Submundods6

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Gena Showalter Senhores do Submundo - 06 A Mentira Sombria

tudo.

— Você não é muito boa para mim. Em todos os sentidos. Não, obrigado, diabo. Por

Ele pensou que ela era boa demais para ele? A assassina. Ela. — De nada. — Ela respondeu suavemente. Ele lambeu os lábios com o olhar caindo para ela, e de repente ela sabia que sua paixão não tinha sido extinta, afinal de contas. — Eu... Eu... — Quer me beijar? Ele acenou com a cabeça. — Eu não estou morrendo de vontade de fazê-lo. Não admita. Não se atreva a admitir. — Eu também. Mais uma vez, ela pensou confusamente. Ela iria desfruta-lo mais uma vez. Sexo, certo? Não, ela não iria tão longe. Mas beija-lo, continuar tocando-o? Oh, sim. Ela precisava passar o tempo, de qualquer maneira. Pelo menos, essa é a única razão que ela admitiria no momento. Além disso, não era como ela realmente tivesse deixado ele aqui, impotente contra qualquer deus ou deusa que entrasse no quarto. No momento, ele ainda era seu marido e ela iria protegê-lo. — Se fizermos isso, as sombras e os gritos retornarão. — Ela avisou. — Eu não serei capaz de detê-los. Eles fazem parte de mim, parte do meu demônio. — Eu desgosto de tudo o que faz parte de você. Eu não quero experimentar tudo o que você tem a oferecer. Derretendo... — Então, beije-me. — Ela mandou. Então, suas palavras doces cessariam e ela poderia começar a reconstruir o gelo. O necessitado gelo. Gideon não precisava de nenhum encorajamento. Seus lábios estavam nos dela um segundo mais tarde, beijando-lhe como se ele precisasse de ar em seus pulmões para sobreviver. Ele gemia como se nunca tivesse provado nada mais delicioso. Amassando seus seios como se nada, mesmo sua fragilidade, pudesse impedi-lo de apreciá-los. Mais uma vez, seu sangue esquentou em suas veias, um crescente inferno que desmanchou seus ossos. Seus mamilos endureceram sempre prontos para sua boca, e sua pele formigava, apelando por mais. — Quero você vestida. — Ele murmurou. Só o tempo que ela teve de traduzir as mentiras do seu demônio foi quando eles estavam na cama, sua mente em outras coisas, por isso seu confuso-apaixonado cérebro teve um momento para perceber que Gideon a queria nua. Sexo? Ela pensou novamente. Se ela ficasse nua, ele estaria dentro dela. Ela possivelmente imploraria por isso. Implorar... Sim... Felizmente, porém, ela tinha um pouco mais de orgulho para isso. — Não. — Ela administrou. Ele fez uma pausa, levantou a cabeça. Seus olhares se cruzaram, seus olhos tão brilhantes de um azul que rivalizavam com o resgate das safiras do rei. Ele lambeu seus lábios já úmidos, respirando com cuidado. — Que tal não negociarmos? — Sua voz era áspera, como se cada uma das palavras tivessem sido esfregadas com lixa. Negociar, hum? — Tudo bem. — Nunca deixe de dizer que ela não era razoável. — Dispare. — Tudo ao invés da metade.


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