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Amneres

(1958)

Poeta paulista, vive em Piracaia, interior de São Paulo, onde reside. Publica seus trabalhos em diversos sites culturais e literários de prestígio como Zunai, Cronópios e Germina Literatura. É engenheira civil e confessa escrever poemas “para amenizar a dureza do concreto e do aço com o lirismo e a doçura das palavra”. Publicou Minimus Cantu(2012) coleção Instante Estante, projeto de incentivo à leitura do Rio Grande do Sul e Sumi-ê (2013).

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a vida é o que passa ou o que fica? — a vida é o meio

não é a massa é o recheio

— a vida é o emboço não é a casca é o caroço

CHÃO DESCOBERTO chão descoberto onde me faço e me descubro até que me cubras e eu me desfaça - em chão

COM VERSO FIADO faço versos porque não tenho com quem conversar falo com o verso e o verso me responde quando ele fala eu ouço e o traduzo no fundo, é tudo conversa fiada com verso sem verso a vida é barra e ponto (ou dois pontos): está pronto o poema que não fiz ............................................................................ a palavra procura sua outra metade: o silêncio

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