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HistóriasdeAlhosVedros HistóriasdeAlhosVedros

Naquele ano, coube à Velhinha organizar as festas, que não incluíam programa religioso, pois, desde 1910, não se celebrava o culto na igreja. O carnaval passa com os tradicionais banhos de água aos desprevenidos, atirados de portas, janelas e esquinas, e com carroças metidas em charcos, marinhas e viveiros, pela calada da noite, causando aos donos vários embaraços para as retirar.

Inaugurou-se o Asilo da Misericórdia, e pouco depois, a maternidade, obtida pelo trabalho de várias senhoras que organizaram sorteios, festas, recolhas de donativos, etc. Inaugurou-se também a estação de telefone e telégrafo.

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Clubes de futebol existiam inicialmente dois, o Graça e o Internacional, depois surgiu o União Sporting. As sedes eram simples barracas onde as direcções faziam as reuniões, que, por vezes, acabavam com uma paulada no gasómetro a carboreto, e onde os jogadores pagavam uma quota mensal para poderem jogar. Até então o campo de jogos era o largo da Graça, pouco apropriado pois tinha duas oliveiras a servir de balizas e um poço a avançado centro. Havia, no largo do Mercado, um outro campo impróprio para o jogo, por ser inclinado, não ter área suficiente e num dos lados ter um muro que os jogadores utilizavam para fintar os adversários.

É neste contexto que a Junta de Freguesia e o União Sporting decidiram construir o parque desportivo da Bela Rosa, inaugurado em 1936. O jogo de inauguração foi entre o clube local e “Os Leões do Barreiro”.

Fernando Pires

Fonte: https://alhosmoitavedros.blogspot.com/

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