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DISTRIBUIÇÃo GRATUITA GUARAPUAVA | PARANÁ 11/07/2018 A 19/07/2018 EDIÇÃO 137 | ANO V

TALENTO INCOMUM SAIBA MAIS SOBRE A PINTORA PARANAENSE RECONHECIDA NA EUROPA

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CArtA AO leItOr

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BrAsIleIrOs A CAdA QuAtrO ANOs

Um dos maiores eventos internacionais do esporte retornaria ao Brasil após 64 anos: o Campeonato Mundial de Futebol entre seleções, ou simplesmente Copa do Mundo. Não parece que já fazem quatro anos que seleção brasileira levava uma goleada histórica em plena Belo Horizonte, o eterno 7 a 1. Em 2018, na Rússia, os brasileiros tentaram novamente ser a única equipe com seis títulos na história da competição, mas foram eliminados por uma equipe europeia pela terceira vez seguida. Se o objetivo representado pelo futebol era o mesmo anos depois, conquistar o hexa, as condições desiguais da população brasileira continuam (ou será que ainda pior?), afetada pelas crises política e econômica instaladas no país. Os atletas e demais profissionais que representam a seleção verde e amarela não podem ser apontados como causadores dos problemas de uma nação. Assim como o time da Suiça, por exemplo, não é responsável por seu território se destacar entre os melhores do mundo em Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Em época de Copa, a atmosfera se transforma, seja pela

sede e redAÇÃO rua senador Pinheiro Machado, 1794, sala 01 Centro. guarapuava Pr

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histórica paixão ao esporte, ou pelo sentimento de união. Obviamente nem todos entram no clima, existem os indignados que buscam entender porque milhões de reais são investidos em estádios esportivos em locais que a estrutura de saúde é precária e muitas escolas estão sucateadas, como aconteceu no Brasil, por conta da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Em Guarapuava, assim como no restante do país, foi possível sentir um clima de entusiasmo nos dias em que a seleção brasileira entrava em campo. Quando bola rolou, o povo parou. Não existiu fuga das conversas entre vizinhos, dos papos nos lugares públicos e dos noticiários que discutiram o mesmo assunto. Mesmo quem é contra, encontrava algo relacionado com a Copa do Mundo nesse período. A hora em que os brasileiros jogavam não teve movimentações revolucionárias, nem protestos contra o preço de produtos,

dIretOrA COMerCIAl lourdes dangui Pinheiro

SEmANÁRIo INTEGRAÇÃo LTDA mE CNPJ: 22.997.926/0001-36 rua senador Pinheiro Machado, 1794, sala 01 - Centro. guarapuava Pr

JOrNAlIstA resPONsÁvel, redAÇÃO e edIÇÃO gerAl Alexandre Pessoa MtB 10599/Pr

(42) 3035-1234 e (42) 99111-9195 redacao@integracaoonline.com.br comercial@integracaoonline.com.br

por exemplo. A cada quatro anos, parte da nação é capaz de esquecer de tempos ruins, sejam passados ou atuais, sejam em relação ao entretenimento ou as dificuldades enfrentadas pela sociedade. E agora, o que acontece após a Copa? Provavelmente o patriotismo e o entusiasmo são deixados de lado. E como será a situação daqui a quatro anos? Tudo é possível mudar, seja no futebol, seja na vida. O fato é que o esporte não tem culpa do Brasil caminhar mal. Agora é necessário pensar que o período eleitoral está por vir, é a chance de conquistar algo ainda neste ano. Vamos, Brasil!

dIAgrAMAÇÃO victor teo CoLUNISTAS DA EDIÇÃo Jefferson Cavalcanti rodolfo Neto

IMPressÃO grAfINOrte 03.758.336/0001-06 tiragem | 4 mil exemplares


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POlÍtICA

PARÁCLITo uma das pendências listadas por ele ao pedir a prorrogação por 60 dias do prazo para a conclusão do inquérito. O ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso no Supremo Tribunal Federal, autorizou novas diligências até manifestação da ProcuradoriaGeral da República, mas ainda não se pronunciou sobre o pedido de prorrogação. Embora o inquérito tenha sido aberto para apurar fatos relacionados à edição do decreto dos portos, a investigação avançou sobre a atuação do grupo político de Temer em relação a fatos anteriores ao decreto, mas também relacionados ao setor portuário. A inclusão do acordo de Funaro reforça essa nova linha de investigação. Em sua delação ele abordou fatos relacionados à edição da Medida Provisória 595/2013, conhecida como MP dos Portos e que tinha o deputado cassado Eduardo Cunha (MDB) “como o articulador”.

DELAÇÃo PREmIADA A Polícia Federal (PF) quer ouvir o delator Lúcio Funaro no inquérito que apura se o presidente Michel Temer (MDB) recebeu vantagens indevidas em troca de favorecimento a empresas do setor portuário com a edição do decreto dos portos em maio de 2017. A intenção, segundo o delegado Cleyber Malta Lopes, é “explorar com melhores detalhes as novas informações disponíveis, relacionados aos fatos investigados, a partir dos termos que constam” na delação premiada de Funaro. Essa foi

CAVIAR A 13ª Vara Cível Federal de São Paulo aceitou uma ação popular e abriu prazo para que o Exército brasileiro dê explicações sobre uma licitação para a compra de mantimentos estimada em R$ 6,5 milhões, que previa, entre outros, a compra de milhares de garrafas de bebidas alcoólicas, latas de caviar e quase duas toneladas de camarão. A ação foi movida pelo advogado Everson Piovesan, de São Paulo. Segundo ele, o processo tem caráter “pedagógico”. “Pensei que não é comum licitar esse tipo de produto, especialmente produto refinado. Sou advogado e sei que todo cidadão tem o direito de entrar com uma ação popular e resolvi fazê-lo”, disse. “É para mostrar que existem mais formas de participar da democracia para além do voto.” A licitação foi revelada no início de junho. Questionado sobre a inclusão de itens “refinados”, o Exército teria respondido que eles devem

abastecer dois hotéis de trânsito situados no Estado do Rio de Janeiro, utilizados exclusivamente por oficiais e seus familiares. O consumo desses itens é pago pelos próprios hóspedes, acrescentou a corporação. Sobre a resposta do Exército, Piovesan disse que a questão não é o valor ou se ele vai retornar, mas o fato de que “não é normal o Exército estar vendendo caviar”. “Tanto é que o juiz o convocou a prestar esclarecimentos. Não é pertinente à função do órgão”, defendeu. O pedido foi concedido no último dia 25 deste mês. INTERRUPÇÕES E mACHISmo Sessenta e duas. Esse foi o número de vezes que a pré-candidata à presidência Manuela D’Ávila (PCdoB) foi interrompida durante o programa Roda Viva, exibido ontem, dia 25 de junho, pela TV Cultura. A título de comparação, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) foi interrompido apenas oito vezes pelos entrevistadores quando passou pela sabatina. O programa foi criticado por diversas juristas e militantes do movimento feminista nas redes sociais. “Essas perguntas para Manuela D’Ávila nunca seriam feitas da mesma forma para homens”, disse a escritora Lia Vainer Schucman. “De um machismo bizarro. Eu estou com muita raiva assistindo isso”. A procuradora do Estado e Conselheira Estadual da Condição Feminina Margarete Pedroso também ressaltou a diferença de tratamento dado aos entrevistados homens: “Não me lembro de nenhum dos programas do Roda Viva, desde quando iniciou as entrevistas com pré-candidatos à presidência, haver tantas interrupções nas falas e tantos impedimentos para concluir raciocínio como hoje”. “Nunca me lembro de ter visto um entrevistado ser tão interrompido no Roda Viva. E nunca de forma tão desrespeitosa. Fariam isso com um candidato homem?”, questionou o professor de Direito Penal na Universidade

integração Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Salo de Carvalho. Silvio Almeida, Doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela USP, e autor de O que é racismo estrutural? também se manifestou em solidariedade a Manuela: “Foi violência pura, um show de machismo e desrespeito, uma covardia que duvido que se repetiria com um homem”. Além de não deixarem a Manuela responder às perguntas, os entrevistadores preferiram focar no ex-presidente Lula, mais do que na carreira e propostas de governo. A pergunta “Você considera Lula inocente?”, por exemplo, foi feita cinco vezes à candidata. Sobre isso, a pré-candidata foi enfática: “Todos aqui sabemos que Lula está preso porque é o primeiro nas pesquisas”. QUEDA NoS RESGISTRoS A pré-campanha este ano está sendo feita com menos dados disponíveis sobre a intenção de voto do eleitor. Os registros de pesquisas públicas relacionadas à eleição presidencial no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tiveram queda de 37% em relação a 2014. De 1º de janeiro a 26 de junho de 2018 foram registradas 88 pesquisas em âmbito nacional sobre a eleição presidencial. Há quatro anos eram 139 neste mesmo período. O número não inclui pesquisas realizadas apenas para uso interno, embora alguns dos levantamentos registrados no TSE tenham sido feitos a pedido de partidos políticos. O número de pesquisas eleitorais este ano será menor por dois motivos: a mudança no financiamento eleitoral — que agora proíbe contribuição de empresas — e o momento econômico do país. A diminuição significa uma dificuldade maior para as coordenações de campanhas capturarem tendências entre os eleitores e planejarem suas estratégias. Legendas pequenas, com pouca participação no fundo eleitoral, têm buscado se referenciar pelas pesquisas públicas, como as realizadas por Datafolha e Ibope, e por monitoramento de redes sociais.

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eduCAÇÃO

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ENADE ESTÁ Com INSCRIÇÕES ABERTAS Já é possível realizar a inscrição para o Exame Nacional Desempenho de Estudantes (Enade) deste ano. O edital foi publicado, em 25 de junho, no Diário Oficial da União. Os coordenadores de cursos deverão fazer as inscrições dos estudantes ingressantes regulares e dos concluintes regulares até 12 de agosto. Os estudantes concluintes regulares deverão também fazer o próprio cadastro, entre os dias 14 de agosto e 21 de novembro. O candidato, previamente inscrito pela instituição de ensino superior, deverá criar login e senha para ter acesso ao Sistema Enade. Para fazer o cadastro é necessário informar o CPF, um número de telefone com DDD e um endereço de e-mail válido. O exame será aplicado em todo o Brasil, em 25 de novembro, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação e vai avaliar 27 áreas do conhecimento. A prova é voltada para estudantes concluintes de cursos de graduação. O exame é obrigatório e a situação de

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regularidade do estudante no exame deve constar em seu histórico escolar. Os estudantes ingressantes terão que ser inscritos, mas serão dispensados, não precisarão fazer a prova. De acordo com o Inep, a prova terá dez questões do componente de formação geral, comum a todos os estudantes, sendo duas discursivas e oito de múltipla escolha; e 30 questões nos componentes específicos de cada área, sendo três discursivas e 27 de múltipla escolha. Enade O Enade é o principal componente para o cálculo dos indicadores de qualidade dos cursos e das instituições de ensino superior. Os estudantes são obrigados a fazer o Enade para receber o diploma, mas não há desempenho obrigatório. A cada ano, o exame avalia um grupo diferente de cursos superiores. A avaliação se repete a cada três anos. As áreas que serão avaliadas em 2018 são: Grau de Bacharel - Administração, Administração Pública, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social

– Jornalismo, Comunicação Social - Publicidade e Propaganda Design, Direito, Psicologia, Relações Internacionais, Secretariado Executivo, Serviço Social, Teologia, Turismo. Grau de Tecnólogo- Tecnologia em Comércio Exterior, Tecnologia em Design de Interiores, Tecnologia em Design de Moda, Tecnologia em Design

Gráfico Tecnologia em Gastronomia, Tecnologia em Gestão Comercial, Tecnologia em Gestão da Qualidade, Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Tecnologia em Gestão Financeira, Tecnologia em Gestão Pública, Tecnologia em Logística, Tecnologia em Marketing, Tecnologia em Processos Gerenciais


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sAÚde

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QUASE 90% DoS BRASILEIRoS CoNSIDERAm SAÚDE PÉSSImA, RUIm oU REGULAR Oitenta e nove por cento dos brasileiros classificam a saúde – pública ou privada – como péssima, ruim ou regular. A avaliação é compartilhada por 94% dos que possuem plano de saúde e por 87% dos que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo dados apresentados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A pesquisa, realizada pelo Instituto Datafolha, tem abrangência nacional e ouviu 2.087 pessoas – 59% delas residentes no interior. A amostra, composta por homens e mulheres com idade superior a 16 anos, respondeu a um questionário estruturado que dispõe ainda sobre a expectativa dos brasileiros sobre a atuação dos próximos governantes e parlamentares em relação à assistência médica. Para os entrevistados, os políticos que vencerem o pleito deste ano devem adotar medidas que combatam a corrupção na área da saúde (26%); reduzam o tempo de espera por consultas, exames, cirurgias e outros procedimentos (18%); aperfeiçoem a fiscalização dos serviços na rede pública (13%); fomentem a construção de mais postos e hospitais (11%); e garantam melhores condições de trabalho e de remuneração para médicos e outros profissionais da área (9%). SUS como prioridade A valorização do SUS como política social relevante aparece com ênfase na pesquisa. Os números mostram que, para 88% dos entrevistados, o sistema deve ser mantido no país como modelo de assistência de acesso universal, integral e gratuito para brasileiros, conforme previsto em seus princípios e diretrizes legais.

Falta gestão e recursos De acordo com o estudo, 83% das pessoas ouvidas acreditam que os recursos públicos não são bem administrados; 73%, que o atendimento não é igual para todos; e 62%, que o SUS não tem gestores eficientes e bem preparados. Entre os 14 serviços disponíveis em postos e hospitais analisados pelo estudo, 11 foram alvo de críticas. Dificuldade de acesso Os dados mostram que, entre os itens com maior dificuldade de acesso na rede pública estão: consultas com médicos especialistas (74%); cirurgias (68%); internação em leitos de UTI (64%); exames de imagem (63%); atendimento com profissionais não médicos, como psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas (59%); e procedimentos específicos como diálises, quimioterapia e radioterapia (58%). Principais gargalos A análise dos dados sugere que, de forma geral, a percepção de mau atendimento decorre de problemas registrados ao longo do processo, como o tempo de espera para ter uma resposta do SUS para uma demanda encaminhada, item apontado por 24% dos entrevistados.

Também são vistos como vilões a falta de recursos financeiros para o SUS (15%) e a má gestão administrativa e operacional do sistema (12%). Questões como a falta de médicos (10%) e a dificuldade para marcar ou agendar consultas, cirurgias e procedimentos (10%) completam o topo do ranking. O tempo de espera é o fator com avaliação mais negativa do SUS – o item é apontado como maior gargalo na rede pública para 82% dos entrevistados que buscam consulta, 80% dos que precisam de um exame de imagem e para 79% dos que aguardam cirurgia. Na semana de realização das entrevistas (9 a 16 de maio), 39% dos entrevistados declararam estar aguardando algum tipo de atendimento na rede pública, índice nove pontos percentuais maior do que o registrado em pesquisa semelhante

realizada pelo CFM em 2014. Para o presidente do CFM, Carlos Vital, os resultados da pesquisa demonstram claramente uma posição de insatisfação por parte da sociedade brasileira e não devem ser ignorados pelos candidatos ao pleito de outubro. “Esses números falam por si só. Precisamos ter mais sensibilidade política, financiamento mais adequado, gestão mais eficiente”, concluiu.

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DO BRASIL PARA O “VELHO CONTINENTE” TALENTO DE ARTISTA PARANAENSE É DESTAQUE NA FRANÇA Ser reconhecido pelo próprio trabalho não é algo tão comum no Brasil, as características históricas e culturais não favorecem a valorização de inúmeras atividades. Mesmo com as desigualdades presentes e a falta de incentivo, o país se mostra um terreno fértil para revelar diferentes formas de talento. Guarapuava é uma das cidades que abriga pessoas com grandes potenciais, entre elas, artistas. Recentemente, a pintora

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paranaense Yara Cristina Andrade despertou olhares analíticos de especialistas sobre suas obras. No início deste ano, a artista viajou até o sul da França, para expor, ainda de uma forma discreta, as obras que formavam a exposição “Contentamento”. “Antes de realizar a viagem até a França, pensei que faria uma modesta exposição e retornaria ao cotidiano que estava acostumada no Brasil. Foi uma surpresa ser reconhecida, estou feliz por-

que significa o início de uma nova vida, vejo como uma grande oportunidade para um recomeço. Inicialmente não imaginava que teria a capacidade de despertar a admiração de pessoas com grande conhecimento em arte”, explica. Yara é natural de Francisco Beltrão-PR e expressa sua arte em telas desde 2008. A pintora nunca estudou técnicas, mas com essa forma de expressão encontra novas maneiras de ver e interpretar

o mundo. As pinturas de autoria da brasileira lembram algumas características do Impressionismo, e também do Figurativismo. No entanto as expressões podem ser consideradas como Arte Naif (do francês, arte ingênua) é o estilo a que pertence à pintura de artistas sem formação acadêmica sistemática. Tratase de um tipo de expressão que não se enquadra nos moldes acadêmicos, nem nas tendências modernistas.

Foi uma surpresa ser reconhecida, estou feliz porque significa o início de uma nova vida, vejo como uma grande oportunidade para um recomeço. Inicialmente não imaginava que teria a capacidade de despertar a admiração de pessoas com grande conhecimento em arte”.


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A pintura me aproxima da realidade onde eu posso quebrar códigos, aumentar realidades, desvendar mistérios e muitas vezes mostrar sentimentos importantes.”

É a arte da espontaneidade, da criatividade autêntica, do fazer artístico sem escola nem orientação, portanto é instintiva, e onde se expande um universo particular. Autodidata e apaixonada pelas artes desde a infância, a paranaense declara ter um carinho especial por traços, curvas e paisagens. “Minha inspiração vem principalmente da minha cidade adotiva no Brasil, Fraiburgo SC, onde comecei a rabiscar cadernos e criar desenhos. Posteriormente, eu me diversifiquei ao me fascinar pintando óleo sobre tela, por criação mas também por reprodução. A pintura me aproxima da realidade onde eu posso quebrar códigos, aumentar realidades, desvendar mistérios e muitas vezes mostrar sentimentos importantes. Além disso, permite-me expressar meus sonhos de infância”, afirma. De julho a setembro de 2018, Yara Andrade é convidada de um evento cultural único que acontece pelo 3.º ano consecutivo com participação de cerca de 30 expositores, entre eles artesãos, pintores, escultores e fotógrafos. As exposições acontecem na região de Moissac, no sul do território francês, organizadas pela associação Moissac Métiers d’Art & Création com o apoio do Conselho Municipal. As obras da brasileira também vão estar presentes, em setembro, na área de Montauban, cidade francesa considerada como “Cidade da Arte e da História” desde 2015. “É algo inesperado chegar em um local tão rico culturalmente e ser reconhecida por um trabalho que eu considerava simples. Pessoas próximas costumavam elogiar minhas pinturas, nunca estudei

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sobre o assunto, então tinha a sensação de que me faltava algo. Mas me senti muito acolhida lá, não só como artista, mas também como pessoa. A França é referência mundial quando o assunto é arte, diferente do Brasil, o país europeu tem a cultura de valorizar mais os artistas que apresentam seu trabalho, comenta. Yara é a única a representar o Brasil nos eventos de arte que serão realizados, mais do que isso, a artista é convidada de honra e receberá homenagem com o título de Embaixadora brasileira da Arte no sul da França, onde ocorrem as exposições citadas. “Me sinto muito feliz em passar por um momento como esse, é um presente de Deus. Confesso que demorou um tempo para a ficha cair e quero aproveitar cada instante. Minha expectativa é muito grande, espero aprender o idioma em pouco tempo e em poucos anos buscar as oportunidades que possam surgir. Meu foco é a arte, espero pintar bastante, ganhar experiência e adquirir o máximo de conhecimento. Quando cheguei lá pela primeira vez tive a impressão de que já havia vivido naquele lugar, é um ambiente que me faz muito bem. Quando chego em um local diferente, meus olhos costumam atentar a detalhes, que lá me chamaram muito a atenção”, esclarece. Após o período atual na Europa, a artista pretende voltar para Guarapuava, provavelmente entre o final deste ano, para expor

aproximadamente 20 telas, sobre belezas da França. No retorno, as exposições estão previstas para acontecer em espaços como o Centro de Artes Iracema Trinco Ribeiro e a casa sede do IHG (Instituto Histórico de Guarapuava) e da ALAC (Academia de Letras, Artes e Ciências de Guarapuava). A pintora acredita que as dificuldades de adaptação ao continente europeu certamente vão surgir no início, como o idioma, por exemplo. No entanto, se sente

motivada para representar bem o nome do Brasil. “Considero um grande orgulho chegar lá dizer que sou do estado do Paraná, lugar de um povo honesto e trabalhador. Por mais longe que você possa ir em sua vida, nunca se deve esquecer as suas origens. É importante ter humildade e não deixar que pessoas tentem te colocar em lugares que não te pertencem. É necessário sempre oferecer aos outros sempre o seu melhor, sem esperar nada em troca”, finaliza.

É algo inesperado chegar em um local tão rico culturalmente e ser reconhecida por um trabalho que eu considerava simples. Pessoas próximas costumavam elogiar minhas pinturas, nunca estudei sobre o assunto, então tinha a sensação de que me faltava algo

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Exposição Contentamento Durante as primeiras semanas de março, o Centro de Artes Iracema Trinco Ribeiro, em Guarapuava, recebeu a exposição com o tema “Contentamento”, da artista Yara Andrade. As obras contribuíram para o reconhecimento fora do país. As várias faces da Terra em seus aspectos de representação levar a uma consciência das realidades existenciais. Eles são despercebidos para muitos de nós que procuram o Construindo um mundo melhor, com as coisas simples da vida. A vida como um todo se refere à sua origem, onde todas as coisas levar à satisfação de sua existência. A fauna, flora, água e os céus são perturbados pela atividade humana. Gradualmente, eles sabem como construir um melhor equilíbrio, satisfação relativa. O trabalho de “criação” nos dá o direito intervir em seu processo, como “pequenos deuses”, porque que somos humanos. O contentamento é um objetivo, misturando o olhar amoroso com o caos que se instala em nosso ambiente, nossa Terra. É um convite para vivê-lo interiormente


CAPA JustIÇA

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OPINIÃO Desde o ano de 2016, especificamente, após o post eversio reipublicae venho coletando, quase que diariamente, as explicações apresentadas por alguns atores dos mais variados espectros da política brasileira acerca da crise estrutural que assola o país, e para a minha surpresa, em várias circunstâncias percebi que em detrimento de um projeto político coeso e inclusivo, o que nos deparamos, grosso modo, são com paixões que invalidam parte da argumentação de muitos interlocutores, quando não, nos deparamos com diagnósticos que entrelaçam os interesses ininteligíveis de certos analistas com a cegueira do que é o Brasil em sua multiplicidade. O sociólogo brasileiro Alberto Guerreiro Ramos, ainda na metade do século XX, já nos advertira sobre os perigos da acepção de modelos enlatados, fossem estes no campo da ciência ou na política. Tantas décadas depois, especificamente na política, o que venho acompanhando são apenas novos rótulos sobre velhas latas. Ao que parece, para o pleito presidencial, previsto para o segundo semestre teremos a revitalização de determinados discursos já entoados em outros contextos, por exemplo. Quando lemos sobre o ‘mar de lama’ da corrupção no Brasil, termo replicado pelo PSDB desde as eleições de 2014, precisamos ter a consciência

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A ARTE DE ENVERNIZAR LATAS VELHAS de que não há nada de novo nesta sentença. Na verdade, um dos motivos que levaram Vargas ao suicídio teria sido o constante repetir desta expressão e a capacidade de Carlos Lacerda em atear fogo no palheiro. Nesta mesma esteira, quando lemos a campanha “Deixa ele voltar”, alguém que tenha acordado de um “coma de sete décadas” terá a convicção de que a frase se refere, ao desejo popular do retorno de Getúlio Vargas após o desastroso governo Gaspar Dutra e não a campanha petista para o retorno de Lula. Em um terceiro cenário, observamos candidatos entoando o mantra do ‘nacional desenvolvimentismo’, este já verbalizado pelo mesmo Vargas, por JK, Ernesto Geisel, Dilma Rousseff e neste bojo de pré-campanha pelo pedetista Ciro Gomes. Para além, o que esperar? O novo? Mas quando o novo é o arcaico travestido de salvação? Já assistimos isso no governo de Jânio Quadros e em Fernando Collor, ambas as trajetórias, se somadas não

Jefferson Cavalcanti Lima Mestre em Antropologia e professor na Faculdade Guarapuava

totalizariam quatro anos de serviços ao povo brasileiro. Em uma quinta perspectiva, o que comentar sobre os saudosistas da intervenção militar? Ainda mais quando estes saudosistas usam o congresso nacional como plataforma para reverberar tais opiniões, ou os feitos de um falso Messias que pela violência do armamento civil, do liberalismo econômico e do conservadorismo nos costumes, crê que refundará um país feito à imagem e semelhança dos EUA ou de Israel – malditos sejam os (as) professores (as) de história e a sua incapacidade de apresentar as idiossincrasias de cada nação – porém ainda neste cenário multifacetado, ainda há espaço para pré-candidaturas Ong (istas) – ciente do neologismo – onde pautas sobre o ecologismo nos transportam para a realidade nórdica ou escandinava. A meu ver o ecologismo está na ordem do dia, contudo, as formas para pensá-lo não podem ser dúbias ou inocentes. Se pudesse discutir com a pré-candidata Marina Silva

sobre o assunto, gostaria de situála que no capitalismo com os seus ciclos metabólicos de acumulação a natureza se torna recurso, e que fora assim no século XIX e que amanhã o será também. O que concluir sobre o novo verniz dos mitos nacionais? Em poucas palavras, atento para o fato de que o problema talvez não esteja apenas nas candidaturas, mas sim nos limites da política representativa e por consequência nas nossas relações com a democracia. Enfim, o que parece ser o limite da representação, talvez seja o primeiro degrau para a consciência de que a participação é elemento indispensável para a feitura de uma democracia sólida.


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ECONOMIA

GREVE DOS CAMINHONEIROS PREJUDICOU 76,9% DAS EMPRESAS PARANAENSES ASSESSORIA DE IMPRENSA FECOMÉRCIO-PR

A greve dos caminhoneiros, em maio, foi bastante nociva para as vendas do varejo segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), que avaliou a dimensão do impacto para os lojistas e prestadores de serviço. Das empresas participantes, 76,9% declararam que a manifestação foi ruim para seus estabelecimentos. Houve empresários com percepção positiva, 9,3%, e 13,8% disseram que ainda não sabiam medir as consequências da paralisação. Impactos A queda no número de clientes foi apontada por 36,6% das empresas como o principal problema enfrentado durante os dez dias de paralisação. Outros reflexos da greve

foram problemas na logística (17,1%); aumento dos custos (14,6%); alta no preço das mercadorias (12,2%) e picos de demanda (4,1%). Além disso, 15,4% dos empresários mencionaram outras complicações, tais como, a dificuldade de deslocamento dos colaboradores, inadimplência e alguns citaram que foram afetados pelo somatório de todas as consequências negativas da greve que constavam na pesquisa. Para agravar a situação das empresas, a mais recente divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxe a prévia da inflação, que teve alta de 1,11% (IPCA 15), influenciada pelos setores de bebidas e alimentação (1,57%) e transportes (1,95%). Fatos sazonais como estes podem motivar que o Banco Central volte a elevar taxas de juros, o

s a a o

que pode comprometer a manutenção do desempenho econômico. Medição dos prejuízos O percentual do prejuízo deixado pela paralisação chegou a mais de 30% no faturamento entre maio e junho para 22,3% das empresas consultadas pela Fecomércio PR. Empresários que tiveram perdas de até 5% correspondem a 12,8%; prejuízos entre 6% e 10% foram relatados por 24,5%; reduções entre 11% e 20% atingiram 18,1% dos comerciantes e prestadores de serviços; o mesmo percentual relatou ter perdido entre 21% e 30% dos lucros. Os que não sabem quanto perderam correspondem a 4,3%. Em média, os prejuízos no período da greve foram de 20,43% do faturamento.

Confiança em baixa A greve dos caminhoneiros também derrubou a confiança no varejo. Apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Índice de Confiança do Empresário do Comércio recuou 3,5% em junho na comparação com o mês anterior e teve a maior variação negativa desde agosto de 2015. O resultado do Icec aponta que a paralisação comprometeu a percepção dos varejistas em relação à economia nas condições correntes. Este subíndice teve redução de 8,1% de maio para junho – maior retração registrada nesse quesito desde novembro de 2015. Na opinião de 62,3% dos entrevistados, houve piora no cenário econômico.

NOVA DIRETORIA DA ACIG PARTICIPA DA PRIMEIRA REUNIÃO REFERENTE À GESTÃO 2018-2020

z s e s s ASSESSORIA DE IMPRENSA ACIG e No último dia 25, os s empresários integrantes da e nova diretoria da Associação , Comercial e Empresarial de a Guarapuava (ACIG) estiveram o reunidos na sede da entidade a para a primeira reunião de trabalho da gestão 2018-

2020. Durante o encontro, os empresários compartilharam com o grupo as suas trajetórias profissionais e atuação em entidades. Os diretores assumem as respectivas funções a partir de 21 de julho, na cerimônia

de posse no Jantar do Empresário 2018. Entretanto, o planejamento para a gestão da Associação nos próximos dois anos já começou a ser traçado pelo presidente eleito Cledemar Mazzochin e seus diretores.

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frame a frame É só falar em Thundercats que logo uma música nostálgica começa a tocar na cabeça de muita criança que cresceu entre os anos de 1980 e 1990. Quem não se lembra das aventuras de Lion-o e seus amigos na luta para enfrentar os mutantes e o terrível vilão Mumm-ra, o de vida eterna? O universo de Thundercats trazia elementos com tudo aquilo que uma aventura de verdade precisa ter, espadas mágicas ao lado de tanques de guerra altamente tecnológicos, um vilão decrépito e assustador que se transformava em um semideus e vários monstros que eram tão horrendos como também eram engraçados. Diversão garantida para qualquer criança nas manhãs em frente à televisão. Mas, ao que se deve esse grande sucesso nostálgico que é Thundercats? Estreando em 23 de janeiro de 1985 nos Estados Unidos e desembarcando um ano depois no Brasil, os Gatos do Trovão foram criados nos EUA por Ted Wolf e animados por um estúdio japonês chamado Pacific Animation Corporation, que mais tarde viria a integrar o Studio Ghibli, responsável pelas maiores animações cinematográficas japonesas.

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Talvez o que você não saiba ou não tenha notado na época é que Thundercats sofreu forte influência de uma das maiores franquias do cinema de todos os tempos, estamos falando de nada mais nada menos que Star Wars, a franquia espacial criada por George Lucas em 1977 que repercutiu por toda a cultura pop. Pois vamos as semelhanças: uma aventura espacial em que o personagem principal é um jovem que precisa liderar um grupo contra uma ameaça antiga que quer dominar todo o universo conhecido. Tanto Lion-o quanto Luke Skywalker são treinados por dois grandes mentores, Jaga e Obi-wan, que se sacrificaram por seus pupilos, mas continuam os ajudando espiritualmente em suas jornadas. E quanto aos especialistas tecnológicos e instrutores tão dedicados quanto Tygra e Panthro ou Han Solo e Chewbacca? Mesmo os pestinhas Wilykit e Wilikat fazendo as funções cômicas dos robôs R2-D2 e C3PO. E, claro, não poderíamos de deixar de citar as aproximações entre Cheetara e a princesa Leia, ambas personagens fortes, corajosas e dotadas de um sentido aguçado.

integração THUNDERCATS, Hoooooooo!

RoDoLFo GRANDE NETo Mestre eM HIstÓrIA e PrOfessOr dO dePArtAMeNtO de HIstÓrIA (uNICeNtrO)

Mas, nem só de referências a Star Wars se faz um desenho dos Thundercats. E quanto ao Superman? Os últimos sobreviventes de um planeta que explodiu, transportados em uma nave para um novo planeta azul misterioso que eles juram proteger e construir seu novo lar. A referência ficou tão evidente que em 2004 a DC Comics, editora que publica as histórias do Superman nos EUA, fez um encontro entre os personagens numa edição super especial. E isso sem falar sobre um certo bat-sinal que

aparece nos céus ou sobre uma bat-caverna que serve como base de operações para a equipe. Estúdio de animação japonesa oscarizado, influência da maior franquia do cinema, referência ao primeiro grande super-herói da cultura pop, falta mais alguma coisa? E que tal um bom toque de mitologia? Trazendo uma das histórias de reis e bruxos mais clássicas do nosso mundo, Thundercats incorpora elementos do mito de Rei Arthur e consegue dar ainda mais peso a sua narrativa. Um bruxo milenar, a luta e as provações pela legitimidade do trono e a espada mágica para ser usada em grande momento de necessidade. Com tanta referência ao melhor que a cultura pop tem para oferecer, mais os enredos bem amarrados e cheios de ação e aventura, tem como Thundercats dar errado? Esses são só alguns elementos que ajudam o desenho a ter um espaço especial no coração de muitos jovens adultos, mas podemos juntar isso tudo aos nossos bonecos, brinquedos e as diversas aventuras com os coleguinhas da vizinhança ou da escola. Thundercats é mais do que um desenho, é uma referência, um sentimento de nostalgia, um carinho na nossa infância que merece muito seu lugar aqui na nossa coluna.

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CIDADE

SENAR E SINDICATO RURAL PROMOVEM EM TORNO DE 30 CURSOS ASSESSORIA DE IMPRENSA DO SINDICATO RURAL DE GUARAPUAVA

PODEM PARTICIPAR PRODUTORES, COLABORADORES DE FAZENDAS E PROFISSIONAIS LIGADOS AO AGRONEGÓCIO Produtores rurais interessados em ampliar seus conhecimentos ou os de seus colaboradores já podem anotar na agenda: o Sindicato Rural de Guarapuava e a regional do

SENAR-PR definiram para o mês de julho cerca de 30 cursos voltados, em sua maioria, para o setor agrícola. Os temas vão da operação de tratores à piscicultura; do

ferrageamento de eqüídeos às normas de segurança para trabalho em altura e em espaços confinados. Fazem parte ainda do rol de opções a fruticultura básica, a produção artesanal

de alimentos e a aplicação de agrotóxicos com pulverizadores autopropelidos, entre outros tópicos (a lista completa das capacitações previstas até o momento é publicada no Portal do Produtor Rural – http:// portaldoprodutor.agr.br/?pag=senar/cursos.htm). Os locais e as cargas horárias variam de acordo com cada atividade.

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Abertos aos gropecuaristas, a profissionais que atuam em fazendas ou de carreiras ligadas ao agronegócio, os cursos são gratuitos. As inscrições podem ser feitas no Sindicato Rural de Guarapuava. Outras informações estão disponíveis na sede da entidade (Rua Afonso Botelho, nº 58 – Bairro Trianon), pelo telefone (42) 3623 1115, das 8h às 17h30. Na Extensão de Base Candói (Avenida XV de Novembro nº 2678), no telefone (42) 36368 1721, no mesmo horário.

FESTIVAL UNICENTRO DA CANÇÃO JÁ TEM CALENDÁRIO DEFINIDO ASSESSORIA DE IMPRENSA UNICENTRO O Festival Unicentro da Canção chega a sua oitava edição. Nos dias 26, 27 e 28 de setembro, o palco do Auditório Francisco Contini, no Campus Santa Cruz, volta a receber os músicos de Guarapuava e região. Data aguardada por toda a comunidade. “O Fuca é, de fato, evento importante no calendário da instituição, porque ele promove atividade cultural voltada à comunidade acadêmica, voltada à comunidade externa, à comunidade regional”, reitera o reitor da Universidade, professor Aldo Nelson Bona. E para estimular os compositores e intérpretes da cidade

e da região a se inscreverem, a edição desse ano do Fuca foi lançada com o apoio da livraria A Página. “Nosso espaço é um espaço bem propício para abertura do evento, visto que é um espaço de cultura mesmo, procurado por esse público”, avalia o supervisor da livraria, Ariosandro Vidal. Quem foi ao lançamento, pode ver e ouvir candidatos de edições anteriores. Apresentações que deixaram a sensação de quero mais para a plateia e, também, para os músicos, como o Odinei Ramos. “É sempre bom ver pessoas boas participando. É uma concorrência bastante legal

que temos ali na Instituição. Bastante pessoas conhecidas, outras nem tanto, mas fazem com que o Festival tome mais espaço, maior proporção, e isso sempre deixa mais bonito nosso Fuca”. O estudante Fábio Forni espera estrear no Fuca desse ano. Ele já tentou no ano passado, mas não ficou entre os classificados. “Eu acho que fazer o que a gente gosta é uma coisa muito boa, e eu acho que fazer isso dentro da Universidade, que é um lugar que abraça todos os tipos de culturas, podemos dizer, é uma coisa bem vinda e bem alegre para qualquer músico”. Quem, como o Fábio, quer

CAD ANUNCIA NOVO TÉCNICO Após a baixa da comissão técnica de “Foca”, a diretoria do CAD (Clube Atlético Deportivo) apresenta ao torcedor um velho conhecido, indicado pelo último técnico e demais membros gestores, o CAD dá as boas-vindas a Paulo Henrique, um ídolo da torcida que assume o seu primeiro desafio como técnico profissional. Paulo Henrique mesmo após pendurar as chuteiras em

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2014 sempre esteve próximo ao clube, auxiliando atletas e dirigentes em variados assuntos. O PH, como também é conhecido, defendeu profissionalmente as cores do futsal de Guarapuava entre 2010 e 2014. Em quatro anos como atletas ele conquistou dois títulos Estaduais (2010 e 2014), o ex-jogador fez dois gols na virada histórica fora de casa contra o Umuarama que classificou

a equipe para a semi final da competição (2014) e sucessivamente chegaria ao título. “Já havia uma grande vontade em exercer esta função, estive me preparando em conciliação com meus trabalhos, é um grande desafio pois sabemos da representatividade desta camisa, desde que cheguei aqui em 2010 Guarapuava me adotou como filho e assim quero sempre retribuir,

participar do Fuca 2018 já pode ir se preparando. As inscrições abrem em 30 de julho e seguem até 21 de agosto. O interessado deve acessar o site do Festival, preencher a ficha de inscrição e enviar a música com que vai concorrer, seja na categoria Interpretação ou na Composição. Vale lembrar que só podem se inscrever na categoria Interpretação estudantes, professores ou funcionários de instituições de ensino superior. Já a modalidade Composição é aberta a todo o público. O regulamento está disponível para consulta na página do Fuca na internet. A novidade desse ano fica, como conta o diretor da Unicentro FM, Danny Nascimento, fica por conta da

participação dos ganhadores do Festival Cantaí, realizado no Campus de Irati da Universidade. “A gente está abrindo duas vagas de categoria para os ganhadores do Cantaí. Então, o que a gente vai fazer? A gente vai trazer quatro pessoas, duas de cada categoria, que ganhem o Cantaí, para cantar na final do Fuca. Isso é uma forma de integrar a região e também de valorizar o festival que é feito em Irati”. No total, o Fuca distribui R$ 8.000 em prêmios. 2.000 para os primeiros colocados em cada categoria, 1.000 para os segundos lugares e 500 reais para os terceiros. além disso, os favoritos a plateia em cada categoria levam 500 reais.

me identifico e amo o clube. Como puder quero contribuir para esta camisa fluir por onde ela deve andar, sabemos das dificuldades que o clube vem passando, porém com uma gestão jovem e que vem mostrando vontade em vencer, vamos lutar e defender esta bandeira, queremos fazer história”, afirma PH.

conquistar resultados para disputar a segunda fase da competição, venceu a primeira partida, a semifinal. O confronto contra Laranjeiras, teve o placar de 9 a 2 para o time de Guarapuava. Na grande final o CAD sagrouse campeão com a goleada de 11 a 1, sobre o Pinhão. A campanha da equipe Guarapuava fez o total de cinco jogos, com 40 gols marcados e 11 sofridos. Grande desempenho do chamado o “time de guerreiros”, mesmo com o alto nível de competitividade.

Campeão sub-17 O CAD Futsal é o novo campeão da fase regional do campeonato paranaense sub-17. Após


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CoNHEÇA Um PoUCo Do TRABALHo DA PINToRA YARA CRISTINA ANDRADE, CoNVIDADA PARA EXPoR SEU TRABALHo NA FRANÇA

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