Número de Junho de 2012

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ANO LETIVO 2011/2012 - ANO XXV - Nยบ3

A G R U PA M E N T O V E R T I C A L D E L A M E G O

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Índice

EDITORIAL

Este saltarico marca o fim. O fim de

Editorial.................................................................2 A Europa com o Douro/Comenius...................3 à 5

um ciclo. Pela primeira vez com mais de

Dia Mundial da Floresta........................................6

um quarto de século de existência, este

Viva a nossa Escola!..............................................7

número não vai ser impresso, sendo apenas apresentado em formato digital. Não por

As Horas - Os Animais..........................................8 Uma troca de saberes.............................................9 Inglês na Biblioteca do CEL........................10 e 11

motivos relacionados com a evolução

No dia 18 de Maio...............................................12

tecnológica e a adaptação a novas

Visita de estudo a Braga...............................13 e 14

realidades, mas por motivos económicos. A crise chega a todo o lado...

Concursos...............................................................15 Dia Internacional da Família........................16 e 17 Textos e Poemas...........................................18 a 20 Visita de estudo à Quinta de Sto. Inácio..............21

Mas é também de um ciclo no que se

Exposição EVT - EV - ET............................22 à 29

refere à nova realidade da organização

Exposição CEF............................................30 e 31

das escolas. O processo de agregação de

Dia da Educação Física e do Desporto .......32 à 36 Quanto mais dou mais rico estou.........................37

escolas e a criação de megaagrupamentos, vai alterar o campo de intervenção de um jornal escolar como este, obrigando a repensar o seu futuro. Se houver futuro... Adriano Guerra

FICHA TÉCNICA Propriedade Agrupamento Vertical de Lamego Sede Rua de Fafel 5100-143 Lamego Tel.:254 612 023 Email: osaltarico@gmail.com Coordenação e Conselho Editorial Comunidade Educativa do Agrupamento Vertical de Lamego Composição, montagem e paginação António Meireles / Adriano Guerra Capa-Vírginia Migueis Periodicidade Trimestral - Abril-Maio-Junho 2012 - Ano XXV nº3 Issuu-www.issuu.com

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A Europa com o Douro numa parceria Comenius Lamego-Berlim-Szczecin: um percurso de ouro em que as culturas se cruzam Comenius viveu na Europa renascentista entre os séculos XVI e XVII. A dimensão ecológica foi sempre, para este pedagogo e homem de conhecimento, uma vertente crucial na formação de qualquer cidadão. A sua Didática Magna preconizava incessantemente uma metodologia direcionada para o valor pela natureza, uma educação voltada para todas as coisas que podem tornar um homem sábio, honesto e piedoso. Ensinar para vida é relacionar os conteúdos escolares com o quotidiano. Este professor, cientista e escritor afirmava que “Nas crianças, o amor pelo estudo deve ser suscitado e avivado pelos pais, pelos professores, pela escola, pelas próprias coisas, pelo método, pelas autoridades”, asserção essa que serviu de inspiração à Comissão Europeia quando decidiu criar um programa de aprendizagem ao longo da vida, para intercâmbio de professores, alunos, adultos, saberes, culturas e experiências. O nosso projeto foi um dos contemplados relacionando-se com o estudo das espécies vegetais e animais do Douro, e os seus ritmos de vida, sempre numa perspetiva de comparação e análise em parceria com outros três países da União Europeia e uma outra escola portuguesa, também da zona do Douro. Temos tido o apoio incondicional do Museu do Douro e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, com a promoção de conferências, material de investigação e visitas de estudo. Entre os dias 27 de abril e 4 de maio, decorreu o Encontro do Projeto Comenius, em Szczecin, na Polónia. Os parceiros de escolas de França, Espanha e Portugal foram recebidos em Szczecin pelos professores da escola Gimnazjum N.r 6 daquela cidade polaca, no âmbito do Projeto Comenius “A fenologia – os ritmos de vida e a relação com o clima e suas alterações”. Estiveram presentes delegações do Agrupamento Vertical de Lamego (Escola EB 2,3), Agrupamento de Medas (E. B. 2, 3), Escola Candido Lára, em Cómpeta, Espanha, e do Collège de Barétous, em Arette, França. Durante dois dias, os professores Isilda Afonso, Isabel Mirandela, Lurdes Cardoso, Paula Montenegro, Paulo Taveira e Rui Almeida (da E. B. 2, 3 de Lamego) permaneceram em Berlim (a cerca de 200 km de Szczecin – Polónia), onde puderam desfrutar da beleza, monumentalidade e cultura que se respira por toda esta cidade que, para além de capital, continua a ser um marco importante na história europeia. A curiosidade levou-nos aos seus aspetos mais relevantes através das avenidas, museus, muro, monumentos simbólicos e saborear o que de cosmopolita esta cidade nos oferece quando nos misturamos na multidão. 3

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No dia 30 de abril, visitamos a escola polaca parceira e assistimos a algumas aulas/clubes: física, química e fotografia. A comunidade preparou um convívio na escola, com iguarias polacas, canções e um interessante ateliê de artes decorativas relacionadas com flores e animais. Cumprindo o programa previamente elaborado, tivemos oportunidade de visitar o Jardim Botânico de Berlim, assim como o Museu de História Natural da capital alemã. No dia 2 de maio, com o apoio de um guarda-florestal e da sua filha, bióloga, foi possível conhecer melhor a vegetação dominante da floresta próxima de Szczecin (Wkrzańska): pinheiros silvestres, abetos e mirtilos. Nos dias seguintes, embrenhamo-nos nas ruas de Szczecin, nas visitas aos seus monumentos, observação dos seus aspetos arquitetónicos, vegetais e animais, sempre acompanhados pelos colegas polacos que vibravam com o que nos relatavam sobre a sua história, passada e muito sofrida. Uma cidade com mais de 400.000 habitantes, com seis faculdades, vários estabelecimentos de ensino básico e secundário, com vida ligada ao rio e ao mar (o Báltico), indústria e comércio. Foram roteiros que nos proporcionaram uma visão de um povo cuja perspetiva de vida é encarada de forma otimista e ancorada nas tradições e costumes dos seus antepassados. Antes do dia da nossa partida, deslocamo-nos ao mar Báltico, destino programado e que não podia deixar de ser visitado. Aí saboreamos a paz e a doçura de um mar a que não estamos habituados e, claro, procuramos os objetos valiosos de âmbar que aí são procurados por quem aprecia este mineral e se interessa pela sua originalidade e importância no mundo da ciência e geologia. Foi uma semana preenchida, sem tempo para respirar, sem tempo para parar um pouco. Nessa semana os polacos tiveram vários dias feriados, sempre com comemorações relacionadas com a luta social que ao longo dos anos de história tiveram de travar. Nos dias 1e 2 de maio, dia do Trabalhador e dia da Bandeira (respetivamente) todas as casas, estabelecimentos e edifícios hastearam a bandeira polaca, em honra ao trabalhador e houve paradas de militares para fazer lembrar as batalhas e os tempos de sofrimento, num ambiente de silêncio e recolhimento. O grande dia foi o de 3 de maio, dia da Constituição. A Polónia é um país democrático e a primeira constituição democrática na Europa é polaca, aceite em 1791. A SALTARICO

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Constituição polaca de 3 de maio de 1791 é considerada a primeira moderna constituição nacional codificada da Europa, assim como a segunda mais antiga no mundo. Com ela, o povo passou a ter igualdade de direitos em relação à nobreza e as cerimónias invocavam essa luta, essa conquista, apelando a quem hoje aí vive que a vida é feita de pequenas conquistas e que nunca se deve desistir daquilo em que se acredita. Ficamos mais completos ao partilhar os saberes, a cultura, a investigação, através do contacto direto com a Natureza, espécies vegetais e animais, costumes, encontros com a comunidade educativa, passando pela assistência a aulas práticas, passeios pedestres e, sobretudo, as sempre presentes simpatia e hospitalidade dos nossos parceiros desta belíssima cidade da fronteira com Berlim. Este povo sofreu os horrores da guerra, mas nunca desistiu de lutar, de cuidar da floresta, de respeitar os seus costumes e tradições, de reconhecer que a história lhes ensinou a amar o seu país e tudo fazer para que a guerra não se repita. Vivem em estreita ligação com a Natureza, desfrutando dela e transmitindo a todos os que os visitam, ou os desejam conhecer, que vale a pena lutar pela VIDA, vale a pena lutar pela LIBERDADE, o valor mais importante para o ser humano. O trabalho e o esforço, aliados à fé cristã, são as candeias que constantemente os iluminam e, aliados ao amor por tudo o que os rodeia, seguem em frente e transmitem-nos uma sensação de bem-estar e de aceitação de tudo e de todos. Termino com um pensamento do humanista Carlos Bernardo González Pecotchequndo: “O conhecimento amplia a vida; conhecer é viver uma realidade que a ignorância impede de desfrutar”. Só conhecendo os outros e envolvendo-nos noutras realidades podemos construir conhecimento e compreender melhor a humanidade. Isilda Lourenço Afonso Lurdes Cardoso Paula Montenegro Paulo Taveira

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Dia Mundial da Floresta No dia 21 de março, para comemorar o Dia Mundial da Floresta, decidimos plantar, juntamente com os meninos do Jardim de Infância, duas espécies diferentes de árvores, no recreio do nosso Centro Escolar. Plantámos um Juniperus, mais conhecido por cedro e dois Prunus Laurocerasus vulgarmente chamados por louro-­‐cereja. São árvores de jardim que vão embelezar a nossa escola e que iremos tratar com todo o empenho, quando for necessário. Na sala de aula, fizemos aNvidades de expressão plásNca, vimos um filme sobre as várias formas de proteger a floresta e cantámos canções alusivas à árvore. Aprendemos que as árvores são seres vivos muito importantes, que devemos respeitar e cuidar com muito carinho. Desejamos que as nossas árvores se desenvolvam bem, para as vermos fortes e belas, pois elas dão vida e beleza à natureza, sendo também importantes para o nosso meio ambiente. Turma do 1º Ano – CEP

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Viva a nossa Escola! Eu gosto da minha escola Porque me ajuda a crescer. Tenho lá os meus amigos E estou sempre a aprender. Alice

Estou muito contente Por andar nesta escola. Tenho cá os meus amigos Para poder jogar à bola.

Gosto muito da minha escola E nela sinto alegria. É aqui que eu estudo E trabalho dia a dia. Ana Filipa

Quando chego à escola Estou pronto para trabalhar. Deixo de jogar à bola E na sala vou entrar.

Edgar

Eu gosto muito da minha escola Ensina-me a ler e a bem comportar. Mas o mais importante são os amigos Que nela vim encontrar. Matilde Pedro

Eduardo

A minha escola é encantada Como um conto de fadas! Mas o que mais gosto de ver São as auxiliares zangadas. Matilde Capela

Gosto muito da minha escola Lá aprendi uma lição, Tenho que respeitar as regras Para ter educação. André Daniel

Vou para a minha escola Já aprendi a ler e a escrever, Com a minha professora Graça Muito mais vou aprender… Fábio

Na minha escola tudo se pode fazer Estudar, desenhar e cantar Experiências realizar Nela eu adoro andar. Rafaela

A minha escola É grande e sofisticada. Aprendo a ler e a escrever Mas não brinco quase nada! André Filipe

Gosto muito da minha escola Nela tenho muitos amigos a valer Com quem posso aprender a crescer. No recreio posso saltar, pular e correr. Inês

Que saudades eu já tenho Da minha escola encantada. Espero para o ano cá estar E não me esquecer de nada.

No recreio, vou brincar A seguir, lanchar, cantar e jogar. Entro na sala de aulas Toca a estudar! Andreia

A minha escola é engraçada Ela tem muitos meninos. A minha professora Graça Trata-nos por queridos lindos! Leandro Loureiro

Na escola vou aprender A ler e a escrever. Com a minha professora Muito mais vou saber.

Na minha escola Muito posso saber, E no computador investigar Para melhor compreender. Beatriz

A minha escola é bonita Posso brincar e aprender. Conheço novos colegas É tão bom amigos ter ! Leandro Monteiro

Na minha sala de aula, Aprendo sempre uma nova lição. Com os meus colegas vou participar Sem fazer grande confusão. Rita

É bom ir à escola Tenho muito que aprender. É bom estar com os amigos No recreio a correr. Diogo

Sabemos que para aprender Temos que estar com atenção. Meninos calados! Diz a professora Graça com razão. Mafalda

Da minha escola vou sempre relembrar Os professores e os amigos que cá estão. Juro que não os vou esquecer Irei levá-los a todos no coração. Sara

Raissa

Raquel

Turma do 1º Ano - CEP

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CENTRO ESCOLAR DE PENUDE

As horas Uma das matérias que [nhamos que estudar eram as horas! Alguns de nós ainda não sabiam orientar-­‐se pelo relógio. Então decidimos fazer um relógio… Materiais: -­‐ Molas da roupa; -­‐ cola; -­‐ bogalhos;

-­‐ verniz;

-­‐ desenho de um relógio;

-­‐ fio

Mãos à obra e muita paciência Tivemos um contratempo: a cola não secava porque havia muita humidade no ar. Mas, por fim, lá conseguimos. Levámos cada um de nós para as nossas mães, pendurarem na cozinha e elas gostaram muito… Os alunos do 2.º ano -­‐Prof. Alberto de Jesus Almeida

Os animais

Por estarmos a estudar os animais resolvemos fazer este poema. Onde está o cão? Em cima do fogão. Onde está o gato? Dentro do prato. Onde está a vaca? Em cima da arca. Onde está o rato? Dentro do sapato. Onde está o ouriço-­‐cacheiro? Debaixo do pinheiro. Onde está a serpente? Em cima do pente. Onde está o cavalo? Ao lado do galo. E onde estás tu? A comer um peru! SALTARICO

Trabalho realizado coleNvamente pelos alunos do 2.º F 8


UMA TROCA DE SABERES PRODUÇÃO DE MATERIAIS DE LEITURA

PROMOÇÃO DA LÍNGUA MATERNA

PARTICIPAÇÃO NA SEMANA DA LEITURA / OS AMIGOS DA BIBLIOTECA

CEL-JI Turma-3 9

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Magia de histórias em Inglês na Biblioteca do CEL «A função socializadora e educativa da escola justifica a sua não restrição às tarefas lectivas curriculares. Importa incrementar e dar intenção às actividades de complemento curricular. Numa lógica mais promocional e preventiva do que paliativa, estes espaços escolares servem a motivação dos alunos, o aprofundamento de assuntos, o trabalho em grupo e a cooperação entre pares e o desenvolvimento de competências para além das cognitivas académicas. Por último, deve o aluno sentir-se na escola a construir e a concretizar um projecto de vida com significado pessoal e mobilizador das suas potencialidades, incentivador do seu trabalho e das suas aprendizagens… Um dos nichos significativos para a criança e para o jovem diz respeito ao espaço e ao tempo das ocupações extra familiares e extra escolares.» Carneiro (2005)

Incluído no projecto “Os Amigos da Biblioteca Escolar”, o Inglês na BE teve como desígnio incenNvar a literacia, a leitura, a escrita, induzindo competências e comportamentos de leitura nos alunos, no âmbito da sensibilização e da aquisição gradual de conhecimentos da língua inglesa, permiNndo a sua consolidação. Decorrente deste propósito, a AEC de Inglês cooperou conNnuamente com a BE, propiciando o trabalho colaboraNvo em parceria com as Professoras de Inglês intervenientes. PermiNu qualificar e promover a aquisição de competências, fomentando o interesse pela aprendizagem deste idioma ao longo da vida, tendo em conta que «a aprendizagem do inglês no 1.º ciclo do ensino básico deve ser considerada essencial para a construção de u m a c o n s c i ê n c i a p l u r i l i n g u e e p l u r i c u l t u r a l , d e acordo com o quadro europeu comum de referência, bem como e l e m e n t o f u n d a m e n t a l d e cidadania, enquanto d e s e n v o l v i m e n t o p r e c o c e d e competências, no quadro da crescente m o b i l i d a d e d e pessoas no espaço da União Europeia». (1) A AEC de Inglês na BE centrada na cooperação e nos valores e apresentada pelas Docentes Sandra da Palma Rodrigues e Tânia Oliveira, revelou parNlha e muito empenho, desenvolveu um trabalho criaNvo, entusiásNco e meritório e revelou grande valor e envolvimento junto da Biblioteca Escolar do Centro Escolar de Lamego. O momento do Inglês na BE sensibilizou para a diversidade linguísNca e cultural, enquanto espaço de aprendizagem, criaNvidade e … emoção! A acNvidade de enriquecimento curricular, nomeadamente o ensino do Inglês, com as apresentações de “Lucy´s new pencil case” e “The very hungry Caterpillar” foi seguramente um recurso facilitador entre os processos de ensino-­‐aprendizagem. As histórias permiNram às crianças voar para um mundo imaginário e interacNvamente proporcionar momentos de aprendizagem, ampliando o seu vocabulário. Foi necessário os alunos acNvarem os seus conhecimentos de Inglês para descobrirem o senNdo das histórias, bem como estarem concentrados e SALTARICO

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parNciparem em equipa para solucionarem pequenos desafios colocados pelas docentes que pelos momentos de humor e diversão suscitaram a curiosidade dos meninos e das meninas. Assim, o Inglês na BE apresentou-­‐se como uma acNvidade de interesse fundamental que no âmbito da escola básica, com orientações pedagógicas e didácNcas adequadas, proporcionou a igualdade de oportunidades para a formação e para o desenvolvimento pessoal e social nas crianças. (1)” Programa de generalização do Ensino do Inglês no 1º CEB, Orientações Programáticas, Materiais para o Ensino e a Aprendizagem”, Ministério da Educação, DGIC,2005,P.9

Cristina Correia (Professora Bibliotecária), Tânia Oliveira e Sandra da Palma Rodrigues (docentes de Inglês)

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NO DIA 18 DE MAIO No Centro Escolar de Lamego Fomos surpreendidos Pelo nosso querido amiguinho, Que era o Médico do Ursinho. Eu digo que o Médico do Ursinho é: Nosso amiguinho Muito queridinho E fofinho. Também a Médica Filipa Tratou muito bem de mim. Fiquei bem surpreendida Quando se dirigiu para mim. Ela pegou no estetoscópio Para ouvir o meu respirar. Disse que não tinha nada Que eu poderia descansar. Também, viu se eu tinha febre E, afinal, estava tudo bem. Fiquei muito contente E a minha mãe também. Gostei muito desta visita Pois assim podemos descansar. Quando estivermos doentes Vamos chamar o doutor Ursinho Para ele nos tratar.

Jacinta M. Carvalho Granjo – 2º Ano Turma E

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Viagem de estudo a Braga Esta visita de estudo a Braga foi organizada pelos professores das disciplinas de História e História e Geografia de Portugal e o seu objeNvo foi o de nos enriquecer, nas disciplinas acima referidas, nomeadamente sobre conteúdos como: esNlos góNco, renascenNsta, barroco e neoclássico. Saímos da nossa escola, que é a escola EB23 de Lamego , por volta das 8:30 da manhã e chegamos ao nosso desNno pelas 11 horas. Quando lá chegamos fomos visitar a Sé de Braga, onde estão enterrados, D. Henrique, D. Teresa (pais de D. Afonso Henriques) e S. Geraldo, que era arcebispo de Braga. Dentro da igreja pudemos observar várias esculturas pertencentes ao clero e à nobreza, existem várias capelas relaNvas a frades e padres importantes. Determinadas zonas da igreja possuem talha dourada, azulejos azuis e brancos relaNvos à história da Sé de Braga. A Capela Mor está edificada com madeiras nobres e no centro pode-­‐se observar uma estante enorme que servia para colocar as Bíblias para que diferentes padres pudessem ler e observar e se olharmos para o teto vemos uma pintura de Sta. Glória . Em seguida, fomos para o museu da Sé, onde se pode presenciar o mais variado Npo de objetos que pertenciam à igreja , só que foram removidos para aquele museu por questões de segurança. Neste museu podem-­‐se ver estátuas de santas, padres etc.., vestuário dos bispos, objetos de decoração com pedras preciosas e semipreciosas, etc... e no final do museu é que estava a sua "arca do tesouro" pois aí permanecia todo o espólio da Sé , ou seja objetos de grande valor. Por volta das 13h, despedimo-­‐nos deste lugar maravilhoso, e dirigimo-­‐nos para o Bom Jesus, onde almoçamos num parque. Alguns dos meus colegas aproveitaram também para descansar outros preferiram explorar a floresta em redor , o que era muito agradável de fazer devido à sua verdura e consNtuição natural . Logo após o almoço, fomos a pé até ao santuário , situação essa que era bastante simples de concreNzar, tendo em conta, que eram só uns metros de floresta a percorrer, além de que andar a pé e sobretudo ao ar livre só nos faz bem. Quando lá chegamos, deparamo-­‐nos com um páNo sem muros mas rodeado de fontes e estátuas e com uma vista magnífica para a cidade. Depois de muito observarmos este lugar encantador, descemos umas escadas e o que avistamos pasmou-­‐nos... Vimos uma enorme igreja cercada por lindos jardins e estátuas que representam personagens que intervieram na condenação, paixão e morte de Cristo, e uma gruta que nos impressionou, pois no seu cimo existe um miradouro de onde se pode observar o Bom Jesus e no qual disfrutamos de uma paz de espírito fantásNca. A igreja apresenta uma planta na forma de uma cruz laNna, sendo uma das primeiras construções em esNlo neoclássico, onde nos pudemos deslumbrar com os belíssimos vitrais pintados com imagens de pessoas do clero . Esta igreja foi erguida totalmente em 1873. E para finalizar, pudemos observar o famoso elevador movido a água. Depois de o vermos, estávamos desejosos de andar, mas foi impossível pois éramos demasiados alunos e teríamos que aguardar horas pela nossa vez. Foi com grande pesar que Nvemos de vir embora . Quando chegamos à escola fomos logo para casa contar os tesouros que havíamos visto em Braga...! Trabalho realizado por :João Francisco nº9 6º4 / Jorge Duarte nº12 6º4 13 SALTARICO


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«À Descoberta de uma cidade escondida – Bracara Augusta» No dia 19 de Abril, a nossa turma do 5º2 assistiu a uma palestra no auditório da nossa escola acerca da cidade de Braga no tempo dos romanos. Mais precisamente >icamos a saber como era Bracara Augusta há quase 2 mil anos. A Dra. Daniela projetou imagens virtuais espetaculares desta cidade escondida debaixo da atual e que, lentamente, tem visto um pouco da luz do dia quando se procedem a escavações arqueológicas ou a simples obras de construção ou reconstrução de edi>ícios ou ainda saneamentos, entre outras. Nessas imagens pudemos ver um fórum, teatros, an>iteatros, termas, templos, grandes casas dos senhores mais ricos que incluíam também aposentos semelhantes aos complexos termais. Nesta cidade romana, os prédios nunca podiam ter mais de dois andares e as aberturas eram quase todas para o interior, para um pátio/jardim central para resguardar a privacidade. Infelizmente acabou por tocar e tivemos que ir embora. Adoramos esta palestra, aprendemos m u i t a s c o i s a s n o v a s . Gostaríamos de visitar todas estas ruínas, especialmente as de uma casa com aposento que servia para balneário, que se encontra por baixo do chão vidrado e iluminado (despesa feita pelo proprietário da loja) da pastelaria do «Cantinho das Frigideiras». Talvez para o ano, quem sabe? Turma do 5º 2

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A nossa parIcipação nas Pré-­‐Olimpíadas da MatemáIca Quando nos avisaram acerca da realização das Pré-­‐Olimpíadas da MatemáNca, ficamos muito entusiasmados. Resolvemos parNcipar, para aprendermos um pouco mais, para nos diverNrmos e também, porque [nhamos uma oportunidade de ganhar. A professora deu-­‐nos uma ficha, para nós treinarmos. Nos dias que faltavam, só falávamos disso e em casa treinávamos imenso. Finalmente, chegou o dia, nós estávamos felicíssimos, mas também muito nervosos, pois nunca [nhamos parNcipado num concurso deste género. Na sala, estavam vários professores de MatemáNca a organizar tudo, o que não era nada fácil, porque eram muitos alunos a parNcipar. Depois de fazermos a prova, estávamos todos muito confiantes, apesar de termos um pouco de receio. No dia 5 de Março, soubemos que [nhamos ganho um diploma e fomos recebê-­‐lo à biblioteca da Escola E.B. 2,3 de Lamego. Adoramos parNcipar a para o ano lá estaremos. Contem connosco! Inês e Tiago, 5º2

Concurso de cartas de amor/amizade Quando me avisaram do concurso de cartas de amor/amizade, fiquei muito entusiasmada. A professora de português avisou a minha turma, e eu fui para casa a pensar. Lembrei-­‐ me que devia fazer uma para o meu irmão, pois ele foi estudar para Lisboa. Quando estava a escrever, pensei com muita alegria, emoção e carinho nos melhores momentos que juntos passámos. Fui à Biblioteca entregar a carta e esperei, esperei… Nunca pensei que ia ficar nos três primeiros lugares, mas entre muitos alunos, consegui o segundo lugar. Fiquei radiante. No dia 5 de Março de 2012 fui à Biblioteca à entrega dos prémios. Recebi uma pen de 4 GB, um livro, três marcadores de livros e ainda um diploma. Aconselho todos, a parNciparem nestes concursos! Espero que para o ano exista outro igual ou parecido. Eu irei concorrer. E tu? Beatriz, 5º2 15

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Um encontro, uma partilha familiar, uma reflexão em diálogo O Dia Internacional da Família como momento de interação intergeracional no Agrupamento Vertical de Lamego Numa época em que a perda dos valores morais e humanos são os maiores obstáculos para uma vida sã em sociedade, como a ética e a cidadania, tão esquecidos pela família, pela escola ou outra organização social, é reconhecido por todos que cada vez mais é necessária uma articulação e integração destas duas instituições para que se tente resgatar esses valores tão importantes na formação do caráter dos nossos filhos/ educandos. O objetivo principal da educação, hoje, é favorecer uma participação que comprometa a família com a aprendizagem e o sucesso escolar do aluno e se verifique o compromisso da escola com a inserção curricular do ambiente cultural da família e da comunidade. Só assim esta parceria contribuirá, sabemos que com alguns custos, para o pleno cumprimento da função social da escola. No século XXI a escola não pode viver sem a família e a família não pode viver sem a escola, uma vez que só através da interação e conexão desse trabalho conjunto e holístico se poderá alcançar a plena formação cidadã de quem deseja aprender e ser educado. Pensar em educação de qualidade, hoje, é pensar uma interação entre escola e família, constituindo esta última a célula em que se formam os primeiros alicerces sociais de uma criança. Geralmente, a iniciação das pessoas na cultura, nos valores e nas normas da sociedade começa na família. Para que o desenvolvimento da personalidade das crianças seja harmonioso é necessário que o seu ambiente familiar traduza uma atmosfera de crescente progressão educativa. Assim, a escola deve sempre envolver a família dos educandos em atividades escolares. Não para falar dos problemas que envolvem a família atualmente, mas para ouvi-los e tentar comprometê-los em projetos, iniciativas cívicas, apoio em questões problemáticas, em momentos comemorativos, etc. A escola tem necessidade de encontrar formas variadas de mobilização e de organização dos alunos, dos pais e da comunidade, integrando os diversos espaços educacionais que existem na sociedade. Promover a interrelação escola-família de forma mais estreita significa construir e desenvolver comunidades nas quais se pode aspirar a uma melhor qualidade de vida para as gerações futuras. Por outro lado, cada lar, cada casal tem de colocar a família em primeiro lugar, o que pode implicar menos dinheiro, protagonismo e projeção social. É sempre bom ter presente um velho ditado que define bem por que há que priorizar a família: "Nenhum sucesso na vida compensa um fracasso no lar". Contando com tudo o que se consegue superar quando a família está presente, tudo se torna mais simples, mais humano, mais sentido e mais puro. Perante estes e outros pressupostos, e ancorados na vasta experiência com encarregados de educação, o Agrupamento Vertical de Lamego, com pais/encarregados de educação, alunos e professores de algumas turmas, empenharam-se num Encontro no dia 15 de maio, Dia Internacional da Família, que contou com a presença de Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Bispo de Lamego, Senhor D. António Couto. Este pequeno projeto tinha como objetivo primordial aproximar a escola da comunidade, sensibilizar a opinião pública para o importante papel da família e das pessoas idosas na sociedade. Considerando a família a unidade-chave na formação e promoção das nossas crianças e jovens, era este o dia ideal para parar um pouco para ouvir, dialogar, refletir e interagir sobre aspetos fulcrais tão esquecidos e tão necessários a uma comunidade que se deseja transformadora e ativa na formação plena dos seus alunos. O Encontro iniciou-se com a receção a Sua Excelência Reverendíssima pelos alunos mais pequeninos da turma 4 da Educação Pré-Escolar do Centro Escolar de Lamego, com uma canção dedicada à mãe. Foi um momento delicioso não só pela canção como pelo empenho e postura revelados por estes alunos de palmo e meio. No auditório da escola sede, o senhor Diretor, Dr. Carlos Rei, deu as boas-vindas a Sua Excelência,

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pois era a primeira vez que a visitava, sentindo-se honrado por tão ilustre visitante ao ter acedido ao convite para este evento. Já na presença de todos os outros alunos, pais e professores, o Encontro contou com poemas, alusivos ao tema “Família”, ditos por uma avó, uma mãe, um pai e uma aluna da E. B. 2, 3 de Lamego que dedicou ao seu irmãozito recém-nascido. Sua Excelência, Senhor D. António Couto, fez, então, uma reflexão simples, singela e envolvente que a todos fez refletir, pois o seu discurso fluente, enternecedor, realista e apelando à atenção dos alunos não deixou ninguém indiferente, dando-nos a conhecer outros mundos e outras realidades, mas não se cansando de salientar que “a família deve ser unida e a escola deve ser uma casa onde a amizade e o amor nunca podem desaparecer, seja em que circunstância for”. Todas estas ideias e sugestões foram sínteses retiradas de histórias que nos contou sobre o que crianças como as de Moçambique, onde missionou, sofriam para irem à escola. Nada semelhante à nossa, e até as suas casas de colmo (as cubatas), que não têm janelas, com uma só entrada pequenina, essas crianças imaginavam-nas desenhando-as na própria casa, a giz. A propósito, D. António Couto informou-nos que vai haver um sítio interativo, onde qualquer pessoa poderá aceder para participar com as suas ideias e sugestões sobre o lema “Como fazer da nossa Igreja uma casa?”, o tal lugar que é o “ninho” do mundo, onde se constrói aquilo que serão os alicerces do caráter de cada um de nós. O apelo foi mesmo esse: valorizar o que temos e, sobretudo, que os alunos continuem a ter espaço para a criatividade e a evasão. Só assim conseguirão ser felizes e, para isso, os pais e a escola proporcionarlhes-ão todas as condições, sem desdenharem delas, ainda que por vezes algo falte ou não seja possível conseguir. Temos de ter essa capacidade de superação e de caminhar em frente. Foram palavras que tocaram em todos nós e não deixaram alunos e famílias indiferentes. Um momento para não esquecer, um momento de partilha, um momento familiar cuja mensagem cruza com o que Léon Tolstoi preconizava na sociedade do seu tempo, entre os séculos XIX e XX: “A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família”, a tal “casa” de que tanto nos falou D. António Couto. Finalmente, o senhor Presidente do Conselho Geral, senhor Dr. Paulo Taveira, encerrou a sessão dirigindo-se aos encarregados de educação, ao Presidente da Direção da Associação de Pais e Encarregados de Educação do AVL, a todos os alunos e professores, elogiando o comportamento exemplar, o empenho e a atenção que toda a assembleia revelou ao longo desta sessão e, claro, ao Senhor Bispo, D. António Couto, pela gentileza, pelas vivências, pelas palavras oportunas e gratificantes com que presenteou toda a comunidade ali representada. Isabel Mirandela da Costa Isilda Lourenço Afonso

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“A minha irmã” Vou falar um pouco da minha irmã que é uma das pessoas de quem mais gosto; o nome dela é Helena. Ela é bonita, elegante e de estatura média. Tem um lindo cabelo ondulado, castanho escuro, comprido e com franja e as sobrancelhas carregadas. No seu rosto oval tem olhos castanhos em forma de amêndoa e umas pestanas arrebitadas, o nariz é comprido e tem um sinal no lado esquerdo que parece um piercing. Os seus lábios não são muito grossos, nem muito finos e o seu sorriso reluz tal como o brilhante que tem no dente, quando sorri faz uma covinha muito engraçada no lado esquerdo do queixo. A Helena é simpática, paciente, meiguinha e muito, muito amorosa, sempre que é preciso ela está disposta a ajudar. Mas tal como toda a gente também tem alguns defeitos: é mazinha, preguiçosa, bastante teimosa e quando as coisas não lhe correm bem, enerva-se e fica resmungona. Enfim…é por tudo isto que eu adoro a minha irmã. Inês da Silva Ribeiro 5º2

“A Minha Mãe” A minha Mãe é muito, muito bonita: tem estatura média, é elegante e tem boa aparência. O seu cabelo é comprido, preto, e tão encaracolado parecendo as ondas do mar. Tem o rosto comprido, os olhos grandes, amendoados e castanhos. As suas pestanas, são compridas e pretas, o seu nariz é comprido, a sua boca é pequena e os seus lábios são muito, muito finos. O seu tom de pele é moreno e tem a pele fina e macia. Ela é uma pessoa muito impulsiva, mas também muito boa. É esperta, amiga , simpáNca e preocupa-­‐se com todos. Gosta de tudo direiNnho e é muito habilidosa. Adora fazer crochet, ponto de cruz, malha, arraiolos… Nos tempos livres aproveita para ir ao computador, ler e jardinar… E é assim a minha mãe que eu adoro… SALTARICO 18


O encanto do mar Estás sempre tão distante Sempre tão perto. Ao alcance De qualquer um Não te deixas enganar. És violento E carinhoso, Respeitas E amas, Odeias E brincas. O teu tom azul Que brilha, À luz do sol, É intenso e verdadeiro. Tão real… És amigo E inimigo.

Confias E sentes receio… Sonhas E sonham contigo. Como eu Que sou uma criança Perdida pelo mar Pelas tuas ondas Que não me largam Não me deixam ir. Vivo de ti Como tu vives de nós. Sonho contigo, Como tu sonhas connosco. Estou presa no teu mundo, No teu espaço, Que invadimos, Destruímos Exploramos, Sem qualquer autorização…

Estou a perder-te A cada minuto que passa. Sou como um pássaro Que voa na tua direção, Que te protege de uns Mas foge de outros… Não sou forte como tu Não vivo como tu. És um mar de esperança, De luta, De amores perdidos, De sonhos esquecidos… Não és meu Nem de ninguém… És um sonho Por desvendar Um mistério Por encontrar… Bárbara C. Rodrigues – 6º 5

O poder de um livro És um mundo És a vida… Cada página Cada verso Cada palavra… É um sonho. Vives o terror E a felicidade, Sentes amor E desgosto. Choras E ris… Sonhas E voas Levas-me contigo A ler o mundo… Ensinaste-me A escrever

Sobre ti, Sobre as tuas viagens. Cada palavra Que aqui digo. Cada gesto que aqui faço São teus… São do teu mundo Que me leva A conhecer A imaginar A viver A verdade, A mentira. Ensinaste-me A escrever a vida… És um livro Pequenino, Mas sabichão. 19

Sabes Amar e odiar Gritar e falar. Em ti vejo verdade, Lealdade, Tudo o que um amigo Tem para dar Para oferecer… Sou como um pássaro, Sigo-te Para onde fores. Imagino O que imaginares, Vivo O que viveres Sem precisar De sair do meu quarto… Bárbara C. Rodrigues – 6º 5 SALTARICO


V.

Um irmãozinho… Desde pequenina Que esperei por ti… Por um irmãozinho com quem pudesse brincar e partilhar os meus segredos. Mas os anos foram passando E apesar desse sonho Nunca ter sido esquecido Ficou perdido No meio de tantos pensamentos. Perdera a esperança Conforme o tempo ia passando. O desejo que tinha Era agora um pequenino ponto. Mas, ao fim de tantos anos, De tanta esperança, De tantos sonhos perdidos Nasceste… Tão pequenino

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Tão fofinho. És um sonho, Em que já não acreditava Com que já não sonhava…

De te abraçar de novo De ver o teu sorriso O teu olhar Que me encantam…

O teu olhar pequenino Que brilha como o sol, Único no mundo… O teu sorriso Tão especial Tão bonito Tão alegre… Uma luz Que preenche o meu coração.

Ás vezes Dou por mim a pensar Se será um sonho… Um desejo que voltou. Mas quando olho para ti Percebo que És mais que um sonho Mais que um desejo.

Todos os dias penso em ti. Lembro-me dos momentos Em família… E todos os dias Quando saio de casa Para ir para escola Já estou cheia de saudades tuas

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És especial Diferente De todos os outros És único, És o meu irmãozinho…

Bárbara C. Rodrigues – 6º 5


Visita de Estudo à Quinta de Santo Inácio Nós, os alunos da EB1 de Cambres, vamos parNlhar convosco um passei inesquecível que Nvemos a sorte de realizar. Para esta aventura Nvemos a grande ajuda dos nossos pais. Lembraram-­‐se de fazer rifas e conseguimos vendê-­‐las todas.

No dia 6 de junho lá fomos nós visitar a Quinta de Santo Inácio. Saímos de manhazinha. O tempo não estava nada simpáNco, mas nem isso nos conseguiu entristecer. A viagem estava a correr lindamente até que ficámos cheios de vontade de espreitar as merendas que as mães nos Nnham preparado e parámos em Penafiel. Mais uma vez pensámos: “Os nossos pais são os melhores!”. E assim, de barriga cheia, ganhámos energia para conNnuar a nossa viagem.

Com moedinhas, energia e vontade, estávamos prontos para a visita. Apertem os cintos!

Chegámos ao parque por volta das 11 horas e

Na viagem de regresso parámos

a p e n a s u m p e n s a m e n t o n o s s u r g i u :

novamente em Penafiel para comermos

“UAUUUU!”. O zoo estava repleto de animais! Pinguins, araras, cobras, macacos, crocodilos,

um gelado e o que restava das merendas. Chegámos a Cambres por

insetos e até duas zebras vesNdas de pijama

volta das 20 horas. Os nossos pais

como [nhamos lido num texto. Quando as

esperavam-­‐nos entusiasmados. Nós

vimos dissemos logo “Professora, olha as

cansados, mas felizes e cheios de

zebras vesNdas de pijama!”. Todos nos rimos.

vontade de contar as nossas aventuras.

De tarde, Nvemos a sorte de assisNr a dois espetáculos: o primeiro de cobras e o segundo de aves.

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CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 7º e 8º Anos

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DIA DA EDUCAÇÃO FÍS

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SICA E DO DESPORTO o Junh e d 15 2012

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Quanto mais dou mais rico estou Ao longo do ano leNvo 2011/2012, as turmas do 1º Ano do CEL fizeram a recolha de tampinhas no âmbito do projeto “Quanto Mais Dou Mais Rico Estou”. EsNveram envolvidos neste projeto, os alunos, os professores Ntulares de turma, os encarregados de educação e a coordenação do CEL. Este projeto teve como finalidade: -­‐ A sensibilização dos alunos para a importância da Reciclagem; -­‐ O dar sem estar à espera de receber; -­‐ A parNcipação aNva de todos na sociedade; -­‐ A sensibilização para a protecção do Planeta Azul; -­‐ A colaboração para o bem-­‐estar dos outros; Este projecto para além da vertente ambiental teve também como finalidade contribuir para a aquisição de material ortopédico (cadeiras de rodas, camas arNculadas, …) para crianças e adultos com dificuldades motoras. O culminar deste projecto sucedeu no dia 5 de junho, Dia do Ambiente, com a entrega da recolha das tampinhas efectuada por todas as turmas do 1º ano, no Auditório do CEL, ao senhor José Coelho, elemento da nossa comunidade que muito se tem dedicado a congregar o esforço dos Lamecenses na dinamização de iniciaNvas similares a esta, e da qual todos nos congratulamos de ter parNcipado. O Coordenador do CEL, professor Carlos Azevedo e o senhor José Coelho dirigiram palavras de incenNvo e agradecimento a toda a plateia, enaltecendo a colaboração e o espírito de solidariedade de todos os elementos envolvidos neste projeto. Para finalizar, concluimos dizendo “É com pequenos gestos que se constrói uma sociedade melhor”. Até para o ano! E um obrigado a todos!

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