Introdução Alimentar: um guia prático

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EBOOK INTRODUÇÃO ALIMENTAR UM GUIA PRÁTICO

NUTRICIONISTA BEATRIZ CREATO CRN - 3 59750


INDICE 1. QUANDO INICIAR A INTRODUÇÃO ALIMENTAR 2. MÉTODOS DE INTRODUÇÃO ALIMENTAR

2.1 INTRODUÇÃO ALIMENTAR TRADICIONAL 2.2 INTRODUÇÃO ALIMENTAR BABY LED WEANING (BLW) 2.3 INTRODUÇÃO ALIMENTAR PARTICIPATIVA

3. O QUE OFERECER NA INTRODUÇÃO ALIMENTAR 3.1 COMPONENTES DO PRATO 3.2 O QUE NÃO OFERECER PARA O BEBÊ

4. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 4.1 CRIANÇAS COM APLV 4.2 CRIANÇAS VEGETARIANAS

5. RECEITINHAS

5.1 ARROZ DE BETERRABA 5.2 DANONINHO DE MORANGO 5.3 HAMBURGUINHO DE CARNE 5.4 PICOLÉ DE ABACAXI 5.5 MUFFIN DE LEGUMES


QUANDO INICIAR A INTRODUÇÃO ALIMENTAR A introdução alimentar (IA), é a fase que o bebê passa a consumir outros alimentos além do leite materno ou fórmula infantil. Mesmo com a introdução de novos alimentos o leite materno continua sendo a principal fonte de energia até o primeiro ano de vida, e só passa ser complementar após esse periodo. A Organização Mundial da Saúde recomenda um aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e manter o aleitamento materno até os 2 anos de idade. Isso se significa se a gestante está amamentando, durante os primeiro 6 meses não é necessário e recomendado oferecer nada além do leite materno, nem mesmo água ou chás. Para as mães que estão oferecendo a fórmula infantil é necessario conversar com a pediatra ou a nutricionista materno infantil para avaliar. Antes de decidirmos como vamos fazer essa introdução alimentar, é necessário observar se esse bebê está preparado para receber novos alimentos. Sinais de prontidão: Sentar sem apoio; Controle da cervical; Sinal protusão de língua diminuido; Levar objetos a boca; Disposição para mastigar; Demosntrar interesse pela comida. Quando falamos de comer, se alimentar, existem muitas coisas a serem consideradas nesse processo além de matar a fome. E quando falamos de IA isso se torna mais evidente, pois os primeiros momentos que o bebê vai ter com a comida não tem a finalidade de matar a fome ou nutrir. É um momento de aprendizagem, de desenvolvimento, o objetivo não é que ele coma todo o pratinho, é que ele aprenda que existe outros sabores, outras texturas, aprenda a ter controle motor, movimentação de lingua e maxilar. Então precisamos alinhar as expectativas e enternder, que comer é igual, andar ou falar, é necessário respeitar o processo de aprendizagem. COMER É APRENDIDO. Diferente do que a maioria pensa comer não é instintivo, temos que passar por cada processo para se tornar um competente alimentar. O bebe aprende de três formas diferentes: Familiarização: é atravez da experiência que as coisas se tornam familiar, então mostrar os alimentos com frequência, tornar parte da rotina facilita o contato do bebê. E experimentar é multisensorial, então o objetivo não é fazer a criança colocar na boca e engolir, mas sim fazer ela se adaptar ao cheiro, ao toque, textura para depois colocar na boca e não necessariamente engolir. Observação: as crianças aprendem atravez de neuronios espelhos, então a criança é capaz de aprender apenas observando, dessa forma ela precisa ver a participação dos cuidadores, para assim aprender . A criança aprende movimentos, emoções e intenções. Associação: é importante deixar a hora de refeição lúdica, e principalmente os momentos das refeições precisam ser tranquilos e remeter a momentos bons. Se os momentos das refeições forem conturbadas o bebê também pode associar negativamente.


QUANDO INICIAR A INTRODUÇÃO ALIMENTAR Os métodos de IA não precisa ser rígido, e também não existe o melhor ou o pior se todos forem realizados da forma correta. É necessario que independente da metodologia escolhida pela familia, a criança seja respeitada, mas que os cuidadores coloque limites.

Divisão de respnsabilidade: Cuidadores decidem Quando comer Onde comer Quais alimentos oferecer Crianças decidem Quando comer Se vai comer O que vai come

Ilustração do livro: Ta na Hora do Papá (Aline Padovani)

Seguir essas regras não são fáceis, mas é necessário. A responsabilidade dos pais é oferecer opções saudáveis para esse bebê, porém o bebê pode decidir se deseja comer ou não. Fazer esse treinamento desde o inicio da IA pode diminuir as chances desse bebê se tornar seletivo. Antes de iniciar a IA é importante que a criança comece a fazer parte da rotina alimentar da familia, então levar a criança para a mesa durante um periodo pré IA, para estimular os sentidos visuais e oufativos, além de ensinar a importancia da rotina e compartilhar momentos. Uma dica é oferecer para a criança os alimentos in natura para ele pegar e sentir, como uma beterraba inteira crua, uma cenoura, uma laranja... ou levar brinquedos lúdicos a mesa, para que essa criança não fique entediada e comece a ter más experiencias com esse momento. Outra dica importante é nunca levar essa criança a mesa com fome. É necessário que a criança esteja se sentindo confortavél para iniciar a IA, pois ela ainda não sabe o que são os alimentos, nem que o objetivo deles é saciar a fome, o bebê só conhece o leite como alimento para suprir suas necessidades.


MÉTODOS DE INTRODUÇÃO ALIMENTAR INTRODUÇÃO ALIMENTAR TRADICIONAL A introdução alimentar tradicional é baseada na oferta gradual dos alimentos em textura pastosa (como alimentos amassados ou purês), o método de liquidificar os alimentos não dever ser utilizado, principalmente se misturar mais de um alimento. O bebê em desenvolvimento típico tem plena capacidade de engolir os alimentos amassados e de forma separada, isso também vale para as proteínas. A evolução das consistências vai ocorrendo de acordo com a evolução da criança no processo de aprendizagem, passando de papa para alimentos picados, para cubos e depois para a alimentação da familia por volta dos 12 meses. Nessa abordagem os cuidadores oferecem os alimentos em colheres ou garfos, Possuem o controle da alimentação e são protagonistas do processo, a criança tem pouca interação com a comida. A maior dificuldade é entender os sinais de saciedade do bebê.


MÉTODOS DE INTRODUÇÃO ALIMENTAR INTRODUÇÃO ALIMENTAR BABY LED WEANING (BLW) A introdução alimentar guiada pelo bebe (BLW) está em alta, sendo cada dia mais estudada e aperfeiçoada. Nesse método o bebê ja inicia a IA comendo os alimentos em pedaços e de forma autônoma, a evolução das consistências será oposta a forma tradicional. Esse bebê vai começar comendo alimentos em pedaços grandes e com a evolução do movimento de pinça o bebê passa a comer alimentos em formatos menores, como cubos ou desfiados, lembrando que a textura macia precisa estar presente para que o método possa ocorrer. Nesse método o bebê é o protagonista da sua alimentação e aprendizado, os cuidadores se tornam apoio para esse momento. Para realizar esse método é importante que o bebê mostre todos os sinais de prontidão. Colocar esse método em prática não é facil pois exige uma confiança no bebê, e não pode ocorrer em ambientes conturbados, para que o bebê se sinta seguro e acolhido. Comer com as mãos de forma independente, colabora para uma experiência sensorial mais completa, permitindo que o bebê sinta com todos os sentidos as caracteristicas dos alimentos e também colabora para um desenvolvimento motor mais refinado. O maior medo dos cuidadores na hora de iniciar o BLW é o medo do engasgo, por isso é muito importânte prestar atenção nos cortes dos alimentos. Os alimentos devem sempre ser cortados de forma longitudinal, e os alimentos pequenos e redondos com uva, tomate cereja, mirtilo não devem ser oferecidos nas primeiras refeições, deixe que a criança desenvolva um pouco o controle motor para começar a oferecer, e sempre prestar atenção para não oferecer os alimentos em formato de disco.


MÉTODOS DE INTRODUÇÃO ALIMENTAR INTRODUÇÃO ALIMENTAR PARTICIPATIVA A introdução alimentar participativa, é um método alternativo, mais flexivel que o BLW, onde ocorre uma mescla do método tradicional com o método BLW. O método se baseia em uma IA respeitosa e flexivel, mas sem deixar de lado a autonomia da criança. É o método mais escolhido pelos pais, e apresenta muitos benefícios se for aplicado da forma correta. Dividir as refeições entre os métodos é um opção, ou até mesmo dentro da mesma refeição, isso torna as refeições mais dinâmicas e fáceis de conduzir.

As duas fotos a cima mostra a divisão dos métodos dentro da mesma refeição, os pais têm a possibilidade de oferecer parte dos alimentos, e o bebê tem algumas opções para interagir de forma ativa, podendo comer sozinho.

Temos que lembrar que todos os métodos de introdução alimentar podem ser utilizados, desde que o bebe seja respeitado. Não devemos de forma alguma forçar a alimentação porque nós adultos não estamos satisfeitos, devemos confiar na intuição do bebê, pois ele sabe o limite da sua fome. A introdução alimentar é um momento muito importânte e especial, mais com certeza não é fácil. Ficar no papel de mediador da alimentação e deixar que o bebê realize suas próprias escolhas é muito desafiador para os cuidadores. Mas temos que entender a importância do aprendizado da alimentação e fazer de tudo para que a criança se torne um competente alimentar.


O QUE OFERECER NA INTRODUÇÃO ALIMENTAR A introdução alimentar deve ser iniciada aos poucos, sem pressa ou expectativas. A criança pode iniciar participando de todas as refeições da familia, desde que não seja esperado que ela coma em todas. Participar é diferente de colocar na boca e engolir. Participar pode ser pegar o alimento e passar no cabelo, lamber, arremessar ou ficar obervando os cuidadores comer. Abaixo tem uma tabelinha com os principais componentes do prato do bebê, precisamos colocar apenas um itém de cada grupo, e sempre que possivel alternar os alimentos. Nesse momento o bebê precisa conhecer os alimentos pois é o período que ele está mais disposto a fazer isso. É importante pensarmos que não é porque o bebê não engoliu ou fez careta para um certo alimento que ele não gostou, precisamos oferecer todos os alimentos mais de 10 vezes e sempre em formatos e consistências diferentes. Poucas pessoas sabem mais uma criança pode passar por até 32 passos antes de conseguir comer um alimento, então precisamos ter paciência e não desistir, respeitar o tempo e o limite do bebê, faz parte de uma introdução alimentar segura e acolhedora. Não se desespere se o seu bebê simplesmente recusar um alimento varias vezes.

Para as refeições como café da manhã e lanche da tarde, deve-se evitar alimentos processados e ultraprocessados. Durante a IA devemos oferecer o máximo de alimentos in natura, para que o bebê aprenda a comer esses alimentos desde a infância. Gosto de sugerir para as mães que iniciem apenas com as frutas, e continuem oferecendo o leite nos horários de prefencia do bebê (em livre demanda), porque o leite (materno ou fórmula) continua sendo a principal fonte de energia do bebê. Devemos deixar para oferecer as receitinhas saudáveis após os 9 meses, pois o bebê ja conhece os alimentos in natura, e as receitinhas vem para diversificar ainda mais esse cardápio.


O QUE OFERECER NA INTRODUÇÃO ALIMENTAR

O QUE NÃO OFERECER PARA O BEBÊ: SAL. Esse tempero muito utilizado na culinária não deve ser oferecido para o bebê antes do primeiro ano de vida. Além do sal realizar um super estimulo nas papilas gustativas do bebê, interferindo no conhecimento dos sabores dos alimentos, ainda pode ocasionar uma sobrecarga renal devido ao excesso de sódio. Outros temperos naturais devem ser utilizados para o preparo da comida, como cebola, alho, manjericão, cebolinha, orégno, entre outros, podendo utilizar os temperos frescos ou secos. AÇÚCAR. O bebê não deve consumir açúcar antes dos 2 anos de idade. O açúcar tem um poder viciante para o cérebro e devemos retardar a oferta o máximo de tempo, além de não trazer nenhum benefício para a saúde, quando consumido em excesso na infância aumenta os riscos de desenvolver obesidade, diabetes e problemas cardiácos. SUCO DE FRUTA. Mesmo que o suco de fruta sem açúcar seja considerado saudável, para o bebê a frutose (açúcar natural das frutas), quando concentrada no suco pode ser uma carga muito grande considerando o desenvolvimento imaturo. Então o ideal é oferecer a fruta in natura para que o bebê tenha todos os benefícios, como as fibras. Além disso sempre que possível dê oportunidade para a criança conhecer a textura e o sabor real dos alimentos. MEL. Não se recomenda o uso nos primeiros 2 anos, pois o mel pode estar contaminado com os esporos do Clostridium botulinum que produzem toxinas no intestino que o bebê não está preparado para lidar, pois ainda é muito imaturo. CARNES OU OVO CRU. Quando oferecemos alimentos crus ou mal passados estamos assumindo o risco de que, se ouver alguma bactéria no alimento não garantimos a segurança, o bebê tem o sistema imunológico muito imaturo ainda e não consegue lidar com cargas bacterianas e virais mesmo que em baixa quantidade. LEITE DE VACA E DERIVADOS. Durante a IA não devemos oferecer leite de vaca ou seus derivados como queijo, iogurte, creme de leite, manteiga. O bebê so deve começar a introduzir os derivados do leite após o primeiro ano de vida. Uma dica: se caso você for preparar alguma receitinha que contêm leite o ideal é utilizar o leite materno se estiver amamentando ou a fórmula infantil. ALIMENTOS EMBUTIDOS. Muitas vezes temos o consumo tão frequente desses alimentos que não percebemos os danos que eles podem causar, a criança quando inicia a IA passa a fazer parte da rotina alimentar da família e por isso é tão importante se atentar ao consumo desses alimentos.


INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES CRIANÇAS COM APLV (Alergia a Proteína do Leite de Vaca) A IA para os bebês que tem Alergia a Proteína do Leite de Vaca (APLV), deve ser realizada com cautela e com acompanhamento. O cuidado que se deve ter durante esse momento são bem específicos, mais no geral o inicio da IA segue o mesmo principio de oferta de produtos in natura, e todos os métodos podem ser aplicados. Os cuidados devem ser tomados, porque crianças que tem APLV tem uma propensão a ter alergia a outros alimentos. Os alimentos mais alergênicos que conhecemos hoje em dia são os frutos do mar, peixes, ovo, soja e oleaginosas. Esses alimentos apresentam muita contaminação cruzada, principalmente quando falamos de produtos industrializados. Então a leitura de rótulo se torna essencial, além de cuidado na hora do preparo dos alimentos, como não misturar utensílios durante o preparo das refeições, pano de prato, panelas e talheres. Muitos cuidadores não sabem, mais o plastico tende a fixar traços desses alimentos alergenicos, então não utilizar prato e utensílios de plástico da criança junto com o da familia, pode evitar passar os traços da proteína alergênica para a comida que foi preparada com segurança. Sei que muitos pais se sentem inseguros e frustados durante a IA de uma criança alérgica, mais a criança vai ter uma IA saudável e sem frustação se realizada de forma segura e autônoma, oferecendo as opções seguras. As receitinhas que são tão desejadas podem ser adaptadas a realidade da crança, e lembre-se a criança que nunca comeu, não sente vontade do que não conhece. O importante é que a familia e as pessoas próximas se adapte a realidade da criança, para que ela se sinta parte das refeições, e não seja excluida por não poder comer um grupo limitado de alimentos. CRIANÇAS VEGETARIANAS O vegetarianismo pode ser classificado da seguinte forma: ovolactovegetarianos: utilizam ovos, leite e laticínios na sua alimentação; lactovegetarianos: utilizam leite e laticínios na sua alimentação; ovovegetarianos: utilizam ovos na sua alimentação; vegetarianos estritos: não utilizam nenhum produto de origem animal na sua alimentação; veganos: não utilizam nenhum produto de origem animal na sua alimentação ou qualquer produto que gere exploração e/ou sofrimento animal. Como as demais crianças a amamentação deve ser mantida de forma exclusiva ate os 6 meses de idade e de forma complementar até os 2 anos. Para que a criança tenha uma IA segura os cuidadores vão precisar ter atenção redobrada e um planejamento alimentar. Nos componentes do prato é importante realizar algumas modificações, vamos excluir a proteína animal, e incluir duas porções de hortaliças uma verde escura e uma colorida, além de uma porção de fruta cítrica rica em vitamina C, para que a criança tenha uma melhor absorção de ferro nas principais refeições. Os leites vegetais podem fazer parte da dieta da criança, mas não como substituto do leite materno ou da fórmula infantil. Uma acompanhamento de crescimento e desenvolvimento deve ser realizado, assim como para todas as crianças e se necessário uma suplementação individualizada para suprir deficiêcias ou evita-la.


RECEITINHAS ARROZ DE BETERRABA Ingredientes: 3 beterrabas médias 1 colher de sopa de azeite 1 cebola cortada em cubos pequenos e regulares 1 xícara de chá de arroz (integral ou parboilizado) Sal a gosto (exceto para crianças menores de 1 ano)

Modo de Preparo: Cozinhe as beterrabas até ficarem muito macias, descasque e bata no mixer até formar um purê homogeneo, se necessário acrescente um pouco de água. Reserve. Em uma panela refogue a cebola no azeite e junte o arroz de sua preferência, acrescente as beterrabas batidas tempere e complete com a água necessária para cozinhar o arroz (a quantidade de água vai depender do arroz escolhido e de como a beterraba foi batida). Após cozido, desligue o fogo e sirva com o restante das preparações.

Esse arroz é um opção para variar o cardápio e deixar as refeições mais nutritivas e coloridas. Não utilize essa ideia para "esconder" alimentos que a criança não goste. A ideia é apresentar novas formas de preparo mas sempre mantendo a confiança e a sinceridade. Antes de fazer essa receita garanta que e criança ja tenha tido uma boa experiência com a beterraba cozida e in natura.


RECEITINHAS DANONINHO DE MORANGO Ingredientes: 250g de inhames picados (cerca de 2 unidades médias descascadas) 250g de morangos lavados e picados 1 banana pequena (cerca de 1/2 xícara) 1 colher (de sopa) de suco de limão Modo de Preparo: Corte a banana, coloque em uma vasilha e leve pra congelar, o que vai levar cerca de 4 horas. Cozinhe os inhames cortados até ficarem bem macios. (quanto mais macio, mais cremoso) Em um processador ou liquidificador potente, coloque os inhames cozidos, os morangos, a banana congelada, o suco de limão, bata até obter um creme uniforme. Coloque em uma vasilha e leve à geladeira até ficar gelado. Está pronto! Outras frutas podem ser utilizadas para o preparo do dadoninho, como manga, framboesa, apenas a banana, mix de frutas. A criatividade fica a disposição. Não se esqueça que antes de iniciar o consumo do danoninho é importânte oferecer a fruta in natura, para que ela conheça a textura e o sabor. Não adoçar, a banana madura vai fazer essa função.


RECEITINHAS HAMBURGUINHO DE CARNE Ingredientes: 500 gramas de carne moída 1 cebola média bem picadinha 1 ovo 1 colher de sopa de aveia 1 colher de alho Salsinha e orégano a gosto

Modo de Preparo: Misture todos os ingredientes; Modele em diversos formatos diferentes para atrair a atenção da criança e coloque em uma assadeira anti aderente untada com azeite e leve ao forno por 20 minutos.

O hamburguinho é uma receita muito versátil que da para inovar a cada receita. Uma opção para deixar essa receita ainda mais nutritiva é adicionar linhaça e chia. Ou até mesmo substituir a farinha de aveia pela farinha de linhaça. Para as crianças vegetarias, é possivel substituir a carne vermelha pela lentinha ou feijão preto.


RECEITINHAS PICOLÉ DE ABACAXI Ingredientes: 4 rodelas de abacaxi 1 xícara de água 10 folhas de hortelã (OPCIONAL)

Modo de Preparo: Bata todos os ingredientes e derrame a mistura em forminhas para picolé. Agora é só levar para gelar.

Receitas de picolé caseiro são excelentes opções para sair da rotina e se refrescar nos dias mais quentes. As opções são ilimitadas, e as combinações fica a disposição da criatividade da familia. Se quiser preparar os picoles cremosos a base de leite é so utilizar o leite ao qual a criança ja está consumindo (leite materno ou fórmula infantil).


RECEITINHAS MUFFIN DE LEGUMES Ingredientes: 3 ovos 1/4 xícara de cenoura ralada 1 xícara de abobrinha 1 cebola picada 1/2 xícara de aveia em flocos 1 alho 10 folhas de espinafre picada bem pequeno Cúrcuma (a gosto) Óleo (para untar)

Modo de Preparo: Rale os legumes e retire o excesso de água com o papel toalha. Em seguida misture todos os ingredientes e coloque em forminhas untada com o óleo. Coloque para assar por aproximadamente 15 minutos. Depois é só desenformar e servir

Essa receita é uma opção para diversificar os lanches da tarde ou até mesmo servir como protéina no almoço ou jantar. Os legumes utlizados pode ser variandos, assim o muffin cada vez se torna uma nova preparação.


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