UNIVERSO SEFARAD - ANO 3 N.8 - EDIÇÃO DE CHANUKÁ 5781 - DEZEMBRO 2020

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Sefarad Universo

ANO 3 N.8 - EDIÇÃO DE CHANUKÁ 5781 - DEZEMBRO 2020

Shaar Hashamaim: 80 ANOS DE UMA FÉ INABALÁVEL 1


CATÁLOGO EDITORIAL

2021

Apresentamos ao público leitor e livreiro, o Catálogo Editorial da Talu Cultural para o ano de 2021. Nele encontrarão as publicações de nossos 5 selos editoriais: Talu Cultural Postagens Sagazes Amazônia Judaica Universo Sefarad E a nossa nova”menina dos olhos”, o selo CriosLivros por Demanda


A Talu Cultural e o IBI - Instituto Brasil Israel, lançarão no Brasil, em Israel e em Portugal, No 1º. semestre de 2021”, o novo livro do mais premiado correspondente internacional para o Oriente Médio da atualidade.

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Sefarad Universo

Diretor/Editor Executivo Elias Salgado Editora Executiva Regina Igel Diretor de Arte e Design Eddy Zlotnitzki Correspondente Internacional Henrique Cymerman Benarroch Literatura Cristina Konder Conselho Editorial HOMENAGEM ESPECIAL: Prof. Samuel Isaac Benchimol z”l Andre de Lemos Freixo Fernando Lattman-Weltman Heliete Vaitsman Henrique Cymerman Benarroch Ilana Feldman Isaac Dahan Jeffrey Lesser Michel Gherman Monica Grin Monique Sochaczewski Goldfeld Regina Igel Renato Athias Wagner Bentes Lins Editor Elias Salgado Projeto gráfico e arte diagramação Eddy Zlotnitzki Revisão Regina Igel Colaboram neste número Anne Benzecry Benchimol Mônica Grin Esther de Goldberg Paloma Díaz-Mas Isaac Dahan Incluí o Suplemento Amazônia Judaica

Universo Sefarad é uma publicação da Talu Cultural

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EDITORIAL

Regina Igel, Editora Executiva

Nesta edição, vamos encontrar uma história (ainda que muito breve), sobre judeus que, para defenderem sua fé, tiveram que se comportar como espiões contra os portugueses, a favor dos holandeses. Tal narrativa vem dos tempos em que Pernambuco fez parte do reino dos flamengos, quando os judeus se sentiram livres para prosseguir com seus rituais religiosos, no território conquistado por Nassau, o conde holandês. Como estivessem sob proteção holandesa, os judeus se sentiram a salvo dos portugueses inquisidores, seus calabouços e suas fogueiras. No entanto, os lusitanos chegaram ao nordeste... e foi quando os judeus não hesitaram em se tornar espiões a favor dos seus protetores. É possível que cada um de nós faria o mesmo, se fosse para proteger quem nos protegeu. Leiam o artigo “Soldados judeus sefarditas’, para se informarem um pouco mais sobre essa guerra que terminou com a liberdade de culto, que não fosse católico, na colônia portuguesa. E os judeus durante o Holocausto? Não só liberdade de culto lhes foi proibida, mas liberdade de serem vistos e percebidos como seres humanos. Os nazistas retiraram seus nomes e lhes deram números gravados nos seus braços esquerdos, antes de lhes trazerem miséria, torturas, assassinatos e covas coletivas... Assim foi por toda a Europa, mas pouco se sabe sobre os sacrificados entre os judeus portugueses. O ensaio de Paulo Valadares nesta edição, intitulado “Os Ribeiros de Penamacor: Parentela ‘portuguesa’ assassinada na Shoah”, recorda o que aconteceu aos judeus de Portugal na fatal Aktie Portuguesia, que consta de seu artigo elucidativo sobre o Holocausto na Península Ibérica. Daquele passado sombrio em terras lusitanas, entramos no presente, agora iluminado pela sigla MAR, significando Museu de Arte do Rio. O jogo de palavras, MAR e “mar” o caminho percorrido pelos nossos antepassados, converge para ‘Judaica no MAR’, exposição permanente da nossa presença no estaqueamento da sociedade brasileira. Leiam o artigo “Um convite para navegar”, de Eliane Piczol, coordenadora da parte judaica, que nos orienta quanto ao seu acervo que está, desde 2019, informando e instruindo seus visitantes (naquele ano, o Museu recebeu meio milhão de pessoas). Vamos aceitar o convite e navegar pelo ensaio? Claro que sim! E ainda há mais um museu para visitar, ainda no Rio, assim que for possível. Tratase do Museu Judaico do Rio de Janeiro, fundado por três famílias em 1977, segundo Márcio A. Sukman, seu diretor e autor do ensaio que descreve sua história e parte de seu acervo, nesta edição. Leiam o artigo para saberem mais do que se pode resumir nesta apresentação. Sua história e seu conteúdo não são nada menos do que empolgantes! Saindo do Rio, vamos ler a descrição do Museu Judaico de São Paulo, por Adriana Bialski, voluntária e profunda conhecedora da história do Museu, instalado nas nobres dependências de antigo Templo, hoje adaptado às exigências de um museu moderno e prático, com paredes de vidro, cúpulas que lembram solidéus, com um acervo invejável! Há um razoável número de museus dedicados à memória judaica no Brasil e, por enquanto, apresentamos três deles aos nossos leitores, dois no Rio de Janeiro e um em São Paulo, acima indicados. Mas também há um ‘museu’ de papel, como a obra literária impressa, do sefardita chileno Hernán Rodríguez Fisse, cujo romance Sefardíes en el exilio é resenhado por Regina Igel, para o Universo Sefarad. Assim, alcançamos comunidades sefarditas na América do Sul, em espanhol (a resenha está em português). Outros escritores serão apresentados em futuras edições. Nossa edição de agora convida para a Festa das Luzes, a Chanukáh (leia-se Ranucá), celebrando o extraordinário ‘feito’ de uma lamparina descoberta nos escombros do Templo dizimado pelos romanos. A candeia continha óleo para um só dia mas, milagrosamente, iluminou o recinto e os heroicos judeus por oito dias e noites, que se livraram das ruínas e festejaram a reconstrução da casa de orações! Por isto, acendemos oito velinhas, uma por noite, na Festa das Luzes que, neste ano 2020, é celebrada entre os dias 10 e 18 de dezembro. Acreditemos e esperemos que elas iluminem o Novo Ano 2021! Assim seja!


ÍNDICE

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SHAAR HASHAMAIM: 80 anos de fé Inabalável

06

MEMÓRIA Uma parentela portuguesa na Shoah

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HISTÓRIA Sefarditas e ashkenazitas no Pernambuco Holandês

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DOSSIÊ: ACERVOS: JUDAICA Judeus em 3 museus brasileiros

42

ZEJÚT ABOT Festival em Haquitia

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RESENHA: Hernán Rodríguez Fisse. Sefardíes en el exilio

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NOSSO LEITOR

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SUPLEMENTO ESPECIAL 80 ANOS DA SHAAR HASHAMAIM

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CRÔNICA Um Shabat Em Haquitia

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PÁGINA OURO

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FUTURO: 2021: Um ano de novidades no Amazônia Judaica

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MEMÓRIA

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MEMÓRIA

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HISTÓRIA

Soldados judeus sefarditas e asquenazes na invasão holandesa de Pernambuco

Fonte: Judeus no Brasil:Estudos e Notas Por Thana Mara de Souza

Os fatos sobre a conquista holandesa são conhecidos e os historiadores são unânimes em afirmar o quanto os cristãos novos portugueses estavam ansiosos para que o estabelecimento dos holandeses fosse bem sucedido, pois desse modo poderiam voltar a sua verdade fé, o judaísmo

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O principal espião dos holandeses no Brasil era o senhor de engenho João Brabantino, cristao novo que residia em Pernambuco desde 1618 ou 1620, e que forneceu informações valiosas aos invasores que ocuparam a vila de Olinda em fevereiro de 1630. Segundo o cronista Duarte de Albuquerque Coelho, o Judeu Antonio Dias Paparrobalos, serviu de guia central para as tropas que desembarcaram. A expedicao militar organizada em 1629, composta de mercenarios de varias nacionalidades, incluia uma unidade composta em sua maioria por judeus portugueses, chamada na epoca de “Companhia dos Judeus”. Sua existencia é confirmada pelo historiador Hermann Kellenbenz que descobriu nos documentos da inquisição espanhola em madri, uma lista de 41 nomes de judeus serfaditas e 20 asquenazes da Alemanha que se alistaram como soldados da frota do almirante Hendrick Lonck que tomou Pernambuco em 1630. A lista foi relatada pelo Capitão português Estevan de Ares de Fonseca, um cristao novo de coimbra que se converteu ao judaísmo em Amesterdão. Capturado pelos espanhóis nas guerras contra os protestantes nos países baixos, Fonseca confessou aos inquisidores a participação ativa de judeus portugueses no

exército da república holandesa e na invasão do Brasil. Entre os soldados judeus que mais se destacaram no Brasil Holandes foi o Capitão Moisés Navarro, que veio a Pernambuco como soldado naval, e em 1635 se tornou um senhor de engenho, comerciante de açúcar e tabaco, se tornando um dos homens mais ricos do Brasil Holandes. Foi Moisés Navarro que serviu de intérprete para Sigismund von Schkopp com os portugueses após a derrota na Batalha dos Guararapes em 1649, e convenceu o comandante Francisco Barreto de Menezes a permitir os holandeses enterrarem seus mortos em Guararapes. Após o fim do Brasil Holandes em 1654 Navarro e seus irmãos Aaron e Jacob se mudaram para a Ilha de Barbados. Segundo relatos de Johan Nieuhof, muitos Judeus de Recife preferiram morrer em combate contra a insurreição pernambucana a serem forçados a se converter ao catolicismo novamente. Em 1655 Frei Manoel Calado relatou que dois Soldados Judeus capturados em Recife, Jacques Franco, e Isaac Navarro foram rebatizados a fé católica a acabaram ficando no Brasil mesmo após o fim da presença holandesa.

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RESENHA

Hernán Rodríguez Fisse. Sefardíes en el exilio. Santiago de Chile: Ediciones Zéjel 2019, 146 pp. – Por Regina Igel

Os sefarditas são de origem ibérica, já sabemos. E muitos também não ignoram que, depois que escaparam da Espanha e de Portugal, a partir dos séculos XV (da Espanha) e XVI (de Portugal), os judeus espanhóis e portugueses se espalharam pela Europa e pela Ásia. Alguns se estabeleceram nas antigas colônias ibéricas como ‘cristãos-novos’, mas sobre estes sefarditas contaremos outro dia...

A família do escritor chileno Hernán Rodríguez Fisse foi uma daqueles grupos de expatriados que, partindo da Espanha, chegando e partindo de Portugal, encontrou refúgio e vida nova na Turquia. 30 | USf | ANO 3 - Nº8 | CHANUKÁ 2020

Isto foi há séculos e o que é muito interessante neste livro em que o escritor conta a trajetória da família desde então, é que até hoje os seus descendentes se comunicam em ladino, um dos nomes de ‘judeoespañol’, além de outros. (Não vamos entrar em pormenores sobre os distintos significados deste idioma secular, quase desaparecendo atualmente, mas o ‘judeo-español’ ainda liga famílias sefarditas pelo mundo afora.) O livro acima indicado, Sefardíes en el exilio, está em espanhol, mas apresenta muitos textos (de cartas, cartões postais e reprodução de conversas) em ladino. O autor tem a delicadeza de colocar em espanhol atual o que está na linguagem excêntrica e linda, derivada do castelhano e do português. Hernán Rodriguez Fisse é neto de Ezequiel Fisse e Rachel Cohen. Seus avós viveram na Turquia, onde constituíram uma família com cinco filhas e um filho. O autor é filho de Fortunée, a terceira filha de Ezequiel e Rachel, que se casou com o igualmente sefardita David Rodríguez, com quem passou a morar no Chile. Foi onde nasceu o escritor, em 1950. E ele conta, pelos relatos da sua mãe, das tias, do tio, em encontros pessoais, também por cartas e, depois, por telefone, como foi a vida da família Fisse na Turquia. Seu avô tinha uma loja de temperos, num grande mercado em Istambul. Vendia muito bem, era admirado por todos, sua família vivia das vendas no mercado. As filhas e o filho estudavam nos bons colégios da cidade, frequentavam festas entre amigos, eram todos benquistos na comunidade judaica sefardita em Istambul. Frequentavam a sinagoga e mantinham, por iniciativa e vigilância da Dona Rachel, os rituais judaicos em casa. Até que um dia aconteceu algo totalmente inesperado e é neste episódio que o narrador começa a contar a história. O que houve foi que a melhor escola na cidade era dirigida pela Igreja Católica, e duas das filhas do casal foram lá matriculadas. Isto foi no tempo em que o presidente


Atartuk abriu a Turquia para ares libertadores: a república passou a ser laica, isto é, religião não era empecilho para ninguém, uma escola católica podia admitir crianças de outras religiões e assim as meninas de Ezequiel e Rachel foram estudar na Notre Dame local. Uma delas, a Esther (nascida em 1915), resolveu converter-se ao Catolicismo e tornar-se freira. Foi esta a comunicação que o Sr. Ezequiel e sua esposa receberam de parte da diretora da escola. Ficaram espantados, para dizer o mínimo. A D. Rachel foi até a escola e quis ver a filha. Foi impedida. Disseram que, como ela tivesse manifestado o desejo de ser freira, ela tinha de ficar recolhida, sem contato nenhum com a família. No entanto, a mãe conseguiu retirar da escola a outra filha (Fortunée, cinco anos mais jovem do que Esther e que seria a futura mãe do autor). Ficaram sem ver, por muito tempo, a que seria noviça. Ela também mudou de nome, em vez de Esther, escolheu ser Teresa. Só que não se tornou freira, saiu da Turquia, estudou na França, se casou com um diplomata americano, cuja família era polonesa e católica, estabelecida nos Estados Unidos. A mãe da EstherTeresa nunca mais falou com ela. Com o pai, ela ainda conseguiu conversar (ele sempre foi o mais liberal na família). Mas, adiantando um pouco mais no livro: Todas as moças se casaram, o único filho se mudou para Israel e a família do Sr. Ezequiel e da D. Rachel foi se espraiando pelo mundo, com seus cônjuges e filhos. Mantinham-se em contato por cartas e, mais pela frente no tempo, também por telefone. Uma vez e outra se encontravam em algum ponto da Europa ou dos Estados Unidos, conforme a conveniência das famílias. E o maior de todos os encontros foi em Istambul. A alegria de rever-se, de se abraçarem, de rirem juntos, de contarem de suas vidas, descreverem os lugares onde viviam ultrapassa as páginas do livro, nos agarra, nos inclui nas reuniões, nos casos contados, nas alegrias e também nas

tristezas. Houve outro casamento fora das esferas judaicas, de parte de uma das filhas. Houve a morte precoce de uma criança. Houve casamentos arranjados pelas famílias e também os espontâneos, quando o casal se conhece e passa a namorar e casar. Quase todas as moças foram felizes com seus maridos, mas houve traição de parte de um deles, enquanto um outro entrou em crise e mudou seu comportamento depois de perder seu posto (história do diplomata americano). E a história de Fortunée e David, os pais do narrador, que foram para o Chile porque um irmão de David lá se encontrava e os convidou para lá morarem. Como já falavam ladino, foi fácil para o casal entrosar-se na comunidade chilena, onde prosperaram e criaram sua família. Mas a Turquia permanecia viva na memória deles, no espírito de quase tudo o que faziam. Pouco se conhece da história sefardita na América do Sul (e em outras partes do mundo, para se ter uma boa medida). Este livro vem preencher uma das lacunas: ficamos conhecendo as tradições sefarditas na Turquia, o idioma ladino, os altos e baixos de expatriados como espelhados nos Fisse e nos seus descendentes. Um romance repleto de emoções, das mais variadas, além de percorrermos com os personagens lindas paisagens urbanas e rurais em várias partes do mundo. E tudo tendo como pano de fundo a história da Turquia, as duas guerras que arrebentaram em solo europeu, as mudanças na família Fisse e tantos outros acontecimentos que ora perturbavam, ora alegravam os membros daquela família. De suas páginas emana uma corrente invisível, mas bem percebida, de alta espiritualidade, com uma força mística não baseada em religião, mas numa crença no poder da união familiar. O autor soube manter um equilíbrio feliz entre emoções pessoais, pesquisas históricas, relatos de terceiros e sua própria observação sobre o desenvolvimento do seu clã.

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Sefarad Universo

DO NOSSO LEITOR

Caro Elias, Acabo de ler a edição de Rosh Hashaná da Universo Sefarad. Parabéns pelo belo projeto gráfico e os temas abordados.

Vocês se superam a cada publicação. Mazal Tov!

Yom Tov Aflalo

Adriana Buzaglo

Querido Elias, Que bela revista e que leitura agradável. Parabéns!

A edição de Rosh Hashaná lemos num fôlego só. Já estamos ansiosos pela próxima. Sucesso sempre, Elias.

Josá Kliger

Sol Bentolila

Eli, Qué bello tu trabajo. Besos desde Santiago. Miriam Caro

Parabéns pelos 10 anos de criação do Portal Amazônia Judaica. Alexandre Berneman


Suplemento

Ano 3 – No. 8 -Edição Especial 80 anos da Shaar Hashamaim –Dezembro 2020

Shaar Hashamaim:

UMA PORTA PARA O CÉU ZEJÚT ABOT

Festival inédito de Haquitia


Congratula-se com o Kahal Kadosh da Sinagoga Shaar Hashamaim pelo transcurso dos 80 anos da .inauguração do seu majestoso Templo Castanha-do-Brasil Semente de Cumarú Guaraná em Grão Bálsamo de Copaíba Óleo de Castanha-do-Brasil Bálsamo de Andiroba

Rua Justo Chermont, 194 - Centro – Óbidos – Pará – Cep. 68250-000 Tel. (91) 99177-8807 – Whats App – (91) 99221-6496 Rua Gaspar Viana, 354 – Campina – Belém – Pará – Cep. 66010-060 contato@caiba.com.br – www.caiba.com.br


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LEGADO

I ZEJÚT ABOT:

FESTIVAL INÉDITO DE HAQUITIA

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Por Dr. Sergio Benchimol

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PÁGINA OURO

Agradecemos às empresas, instituições, famílias e pessoas que apoiam nossa idéia e incentivam nosso evento* FAMÍLIAS E PESSOAS

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(POR ORDEM ALFABÉTICA)

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EMPRESAS

(POR ORDEM ALFABÉTICA)

Amazônia Judaica Benoptica Ciam Cip Clínica de Olhos Benchimol Centro de Microcirurgia Benchimol Grupo Bemol Laor Vision

INSTITUIÇÕES

(POR ORDEM ALFABÁTICA)

Sinagoga Beth Yaacov – Rebi Meyr - Manaus Sinagoga Eshel Avraham - Belém Sinagoga Isaac Bennesby – Porto Velho Sinagoga Shel Guemilut Hassadim – Rio

Abraham Bohadana Abraham Serrulha Dra. Adriana e Kaluf Duek Anne e Jaime Benchimol e família Amanda e Gerson Eissen Celeste Pinto Serruya e família Eddy Zlotnitzki Dra. Eliana e Dr. Michel Ghelman Dr. Eliezer e Lia Benchimol Família Elmaleh-Salgado Dr. Gabriel L. Benchimol Dr. Isaac Dahan Eng. Jacques Rubim Benchimol Karine Sarraf Keyla e Mauro Marzochi Dr. Luiz Bennyosef Eng. Marcelo Rubim Benchimol Messody Salgado Bennesby e família Dra. Mirelle e Dado Castro Neves Dra. Nina Benchimol Nora Benchimol Minev Dr. Raphael L. Benchimol Raquelita e Dr. Fortunato Athias Profa. Dra. Regina Igel Dr. Yehuda Benguigui * Estas são empresas, famílias e pessoas que até o momento do fechamento desta Edição Histórica, conseguimos contatar e listar. Porém já sabemos que muitos outras se unirão a nós.


CRÓNICA

Um Shabat em Haquitia Elias Salgado

Dedicado a Moisés Salgado, nosso querido Moshitinho

“Mais do que Israel cuidou do Shabat, o Shabat cuidou do Povo de Israel”

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FUTURO

COMO SERÁ 2021?

Para nós será um ano de novidades!

Alguns poderão dizer que nós, na Redação, temos um quê de arrogantes. Não, não temos. É que possuímos, como uma de nossas facetas, pensar sempre pra frente. E pensar grande, ah, isso sim!

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MENSAGENS

Dr. Sergio Benchimol e família

congratulam-se pelos 80 anos do magnífico Templo da

ESNOGA SHAAR HASHAMAIM e convidam todos a participar do

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ZEJÚT ABOT FESTIVAL DE HAQUITIA,

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em homenagem a seus amados pais, Raphael e Donna Benchimol z”l 52 | Edição Especial 80 anos da Shaar Hashamaim – Dezembro 2020


Uma das mais belas esnogas do Brasil chega aos 80 anos. Muita luta, resiliência, abnegação e fé foi necessário para que nossos antepassados pudessem torná-la uma realidade. A eles devemos a celebração de hoje. ZEJÚT ABOT – El Zejút de muestros padres se paró conosotros. Chanuká Sameach a todos em nome de: Eliezer e Sime Z”l; seus 9 filhos e filhas, suas noras e genros, netas e netos; bisnetas, bisnetos; tataranetas e tataranetos. 5 gerações e mais de 150 anos de presença na Amazônia Chag HaOrot Sameach FAMILIA ELMALEH – SALGADO

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MENSAGENS

Um Chanuká com muita paz, saúde e que D-us abençoe cada família. Que as luzes de Chanuká, iluminem nossos caminhos com liberdade de expressão, diversidade e pluralismo, tão importantes em nossa sociedade. Congratulações pela comemoração dos 80 anos do majestoso Templo da Esnoga Shaar Hashamaim. É o que desejam, David Mendel e Shimon Ely, orgulhos da família Rodrigues Pinto. Chag Chanuká Sameach.

Sinagoga Shaar Hashamaim

Símbolo de um judaísmo vivo e atuante, que, segue através de gerações, reunindo pessoas, famílias e fortalecendo nossas tradições.

Com alegria, a família de Raquelita e Fortunato Athias se congratula com a comunidade judaica do Pará, no 80º aniversário da sinagoga, construída por seu tio, o saudoso engenheiro Judah Eliezer Levy z”l. 54 | Edição Especial 80 anos da Shaar Hashamaim – Dezembro 2020


Jaime e Anne Benchimol e família, parabenizam a Esnoga Shaar Hashamaim pelos 80 anos de construção do seu explendoroso Templo Chanuká Sameach a todos

Jaime Benchimol

Com imenso júbilo pelos 80 anos da nossa querida Esnoga Shaar Hashamaim, parabenizamos toda nossa kehilá e desejamos a todos Chag Chanuká Sameach Abraham Kabacznik e Família

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MENSAGENS

O CIP – CENTRO ISRAELITA DO PARÁ, COM ORGULHO IMENSO, E EM NOME DE TODA A KEHILÁ DE BELÉM, VEM PARABENIZAR O KAHAL KADOSH DA ESNOGA SHAAR HASHAMAIM PELOS 80 DE CONSTRUÇÃO DE SEU GRANDIOSO TEMPLO

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O Comitê Israelita do Amazonas parabeniza a

Esnoga Shaar Hashamaim

pela passagem dos 80 anos de fundação do seu grandioso Templo. 57


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58 | Edição Especial 80 anos da Shaar Hashamaim – Dezembro 2020


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www.amazoniajudaica.com.br 60 | Edição Especial 80 anos da Shaar Hashamaim – Dezembro 2020


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