Observou-se que, em média, só 5% dos recursos autorizados não foram liquidados, como podemos ver no gráfico a seguir (idem, p. 104). SAÚDE - 2003 A 2010 - Total liquidado (valores correntes): R$ 22.854.582.589 Autorizado
Liquidado 4.064.999.210 3.637.849.113 3.908.483.745
3.989.244.136 3.798.070.411
3.410.122.799 2.829.712.847
3.029.960.162
2.648.529.430
2.368.324.500
2.806.243.071
2.273.854.892
2.175.742.458 1.982.667.909
2.086.557.633 1.922.720.608
2003 96,98% liquidado
2004 95,90% liquidado
2005
2006
96,01% liquidado
93,60% liquidado
2007 92,62% liquidado
2008 93,74% liquidado
2009
2010
96,15% liquidado 95,21% liquidado
Recomendações para uma Política Pública de Juventude e Saúde 1. Implementar no Sistema Único de Saúde (SUS) a atenção integral e específica às necessidades de saúde dos jovens, de ambos os sexos, nos três eixos prioritários da Política Nacional: crescimento e desenvolvimento, saúde sexual e reprodutiva e redução da morbimortalidade por causas externas. 2. Promover ações e programas que possibilitem o conhecimento e a compreensão por parte da população juvenil da Política Nacional de Promoção de Saúde e das Diretrizes Nacionais de Atenção Integral à Saúde dos Adolescente e Jovem. 3. Criar no Ministério da Saúde uma Comissão Intersetorial de acompanhamento das políticas de saúde para a juventude.
QUALIDADE DE VIDA
4. Articular, em conjunto com o Conselho Nacional de Saúde, a criação de uma câmara de saúde de juventude, na qual o Conjuve se comprometeria com o a acompanhar as políticas públicas de saúde relacionadas à juventude, trabalhando na elaboração de recomendações, com o intuito de gerar maior efetividade à qualidade de saúde do jovem. 5. Potencializar o acesso e a participação da juventude em espaços participantes de cunho político, garantindo cadeiras aos jovens nos Conselhos de Saúde e implementando uma setorial de Juventude na Conferência Nacional de Saúde. 6. Qualificar os sistemas nacionais de informação para vislumbrar, nos dados oficiais, a parcela de pessoas jovens entre 20-24-29 anos. 7. Incluir a questão da mortalidade juvenil na agenda política do governo. 8. Avançar na concepção de prevenção das drogas e desenvolver políticas de redução de danos: reduzir fatores de risco e ampliar fatores de proteção. 9. Aperfeiçoar e ampliar programas e ações de prevenção do uso e/ou abuso de álcool e outras drogas em escolas e em diferentes espaços comunitários de circulação dos jovens. 10. Contemplar a participação juvenil nas campanhas de saúde promovidas pela gestão pública utilizando
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