Catálogo Bienal Naïfs do Brasil 2004

Page 1

Bienal Nai'fs do Brasil 2oo4 SESC SP SÂO

PAULO

- BRASIL



Biened INfiVfs do Brasil / 2 o o 4

} {

r 'r v r j de

28

2004

de setem bro a 12 de dezem bro / Piracicaba / SĂŁo Paulo / Brasil

l


y '


BIENAL NAIFS DO BRASIL 2 0 0 4 A ARTE COLORIDA E MESTIÇA DO ÔRASIL O ESPIRITO ESPONTÁNEO DA ARTE LIBERDADE NA EXPRESSÃO CRIATNA INGENUIDADE PLURAL ARTISTAS FR E G A D O S RELAÇÃO DOS ARTISTAS PRECIADOS ARTISTAS SELECIONADOS RELAÇÃO DOS ARTISTAS SELECIONADOS MOSTRA M ISTURA FINA ESPONTANEIDADE TRANSBORDANTE RELAÇÃO DOS ARTISTAS MOSTRA MISTURA FINA ENGLISH TEXTS TEXTOS EN ESPAÑOL CRÉDITOS


- •

BIENAL NflÍFS DO BRASIL 2 0 0 4


c

_ comércio e serviços, orientados pelo princípio de responsabilidade social da empresa. Esse princípio considera que a atividade empresarial não se limita à produção de bens e riquezas, mas deve imbuir-se firmemente do compromisso com a qualidade de vida das pessoas e comunidades. Por esse motivo, o SESC oferece uma ação sociocultural ampla, capaz de abranger as artes, as atividades intelectuais e físicas, a educação ambiental, a saúde, a alimentação e o turismo social. Seus métodos de trabalho têm também se notabilizado pelo caráter inovador e pelas intenções propositivas, como bem exemplifica a Bienal Nai'fs do Brasil, um evento cultural que a cada edição amplia sua receptividade e seu significado junto a artistas, público e comunidade.

AflRAÜI S Z A N A N P residente do C onselho R eg io n a l do S E S C S ã o Paulo



m sua sétima edição, a Bienal Nai’1 consagra-se como um espaço de referência da arte ingênua e do artista popular brasileiro. De caráter m arcadamente autodidata, essa linguagem expressa-se pela vivacidade de cores e traços ao retratar o universo da vida rural, mas igualmente do meio urbano, sua poesia, sua natureza, seu cotidiano e sua contradições. Embora a arte naif não possa ser considerada arte nacional, o Brasil é um de seus maiores expoentes, ao lado de países como a França, a Itália, a ex-Iugoslávia e o Haiti. A busca do nai'f brasileiro, no entanto, é um dos destaques da mostra atual, cujo tema é o pensamento mestiço. Duzentos e oitenta e três artistas de vinte e um estados brasileiros inscreveram-se para esta edição, que conta com a curadoria de Paulo Klein. Para o SESC de São Paulo, o empenho em difundir a arte naif vai ao encontro de propostas que valorizam a identidade brasileira em sua dupla face de riqueza e simplicidade.

DANILO SA N T O S D E JIIR A N D A D iretor R e g io n a l do S E S C S a o Paulo


O ESPIRITO ESPONTÂNEO DA ARTE


rincipalmente para quem como muitos de nós - tem se dedicado à reflexão sobre a contemporaneidade das artes no Brasil, é imperdoável não se conhecer com mais propriedade a produção espontânea, também chamada de ingênua, de art premier ou primitiva, nai’f ou ínsita do país, sempre tomando cuidado com a limitação dos rótulos fáceis e generalizantes. Obvio que o termo naif ou naive não é de fácil interpretação. Desde que surgiu como definição de um estilo, o termo usado primeiramente por Alfred Jarry (1873-1907) para identificar o universo ingênuo e harmonioso de rfenry “Douanier” Rousseau (1844-1910), artista admirado por Picasso (1881-1973), Matisse (1869-1954), Kandinsky (1866-1944) e outros, o universo naif se ampliou e se deixou contaminar de inúmeras formas, por onde passou, foi adotado e angariou entusiastas ingênuos e hábeis comerciantes, intelectuais de vanguarda e leigos apaixonados. Por isso é que, com satisfação e desejo de sacudir o cenário cultural, atendemos ao convite do SESC ara assumir a curadoria da Bienal Naifs 2004, sétima edição do evento já consagrado. A presente ienal afirma o que já se percebia em eventos anteriores, mas não perde a chance de acrescentar elementos de inquietude, de ampliação conceituai, de reflexão dinâmica e criativa. A opção da curadoria foi a de manter o aspecto competitivo da mostra, permitindo a inserção de mídias heterodoxas, sugerindo um eixo conceituai - O Pensamento Mestiço para essa arte espontânea e de inspiração popular. ínsitos, primitivos, ingênuos, espontâneos ou incomuns tiveram a oportunidade de serem avaliados por um júri com capacidade acumulada em anos de atividade nas artes plásticas em geral e nestes segmentos periféricos especificamente. Nossos agradecimentos ao corpo de jurados, composto pelo critico de arte Frederico Morais, pela museóloga Jacqueline Finkelstein e pelo artista plástico José Tarcísio Ramos. Eles contribuíram, com razão e generosos sentimentos, com essa face competitiva da Bienal Na'ifs do Brasil 2004. Mistura Fina - A Arte da Necessidade, em continuidade, é o título da exposição preparada especialmente para esta ocasião. Ocorre em um espaço devidamente adequado para abrigar coleções importantes e em diversas áreas do SESC Piracicaba. A “ mistura” do título remete à mistura étnica que caracteriza o Brasil, mas sugere claramente o mix de mídias e expressões que se desenvolvem son o espírito e o pensamento ingênuo, espontâneo, popular. Nesse esforço em traçar os passos dessa mistura, salientando valores, técnicas, revelações e mestiçagens subterrâneas, contamos com o importante apoio de instituições e colecionadores privados, que confiaram ao SESC Piracicaba peças importantes de seus acervos. A todos os que contribuíram neste processo nossos agradecimentos. Além das exposições, a Bienal Na'ifs do Brasil 2004 conta com variada programação paralela que inclui atividacles artísticas, programa educativo, oficinas, workshops e um círculo de palestras e debates. Tudo para encantar ao público em geral, fazer pensar, formar olhares atentos, sensíveis e questionadores. Aproveitem, portanto, esta saudável festa da cultura brasileira e, por favor, misturem com moderação.

K

PAULO IKLEIN Crítico cie A i te

/

C urador da B ien a l N aifs do Brasil - S E S C Piracicaba


LIAERRADE NA EXPRESSÃO CRIATIVA


A

............................................................................................

abrange um universo inesgotável. A pluralidade de temas está diretamente relacionada ao mundo do artista, que expressa de forma clara e objetiva o seu recado. Voltado para as questões sociais, ecológicas, raciais, denuncia o inusitado, o incoerente, a salvaguarda do muncfo em que vive. Na sua pintura, o artista nai’f aflora um grande senso crítico. A pintura naif, realizada por autodidatas dotados de um tino plástico natural e sem as delimitações da arte acadêmica ou outras, tem como característica a total liberdade de criar. Ingênuos, puros, livres e sem compromissos, espontâneos, sonhadores, críticos, delatores e poetas, os naVfs buscam, em geral, no âmago de suas emoções, a forma e a cor para recobrir o suporte da sua arte. Tendo como intenção prioritária, expressar o que sentem. 0 tempo passa ao seu redor, as tendências se multiplicam, os modismos surgem e desaparecem e estes contadores pictóricos de histórias, não se deixam influenciar pelas mudanças do meio externo. 0 que perm anece relevante para os artistas na'ifs, seres privilegiados, é o conteúdo interno do seu universo individual. A obra do naif carrega toda a sua bagagem de vida, todo o seu pensar, toda a sua percepção do mundo exterior, interpretada porém, com a mais profunda pureza do seu coração. Dizem que os naifs pintam m olhando os pincéis no coração, que ninguém aprende a ser naif, ou ele nasce assim, ou não o será jamais. A arte naif, com formas próprias e técnicas diversificadas, conduz o espectador a descobrir um mundo novo e diferente. Ao mesmo tempo que tão simples e direta, encanta pela força expressiva, pelos inúmeros detalhes, a singeleza dos traços, enfim, pela inigualável e única maneira de ser. Norteados por uma força ou necessidade interna instintiva, os naifs relatam através de seus pincéis, o etéreo mundo dos sonhos e desejos, as lendas, “causos” e tradições populares, por vezes delatando também, quando necessário, a crueldade do ser humano. Atemporais, traçam e seguem trilhas intermináveis. Alguns, descobrindo seus instintos artísticos latentes, tardiam ente. Felizmente, no mundo inesgotável da arte naif nunca é tarde para se começar. Assim sendo, conhecer, descobrir, aprender e explorar esta m aneira de ser, um naif, é sempre um novo e estimulante desafio. Como membro do júri da 7a Bienal Naifs do Brasil, tive a satisfação de constatar que dar a oportunidade a estes artistas é também, poder compartilhar da grande força impulsiva do ser humano. Que criar é quase sempre possível, bastando experim entar o talento latente que existe no indivíduo e avaliando o provento que deste resultará. A edição de 2004, propôs um novo desafio, o de ampliar a mostra competitiva para artistas que narrem através de suas obras, uma outra maneira ingênua e espontânea, mais ousada, moderna e inovadora. Uma outra forma, diferente de expressar a linguagem ingênua do nosso povo mestiço brasileiro. Que esta nova etapa seja merecedora de êxito e reconhecimento.

JACQUELINE ANGELO FINKELSTEIN D iretora do M IA N

-

M useu In ternaciona l de A rte N a if do B rasil


m\mDE CULTURAS


Iergulhar nas profundezas do oceano da espontaneidade. Foi esta a oportunidade que nos foi dada ao sermos convidados pelo SESC Piracicaba para participar do júri de seleção e premiação da Bienal Na'ífs do Brasil 2004. O tempo de nossa visão foi ampliado, nossos prazeres visuais enfeitados, nosso observatório de imagens enriquecido nas diversas tangentes desta linguagem universal. O Brasil está presente em seu todo no resultado, o povo de várias regiões, as cores, as luzes, as festas populares, a política, o noticiário recente, a religião, o campo, a cidade, a culinária, o social, o ecológico, a vida por inteiro. E possível sentir o Todo neste fazer espontâneo. Prossigo meu caminho com a certeza, matriculado na universidade da vida, de aprender com muitos para ensinar a quem quiser. E, assim seguiremos juntos.

ZÉ TARCÍSIO A rtista P lástico/G arim peiro C ultural


INGENUIDADE PLURAL


A

questões estabelecidas pelo Curador-Geral, Paulo Klein, referentes ao "Pensamento Ingênuo, Mestiço: Pura Mistura", obrigam o crítico a repensar novos conceitos, em relação à arte naif. Especificamente, na Região Sul, uma série de importantes artistas primitivos, que trabalham a linguagem espontânea e oriundos de etnias formadoras de nossa cultura, mantém aqueles valores simbólicos mais caros de sua identidade. São valores subjetivos e profundos, criadores de uma nova ordem poética, pura e ingênua, como um pensamento que incorpora, sem corrosão, o amplo sistema de uma consciência histórica, e que vai, aos poucos desenvolvendo uma arte independente e sensível, própria de um mecanismo natural. A diversidade étnica e cultural da Região condiciona componentes identitários de uma vivência, isenta de influências desconstrutivas, efêmeras ou instalativas. Há sempre um referencial representativo desse instinto fragmentário, mestiço, enraizado no repertório da arte e da vida desses artistas. Eles celebram também, o sentido imaginário de uma totalidade artística, que permite visualizar, tanto o conteúdo como a forma de uma realidade tênue, fugaz em mutação. Assim, a contribuição de artistas catarinenses como Maria Celeste Neves, Tercilia dos Santos e Neri Andrade, das paranaenses, Lídia Saczkovski, Sandra Hiromato e gaúchos representados por Carlos Oliveira e Eleuza Morais fazem a mistura refinada de uma arte, com aquele espírito açoriano, o engenho e a farinha, a pesca e o folclore em contraponto às sutis lembranças da Polônia, pela releitura de reminiscências pessankianas e retorno a influência atro-açoriana. Cada um reafirma o cotidiano como um processo onírico, que se define por uma dimensão intemporal e delicada visão do paraíso.

O S ^ A R PISAN! C urador A djunto




Prêmio destaque

DERALDO (São José do Rio Preto / SP)

Fom e Zero Acrílica sobre tela 6o x 90 em


i8 19

Prêmio revelaçao

SHEILA TEIXEIRA (São Pedro / SP)

Através dos Tempos Oleo e acrílica sobre tela 60 x 100 cm


Prêmio aquisição

AHA CA BELO (Rio de Janeiro / RJ)

Nam oro na Janela Óleo sobre tela 55 x 46 cm


20 21

O-mvutuUv ft.

Prêmio aquisição

APARECIDA R. AZEDO (Itaguaí / RJ)

M iscigenação Acrílica sobre tela 57 x 82 cm



22

Prêmio aquisição

fiOSCO H SÔ O fl (Fortaleza / CE)

Sem Título Escultura em Cerâmica

Prêmio aquisição

E/LINDA (Rio de Janeiro / RJ)

O Pintor Óleo sobre tela 38 x 46 cm

23


G f m O o DA SILVA

X0»*1 —'-

Prêmio aquisição

GERARDO DA S IW A (Fortaleza / CE)

O Circo da Serrinha Acrílica sobre toalha sobre tela íoo x 150 cm


24 25

o s Q M m es9 0 CES50S ú õ jestss

fôofteo 0MA&O) rco^k pp?**4

Prêmio aquisição

MARCE (Campo Grande / MS)

Os Grandes Sucessos do Cinema Óleo sobre tela 50 x 60 cm


Prêmio aquisição

NATAL (Linhares / ES)

Um Dia de Verão Mista 100 x 8o cm


20 27

Prêmio aquisição

R GODA (Goiânia / GO)

Engenhoca Mágica II Acrílica sobre tela 69 x 69 cm


m..........i

.

.S;:. —

— 3

- -É “ fit. v

üh. ,

^

^

..... ^

i*-

ü

!L

2

■« -■ ¿¿$&& - ~. ... ^

< ,i ■ 1 . •■ :•*-,i*M*# ■v.-, jÊ t f a *’** '— a*L . - . ’•p

*-

^

A ■ k m ífíg ^ *%

' -i

È

«, jgpn* •. .t t *£âa*-- *" ó- ‘ u * . v s *®r»- - . ■ ;...,.

* j-o s t .

,\

-ta S

-4

\¡t£y.tSF.(

*

s *

" * «1*

<?*

«

# a »

i

-•■** * 1 U&* ÀâM

1 *

, t ■*■

**

4*

"*

<*á*»

Menções especiais

B. A. NASCIMENTO (Piracicaba / SP)

Cotidiano Óleo sobre tela 180 x 100 cm

Menções especiais

IE0N A R D A (São Paulo / SP)

Itsakumalu Acrílica sobre tela 200 x 200 cm


28 29


f i f i «

# S

V

I & * = ife

i f

Menções especiais

B O N I C A SANTANA (Piracicaba / SP)

D iferença I Acrílica sobre tela 40 x 50 cm

t

y=

r=

u B

a » f i â e 4 t ò

w

*


3° 3 1

Menções especiais

RENATA KESSELRING (São Paulo / SP)

Pássaros na Chuva Acrílica sobre tela 120 x 100 cm


RELAÇÃO ARTISTAS PREMIADO

Prêmio destaque

Deraldo Fome Zero Prêmio revelação

Sheila Teixeira Através dos Tempos Prêmio aquisição

Ana Camelo Namoro na Janela Aparecida R. Azedo Miscigenação Bosco Lisboa s/ título E/Linda 0 Pintor Gerardo da Silva 0 Circo da Serrinha Maree Os Grandes Sucessos do Cinema Natal Um Dia de Verão R. Godá Engenhoca Mágica II Menções especiais

G A Nascimento Cotidiano Leonarda Itsakumalu Mônica Santana Diferença I Renata Kesselring Pássaros na Chuva





ADISON (Cuiabá / MT)

Braçal Trabalhadores Acrílica sobre tela 42 x 51 cm


36 37

ADISON (Cuiabá / MT)

Pescadores Acrílica sobre tela 46 x 57 cm


ADRIANA DA CONCEIÇÃO (Campinas / SP)'

Série Um Quarto Velado Objeto de arte 190 x 85 cm


3» 39

“ Detalhes ” Série Um Quarto Velado Objeto de arte 190 x 85 cm


♌

ALEX (Jaboticabal / SP)

O Casamento Pintura sobre tela loo x 70 cm


40 4 1

ALEX (Jaboticabal / SP)

As TrĂŞs Ciganas Eucatex 100 x 87 cm


AlTA'flIRA (Penápolis / SP)

Festa São Pedro Acrílica sobre tela 40 x 50 cm


4 2 43

V* I

ALTA'fllRfl (Penápolis / SP)

Capela da Sagrada Faniília Acrílica sobre tela 40 x 50 cm


' *-

flNfl Cfl'/IELO (Rio d.e Janeiro / RJ)

Flores para Amada Oleo sonre tela 40 x 50 cm


44 45

9 ■

*

**?_t-*; • kv:

A N A filA (Florianópolis / SC)

Bordando o Mundo Bordado sobre retalhos 28 x 43 cm


ANTONIO DE OLINDA (São Paulo / SP)

O Triciclo Acrílica sobre tela 8o x 100 cm

APARECIDA R. AZEDO (Itaguaí / RJ)

Fundo de Quintal Acrílica sobre tela 6o x 6o cm


4 6 47

COÇTA VERDE C H 6 6 A

4L>a»jj4wà»rf^ OsijJÁ» _ J¿ * > ~ ÍD o 2

C O M $£<J Ç A M f t A


AUGUSTO I AFIA (Recife / PE)

Ata-me Acrílica sobre adaflex 29 x 43 cm


4 8 49

y y y t y

|

|

|l y y

f

^

T

a

»«»• • •IIIIIlifllH

lllllililllH

«II

■illinium II 51

AUGUSTO JAFIfl (Recife / PE)

King Kong Acrílica sobre adaflex 29 x 43 cm


i. ¿i !

A U G U S T O JAFIfl (Recife / PE)

Sexta-feira 13 Acrílica sobre adatlex 29 x 43 cm


5° 51

ÓEáETH (Rio de Janeiro / RJ)

Dia na Praia Acrílica sobre tela 50 x 60 cm


C A M E L A PEREIRA (Piracicaba / SP)

A Transformação Óleo sobre tela mo x 70 cm


52 53

CEUNHA (Cajuru / SP)

Festa de São João Mista 49 x 65 cm

Festa de Santo Antônio Mista 42 x 55 cm

Festa de São Pedro Mista 46 x 69 cm


I -i

R je*

« ? 9 c

i *

(Pirenópolis / GO)

Cavalheiros Cristãos Oleo sobre tela 6o x 7o cm

9

*/r

*5?

*

CLA U DICA R PEREIRA

\

f m


54 55

CLA U D IC A R PEREIRA (Pirenรณpolis / GO)

Mascarados Oleo sobre tela 6o x 7o cm


C L O v IS JUNIOR XJoão Pessoa / PB)

Lam pião Mista 70 x 50 cm

Sereia do Bessa Mista 70 x 50 cm



CLOlílS JUNIOR (João Pessoa / PB)

B rincando de Criança Papel, papelão e tinta


58 59

■Vft. <r .

• —w

" ^ 1

1

,C • ** * c é 7 « 5 > V > £ * Í ^ S ¡y*VMr¡ü

ime«rsu r

V*- 'juxJ*- «' 4/? #q g -^r,"-

í<$nfafiv

ÍW

r;H ffyR|¡U «/ iKPtüno'r?

T O L /- //Í F s d B l i f L H P H é s t/n < ± :

J tw o / ? f £ e / k - V .

p>ei*»<*o*Y-nV>iW " ? r^ Síf¿ H W it/sm Jw?í 'p»uf# SñXjyfiJ, IMíVIU? ^ 6o/>Tr Rj V0.J 1. Hsw yo*'W i 1$ ^ §f *Ñ7.¿d' O m '#o»n <i£twj}* ck. i í4 kfb ?**#»'1 § t *c. m %fifí* e •-6#*rT4ie¡>s¿6f.^U'l Wklftdttt} ■ t « * • % % « A1 ■ ■ W W lP W w■ O © o- ® ® o *> « ■ < ?****Pne^z 1 # > * « 0 H H IÍW A„.. ■ - * íRftfrlImeo**/ ■ ‘

.

n t '2 m

Hfqocle:

A* c.h*%m |«'MA d*~. Imcta fMftS tu t *

f 1I

i a

*■1 ti i 1 iOUnLi M n n iH B 1m m fx I ¡I lg | i * 1 * § 1 . IV.... i 1 i Kfl !| ^AWkl

,F f . < >

* ‘*M

I S S a S ííe M “ “5 " ^ ^ £ S S 5 * r 4 : . S í»íaM<v kortji*., ■ . y

i >.' auc ecc c<^ ( , , Jtlb itif Mft\V> t Nift)L-rV/ OWU;

■sRTtcul.»caa 1 ■ «sr<m K A « 1 b■fs»ur& (& ■á 00 1 v \t tSTnu K *1iN ií0a.. 1 ti* . , , i , i | r .m

1 |

g .- :r -

1I: # 1 5 * ! ■ i

§ '• .

i-

¡

COI'ÍIBRA (Moeoca / SP)

Grande Circo Brasil Oleo sobre tela 54 x 69 cm


COIMBRA fMococa / SP)

Utรณpica Fom e Zero Oleo sobre tela 6o x 69 cm


6 o 61

CRIS TIN A FERREIRA (Cuiabá / MT) Colheita do Cacau Acrílica sobre tela 44 x 55 cm


C R IS TIN A FERREIRA "(Cuiabá / MT)

As Lavadeiras Acrílica sobre tela 47 x 66 cm


DA S I M A (Rondonรณpolis / M I )

H istoria de Am or I Oleo sobre tela 41 x 80 cm


Y'A/SAA/VJ

DARCY CRU2 (Mogi das Crazes / SP)

B aile na Fazenda AcrĂ­lica sobre tela 50 x 70 cm


64 65

SPPipçp

DfluID SOBRAL (São Paulo / SP)

No rio que tem piranha, jacaré nada de costas Acrílica sobre tela 30 x 50 cm


Ü fc

DERALDO (São José do Rio Preto / SP)

Luta pela Terra Acrílica sobre tela 6o x 90 cm


6 6 67

DERALDO (São José do Rio Preto / SP)

Colheita do Café Acrílica sobre tela 60 x 90 cm


E /IIN D A (Rio de Janeiro / RJ)

A Grรกvida Oleo sobre tela 38 x 46 cm


68 6 9

«

E/LINDA (Rio de Janeiro / RJ)

As M ulheres Oleo sobre tela 38 x 46 cm


ESCAPULARIO (Mococa / SP)

Piscina para Todos Oleo sobre tela 50 x 69 cm


7° 7 1

WHÈÈk

i '

x\

F.lHO

i

J60HL PEÍDO

So flG u £ h T R

0 5 E U rt ^

FU2INELLI (São José do Rio Preto / SP)

Ditado Popular Mista 40 x 60 cm


\ \ U 0 M6«ftG«A R n1"°N‘L D° HflSüMfMTO P

M o * . é ) * L<,ND0 F u i i i t t L . )

C cm eH ^o

v >

Í»

,

j •V ®

S

7

oÍ « ? ® p ^ ‘ V #m v ^ o # - tô a c .iA p o £ £ v ^

W

w

g? I I S f s ^ DÍ fáVr* pop

r\

«

. , yj, rT5

e x f e 0 ® 4 ® ° I a «

'*N ——

¡¡sir

»r,WiPp

Q if

H%

'

P fiSSOlJr , V ê ê ^ ' f * fe^>

N R I F S

?' ¿ . Or *M4

L

e

6

^

o» ^ D ° 5 ' BoN-Tpa a a Is a c & ®

,

t'T c

fo

NN AA SS CC ;- MM ^6

?

.

e N te

fflw b e M

^

--

e

^

j L

5 f e « » s - “

N

^ ) -

w

^

h

sc , . P

°

P

c " " ~ „ <T w 0

W

? -

*

r

•^. í > rJfl ^ N ° &9° - o ô e .S E S C

v o c ê s

(São José do Rio íYeto / SP)

H om enagem a A ntônio Nascim ento Mista 40 x 50 cm

f t M Í 6 °N f t S k <-«i>*P‘ 0 ^ j 1' x m B ' ^

A tT l» . „

N flo

V

\ f

FUZINELLI

Q uí

.¿rv/foU -^N Pi t

^>6» ' •

ío<i *

,^ .„ .L ,/„ lJ

k


72 73

11® '

. : :|í;gg

GERARDO DA SILtfA (Fortaleza / CE)

Todos em Festa Acrílica sobre toalha sobre tela 100 x 150 cm


G IM A N (Rio de Janeiro / Rj)

O Barquinho Mista 46 x 60 cm


74 75

ÇrikO tTt 2

ORACIETE (São Paulo / SP)

Casamento do Saci Oleo sobre tela 6o x 8o cm


HELENA C. RODRIGUES (Rio de Janeiro / RJ)

Poupourie dos Esportes Arrílica sobre tela 6o x 50 cm


? 6 77

HENRY lílTOR (São Paulo / SP)

Vilarejo do Sul Oleo sobre tela 50 x 60 cm


JERONIMO “III! (Maceió / AL)

D ivino Espíriti Bordado soore je 150 x 90 cm


78 79

JERONIMO M IRANDA (Maceió / AL)

Mãe D’Água Bordado sobre lona 170 x 96 cm


MIKCMJO MUWICi»**-

CRUNE

ARftoZ

JOSÉ CARLOS MONTEIRO (São Luis do Paraitinga / SP)

Afogado no M ercado Acrílica sobre tela 8o x 100 cm


X *

^

st* * ;* < *•" 1 *’ *v :

• ** * * *»+ ** • ¿.fr* V i ,,****** V l* ■**

JOSE LUIZ (Belo Horizonte / MG)

O Presépio Oleo sobre tela 6o x 40 cm


jh

*******

t

JOSÉ PEREIRA (Cuiabá / MT)

Rodoviária I Acrílica sobre tela 15 x 25 cm


82 83

p e ro ro -04

JOSÉ PEREIRA (Cuiabá / MT)

Rodoviária II Acrílica sobre tela 15 x 25 cm


' ^SggSSf!§.

:

per?***

JOSÉ PEREIRA (Cuiabá / MT)

Rodoviária III Acrílica sobre tela 15 x 25 cm


8 4 85

JOSE RAIMUNDO (Pouso Alegre / MG)

O C olhedor de Frutas AcrĂ­lica sobre tela 50 x 60 cm


JOSÉ RAIMUNDO (Pouso Alegre / MG)

Fazenda Grande Acrílica sobre tela


86 8?

LOMAS

(Osas,'o / SP)

M ulher Girafa Óleo sobre tela 6o x 50 cm


3ü*

■0 'f l â f l S (Osasco / SP)

Piracem a Oleo sobre tela 6o x 50 cm


LOURDES DE DEUS (Goiânia / GO) Genealogia Acrílica sobre tela 8o x 90 cm


/ 4|* N HO ?

¿ ¿ r é ^W

r

V

_9

^

,

t-

¿ í ^ 6iV" > „

«a£S 7

,

¿

o*JL*vn

euT^ ' A

• •>

°* T " T u r bz * aw«o*

i6 l B ? | J ciuEM é j &£RALl>*^A

i ' í ‘ n ' NCOÍ] ( d t ^

A' mrríetr ?

O *****.1HELE N / T A ~

<

'

OTA ,tü $ T * h

rr ^ ^ ^p o H rP c

1

a

M

rem o? «

4 ©AN*1""- ^ §L»Í. —*.t»mfi?1MH

JOC/Í f

-th

* ÍA í/ ? Qa4j ,»n i CSTftfft

at«M -* ■

HÍÊ t r ? *€

K > 1 L

mt wf f i rr1

Vi n/ f nt ■' • >ni *

mmñ

ORfítULO 06 H se u

s o ló n

LULA NOGUEIRA (Maceió / AL)

Oráculo de Seu Solón Acrílica sobre tela 6o x 70 cm

\

/l/O /Z íO A / ,! " ! / t A w / n I ’m I U álAtJ.iaf

/ J

^ ¿ÍA«' p


9 ° 91

[o T6N0'^7

{fula.

LULA NOGUEIRA (Maceió / AL)

O Cartomante Odu Tenorio Acrílica sobre tela 6o x 70 cm


V v

< 1

o* «>*

•—‘ ''•**• .#»•*.*- '*mf‘ jmê»» ***** *mÑm& íiüffTf

¿4, _ +i»2 i * l , -»^áfcff é0m m£m

Jm

#•*>»

a

*

«

7 f

l,f I 'A *

...

*«* **», **%-.

*

«* £. ^ > ->

*««* +**»

m**&, A-m4*& mm&

’fNNMT/


MANOEL NETO (Maracanaú / CE)

H istórias, Costum es, Tradições I Acrílica sobre tela 6o x 6o cm

füA RAC A JA (São Paulo / SP)

O Acocho na Avenida Paulistana Acrílica sobre tela 90 x 70 cm


«flARACAJA (São Paulo / SP)

E sperando o Sinal A brir n o Trânsito d e São Paulo Acrílica sobre tela 50 x 4 0 cm

fílARA C A JA (São Paulo / SP)

Os P laqueiros n o C entro d e São Paulo Acrílica sobre tela 70 x 70 cm


94 95


fflARCE (Campo Grande / MS)

A Cultura e a B eleza Brasileira Oleo sobre lela 50 x 70 cm


9 6 97

CIARIA BRANDAO (Jaú / SP) Lei dos D ireitos dos Animais Acrílica sobre tela 100 x 8o cm


CIARIA M A N D Ã O (Jaú / SP)

Fm tos do Brasil Acrílica sobre tela 8o x too cm

"1C (Florianópolis / SC) Praça da Alfândega Mista 49 x 37 cm


9 8 99


"HARIA DALILA (TremembĂŠ / SP)

Carolina Negra Mina Modelagem com papel 81 x 57 cm


loo ÍOI

"HARIA DALILA (Tremembé / SP)

Beá Modelagem com papel 82 x 60 cm


1 S' /

1 K

o

i *■

M

• X

y

^

À

f í

m

' x

s P i » * *w#*

WEEMm* E P S E ã i ■“

¡■ M MONICA SANTANA (Piracicaba / SP)

Diferença IJ Acrílica sobre tela 40 x 50 cm

B

m h n k h ñ ñ ñ'mpñ ’

W H'H’Ñ Ñ E H R F S B

l i i i f l H

I H

I

w í

>*

*


102 103

MONICA SANTANA (Piracicaba / SP)

Indiferença Acrílica sobre tela 40 x 50 cm


¡kW M SiM S

XooH

NERI ANDRADE (Florianópolis / SC)

Farinhada Acrñica sobre tela 40 x 60 cm


io4 105

NILSON PIMENTA (Cuiabรก / MT)

Fogรฃo Lenha Giz de Cera 40 x 53 cm


NILSON PIMIENTA (Cuiabá / MT)

Festa Junina Giz de Cera

4 ° x 53 cm


io 6 107

9 *$

q

H

NILSON PIMIENTA (Cuiabรก / MT)

Pam onha Giz de Cera 40 x 53 em


NONATO ARAUJO (Fortaleza / CE)

Belezas do N ordeste I Xilogravura 15 x 25 cm


io8 109

NONATO ARAUJO (Fortaleza / CE)

Belezas do N ordeste II Xilogravura 30 x 30 cm


OLINDA DA SILtfA (São José do Rio Preto / SP)

Paisagem Brasileira Oleo sobre tela 6o x 80 cm


lio 111

OLINDA DA SI LUA (São José do Rio Preto / SP)

Os Chineses Também I’reservam a Natureza Oleo sobre tela 40 x 60 cm


R. GODÁ (Goiânia / GO)

Engenhoca III AcrQica sobre tela 74 x 75 cra


112 113

P into

M

HHH

RICARDO PINTO (São Lourenço / MG)

Monacrespa Acrílica sobre tela 50 x 70 cm


SO N IA PACHECO (Belo Horizonte / MG)

Rasta P é Mista 42 x 55 cm


ii4

SONIA PACHECO (Belo Horizonte / MG)

Corpus Christi Mista

42 x 55 cm

1X5


pT o o Q a ó

TADEU DE U R A (João Pessoa / PB)

Corrida de São Silvestre Acrílica sobre tela 6o x 105 cm


ii6 117

TERCÍLIA (São José / SC)

Jardim Alice Acrílica sobre tela 80 x 100 cm


TERCÍLIA (São José / SC)

Esporte na Roça Acrílica sobre tela 8o x 120 cm


ii8 119

JfSUSi Y^rtrut» i fí*veçe\

yjõNico

«KKM 29*y II *«<«9SRe¿

TONICO SCARELLI (Sales de Oliveira / SP)

Arvore da Vida Oleo sobre tela 50 x 70 cm


M in io

1

fâk(Cmk

h i» |

#

TONICO SCARELLI (Sales de Oli veira / SP)

Arvore da Morte Óleo sobre tela 50 x 70 cm


120 121

m

uERfl SI'flON (Cascavel / PR)

Mãe de Todos Acrílica sobre tela 40 x 61 cm



UlUlAKF 2ENI (Curitiba / PR)

Devoçáo Mista 20 x 20 cm

tfllHANE 2ENI (Curitiba / PR)

Devoção Mista


.spero Meu Santo Santo Guerreiro, V< aflitos, Vós aue sois dos Vós que sois o San .roteja-me - Ajuda-me a sobrar estas horas difi os que possam me prejuc mília, atenda ao meu ^ Devoiva-me a paz e a tr to Expedito* Serei grato p< 1a e levares seu nome a todo: igado (Rezar ym Raí Nc

u l u l A N E 1ENI (Curitiba / PR)

D evoção Mista 20 x 20 cm



■ ■ ■ ■ ■ H B H R B abr

RELAÇÃO ARTISTAS SELECIONADOS

Adison Braçal Trabalhadores Pescadores

Coimbra Grande Circo Brasil Utópica Fome Zero

Adriana da Conceição Série Um Quarto Velado

Cristina Ferreira As Lavadeiras Colheita do Cacau

Alex 0 Casamento As Três Ciganas Altamira Festa São Pedro Capela da Sagrada Família Anabea Bordando o Mundo Ana Camelo Flores para Amada Antonio de Olinda 0 Triciclo Aparecida R. Azedo Fundo de Quintal Augusto Japiá Ata-me King Kong Sexta-feira 13

Darcy Cruz Baile na Fazenda Da Silva História de Amor I David Sobral No Rio que tem Piranha, Jacaré Nada de Costas Deraldo Luta pela Terra Colheita do Café E/Linda A Grávida As Mulheres Escapulário Piscina Para Todos Fuzinelli Homenagem a Antonio Nascimento Ditado Popular

Bebeth Dia na Praia

Gerardo da Silva Todos em Festa

Carmela Pereira A Transformação

Gilvan 0 Barquinho

Celinha Festa de São João Festa de Santo Antonio Festa de São Pedro

Graciete Casamento do Saci

Claudimar Pereira Cavalheiros Cristãos Mascarados Clovis Junior Lampião Sereia do Bessa Brincando de Criança

Helena C. Rodrigues Poupourie dos Esportes Henry Vitor Vilarejo do Sul Jerónimo Miranda Divino Espírito Santo Mãe D'Água


José Carlos Monteiro Afogado no Mercado

Neri Andrade Farinhada

José Luiz 0 Presépio

Nilson Pimenta Fogão Lenha Festa Junina Pamonha

José Pereira Rodoviária I Rodoviária II Rodoviária III José Raimundo Fazenda Grande 0 Colhedor de Frutas

Nonato Araújo Belezas do Nordeste I Belezas do Nordeste II Olinda da Silva Paisagem Brasileira Os Chineses Também Preservam a Natureza

Lombas Piracema Mulher Girafa

R. Godá Engenhoca III

Lourdes de Deus Genealogia

Ricardo Pinto Monacrespa

Lula Nogueira Oráculo ae seu Solón 0 Cartomante Odu Tenorio

Sônia Pacheco Rasta Pé Corpus Christi

Manoel Neto Histórias, Costumes, Tradições I

Tadeu de Lira Corrida de São Silvestre

Maracajá 0 Acocno na Avenida Paulistana Os Plaqueiros no Centro de São Paulo Esperando o Sinal Abrir no Trânsito de São

Tercília Jardim Alice Esporte na Roça

Maree A Cultura e a Beleza Brasileira

Tonico Scarelli Arvore da Vida Árvore da Morte

Maria Brandão Lei dos Direitos dos Animais Frutos do Brasil

Vera Simon Mãe de Todos

Maria Dalila Carolina Negra Mina Beá

Viviane Zeni Devoção Devoção Devoção

MC Praça da Alfândega Mônica Santana Diferença II Indiferença




AAJADO Euclides Francisco Amâncio (Maraial, PE, 1912 Olinda, PE, 1996)

O Frevo é N osso Oleo sobre eucatex 5 3 x 6 o cm Coleção Giuseppe Baccaro

t0

i> •

ir

f

\* i'y

v

ir "m

i * 'i

AAJADO Euclides Francisco Amâncio (Maraial, PE, 1912 Olinda, PE. 1996)

Virgens de Olinda

^ T t $ T A

k* g l l l 4 D - R

CRRMftVM

¿ u V Í F j < a C H f Pe C 'L Di r A

Oleo sobre eucatex 40 x 60 cm Coleção Giuseppe Baccaro


i 32

CARDOSINKO José Bernardo Cardoso Junior (Coimbra, Portugal, 1861 Rio tie Janeiro.RJ, 1947)

Sem título

m 2 Guache sobre madeira

53’5 x 7'-7 cm Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM-RJ

133


CARD0S1NH0 José Bernardo Cardoso Junior (Coimbra, Portugal, 1861 Rio de Janeiro,RJ, 1947)

Horas de O cio Oleo sobre cartão 57 x 78 cm Coleção Genevieve e Jean Boghici

■V ■

m m

CHICO DA SILUA F ran cisco D om ingos da Silva (Alto Tejo, AC, 1910 Fortaleza, CE, 1985)

Sem título Pintura sobre cartão 56 X 77 cm Coleção Giuseppe Baccaro


l34 '35

HEITOR DOS FRAZERES (Rio de Janeiro, RJ. 1898-1966)

Samba 1953 Olco sobre tela 53 x 72 cm C oleção G enevieve e Je a n B oghici


D ESCARTES GADELHA (Fortaleza, CE, 1943)

Coruja na Paisagem Série: D e Um Alguém Para Outro Alguem

1990 Oleo sobre eucatex 73 x 6o cm Coleção Particular

D ESCARTES GADELHA (Fortaleza. CE. 1943)

Corujas e Xuxas Pela Solidão Série: D e Um Alguém Para Outro Alguém

1990 Óleo sobre tela 39 x 64 cm Coleção do Artista


JOSE ANTONIO DA S I M A (Sales de Oliveira, SP, 1909 São Paulo, SP, 1996)

M édico na R oça

1948 óleo sobre lela 39 x 49 cm Coleção Orandi Momesso


J O S E A N T O N IO D A SILtfA (Sales de Oliveira, SP, 1909 São Paulo, SP, 1996)

R ia ch o e P o n te

1948 óleo sobre tela 3 1 x 43 cm Coleção O randi Momesso


i 38

JOSÉ RODRIGUES DE MIRANDA (Maceió,AL, 1907 Recife, PE, 1985)

A Colheita da Jaca 1983 Oleo sobre eucatex 68,3 x 100 cm Acervo MIAN Museu Internacional de Arte Na’íf do Brasil

JOSÉ RODRIGUES DE MIRANDA (Maceió,AL, 1907 Recife, PE, 1985)

A Praia 1983 Óleo sobre cucatex 68 x 100 cm

ftí'ñ&NOt

Acervo MLAN Musen Internacional de Alte Na'íf do Brasil

139


JULIO M ARTINS (Icaraí. RJ. 1893 Rio de Janeiro, RJ. 1979)

Voltando para Casa Oleo sobre chapa 44 x 64 cm Coleção Lália Coelho Frota

JULIO M ARTINS (Icaraí, RJ, 1893 Rio de Janeiro, RJ, 1979)

Quiosque Oleo sobre chapa 46 x 60 cm Coleção Lélia Coelho Frota


140 141

L0REN2AT0 Amadeu Luciano Lorenzato {Belo Horizonte, MG, 1900-1995)

16 Fragmentos - Ancestrais Oleo sobre eucatex 73 x 60 em Coleção Manoel Macedo


L 0R E N 2A T0 Amadeu Luciano Lorenzato (Belo Horizonte, MG, 1900-1995)

Fauna e Flora Tropical Oleo sobre eueatex 59 x 42 cm Coleção Leo Bahia e Arlindo Porto


±42 143

^A R IN A LD O S AN TO S (Belém. PA, 1961)

Pensando em Voar Acrílica sobre teia 70 x 70 cm Coleção do Artista

T

MARINALDO SANTOS (Belém. PA. 1961)

Açaí da Terra Acrílica sobre tela 70 x 70 cm Coleção do Artista


D IR IAN Minan Inés da Silva (Trindade, CO, 1939 Rio de Janeiro, RJ, 1996)

Sem Título 1968

Oleo sobre duratex Coleção Orandi Momesso

D IRIAN Mirian Inés da Silva (Trindade, GO, 1939 Rio de Janeiro, RJ, 1996)

O C irco Yoador 1983 óleo sobre madeira Coleção Orandi Momesso


IMOA

DIRIAN Miñan Inés da Silva (Trindade. CO. 1939 Rio de Janeiro, RJ, 1996)

Ciranda 1976 Oleo sobre madeira 32 x 50 cm Coleção Sofia Cerqueira


DIRIAN M irian [nês da Silva (Trindade, GO, 1939 Rio de Janeiro, RJ, 1996)

Quadro Crianças Brincando 1992 01.» sobre madeira 40 x 28 cm Coleção Sese São Paulo


146

D IR IAN Mirian Tnês da Silva (Trindade. GO. 1939 Rio de Janeiro, RJ, 1996)

Cabaré

!993

Sam ba n o A lecrim

Óleo sobre madeira 29 x 50 em

1977 óleo sobre duratex 21 x 16,5 cm

Coleção Sofia Cerqueira

Coleção Orandi Momesso

jjjn is

ütwviH t>e

Pf l pRf

P U 0 U J T O FIRMINSO

ais bem vindo Padre Augusto Firm indo 1976 Óleo sobre madeira 20 x 40 cm Coleção Particular

Farnese p asseia com seu M ário d e A ndrade ao Luar

1977 óleo sobre madeira 2 1 x 16,7 cm Coleção Orandi Momesso

147


PAULO PEDRO LEAL (Rio de Janeiro, RJ, 1894 Coelho da Rocha, RJ, 1968)

A Briga

1965 Óleo sobre cartão e eucatex 64,2 x 91,1 em Acervo MIAN Museu Internacional de Arte Naif do Brasil


148

PAULO PEDRO IEAL (Rio de Janeiro, RJ, 1891 Coelho da Rocha, RJ, 1968)

Naufrágio Oleo sobre tela 74 x 94 cm Coleção Genevieve c Joan Boghici

149


RANCH1NH0 Sebastião Theodoro Paulino da Silva (Oscar Bressane, SP, 1923 Assis, SP. 2003)

Cerca Branca 1981

M Êm m

Oleo sobre cartão 33,5 x 48 em Coleção Orandi Momesso

RANCH1NH0 Sebastião Theodoro Paulino da Silva (Oscar Bressane, SP, 1923 Assis, SP, 20031

Dom adora ' 99 ' Óleo sobre eucatex 40,5 x 60,3 em Coleção Particular


*5° 15 1

CIARIA LIRA Maria Lira Marques (Araçuaí, MG, 1946)

sem título Areia sobre papel de em brulho 33 x 48 cm Coleção AM Galeria de Arte

CIARIA LIRA

Maria Lira Marques (Araçuaí, MG, 1946)

sem título Areia sobre papel de em brulho 33 x 48 cm Coleção AM Galeria de Arte


2IC A áERGA'fll (lbitinga, SP, 1913)

Curtindo a Natureza 1999 Bico de pena sobre papel 53 x 6 1-5 cm Coleção Particular

ZiCA « E R G A 1»! (lbitinga, SP, 1913)

Cena de Bar 1998 Bico de pena sobre papel 4<°>-5 x 596 cm Coleção Particular


ELIAS DOS BONECOS Elias Rocha (Piracicaba/SP. 1931)

Conjunto de Bonecos de Sucata

2004 Coleção Scsc São Paulo


MANOEL GRACIANO CARDOSO (Santana do Cariri, CE, 1923)

Bichos Escultura em umburana 120 x 6o cm Centro de Cultura Popular Mestre Noza de Juazeiro do Norte/CE

FRANCISCO SRACIANO CARDOSO (Juazeiro do Norte/CE, 1966)

Bichos e Galinha Escultura cm um burana 130 x 60 cm Centro de Cultura Popular Mestre Noza de Juazeiro do Norte/CE


■54 x55

NILO José M arcionilo P ereira Filho (Juazeiro do Norte/CE,1966)

Figuras do Reisado Escultura em umburana 29 x 13 em (cada) Coleção Particular

niLU José Marcionilo Pereira Filho (Juazeiro do Norte/CE,1966)

Fisuras do Reisado Escultura em umburana 29 x 13 cm (cada) Coleção Particular


NINO João Cosmo Félix (Juazeiro do Norte/CE)

Cena com Pilão e Outras Escultura em madeira 94 X 20 cm Coleção José Tareisio

NINO João Cosmo Félix (Juazeiro do Norte/CE)

Cena Casamento Escultura em madeira 116 x 38 cm Coleção José Tarcisio


I S A ãE L MENDES DA itCUNHA (Santana do Aiaçuaí, MG, 1924)

A Noiva Escultura em cerâmica 55 x 20 cm Coleção Particular Aura Maria da Costa Arunã Arte Popular


"HARIA DE LOURDES CÁNDIDO (Jardim/PE, 1939)

Procissão do D ivino Escultura em cerámica 16 x 7 cm Coleção Particular

CIARIA DE LOURDES CANDIDO (Jardim, PE, 1939)

Festa de Casamento na Floresta Escultura em cerámica 12 x 9 cm (cada) Coleção Particular


'5i! !.59

F0RMIGU1NHA Francisca Alves da Silva (Araçoiaba/CE, 1944)

A Família Bonecos de pano Coleção José Tarcisio

FORlfllfililNHA Francisca Alves da Silva (Araçoiaba/CE, 1944)

A Sereia ao Telefone Boneco de pano Coleção Particular


M ARIETA Marieta Ramos (Camocin/CE, 1907 - Aracati/CE, 1992)

Com endo M orangos Patchwork / Paneaux / Tapeçaria com retalhos J44 x 76 cm Coleção Particular

M ARIETA Marieta Ramos (Camocin/CE. 1907 - Aracali/CE, 1992)

Coração e Ex-votos Patchwork / Paneaux / Tapeçaria com retalhos 171 x 86 cm Coleção Particular


i6o 161

1ÍILA ^lA RIQ U IN H A S Bordado da Vovó

2001 Bordado 42 x 59 cm Coleção Leo Bahia e Arlindo Porto

tfILA M ARIO U INH A S Auto-Retratos 2001 17,5

Bordado x 28 cm

C oleção Leo B ahia e A rlindo Porto


F o RROr

i: a

DOS

BICHOS O Forró dos Bichos 2004 Xilogravura colorida sobre papel 4 8 x 66 crn

1. BORGES

Coleção Particular

José F rancisco B orges (Bezerros, PE, 1935)

O Balão 1996

0 BALÃ0

J.ÓCRGti

Xilogravura colorida sobre papel 63 x 46,5 cm Coleção Particular

A Q iegada da Prostituta no Céu 2004 Xilogravura colorida sobre papel 4 8 x 66 cm

___

* * * * * if * * * * ** ■

0

Coleção Particular

;

m

J P

m m ssm A Ceia Larga 2004 Xilogravura colorida sobre papel 48 x 66 cm A

c e i a LARGA

J. GORGES

Coleção Particular


1Ó2

1Ò3

NENA Museu do C ordel/ Violas e Violeiros

0 0 CORp q

Xilogravura sobre papei Coleção Particular

I I

LEMBRANÇA DE CARUARU ^

..

m I

NENA

Is EA P

O

E I R A

E

E M

B O L A D O R A S . -

Capueira e Em boladores

' MBN A

Xilogravura colorida sobre papt'1 48 x 66 em Coleção Particular


A'flARO FRANCISCO Amaro Francisco Borges (Bezerros, PE. 1939)

Nordestinos no Amazona Xilogravura colorida sobre papel 66 x 48 cm Coleção Particular

A'flARO FRANCISCO Amaro Francisco Borges (Bezerros, PE, 1939)

Forró no P é da Serra e outra im pressões Xilogravura sobre tecido 59 x 43’5 cm Coleção Particular


164 165

M A N A SSES RORGES A Revoada Xilogravura sobre pape] 66 x 48 em Coleção Particular ñ

3 ÍJ X

Á

A REVOADA

O CANTO

DAS

MANASSES BORGES

M A N A SSES RORGES MANASSÉS6.

O Canto das Sereias 2003 Xilogravura sobre papel 48 x 66 cm Coleção Particular


J. MIGUEL

Os Artesãos Xilogravura sobre papel 66 x 48 cm

José M iguel da Silva (Bezerros, Phi. 1961)

A Vida dos Diabos

Coleção Particular

Xilogravura sobre papel 66 x 48 cm Coleção Particular 'SEXTO

DEPRUí

RENDEIRA

E LflflE TUR Ffl1 ! DfC EU M W

MRSCRRft A V I D A Dos DlABOS

J .tllG U E L

OS A R T E S ÃOS

I.M1GUEL

Bichos Estranhos

A Briga dos IDragões

Xilogravura sobre papel 66 x 48 cm

Xilogravura sobre papel 66 x 48 cm

Coleção Particular

ABRIGA

DOS DRA60ES

Coleção Particular


i66 167

GIVANILDO Givanildo Francisco da Silva (Bezerros, PE, 1962)

Maracatu 2003 Xilogravura sobre papel 33,5 x 44 cm Coleção Particular

GWANILDO Givanildo Francisco da Silva (Bezerros, PE, 1962)

Bum ba Meu Boi Xilogravura sobre papel 33 x 48 cm Coleção Particular


SluANILDO Givanildo Francisco da Silva (Bezerros, PE. 1962)

Vitimas do Descaso Xilogravura sobre papel 66 x 48 cm Coleção Particular

I

1

m

ms

VÍTI

00 DESCASO

¿tvÁÑiLê)

ABRAÃO BATISTA (Juazeiro do Norte,CE, 1936)

O Toco da Nega ' 9% Xilogravura sobre papel 44 x 62 cm Coleção P articular


i68 169

JOSÉ COSTA LEITE O Homem da Meia Noite e a Mullier do Dia Xilogravura sobre papel 60 x 50 cm Coleção Giuseppe Baecaro

!^\\\\\\\\\V^

4® Ire® yegg» l i l ^ f í a

JOSÉ COSTA LEITE A Feira de Caruaru

FEIRR DE CflRUPPü

Xilogravura sobre papel 50 x 60 cm Coleção Giuseppe Baccaro


FRANCISCO ALMEIDA (Crateus, CE. 1962)

sem título Xilogravura sobre papel 100,1 x 76 cm Coleção do Artista

FRANCISCO ALMEIDA (Crateus, CE, 1962)

sem título Xilogravura sobre papel 109 x 75 cm Coleção do Artista


STENIO DINIZ José Stênio Silva Diniz (Juazeiro cio Norte, CE, 1953)

Segredo da Multiplicação dos Pães e Peixes: Juntar e Dividir Xilogravura sobre papel 48

x

66

cm

Coleção Particular


M A N A SS ES 17 X 13,5 cm

PABLO BORGES

I. BORGES 2 1 ,5 x 1 4 â„¢

'3-5 x 93 cm

PABLO BORGES 11,5 X 22 cm

3IATRIZES DE KILOGRAuURA DE ARTISTAS DE DEZERROS - PE

i. MIGUEL 20 x 16 cm


;

172

CECILIA STELINI (São Paulo. SP, 1951)

O Tapete Voador Série Tapetes de Fé instalação

2004 '' Él-

..

MèÊSÊÊÊSÈ

*73


RELAÇÃO ARTISTAS 3I0STRA HISTURA

Bajado O frevo é nosso Virgens de Olinda Cardosinho Sem título Horas de Ócio Chico da Silva O Dragão Descartes Gadelha Corujas e Xuxas pela Solidão Série De Um Alguém Para Outro Alguém Coruja na Paisagem Série De Um Alguém Para Outro Alguém Heitor dos Prazeres Samba José Antônio da Silva Riacho e Ponte Médico na Roça José Rodrigues de Miranda A Praia A Colheita da Jaca Julio Martins Quiosque Voltando para Casa Lorenzato 16 Fragmentos - Ancestrais Fauna e Flora Tropical Marinaldo Santos Açaí da Terra Pensando em Voar

Mirian Cabaré Ciranda Farnese passeia com seu Mário de Andrade ao Luar 0 Circo Voador Quadro Crianças Brincando Samba no Alecrim Sejais bem vindo Padre Augusto Firmindo Sem título Paulo Pedro Leal Naufrágio A Briga Ranchinho Cerca Branca Domadora Maria Lira Marques Sem título Sem título Zica Bergami Cena de Bar Curtindo a Natureza Elias dos Bonecos Conjunto de Bonecos de Sucata Francisco Graciano Cardoso Bichos e Galinha Isabel Mendes da Cunha A Noiva Manoel Graciano Cardoso Bichos Maria de Lourdes Cândido Festa de Casamento na Floresta Procissão do Divino


Nilo Figuras do reisado (10) Nino Cena com Pilão e Outras Cena Casamento Formiguinha A Família A Sereia ao Telefone Marieta Ramos Comendo Morangos Coração e ex-votos Vila Mariquinhas Auto-retratos Bordado da Vovó Abraão Batista O Toco da Nega Amaro Francisco Forró no Pé da Serra e outras impressões O Perdão E Para Todos Nordestinos no Amazona Francisco Almeida Sem título Sem título Givanildo Maracatu Sem título Retirantes Casal Sertanejo Bumba Meu Boi Vitimas do Descaso

J. Borges A Ceia Larga A Psicanalista A Chegada da Prostituta no Céu 0 Balão 0 Namoro na Floresta Côco de Roda O Dragão e a Serpente O Forró dos Bichos Matriz para xilogravura

J. Miguel O Namoro de Lampião com Maria Bonita A Vida dos Diabos Os Artesãos Os Animais na Lazenda Bichos Estranhos A Briga dos Dragões Matriz para xilogravura José Costa Leite A Leira de Mossoró A Leira de Caruaru A Leira de Caicó O Homem da Meia Noite e A Mulher do Dia A Garota da Capa Lestival de Violeiros Carnaval de Olinda Manasses Borges O Vendedor de Coco O Canto das Sereias A Revoada Asa Branca Arrainha do Sertão Matriz para xilogravura

Nena Capueira e Emboladores Pezão Encontro de Dois Museu do Cordel/ Violas e Violeiros Pablo Borges Matriz para xilogravura Stenio Diniz Segredo da Multiplicação dos Pães e Peixes: Juntar e Dividir Quarto do Poeta Modelo Pavão Misterioso Cecilia Stelini O Tapete Voador Série Tapetes de Lé


177

u


BRAZIL NAIFS BIENNIAL - 2 0 8 4 As o f its c re a tio n in 1946 , S E S C h a s grow ingly tra n sla te d th e ideas a n d beliefs of services and c o m m e rc e secto rs e n tre p re n e u rs w ho follow th e p rin c ip le o f c o rp o ra te social responsibility. S u ch p rin c ip le sees c o rp o ra te activities as n o t lim ite d to assets a n d w ealth , b u t r a th e r firm ly co m m itte d to in d iv id u a ls' a n d c o m m u n itie s' q u ality o f living sta n d a rd s. W ith th a t in m in d , S E S C offers w id e -re a c h in g social and cu ltu ra l actio n s; in te lle c tu a l a n d physical activities; e n v iro n m e n ta l, h e a lth , e a tin g h ab its e d u c a tio n ; a n d social to u rism . S E S C 's w orking m e th o d s h av e b e e n k n o w n to b e in n o v ativ e, and d riv en by p u rp o se fu l in ten tio n s, as illu stra te d by B razil N aif B ie n n ia l: a cu ltu ral ev en t th a t im p arts la rg e r a n d la rg e r a c c e p tan c e a n d m e a n in g for artists, visitors, a n d th e co m m u n ity a t every new ed itio n .

ABRA'fl SZAJ'flAN President S E S C SĂŁo Paulo R egional Council

B R A Z IL S MESTIZO, COLORFUL ART In its se v e n th ed itio n , th e N aif B ie n n ia l is a ren o w n ed re fe re n ce fo r n aive a rt an d B razilian p o p u la r artists. T h e m a rk e d ly a u to d id a c tic la n g u ag e is ex p re sse d by vivacious colors a n d trace s w hile d ep ic tin g n o t only ru ra l life u n iv e rse, b u t at th e sam e tim e u rb a n scen ario s a n d th e ir poetry, th e ir n a tu re , th e ir daily a tm o sp h e re a n d th e ir c o n tra d ictio n s. A lth o u g h n a if a rt c a n n o t b e c o n sid e re d d o m e stic art, B razil h o ld s a n e x p o n e n tia l p o sitio n alo n g w ith F ran ce, Italy, fo rm e r Yugoslavia a n d H aiti. T h e c u rre n t ex h ib it w h ic h focu ses m estizo th in k in g as its c e n tra l th e m e is a search for u n iq u e B razilian N aif Art. Two h u n d re d a n d e ig h t-th re e artists fro m tw en ty -o n e B razilian states h av e jo in e d in fo r th is e d itio n , w ith P au lo K lein as cu rato r. F or S E SC SĂŁo P au lo , th e effort to e x h ib it n a if a rt m a teria liz es th e p ro p o sa ls th a t v alu e th e tw ofold B razilian identity: w ealth a n d sim plicity.

DANILO SAN TO S DE MIRANDA S E S C Sao Paulo Regional Director


SPONTANEITY IN ART All th o se w h o h a v e b e e n d e d ic a te d to re fle c tin g o n th e c o n te m p o ra n e ity o f th e arts in B razil as m an y of u s w o u ld b e m ostly u n fo rg iv e n if n o t p ro p e rly fa m ilia r w ith sp o n ta n e o u s art in th is c o u n try also c a lle d n a iv e art, art premier o r prim itiv e art, n a if art, o r in b o rn art, a lb e it th e n e e d fo r a w aren ess tow ard s easy, g e n e ra l la b e lin g re stra in s. T h e te rm n a if o r naive h as o b v iously n o t b e e n easily u n d e rs to o d ev e r sin ce it cam e to m e a n th e d e fin itio n of a style, as firstly u se d by A lfred Ja rry ( 1873 - 1907 ) to id en tify H e n ry "D o u an ie r" R o u sse a u 's ( 1844 - 1910 ) naive, h a rm o n io u s u n iv e rse . R o u sse a u w as a d m ire d by P icasso ( 1881 1973), M atisse ( 1869 - 1954 ), K a n d in sk y ( 1866 - 1944 ), a n d o th e rs; so, n a if u n iv e rse e x p a n d e d a n d le t itse lf b e c o n ta m in a te d in a n u m b e r of ways a lo n g its pathw ay: it c a p tu re d a n d was a d o p te d b y n a iv e e n th u s ia s ts a n d sk illfu l m e rc h a n ts, by av a n t-g a rd e in te lle c tu a ls a n d by im p a ssio n a te lay p e o p le. T h a t e x p la in s w hy I hav e a c c e p te d S E S C 's in v ita tio n pleasingly, a n d d riv e n by th e in te n t to sh a k e up B razil's q u ie t c u ltu ra l sc e n a rio to h e th e c u ra to r for th e 2004 N aif B ien n ia l: th e se v e n th e d itio n of a n a lre a d y tra d itio n a l a rt event. T h e p re s e n t e d itio n co n firm s w h a t h a d b e e n perceived in p rev io u s on es, w h ile a t t ^ a É S e tim e n o t m issin g th e o p p o rtu n ity to a d d e le m e n ts of u n q u ie tn e s s , of c o n c e p tu a l ex pa n sio n . o f d y n am ic a n d creativ e reflectio n . T h e c u ra to rs h ip c h o se to k e e p th e e x h ib it co m p e titiv e fo rm a t, w h ile allow ing th e in s e rtio n of h e te ro d o x m e d ia , su g g estin g a c o n c e p tu a l axle Mestizo Thinking for th e sp o n ta n e o u s, p o p u la rly in s p ira tio n a l art. T h e in h e re n t, p rim itiv e , n aiv e, sp o n ta n e o u s, o r u n iq u e h a d th e o p p o rtu n ity to h e a sse sse d by a b o a rd ol ju ro rs th a t a c c u m u la tes years a n d years o f e x p e rie n c e in p lastic arts activities in its b ro a d e s t sen se as w ell as specifically in th o se p e rip h e ra l segm ents. A ck n o w led g em en ts are to b e p a id to A rt C ritic F re d e ric o M orais, M u seologist Ja c q u e lin e F in k e lste in , a n d P la stic A rtist Jo sé T arcísio R am o s: as ju ro rs, th e y h av e c o n trib u te d th ro u g h th e ir re a s o n in g a n d th e ir g e n e ro u s fee lin g s fo r th e co m p e titiv e face of th e 2004 e d itio n o f Nai’fs B ie n n ia l. Fine M ixing The Art Out O f Need is th e title of th e e x h ib it p re p a re d esp ecially fo r th e occasio n . T h e v e n u e d iffe re n t a reas of S E S C P ira c ic a b a is a p p ro p ria te to sh e lte r im p o rta n t collectio n s. T h e "m ixing" as re fe rre d to by th e title is re c u r re n t to B razil's ty p ical e th n ic m ix, b u t is also a c le ar su g g estio n to th e m ix of m e d ia a n d e x p re ssio n s d e v elo p e d u n d e r naive, sp o n ta n e o u s, p o p u la r sp irit a n d th in k in g . In a n e ffo rt to tra c e th e step s tre a d by su c h m ix in g by p o in tin g o u t v alu es, te c h n iq u e s, re v e la tio n s, a n d s u b te rra n e a n m estizag e, w e h av e c o u n te d o n p riv a te co llecto rs' a n d in stitu tio n s' c ru c ia l su p p o rt. T h e y h av e all tru s te d S E S C P ira c ic a b a w ith re le v a n t p iec es fro m th e ir co llectio n s. O u r ac k n o w le d g e m en t to all th o se w ho c o n trib u te d alo n g th e pro cess. In a d d itio n to th e ex h ib its, th e 2004 Brazil Naifs Biennial c o u n ts on q u ite a p ro g ra m ta k in g p lace c o n c u rre n tly to a rtistic activities: le c tu re s, p a n e l discu ssio n s, w o rk sh o p s, a n d e d u c a tio n a l p ro g ra m s. A ll d e sig n e d to d e lig h t visitors, to m a k e th e m th in k ; to sh a p e a tte n tiv e, sen sitiv e, a n d q u e stio n in g eyes. So, en jo y a h e a lth y c e le b ra tio n o f B raz ilia n c u ltu re a n d p lea se, m ix w ith m o d e ra tio n .

FAUL0 KLEIN Art Critic / Curator Brazil Naifs Biennial SESC Piracicaba


FREEDOM IN CREATION N aif p a in tin g is very ric h a n d diversified. It is also fertile in te rm s of te c h n iq u e s, fo rm s, colors, a n d th e m e s, c o v erin g in fin ite u n iv erse. T h e p lu ra lity of th e m e s is d irectly re la te d to th e w orld of th e artists th ro u g h th e ir cle a r a n d objective m essage. W hile fo cu sin g social, ecologic, a n d ra cia l issues, n a if a rt d e n o u n c e s u n u su a ln e ss, in c o h e re n c e , a n d th e safeg u ard s o f th e w orld it lives w ith in . T h ro u g h th e ir p a in tin g s, n a if artists su rface d e e p c ritic al sense. N aif p a in tin g by th e n a tu ra lly gifted a n d a u to d id a ctic, u n d e r n o re stra in s from a ca d e m ic a rt o r any o th e r art k eep s th e u ltim a te fe a tu re of to ta l fre e d o m fo r creatio n . N aive, p u re , lfee, w ith n o co m m itm e n ts; sp o n ta n e o u s, d rea m e rs, critics, d e n o u n c e rs, p o ets: in th e ir in n e rm o s t n aifs g en erally se a rc h fo r th e form s a n d colors to re -co v e r th e g ro u n d w o rk fo r th e ir art. T h e ir core in te n t is to express th e ir feelings. T im e travels a ro u n d th e m ; te n d e n c ie s m u ltip ly ; tre n d s are o n a n d off; h u t th e se storytellers do n o t allow e x te rn a l in flu e n c e s to im p a c t th e m . N aif artists privileged b ein g s k e e p w h a t is re le v a n t to th e m : th e ir in n e r in d iv id u a l un iv erse. N aif a rt ca rries life e x p e rie n c e, th o u g h ts, e x te rn a l w orld p e rc e p tio n : all in te rp re te d th ro u g h th e p u rity ste m m in g fro m th e d e p th o f th e ir h e a rt. N aifs a re said to so ak th e ir b ru sh e s in th e ir h e a rt; it is also said th a t n o o n e le a rn s how to b e a naif: o n e m u st b e b o rn o n e, sin ce no o n e w ill ev er tu r n in to one. N aif a rt w ith its ow n form s a n d d iversified te c h n iq u e s lead s view ers to d iscover a w h o le d ifferen t w orld anew. W hile so sim ple a n d direct, it is fa scin a tin g fro m its stro n g e x p ressio n , fro m th e in n u m e ra b le d etails, th e c a n d id n e ss of traces: in sh o rt, fro m its u n iq u e a n d in c o m p a ra b le way of being. D riv en by a n in n er, in stin ctiv e p ow er o r n e e d , naifs convey, th ro u g h th e ir b ru sh e s, th e e th e re a l w orld of d re a m s, d esires, fables, “ tale te llin ' �, a n d p o p u la r tra d itio n s, at tim es also d e n o u n c in g h u m a n cru e lty w h e n e v e r necessary. A te m p o ra l, n a if artists draw a n d follow en d less tra il ways. S om e by b e la te d ly disco v erin g th e ir la te n t artistic in stin cts. F o rtunately, in th e in e x h a u stib le w orld of n a if a rt it is n e v e r late to start. T h e refo re, to get to know , to discover, to le a rn , a n d to ex p lo re th is way of b e in g a n a if is always a new a n d ex citin g ch allen g e. As a m e m b e r of th e jury fo r th e 7 th B ie n n ia l of N aif A rt in B razil 1 h ad th e p le a su re o f co n firm in g th a t giving th e se artists a n o p p o rtu n ity also m e an s sh a rin g h u m a n b e in g s' im p u lsiv e drive; th a t cre a tio n is alm o st always p o ssib le p ro v id e d la te n t, in d iv id u a l gifts are e x p e rim e n te d fo r th e ir ou tco m e. T h e 2004 ed itio n h a s p o se d a new ch allen g e : to w id en th e co m p etitiv e ex h ib it to in c lu d e artists w hose w ork n a rra te s a new, sp o n ta n e o u s, n aive way m o re u p d a te d , m o re d arin g , m o re in n ovative. A new fo rm to express th e n aiv e lan g u ag e o f o u r B razilian m estizos. M ay th is new stage d eserv e success a n d reco g n itio n .

JA CQU ELINE ANGELO FIN K ELSTEIN Director M IA N International Museum o f N a if Art in Brazil


PROSPECTING FOR CULTURES To p lu n g e in to th e d e p th s o f th e o c e a n oí sp o n tan eity . T h is is th e o p p o rtu n ity w e h av e b e e n g iv en w h e n in vited by SE S C P ira c ic a b a to b e p a rt of th e ju ry for th e se le c tio n an d aw ards o f 2004 N a if B ie n n ia l in Brazil. T im e h a s b e e n e x p a n d e d b e fo re o u r eyes, visu al p le a su re s h ave b e e n p o n tific ated , o u r o b serv ato ry of im ages h a s b e e n e n ric h e d in th e d iffe re n t ta n g e n ts of th is u n iv e rsa l lan g u ag e. B razil m akes itse lf p re s e n t in its w h o le in th e o u tc o m e: a p e o p le from d ifferen t reg io n s, th e colors, th e lig h ts, p o p u la r festivities, politics, re c e n t new s, relig io n , th e fields, th e cities, cu isin e , so cial a n d eco lo g ical c o m p o n e n ts: life as a w hole. T h e W hole c an b e felt in sp o n ta n e ity m ak in g . 1 m ove o n alo n g m y way w ith th e ce rta in ty a fter h a v in g en ro lle d in th e U niversity of Life of le a rn in g w ith m any to te a c h w h o e v e r is in te re ste d . A n d fro m th e n on, to k e e p on to g eth er.

2É TARCÍSIO

Plastic Artist / Cultural Prospector

PLURAL NAIVETY T h e issues set fo rth by P a u lo K lein, th e C u ra to r G e n eral, lo r “N aive T h o u g h t, M estizos: T h e P u re M ix tu re ”, re q u ire critics to r e th in k new c o n ce p ts re la te d to n aif art. In S o u th e rn B razil, specifically, a n u m b e r of m a jo r prim itiv e artists w o rk in g o n sp o n ta n e o u s lan g u ag e w ith in e th n ic g ro u p s th a t h ave b e e n sh a p in g o u r c u ltu re h av e k e p t th e sy m bolic v alu es m o st lin k ed to th e ir id en tities. S u bjective, ro o te d -in v alu es, th e b u ild in g blo ck s of a new poetic o rd er: p u re a n d n aiv e, as th o u g h ts th a t in c o rp o ra te , c o rro sio n -fre e, th e am p le system of h isto ric c o n scio u sn e ss, g ra d u a lly d e v elo p in g in d e p e n d e n t and sen sitiv e art, p ro p e r of a n a tu ra l m e c h a n ism . R eg io n al e th n ic a n d c u ltu ra l diversity h o ld s id e n tity c o m p o n e n ts o f life ex p e rie n c e , fre e of d e co n stru c tiv e , e p h e m e ra l or in stallativ e in flu e n ce s. Always p re s e n t is th e re p re se n ta tiv e re fe re n tia l to th a t fragm entary, m estizo , ro o te d -in a rt a n d life re p e rto ire o f th o se artists. T h ey also c e le b ra te th e im a g in ary sen se of th e artistic w h o len e ss th a t allow s th e v isu aliza tio n ol b o th fo rm an d c o n te n t of a su btle, fle etin g reality in m u ta tio n . T h e re fo re, th e c o n trib u tio n of S a n ta C a ta rin a S tate artists su ch as M aria C eleste N eves, T ercilia dos S an to s and N eri A n d ra d e ; o f P a ra n á S tate artists L idia Saczlcovski a n d S a n d ra H iro m ato ; of R io G ra n d e do Sul S ta te artists C arlos O liveira a n d E leu za M orais m a k e u p a re fin e d art m ix tu re th a t d e p ic ts th e A zo rean sp irit, th e su g ar m ill a n d th e flour, fish in g a n d fo lk lo re, to c o u n te rp o se th e su b tle re m e m b ra n c e s of P o la n d th ro u g h th e re -re a d in g of pysanky re m in isc e n c e s and a r e tu rn to A fro-A zorean in flu e n c e . E ac h of th e m rea ffirm in g th e ir d ay -to-day as an o n e iric p rocess d e fin e d by a n in te m p o ra l d im e n sio n and d e lic ate vision o f p arad ise.

OS'flAR FISANI Associate Curator


REFINED MIXING ART OUT OF NEED OVERWHELMING SFONTANEITY W h en I was in v ite d fo r th e h o n o ra b le ta sk o f a c tin g as c u ra to r fo r th e 2004 Na'ifs B ien n ia l I ag g reg ated e le m e n ts to e x p a n d th e p o ssib ilities fo r th e actio n s th a t h ave b e e n playing th e c ru c ia l role o f n o t only m a k in g sp o n ta n e o u s a rt av ailab le b u t also sp o n so rin g re lle c tio n on th a t a rt in th is c o u n try for th e p a st e ig h te e n years. T h e basic a ssu m p tio n was: if th e te rm n a if fully in c o rp o ra te d to o u r lan g u ag e to day m o re a n d m o re conveys B razilian a rtistic d iv ersity e x c lu d e d from th e so -calle d h ig h c u ltu re , a lo n g w ith th e m any in n o v atio n s th a t h av e ta k e n p la c e in c o n te m p o ra ry a rt in th e m o st re c e n t d ecad es, w hy n o t p re s e n t creativ ely a n d critically th e fu sio n s b e tw e e n th e so -calle d n aiv e art a n d th e h y b rid situ atio n s in th e so -c alled c o n te m p o ra ry art? B razilian c o n te m p o ra ry art th e o n e re fe rre d to by a seg m en t of sp ecialists h as cyclically re p e a te d th e p rocess of m in g lin g w ith a rt p ro d u c tio n fro m p o p u la r social layers th ro u g h a p h e n o m e n o n lu cid ly d e sc rib e d by L élia C o elh o F ro ta 1. Xn-thê p ro cess of fo c u sin g th e c e n tra l id ea Mestizo Thinking 2 th e p u rp o se w as to o b serv e n o t only e th n ic mestizaje, w h ic h is u n q u e stio n a b le all over L a tin A m erican , b u t c u ltu ra l mestizaje as w ell, re su ltin g in th e a rtistic p ro d u c tio n c o lo re d by h e a lth y diversity co n to u rs. T h a t ex p lain s th e su g g estio n to ex h ib it th e refin ed m ix in g th a t c h a ra c te riz e s n a if-h illb illy o r tro p ie ally -n ativ e p ro d u c tio n re fle c tio n on th e a rt th a t illu stra te s a n d e n ric h e s, at its b est, B razilian C u ltu re. Refined M ixing Art Out O f Need is th e sp ec ial m o d u le th a t aim s at c o n trib u tin g fo r th e d e b a te o n th e in c lu sio n a n d th e ex c lu sio n of in n a te , na'if, sp o n ta n e o u s artists in c u rre n t visual arts circu its. T h e a rt se e n as n a if m u st, in m y view, b e d efin itely se e n as c o n te m p o ra ry art, ju s t as som e co n te m p o ra ry artists m ay b e id e n tifie d as n e o -na'ifs. It sh o u ld b e p o in te d o u t th e B razilian sc e n a rio is b e in g a d d re ssed , w h e re th e sp irit of M acu n aim a flu tte rs as a sym bol of a n th ro p o p h a g ic d u b iety : a T upi playing th e lu te. B ased o n th e id e a previously p ro p o se d by M ário de A n d ra d e, th e se v e n th e d itio n o f B razil's Na'ifs B ien n ia l h ig h lig h ts a n ew p a ra d ig m b e tw e e n th e e ru d ite a n d th e p o p u lar. T h e sam e fo cu s h a d b e e n b ro u g h t u p in th e e x h ib it Brazil Pop Popular Art and The Popular in Art 1 a n d is now a p p ro a c h e d th ro u g h a fre sh re a d in g in th e e x h ib it Refined M ixing Art Out O f Need, th e seg m en t th a t p u ts to g e th e r specific illu stra tio n s of th e sp o n ta n e ity th a t sp ro u ts fro m B razilian C u ltu re , w ith su b tle in c lin a tio n s tow ards th e c o n te m p o ra ry plastic p ro d u c tio n fro m p o p u la r in sp ira tio n . T h e p e rio d o f tim e we live in today q u ite d iffe re n t fro m th a t w h e n ta le n ts su ch as H e ito r dos P razeres ( 1898 - 1966 ), Jo sé A n to n io da Silva ( 1909 - 1996 ), a n d C hico d a Silva ( 1910 - 1985 ) w ere reco g n ized ev en at A rt B ie n n ia ls we h av e ta k e n u p th e e x istin g sliv ered edges o n th e ra z e d la n d of still-resistin g a rtistic p ro d u c tio n , d e sp ite p re c o n iz e d ex tin ctio n . W ith th e p u rp o se of e x p a n d in g th a t v ision, in a d d itio n to p ain tin g (C ard o sin h o , P a u lo P ed ro L eal, H e ito r dos P razeres a n d , am o n g o th e rs, M irian, a n d D escartes G adelha) a n d w ood carv in g (N ino Jo ã o C osm o Félix, M an o el a n d F ran cisco G racian o C ardoso, a n d N ilo -), less p riv ileg e d te c h n iq u e in c o n te m p o ra ry c u ltu re sp aces su c h as w o o d c u ttin g (J.B orges, J.M iguel, M anasses, F ran cisco de A lm eida an d , a m o n g o th e rs, S tenio D iniz), c e ra m ic (Isab el M endes da C u n h a a n d M aria de L o u rd es C ân d id o ), tapestry, a n d d ifferen t fo rm s of w eaving fo u n d in th e n ativ e p ro d u c tio n of d iffe ren t reg io n s in th e c o u n try w ere selected . As fo r w eaving arts it is im p o rta n t to p o in t o u t th a t n o t a cc id en tally in th e m o st re c e n t d e ca d es q u ite u n iq u e ex p re ssio n s carne a b o u t, su ch as A rtu r B ispo do R o sário , a n d th e w eaving lad ies in th e sto rie s of Vila M a riq u in h a s ’, in M inas G erais, in a d d itio n to th o se by M arieta R am o s ( 1907 - 1992 ) o r F o rm ig u in h a (F rancisca A lves d a Silva), h o t fro m C eará. T h e la tte r th re e are in c lu d e d in th e c u rre n t ex h ib it, as a p o ssib le c o u n te rp o in t to b e c o n sid e re d fo r th e "cult" w eaving a n d e m b ro id e rin g a rtists, su ch as L ed a C a tu n d a , from São P au lo , a n d Jo sé L eo n ilso n ( 1957- 1993 ), fro m C eará. in th e re c e n t e x p e d itio n c a rrie d o u t in B razilian S p o n ta n e o u s A rt te rrito rie s, a d d e d to d ec ad e s o f trav elin g all o ver th e co u n try , we h av e in v estig ated p riv a te a n d p u b lic co llectio n s. In a d d itio n to R io d e Ja n e iro a n d São P a u lo w h e re a t so m e p o in t in tim e th e m o st sig n ifican t p ro d u c tio n in th is c o u n try does o r d id go th ro u g h we h a v e re v isite d th e a rtistic p ro d u c tio n in th e states o f M inas G erais (p articu larly on J e q u itin h o n h a R iver Valley), G oiás, P ará, C eará a n d P e rn a m b u c o (especially B ezerros). T im e a n d e x h ib it sp ace c o n stra in ts d id n o t allow us, th is tim e , to re a c h o th e r ju s t as ric h lo catio n s fo r sp o n ta n e o u s, p o p u la r, innate" art. S u c h lack was m a d e u p by c o n su lta tio n to q u ite a n u m b e r o f sp ecialists, in ad d itio n to asso ciate c u ra to rs' c o n trib u tio n so th a t sig n ifican t ex p re ssio n s could b e lo c a te d all o ver th e country. T h e sc re e n in g d e m a n d e d q u ite rig o ro u s c rite ria , th o u g h , th ro u g h taste p e n d u la r o scillatio n .


In a c o m p lem en tary , in fo rm a tiv e tex t, a n o u tlin e is pro v id ed w ith te c h n iq u e s a n d artists in th e ex h ib it. T h ro u g h a listin g o f m e d ia u sed , th e d iffere n t ex p ressio n s can b e a p p re c ia te d a n d a n a ly z e d : p ain tin g , draw ing, etc h in g , w o o d cu ttin g , a n d c o n seq u en tly , th e suggestive p ro d u c tio n of p o p u lar, reg io n al lite ra tu re , in a d d itio n to ceram ic a n d w eaving. T h e co n c lu sio n is th a t, as m u c h as o n e m ay try to stan d for p u rity in p lastic p ro d u c tio n w h e th e r p o p u lar, e ru d ite or "co n tem p o rary " th e overw helm ing, o r th e c o n ta m in a tio n of ideas, ideals, an d m a te ria ls o r e v en th e in te r-re la tio n b etw e en th e tw o w orlds h as b e e n , in o u r view, in ev itab le. A positive asse t w h ic h m u s t b e duly ex p lo re d an d lo o k e d into. A gainst su c h sc e n a rio , th e d a rin g in se rtio n of C ecilia S telini of e ru d ite b a c k g ro u n d , b u t p o p u la r in sp ira tio n p ro p o sa l illu stra te s th e p re se n c e o f sp o n ta n e o u s tra ce s in c u rre n t p lastic arts. T h e p u rp o se w as, th e n , to a d d critical m ass to th e en d le ss in te rre g n u m b e tw e e n c u ltu ra l a n d p o p u lar, b etw een sa c re d a n d p ro fa n e , b e tw e e n nai'f and p rim itiv e, b e tw e e n e ru d ite a n d p e rip h e ra l, hillbilly, h in te rla n d , o r cah o clo know led g e. T h e o u tco m e su rp risin g a n d o v erw h elm in g is m u tu a l in flu en ce, in tim a te m estizaje b e tw e e n th e w orlds o f naivety a n d eru d itio n . B o ld n ess, fearlessn ess, an d tra n sg re ssio n are key e le m e n ts fo r h u m a n d ev e lo p m e n t: b o th in lile as in scien ce a n d art. We d e c id e d to tak e th e risk of flying h ig h , p assio n a tely g rasp in g th e o p p o rtu n ity offered by S E S C , in th e in te n t o f c o n trib u tin g fo r th e in teg ra tio n of th e d iffe re n t ways to develop objects a n d ideas asso c ia te d to visual c u ltu re , to th e sensitivity of fo rm s a n d m ate ria ls. T h a t u n q u e stio n a b ly d e m a n d s a n ew n o m e n c la tu re in th e rea lm of hypermodernity v isu al arts, w hich, for th e la c k o f m o re specific term in o lo g y , w e h av e n a tu ra lly b e e n callin g n e o -naif.

PAULO KLEIN Art Critic / Curator Association Internationale des Critiques D'Art Brazilian Association o f Art Critics São Paulo State Association o f Art Critics

1 COELHO FROTA, Lélia Circularidade entre erudito e popular: Brazil Naifs Biennial, 2002 p. 012 - 015. SESC São Paulo. 2 GRUZINSKI, Serge. O Pensamento Mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. 3 MELLO E SOUZA Gilda de. O Tupi E O Alaúde. São Paulo: Duas Cidades e Editora 34, 2003. 4 Exhibit under the curatorship of Paulo Klein for Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, from July, 6, through August, 25, 2002. Maria Eugênia Franco Award, Brazilian Association of Art Critics. 5 Bordadeiras de Estórias da Vila Mariquinhas Exhibit Catalogue, Circo Boniim Gallery Belo Horizonte July, 2001. 6 Cf. Frederico Morais: From Latin in situ , (in Portuguese ínsito/ínsita) with the meaning of innate, inborn. Denomination adopted by Bratislava Triennial (of Primitive Art) as of 1972. 7 CANDIDO Antonio Os Parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1987. 8 LIPOVETSKY Gilíes: Os Tempos Hipermodemos. São Paulo: Editora Barcarolla, 2004.


TEXTOS


BIENAL NAIFS DE BRASIL 2 0 0 4 C read o e n 1946 , el S E SC (Servicio S ocial d el C om ercio) tra d u c e c ad a vez m ejo r las ideas y las co n v iccio n es de los e m p re sa rio s d el co m ercio y servicios, o rie n ta d o s p o r el p rin cip io de re sp o n sa b ilid a d social de la e m p resa. E ste p rin c ip io c o n sid e ra q u e la actividad e m p re sa ria l no se lim ita a la p ro d u c c ió n d e b ie n e s y riq u ezas, sino que d e b e im p re g n a rse firm e m e n te d el co m p ro m iso c o n la calid ad de vida d e las p e rso n a s y de las c o m u n id a d es. P o r ello, SE S C o frece u n a acció n so c io c u ltu ra l am p lia, capaz de a b ra z a r las artes, las actividades in te le c tu a le s y físicas, la e d u c a c ió n a m b ien tal, la salud, la alim e n ta c ió n y el tu rism o social. Sus m é to d o s de tra b a jo h a n so b resalid o ta m b ié n p o r su c a rá c te r in n o v a d o r y p o r sus in te n c io n e s p ro p u lso ra s, com o lo ejem p lifica m u y b ie n la B ien al Nai'fs de B rasil, u n even to c u ltu ra l que a cad a e d ic ió n am p lía su re c e p tiv id a d y su sig n ificación e n tre los artistas, el p ú b lic o y la co m u n id a d .

ABRA*íl SZAJ'flAN Presidente de Consejo Regional del SESC en el Estado de São Paulo

EL ARTE COLORIDO Y MESTIZO DE BRASIL E n su sé p tim a ed ició n , la B ie n a l Nai'f se co n sag ra com o u n m a rc o de re fe re n cia d el a rte in g e n u o y del a rtista p o p u la r b rasileñ o . De c a rá c ter m a rc a d a m e n te a u to d id a cta, ese lenguaje se expresa m e d ia n te la viv acid ad de los colores y trazo s, q u e re tra ta n el u n iv e rso de la v id a ru ral, e ig u alm en te del m edio u rb a n o , co n su poesía, su n a tu ra le z a, su co tid ia n o y sus c o n trad icc io n es. A u n q u e el arte nai'f n o p u e d a co n sid era rse com o u n a rte n a c io n al, B rasil es u n o d e sus p rin cip ale s ex p o n e n tes, al lad o de p aíses com o F ran cia, Italia, la q u e fu e Y ugoslavia y H aití. S in em bargo, la b ú sq u e d a del nai'f b ra sile ñ o c o n stitu y e u n o de los p u n to s d esta ca d o s de la m u e stra actu a l, cuyo tem a es el p e n sa m ie n to m estizo. D oscien to s o c h e n ta y tre s artistas p ro v e n ie n te s d e v e in tiú n estados b ra sile ñ o s se in sc rib ie ro n en esta ed ic ió n q u e c u e n ta c o n el c o m isa ria d o de P au lo K lein. P ara el SE SC d e São P au lo , el e m p e ñ o p o r d ifu n d ir el arte nai'f está e n c o n so n a n c ia con las p ro p u e sta s q u e v alo ra n la id e n tid a d b ra sile ñ a e n su do b le laz de riq u ez a y sim p licid ad .

DANILO SANTOS DE MIRANDA Director Regional del SESC de São Paulo


EL ESPÍRITU ESPONTÁNEO DEL ARTE S o b re to d o p a ra q u ien es com o m u ch o s de n o so tro s se v ie n e n d ed ic a n d o a re fle x io n a r so b re la c o n te m p o ra n e id a d de las artes e n B rasil, es im p e rd o n a b le q u e n o se co n o zca co n m ás p ro p ie d a d la p ro d u c c ió n e sp o n tá n e a , ta m b ié n llam ad a in g e n u a , a rt p re m ie r o prim itiv a, nai'f o ín sita d e l país, te n ie n d o sie m p re m u c h o c u id a d o , p o r su p u e sto , co n la lim ita ció n d e los ró tu lo s fáciles y g e n e ra liz ad o re s. C laro está q u e el té rm in o n a if o n aive n o es fácil de in te rp re ta r. D esde q u e su rg ió p a ra d e fin ir un e stilo - lo u só p o r p rim e ra vez A llred Jarry ( 1873- 1907 ) p a ra id e n tific a r el u n iv erso in g e n u o y a rm o n io so de H e n ry "D o u an ier" R o u sse a u ( 1844 - 1910 ), a rtista a d m ira d o p o r Picasso ( 1881 - 1973 ), M atisse ( 1869 - 1954 ), K an d in sk y ( 1866 - 1944 ) y otros - el u n iv e rso nai'f se am p lió y se dejó c o n ta m in a r co n in n u m e ra b le s fo rm as. P o r d o n d e pasó lo a d o p ta ro n y atrajo en tu sia stas in g e n u o s y h a b ilid o so s c o m e rc ia n tes, in te le c tu a le s de v an g u a rd ia y legos en a m o ra d o s. Es p o r eso q u e co n satisfacción y con el deseo de sa c u d ir el p acato e sc e n a rio c u ltu ra l b ra sile ñ o , h e a c e p ta d o la in v itació n d e l S E SC p ara ser el c u ra d o r o co m isario de la B ien a l Nail's 2004 , sé p tim a e d ic ió n d e l ev e n to ya co n sag rad o . E sta b ie n a l re a firm a lo q u e ya se a d v ertía en ev en to s a n te rio re s, p e ro n o p ierd e la o p o rtu n id a d de a ñ a d irle elem en to s de in q u ie tu d , de a m p lia ció n c o n c e p tu a l, de reflex ió n d in á m ic a v creativa. L a c u ra d u ría o p tó p o r m a n te n e r el asp ecto com p etitiv o de la m u e stra , y p e rm itir la in tro d u c c ió n d e m e d io s h e te ro d o x o s, su g irie n d o u n eje c o n c e p tu a l - El Pensamiento Mestizo p a ra este arte E s p o n tá n e o y de in sp ira c ió n p o p u lar. ín s ito s, p rim itiv o s, in g en u o s, e sp o n tá n e o s o fu e ra de lo c o m ú n tu v ie ro n la o p o rtu n id a d de ser ev a lu a d o s p o r u n trib u n a l que forjó su ca p a c id a d d u ra n te añ o s de activ id ad e n las artes p lásticas en g e n e ra l, y e sp e c ífic am en te en estos seg m en to s p eriférico s. Le ag ra d ec em o s a ese trib u n a l in te g ra d o p o r el crítico de a rte F red e rico M orais, la m u seó lo g a Ja c q u e lin e F in k e lste in y el a rtista p lástico José T arcísio R am os. E llo s a p o rta ro n ra z ó n y g en ero so s se n tim ie n to s e n esa faz co m p etitiv a de la B ienal Na'ifs de B rasil 2004 .

Mezcla Fina El Arte de la Necesidad , e n c o n tin u id a d , es el títu lo de la ex p o sició n p re p a ra d a e s p e c ia lm e n te p a ra esta ocasión. Se lleva a cab o en u n esp acio a d e c u a d o p a ra a b rig a r coleccio n es im p o rta n te s, y en div ersas áreas del S E S C P irac icab a. L a "m ezcla" d e l títu lo evoca la m ezcla é tn ic a q u e ca ra c teriz a a B rasil, p e ro su g iere c la ra m e n te el mix de m e d io s y e x p resio n e s q u e se d e sa rro lla n a p a rtir del e sp íritu y el p e n sa m ie n to in g en u o , e sp o n tá n e o , p o p u lar. E n ese esfuerzo p o r tra z a r los pasos d e esa m ezcla, re sa lta n d o valores, técn icas, re v e la c io n es y m estizajes su b te rrá n e o s, c o n tam o s co n el im p o rta n te apoyo d e e n tid a d e s y c o leccio n istas p a rtic u la res, q u ie n e s c o n fiaro n al S E SC P ira c ic a b a o b ras im p o rta n te s de sus co leccio n es. A to d o s los q u e c o n trib u y e ro n en esta la b o r les e x p re sa m o s n u e stro s a g rad e cim ien to s. A d em ás de las ex p o sicio n es, la Bienal Naifs de Brasil 2004 c u e n ta con u n a v ariad a p ro g ra m a c ió n p a ra le la q u e in clu y e activ id ad es artísticas, p ro g ra m a ed u cativ o , talleres, workshops y u n ciclo de c h a rla s y d eb ates. Todo para e n c a n ta r al p ú b lico e n g e n e ral, p a ra h a c e r pen sar, fo rm a r m irad a s a te n ta s, sen sib les y c u e stio n a d o ra s. A p ro v ech en , por ta n to , esta sa lu d a b le fiesta de la c u ltu ra b ra sile ñ a , y p o r favor, b e b a n de esa fu e n te pe ro no se e m b ria g u e n , m e zc le n con m o d e ra ció n .

PAULO KLEIN Crítico de Arte / Curador de la Bienal Naífs do Brasil SE SC Piracicaba


LIBERTAD EN LA EXPRESIÓN CREATIVA La p in tu ra nai'f es m u y ric a y d iv ersificada. F e c u n d a en té c n ic as, fo rm as, co lo res y tem as, a b a rc a u n u n iv e rso in a g o ta b le . La p lu ra lid a d te m á tic a está d ire c ta m e n te v in c u la d a al m u n d o d el artista, q u e e x p re sa su m e n saje e n fo rm a clara y objetiva. D ed ic a d o a las c u e stio n e s sociales, ecológicas, ra ciales, el a rtista d e n u n c ia lo in u sita d o , lo in c o h e re n te , la sa lv a g u a rd a d e l m u n d o e n q u e vive. E n la p in tu ra d el artista nai'f se a tisb a u n p ro fu n d o se n tid o crítico. L a p in tu ra nai'f, re a liz a d a p o r a u to d id a c ta s d o ta d o s d e u n tin o p lástico n a tu ra l a jen o a las lim itac io n es qu e im p o n e el arte ac a d é m ico u otros, tie n e com o c a ra c te rístic a la to tal lib e rta d p a ra crear. In g e n u o s, p u ro s, lib re s y sin c o m p ro m iso s, e sp o n tá n e o s, so ñ a d o re s, críticos, d e la to re s y po etas, los n ails p o r lo g e n e ra l b u sc a n , en lo m ás p ro fu n d o de su em o c ió n , la fo rm a y el co lo r co n q u e re c u b re n el so p o rte d e su arte. P u e s su in te n c ió n p rim e ra es e x p re sa r lo q u e sien ten . E l tie m p o pasa a su alre d e d o r, las te n d e n c ia s se m u ltip lic a n , los m o d ism o s su rg e n y d e sa p a re ce n , y estos c o n ta d o re s p ictó rico s de h isto ria s n o se d e ja n llev a r p o r los cam b io s del a m b ie n te ex te rn o . Lo q u e sigue sien d o re le v a n te p a ra los artista s nai’fs, seres priv ileg iad o s, es el c o n te n id o in te rn o de su u n iv e rso in d iv id u a l. L a o b ra del p in to r nai'f a rra stra to d o su e q u ip a m ie n to de vida, to d o su p en sar, to d a su p e rc e p c ió n d el m u n d o ex terio r, p e ro in te rp re ta d a d esd e la m ás p ro fu n d a p u re z a de su corazón. D ic e n q u e los na'ífs p in ta n m o ja n d o los p in cele s e n el co razó n , y q u e n a d ie a p re n d e a ser nai'f: o n a c e así, o no lo será ja m á s. E l a rte nai'f, co n fo rm a s p ro p ia s y té c n ic a s div ersificad as, c o n d u c e al e sp e c ta d o r a d e sc u b rir u n m u n d o nuevo y d ife re n te. Al m ism o tie m p o e n q u e a p a re c e ta n sim p le y d irec to , e n c a n ta p o r su fu e rz a ex p resiv a, p o r los in n u m e ra b le s d etalles, la sen cillez de los trazo s, e n fin, p o r la in ig u a la b le y sin g u la r m a n e ra de ser. Im p u lsa d o s p o r u n a fu erza o u n a n e c e sid a d in te rn a in stin tiv a, los na'ifs d e s c rib e n c o n sus p in ce les el e téreo m u n d o de los su e ñ o s y los d eseo s, las ley en d as, las “ h a z a ñ a s ” y las tra d ic io n e s p o p u la re s, y al h ace rlo , a veces re v e la n ta m b ié n , c u a n d o c o rre sp o n d e , la c ru e ld a d d e l ser h u m a n o . A te m p o ra les, tra z a n y sig u en se n d e ro s in te rm in a b le s. A lgunos d e s c u b re n sus in stin to s artístico s la te n te s ta rd ía m e n te . P or su e rte , e n el m u n d o in ag o tab le d el arte nai'f n u n c a es ta rd e p a ra em pezar. Así, conocer, d e sc u b rir, a p re n d e r y e x p lo ra r esta m a n e ra de ser, p a ra u n nai'f re p re se n ta sie m p re u n n u ev o y e stim u la n te desafío. C om o m ie m b ro del ju ra d o de la 7 a B ie n a l Nai'f de B rasil, tu v e la sa tisfacció n de c o n sta ta r q u e el d a r o p o rtu n id a d a estos artista s significa ta m b ié n p o d e r c o m p a rtir la g ra n fu erza im p u lso ra del se r h u m a n o . Q ue c re a r es casi sie m p re p o sib le : b a sta co n ta n te a r el ta le n to la te n te q u e existe e n el in d iv id u o y so p e sa r el p ro v ech o q u e le b rin d a rá . L a e d ic ió n de 2004 p la n te ó u n nuev o desafío: el de a m p lia r la m u e stra c o m p etitiv a c o n artistas q u e n a rra n en su s o b ra s o tra m a n e ra in g e n u a y e sp o n tá n e a , m ás o sad a, m o d e rn a e in n o v a d o ra . U n a fo rm a d ife re n te de e x p re sa r el len g u a je in g e n u o de n u e stro p u e b lo m estizo b rasileñ o . Q u e e sta n u e v a e ta p a a lc an c e el éxito y el re c o n o c im ie n to q u e se m erec e.

JA CQU EL INE ANGELO FIN K ELSTEIN Directora del M IA N - Museo Internacional de Arte N a if de Brasil


LIBERTAD EN LA EXPRESIÓN CREATIVA L a p in tu ra nai'f es m u y ric a y d iv e rsific ad a . F e c u n d a e n té c n ic a s, fo rm a s, c o lo re s y te m a s, a b a rc a u n u n iv e rso in a g o ta b le . L a p lu ra lid a d te m á tic a e stá d ire c ta m e n te v in c u la d a al m u n d o d el a rtista , q u e e x p re sa su m e n sa je e n fo rm a c la ra y o b jetiva. D e d ic a d o a las c u e stio n e s so ciales, eco ló g ic as, ra c ia le s, el a rtista d e n u n c ia lo in u sita d o , lo in c o h e re n te , la sa lv a g u a rd a d e l m u n d o e n q u e vive. E n la p in tu r a d e l a rtista na'if se a tisb a u n p ro fu n d o se n tid o c rítico . L a p in tu r a naif, re a liz a d a p o r a u to d id a c ta s d o ta d o s d e u n tin o p lá stic o n a tu ra l a je n o a las lim ita c io n e s q u e im p o n e el a rte a c a d é m ic o u o tro s, tie n e co m o c a ra c te rístic a la to ta l lib e rta d p a ra crear. In g e n u o s, p u ro s, lib re s y sin c o m p ro m iso s, e sp o n tá n e o s, so ñ a d o re s, crític o s, d e la to re s y p o e ta s, los n a ifs p o r lo g e n e ra l b u sc a n , e n lo m ás p ro fu n d o d e su e m o c ió n , la fo rm a y el c o lo r c o n q u e r e c u b re n el so p o rte d e su arte. P u e s su in te n c ió n p rim e ra es e x p re sa r lo q u e sie n te n . E l tie m p o p a sa a su a lre d e d o r, las te n d e n c ia s se m u ltip lic a n , los m o d ism o s su rg e n y d e s a p a re c e n , y estos c o n ta d o re s p ic tó ric o s d e h is to ria s n o se d e ja n lle v a r p o r los c a m b io s d el a m b ie n te e x te rn o . L o q u e sig u e sie n d o r e le v a n te p a ra los a rtista s n aifs, se res p riv ile g ia d o s, es el c o n te n id o in te rn o d e su u n iv e rso in d iv id u a l. L a o b ra d el p in to r n a ’i f a rra s tra to d o su e q u ip a m ie n to d e v id a, to d o su p e n sa r, to d a su p e rc e p c ió n d e l m u n d o e x te rio r, p e ro in te rp re ta d a d e sd e la m ás p ro fu n d a p u re z a d e su co ra zó n . D ic e n q u e los naifs p in ta n m o ja n d o los p in c e le s e n el c o ra z ó n , y q u e n a d ie a p r e n d e a se r n aif: o n a c e así, o n o lo se rá ja m á s. E l a rte n aif, co n fo rm a s p ro p ia s y té c n ic a s d iv ersifica d as, c o n d u c e al e s p e c ta d o r a d e s c u b rir u n m u n d o n u e v o y d ife re n te . Al m ism o tie m p o e n q u e a p a re c e ta n sim p le y d ire c to , e n c a n ta p o r su fu e rz a e x p re siv a , p o r los in n u m e ra b le s d e ta lle s, la sen c ille z d e los tra z o s, e n fin, p o r la in ig u a la b le y s in g u la r m a n e ra d e ser. Im p u lsa d o s p o r u n a fu e rz a o u n a n e c e s id a d in te r n a in stin tiv a , los n aifs d e s c rib e n c o n su s p in c e le s el e té re o m u n d o d e los su e ñ o s y los d e se o s, las le y e n d a s, las “ h a z a ñ a s ” y las tra d ic io n e s p o p u la re s , y al h a c e rlo , a v eces re v e la n ta m b ié n , c u a n d o c o rre s p o n d e , la c ru e ld a d d e l se r h u m a n o . A te m p o ra le s, tra z a n y sig u e n s e n d e ro s in te rm in a b le s . A lg u n o s d e s c u b re n su s in stin to s a rtístic o s la te n te s ta rd ía m e n te . P o r su e rte , e n el m u n d o in a g o ta b le d e l a rte n a if n u n c a es ta rd e p a ra e m p ez ar. A sí, co n o c er, d e s c u b rir, a p r e n d e r y e x p lo ra r e sta m a n e ra d e ser, p a ra u n n a if re p re s e n ta sie m p re u n n u e v o y e s tim u la n te desafío . C o m o m ie m b ro d e l ju ra d o d e la 7 a B ie n a l N a if d e B rasil, tu v e la sa tisfa c c ió n d e c o n s ta ta r q u e el d a r o p o rtu n id a d a esto s a rtista s sig nifica ta m b ié n p o d e r c o m p a rtir la g ra n fu e rz a im p u ls o ra d e l se r h u m a n o . Q u e c re a r es casi sie m p re p o sib le : b a sta c o n ta n te a r el ta le n to la te n te q u e ex iste e n el in d iv id u o y so p e s a r el p ro v e c h o q u e le b rin d a rá . L a e d ic ió n d e 2004 p la n te ó u n n u e v o d esafío : el d e a m p lia r la m u e s tra c o m p e titiv a c o n a rtista s q u e n a r r a n e n su s o b ra s o tra m a n e ra in g e n u a y e sp o n tá n e a , m á s o sa d a , m o d e rn a e in n o v a d o ra . U n a fo rm a d ife re n te de e x p re s a r el le n g u a je in g e n u o d e n u e s tro p u e b lo m e stiz o b ra sile ñ o . Q u e e sta n u e v a e ta p a a lc a n c e el éx ito y el re c o n o c im ie n to q u e se m e re c e .

JA C Q U E L I N E AN GELO FI N K E L S T E IN Directora del M IA N - Museo Internacional de Arte N a if de Brasil


RASTREO DE CULTURA S u m e rg irse e n la p ro fu n d id a d d e l o c é a n o de la e sp o n ta n e id a d . E sta fu e la o p o rtu n id a d q u e n o s dio el S E SC P ira c ic a b a al in v itarn o s a p a rtic ip a r d el ju ra d o de selecció n y p re m ia c ió n de la B ie n a l N aifs de B rasil 2004 . Se e n s a n c h ó el tie m p o de n u e s tra visión, se en g a la n ó n u e stro d isfru te v isual, se e n riq u e c ió n u e stro o b se rv a to rio de im á g e n e s co n las d iv ersas ta n g e n te s de este len g u a je u n iversal. B rasil está p re s e n te co m o u n c o n ju n to e n ese re su lta d o , el p u e b lo d e las diversas reg io n es, los co lo res, las lu ces, las fiestas p o p u la re s, la p o lítica, el n o tic ie ro rec ie n te , la religión, el cam p o , la c iu d a d , la g a stro n o m ía , lo social, lo ecológico, la vida p o r en tero . Es p o sib le se n tir la T o talid ad en este q u e h a c e r e sp o n tá n e o . Sigo p o r m i cam in o , in sc rito e n la u n iv e rsid a d d e la vida, con la c e rtid u m b re de p o d e r a p re n d e r de m u c h o s p a ra e n s e ñ a rle al qu e q u ie ra . Y así no s m a n te n d re m o s ju n to s.

ZÉ TARCÍSIO Artista Plástico / Buscador Cultural

INGENUIDAD PLURAL Las c u e stio n e s q u e el C o m isario o C u ra d o r G e n eral P au lo K lein h a estab le cid o ac erca del "P en sam ien to In g e n u o , M estizo: U na M ezcla P u ra", o b lig an al crítico a re p e n s a r nuevos co n ce p to s co n resp ec to al arte nai'f. E n la R eg ió n Sur, e sp e cífic am en te , u n a se rie de im p o rta n te s artistas prim itiv o s, q u e tra b a ja n el le n g u aje e sp o n tá n e o , o riu n d o s de las etn ias fo rm ad o ras de n u e stra cu ltu ra , co n se rv a n los valores sim b ó lico s m ás e n tra ñ a b le s de su id en tid a d . S on valo res su b jetivos y p ro fu n d o s, c re a d o res de u n n u ev o o rd e n p o étic o , p u ro e in g en u o , com o u n p e n sa m ie n to q u e in c o rp o ra , sin co rro erlo , el am p lio sistem a de u n a c o n c ien c ia h istó ric a , que poco a poco va d e sp le g a n d o u n a rte in d e p e n d ie n te y sen sib le , propio de u n m e can ism o n a tu ra l. La d iv ersid ad é tn ica y c u ltu ra l de la R eg ió n c o n d ic io n a los c o m p o n e n te s id e n tita rio s de u n a v ivencia lib re de in flu e n c ias d esco n stru c tiv a s, efím eras o in stalativas. Se n o ta siem p re u n re fe re n te re p re se n ta tiv o d e ese in stin to frag m e n tario , m estizo, arraig ad o en el re p e rto rio d e l arte y d e la vida de estos artistas. E llos c e le b ra n ta m b ié n el se n tid o im a g in a rio de u n a to ta lid ad artística, q u e p e rm ite v isu a lizar ta n to el c o n te n id o com o la fo rm a de u n a re a lid a d te n u e , fugaz, en m u ta ció n . Así, el a p o rte de los artistas p ro c e d e n te s d el E stad o d e S an ta C atarin a , com o es el caso de M aria C eleste N eves, T ercilia dos S an to s y N eri A n d ra d e , los p ro c e d e n te s de P a ra n á , com o L idia S aczkovski, S an d ra U iro m ato , y los de R ío G ra n d e do Sul, re p re se n ta d o s p o r C arlos O liveira y E leuza M orais, h a c e n la m ezcla re fin a d a de u n arte, c o n aq u el e sp íritu d e las A zores, el in g en io a z u c a rero y la h a rin a de m an d io ca , la p esca y el fo lk lo re en c o n tra p u n to con los sutiles re c u e rd o s de P olonia, m e d ia n te u n a re le c tu ra de las re m in isc e n c ias del arte p y sa n k a y u n reg reso a la in flu e n c ia afroazo rian a. C ada cu al re a firm a lo co tid ia n o , com o u n p ro ce so o n íric o q u e se defin e p o r u n a d im en sió n a te m p o ra l y u n a d elic ad a visió n del paraíso.

0S*flAR PISANI Curador Adjunto


i86

RASTREO DE CULTURA S u m e rg irse en la p ro fu n d id a d del o c é a n o de la e sp o n ta n e id a d . E sta fue la o p o rtu n id a d q u e nos dio el S E SC P ira c ic a b a al in v itarn o s a p a rtic ip a r del ju ra d o de selecció n y p re m ia c ió n de la B ie n a l N aifs de B rasil 2004 . Se e n sa n c h ó el tie m p o de n u e s tra v isión, se e n g a lan ó n u e stro d isfru te visu al, se e n riq u e c ió n u e stro o b se rv a to rio de im á g e n e s c o n las div ersas ta n g e n te s d e este le n g u a je un iv ersal. B rasil está p re se n te com o u n c o n ju n to e n ese re su lta d o , el p u e b lo d e las diversas reg io n es, los colores, las lu ces, las fiestas p o p u la re s, la política, el n o tic iero rec ie n te , la relig ió n , el cam po, la c iu d a d , la g a stro n o m ía , lo social, lo ecológico, la vida p o r en tero . Es p o sib le s e n tir la T o talid ad en este q u e h a c e r esp o n tán eo . Sigo p o r m i cam in o , in sc rito en la u n iv e rsid a d de la vida, con la c e rtid u m b re d e p o d e r a p re n d e r de m u c h o s p a ra e n se ñ a rle al q u e q u iera. Y así no s m a n te n d re m o s ju n to s.

ZÉ TARCÍSIO Artista Plástico / Buscador Cultural

INGENUIDAD PLURAL Las cu e stio n e s q u e el C o m isario o C u ra d o r G en era l P aulo K lein h a estab lec id o acerca del P e n sa m ie n to In g en u o , M estizo: U na M ezcla P u ra ", o b lig an al crítico a re p e n sa r n u ev o s co n cep to s co n re sp e cto al arte nai'f. E n la R eg ió n Sur, esp ec íficam en te , u n a serie de im p o rta n te s artistas p rim itivos, q u e tra b a ja n el len g u aje e sp o n tá n e o , o riu n d o s de las e tn ia s fo rm a d o ra s d e n u e stra c u ltu ra , co n serv a n los valores sim bólicos m ás e n tra ñ a b le s de su id en tid ad . S on valores subjetivos y p ro fu n d o s, c re a d o res de u n n u e v o o rd e n po ético , p u ro e in g en u o , com o u n p e n sa m ie n to q u e in c o rp o ra , sin co rro erlo , el am p lio sistem a de u n a co n c ien c ia h istó ric a , que p o co a poco va d e sp leg a n d o u n arte in d e p e n d ie n te y sen sib le, p ro p io de u n m ec an ism o n a tu ra l. La d iv ersid ad é tn ica y c u ltu ra l de la R eg ió n co n d ic io n a los c o m p o n e n te s id e n tita rio s de u n a vivencia lib re de in flu e n cia s d esco n stru ctiv a s, efím eras o instalativas. Se n o ta siem p re u n re fe re n te re p re se n ta tiv o de ese in stin to fra g m en tario , m estizo, arra ig ad o en el re p e rto rio d el arte y de la vid a de estos artistas. E llos c e le b ra n ta m b ié n el se n tid o im ag in a rio de u n a to ta lid ad artística, q u e p e rm ite visu alizar ta n to el c o n te n id o com o la form a d e u n a rea lid a d te n u e , fugaz, en m u tac ió n . Así, el a p o rte de los artistas p ro c e d e n te s d el E sta d o de S a n ta C a ta rin a, com o es el caso de M aria C eleste N eves, Tercilia dos S an to s y N eri A n d rad e , los p ro c e d e n te s de P ara n á , com o L idia Saczkovski, S a n d ra H iro m a to , y los d e R ío G ran d e do Sul, re p re se n ta d o s p o r C arlos O liveira y E leu za M orais, h a c e n la m ezcla refin ad a de u n arte, co n a q u e l e sp íritu de las A zores, el in g en io az u c arero y la h a rin a de m a n d io ca , la p esca y el fo lk lo re en c o n tra p u n to con los sutiles re c u e rd o s de P olonia, m e d ia n te u n a re le c tu ra de las re m in isc e n c ias d el arte p y sa n k a y u n reg reso a la in flu e n c ia afroa zo rian a. C ada cu al re a firm a lo co tid ian o , com o u n p ro ceso o n íric o q u e se d efin e p o r u n a d im en sió n a te m p o ra l y u n a d elic ad a visió n d el p araíso .

0S*AAR PISANI Curador Adjunto

187


MEZCLA FIMA EL ARTE DE LA NECESIDAD ESPONTANEIDAD RECOSANTE A l ser in v itad o p a ra a c tu a r com o c u ra d o r o co m isario de la B ienal Naifs 2004, a ñ a d í a esta h o n o ra b le ta re a e le m e n to s q u e p u d ie ra a m p lia r las p o sib ilid ad es d e esa acción q u e h a c e d iecio ch o años c u m p le el im p o rta n te p a p e l de d iv u lg ar y de re fle x io n a r so b re la p ro d u c c ió n artística esp o n tá n e a del país. L a c u e stió n basal fue: si el té rm in o n a if q u e ya se h a in c o rp o ra d o a n u e stro id io m a ab arca, cad a vez m ás, la d iv ersid ad a rtística b ra sile ñ a ex clu id a d el m arco de la llam a d a alta c u ltu ra, a n te las m ú ltip le s in n o v a cio n e s q u e h a n d e s p u n ta d o e n el arte c o n te m p o rá n e o a lo largo de las ú ltim as d écad as, ¿por q u é n o p re se n ta r creativ a y c rític a m e n te las fu sio n e s q u e se p ro d u je ro n e n tre este arte lla m a d o in g e n u o y las situ a c io n e s de h ib rid ism o en el a rte d e n o m in a d o c o n te m p o rá n e o ? E l a rte c o n te m p o rá n e o b rasile ñ o , así lla m a d o p o r u n seg m en to de ex p erto s, v ien e re p itie n d o c íclica m e n te este p ro ceso de e n tra ñ a rse con la p ro d u c c ió n o rig in a d a e n ios e strato s p o p u la re s, u n fe n ó m e n o q u e L élia C o elh o F ro ta 1h a se ñ a la d o c o n m u c h a lu cidez. Al o p ta r p o r u n a id ea c e n tra l - El Pensamiento Mestizo 1 te n ía com o objetivo o b se rv ar n o sólo el m estizaje étn ico , h e c h o in c o n te sta b le en to d a A m é ric a L atin a, sino ad em á s el m estizaje cu ltu ral, del cu al re su lta u n a p ro d u c c ió n a rtística m a tiza d a co n co n to rn o s d e salu d ab le diversidad. P o r ello su g erí q u e se e x h ib ie ra esta m ezcla fina q u e c a rac teriz a la p ro d u c c ió n nai'f-cam pesina o p o p nativa tro p ic a l, y re fle x io n a r so b re este arte q u e e n riq u e c e e ilu stra, en el m e jo r sen tid o , la c u ltu ra b rasileñ a . Mezcla Fina Arte de la Necesidad es el m ó d u lo esp ec ial que b u sc a d ar su a p o rta c ió n al d e b a te re sp e c to a la in c lu sió n y la ex clu sió n de los in g en u o s, ínsitos y e sp o n tá n e o s e n los circuitos de la v isu alid ad actu al. A m i ju ic io , el a rte c o n sid e ra d o nai'f d e b e ser d e fin itiv am e n te a su m id o com o a rte c o n te m p o rá n e o , así com o alg u n o s c o n te m p o rá n e o s se p u e d e n id e n tific a r com o neo-naifs. Q ue q u e d e claro q u e a q u í se tra ta de la re a lid a d b ra sile ñ a , en la cu al el e sp íritu de M acuñ aim a rev o lo tea com o sím bolo de la am b ig ü e d a d an tro p ó fag a: u n in d io tu p í q u e ta ñ e el laú d . P a ra esta sé p tim a ed ic ió n de la B ien a l Nai'fs de B rasil se optó ta m b ié n p o r u n a id e a q u e ya h a b ía p ro p u e sto M ário de A n d ra d e , la de u n n u ev o p a ra d ig m a e n tre lo e ru d ito y lo p o p u lar. E sta p re o c u p a c ió n ya se h a b ía m a n if estad o e n la ex p o sició n Pop Brasil El Arte Popular y lo Popular en el Arte ' y ah o ra re c ib e u n a n u ev a le c tu ra con la m u e stra M ezcla F in a A rte d e la N ecesid ad , u n seg m en to que re ú n e ejem plos p u n tu a le s de esa e s p o n ta n e id a d q u e e m a n a de la c u ltu ra b ra sile ñ a , co n sutiles in clin ac io n es h a c ia la p ro d u c c ió n p lástica c o n te m p o rá n e a de in sp ira c ió n po p ular. E n tiem p o s com o los a ctu ales, m u y d istin to s de aq u ello s en los q u e se re co n o c ía n , in c lu so e n las b ie n a le s de arte, ta le n to s co m o H e ito r dos P razeres ( 1898 - 1966 ), José A n to n io d a Silva ( 1909 - 1996 ) y C hico d a Silva ( 1910 - 1985 ), asu m im o s las p ú a s que h ay e n la tie rra d ev a stad a de la p ro d u c c ió n a rtística p o p u la r q u e to d av ía se resiste, a p e sa r de su p re g o n a d a extin ció n . C o n el objetivo de a m p lia r esta visión, h e m o s seleccio n ad o , ad e m ás de la p in tu ra (C ard o sin h o , P a u lo P edro L eal, H e ito r dos P razeres y, e n tre o tros, M in a n y D escartes G ad elh a), y de la e sc u ltu ra e n m a d e ra (N ino João C osm o Félix, M anoel y F ran cisco G raciano C ardoso y N ilo - .....), téc n ica s p oco p restig iad as e n el m arco de la c u ltu ra c o n te m p o rá n e a , tales com o el x ilo g rab ad o (J. B orges, J. M iguel, M anasses, F rancisco de A lm eid a y, e n tre otros, S ten io D iniz), la cerám ic a (Isabel M endes da C u n h a y M aría de L o u rd es C ándido), la t a p i e r í a y o tras fo rm as e n tejid o q u e se e n c u e n tra n en la p ro d u c c ió n nativ a de m u c h a s reg io n es d el país. R esp ec to a la s a rte s en tejid o d e b e m o s se ñ a la r q u e no h a sido d e c a su a lid a d q u e a lo largo de las ú ltim as d éc ad a s h b ro ta d o e x p re sio n e s sin g u lares, com o la de A rtu r B ispo do R o sário o de las b o rd a d o ra s de h isto ria s d e Vi M a riq u in h a s5, en M inas G erais, ad e m ás de las rea liz ad as p o r M arieta R am o s ( 1907- 1992 ) o p o r "F o rm ig u in h a" (F rancisca Alves da Silva), a m b as d el E stad o de C eará. E stas ú ltim a s e stán p re se n te s e n la ex p o sició n , h a c ie n d o u n c o n tra p u n to p o sib le d e im a g in a r co n artistas co stu rero s o b o rd a d o re s "cultos", co m o lo so n L e d a C a tu n d a (de São Paulo) y José L eo n ilso n ( 1957- 1993 ) de C eará. E n la re c ie n te e x p e d ic ió n q u e llevé a cab o p o r ios te rrito rio s d el a rte esp o n tá n e o b ra sileñ o , su m a d a a v arias d é cad as de viajes p o r d iversas re g io n es d el país, h e e stu d iad o co leccio n es p a rtic u la res y p ú b licas. A d em ás de R ío de Ja n e iro y São P a u lo - p o r d o n d e pasa o pasó e n alg ú n m o m en to , la p rod ucció n m ás im p o rta n te d el país - volví a v isita r la p ro d u c c ió n de M inas G erais (p a rtic u la rm en te la d el Valle d e Je q u itin h o n h a ), G oiás, P ará, C eará y P e rn a m b u c o (p rin c ip a lm e n te B ezerros). La lim ita ció n de tiem p o y de espacio p a ra ex p o sició n no p e rm itió q u e se lleg ase esta vez a otras lo calid ad es ig u a lm e n te ricas e n arte ínsita'’, e sp o n tá n e a , p o p u la r. Se c o m p e n só esta situ a c ió n m e d ia n te c o n su lta a v ario s ex p erto s, ad em ás de los c u ra d o re s a d ju n to s, q u ien es c o n trib u y e ro n p a ra situ a r las e x p re sio n e s de in te ré s en todos los rin c o n e s d el país. De to d as fo rm as, h u b o q u e ap lic a r rig o r e n ese re c o rte , u tilizan d o p a ra ello la p e n d u la r oscilació n del gusto.


E n u n te x to c o m p le m e n ta rio se ofrece u n e n fo q u e e sq u e m á tic o de las téc n ic a s y los artistas p re s e n ta d o s en la e x h ib ic ió n , e n u m e rá n d o lo s seg ú n los m ed io s utilizados. D e esa fo rm a, se p o d rá n a p re c ia r y a n a liz a r las e x p re sio n e s p la sm ad a s e n m ed io s ta les com o la p in tu ra , el dib u jo , el g rab a d o x ilo g ráfico y p o r c o n sig u ie n te , la sugestiva p ro d u c c ió n del ro m a n c e ro p o p u lar, a d em ás de la c e rá m ic a y las fo rm a s tejidas. L a c o n c lu sió n es q u e p o r m ás q u e se d efien d a u n a p u re z a en las p ro d u c c io n e s p lásticas ta n to de c u ñ o p o p u la r co m o e ru d ito o "c o n tem p o rá n eo " h a sido in e v itab le u n d e sb o rd a m ie n to , u n a c o n ta m in a c ió n de ideas, de m a te ria le s e id eales, u n a in te rre la c ió n e n tre esos dos m u n d o s, en n u e s tra o p in ió n , u n fa c to r p o sitiv o q u e se d e b e ex p lo ra r y e stu d ia r co n esm ero. E n ese m a rc o , la in se rc ió n o sad a de la a rtista C ecilia S telini, de fo rm ac ió n e ru d ita p ero co n u n a p ro p u e sta d e in sp ira c ió n p o p u la r, ejem plifica la p re se n c ia de estos vestigios e sp o n tá n e o s e n las artes p lásticas d e la a c tu a lid a d . Se p re te n d ió a ñ a d ir así m asa crítica al in te rm in a b le in te rre g n o e n tre lo c u lto y lo p o p u la r, e n tre lo sag rad o y lo p ro fan o , lo n a íf y lo p rim itiv o , e n tre el sa b e r e ru d ito y el sa b e r p e rifé ric o , c a m p e sin o , m estizo 7 o p u e b le rin o . E l resu lta d o , q u e so rp re n d e y d esb o rd a , es el de la in flu e n c ia m u tu a , d e l m estizaje ín tim o e n tre los m u n d o s de la in g e n u id a d y de la eru d ic ió n . L a o sad ía, la v a le n tía y la tra sg re sió n so n elem en to s fu n d a m e n ta le s p ara el d esa rro llo h u m a n o , ta n to en la v id a co m o e n las cien cias y e n las id eas artísticas. Se h a p re fe rid o c o rre r el riesgo de v o lar alto y a g a rra rse c o n p a sió n a la o p o rtu n id a d q u e h a ofrecido el SE SC , co n la in te n c ió n d e c o n trib u ir p a ra u n a in te g ra c ió n e n tre las v arias m a n e ra s de d e sa rro lla r objetos e id eas re la c io n a d as a la c u ltu ra visual, la se n sib ilid a d d e fo rm as y de m a teriales. S e g u ra m e n te esto re q u ie re u n a n u e v a n o m e n c la tu ra e n el ám b ito de las artes v isu ales de la hipermodernidad\ q u e a falta de u n té rm in o esp ecífico llam am o s, n a tu ra lm e n te , de neo-naif.

PAULO IKLEIN Crítico de Arte / Curador Asociación Internacional de Críticos de Arte Asociación Brasileña de Críticos de Arte Asociación Paulista de Críticos de Arte

1 COELHO FROTA, Lélia. Circularidade entre erudito e popular. Catálogo de la Bienal Naifs de Brasil 2002 p. 12 a 15. SESC São Paulo. 2 GRUZINSKI, Serge. O Pensamento Mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. 3 MELLO E SOUZA, Gilda de. O Tupi E O Alaúde. São Paulo: Duas Cidades y Editora 34, 2003. 4 Exposición con Paulo Iüein como curador, para el Centro Cultural Banco del Brasil São Paulo, que se llevó a cabo del 06 de Julio al 25 de Agosto de 2002. Premio Maria Eugênia Franco de la Asociación Brasileña de Críticos de Arte. 5 Bordadoras de Historias de Villa Mariquinhas Catálogo de la exposición en la Galería Circo Bonfim. Belo Horizonte, Julio de 2001. 6 Cf. Frederico Morais: Del latín in situ, que significa innato, congênito. Denominación adoptada por los realizadores de la Trienal de Bratislava (de Arte Primitivo) a partir de 1972. 7 CANDIDO, Antonio. Os Parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1987. 8 LIPOVETSKV Gilíes: Os Tempos Hipermodernos. São Paulo: Editora Barcarolla, 2004.


SESC Serviço Social do Comércio Administração Regional no Estado de São Paulo Abram Szajman Presidente do Conselho Regional Danilo Santos de Miranda Diretor do Departamento Regional

Curadoria: Paulo Klein Júri de seleção e premiação: Frederico de Morais, Jacqueline Angelo Finkelstein, José Tarcísio Ramos.

Joel Naimayer Padula Superintendente Técnico Social

Curadores-adjuntos: José Tarcísio Ramos, Osmar Pisani.

Ivan Giannini Gerente de Ação Cultural

Projeto educativo: Vera Barros.

Rosana Paulo da Cunha Gerente Adjunto Celina Almeida Neves Assistente Sebastião E. C. Martins Gerente do SESC Piracicaba Flávia Andréa Carvalho Gerente Adjunto

Projeto Cenográfico: Camila Fabrini, Alvaro Razuk. Monitoria: Ana Paula Lima Valverde, Carla Regina Torrico, Daniel Travaina, Flavio Augusto Pinheiro Machado, Luciana Miguel Ferreira, Maria Angelica Celia, Maria Teresa Bernardino Cruz, Vanessa Godoy. Assessoria de Imprensa: MGM Comunicação. Identidade Visual e Catálogo: Miran (Oswaldo Miranda), M. André Cunha.

Bienal Naifs do Brasil 2004 Fotos das obras: Gal Oppido. / Assistente: Kriz Knack. Coordenação: Flávia Andréa Carvalho / Programação: Adriano Antônio da Costa, Cleusa Delgado, José Antônio L. Borba, Luiz Antônio da Cruz, Magnolia M. de Araújo, Maria Teresa J. de Moraes, Milena Piva Carvalho, Patrícia M. Piazzo. / Apoio administrativo: Agnaldo Pippa, Eliana Ap. B. R. Pereira, Leandro Souza Nascimento, Lourdes lía, Marli T. L. Pizzol, Paulo Rafael da Silva. / Apoio operacional: Antônio Carlos Andrade, Antonio Carlos Borgonove, Daniela Cullen, Marcilio Crescêncio, Osvaldo Barbosa de Castro, Renato E. Roncato, Robsom F. D. Bonilha, Veraldino Batista Santos. / Secretaria: Eliane Novello, Fernanda M. Molina. Supervisão Gráfica: Eron Silva. Editoração Final: Lourdes Teixeira. Av. Paulista, 119 Cep 01311 904 São Paulo SP T 11 3179 3400 / F 11 288 6206 http//www.sescsp.org.br SESC Piracicaba Rua Ipiranga, L55 Cep 13400 480 Piracicaba SP T 19 3434 4022 F 19 3434 4175 email@piracicaba.sescsp.org.br Bienal Naifs do Brasil 2004 Informações: F. (19) 3434-4022 Ramal 250 / 0800-7700445 bienalnaifs@piracicaba.sescsp.org.br www.sescsp.org.br

Versão Inglês: Regina Alfarano. Versão espanhol: Maria Del Pilar Sacristán Martin. Agradecimentos: Angela Martins, Diretoria de Ensino Região de Piracicaba, Fátima Simões, Giuseppe Baccaro, Guanamby Amazonas, Jean Boghici, Jones Bergamim. Lelia Coelho Frota, Leo Bahia, Manoel Macedo, Maria de Lourdes Silva Batista, MAM Museu de Arte Moderna/RJ, Marinaldo Santos, Orandi Momesso, MIAN Museu Internacional de Arte Nai'f do Brasil, Sofia Cerqueira.

Bienal Naifs do Brasil. São Paulo: SESC. 2004 189p. Edição em português, inglês e espanhol ISBN 859811210-0 1. Arte Nai'f 2. Pintura 3. escultura 4. Xilogravura I.SESC. Administração Regional no Estado de São Paulo. CDD - 700.074


Conselho Regional do SESC São Paulo Presidente Abram Szajman

Membros Efetivos Carlos Eduardo Gabas Cícero Bueno Brandão Júnior Eduardo Vampré do Nascimento Eládio Arroyo Martins lvo Dall’Acqua Júnior José Maria de Faria José Maria Saes Rosa José Santino de Lira Filho Luciano Figliolia M anuel H enrique Farias Ramos Orlando Rodrigues Paulo Fernandes Lucânia Valdir Aparecido dos Santos Walace Garroux Sampaio

Membros Suplentes Aldo de Ávila Junior Amadeu Castanheira Ariovaldo Maniezo A rnaldo José Pieralini Benedito Toso de Arruda Carlos Alberto D’Ambrósio Dan Guinsburg Jair Toledo João Herrera Martins Jorge Sarhan Salomão Mariza Medeiros Scaranci Paulo João de Oliveira Alonso Paulo Roberto Gullo Rafik Hussein Saab

Representantes junto ao Conselho Nacional Efetivos Abram Szajman Euclides Carli Raul Cocito

Suplentes Aldo Minchillo Costabile Matarazzo Junior Ozias Bueno

Diretor do Departamento Regional Danilo Santos ae Miranda




* «t

859811210

78 8 5

11210


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.