Share Mag 02

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JOSÉ CARLOS MARQUES ENTREVISTA

MOSH alvo”, ou apenas a vontade de tocar e tirarem prazer daquilo que fazem? MA: Para todos os efeitos o que fazemos é Rock, claro que podemos descriminar sub géneros que se encaixam no nosso repertório como o Southern Rock, Stoner e o Metal. Em relação ao “publico alvo” não temos essa preocupação no entanto é lógico que tentamos ser o mais coerentes no que toca à composição de temas novos e aos alinhamentos apresentados ao vivo. E claro que o principal objectivo é tirarmos o máximo de prazer possível. JCM: Partilharam o palco com bandas que t ê m j á a l g u n s a n o s d e p ro j e c ç ã o internacional, e participaram em concertos onde tocaram com bandas que têm muito menos experiência que vocês. Existe uma atitude ou uma preparação diferente para os dois tipos de espectáculo?

José Carlos Marques (JCM): Os MOSH juntaram-se no Porto em Março de 2005, e o seu EP de estreia (The Damage Done) surgiu poucos meses depois, em Outubro do mesmo ano. Com o primeiro álbum prestes a ser lançado, qual foi o caminho que vocês decidiram seguir entretanto para conseguirem reunir o grupo de fãs que vos acompanha? Miguel Azevedo (MA): Temos um grupo de fãs??? Penso que não decidimos um caminho a tomar ao longo destes 4 anos, simplesmente fomos fazendo as coisas e

tomando decisões à medida que elas iam aparecendo à nossa frente. Em relação ao espalhar o nome da banda, que é isso que faz com que se vá criando uma base de seguidores, fomos um bocadinho chatos com os nossos autocolantes e o Myspace nos primeiros tempos! JCM: Tendo em conta a vossa sonoridade, e a vossa postura no universo musical, podemos estabelecer um “estilo” que define a vossa música? Existe uma preocupação para serem acolhidos por um “público

MA: Não, a preparação garanto-te que é igual seja para o coliseu do porto ou para uma tasca qualquer no meio do nada, adoramos ensaiar e sentir as musicas na ponta dos dedos. O mesmo se aplica com a atitude em palco, já tocamos num palco gigante ao ar livre numa terra qualquer aonde estavam para aí 7 pessoas a assistir e 5 deles eram o pessoal do P.A. Para nós era como se tivesse cheio, damos sempre o litro. Penso que o que pode variar é o nível de ansiedade e nervosismo em relação ao concerto, que não tem necessariamente a ver com o número de pessoas que estão a assistir. Para mim pessoalmente basta o concerto ser no Porto que já fico mais nervoso, não sei bem porquê. JCM: Podemos encontrar na vossa carreira alguns momentos que se destacam. Tendo em conta o percurso que cada um dos membros teve antes dos MOSH, gostava de saber qual foi o momento mais marcante na vossa carreira, e porquê.


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