Edição 110

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integração SEMANÁRIO

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA GUARAPUAVA | PARANÁ 01 A 10 DE JULHO DE 2017 EDIÇÃO 110 | ANO IV

Credito imagem: Keissy Carvelli

DÉCADA

PERDIDA Embora tenha sentido os primeiros efeitos da crise econômica um pouco mais tarde que a média nacional, Guarapuava não escapou. Setores como o comércio e prestação de serviços foram os mais atingidos e devem demorar um pouco mais para retomar crescimento.

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Fotos para efeito ilustrativo. Valores baseados na tabela do fabricante. Sem taxa de adesão. Preços sujeitos a reajuste pelo fabricante sem aviso prévio. Use capacete. Não jogue este impresso em vias públicas.

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ED. 110 | ANO IV - DE 01 A 10 DE JULHO DE 2017

SEDE E REDAÇÃO Rua Senador Pinheiro Machado, 1794, Sala 01 - Centro. Guarapuava PR

DIRETORA COMERCIAL Lourdes Dangui Pinheiro JORNALISTA RESPONSÁVEL, REDAÇÃO E EDIÇÃO GERAL Keissy Carvelli DRT: 0010549/PR

EDITORIAL POLÍTICO

TRATA-SE DE UMA POSTURA CLARAMENTE CAMUFLADA EM DEFESA DE UMA GOVERNABILIDADE QUE INTERESSA A ALGUNS SETORES DA SOCIEDADE.

SEMANÁRIO INTEGRAÇÃO LTDA ME CNPJ: 22.997.926/0001-36 Rua Senador Pinheiro Machado, 1794, Sala 01 - Centro. Guarapuava PR (42) 3035-1234 e (42) 99111-9195 redação@integracaoonline.com.br comercial@integracaoonline.com.br

COLUNISTAS Claudio Andrade, João Nieckars, Lourdes Leal, Ricardo Pedrosa Alves, Victor Andrade, Valdir Michels, Hélvio Mariano e Manuel Moreira da Silva.

TINTAS IDEOLÓGICAS PERIGOSÍSSIMAS Ao ter acesso ao editorial do Estadão no último final de semana, nos deparamos com o seguinte raciocínio sobre a imunidade garantida ao senador Aécio Neves e seu retorno ao Senado Federal pela porta da frente: “Foi exemplar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello que restabeleceu o exercício do mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que havia sido suspenso por decisão do ministro Edson Fachin”. A Declaração do Ministro Marco Aurélio foi ainda mais enfática. Frisou que “em quadra de abandono de princípios, de perda de parâmetros, de inversão de valores, de escândalos de toda ordem, cumpre ser fiel aos ditames constitucionais e legais, sob pena de imperar o descontrole institucional, com risco para a própria democracia”. O editorial sentencia ainda sobre o que declarou o Ministro: “São palavras necessárias, no momento em que os jacobinos da luta anticorrupção denunciam toda objeção a seus métodos, à luz da Constituição, como parte de um complô para frustrar seus esforços purificadores”. Por fim, o editorial conclui: “É alentador notar que, em meio à histeria justiceira, começam a se manifestar com coragem aqueles que prezam o Es-

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tado de Direito”. Evidente que se trata de um jornal legalista de alto teor conservador e que, em nome de um discurso de serenidade, joga contra uma população que anseia por uma justiça mais justa e um país passado a limpo. Em outra ponta muito parecida, o editorial da Folha de São Paulo, em uma visão otimista, destaca que “mesmo combalido, o governo obteve mais um avanço na reforma trabalhista. A aprovação do texto na Comissão de Constituição e Justiça do Senado não se deu sem escaramuças, porém”. Trata-se de uma postura claramente camuflada em defesa de uma governabilidade que interessa a alguns setores da sociedade. Todavia, diferente do editorial do Estadão, deixa certa ambigüidade no ar ao defender que a reforma trabalhista, mais que necessária, pode recolocar o país em movimento, apesar da deterioração política. O jornal claramente defende que a aprovação da reforma trabalhista no Senado Federal poder oxigenar o ambiente econômico, que felizmente se dissocia da depressão política. Por fim, conclui “na conjuntura atual, nenhum progresso é desprezível”. O leitor, desorientado pelas úl-

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CLAUDIO CÉSAR DE ANDRADE, DOUTOR EM HISTÓRIA E SOCIEDADE E PROFESSOR DO DPTO. DE FILOSOFIA DA UNICENTRO.

timas decisões do STF em razão da soltura de políticos flagrados em ato de corrupção e do retorno de um mestre da política profissional ao senado, não sabe o que pensar e, quase sempre, acaba sendo seduzido por discursos que protegem a classe política em um corporativismo tupiniquim vexatório. Sabemos que precisamos sair desta situação de profunda estagnação e que o país, de fato, tem que reagir. Mas também sabemos que, com este protecionismo explícito, jamais teremos condições de ter orgulho de nosso país. Notícias veiculadas pelos mesmos jornais citados acima e tendo como fonte dados da Receita Federal, entre 2014 e 2016, foram entregues 55.402 declarações de saída definitiva do país, um crescimento de 81,61% na comparação com o triênio imediatamente anterior. De 2011 a 2013, período que antecede a crise econômica, 30.506 pessoas entregaram o mesmo documento. No entanto, especialistas estimam que esse número seja ainda maior, uma vez que nem todos os brasileiros prestam essa informação quando vão embora. Do jeito que as coisas andam, só não partirá quem de fato não pode partir.

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ED. 109 | ANO IV - DE 20 A 30 DE JUNHO DE 2017

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PARÁCLITO TEMER NO BALÃO DE OXIGÊNIO

Ao opor política e Ministério Público, Temer tenta sobreviver até setembro é matar ou morrer. Com a fala da terça-feira (27), Michel Temer tentou transformar o debate sobre sua denúncia numa batalha entre a política e a guilhotina, que personifica em Rodrigo Janot. Aliados justificaram o tom. Disseram que foi o procurador-geral que, com a decisão de fatiar as acusações contra o presidente, afastou-se do terreno jurídico(…).

TENHO FÉ

O senador Aécio Neves (PSDBMG) disse receber com “absoluta serenidade” a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Marco Aurélio Mello, de revogar a decisão que afastou o tucano do mandato em maio. “Sempre acreditei na Justiça do meu país e seguirei no exercício do mandato que me foi conferido por mais de 7 milhões de mineiros, com a seriedade e a determinação que jamais me faltaram em 32 anos de vida pública”, diz nota divulgada pela assessoria do senador.

APENAS EU

O presidente Michel Temer pretende mobilizar sua base de apoio para

garantir quórum na Câmara dos Deputados e conseguir barrar a denúncia contra ele antes do recesso parlamentar, que começa no dia 18. Apesar disso, apenas um dos 513 deputados registrou presença até as 9h30 da sexta-feira (30), o que não permitiu que a sessão fosse aberta —era preciso pelo menos 51.

BOLSONARO É QUASE UM MESSIAS?

Em visita a Porto Alegre, na quintafeira (29), o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) foi recebido com festa por simpatizantes no aeroporto, deu palestra em um evento empresarial e, em entrevista, ligou sua função no Exército à atividade de “matar”. Durante coletiva, Bolsonaro foi questionado por um jornalista sobre a quantidade de projetos seus que foram aprovados na Câmara ao longo de sua trajetória no cargo.

TEMER FECHOU A MÃO

O governo Michel Temer decidiu suspender o reajuste do Bolsa Família que pretendia anunciar em julho. O presidente queria conceder um aumento de 4,6% no benefício como um dos instrumentos para ganhar popularidade, mas a área econômica avaliou que, em meio à crise financeira, não há espaço no orçamento para isso.

DÁ PARA CONFIAR?

Pré-candidato ao governo do Paraná nas eleições de 2018, o ex-senador Osmar Dias (PDT) esteve em Brasília no sábado (1) para participar do lançamento do Podemos (PODE), legenda criada pelo seu irmão Álvaro Dias, já de olho no Palácio do Planalto. O pedetista, contudo, não deve trocar de partido político, ao menos não agora. Em entrevista exclusiva concedida à Gazeta do Povo no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Osmar Dias também negou que tenha conversado sobre aliança com o atual governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). Segundo ele, “desavenças” estão “no passado”, mas “creio que o Beto já tenha um candidato e é outro”.

EXPLICAÇÃO DE REITORES DESMORALIZOU O TCE

A incongruência dos números apresentados pelo TCE-PR pode ser analisada ainda por outros parâmetros. Um deles diz respeito à metodologia adotada para a realização dos cálculos, que não foi exposta. Segundo o vice-reitor da Universidade Estadual do CentroOeste (Unicentro), a universidade não recebeu nenhum documento

explicando como o TCE-PR e a Sefa chegaram a esse número. “Nós podemos detalhar qual é, ou melhor, quais são as metodologias que a nossa Universidade adota desde 2013. Elas são duas. Uma desenvolvida pela Seti (Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná), e outra pelo próprio Tribunal de Contas do Estado do Paraná. Embora elas não sejam idênticas, os resultados que obtemos utilizando os cálculos definidos por cada uma delas são muito semelhantes e em nada se aproximam do valor divulgado”.

TCE PISOU NA BOLA

Além de relacionar dados de anos distintos, o TCE-PR deu destaque a um tipo de cálculo que não é usado nos levantamentos nacionais e internacionais sobre o tema. Não se pode considerar o orçamento total de instituição de ensino para relacioná-lo apenas ao número de concluintes. O mais usual é considerar o total de alunos e o investimento público necessário para mantê-los na sala de aula, conforme explicou em entrevista à Gazeta do Povo o professor do Instituto de Física da USP, Otaviano Helene, especialista em tratamento estatístico de dados.

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GUAIRACÁ

ED. 109 | ANO IV - DE 20 A 30 DE JUNHO DE 2017

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FACULDADE GUAIRACÁ ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS PARA CURSOS DE PÓSGRADUAÇÃO DA ASSESSORIA A Faculdade Guairacá está com inscrições abertas para os cursos de Pós-Graduação. São vagas para diversas áreas, entre elas, gestão estratégica, planejamento, tecnologia, educação, estética, saúde e finanças, que possibilitam aos egressos dos cursos de graduação a complementação das competências e habilidades exigidas pelo mercado de trabalho. Os cursos têm duração de um ano a um ano e meio. As aulas são quinzenais, nas quintas e sextas-feiras durante o período noturno e/ou sábado durante o dia todo, e têm previsão de início no dia 08 de agosto. Egressos da Faculdade Guairacá têm desconto no valor das parcelas. No ato da matrícula, deve-se apresentar a seguinte documentação: diploma ou certificado de conclusão de curso de graduação (original e fotocópia), histórico escolar de graduação (original e fotocópia), currículo vitae, fotocópia da certidão de nascimento, fotocópia do RG, fotocópia do CPF, fotocópia de comprovante de residência e 1 foto 3×4 recente. Maiores informações podem ser obtidas pelo endereço http://guairaca.com.br/lista-pos-graduacao/ ou pelo telefone (42)3622-2000.

Consulte abaixo os cursos ofertados pela instituição para o próximo semestre: Conservação da Biodiversidade | Enfermagem em Urgência e Emergência | Ensino da Matemática | Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica | Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Desportiva | Marketing de Varejo | MBA em Fitness e Wellness | Políticas Públicas e Desenvolvimento | Saúde Estética | Saúde Pública | Educação Especial e Inclusiva | Enfermagem Obstétrica | Estética e Dermocosmética Corporal e Facial | Fisiologia do Exercício aplicada ao Treinamento Desportivo | Gastronomia | MBA em Administração Pública | MBA Executivo em Liderança, Coaching e Gestão Empreendedora | Redes de Computadores – CISCO | Saúde Mental | Transtornos do Espectro Autista (TEA).

VERSO A VERSO

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LÁ NA VILA

MESQUINHARIAS

A besta se alimenta dos pratos de rancores e do musgo que cresce nos cantos das paredes das almas por acaso cheias de negações. A besta caminha entre nós e cresce no silêncio do ódio e bebe do líquido do que nos divide. A besta se embala na tua dor que é quase fingida e a transforma num pântano infeliz de dores de verdade. A besta devora mesquinharias, lambe as angústias, sobrevive da picuinha e do constrangimento. A besta mora na casa da histeria e da arrogância. A besta é o freio que te impede de ser o que sonha ser. A besta é o eco do desamor. A besta é o parasita dos corações. A besta almoça palavras ruins sobre o alheio, a besta almoça… E quem dá de comer na boca da barriga da besta é unicamente você.

Reprodução de “O grito”, Edvard Munch

POR ADRIAN CLARINDO


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SAÚDE

OS SEGREDOS DE OKINAWA

Nos últimos 60 anos, a expectativa de vida aumentou em 30 anos no Japão. Seus habitantes vivem, em média, 81,1 anos (77,6 para homens e 84,6 para as mulheres), segundo o Ministério da Saúde do governo japonês, e 73,6 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde(que desconta os anos de doença). Passar dos 100 anos no Japão não é tão difícil. É um dos países com o maior número de centenários: 17.934 (em uma população de 120 milhões) segundo o ministério da saúde. A maior parte deles está em Okinawa, ilha ao sul do Japão. Nessa ilha, idosos consomem 25% dos níveis do sal e açúcar que costumam ser ingeridos no restante do país. Também comem duas vezes mais peixe e três vezes mais vegetais que os demais nipónicos. A higiene, segundo um

estudo feito pela Universidade de Tóquio, é um dos fatores. Antes de rezar em um templo xintoísta ou budista, as duas maiores religiões do país, os japoneses lavam as mãos em água corrente. Fazem isso há séculos, muito antes da descoberta dos germes e bactérias. A tradição dos templos foi transportada para a vida diária. Os japoneses são obcecados por limpeza. Antes de entrar em casa ou mesmo em algumas empresas, é preciso deixar os sapatos na entrada. Outro fator é o sistema de saúde, que é universal e se preocupa com a prevenção das doenças. Todos os anos, os habitantes do Japão, japoneses ou estrangeiros, passam por uma rigorosa avaliação médica. A medicina preventiva, além de aumentar a expectativa de vida, é econômica. Entre os países desenvolvidos, o

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LOURDES DE FIGUEIREDO LEAL, FARMACÊUTICA

Japão é o que tem o menor custo com saúde. Os japoneses trabalham por prazer, são condicionados desde pequenos a não encara-lo como algo cansativo ou chato, o que diminui muito o estresse do dia-a-dia quando comparado à rotina de ocidentais. Podem chegara trabalhar até 14 horas por dia. Além disso, a convivência com pessoas mais velhas parece acrescentar calma a formação das crianças. O trabalho no Japão é dividido. Ou seja, a mulher tem uma função mais voltada para criar e educar os filhos, enquanto, os homens tem de suprir a parte financeira. Isto diminui o número de responsabilidades individuais, e consequentemente o estresse excessivo observado nos ocidentais, que muitas vezes fazem de tudo um pouco. Apesar de não haver provas científicas, as maiorias dos

especialistas concordam que japoneses vivem também por fatores genéticos. “Ainda não há provas concretas, mas a raça japonesa talvez carregue genes da longevidade”, afirma Kyoji Ikeda, geriatra do Instituto Nacional das Ciências da Longevidade. Isso pode ter ocorrido porque as misturas entre as etnias no Japão são muito poucas. Entretanto estas estatísticas tendem a mudar no Japão futuramente devido ao maior intercâmbio entre as nações. O livro “The Okimawa Program” fala sobre os idosos da cidade de Okinawa, local do Japão onde existe o maior número de centenários, tratando do assunto de descendência, e afirma que pessoas com antepassados que tiveram vida longa também tendem a viver muito. Mas, o que precisamos fazer para viver bem? Viver mais com menos incapacidades?

OS SEGREDOS DE OKINAWA: 1. Manter-se ativo mesmo após a aposentadoria; 2. Fazer exercícios físicos e mentais frequentemente; 3. A dieta deve ser pobre em sal, rica em frutas e vegetais, com muita e antioxidantes; 4. Consumir mais soja; 5. Sempre que possível evitar o stress; 6. Comer apenas 80% do necessário; 7. Ter bons amigos e formar laços fortes na comunidade; 8. Sorrir mais, ser otimista e ter atitude positiva; 9. Agradecer pelo que tem, agradecer mais e reclamar menos 10. Viver o presente e não atropelar as etapas da vida e 11. Dar sentido à sua vida, ter motivo para se levantar todos os dias.

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PRINCIPAL

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“PARA A ECONOMIA ESTA DÉCADA É PERDIDA, NÃO ADIANTA NOS ILUDIRMOS”, DEFINE ZARPELLON Para professor de economia, fator inevitável das crises econômicas aliado a planos econômicos equivocados contribuem para que país e municípios levem mais tempo para se recuperar. DA REDAÇÃO

De acordo com números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações do Paraná tiveram aumento de 14,2% de janeiro até o início de junho. O crescimento foi impulsionado pelas exportações de soja, carnes, açúcar, automóveis e caminhões. Os lucros saltaram de US$ 6,37 bilhões para US$7,28 bilhões. A retomada, porém, deve ser encara com ressalvas. Isto porque o período coincide com o retorno financeiro das grandes safras, fator importante, mas restrito ao setor primário da economia, o da agropecuária. O fôlego do fluxo financeiro ainda é apenas inicial e a recuperação deverá ser mais lenta que o esperado. Para o professor de eco-

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nomia da Faculdade Guarapuava, Sérgio Zarpellon, o Brasil passa pelo momento que define como “a década perdida”. “Para a economia esta década é perdida, não adianta nos iludirmos. O país irá começar a se recuperar, de fato, a partir de 2020 desde que não façamos mais bobagens”, alerta Zarpellon. CRISE LOCAL Embora tenha sentido os primeiros efeitos da crise um pouco mais tarde que a média nacional, Guarapuava ainda procura retomar a intensidade dos investimentos. O setor da construção civil, por exemplo, sentiu os efeitos da estagnação econômica neste pri-

meiro semestre. Segundo Alex Ferreira, responsável pela Sanches Construtora, o ano de 2017 não tem sido promissor, isto porque até o mês de junho não houve nenhuma demanda para novas obras. “Como trabalhamos com a edificação de condomínio, temos certa estabilidade e por isso não precisamos interromper nenhuma obra em andamento. Por outro lado, também não iniciamos nenhuma obra nova, o que é bem preocupante para o próximo ano”, indica Ferreira. Este efeito colateral da crise no mercado local é natural, destaca Zarpellon. E, de modo geral, foi percebido em Guarapuava com certo atraso fazendo com a crise


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também demore um pouco mais para ser superada. “Guarapuava não sentiu a crise imediatamente por ter uma característica peculiar. O Produto Interno Bruto do município (PIB) é bem equilibrado entre os setores econômicos. Este equilíbrio entre o setor primário (a agricultura e pecuária), o secundário (indústrias) e o terciário (comércio e prestação de serviços) faz com que aqui a crise demore um pouco mais a chegar. Mas chegou, isso é certo, e deverá demorar um pouco mais para passar”. COMÉRCIO E SERVIÇOS A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) também divulgou, no dia 29, dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). No levantamento feito, 56,4% dos 18 mil consumidores consultados declararam endividamento em junho. O percentual é menor que o de maio registrado em 57,6% e o de junho do ano passado (58,1%). No acumulado dos últimos 12 meses em todo país, a inadimplência do consumidor teve queda de 3,4%, de acordo dos dados divulgados pela Boa Vista SCPC. O maior índice de queda foi registrado na região Sul com 6,6%. Em seguida, aparece o Centro-Oeste com 2,8% e Sudeste com 1,9%. As regiões

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Nordeste e Norte tiveram quedas menos expressivas. Mesmo com índices menores, para Zarpellon, este complicador do endividamento da população brasileira pode explicar esta primeira grande crise econômica brasileira do século 21. “A economia brasileira chegou a um ponto de equilíbrio com o Plano Real e com muitos sacrifícios. Os planos econômicos de governos posteriores, porém, apostaram todas as fichas numa economia voltada ao consumo. O consumo é também uma política de governo. Com isso, apostou-se também no endividamento do país, na emissão de títulos, no financiamento de grandes grupos empresariais. Hoje somos um país endividado e continuamos, erradamente, gastando mais do que arrecadando”. Para um bom observador, basta um passeio ao comércio localizado na região central de Guarapuava. As vitrines estampam mais que as mercadorias. As promoções e liquidações são as grandes chamadas das lojas de vestuário, calçados e das especializadas em eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Para Leandro de Oliveira, gerente e vendedor, as promoções nas vitrines são os únicos artifícios disponíveis para atrair o consumidor. E ainda assim, o consumidor tem se mostrado resistente.

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O PAÍS IRÁ COMEÇAR A SE RECUPERAR, DE FATO, A PARTIR DE 2020 DESDE QUE NÃO FAÇAMOS MAIS BOBAGENS”,

“Certamente tivemos uma queda neste setor do vestuário. Até porque o consumidor acaba sacrificando algumas coisas nessa crise e as roupas e eletroeletrônicos, por serem bens mais duráveis, acabam ficando em segundo plano”. INDÚSTRIA Setor secundário da economia, a indústria local também teve retração considerável no ano passado. E, segundo Zarpellon, é o primeiro setor a sentir os efeitos da crise. A Madecarbo Carvão Ativado, por exemplo, recuou entre 30% a 40% na contratação de mão de obra, segundo a gerente empresarial Cristiane Mazurok. A motivação foi o desequilíbrio cambial, responsável por encarecer a produção. Em 2017, porém, a avaliação é de melhora gradual acompanhada do equilíbrio do câmbio. CONTEXTO E RETOMADA Há apenas seis anos, em 2010, o Brasil alcançava o maior índice de crescimento do PIB em 20 anos. O aumento de 7,5% transformou-se, em 2016, em retração de 3,6%. O momento controverso é de alerta, mas não de pânico. Zarpellon atenta para o ciclo natural da economia

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mundial e a crise, este elemento que aterroriza a sociedade, é um momento inevitável de tempos em tempos. “Muitos empresários faturam alto em tempos de crise, ao mesmo tempo há aqueles que perdem muito dinheiro. Trata-se de uma questão de informação, de conhecimento e de preparo. Sabemos que a crise vai acontecer, a crise é cíclica. Não existe prosperidade por tanto tempo, a economia funciona assim”. Saber se preparar para a crise é um dos pontos fundamentais. E o Brasil, para Zarpellon, pecou no despreparo e na ilusão de que a retração econômica era apenas uma ‘marolinha’. Ao que tudo indica, a retomada ainda será lenta e não depende exclusivamente da economia. Fatores políticos e sociais também influenciam neste processo. “A economia é como um avião. Para cair, um simples erro é suficiente. Para subir, o desafio é gigantesco. A economia é assim, cai rápido com uma crise, com erros políticos e informações equivocadas. Mas para se recuperar demora muito, pois depende de fatores como credibilidade e confiança. E isto não se adquiri em financiamentos no banco. Ainda demoraremos de cinco a dez anos para nos recuperarmos totalmente”.

Todas as quarta-feiras, às 19 horas, no auditório do Ed. Nossa Sra. De Belém (Rádio Cultura). Rua Quinze de Novembro, 7466 - Centro, Guarapuava - PR. CEP 85010-000 - (42) 3623-6423

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PILULAS POÉTICAS

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LEGADO DE PAULO FREIRE É TEMA DE SEMANA DE PEDAGOGIA DA UNICENTRO DA REDAÇÃO Nada mais urgente na atualidade que fomentar o diálogo sobre a educação como ferramenta de emancipação humana. Este será o tema da XXV Semana de Pedagogia realizada de 21 a 25 de agosto na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) nos campus Santa Cruz e nos campi avançado de Chopinzinho, Laranjeiras do Sul e Pitanga. A Semana intitulada “Paulo Freire: um legado de esperança, diálogo e libertação” é o maior evento universitário de pedagogia da região. Serão ofertadas 8 palestras, 10 mesas-redondas e 41 oficinas. As inscrições para ouvintes e apresentadores de trabalho deverão ser feitas no site eventos.

unicentro.br até o dia 31 de julho. O valor da inscrição é R$25. PAULO FREIRE Formulador de uma das teorias educacionais mais respeitadas em todo mundo ocidental, Paulo Freire influenciou o movimento denominado pedagogia crítica e formulou a tese da pedagogia do oprimido, pensamento que refunda este campo do conhecimento a partir da década de 1960. A contemporaneidade das ideias e dos direcionamentos dados à educação por Freire é um dos motivos pelos quais o pedagogo ainda é um dos principais nomes da educação brasileira e mundial.

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ED. 110 | ANO IV - DE 01 A 10 DE JULHO DE 2017

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COLUNISTA

ED. 110 | ANO IV - DE 01 A 10 DE JULHO DE 2017

NÃO SE TRATA SÓ DE POLÍTICA

Há uma frase creditada ao maestro e compositor Tom Jobim de que o Brasil não é para principiantes. Na verdade nunca foi, apesar de que em momentos cruciais de nosso país ficamos à mercê de lideranças políticas que deixaram muito a desejar. Enquanto presenciarmos a concorrência daqueles que perderam a capacidade de governar ficaremos à deriva da volatilidade nos mercados e crescimento da dívida pública, fato até agora negligenciado por muitos. Nosso País precisa sair desta areia movediça e mais que isso ‘precisa de uma reforma de mentalidade’. A coisa é muito mais complexa do que imaginamos. Precisamos sair do tempo político e assumirmos o tempo da eficiência e da resolutividade. Nem tudo é ideologia, aliás, o uso deste conceito tem sido utilizado para justificar a falta de diálogo tão necessária nos dias de hoje. Nem tudo depende exclusivamente da

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QUASE TRÊS ANOS DEPOIS DE UMA CRISE QUE INSISTE EM FICAR POR INSISTIRMOS NOS MESMOS ERROS, DEFENDO AQUI MAIS VIRTUDES COLETIVAS QUE VÍCIOS PARTICULARES.

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CLAUDINEI PEREIRA, EMPRESÁRIO E DIRETOR DA IMPÉRIUM IMÓVEIS

classe política. Se em determinado momento tivemos a era do acesso, agora precisamos entrar na era da velocidade. Ritmo é fundamental. O mundo está mudando rapidamente, a sociedade e as empresas também. Ora, não dá para ficar debatendo só em grupos de WhatsApps. Distorceram o bom uso de grupos de discussões nas redes sociais. É preciso sair dos guetos e criar condições para um debate civilizado e razoável. Somente com pautas unificadoras chegaremos a um porto seguro. Vamos discutir empregos, investimentos, exportações e produtividade. Vamos explorar como desenvolver novas empresas e apoiar o crescimento das existentes. É isto o que realmente importa. Com o país em movimento pró-ativo o social poderá ser melhor contemplado, mas o primeiro motor está nos bons resultados do setor produtivo. Não podemos desconsiderar isto.

Não podemos abrir mão de uma estabilidade e de uma previsibilidade saudável. Aprender com nossos erros e os dos outros é pedagógico. Chega de ficar discutindo soluções que não se sustentam. Não é possível que continuemos nas mãos de populistas e desonestos de cores distintas. Precisamos de perspectivas modernas e novas agendas. Não se trata só de política. Aliás, só política não basta. Quase três anos depois de uma crise que insiste em ficar por insistirmos nos mesmos erros, defendo aqui mais virtudes coletivas que vícios particulares. Infelizmente o vício tem sempre saído na frente em relação à virtude coletiva, pois ele conta com a tendência natural ao menor esforço, ao enriquecimento rápido, à euforia instantânea e ao imediatismo. Avancemos com mais racionalidade e resiliência, os resultados tendem a vir, apesar do contraponto do sistema político.


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ENERGIA ÉNOSSO

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MUSEU DO ESPORTE DE GUARAPUAVA

ESPORTE

GREMIO OESTE CAMPEÃO AMADOR DE 1979. GREMIO OESTE CAMPEAO EM 79. Em pé: Carlinhos Onofre, Joao, Clailson, Beto gaucho, Altamir,Carlinhos Bionico, Geraldao e Versatil. Agachados: Campina, Cesar Salada, Irineu, Pedro Moraes, Eloir.

BATEL TAÇÁ PARANÁ 1990 - Em pé: Carlinhos Onofre, Rocha, Denilson Quirera, Beto Caroço, Roberto, Ivolmar, Sapatão e Zé Carlos. Agachados: Mernick, Galo, Chicão, Marinho, Edson Vaca Braba e Jararaca.

SELEÇÃO AMADORA DE GUARAPUAVA 1 X 1 CORITIBA EM 1986. Em Pé: Ratinho, Roberto, Dinho, Pardo, Biscoito, Chicão, Cid, Antonio Carlos e Silvio Fráguas. Agachados: Rocha, Fabinho, Marinho, Caco, Chapecó e Ladio.

NOSSOS COLABORADORES

DIRCEU DALMAZ (PATO)

SELEÇÃO DE GUARAPUAVA JOGOS ABERTOS DO PARANA EM 92. Começando em pé: Elizeu Veinho, Gasosa, Chico, Sandro, Rochinha, Arnaldo, Piquet, Soró, Marinho, Abe, Vladimir, Joel, Marcelo, Melinho ,iltinho, Muller, Odair, Nilson, Corintiano e Coquinho.

GUARAPUAVA E.C. CAMPEÃO AMADOR DE 1978. Em Pé: Casemiro, Nego Edo, Péricles da Silva Costa, Dirceu Pato, Adimorvan e Clovis. Agachados: Marinho, Pedrinho Mendes, Coquinho, Heleno e Eloir.

EROS LOSSO

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COLUNISTA

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OS LIMITES DE PAGAMENTO DA PENSÃO AOS FILHOS DR. VICTOR CÉSAR ALVES DE ANDRADE ADVOGADO NA VCAA – ADVOCACIA, RUA GETÚLIO VARGAS, 945, CENTRO. OAB/PR Nº 78.796 victorcdeandrade@gmail.com

Dentre os vários assuntos no âmbito familiar as varas de família discutem litígios que versam sobre os limites de pagamento da pensão. Nessa coluna jurídica nos limitaremos a falar sobre pensão aos filhos. Não há dúvida que o filho menor dificilmente terá condições de se auto-sustentar. Em contrapartida, os pais possuem melhores condições e capacidade de prover o sustento dos filhos sem comprometer suas próprias despesas. É valido destacar que, em grande parte das situações em que os pais devem o pagamento da pensão aos filhos, as mesmas se originaram em razão do fim de uma união estável. O filho possui direito de receber a pensão até completar 18 (dezoito) anos de idade. Caso o filho dê continuidade aos estudos, lhe é devido a continuação da pensão até a conclusão do curso escolhido. A doutrina e a jurisprudência têm entendido que tal benefício deve ser pago até por volta dos 24 (vinte quatro) anos de idade, compatível com a idade de alguém que conclui sua formação acadêmica. Insta esclarecer

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A PARTIR DO MOMENTO EM QUE O FILHO CONCLUI SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA, EXONERA OS PAIS A PAGAR A PENSÃO JUSTAMENTE PORQUE O FILHO PASSA TER CONDIÇÕES DE INGRESSAR NO MERCADO DE TRABALHO

que a lei não limita a idade máxima para o fim da pensão, mas deve-se ter cautela e razoabilidade. A partir do momento em que o filho conclui sua formação acadêmica, exonera os pais a pagar a pensão justamente porque o filho passa ter condições de ingressar no mercado de trabalho e prover seu próprio sustento. No caso do filho que completa maioridade e faz a opção pelo não estudo, extingue-se o pagamento da pensão, pois também já possui idade para o ingresso em um trabalho formal e será capaz de se auto-sustentar. De maneira inteligente, o legislador criou alternativas aos filhos, estimulando-os a ingressarem numa instituição de ensino que seguramente trará maiores possibilidades de sucesso no âmbito profissional. De outro modo, o casamento do filho é compreendido como uma emancipação, portanto, ao filho que venha a contrair matrimônio ou a viver em união estável não será mais devido o pagamento da pensão. Ao formar um novo núcleo familiar, subentende-se que o filho possui condições de se auto- sustentar, portanto, o direito à pensão cessa com o casamento ou união estável, complementando a maioridade ou o término da faculdade.


EDUCAÇÃO FINANCEIRA

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CULTURA DO INVESTIMENTO NA POUPANÇA NÃO É LUCRATIVO AO BRASILEIRO DA REDAÇÃO Você ainda investe em poupança? Para os especialistas em educação financeira este tipo de investimento deve ser feito com muita cautela. Isto porque a inflação no Brasil é um ponto a ser observado quando se trata de dinheiro. A aplicação na Caderneta de Poupança tornou-se uma espécie de cultura do brasileiro que, por comodidade ou até mesmo falta de conhecimento, acredita ser este o único caminho para os investimentos.

Os especialistas indicam, porém, que mais que aplicar na poupança, é interessante buscar lucros acima da inflação. E a caderneta de poupança, neste ponto, não protege o investidor da inflação já que a remuneração é muito baixa. Assim, o objetivo deve ser buscar investimentos que não percam para a inflação e ainda tragam ganhos reais ao longo do tempo. A poupança, de um modo ou de outro, come silenciosamente todo o seu patrimônio! Dinheiro estacionado

por prazos maiores na Caderneta de Poupança pode trazer prejuízos relevantes ao longo do tempo, em especial, porque o investidor perde para a inflação (empatou o dinheiro) e ainda não recebe juros reais. Para saber mais e encontrar boas opções para investimentos reais, procure informação com profissionais especializados. Em Guarapuava, a Sul Brasil possui atendimento especializado em assessoria financeira e opções de investimento, como a aposentadoria privada.

A SUL BRASIL EM GUARAPUAVA OFERECE ATENDIMENTO AO PÚBLICO DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA, EXCETO FERIADOS, DAS 9H30 ÀS 17H, PELO TELEFONE 42 30353334. NA INTERNET DÚVIDAS PODEM SER ENVIADAS PARA WWW.SBSSULBRASIL.COM.BR PARA INVESTIR PARTE DO DINHEIRO DA POUPANÇA NA PREVIDÊNCIA PRIVADA, CONSULTE A SULBRASIL

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R$ 89.900,00 FRONTIER PLATINUM 2.5 4X4 DIESEL 2014 54.000KM Ar dig. Dual Zone/Dir. Hid./Vidros-Travas-Retrovisores elétricos/Kit multimídia/ABS/Airbag duplo/Controle de tração e estabilidade/ Rodas liga leve/ Bancos de couro/ Farol de neblina/4x4 e reduzida/ Piloto aut./ Comp. de bordo/ Todas as revisoes na concessionária

R$ 157.270,00 HILUX SR 2.8 AUT. 4X4 DIESEL 0KM Ar condicionado/ Direção hidráulica/ Vidros-Travas-Retrovisores elétricos/ Kit multimídia/ Freios ABS/ Airbag duplo/ Rodas liga leve/ Farol de neblina/4x4 e reduzida/ Cambio automático 6marchas(tip-tronic)/ Função POWEr e ECo do câmbio/ Regulagem de altura banco motorista/ Acessórios de demonstração na foto: Rodas R18 com pneus BF Goodrich e Santo Antônio cromado

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R$ 36.900,00 SANDERO STEPWAY 1.6 AUT. 2015 62.000KM Ar condicionado/ Direção hidráulica/ VidrosTravas-Retrovisores elétricos/ Airbag duplo/ Freios ABS/ Som Original/ Rodas liga leve R16/ Bancos de couro/ Limpador e desembaçador traseiro/ Computador de bordo/ Sensor estacionamento/ Rack teto/ Detalhes vermelhos no interior/ Manual do proprietário/ Chave reserva

R$ 21.900,00 CLASSIC LS 1.0 FLEX 2012 32.800KM Direção hidráulica/ Ar quente e frio/ Vidros-Travas elétricas/ Alarme/ Desembaçador vidro traseiro/ Manual do proprietário e chave reserva/ Baixíssima KM

R$ 156.900,00 S10 HIGH-COUNTRY 2.8 4X4 DIESEL 2017 29.000KM Ar cond. dig./Direção elétrica/ Vidros-TravasRetrovisores-Banco motorista elétricos/ Farol de neblina/ Rodas liga-leve/ Sensor estacionamento/ Controle de tração e estabilidade/ Bancos de couro/ Freios ABS-EBD/ Airbags/ Kit multimídia com comandos no volante/ Piloto automático/ Manual do proprietário/ Chave reserva/ Revisada


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