- Uma Cruzada - Gwen comparou, rindo. - Isso não se parece muito com Bretan, Jaan.
- Mas é muito típico do velho Chell - Vikary replicou. - Suspeito que seu teyn jurou fazer isso, enquanto o velho morria. Se for verdade, Bretan mata sob juramento, não simplesmente pela dor. E terá pouca misericórdia.
No assento de trás, Arkin Ruark inclinou-se para a frente com avidez.
- Mas isso é magnífico! - exclamou. - Sim, escutem-me, isso é ótimo. Gwen, Dirk, Jaan, meu amigo, escutem. Bretan matará todos eles para nós, não é? Matará um após o outro, sim. Ele é inimigo dos nossos inimigos, tivemos muita sorte, completa verdade.
- Seu provérbio kimdissiano não se aplica neste caso - Vikary explicou. - A altaguerra entre Bretan Braith e os Larteyns não o torna nosso amigo, exceto por acidente. Sangue e alto agravo não são esquecidos com tanta facilidade, Arkin.
- Sim - Gwen concordou. - Não era Lorimaar que ele suspeitava estar escondido em Kryne Lamiya, você sabe. Ele queimou aquela cidade no esforço de nos capturar.
- Um palpite, um mero palpite - Ruark resmungou. - Talvez tivesse outros motivos, razões próprias, quem sabe? Talvez estivesse louco, enfurecido de dor, sim.
- Vou lhe propor uma coisa, Arkin - Dirk falou. - Deixaremos você em campo aberto, e se Bretan aparecer, você perguntará para ele.
O kimdissiano recostou-se e olhou para ele com estranheza.
- Não - disse. - Não. É mais seguro ficar com vocês, meus amigos, vocês me protegerão.