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Prefácio Classe Média, formalização e estabilidade no emprego Nos últimos anos, o Brasil tem registrado um vigoroso processo de avanço das políticas de trabalho, emprego e renda que tem resultado na geração de mais e melhores empregos e na expansão da cobertura da proteção social. O mercado de trabalho brasileiro, impulsionado pelo dinamismo da economia, cresceu de forma mais expressiva a partir de 2004, o que vem se convertendo progressivamente em bem-estar social e melhoria de qualidade de vida de amplas parcelas da nossa população. De acordo com o relatório “O Mundo do Trabalho 2013” da Organização Internacional do trabalho - OIT, divulgado em junho de 2013, um dos destaques apontados refere-se ao crescimento de 16% da classe média brasileira entre 1999 e 2010. Segundo esta organização, duas políticas estão no cerne deste fato: a política de recuperação do salário mínimo e o Programa Bolsa-família, que possibilitaram a redução da pobreza no país e o fortalecimento da economia nacional. De acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), que abrangem os empregos estatutários e celetistas, o emprego formal cresceu a uma taxa média de 5,8% ao ano entre 2004 a 2011, equivalente à geração de 2,095 milhões de empregos formais. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam que somente o montante de empregos celetistas já supera a marca de dois milhões entre 2004 e 2012. Embora os dados de emprego sinalizem uma perda de dinamismo nos anos de 2011 e 2012, o que pode estar sendo impactado pelos efeitos da crise internacional, o mercado de trabalho formal tem apresentado uma expansão contínua de geração de empregos, que tem refletido no aumento da taxa de formalização da força de

Classe Média e Emprego Assalariado | 9


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