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6.1 TEORIAS ACERCA DO MILÊNIO

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6. A TRIBULAÇÃO

6. A TRIBULAÇÃO

ESCATOLOGIA GERAL

(3)- A importância profética da “abominação” da desolação será conhecida somente pelos santos de Deus (Daniel12.10-11). Jesus alertou sobre este sinal determinante, pois assinalará o começo da contagem regressiva de três anos e meio até a sua vinda em glória (Mateus 24.15). Os crentes remanescentes do período da Tribulação, por sua atenção a esse sinal, perceberão quão próxima estará a volta de Cristo (Mateus 24.33), que ocorrerá no fim dos sete anos (2 Tessalonicenses 2.8; Apocalipse 19.11-20). O Apocalipse confirma esta cronologia ao declarar duas vezes que o Anticristo (i.e., “a besta”) terá poder no final da última semana profética, ou seja, durante quarenta e dois meses (Apocalipse 11.1,2; 13.4-6). O profeta Daniel confirma este tempo, outra vez, afirmando que haverá um período de três anos e meio (“um tempo... tempos, e metade de um tempo”) entre o começo da grande Tribulação e o seu fim (Daniel 12.7).

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(4)- Nos três anos e meio finais, a atuação do Anticristo será especialmente turbulenta, seu poder ilimitado, inédito e irrestrito, atrairá a atenção mundial (Apocalipse 13.3b-8).

(5)- A “abominação desoladora” é o sinal inconfundível de que a grande Tribulação já começou (Daniel 12.11; Mateus 24.15-21; cf. Deuteronômio 4.30,31; Jeremias 30.5-7; Zacarias 13.8,9).

(6)- A Tribulação e o domínio do Anticristo terminarão quando Cristo vier com poder e glória para julgar os ímpios (Mateus 25.31-46), para destruir o Anticristo e para começar seu Reino milenar (Jeremias 23.5,6; Mateus 24.27,30).

Acreditamos que a Bíblia faz distinção entre o período da Tribulação: o primeiro período chamado de tribulação (Mateus 24.9) e o segundo em grande Tribulação (Mateus 24.21).

6.1 TEORIAS ACERCA DO MILÊNIO

Várias passagens do Antigo Testamento falam sobre um tempo futuro de verdadeira paz e prosperidade para os seguidores justos de Deus, sob o reinado benevolente e físico de Jesus Cristo na Terra. O profeta Zacarias fala sobre esse período, dizendo: “O Senhor será Rei sobre toda a terra; naquele dia, um só será o Senhor,

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ESCATOLOGIA GERAL

e um só será o seu nome” (Zacarias 14.9) e continua nos versículos (16-21), descrevendo algumas das condições reinantes no Milênio. Apesar de toda a Bíblia falar descritivamente sobre o Milênio, apenas no último Livro – Apocalipse – sua duração foi revelada.

Os interpretes do Apocalipse estão também divididos na forma como abordam o Milênio (Apocalipse 20). A maneira como se encara o Milênio afeta a interpretação do Apocalipse como um todo. Faz-se necessário levantarmos aqui alguns pontos.

a) Amilenismo- Ensina que não haverá nenhum Milênio, pelo menos não na

Terra. Alguns simplesmente dizem que, como o Apocalipse é simbólico, não há sentido algum em se falar em Milênio literal.

b) Pós-Milenismo- Outra corrente começou a espalhar-se a partir do século

XVIII. Seus adeptos interpretam os mil anos do Milênio como uma extensão do período atual da Igreja. Ensinam que o poder do Evangelho ganhará o mundo todo para Cristo, e a Igreja assumirá o controle dos reinos seculares.

c) Pré-Milenismo- Interpreta as profecias do Antigo e Novo Testamento de maneira literal, observando, porém se o contexto assim o permite. Entendem que o retorno de Cristo, a ressurreição dos salvos e o Tribunal de Cristo serão antes do Milênio. No final deste, Satanás será temporariamente solto para enganar as nações, sendo derrotado para todo o sempre. Por fim virá o Grande Trono branco, que proferirá a sentença final de todos os habitantes do planeta Terra, inaugurando o Reino Eterno no novo céu e na nova Terra.

O Milênio será um Reino terreno em que Cristo reinará em Jerusalém e em que todas as promessas feitas ao patriarca Abraão (aliança abraâmica – Gênesis 12.7) serão concretizadas (Ezequiel 47 – 48). O Milênio trará o cumprimento completo das alianças bíblicas de Deus com Israel (as alianças abraâmica, davídica, palestina e a nova).

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