Edição 112

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integração SEMANÁRIO

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EX-PARTICIPANTE DO MASTERCHEF, A GUARAPUAVANA THAIA WOSNIAK FALA DE CULINÁRIA AFETIVA, GOURMETIZAÇÃO E DE SEUS PLANOS PARA O FUTURO EM ENTREVISTA EXCLUSIVA

GUARAPUAVA | PARANÁ 20 A 30 DE JULHO DE 2017 EDIÇÃO 112 ANO IV

reality show DEPOIS DO

P. 06

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ED. 112 | ANO IV - DE 20 A 31 DE JULHO DE 2017

SEDE E REDAÇÃO Rua Senador Pinheiro Machado, 1794, Sala 01 - Centro. Guarapuava PR

DIRETORA COMERCIAL Lourdes Dangui Pinheiro JORNALISTA RESPONSÁVEL, REDAÇÃO E EDIÇÃO GERAL Ana Júlia Tiellet MTB. 12758 DRT/RS

EDITORIAL POLÍTICO CLAUDIO CÉSAR DE ANDRADE, DOUTOR EM HISTÓRIA E SOCIEDADE E PROFESSOR DO DPTO. DE FILOSOFIA DA UNICENTRO.

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SEMANÁRIO INTEGRAÇÃO LTDA ME CNPJ: 22.997.926/0001-36 Rua Senador Pinheiro Machado, 1794, Sala 01 - Centro. Guarapuava PR (42) 3035-1234 e (42) 99111-9195 redação@integracaoonline.com.br comercial@integracaoonline.com.br

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COLUNISTAS Claudio Andrade, João Nieckars, Lourdes Leal, Ricardo Pedrosa Alves, Victor Andrade, Valdir Michels, Hélvio Mariano e Manuel Moreira da Silva.

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VAI DAR TEMPO? A grande pergunta que se faz é: vai dar tempo de Lula concorrer à Presidência da República? Críticos e simpatizantes tendem a pensar diferente. Especulações aos montes aparecem. O momento exige que saibamos separar juízo de valor e juízo de fato. Infelizmente o brasileiro nunca foi bom nisto. A imprensa não quer esperar e se antecipa. Busca informações, faz questões a autoridades estratégicas e apresenta informes aos leitores. Tecnicamente falando, as portas estarão fechadas para Luís Inácio. Lendo e relendo a sentença do Juiz Moro, dificilmente a defesa promoverá alguma mudança no resultado final. O Partido dos Trabalhadores sabe disto. Por outro lado, politicamente, Lula, o Partido e seus milhões de simpatizantes esperneiam e se movimentam. Já se pode ler nas entrelinhas e nas linhas a posição da esquerda tradicional brasileira: Lula será candidato, ou, Lula será preso político. Poucas pessoas do senso comum estão qualificadas para diferenciar expressões como preso político ou

político preso. Ora, preso político é aquele indivíduo que foi condenado à prisão por exprimir opiniões ou praticar atos que não estejam em concordância com o regime político em vigor no país. Político preso é o indivíduo condenado à prisão pela prática de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, peculato, corrupção passiva ou ativa, gestão fraudulenta, falsidade ideológica, formação de quadrilha, etc. A verdade desta diferença no que diz respeito a Lula está na cabeça de cada um. Tudo depende de onde se fala e para quem se fala. E se não der tempo de Lula participar do pleito, que tipo de resultado eleitoral poderemos ter? O que poderá acontecer? Quem poderá beneficiar-se ou não? Como responder tais questões? O Partido dos Trabalhadores ensaia não apresentar nome substituto por muitas razões, a saber: manter o nome do Partido como promessa para um novo pleito; temor de queimar o filme e, principalmente, protesto ao que chama de ‘a grande injustiça’.

Neste vazio, nomes pipocam. Nomes esperados, nomes rejeitados, nomes suspeitos, mas nenhum que venha ao verdadeiro encontro do que anseia a população e que reúna qualidades políticas e pessoais de enfrentar o maior desafio do país em tempos sombrios. É de esperar nomes que já estejam filiados em siglas tradicionais ou pequenas. Fugindo do trivial, outros nomes são ventilados com grande potencialidade. Mesmo assim, nomes não filiados também figuram. É o caso do ex-ministro Joaquim Barbosa. Qualificado, aposentado, afrodescendente, Juiz, cidadão brasileiro. Teria coragem? A política tradicional permitiria? Há ainda especulações consistentes sobre o nome do atual ministro Henrique Meirelles, apoiado pelo setor econômico e soberano do país. O fato é que não sabemos o que vai acontecer. Aliás, faz tempo. Como bem frisou um dia o filósofo brasileiro Marcos Nobre: as coisas se decidem dia a dia, hora a hora, minuto a minuto. Tudo está fraturado.


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PARÁCLITO JARARACA AO INVÉS DE PAZ E AMOR O ex-presidente Lula aproveitou as

fortemente a equação que norteia as

eleição indireta. Avisa o jornal: — O

estratégias de siglas que têm pré-

processo todo poderia levar sete meses

candidatos. O PSDB, por exemplo,

ou mais.

perderia seu principal antagonista.

ligações de aliados para dar um recado

Marina ressuscita. Álvaro Dias articula.

claro: “Não vou esmorecer”. No PT é

Ciro Gomes intensifica. Tucanos que

proibido falar em plano B. A sigla avalia

estão intimamente conectados à

que Sergio Moro calculou mal não

disputa pelo Planalto confessam que o

só a pena, mas também o timing da

melhor cenário seria Lula candidato e

condenação do petista. Vai estimular

derrotado. Só assim,

a comparação com escândalos

O POVO NÃO PERDOA. O protesto com direito a “chuva de ovos” nos noivos e convidados realizado durante o casamento da deputada estadual do Paraná Maria Victoria (PP) repercutiu na imprensa

SERÁ DIFERENTE ?

internacional. A parlamentar é filha do

Num momento em que vários

Temer, Ricardo Barros (PP), e da vice-

integrantes do MPF são criticados pelo

governadora do estado, Cida Borghetti

exibicionismo, o ex-procurador-geral

(PP). A manifestação ocorreu na última

Roberto Gurgel, aliado de Raquel

sexta-feira (14), na região do Largo da

Dodge, disse que a nova chefe da PGR

Ordem, no Centro de Curitiba, com

QUANTO PIOR, MELHOR.

“personifica a principal característica

enfrentamento entre manifestantes e a

do trabalho do Ministério Público: a

Polícia Militar (PM).

Aliados de Michel Temer dizem que

sobriedade”.

recentes, como a mala de propina de Rodrigo Rocha Loures, e reafirmar que, se necessário, irá ao STF pelos direitos políticos de Lula. Só veem dois cenários: ou ele será candidato ou preso político.

a condenação de Lula favorece o presidente em ao menos dois pontos: divide o noticiário negativo sobre a crise e reacende o espírito de corpo do

TEMER JOGA COM O TEMPO

ministro da Saúde do governo Michel

QUASE NINGUÉM ESCAPA O Brasil virou pelo avesso. Lula condenado à prisão. Temer ameaçado

O “Financial Times” desta segunda-

de afastamento. Mais denúncias no

feira tenta explicar aos seus leitores

forno de Janot. Congresso, partidos,

“Como Michel Temer poderia ser

políticos – com poucas exceções,

processado por corrupção”. Em agosto,

todos enlameados. No Paraná, o

UMA AVENIDA PELA FRENTE

a Câmara dos Deputados poderia

governador Beto Richa enrolado com

liberar o processo, que então voltaria

três inquéritos no STJ e já com delação

ao Supremo. Este, sem previsão de

premiada da Operação Quadro Negro

A chance real de o petista — candidato

data, “deve decidir se aceita”. Se e

homologada pelo ministro Luiz Fux,

mais competitivo nas pesquisas sobre a

quando isso acontecer, ele deixa o

do STF. Outros políticos paranaenses

eleição de 2018 — ficar inelegível muda

cargo interinamente. Se condenado,

fazem-lhe companhia.

Congresso por dar fôlego ao discurso de que há uma ofensiva contra a política.

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SAÚDE

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Saúde

OCUPACIONAL LOURDES DE FIGUEIREDO LEAL, FARMACÊUTICA

A Saúde Ocupacional é um ramo da Medicina que atua na prevenção de doenças e problemas causados pelo ambiente e rotina de trabalho. Seu principal objetivo é promover o bem-estar físico, mental e social dos colaboradores no exercício de suas ocupações. A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza que é finalidade dos serviços de Saúde Ocupacional proporcionar as condições necessárias para garantir o mais elevado grau de qualidade de vida no trabalho, protegendo a saúde dos funcionários através da prevenção de acidentes e doenças, com a identificação e redução dos riscos. A saúde ocupacional não se limita apenas a cuidar das condições físicas do trabalhador, já que também trata da questão psicológica. Para os empregadores, a saúde ocupacional supõe um apoio ao aperfeiçoamento e à conservação da sua capacidade de trabalho. Os problemas mais frequentes encontrados pelos profissionais da saúde ocupacional são as fraturas, os cor-

tes e as distensões por acidente no trabalho, os distúrbios por movimentos repetitivos, os problemas de visão e de audição e as doenças causadas pela exposição a substâncias anti-higiênicas ou radioativas, dentre outros. Também o stress causado pelo trabalho ou pelas relações laborais é bastante incidente. Os governos devem estar atentos e cuidarem de garantir o bem-estar dos trabalhadores e o cumprimento das normas no âmbito do trabalho e, para tal, são necessárias as inspeções periódicas com vistas a determinar as condições mediante as quais são desenvolvidas as mais variadas atividades laborais. É preciso destacar que a precariedade no trabalho incide sobre a saúde ocupacional. A medicina do trabalho se tornou muito popular nos nossos dias, mas já existe desde o século XIX. Ela surgiu praticamente com a revolução industrial, uma vez que nessa época a exploração da mão de obra barata fazia com que os trabalhadores fossem submetidos a longas jornadas de trabalho em condições sub-hu-

manas na maioria das vezes. Muitos trabalhadores morriam em decorrência das péssimas condições de trabalho. Foi necessário intervir para garantir tanto a vida dos operários, quanto suas condições físicas para exercerem suas funções. Já a Saúde Ocupacional surge mais tarde e com objetivos mais específicos voltados para o ambiente de trabalho e para trazer benefícios tanto para os colaboradores como para os empregadores. É comum a implementação de técnicas nas empresas para a redução de doenças ocupacionais e a realização de exames periódicos que garantam a saúde dos colaboradores. Criar um ambiente de trabalho saudável para a realização das tarefas deixa os colaboradores mais seguros e motivados para a produção. Além de proporcionar a saúde física, mental e social do trabalhador, a Saúde Ocupacional contribui para: – Colocar o trabalhador em uma atividade que corresponda à sua capacidade física e emocional, de modo que possa executá-la sem riscos para toda a equipe e para a empresa;

– Proporcionar atendimento médico imediato em casos de acidente de trabalho ou situações de emergência causadas por atividade laboral bem como garantir a reabilitação do funcionário; – Garantir a saúde do trabalhador através da implementação de atividades promocionais e métodos específicos da medicina preventiva, bem como a realização de exames periódicos para a manutenção do bem-estar do colaborador; – Controlar os riscos existentes no local de trabalho garantir a correta e segura execução das tarefas; – Assegurar um ambiente de trabalho saudável e seguro que resulte em nova motivação para o trabalho e produção. Uma empresa que investe em saúde ocupacional está mostrando aos seus colaboradores que ela se preocupa com eles e com o seu bem-estar. Além disso, quando se investe na saúde dos colaboradores, também está sendo investido na empresa. Ictus – O importante é se importar com a vida.

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CAPA

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Thaia N

FORA DA CAIXA DA REDAÇÃO IMAGEM DA CAPA E INTERNA: LÉO FREITAS FOTOGRAFIA

SEMANÁRIO INTEGRAÇÃO NOS ÚLTIMOS ANOS TIVEMOS UM PROCESSO DE GOURMETIZAÇÃO - DE BRIGADEIRO A PIPOCA, HÁ UMA INFINIDADE DE ÍTENS QUE GANHARAM REQUINTE, NOVAS APRESENTAÇÕES E ATÉ NOME DIFERENTE. COMO VOCÊ INTERPRETA ESSE PROCESSO? Thaia Wosniak - Eu acho que se for analisado com equilíbrio é muito bacana. Primeiro que você

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ão é novidade para ninguém que vivemos em uma frenética sociedade do espetáculo – exatamente como no conceito do pensador francês Guy Debord. E se, cada vez mais, tudo é espetacularizado, midiatizado e embalado para vender, com a gastronomia não seria diferente. Mais do que isso, o próprio comportamento humano virou produto, entregue sob o formato de reality shows das mais diversas temáticas. A guarapuavana Thaiana Wosniak, ou Thaia como prefere ser

amplia a oportunidade de emprego e gera muito mais lucro com coisas que estavam até um pouco esquecidas. Mas não dá para gourmetizar tudo o tempo todo. Acho besteira você às vezes pegar um cachorro quente e dizer que é gourmet só por que a virna é um pouco mais elaborada. Tem que ter um limite, é bacana você ter uma comida gourmet mas é muito bacana também você preservar o alimento na sua integridade e

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chamada, passou por essa experiência não como espectadora, mas como participante, no MasterChef Brasil 2016. Em Guarapuava para visitar a família, ela conversou com o Semanário Integração. Mais do que descobrir qual seu prato preferido ou alguma fofoca de bastidores, nosso objetivo foi saber como é a vida após uma grande exposição midiática, quais os projetos da jovem advogada que descobriu-se cozinheira e, principalmente, a opinião dela acerca da atração da qual participou.

conservar esse lado família pra não ficar tudo gourmet. Tem que ter equilíbrio. S.I. - VOCÊ PARTICIPOU DE UM REALITY SHOW. HÁ QUEM CONDENE ESSE TIPO DE PROGRAMA POR TALVEZ APRESENTAREM UMA VISÃO REDUZIDA OU SUPERFICIAL DO QUE É A GASTRONOMIA. POR OUTRO LADO, HÁ QUEM DIGA QUE SÃO MUITO BONS PORQUE AJUDAM

A POPULARIZAR. O QUE VOCÊ PENSA SOBRE ISSO? T.W.- Acho que o reality show foi um impulsionador para a gastronomia, em vários sentidos. Tanto para as pessoas que vivem em virtude disso e trabalham com isso, quanto para a população em geral que se interessou pela comida, se interessou mais por saber os ingredientes, de onde eles vêm, como o prato é feito... Até pela questão de comida


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CAPA ultraprocessada ou não. As pessoas querem mais fazer e menos comprar a comida pronta. Acho maravilhoso, acho que só ajudou. De maneira nenhuma, não consigo ver um ponto negativo. S.I. - VOCÊ CONTA QUE COMEÇOU A GOSTAR DE COZINHAR COM A SUA MÃE. TEM UM POUCO DE CULINÁRIA AFETIVA NISSO, NÃO É? T.W.- Sim e é muito engraçado porque hoje em dia eu gourmetizo muito a comida da minha mãe. Eu me vejo, às vezes, fazendo isso. Ela sempre serviu aquele almoço de domingo, com a comida na panela mesmo... Hoje em

PITADINHAS DA CHEF

Uma harmonização que não falha Queijo com mel... Delicioso!

dia, ela se preocupa com a apresentação, emprata... Tem esse lado que é bacana, querendo ou não, a culinária une as famílias. E as pessoas têm se interessado muito mais em aprender a cozinhar juntas. Então, isso acaba unindo, mas tem que preservar a essência, sem deixar tudo ficar muito mecânico e profisional. S.I - QUANDO VOCÊ VEM A GUARAPUAVA, COZINHA PARA A SUA MÃE? T.W.- Eu fico a "cozinheira da famíla"... É uma briga porque os meus amigos já escolhem os pratos que eu preciso fazer e ninguém mais cozinha pra mim,

ideias maravilhosas, é realmente um mago com ingredientes, uma das pessoas que me inspirou a ser uma cozinheira.

essa parte é triste (risos). Eu chego aqui, minha mãe não cozinha mais nada para mim. Quando eu quero eu tennho que pedir. S.I. - E O QUE VOCÊ MAIS GOSTA QUE A SUA MÃE FAÇA? T.W.- A minha mãe faz tanta coisa boa, mas o pirogue dela é imbatível! De feijão ainda, eu acho delicioso, muito bom! Só a mãe faz assim. E os bolos dela são sensacionais, eu aprendi com ela, muito. Ela é uma confeiteira de mão cheia. S.I – VOCÊ PENSA EM ESTUDAR, IR PARA UMA ESCOLA DE GASTRONOMIA? COMO TEM

um dos momentos em que eu pude ver que eu era boa naquilo. Ele é muito crítico e adorou!

Música perfeita para cozinhar Pode até parecer estranho, mas eu curto muito System Of a Down

O que não falta na cozinha Gosto muito de alho, dificilmente eu cozinho um prato sem alho.

O ingrediente queridinho Eu sou um pouco de fases, no momento estou tendo um caso de amor com a abobrinha!

Influência Claude Troisgros é uma pessoa que me inspira muito, ele tem

Uma refeição inesquecível A primeira vez que eu cozinnhei para o meu marido porque foi

Para esquentar esse inverno Uma sopinha de pinhão com bacon, cura qualquer friozinnho!

MASTERCHEF PROVA: VENCER CHEFS AMADORES EM DESAFIOS TEMÁTICOS. Prêmio: R$ 150 mil, um carro e um curso na escola Le Cordon Bleu (na versão brasileira do programa). Uma das maiores franquias televisivas do mundo, é o programa de comida que mais caiu no gosto dos brasileiros até agora. A primeira versão foi ao ar em 1990 na Inglaterra e foi interrompida em 2001. Com uma requentada, voltou com tudo em 2005 e atualmente é um fenômeno mundial de audiência, com mais de 50 versões produzidas no mundo todo. A nova temporada da versão brasileira acaba de estrear na Band, que também já produziu um spinoff mirim (MasterChef Junior) e outro com cozinheiros profissionais (MasterChef Profissionais).

integração DADO CONTINUIDADE AO QUE ANTES ERA UM INTERESSE E AGORA É A SUA PROFISSÃO? T.W.- Eu tenho feito vários cursos, desde que eu saí do programa eu não parei. A cada curso que eu faço, me disperta uma paixão ainda maior. Eu ainda não consegui definir uma área específica porque eu amo doce e amo salgado, adoro cozinhar os dois e pretendo, sim, fazer uma faculdade de gastronomia. Mas enquanto eu não consigo descobrir se eu quero abrir um restaurante ou vou continuar só ministrando cursos e aulas, eu estou fazendo cursos modulares, específicos. Não dá para parar de estudar, de jeito nenhum.

A gente tem esse fruto maravilhoso aqui a nossa disposição...

Para um piquenique no Parque do Lago, ao pé de uma cerejeira, tem que levar... Um patezinho de frango com croissants, uns pãezinhos; suco de fruta, um bolinho de milho com goiabada ... E um chimarrão, com esse frio!

Depois da televisão, Thaia segue nas telas. Além do site www.cookandroll. com.br ela comanda um canal com o mesmo nome no YouTube. Receitas exclusivas e muita música fazem parte dos vídeos postados semanalmente.

Fonte: Superinteressante

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COMPORTAMENTO

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Recesso escolar, finais de semana e feriadões são oportunidades para apresentar aos pequenos maneiras diferentes de brincar

Criança em férias O QUE FAZER COM ELA?! DA REDAÇÃO

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BABÁ ELETRÔNICA Além do clássico "não tem nada para fazer", os pequenos, muitas vezes, recorrem ao uso de eletrônicos tais como celulares, tablets, televisão ou computadores. Essa realidade pode significar comodidade aos pais atarefados ou cansados, mas, por outro lado, gera preocupação. Para a pesquisadora da Unicentro, não há ainda uma medida exata, mas o controle

dos pais sobre o uso de eletrônicos deve ser pautado pela busca do equilíbrio. "Não há um limite preciso, ou seja, ainda não temos um consenso. Deve prevalecer o bom senso dos adultos na orientação para com as crianças. Elas podem jogar videogame, ver televisão, brincar no tablet, mas também precisam brincar ao ar livre. As competências de socialização, resolução de conflitos, aprender a conviver em sociedade são muito mais trabalhadas com jogos e brincadeiras que promovam interação, trocas, das crianças entre si e das crianças com os adultos que com ela convivem", enfatiza Aliandra. AO AR LIVRE Bolas, cordas, bambolês, pipas e uma infinidade de materiais são ótimas opções

PARQUINHO A cidade conta co m 26 parques, praças ou quadras esportivas; em todos há parquin hos projetados es pecialmente para o público infantil. O projeto “Tarde de Esporte e Recreação”, realizado pe la secretaria mun icipal de Esporte e Lazer, leva a esses espaços (um a ca da final de seman a) as opções de brinc adeiras tradiciona is como pular corda, amarelinha, caçador, xadrez, dentre outras.

icentro Divulgação / Un

Prefeitura de Gu

arapuava

O recesso escolar chegou e, até o final do mês, a rotina das crianças é totalmente diferente – saem os afazeres estudantis, aumenta o tempo livre em casa. Pais e mães, em sua maioria, continuam sua rotina de trabalho normal e é impossível não se perguntar: o que fazer com as crianças?! A preocupação da maioria dos pais ou respoonsáves tem resposta simples, mas que talvez o dia-a-dia atarefado e cheio de atividades faça esquecer: brincar e deixar aproveitar. A professora Doutora do Departamento de Pedagogia da Unicentro e coordenadora do projeto “Brincar, ler e contar histórias: crianças e professores ocupando a universidade”, Aliandra Mesomo

Lira, explica que, antes de tudo, os pais devem saber a importância desse momento de "descanso" das atividades rotineiras. "Deixar um tempo livre para a criança escolher o que fazer, mesmo não fazer nada, dá autonomia para ela decidir e fazer escolhas. Convidar amigos para que brinquem juntos ou fazer um passeio ou piquenique em parques também são boas opções", sugere Aliandra.

integração

para que as rianças brinquem ao ar livre. Além disso, a cidade oferece bons espaços para a realização dessas atividades. O importante é ter disposição e saber que esse tipo de brincadeira só tem a contribuir positivamente para o desenvolvimento dos pequenos. "O contato com a natureza, com diferentes coberturas terrestres (terra, grama, pedras, água) permite que a criança vivencie sua infância por inteiro. Brinquedos variados, como os que encontramos em parques, propõem desafios corporais necessários para a ampliação das competências físicas, especialmente a coordenação motora", explica a pesquisadora. EM CASA As temperaturas baixas do inverno podem ser mais um desafio a ser vencido por quem é responsável por uma criança em férias. A opção é

retomar brincadeiras e brinquedos clássicos que muitas vezes os pequenos podem nem connhecer. "Como os adultos têm tido pouco tempo de brincar com as crianças, muitas das brincadeiras tradicionais, passadas de geração à geração, estão sendo esquecidas. É nosso papel ensinar brincadeiras às crianças e brincar junto com elas", diz Aliandra. A professora dá algumas dicas para orientar os pequenos: desenhar, pintar, fazer massinha de modelar com receitas caseiras, ajudar na elaboração de algum prato simples da culinária, brincar com jogos de tabuleiro, de memória, dentre outros. Com amigos, havendo espaço, podem brincar de bola, andar de bicicleta ou brincar de casinha.

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COLUNISTA

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INÉRCIA Você já pa que rou di bém a é hoje para olh ar ? Vo tem cê t que amos d a impre ssão ias e mais stão de c cada temp urtos e vez que o pa nos ra re com falta aliza prom r t issos o É só e at dos os olha iv r par e pe a o c idades? rceb a e lend r tade que ário do a mais no já da m Sabe se fo ei. todo nos s aq Mas já? idea u lizad eles ano, os n plase ou p ja no âm o início do ro bito pess jetivo fissional? o s, m Quan al etas, tos o traço bu qu plan e já c os v quist ocê o ar a té o nseguiu men conprese to? nte Pouc Calm m os? a! Nenh oum? Você sab dênc ia na ia que no tural s é a in sa tenércia ?

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STRE GNI É ME A R A U G PRADO NTRO E MARIANA LA UNICE E P CLEO O A C A TA DO NÚ N U J EM EDUC D A A NADOR NICENTRO COORDE AD/UAB/U E N O IC PEDAGÓG

A teoria criada pelo cientista inglês Isaac Newton, que diz que um objeto que está em repouso ficará nesta condição até que uma força desequilibradora atue sobre ele, se aplica perfeitamente às nossas vidas. Quando nos encontramos em uma zona de conforto, lá ficamos e permanecemos parados – inertes. Evitamos ao máximo fazer mudanças e quebrar a rotina pois mudanças fazem com que gastemos energia e, na maioria das vezes, são desconfortáveis. Perceba que a maioria das coisas que fazemos no nosso dia a dia são repetições daquilo que já fizemos an-

nrepe e d , tal as te. M udar e a e n e m r m terio ode a vem ador ira da do p r u b t i l i , te qu s t dese a, no , uma força sestabiliz ão s s mi de de a de nos ino m m r u é : t a i doen inérc ção, um ma u e o t , r o mo prom ament o, a t n n o t i e a c u é im rela nasc ido o não r e m u u q e ça, nte s qu m e lano p de u s o ão mo mes rça n , rto. o f e c a m dos ess dera para nto a i u l a q que En os ifícil cam d fi s , i orça ma surge ssa f e Por , . r s e e os a as inert poss rça-n to, o s f e z a jei às ve ilibrador utro o u e q d s. Ela er dese inho a faz , m r a a c e es ros mud idad r out c , a a e c p s u a c a q a bu uma man cida, u a h r aflo rme ente i ado ialm senc es, fica al tico. ez tomá u por v a odo no m


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ENERGIA ÉNOSSO

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POLÍTICA

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FILIADOS INDICARAM NOMES PARA A ESTRUTURA MUNICIPAL PROVISÓRIA E ELEIÇÕES ESTADUAIS DA REDE

DEPUTADO ESTADUAL ALIEL MACHADO PARTICIPA DE ENCONTRO DA REDE DE GUARAPUAVA DA REDAÇÃO IMAGENS: ANA JÚLIA TIELLET No dia 15 de julho, a Rede Sustentabilidade de Guarapuava deu mais um passo para a sua consolidação em elo municipal. Sob coordenação de um de seus porta-vozes, professor Cláudio Andrade, a sigla realizou reunião de organização e formação. O encontro contou com a participação do deputado estadual Aliel Machado. Um dos pontos da pauta foi a indicação de nomes para composição da "provisória" municipal e também o debate acerca da participação do grupo na escolha da direção estadual do partido. Para Aliel, o futuro elo guarapuavano tem importância estratégica.

"Nós estamos realizando essas pré-converas em relação à montagem dessas estruturas, discussões, debates e projetos e as cidades têm papel fundamental nisso. Guarapuava, por ser uma das cidades mais importantes do Paraná, não poderia ficar de fora", disse o deputado. CENÁRIO MUNICIPAL O grupo de filiados também fez análise da conjuntura municipal, com vistas ao processo eleitoral de 2018. Dentre os participantes, esteve o candidato a prefeito pela Rede em 2016, advogado João Nieckars, como destacou o parlamentar. "O João tem um conhe-

DE (CENTRO) AO LADO APUAVA DEPUTADO ALIEL AR GU EM OS DA REDE CORRELIGIONÁRI

cimento vasto e fantástico de Guarapuava, consegue fazer uma leitura importante da cidade e representa esse grupo que não quer a continuidade dessa política tradicional. Representa as pessoas que pensam diferente", enfatizou Aliel. CONJUNTURA NACIONAL A conjuntura política nacional também foi ponto de análise durante a reunião. Tendo em vista a grande instabilidade do atual cenário, o combate às "velhas formas de se fazer política" consolida-se como um dos norteadores da ação da Rede, como reforçou o deputado. "Nós temos que comba-

ter os maus políticos, mas a política é o caminho. O nosso partido vem crescendo bastante. O nosso intuito não é quantidade, é qualidade; mas é muito importante agregar pessoas que querem debater e discutir. Ter algumas divergências é até importante porque ajuda no crescimento, a ter novos entendimentos também e aqui na cidade nós temos pessoas muito apacitadas", analisou Aliel. O processo de escolha da nova direção da Rede Sustentabilidade do Paraná deve acontecer no mês de novembro. Até lá, os elos municipais devem indicar delegados que participarão da votação estadual.

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA

ESCOLHAS

EQUILÍBRIO ENTRE EMOÇÃO E RAZÃO Você já deve ter notado que a realização de sonhos não acontece por acaso, mas é fruto de escolhas que fazemos para torná-los reais. A vida é feita de escolhas, sejam elas conscientes ou inconscientes. E mais, você já pensou que, pelo simples fato de não escolher, você já está fazendo uma escolha? Vivemos em uma sociedade voltada para o consumo. Somos diariamente bombardeados com propagandas e artifícios criados com a finalidade de despertar nossas emoções e criar necessidades por produtos e serviços que, por vezes, nem mesmo precisamos ou queremos para nós, mas que simplesmente passamos a desejar. Entenda que não é errado você querer coisas que não sejam estritamente essenciais. Entretanto, é importante ter em men-

DINHEIRO

IDENTIFICAÇÃO DE CÉDULAS FALSAS É TEMA DE EVENTO NA ACIG

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FONTE: CONTEÚDO ADAPTADO DO CADERNO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA GESTÃO DE FINANÇAS PESSOAIS DO BANCO CENTRAL.

te que o consumo não pode ser movido apenas pela emoção, ou pior, pela emoção imposta por meio de propaganda ou de imposição social, como a necessidade de manter status e coisas do tipo. Muitas vezes, a pretexto de “manter o status”, as pessoas compram produtos de que não precisam, com dinheiro que não têm, para impressionar pessoas de quem não gostam – e, até, para demonstrarem ser quem de fato não são. Devido a todo o bombardeio que sofremos, estimulando nossas emoções para o consumo, devemos estar atentos e, em certos momentos, esforçar-nos para incluir a razão em nossas decisões financeiras. O objetivo não é excluir as emoções de nossas escolhas, mas apenas dar a elas o peso adequado.

No dia 24 (segunda-feira), a Associação Comercial e Empresarial de Gruarapuava (Acig) realiza a palestra "Conheça seu dinheiro". O evento tem como objetivo trazer dicas práticas para a identificação de dinheiro falsificado e esclarecer dúvidas para evitar o recebimento de cédulas falsas. A palestra acontece às 19h, na sede da Acig (rua XV de Novembro, 8040). Para participar é necessário realizar inscrição prévia, no valor de R$ 30,00 para associados e R$ 60,00 para não-sócios. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (42) 36215562 ou pelo e-mail paempreendedor@acig.com.br


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A ERA DO CACHORRO

QUE CORRE ATRÁS DO PRÓPRIO RABO Estamos cada vez mais distantes das promessas humanas. “Retroceder jamais” já não é mais a palavra de ordem. É possível apontar vários andamentos erráticos do tempo presente. Diferente de tudo o que existe, a natureza humana sempre precisou de uma perspectiva, de um projeto para viver melhor. Isto é próprio da condição humana. Sem isto é possível afirmar que não somos humanos, mas sim robôs ou animais. Infelizmente o projeto vigente é acabar com projetos. As decisões não são tomadas mais por critérios humanos. Diferente de outros períodos históricos, a soberania é essencialmente financeira. O preço que o sistema financeiro e seus agentes imputam ao mundo e aos seres humanos é altíssimo. Não tem como pagar. O impressionante é que este raciocínio tem sido avalizado por pessoas. Isto causa perplexidade. Aqueles que advogam pelo fim da política, sabendo ou sem saber, também advogam para o fim da ação humana. Não se pode desconsiderar que o erro maior não vem da política em si, mas de seu uso por agentes políticos. Não confundamos as coisas. Falta-nos hoje uma direção a seguir, sobretudo porque a atual política vigente parece estar sem ideias originais, emprestando ou plagiando o

estatuto da economia e da contabilidade. Com tudo isto posto parece que não estamos em condições de sequer repensar a utopia que não é outra coisa se não a possibilidade de aspirar a uma grande mudança. Trocando em miúdos, entramos no cenário do “cachorro que corre atrás do próprio rabo”. O saldo de tudo isto é que o individualismo está se expandindo assustadoramente e perversamente com a ajuda da tecnologia. É uma pena que a tecnologia seja mais rápida do que a cultura. Se entendermos que a tecnologia é um produto da cultura, talvez pudéssemos qualificar a cultura dando à mesma maior dignidade. Temos saída? É possível. Apesar do que parece ser, hipoteticamente o futuro parece estar nas mãos de quem souber unir a dimensão humanista à tecnológica – duas coisas que não podem se separar mas que infelizmente estão distantes. A harmonia destes dois importantes conceitos [tecnologia e humanismo] poderia nos dar uma direção diferente e salvar a política do poder. A política também parece curta de ideias e sente o golpe. Ora, se os políticos não são mais capazes de governar, é porque não temos projetos e utopias. Daí a necessidade de reinventar as pessoas e, consequentemente, a política.

CLAUDIO CÉSAR DE ANDRADE, DOUTOR EM HISTÓRIA E SOCIEDADE E PROFESSOR DO DPTO. DE FILOSOFIA DA UNICENTRO.

O PREÇO QUE O SISTEMA FINANCEIRO E SEUS AGENTES IMPUTAM AO MUNDO E AOS SERES HUMANOS É ALTÍSSIMO. NÃO TEM COMO PAGAR.

+fortes somos

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JEAN CARLOS

Cerejeiras de Guarapuava KAMILA KRINSKI

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LUIZ RICARDO HEC


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