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Olá a todos, sou a Sara Soares uma jovem adulta residente em Alhos Vedros desde os 4 anos, mais especificamente a viver no "Bairro da Morte" ultimamente assim chamado pela comunicação social, para mim o Bairro do amor, Quinta Fonte da Prata.
Vim de umas águas-furtadas em Lisboa, para quem não sabe era mais ou menos uma caixa de fósforos com um alçapão perigoso, onde habitavam 4 pessoas.
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Quando cheguei a Alhos Vedros ao meu bairro deparei-me com um luxo de uma casa com 4 quartos onde se podia andar de triciclo dentro de casa.
Um bairro onde havia, amigos, crianças, onde emprestávamos os brinquedos uns aos outros, onde havia baloiços de corda nas árvores, onde se apanhavam girinos e caranguejos.
Já para não falar na Cachoeira, era uma emoção ir à Cachoeira, gostavam de saber onde era?
Um segredo nosso das crianças da Fonte da Prata e de Alhos Vedros, mas muitos a ler isto vão sorrir, esse sorriso, de um habitante de Alhos Vedros, dos anos 90 outra característica para quem cresceu nesse bairro nos anos 90 são as cicatrizes nos joelhos muito ainda com pedras lá dentro, do nosso campo de futebol de alcatrão, pobres crianças, mas éramos tão felizes e esfolados lá.
Depois cresci assim desta maneira maravilhosa onde os rapazes protegiam muito as meninas, às vezes com interesses juvenis, mas fora de brincadeiras foi nesta Freguesia que tive uma infância lindíssima.
Depois cresci e fui para o 5 ano escola Zeca Afonso onde misturaram meninos do Bairro com meninos de Alhos Vedros, que tristeza que drama, até nos conhecermos e começarmos a interagir todos juntos, e aí conhecermos melhor a vila de Alhos Vedros.
Vila com um Carnaval com o qual sonhávamos o ano todo, com a SFRUA onde se praticam atividades desportivas, ainda tentei os trampolins, mas era muito sério para mim.






