Com a recente aquisição da Motorola Solutions, Blancas, da Zebra, diz que sua empresa oferecerá soluções mais completas
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vislumbram sempre o longo prazo. “O início de cada ano é uma época normalmente mais morna, mas a quantidade de negócios e valores envolvidos até aumentou”. Ou seja, 2015 começou muito bem e deve continuar. “Esperamos que este ano seja movimentado, apesar do momento delicado político-econômico”. Em tal cenário, ainda segundo André Fontes, “os negócios irão ser mais criteriosos num ambiente de desvalorização cambial que ajuda e facilita a entrada de capital estrangeiro para adquirir empresas locais”. Além disso, o Brasil é a bola da vez. “Quando empresas internacionais começam a buscar ativos em outros países que não seja o seu de origem é porque o ritmo de crescimento local está amadurecido ou estável, como temos visto nos EUA, Japão e na Ásia. É difícil crescer nessas regiões, pois são empresas gigantescas brigando entre si num mercado estável. Então, só conseguem expandir entrando em países emergentes em processo de amadurecimento e
crescimento, como o Brasil, que é um dos 10 maiores mercados em TI no mundo”. Outro aspecto que favorece, independentemente da conjuntura local, é que o mercado de tecnologia brasileiro cresce mais que o Produto Interno Bruto (PIB), segundo Fontes. “Investimento em tecnologia está na agenda de todos os executivos de todas as empresas”, explica o gerente da EY, “não apenas na pauta do executivo de TI e sim também em outras áreas, como marketing. A tecnologia é uma ferramenta que faz com que as empresas tenham melhores condições de reagir à concorrência. É um diferencial competitivo hoje”.
analisa André Fontes. Num mercado sensível a preço e margem de lucro apertada, o varejo necessita automatizar para conseguir mais eficiência. Entre as tendências na área de TI, Fontes relaciona, em ordem de maior importância para o futuro próximo, o cloud computing, a internet das coisas, segurança, e softwares de apoio ao marketing, como CRM.
Fortalecimento A ScanSource reconhece o potencial do mercado brasileiro e fez investimentos nos últimos anos para adquirir empresas brasileiras e se fortalecer ainda mais em determinados segmentos de negócios. Foi assim em 2011, quando comprou a CDC Brasil, que na época era a principal distribuidora de AIDC e soluções de ponto de venda do país. E agora em 2015 concluiu a aquisição da Network1, especializada em soluções de comunicação de dados – que inclui comunicações unificadas e colaboração, networking e performance, data center e virtualização, cloud computing, segurança lógica, in-
“Investimento em tecnologia está na agenda de todos os executivos de todas as empresas”
A tecnologia, assim, deixa de ser um luxo, um acessório, e passa a ser uma condição de sobrevivência em mercados competitivos ou até em períodos de pouco crescimento econômico. De acordo com os estudos da EY, a automação comercial é um segmento de TI em crescimento e que atinge números acima do PIB nacional. “Principalmente devido ao boom de poder aquisitivo da classe média emergente, que teve mais acesso aos bens duráveis e não duráveis, o que demanda consumo adicional no varejo e, consequentemente, maior estrutura de automação comercial – equipamentos e soluções”,
Divulgação/Honeywell
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Para Luiz Eng, diretor de vendas da Honeywell, “a ideia é crescer organicamente e agregar soluções”