Revista Bella Vitória - Edição 61

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Edição 61 Janeiro | Fevereiro

Distribuição Gratuita - ABC

2017

FÉRIAS

Como ocupar a criançada neste período?

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EDUCANDÁRIO Salas Inteligentes prometem revolucionar educação

SAÚDE

Lençóis maranhenses: paraíso

PERSONALIDADE Rodrigo Capella e o stand up

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E entramos em 2017 e para começar o ano sorrindo, nada melhor do que uma entrevista com um dos grandes destaques do stand up paulista Rodrigo Capella que concedeu entrevista exclusiva à nossa equipe em uma de suas passagens pelo ABC. Nesta edição também abordamos temas que podem mudar a sua via como as dicas, em comportamento, para perceber se seu colega de trabalho está querendo puxar seu tapete. As tendências em moda e beleza não faltam em nossas páginas que ainda trazem orientações para quem quer mudar a “cara” da casa mas opta pela reforma dos estofados e não pela compra de peças novas. Nesta primeira edição do ano, a Revista Bella Vitória conta ainda o que os estudantes devem ganhar com mudanças revo-

lucionárias no formato do ensino em entrevista exclusiva com o proprietário de um dos colégios mais tradicionais da região, o Educandinho. Uma passada pelas paisagens únicas dos Lençóis Maranhenses e dicas culinárias que prometem dar água na boca também são encontradas nas próximas páginas. Nossa equipe aproveita para agradecer a fidelidade dos nossos leitores e frequentadores das unidades da Bella Vitória e desejar um 2017 repleto de realizações. Boa leitura a todos!

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28 06 CULTURA

23 CURIOSIDADES

07 MURAL

22 BELEZA

08 KIDS

24 SAÚDE

10 VIAGENS

26 DECORAÇÃO

12 GASTRONOMIA

28 MOTORS

14 BELLAS RECEITAS 16 CAPA

30 TECNOLOGIA 32 MODA

20 COMPORTAMENTO

34 PET

21 PERSONALIDADE

Edição Grupo Seja Comunicação seja@gruposeja.com.br Diretor Executivo Leandro Jardim leandro@gruposeja.com.br Criação e Arte Leandro Jardim Jornalista Luciana Sereno - MTB 31744 Fotos de Capa: Fernando Nonato

Atendimento Comercial revistabellavitoria@gmail.com Colaboradora Maria Queiroz maria.queiroz@bellavitoria.com.br Tiragem: 3.000 Exemplares A Revista Bella Vitória é uma publicação gratuita e bimestral. Os artigos assinados não expressam obrigatoriamente a opinião deste veículo, sendo de responsabilidade de seus autores.

Bella Vitória I Rua Tuiuti, 39 - Jd. Bela Vista - Sto. André - Tel.: (11) 4468.8770 | 4432.0748 Segunda a Domingo - 6h30 às 3h00. Bella Vitória II Rua Cel. Fernando Prestes, 937 - Vila Assunção - Sto. André - Tel.: (11) 4433.7373 Segunda a Domingo - 6h30 às 23h30.



Cultura CINEMA Último longa da franquia, Residente Evil 6 mostrará a guerreira Alice (Milla Jovovich) de volta a Raccoon City liderando um destemido time pronto para “largar o dedo” e salvar de vez a raça humana. O filme estreia dia 26 de janeiro. Situado logo após os eventos de ‘’Resident Evil 5: Retribuição”, a humanidade caminha em seus últimos passos depois de Alice ser traída por Albert Wesker (Shawn Roberts) em Washington D.C. Como a única sobrevivente capaz de ser a última esperança para a humanidade com os seus poderes sobrenaturais de volta desenvolvidos por Albert. Alice e os amigos terão de lutar contra as hordas de mortos-vivos e ela deve retornar onde o pesadelo começou – Raccon City, onde a Umbrella Corporation e a Rainha Vermelha estão reunindo forças para um ataque final aos sobreviventes do apocalipse zumbi. Em uma corrida contra o tempo, Alice juntará forças com antigos amigos e um improvável aliado em uma batalha cheia de ação. Entre perder suas habilidades sobre-humanas e o ataque iminente da Umbrella, Alice enfrentará sua aventura mais difícil, enquanto luta pela salvação da humanidade, que está à beira do esquecimento.

SHOWS INTERNACIONAIS Este ano promete ser de expectativas para os apaixonados por grandes shows. Além de ser o ano de festivais como Rock in Rio e Lollapalooza, ainda há boatos fortes de apresentações esperadas por muita gente. Justin Bieber, Metallica, 1975, Maroon 5, Red Hot Chili Peppers, Korn são algumas das atrações já confirmadas e que devem garantir que 2017 seja um ano inesquecível para quem a ama música. O cantor e compositor inglês Jake Bugg será o primeiro a pisar em terras brasileiras. Ele fará três shows da turnê do novo álbum: On My One. Uma boa notícia para os fãs do músico, que não se apresenta no país desde 2014. Aliás, foi neste ano que ele surgiu com seu indie-folk-rock durante a apresentação no Lollapallooza Brasil e depois durante a divulgação do álbum Shangri La. O show da nova turnê passará por São Paulo (Citibank Hall) no dia 9 de março.

TEATRO Comemorando 16 anos de sucesso absoluto de crítica e público, a comédia Os Monólogos da Vagina voltará em cartaz, em São Paulo, no teatro Gazeta, a partir do dia 13 de janeiro. Produzido em mais de 150 países e traduzido para mais de 50 idiomas, o espetáculo tornou-se fenômeno mundial. Depoimentos verídicos de mais de 200 mulheres colhidos pela autora em todo o mundo abordam de maneira extremamente bem-humorada, direta e livre de preconceitos uma reflexão sobre a relação da mulher com sua própria sexualidade. Ficha técnica – Texto (Eve Ensler), Adaptação e Concepção Original (Miguel Falabella), Elenco (Adriana Lessa, Cacau Melo e Maximiliana Reis). O espetáculo tem duração de 90 minutos.

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Alícia Beber, fotógrafa, e sua mãe Vera Lúcia, professora “Somos de São Bernardo, mas sempre estamos por aqui. O almoço é maravilhoso. A qualidade e a variedade dos produtos sem igual. Isso fora as lembranças que temos de vir aqui com meu pai (marido) já falecido.”

Elci e os filhos Luna, 3 anos, e Enzo, 6 anos

fábio Ortis consultor “Venho aqui de uma a duas vezes por semana, mesmo sendo morador de São Caetano e trabalhar em São Paulo. A qualidade do buffet é excelente, isso sem contar com a facilidade que o estacionamento proporciona e com o fato de não haver espera.”

Sumaya Bichir arquiteta

“Somos frequentadores daqui desde que abriu. Hoje, com os filhos, continua sendo opção certa por conta do Espaço Kids, além da segurança que o estabelecimento oferece e da qualidade das refeições.”

“Tudo aqui é maravilhoso. De tirar o chapéu. A comida é muito bem feita e percebemos o cuidado em temperar cada prato individualmente. Os doces então... nem se fala.”

Maria Clarice aposentada

Daniela Guimarães aposentada

“Pães, doces e salgados.... Tudo de primeira linha. Não venho sempre, apesar de morar aqui perto. Mas o que mais chama minha atenção é o atendimento por parte dos funcionários. Fora de série.”

“Os produtos são de uma qualidade ímpar. O pão caseirinho para mim é o melhor produto de todos. Posso dizer que é o melhor que já comi na vida. Tanto que venho aqui todos os dias.”


Kids

FÉRIAS Como ocupar a criançada neste período? O ano letivo chegou ao fim, o período de festas passou e as férias de verão estão aí e não saber ou não ter como ocupar as crianças neste período, às vezes, é um problema para parte dos pais, afinal, são praticamente três meses sem aulas e (uma ou mais) crianças cheias de energia precisam de atividades. Ainda que os avós possam parecer a solução mais óbvia, este é um problema com outras soluções. E não falamos de os deixar em frente à televisão ou agarrados a um tablet. Ao dispor de pais e filhos, há várias atividades perfeitas para ocupar as férias de verão. Nesta edição, a Revista BellaVitória traz algumas dicas que podem ajudar as famílias que ainda não sabem como driblar o período. Há para todos os gostos e carteiras, de norte a sul do país. Uma rápida pesquisa na Internet ajuda a constatar a informação. Falando com amigos ou conhecidos sobre tal possibilidade, certamente pode-se conhecer alguém que já tenha recorrido a esta solução para manter os filhos ocupados. E a melhor parte é que além de estarem ocupados e se divertirem, os campos de férias ainda são úteis para dotar as crianças de algumas competências importantes para a vida. Sem falar de que são uma boa oportunidade para fazer novas amizades. Alguns campos são diários, ou seja, as crianças chegam de manhã e vão embora ao final do dia, outros funcionam em regime fechado. Neste caso, permitem que as crianças durmam no campos. Juntas de freguesia, museus, associações desportivas, escolas de teatro, desporto ou de línguas, zoos ou ATL podem oferecer aquilo que procura. 08 Revista Bella Vitória

Férias desportivas - Se o que não falta às suas crianças é energia uma boa dica é ocupar os dias de férias com esportes. Há vários programas que permitem às crianças ter aulas de várias modalidades desportivas, em muitos casos, atividades associadas ao verão. Família - Para quem não tem a família por perto, ocupar as crianças durante as férias pode ser um verdadeiro pesadelo. Mas não quer dizer que a família não é uma solução. Pode não estar por perto mas por longe e as crianças vão adorar passar parte das férias de verão na terra, com os avós, os tios-avós, os primos ou outro familiar. E a família vai adorar ter os pequenos por perto. Eles vão estar longe de si, mas vão com certeza se divertir com a experiência. Ateliers e oficinas - Aqui está uma boa forma de ocupar as crianças durante as férias. E é só escolher de acordo com os gostos das suas crianças. De norte a sul do país a escolha é muita e diversificada. Praia - A maioria das Juntas de Freguesia organiza, anualmente, campos de férias na praia, sendo que algumas juntam crianças e mais velhos nesta atividade, o que é ótimo para ambos. O tempo varia de freguesia para freguesia, mas, pelo menos durante duas semanas, é possível aos mais pequenos passarem algum tempo na praia. Missão cumprida Ocupar as crianças durantes as férias não deve ser uma dor de cabeça. Seja em atividades lúdicas, desportivas ou de recreação há muito por onde escolher. Mas claro, lembre-se que é importante que passem algum tempo com os pais. www.bellavitoria.com.br



Viagens

Viagens

LENÇÓIS MARANHENSES Paraíso escondido no Nordeste do Brasil Paraíso escondido no Nordeste do Brasil, os Lençóis Maranhenses são um dos principais destinos turísticos do Maranhão. Criado em 1981, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses – com área total de 156,5 mil hectares – integra a Rota das Emoções. As dunas – comuns nessa região do país – são formadas pela força dos ventos, que criam uma paisagem única e alteram constantemente sua aparência. Nesse “deserto gigante” é possível encontrar lagoas formadas pelo acúmulo de água das chuvas do primeiro semestre do ano. Um dos portais mais conhecidos dos Lençóis Maranhenses é a cidade de Barreirinhas, a 250 quilômetros de distância da Capital maranhense. Bem estruturada para receber os visitantes, a cidade é cercada pelas águas escuras do rio Preguiças – que leva o nome por conta da presença do simpático bicho-preguiça. Para conhecer o roteiro, é preciso primeiro chegar a São Luís. O transporte intermunicipal é uma alternativa para quem prefere fazer o passeio sem intermédio de agências: do Terminal Rodoviário da Capital maranhense saem, diariamente, ônibus até Barreirinhas. Para se hospedar, há ainda opções de apart hotéis, hotéis, pousa-

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das e hostels. Nesta primeira edição do ano, a Revista Bella Vitória apresenta algumas das opções de lazer e passeios nos Lençóis Maranhenses e roteiros complementares para fazer em cinco dias: Dia 1 O percurso até Barreirinhas é feito por terra, em aproximadamente quatro horas. Basta seguir pela BR-135, MA-402 (passando pelas cidades de Bacabeira, Rosário – onde se pode fazer uma parada em um dos muitos estabelecimentos à beira da rodovia para degustar a juçara ou açaí como é conhecido em outras partes do país –, Axixá e Morros) e trecho da MA-225 até chegar à porta de entrada mais conhecida dos Lençóis. A primeira parada pode ser feita em Santo Amaro do Maranhão, município localizado a sudoeste do parque nacional e que detém a maior parte de seu território. A cidade é conhecida como o “paraíso escondido dos Lençóis”, por ser um dos acessos quase que inexplorados ao parque. São 36 quilômetros de estrada de areia e natureza virgem, feito somente por veículos com tração 4x4. O trajeto dura em média 1h30. Para dormir em Santo Amaro, os visitantes podem buscar hospedagem em casas de famílias ou

fazer acampamento, já que há poucas opções de pousadas. Dia 2 No dia seguinte, a sugestão de destino é Barreirinhas. Para entrar no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, o visitante não precisa pagar qualquer taxa de ingresso. O acesso é feito por veículos conhecidos como “jardineiras”, caminhonetes adaptadas para levar passageiros na carroceria. O passeio é feito em grupos de até 10 pessoas. Após uma rápida travessia de balsa – que leva seis veículos por vez – pelo rio Preguiças, o caminho é por trilha, que passa pela paisagem de vargem, comparada por alguns turistas com a savana africana. Com veículos mais novos, o trajeto de 12 quilômetros entre a sede de Barreirinhas até o parque é feito em 25 minutos. Já em caminhonetes mais antigas, o trecho pode ser percorrido em até 40 minutos, por um caminho mais longo. Dentro do parque, as caminhadas são acompanhadas por guias contratados. Até o mês de setembro, os visitantes podem contemplar dunas e se banhar nas lagoas formadas pela combinação da água das chuvas e da elevação dos lençóis freáticos. No auge da estação de seca no Maranhão – no segundo

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semestre –, as lagoas ficam muito baixas, o que prejudica o banho. Dia 3 O terceiro dia do roteiro pode ser dedicado ao passeio de lancha no leito do rio Preguiças, que sofre influência da maré: leva em média 6h entre sua cheia e vazante. Os passeios nas “voadeiras”, como são conhecidas as pequenas lanchas, são feitos com grupos de até 10 pessoas. Durante a viagem, a lancha pode atracar em alguns dos bancos de areia formados no meio do rio Preguiças. A dica é fazer o passeio a partir das 15h, já que o percurso pode ser feito com tranquilidade em até três horas. O motivo? No fim do passeio, o turista pode apreciar um espetáculo único do pôr do sol a bordo da lancha. Dia 4 Quem vai a Barreirinhas não pode deixar de visitar o Farol de Preguiças ou Farol de Mandacaru. A estrutura fica localizada no povoado de Mandacaru e para cortar caminho o melhor acesso é pelo rio Preguiças. Após subida de 160 degraus, uma incrível vista da foz do rio Preguiças. No mesmo povoado, o turista encontra peças do artesanato da região, como artigos de cestaria, pessoais (como bolsas, sandálias e bijuterias) e domésticos (redes para dormir, cortinas,

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etc.), todos oriundos da fibra de buriti – palmeira predominante na região. De “voadeira” o turista chega, ainda, ao povoado de Vassouras, no local conhecido como Ilha dos Macacos. Lá, é possível observar e interagir com vários os pequenos macacos-prego. Dia 5 No último dia, o turista pode visitar alguns roteiros alternativos dos Lençóis Maranhenses. Pela MA-315, a primeira parada é na praia de Caburé e Atins, onde há o encontro do Oceano Atlântico com o rio. De lá, com a maré baixa, pode-se seguir para a cidade de Paulino Neves, na praia dos Tocos, localidade deserta e com uma extensa faixa de areia. Voltando à MA-315, em 30 minutos se chega à cidade de Tutoia, localizada na região do Baixo Parnaíba, e de onde saem os passeios para o Delta do Parnaíba ou Delta das Américas, com 73 ilhas fluviais entre os estados do Maranhão e Piauí. O passeio de lancha por dentro do delta é feito em grupos de cinco pessoas e dura 4h. Mais uma vez, a dica é fazer o passeio pela tarde: ao fim do dia, o turista pode observar a revoada dos guarás – ave de coloração vermelha com grande presença no Maranhão – na Ilha do Caju. Atenção Antes de viajar, é preciso planejar

bem o roteiro com antecedência, inclusive para conseguir bons descontos – seja em alta ou baixa temporada. É preciso estar atento também ao calendário de chuvas. Entre maio e agosto, as lagoas estão bem cheias. De setembro a outubro e fevereiro a abril, o banho nas lagoas é limitado pelo nível médio das lagoas. Já no auge do verão (de novembro a janeiro), como é chamado o período de estiagem no litoral do Nordeste, o nível das águas é bem baixo. Vale experimentar Na Beira-Rio e Praça da Matriz, no Centro de Barreirinhas, pode-se encontrar restaurantes que oferecem pratos típicos do Maranhão. Entre as opções, estão pratos inspirados na Rota das Emoções, como arroz de cuxá com mariscos, abacaxi recheado com camarão, pirão, farofa de cuscuz e carne de sol ao molho de queijo coalho. Estando em Barreirinhas, o turista não pode deixar de visitar a comunidade de Tapuio, onde se localiza a Casa de Farinha. O acesso é feito por lancha. Duzentas famílias habitam o local. A casa é compartilhada pelas famílias conforme a necessidade de cada uma, e a maior parte da produção é para o consumo próprio – atendendo a um costume de vários anos.

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Gastronomia

TENDÊNCIA GOURMET Surf’n’turf mistura sabores do mar e terra num só prato

Tudo começou com a lagosta e o filé mignon servidos em um mesmo prato, em algum lugar não especificado da Costa Atlântica dos Estados Unidos. Era década de 60 e nascia o termo “surf’n’turf” – sinal de indulgência e ostentação. Com um pouco de investigação, porém, descobriu-se que juntar elementos do mar e da terra não era exatamente uma novidade, já era uma prática comum no Mediterrâneo todo. O exemplo mais conhecido talvez seja o espanhol, com a paella valenciana e suas proteínas variadas – frango, porco, mexilhões, lagostins e o que se tiver à mão para enriquecer o arroz com açafrão. Se no filé com lagosta as duas carnes tem o mesmo peso e praticamente a mesma suculência e maciez, hoje a graça é misturar texturas. Entre as inovações está a receita em que vieiras amanteigadas são cobertas com crocante de presunto de parma. Outras opções são moluscos macios com barriga de porco pururucada, polvo com chorizo e outros embutidos de sabor defumado, camarão com linguiça e outras carnes de porco. Podem ser pratos clássicos com um chamado “twist”. É o caso da Canjiquinha Mineira feita com carne de frango ou de porco. A tendência é, basicamente, incrementar sabores regionais com um ingrediente inusitado. Aprenda a combinar Os pratos “maremonti”, como se diria em italiano, jus-

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tificam-se na riqueza das texturas e na ênfase das proteínas, mas mais ainda na presença simultânea de sabores delicados e intensos em um único prato. Os chefs afirmam que as combinações são voluptuosas, chegam a ser sexys, e são muito comuns na Austrália. Vale unir lombo de porco com ostras. Ou ainda filé mignon com lagostins, vôngoli ou pancetta. Há ainda a opção de unir foie gras com vieiras e mesmo temperar o peixe com caldo de carne. Uma fórmula sem erro, de acordo com os experts da cozinha, é crustáceo e carne de porco. Aí não precisa ter medo: camarão e bacon, lombo e lagostim, pancetta e lagosta. No entanto, eles afirmam que vale a pena ir além. A ostra, por exemplo, pode fazer o papel da gema crua no steak tartar, o carré de cordeiro fica interessante com vôngoli, um arroz com frutos do mar fica mais denso com linguiças defumadas, um peixe rico como o robalo ganha sabor e textura na companhia de um bom paio. A diferença de texturas, segundo os chefs, entre o surf e o turf, não é uma regra, mas uma boa brincadeira, assim como tê-los em temperaturas distintas. Acrescentar a terra ao mar é um pouco como incluir um embutido num preparo de peixe. Trata-se de uma forma de conferir profundidade ao paladar. Assim como a linguiça no feijão, é uma dose de ousadia, outra de conforto.

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Gastronomia

2017 NOVIDADES O que vem por ai na gastronomia?

Talvez você ainda não tenha decidido ainda o que irá comer hoje, mas já pode ir se preparando para o que vai ser tendência na gastronomia em 2017. Mas a lista das dez grandes apostas, de acordo com uma pesquisa de tendências do Sterling-Rice Group, que fica em Boulder, no Colorado, mostra que chocolate no café da manhã, sardinhas no almoço e cabras no jantar prometem ser a diferença nas mesas. A sustentabilidade, a preocupação com a saúde, a vontade de descobrir sabores ainda pouco globais e retomar métodos tradicionais de cozinha vão crescer ainda mais este ano. Veja nesta edição da Revista Bella Vitória o que vem de novidade por aí: Chocolate de manhã: Já é comentado que chocolate amargo é bom para a saúde. A pesquisa da universidade americana Syracuse concluiu ainda que, entre os benefícios, está a capacidade de raciocínio, a melhora na memória e no foco. A Tel Aviv University completa que a sobremesa, quando consumida pela manhã, ajuda na perda de peso. Desta forma, está entendido que bolo de chocolate é a nova tendência para a primeira refeição do dia. O que diz o seu dosha: tudo começou com a cúrcuma na lista de trend topics da cozinha em 2016. Os vários benefícios fizeram as pessoas a começarem a tingir suas comidas com aquele amarelo vivo clássico na Índia. Agora, é para ir além, mais precisamente na direção do seu dosha (Vata, Pitta e Kapha). Este ano, as pessoas vão comer de acordo com o que diz a medicina indiana Ayurveda, que define os alimentos que devem ser consumidos de acordo com cada dosha. “Carnes” vegetais: grão-de-bico, milho, leguminosas e cogumelos tomarão o posto das carnes. Haverá o crescimento do vegetarianismo e do veganismo, mas, principalmente, o aumento de carnívoros que irão buscar alternativas à carne de todo dia. Eles irão comer carne, sim, mas em menor quantidade. Esta mudança acontecerá muito

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pela conscientização sobre a produção da carne, investigada por uma série de documentários que estão sendo produzidos e assistidos. Sem desperdício: consumidores e empresas vão reduzir o desperdício dos alimentos, reutilizando caules, cascas e tudo que tradicionalmente seria descartado. O impulso para esta mudança será a vontade de consumir com mais consciência ambiental e social. As receitas são criativas, como picles de casca de melancia, arroz de caule de couve-flor e muito mais. Sardinhas: ela não está entre os peixes mais concorridos das peixarias e restaurantes. No entanto, por ser rica em proteínas, ômega-3 e barata isso irá mudar no decorrer de 2017. Para além de Portugal, que sempre colocou a sardinha em posto de luxo, aparecerão versões modernizadas e maneiras novas de preparo deste peixe. Noodles: será o autêntico, artesanal, feito na hora, fresquinho. Assim como acontece nos restaurantes chineses mais tradicionais. As casas vão contratar especialistas em noodles para jantares especiais, como já acontece no The Handpulled Noodle e Xian Foods, em Nova York, e também no Kam Hong Garden, em Los Angeles. Coquetes sem álcool: são chamados de mocktail e os mixologistas estarão de olho neles, com cartas especiais e misturas criativas. Ninguém mais vai precisar pedir um refrigerante ou cerveja sem álcool quando não quiser beber. Haverá uma série deles em todos os bares mais antenados. Cabra: esta será a carne de 2017. Com menos gordura do que a maioria das outras (até mesmo do frango) é rica em proteínas, além de ser leve. Se o leite de cabra já deu seu “boom” entre os consumidores, agora será a vez da carne capril. Além disso, já há um movimento que considera que o caldo de osso de cabra tem propriedades mágicas para as articulações, cérebro e intestino.

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Bellas Receitas

SALADA: LEVE E NUTRITIVA

As saladas são indispensáveis para uma alimentação leve, nutritiva e saudável. As folhas e vegetais são importantes por serem ricas em fibras – que contribuem para o funcionamento do intestino, ajudando na digestão. Além disso, são fontes de vitaminas e sais minerais que ajudam a manter o nosso organismo em perfeito funcionamento. Como o cozimento elimina uma parte dos nutrientes, o legal mesmo é comer vegetais crus. Principalmente, agora, que que começou o verão no hemisfério sul, a salada passa a ser ainda mais interessante pelo alto poder hidratante que possui. A preparação é simples e, por ter rápida digestão, evita a sensação de estômago cheio e moleza pós-refeição. Para prepara-las, é importante optar pela compra de vegetais frescos e, de preferência, da época. Antes de montar o prato, é indispensável a higienização dos legumes e verduras, lavando-os bem e os deixando de molho com hipoclorito por 15 minutos. Outra dica para consumir os alimentos de forma mais saudável é tomar cuidado com os molhos prontos, principalmente, aqueles

preparados à base de maionese e creme de leite. Incluir um prato de salada no seu cardápio diário pode até parecer difícil de início, mas quando se tornar um hábito, você vai sentir o seu corpo pedir vegetais crus todos os dias. Afinal, nosso organismo não é bobo e depois de se acostumar a ter uma dose diária de vitaminas e minerais oferecida por vegetais frescos, difícil vai ser viver sem salada! Salada crua é muito mais do que o trio tomate-pepino-alface. A quantidade de legumes que podem ser degustados crus é muito grande: beterraba, cenoura, pimentão, repolho, abobrinha, espinafre, couve, aipo, acelga, funcho (erva-doce), rabanete e por aí vai. Para variar ainda mais os sabores, pense em incluir frutas nos pratos. Abacate, maçã e pera são opções que sempre dão certo. E pensando no bem-estar de forma saborosa, a Padaria Bella Vitória selecionou duas receitas de saladas, criadas por chefs e nutricionistas da casa, que prezam pela saúde e também pelo paladar. Confira:

Receita: Salada Italiana Marguerita Elaborado por: Francisca do Amaral Executado por: Maria do Socorro e Quilmara dos Santos

Ingredientes

Molho

• 1 maço de rúculas lavado • 250g de mozarela de búfala em bolinhas

• 30 ml de azeite

• 200g de tomate seco em tiras • Hidrosteril (para lavar as verduras, pode ser usada

• 1 colher (sopa) de mel ou açúcar • 1 colher (chá) de mostarda • 2 colheres (sopa) de suco de limão

qualquer outra solução à base de hipoclorito de sódio)

• 1 colher de aceto ou vinagre balsâmico (opcional

Sal e pimenta do reino a gosto

Lave a rúcula e coloque em um recipiente com 1 litro de água e 20 gotas de Hidrosteril (para eliminar as bactérias). Deixe por 15 minutos, retire-os e corte em rodelas. Distribua a rúcula em volta do prato e intercale com as fatias de tomate seco. Corte as bolinhas de mozarela em rodelas, ou, se preferir, deixe-as inteiras. Disponha a mozarela no centro do prato ou em volta e finalize com a decoração de sua preferência. Para o molho, misture todos os ingre-

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dientes (azeite, mel, mostarda, sal e pimenta do reino) e regue a salada a gosto. Toque de Chefe: este molho pode ser conservado em bisnaga, na geladeira, e usado em saladas, carpaccios e outras preparações. Bom Apetite.

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INTELIGÊNCIA Formato inovador deve revolucionar a educação


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Um projeto que será implantado pelo Educandário Santo Antonio, tradicional colégio no bairro Jardim, em Santo André, deve mudar por completo o conceito da educação. As chamadas “salas de inteligência” prometem dar à instituição de ensino o status de “Escola do Futuro”, de acordo com o proprietário Alessandro Bernardo, que concedeu entrevista exclusiva à jornalista Luciana Sereno para apresentar a proposta a ser implantada já este ano, em primeira mão. “Não se trata apenas de dar um tablet na mão de cada aluno e dizer que inserimos tecnologia, mas sim de oferecer uma estrutura inovadora na qual a interação entre os estudantes e os professores será maior e mais individualizada. Tudo baseado na Teoria das Múltiplas inteligências de Howard Gardner.” Revista Bella Vitória: Pelo que ficamos sabendo, o Educandário terá novidades em 2017. Você pode nos falar sobre elas? Alessandro Bernardo: Nós percebemos há algum tempo que a educação é uma das coisas que pouco evoluiu na história. Todas as demais áreas estão em constante desenvolvimento com o uso de novas tecnologias e a educação permanece com poucas mudanças. Basta ver que uma sala de aula dos dias de hoje é muito semelhante com as de décadas atrás. Quase nada mudou. Então, pensamos em contribuir de alguma forma para mudar esse quadro. Já sabíamos que existia, em outras escolas, não só em São Paulo, mas no Brasil inteiro, escolas que dispõem de salas temáticas para diversas disciplinas. Sala de matemática, sala de artes... Mas isso ainda era pouco, então pensamos em algo diferente e a Teoria de Howard Gardner sobre as múltiplas inteligências se encaixava perfeitamente com nossos anseios. BV: O que é a Teoria de Howard Gardner? Pode nos explicar? AB: Gardner lista primeiramente sete tipos de inteligências inerentes dos seres humanos: Lógico Matemática, Linguística Verbal, Espacial Visual, Corporal Motora, Sonora Musical, Interpessoal e Intrapessoal. Posteriormente ele insere mais duas inteligências em seus estudos: naturalista e existencial. Sua análise vislumbra que todas as pessoas nascem com uma ou duas destas inteligências mais desenvolvidas do que as outras, mas isso

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não significa que elas não possam desenvolver as que não foram inatas. Daí entra o papel da escola atual. Por exemplo, uma criança que é muito boa em matemática, mas tem dificuldade na prática de esportes: isso representa que sua inteligência Lógico Matemática é mais desenvolvida do que sua inteligência Corporal Motora, mas nada impede que ela possa aprender e desenvolver esta habilidade. Talvez ela não será como um Neymar, mas terá sua capacidade motora aflorada e mais desenvolvida. E isso é uma das coisas que a escola atual peca. Os testes de Q.I., por exemplo, são formatados para analisarem apenas as inteligências Lógico Matemática, Linguística Verbal e a Espacial Visual. Uma criança muito boa em Artes ou Música, mas não tão boa em matemática, provavelmente terá um resultado de Q.I. indicando uma “inteligência” abaixo do normal. E Gardner afirma que isso não é verdade. Essa é a síntese da Teoria de Gardner, da qual concordamos e a partir de agora iremos aplicar na prática. As demais inteligências podem e devem ser desenvolvidas. E estamos preparando nossa escola justamente para esta finalidade. BV: Então a proposta de vocês é somar às salas temáticas que já existem em outras escolas do estado à Teoria de Gardner? AB: Não exatamente. Nosso projeto prevê que cada sala desenvolva e aprofunde cada inteligência. Por este motivo não são apenas salas temáticas, são espaços de desenvolvimento de disciplinas que ambientarão e farão imersões visuais nos conteúdos. A sala de inteligência Lógico Matemática, por exemplo, será o espaço apropriado para conteúdos de matemática, física e qualquer tema que desenvolva o grupo de exatas. Na sala Linguística Verbal acontecerão as aulas de idiomas, português, literatura, redação, etc. E por aí vai! O importante será desenvolver habilidades e inteligências. BV: Mas essa proposta acontecerá já no Ensino Fundamental? AB: Sim. Vamos inicialmente aplicar nas turmas de 6º a 9º anos e posteriormente vamos incorporar as turmas de 4º e 5º anos. Apenas as turmas de 1º a 3º anos não estarão no projeto inicial porque entendemos que são alunos ainda muito pequenos para mudanças de sala de

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forma constante, já que como as salas são fixas, o aluno é quem troca de espaço durante o período em que está na escola. BV: Então as crianças que passarão a rodar entre as salas de acordo com a disciplina a ser estudada? AB: Exatamente. Lembrando apenas que nós não temos o Ensino Médio. Nossa escola atua até o Ensino Fundamental. BV: E como foi desenvolver esse projeto? AB: Nada nasceu de cima para baixo. Temos um Conselho Diretor na escola, da qual participam representantes de todos os departamentos. Este foi um projeto construído em conjunto. Nós começamos a pensar como deveria ser a interação entre professores e alunos com esta configuração de salas e definimos desde o início que nenhuma delas poderia ter as características de uma sala de aula tradicional, com disposição de carteiras enfileiradas, igual as que todos nós estudamos em décadas passadas. Este modelo antigo vem de uma educação baseada na Revolução Industrial, momento em que todos tinham que ser iguais, ter a mesma formação, sair da escola nivelados, disciplinados. Daí o nome “disciplinas”. Para esta nova geração “Z”, é necessário que o professor interaja mais, circule mais em sala de aula para, assim, poder avaliar a individualidade de cada aluno, respeitando cada criança em seu tempo. É evidente que existe um currículo mínimo, pois o ensino continua sendo seriado – que é 1º, 2º, 3º anos, e por aí vai – cada um seguindo seu conteúdo, mas com este perfil a partir de agora. Percebam como não é apenas a tecnologia em si que se faz educação hoje. É preciso perceber o que esta criança anseia. A tecnologia deve ser um instrumento, não o fim. BV: E como será a adaptação dos alunos a este novo modelo? Vocês já iniciaram a transição no ano letivo de 2016? AB: Ainda não. O projeto se inicia a partir do segundo 18

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semestre deste ano, quando já estaremos com três salas em operação, e se conclui em 2020, quando todas as salas estarão finalizadas. A adaptação agora no início das aulas será tanto dos alunos quanto dos professores, que já estão sendo treinados. Como exemplo, iniciamos em 2015 um projeto chamado Aluno Sem Mala. As crianças são estimuladas a não trazerem mais a mochila, até porque não dá mais para ficar levando material todo dia para casa. O material didático fica guardado em armários aqui na escola. Apenas apostilas e as folhas do fichário circulam entre a escola e a casa do aluno. BV: E como vocês avaliam a adaptação deste projeto Aluno Sem Mala? AB: Nossa avaliação foi de surpresa porque pensávamos que os alunos maiores, a partir do 6º ano, fossem se adaptar com mais facilidade e os pequenos não. Mas aconteceu exatamente o contrário. Percebemos que o apego que os alunos mais velhos têm ao material é muito maior. Já os pequenininhos se adaptaram muito mais rápido, pois tiveram menos contato com o material. BV: Mas vocês perceberam mudança nas crianças? No comportamento? AB: Além da parte física, já que elas não carregam mais aquele peso, tem a parte de organização. Hoje são muito mais organizados. Tem ainda a questão da responsabilidade porque cada um deve responsabilizar-se pela própria chave, cuidando de seu material. Percebemos que até a bagunça no interior dos armários diminuiu. Tem sido muito legal. BV: E com relação às salas de inteligência, qual a expectativa inicial? AB: A melhor possível. No fim do ano letivo fizemos reuniões com os pais. A cada semana chamamos uma turma. A resposta que tivemos dos pais foi sensacional. Os pais de hoje também consideram que a educação precisa andar para frente, precisa evoluir. Eles concordam que a criança de hoje não é mais a criança de anwww.bellavitoria.com.br

tigamente. Hoje em dia as gerações estão mudando cada vez mais rápido. Haviam os chamados “baby boomers” que são os nascidos no pós-guerra, aquela criança que ganhou certa liberdade, mas que ainda tinha muito medo dos pais, pouco perguntava e tinha como fonte de informação apenas os livros e professores. Logo após nos deparamos com a Geração-X, crianças que já tinham acesso à televisão e outros meios de comunicação como fontes de informação, e com um perfil um pouco mais liberal. Passamos para a Geração-Y, que são os nascidos a partir dos anos 80, já com informações colhidas de vários meios de comunicação. E hoje em dia, eles são a chamada Geração-Z, que tem uma característica diferente: eles não conhecem outro tipo de celular sem ser um smartphone, assistem televisão de um outro jeito: não dispõem de paciência para aguardar o horário do seu programa preferido, vão atrás de um Netflix, do Now na Net e até mesmo do Youtube. Uma realidade completamente diferente. Eles vão atrás do que querem de informação, de conteúdo. E detalhe, eles vão a fundo. A escola é apenas mais uma fonte de informação. Tem ainda o acesso às redes sociais, onde compartilham seus dramas e sentimentos, o que se mostra até perigoso. E já se comenta que os pequenininhos, de até dois anos, já representam uma nova geração, os Alpha. Com todas estas características, precisamos de uma nova escola, não acha? BV: E quais reflexos você vê nessa evolução? AB: Por conta de a geração ter mudado e a escola não, a escola passou a não competir mais pela informação, em nível de igualdade com as outras mídias. Afinal, é muito mais interessante buscar conteúdo na Internet do que na escola. A escola passou a ser um local de obrigação. Essa geração já vê o e-mail como coisa do passado. Para eles, o e-mail demora muito, você não sabe a resposta que vai receber e tampouco se o destinatário leu sua mensagem. Hoje existem aplicativos muito mais ágeis. Por isso que insisto em repetir, eles não têm paciência de esperar. 19

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BV: Tem algum colégio aqui do ABC que já implantou esta metodologia? AB: Deve haver sim alguns colégios que utilizam as salas temáticas, voltadas a Artes ou geografia, por exemplo. Mas não com esse intuito de desenvolver inteligências. BV: E você acredita que a implantação das salas de inteligência vai atrair um público novo? Novos alunos? AB: A Geração-Z de hoje serão os pais de amanhã e eles vão começar a ser formados com este modelo de aula mais dinâmica do que a tradicional aula palestra. O que queremos é eliminar a aula palestra, a mecanização da educação. Queremos dinamismo, que o professor circule muito mais. Algumas salas terão duas lousas, por exemplo – uma quadriculada e outra normal. Todas terão projetores ou televisores. A configuração das carteiras será completamente diferente. Na sala de Inteligência Interpessoal, por exemplo, onde será desenvolvido o olhar crítico aos acontecimentos do passado, os alunos estudarão a disciplina História e a disposição será em mesas individuais em formação circular. Já em outras salas de inteligência, onde precisamos desenvolver inteligências diferentes, teremos mesas coletivas. BV: E como será com os professores? AB: Já estão sendo treinados para se adequar às mudanças e novidades. Todos os anos, realizamos convenção com os funcionários. No ano passado aconteceu em agosto, momento em que apresentamos a eles esta nova metodologia. Até porque, nossa forma de trabalho é sempre passar qualquer mudança aos colaboradores e depois aos alunos e pais. BV: E neste novo modelo de formação das mesas nas salas, como ficam as provas e avaliações? Como fazer prova em uma mesa onde sentam seis? Não vão colar? AB: O Educandário já adota um sistema diferenciado para os períodos de provas. Todas as salas têm provas da mesma disciplina no mesmo dia. Os alunos são misturados entre as classes, fazendo com que nenhum aluno do mesmo ano fique lado a lado. E além disso, o instrumento prova é apenas

um dos métodos de avaliação. A avaliação do aprendizado dos alunos vai muito além da prova. Mas ainda assim, não há a ideia de acabar com a prova. Precisa ser mantida. BV: É por conta disto que vocês estão usando o slogan Aqui Tem Inteligência? AB: Exatamente, baseado nas salas de inteligência. O projeto completo e as maquetes em 3D de como ficará cada sala foram apresentadas a toda comunidade escolar. BV: O que mais você pode falar para a gente? AB: Há uma frase do Dr. Jeffrey Piontek que foi o start deste projeto: “Estamos tentando educar alunos Jetsons em escolas Flintstones”. Essa frase me tocou bastante. Comecei a pensar que precisava fazer alguma coisa. Eu não queria ser uma escola Flintstone. Eu não quero passar por essa vida sendo dono de uma escola que completou 67 anos no ano passado, envolvido diretamente com a educação, sem fazer nada, sem evoluir algo. BV: Você vê a ambientalização das salas como fundamental? AB: Sim e muito. Mas ressalto que não estamos falando apenas de figuras bonitas nas paredes. A proposta aqui é que as imagens existam sim, mas interajam com o conteúdo didático. A ambientação tem o sentido de “conversar” com os conteúdos e com as inteligências de Gardner. Em uma das salas, por exemplo, teremos um globo terrestre gigante no teto, iluminado com led, como um lustre. O conteúdo está nas apostilas, nos cadernos digitais, nas paredes, nos tetos, nas portas, etc. Outro exemplo é a Biblioteca, que deixa de existir da forma que conhecemos porque os livros estarão nas salas de suas respectivas disciplinas. Futuramente queremos ainda uma sala que funcione como um espaço de recreação, com puffs e computadores, e que possa ser usada em horas vagas ou até para as crianças que ficam aguardando seus pais.

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Comportamento

QUEREM PUXAR SEU TAPETE?

Saiba como agir

Um ambiente de trabalho cooperativo e com colegas que formam um time para desenvolver as metas da empresa são dois aspectos essenciais para aprimorar a produtividade da empresa. No entanto, em muitas situações, a relação entre colegas de trabalho pode não ser muito boa, especialmente quando um tenta “puxar o tapete” do outro. Infelizmente, esse tipo de profissional está presente nos mais diversos segmentos e locais de atuação. Especialistas afirmam que, em muitos casos, a vontade de prejudicar um colega de trabalho pode surgir da inveja ao perceber, por exemplo, que ele se sai melhor nas atividades do dia a dia, bate metas com mais facilidade e tem um bom relacionamento com os clientes. Um exemplo forte destes casos está no mercado imobiliário, já que a facilidade de se comunicar com um cliente e efetuar a venda podem causar um sentimento de irritação no colega ao lado, que não possui as mesmas características. Apesar de ser difícil, algumas dicas podem auxiliar na identificação de uma pessoa que planeja sempre prejudicar os colegas de trabalho com atitudes negativas. De acordo com os especialistas, existem atitudes que podem ser tomadas a fim de evitar ser prejudicado em situações comuns que acontecem quando alguém tenta “puxar seu tapete”. Confira: 1. Quando roubam seu crédito, apresentando sua ideia como se fosse autoria de outros - Para se prevenir contra esse tipo de situação, a coisa mais segura a se fazer é enviar e-mails que falam sobre seu projeto em cópia a outros, inclusive para o chefe. A orientação é

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evitar “cópia oculta”, pois mostra que você está fazendo as coisas de maneira correta. Caso alguém tenha roubado seu trabalho ou ideia, faça perguntas, por exemplo, a seu chefe, de maneira que ele se questione sobre a real autoria do projeto. Em uma apresentação, ainda é possível falar na frente de todos, de maneira calma, por que seu colega está tomando para si o crédito. 2. Quando falam mal de você - Falar diretamente com a pessoa é o melhor a se fazer, para procurar entender o motivo pelo qual a pessoa está tendo este tipo de atitude, se foi algo que você possa ter feito sem querer, etc. Outras atitudes, como falar para seu chefe ou devolver na mesma moeda, passam a imagem de imaturidade, segundo pontuam os especialistas no assunto. 3. Quando tentam excluí-lo de projetos – Neste caso, o melhor a fazer é puxar a pessoa de lado, seja em um café ou almoço, e perguntar o que houve, e por que você não participará do projeto. Há casos em que há uma boa razão para isso, mas nossa cabeça não consegue percebê-la, e ficamos imaginando coisas que não existem. 4. Quando tentam passar por cima de você - Neste caso, o comum é a pessoa inventar coisas como, por exemplo, que tentou entrar em contato para pedir uma opinião sobre um projeto ou convidou-o para participar de algo, mas você recusou. Nesta situação, a dica é começar a questionar o colega, na frente dos outros integrantes da equipe, mostrando que você realmente se interessa pelo assunto, mas está faltando integridade por parte dele.

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PERSONALIDADE

CAPELLA: um dos ícones do stand up comedy Um dos principais nomes do stand up comedy no Brasil, Rodrigo Capella está em alta na carreira. Além de participações fixas no Programa da Sabrina, na Rede Record, o humorista tem marcado presença constante no ABC, apresentando-se mensalmente no Hillarius, a primeira casa do segmento na região. Em uma de suas visitas, Capella – sempre muito bem humorado – atendeu prontamente o pedido de entrevista da Revista Bella Vitória. Revista Bella Vitória: Como você avalia o stand up hoje? Ainda é uma moda? Rodrigo Capella: Acho que a moda mesmo já passou, mas com a moda veio também muitos admiradores que permaneceram por aí, assistindo aos shows e acompanhando o stand up até hoje. Um segmento que tem crescido constantemente. BV: Podemos afirmar que o stand up é um trampolim para a TV? RC: Sim e não porque tem comediantes que não querem fazer TV, preferem outras plataformas como o Youtube ou o próprio Facebook. Até porque, fora da TV, você faz e fala o que quer. Não há limitações. BV: Conte-nos como você começou? Com quantos anos descobriu sua veia artística e de humor? RC: Comecei tarde até, tinha 18 anos já, mas comecei a entender como profissão, ser artista mesmo, bem mais tarde. Devia estar com uns 23 anos quando começamos a fazer “Feira de Humor”, no Rio de Janeiro. Éramos eu e o Paulinho Serra. Depois de um tempo esse espetáculo se transformou no “Deznecessários” com tantos nomes bem conhecidos como Edu Sterblitch, Marcelo Marrom, Mia Mello, Maíra Charken e Tata Werneck, entre outros. BV: Existe espaço para novos artistas? RC: Existe sim, eu mesmo sempre que sei que tem um humorista novo nos meus shows, eu mesmo chamo ao palco e deixo fazer uns minutinhos de

apresentação. BV: Como você vê o humorista de stand up cada vez mais presente nas emissoras de canal aberto? Quando isso acontece, qual você acredita ser a principal dificuldade? RC: Acho isso bom. São pessoas inteligentes. Na sua maioria são, principalmente, criativos, coisa que a TV precisa. A dificuldade é se adaptar à linguagem, ao famoso “isso não pode ser feito”. BV: E as críticas de que canais de youtube, canais fechados e o stand up em si não tem “liga” com canais de TV aberta? RC: Nunca ouvi isso. Se alguém falou, discordo. Tudo se conversa, com censuras diferentes apenas. BV: Se você não fosse humorista seria....? RC: Seria um Buldog Francês. BV: E a sensação de ser pai? Comente. RC: Você quer que eu explique aqui? Em uma ou duas linhas? (risos). Quantas páginas tem essa revista? Quer saber a sensação mesmo? Troca a foto que está na capa pela dele. BV: Na sua opinião, quem é a bandeira do stand up? RC: Bandeira? Não faço ideia, mas acho que provavelmente o Helio de Lá Penha pode arrumar o “pau da bandeira” pelo menos... (risos) BV: Fora dos palcos, como é sua relação com o público? RC: Adoro o carinho de todos os meus três fãs,! (risos). Trato muito bem sempre que os encontro! Tiro foto, beijo, abraço, e já até fiquei com uma senhora de idade. BV: Rodrigo Capella por Rodrigo Capella. Como você se define? RC:Um cara simples, que gosta de coisas simples, como ouro, diamantes e Nuttella. BV: Como é trabalhar para alguém que carrega o título de ex-BBB? RC: Não sei como são todos, mas com a Sabrina Sato é o maior barato. Ela

se tornou uma super amiga e é muito divertida! E se engana muito quem diga que ela é burra. Ah, pode deixar que eu mando seu beijo para ela, sempre pedem. Bate e pronto Comida: feijoada Bebida: whisky Time: Chapecó Sonho: paz mundial (sempre quis ser miss) Esporte: Crossfit Família é: base e corretivo Desejo: Queria que Nuttella não engordasse Beleza: o que??? Ídolo: meu filho Sexo ou risada?: pode ser os dois?? Frase de vida: enquanto não entendo, confio em Deus O que te chateia? Trânsito O que te alegra? Sem trânsito


Beleza

SOBRANCELHAS FIO-A-FIO Micropigmentação corrige falhas e imperfeições Quando as sobrancelhas apresentam imperfeições leves, os conhecidos truques de maquiagem ajudam a corrigir e disfarçar e, normalmente, são suficientes. Contudo, em muitos casos, as falhas são mais graves, e uma excelente alternativa é a maquiagem definitiva. Ela resolve o problema estético, e é muito prática para quem não quer ficar perdendo tempo todos os dias cuidando das sobrancelhas! Dentro do extenso universo da maquiagem definitiva, existe a técnica de micropigmentação. Trata-se de desenho de sobrancelhas que tem como principal proposta trabalhar fio a fio na região, com diferentes tons de pigmentos, para que o contorno fique o mais natural possível. O melhor é que, com a técnica, não há aquele aspecto artificial, que pesa no rosto e deixa a aparência cansada e até mesmo estranha. Recomendação A técnica é indicada, principalmente, para pessoas que abusaram da pinça ao fazer as sobrancelhas e o resultado foi de inúmeras falhas. O que pouca gente sabe é que, com o passar do tempo, a tendência ao arrancar os fios das sobrancelhas é que eles diminuam e, em alguns lugares, até mesmo parem de nascer. Há também pessoas portadoras de doenças como a alopecia ou que passaram por trata-

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mentos agressivos como a quimioterapia. A micropigmentação atinge apenas a camada superficial da pele, ou seja, a epiderme. Com um aparelho em forma de caneta, o designer de sobrancelhas faz pequenos furinhos na região da sobrancelha para reproduzir um efeito de preenchimento natural dos fios, resultando em um desenho natural. O resultado dura de seis meses a um ano, dependendo da rotina e dos cuidados de cada pessoa. Cuidados e Recomendações Antes de realizar a técnica de sobrancelha fio a fio procure um profissional competente. • A realização da técnica de sobrancelhas fio a fio é uma técnica que durabilidade de seis meses a um ano, por isso, pense bem se é isso mesmo que você deseja, caso contrário, tente disfarçar as falhas com o uso de lápis, delineador ou sombras. • Antes de realizar a técnica consulte mais de um especialista. • Após a realização do procedimento, use pomada cicatrizante por três dias. • Após a realização evite exposições ao sol. • Após a realização evite passar maquiagens em cima das sobrancelhas.

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Curiosidades

JOIAS Tradição familiar que faz a diferença

Há 35 anos no mercado de joias, a Blanche carrega uma história de tradição familiar que garante ao negócio resultado de sucesso e fortalecimento da marca. Atualmente com duas unidades – no Shopping ABC, em Santo André, e no São Bernardo Plaza Shopping – sua origem é curiosa. A entrada da família Canalli no ramo de joias começou com o pai de Amilton, ainda em 1968. “Ele vendia joias como uma segunda ocupação e, em 1981, decidi retomar as atividades fundando a Blanche.” Com a mudança no poder de compras do consumidor, nos dias de hoje, o empresário garante que se tornou mito a ideia de que joias só são procuradas por classes com poder aquisitivo alto. “Hoje, mesmo pessoas com poder aquisitivo menor procuram peças para comprar, em especial alianças de qualidade”. Amilton explica que, no caso de joias mais caras e luxuosas, porém, a busca do consumidor ainda é mais restrita, mas tem crescido a adesão pela compra entre as outras classes sociais. A grade de opções da Blanche é vasta. “Temos tanto joias para o dia a dia quanto joias para momentos e ocasiões especiais.” A loja também atua no desenvolvimento de peças exclusivas. “Mas o carro chefe mesmo são as alianças, o que é legal pois de certa forma fazemos parte da história de um casal”, festeja ele. Quanto às pedras preciosas, Amilton explica que trabalha com variedade de gemas especiais, além, é claro, das tradicionais como diamante, rubi, esmeralda e safira. “Somos especialistas em joias com

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gemas brasileiras.” Já o público consumidor mais presente em suas lojas, ele afirma que apesar das mulheres serem as maiores compradoras de joias, ainda há uma grande parcela de homens que surpreendem sua companheira com peças que marquem datas especiais ou mesmo, os casos de reafirmar o sentimento e compromisso. Diferencial Para o empresário, o diferencial da Blanche no mercado em que atua é a possibilidade de ter joias exclusivas feitas por encomenda, joias que vão ao encontro do desejo ou necessidade do comprador. “Esse é um dos fatores, além da qualidade e um preço acessível.” De acordo com ele, para manter a marca há mais de três décadas no mercado, mesmo com a concorrência que sempre existiu, este tripé é fundamental. “A concorrência é grande hoje e a tendência é que aumente, apesar de a maioria atuar como revendedor de joias, diferente da Blanche que além de revender, cria as peças.” Diante do cenário atual, planos de expansão do negócio não são descartados, mas não se trata de ideia para curto prazo. Já o significado da joia na vida de uma mulher, segundo Amilton, é ser vista como patrimônio. “Além disso, a mulher se sente melhor, é questão de ego. Ela se torna mais poderosa e realça a sua beleza natural. Isso é tanto verdade que existem algumas datas melhores para o nosso mercado, porém joia é algo que vende de janeiro a janeiro. Pessoas nascem, casam e fazem aniversário o ano inteiro.”

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Saúde

ODONTOLOGIA Botox e preenchimento facial Muito tem se falado sobre aplicação de toxina botulínica e preenchimentos faciais por profissionais da Odontologia. Não se trata de algo novo já que o cirurgião-dentista sempre atuou na harmonização orofacial mesmo sem fazer uso destas substâncias, afinal, a simples colocação de uma prótese total (dentadura) contribui significativamente para uma estética facial mais agradável. Manuela De Gregori, cirurgiã bucomaxilofacial e integrante do corpo clínico da Titanium Odontologia, em Santo André, especializada neste procedimento, esclarece que o campo de atuação dos cirurgiões dentistas vai muito além da cavidade oral, pois a toxina botulínica ( mais conhecida como botox), por exemplo, pode ser usada para fins estéticos e terapêuticos. “Já o preenchimento facial, com ácido hialurônico, promove uma potencialização dos resultados estéticos, proporcionando visível rejuvenescimento facial.” A especialista afirma que, primeiramente, é fundamental diferenciar estas duas modalidades de tratamento e seus locais de ação. “A toxina age no músculo, causando um relaxamento e reduzindo a sua contração. Consequentemente, eliminando as indesejáveis ruguinhas.” Já o preenchimento facial atua na derme (camada abaixo da pele), devolvendo o volume facial que, com o passar dos anos, a pessoa vai perdendo. Com o procedimento pode-se, por exemplo: eliminar o famoso “bigode chinês”, aumentar o volume labial, reconstruir as “maçãs “ do rosto ou até corrigindo olheiras. “Como exemplo de uso terapêutico da toxina botulínica, está o tratamento de bruxismo, aquele hábito de ranger os dentes, ou briquismo, o apertamento dental. As pessoas que sofrem com este problema acabam tendo reflexos nos músculos, gerando sensação de fadiga ou dores na região da articulação da face. Então, a toxina, quando aplicada em dois

músculos específicos, responsáveis pelo fechamento da nossa boca, acaba aliviando estes sintomas”, explica Manuela. Para o tratamento do bruxismo, a dentista salienta que inicialmente confecciona-se uma “placa “ que a pessoa usa para dormir (já que se trata de um hábito noturno e inconsciente). A placa impede que os dentes superiores entrem em contato com os inferiores. “Caso o paciente não relate melhoras apenas com o uso da placa, pode-se associar as aplicações com a toxina botulínica. Muitas pessoas portadoras deste problema, as vezes, apresentam dores tão fortes que chegam até a procurar um neurologista. Chegam ao dentista quando nada lá foi diagnosticado.” A legalização das aplicações com finalidade estética revolucionou os tratamentos dentários, já que fornece uma melhora visível nos resultados do tratamento da harmonização do sorriso. “Pessoas que, ao sorrir, expõem a gengiva excessivamente, podem ter essa exposição reduzida com a aplicação do botox.” Outro exemplo são os casos de pessoas com lábios finos. “Pode-se fazer um preenchimento labial, aumentando o volume dos lábios para amenizar essa exposição.” Questionada sobre a duração dos resultados destas aplicações, Manuela afirma que, de modo geral, o tratamento com o botox tem uma menor duração (de 4 a 6 meses). Já o preenchimento com ácido hialurônico, pode durar até um ano e meio, em média, pois há variação de uma pessoa para outra. Quanto à idade mínima para a realização dos tratamentos, Manuela afirma que depende da avaliação estética, mas, em geral, a partir de 25 ou 30 anos. Sobre restrições, a especialista garante que em ambos os procedimentos não as tem, porém ela reforça a necessidade de avaliação com profissional especializado.

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Decoração

REFORMAS DE ESTOFADOS Opção para quem quer mudar o ambiente

Reformar o sofá é uma alternativa interessante para quem busca mudar o visual da casa sem gastar muito e ainda valorizar a peça do mobiliário. O sucesso da transformação, no entanto, depende da qualidade dos materiais escolhidos e, principalmente, do tapeceiro que fará o serviço. Se não se tem um profissional de confiança, vale a pena investigar aspectos como o modelo de espuma que será usado, a qualidade do tecido sugerido e as vantagens de fazer uma impermeabilização antes da contratação. De acordo com Marco Antônio Gravalos Pereira, da Marco AntônioTapeçaria, na Vila Bastos, em Santo André, nem sempre é preciso trocar a espuma do estofado, já que um material de boa qualidade dura, em média, dez anos. “Quando preciso, as opções mais comuns no mercado são: flocos, bloco ou pluma sintética, sendo que os flocos são, em geral, a opção mais barata e usada com frequência em almofadas de botão por conta de sua maleabilidade” Tal espuma ainda confere uma estética macia, apesar de sofrer deformações com o passar do tempo, completa ele. Já o modelo em bloco oferece mais consistência e ergonomia ao móvel. Há espumas de várias densidades à venda e a compra deve ser feita segundo o peso e o conforto desejados pelos clientes. Pereira explica que as numerações 28 e 33 são as que proporcionam grande maciez e suportam pesos de até 90 quilos. Já as espumas mais rígidas – 35, 40 e 50 – funcionam bem em almofadas soltas de assentos, pois evitam desgastes. Pluma sintética A chamada pluma sintética é, na verdade, algodão siliconado. “A

vantagem desta opção é ter um estofado bem macio e com toque de pena de ganso”, afirma o tapeceiro. Outra opção existente no mercado é o enchimento de “mola ensacada”, que se vale de uma camada de três a quatro centímetros de espuma para revestir as molas. “A maioria dos estofados leva também uma manta protetora como forma de acabamento. Ela traz uniformidade às almofadas”, garante ele. Cada estilo de móvel apresenta medidas específicas, porém, um assento deve ter, no mínimo, 45 centímetros de altura e 58 de profundidade. “O encosto, 90 centímetros de altura e 17 ou 18 de profundidade.” Quanto ao fechamento do contrato, o tapeceiro de Santo André alerta que deve levar tais medidas em consideração. “O trabalho fica mais fácil com a presença de fotos da peça do mobiliário”, completa Pereira que reforça uma outra dica: é importante que o tapeceiro confira de perto as formas exatas do estofado original para evitar possíveis erros. A estampa é outro elemento a ser decidido no momento da reforma. Não existem restrições claras, mas a escolha acabará definindo o estilo do morador da casa. Aqueles mais arrojados devem usar estampas nos sofás e nas poltronas. Os mais clássicos podem recorrer aos desenhos somente nas almofadas. Quem ficar entre as duas possibilidades pode usar estampas em almofadas e poltronas e deixar o sofá liso. Muitas são as opções de tecidos disponíveis no mercado, como linho, sarja e courino sintético (ou náutico) – com preços mais acessíveis. Os com custo intermediário são suede e chenille. Já os tecidos de valores mais elevados são jacquard, seda, linho pré-encolhido e couro.

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Motors

HONDA WRV O NOVO SUV COMPACTO DA MARCA

Deve chegar às lojas ainda neste mês de janeiro o novo SUV compacto da honda, o chamado WRV. O modelo foi a grande novidade do stand da marca no Salão do Automóvel 2016. Menor e mais barato que o HRV, o veículo empresta a base de construção do Fit. Com ótimo espaço interno e para bagagens, sua plataforma é tão versátil que a expectativa é superar as vendas do HRV. Visualmente, o Fit transformado em SUV, recebeu modificações da dianteira até a traseira. Para parecer mais robusto, o novo Honda WRV 2017ganhou novos para-choques, faróis e grade frontal maior. Com isso, foi preciso mudar o capô dianteiro que recebeu dois vincos. A traseira também foi toda modificada e agora a tampa do porta-malas é diferente, bem como as lanternas

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que invadem a tampa. O modelo recebeu características de off-road, com suspensão elevada e elementos plásticos em toda parte inferior do carro, incluindo as caixas de rodas. Já o interior traz detalhes e equipamentos diferentes do Fit convencional. Mecanicamente, o honda WRV deve utilizar o mesmo conjunto mecânico do Fit. Ou seja, bloco 1,5 litros flex, de 116 cavalos de potência a 6.000 rpm e torque de 15,3 kgf.m a 4.800 rpm com álcool no tanque. O câmbio terá duas opções, sendo o manual de cinco marchas ou automático do tipo CVT. Neste caso não será oferecida a opção de tração 4×4 ou integral, apenas nas rodas dianteiras. Quanto ao preço, espera-se valores menores que o HRV e mais elevados que o Fit tradicional, porém não deve ultrapas-

sar os valores dos seus possíveis concorrentes do mercado como as versões mais baratas do Ford EcoSport (R$ 65.900) e o novo lançamento da Nissan, o SUV Kicks. O Honda HRV tem preço sugerido a partir de R$ 76.900 na versão equipada com câmbio manual. Ficha técnica: Comprimento (mm) 3.998 Altura (mm) 1.535 Largura (mm) 1.694 Distância entre eixos (mm) 2.530 Peso bruto total (Kg) MT/CVT 1.520 Capacidade do tanque de combustível (litros) 45,7 Capacidade do porta-malas (litros) 363 Volume máximo do porta-malas com bancos traseiros rebatidos (litros) 1.045

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TECNOLOGIA

SIM OU NÃO? Até onde seus filhos estão de fato antenados A cena é bastante comum: uma criança ou um adolescente com olhos focados na tela, seja ela de um tablet, um smatphone ou um videogame. Uma forma de passar as horas livres. Esta situação faz com que muitos pais tenham duas crenças fundamentais: meu filho sabe tudo de tecnologia ou será que a tecnologia está prejudicando o desenvolvimento social e até mesmo educacional dele? Ocorre que ambas as afirmações não necessariamente são verdadeiras, uma vez que, como tudo na vida, é preciso avaliar o contexto de forma mais ampla e menos radical. No primeiro caso, acreditar que uma criança ou adolescente já sabe tudo de tecnologia porque dedicam horas de sua rotina a consumi-la é uma crença. E o uso do termo “consumi-la” é pelo fato de, na maior parte do tempo, os jovens estão exclusivamente consumindo conteúdo pronto como jogos e vídeos, redes sociais e downloads de conteúdo pirateado. Ou seja, não existe processo criativo, o que significa que não se trata de desenvolvimento de conhecimento da tecnologia. “É certo que possuem facilidade em aprender. Ao primeiro contato com um aparelho eletrônico como uma SmartTV, por exemplo, certamente aprenderão de forma rápida como utilizá-la. Isto se deve ao fato e que a tecnologia envolvida nestes dispositivos são intuitivas e, por isso, mais acessíveis aos nativos digitais”, explica a diretora educacional da Bits e Bloco, de Santo André, Andréa De Angelis. De outra ponta, a segunda afirmação faz da tecnologia uma vilã, uma vez que leva o usuário a dedicar muito tempo ao seu uso, deixando de explorar outras potencialidades como a socialização, a prática de esportes e o desenvolvimento de diferentes habilidades. “Realmente esta é a realidade de muitos jovens e infelizmente, é necessário tomar medidas urgentes para reavaliar a importância de tais dispositivos na vida de cada um deles.” Nos dois casos, educadores especializados na aplicação da tecnologia em benefício do desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes apontam um novo caminho para seu uso. “A este novo olhar, damos o nome de tecnologia criativa em benefício da educação. A tecnologia criativa tem como objetivo

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aproveitar-se da paixão e facilidade no manuseio de dispositivos eletrônicos tão comuns a crianças e adolescentes para fazer deles uma poderosa ferramenta no desenvolvimento de habilidades.” Um bom exemplo são cursos de Robótica e Desenvolvimento de Games. Nestes cursos, o aluno é inserido em situações de aprendizagem onde precisa desenvolver habilidades como resiliência, trabalho em equipe, raciocínio lógico e criatividade. “Nas aulas de robótica, os alunos utilizam kits educacionais especialmente desenvolvidos para criação de protótipos similares aos utilizados na realidade, dotados de motores, sensores e software de programação”, explica ela. Já o desenvolvimento de games leva o adolescente a criar cenários, desafios e roteiros, programando as missões que deverão ser cumpridas pelo jogador. O aluno sai da posição de simples consumidor de tecnologia e passa a ser desenvolvedor de seus próprios jogos. Além das habilidades já citadas, existe a descoberta de potencialidades jamais experimentadas. Ele passa a ser protagonista. Um aspecto importante é que em todos estes cursos a lógica de programação tem grande destaque. Aprender lógica de programação leva a criança e o adolescente a aprimorar o raciocínio lógico, a flexibilidade cognitiva e ter mais foco. “Inclusive é muito comum que crianças com dificuldades de aprendizagem encontrem nestas aulas um excelente apoio para o aprimoramento de algumas necessidades encontradas no dia a dia de sala de aula.” Muitas escolas já oferecem este tipo de aula em sua grade curricular e existem escolas especializadas neste segmento. É o caso da Bits e Blocos, pioneira na aplicação de tecnologia em benefício da aprendizagem, pois faz parte do grupo EnsinoIP que atua há 18 anos na oferecendo soluções em tecnologia a favor da educação. Para a diretora educacional da Bits e Blocos, Andréa De Angelis, é importante que os pais compreendam que um curso de tecnologia criativa deve se focar no desenvolvimento de habilidades e na educação digital. É preciso que a escola seja gerida por uma equipe de educadores e não simplesmente técnicos, que ofereça um ambiente emocionalmente seguro e tenha um projeto pedagógico bem fundamentado.

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Cursos livres de tecnologia criativa para crianças e adolescentes R.PORTO CARRERO, 497- CAMPESTRE - SANTO ANDRÉ INFORMÁTICA

ROBÓTICA

WEB

GAMES

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Moda

Coleção Alto Verão 2017 promete estilo e personalidade A coleção Alto Verão 2017 chegou com tudo e a tendência promete muito estilo e personalidade. Cores como amarelo, laranja e rosa, em tons fortes, vem com tudo. De acordo com a consultora de moda da Revista Bella Vitória, Karina Molines, da Kixou Moda, os babados, que há tempos não apareciam nas coleções nacionais, estão entre as tendências da estação. “Mas tudo indica que o jogo virou já que, neste verão, temos vestidos, batas e até mesmo croppeds e decotes canoa com babados dos mais diferentes tamanhos. Um toque que podemos chamar de hippie, mas na medida certa.” Outra novidade da estação que não pode faltar no guarda-roupa feminino são as peças na cor laranja. “Será a cor mais quente do alto verão.” Segundo Karina, outros tons da estação são coral e terra cota. “Diferentes tons destas cores devem bombar neste verão. São quentes, cheios de vida e vão tomar as ruas em looks dos mais diferentes estilos. Do Boho Chic ao retrô. O que é muito bem vindo .” Já as oversized na medida também devem fazer a cabeça das mulheres. “A pegada é das peças grandes demais e devem reinar absolutas neste verão. Blusões, jaquetas e até mesmo as calças largas estão em alta.” A consultora, porém, alerta que se engana quem acha que basta comprar as peças três vezes maior que o manequim. “Para fazer bonito, a dica é apostar no oversided em mangas largas, calças soltas e coletes compridos, mas que se encaixem nas medidas e proporções do próprio corpo.”

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Jaquetas Peças chaves em 2016, as santas jaquetas vão definir este verão. Coringas em qualquer produção, as jaquetas – sejam bomber, de couro ou jeans – cabem bem em qualquer look. “Desde vestidos longos a calças skinny e até mesmo vestidos mais curtos.” Karina alerta ainda que o look é ideal para as constantes mudanças climáticas que variam de calor a frio no mesmo dia. A febre dos patches (apliques divertidos de feltro sob as peças jeans) continua nesta estação. “Com a ideia de criar um look divertido e bem feminino, os patches aparecem em desenhos coloridos e animados que remetem à infância”, garante a empresária. Aquarela do Brasil Um verão colorido em terras brasileiras não permite que peças em tons verde e amarelo fiquem de fora da coleção. “Muita estampa que remete à flora, rendas e bordados devem estar presentes nesta temporada. Tudo de forma a deixar a estação ainda mais brasileira.” Outra tendência marcante nos desfiles primavera/verão 2017 remete à areia, sol e mar. “São as praias ao redor do mundo. As referências aparecem desde estampas étnicas até em peças mais soltinhas como saias longas, kaftas, cangas e batas. Uma referência às praias de Bali, Japão e Malibu.” Karina garante que seguindo estas dicas, toda mulher estará pronta para arrasar neste verão.

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Pets

DIROFILARIOSE: entenda o que é e tire seu cão de risco O verão e as férias estão chegando e junto com eles acontece o aumento da população de mosquitos e consequentemente das doenças transmitidas por eles. E uma doença pouco conhecida pelos donos de pets é o “Verme do Coração” - a dirofilariose - uma doença que a maior parte dos tutores já ouviu falar, porém, não sabe como acontece a transmissão, como fazer para evitar, os sintomas e o tratamento. A dirofilariose afeta cães domésticos e silvestres, preferencialmente, mas pode acometer qualquer mamífero inclusive os homens, podendo, portanto, ser considerada uma zoonose. Áreas em que a concentração de mosquitos é alta, em geral, são as mais endêmicas, como os litorais, mas sua distribuição é cosmopolita, portanto, pode afetar qualquer região inclusive cidades do interior. A dirofilariose, conforme explica Maria Teresa, veterinária da Oh, My Dog – com duas unidades em Santo André - é causada pelo verme Dirofilaria Immitis que é transmitido pela picada de mosquito infectado. Mais de 70 espécies podem transmitir a doença. “Após o mosquito picar o cão, ele transmite o verme no formato L3 e dentro do animal evoluem para L4 e L5, que é o estágio de maior maturidade das microfilárias (formato que fica na corrente sanguínea).” As microfilárias em estágio L5 de desenvolvimento se alojam no ventrículo direito e artérias pulmonares do cão. “Lá elas se reproduzem e liberam na corrente sanguínea as microfilárias que vão, posteriormente, proliferar infectando os mosquitos quando eles picarem o animal doente. “O período que as larvas demoraram a chegar ao último estágio e produzirem suas microfilárias é de aproximadamente 150 dias.”

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Maria Teresa alerta para a urgência na prevenção e o tratamento. “Como se trata de uma doença silenciosa, a maior parte dos cães se mantem sem sintomas e só apresentam o problema em estágio avançado da doença. “O quadro é de tosse crônica, dificuldade respiratória, taquipneia, desmaio, fadiga, intolerância a exercícios, mucosas pálidas ou amareladas, perda de peso, anorexia, acumulo de líquido abdominal e insuficiência cardíaca congestiva direita, podendo levar o cão à morte.” Portanto, o diagnóstico só é possível por meio de testes sorológicos ou quando o cão tem sintomas cardiovasculares. “Assim, realizados exames complementares como eco cardiograma e exames de sangue é fundamental como precaução.” De acordo com a médica, o tratamento para casos em estágios avançados é contraindicado devido ao risco de trombose. “A melhor forma de evitar que o cão venha a ter a doença é a profilaxia, que pode ser realizada com diversas medicações comerciais tais como Revolution, Advantage Max 3, Advocated, Frontiline Plus, entre outros.” As coleiras Seresto, Leevre, Scalibur também são eficazes como profilaxia. “Medicações orais podem ser utilizadas como o Endogard e o Cardomec.” Por fim, recentemente, foi lançada uma vacina de aplicação única cuja eficácia é de um ano, a Pro Heart. Portanto tutores, fiquem atentos, da mesma forma como doenças como a Dengue, Chikungunya e Zica, estes mosquitos podem transmitir a dirofilariose para seu cachorro. “A dica é prevenir. Procurar um veterinário que indique o melhor método profilático. Vale ressaltar que em caso de cães filhores, a recomendação é de duas aplicações da vacina.”

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