Colégio Marista São Luís - Em Familia 04

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Aulas para a vida. Valores para sempre.


Primeira Impressão

A oração do

amigo

Recentemente encontrei em uma oração a seguinte prece: “Senhor, faça com que eu partilhe a vida com meus amigos. Que eu seja tudo para cada um deles. Que a todos dê minha amizade, minha compreensão, meu carinho, minha simpatia, minha alegria, minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade. Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. Faça com que permaneçamos unidos, pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão. Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos. Que eu possa estar presente sempre que precisarem, mesmo que seja só para dizer: “Oi, tudo bem com você?” Senhor! Eu peço que continue a nos guiar, amparar e proteger.” Esta edição de nossa revista Em Família é dedicada a um dos sentimentos que mais marcam a vida das pessoas. Um sentimento que as tornam cúmplices, que as apoiam em seus mais variados desafios e que faz delas seres humanos na sua essência: a amizade. A este, podemos relacionar ainda outros valores: fraternidade, justiça, solidariedade, empatia, etc. Percebe-se hoje em nossa sociedade, onde a mudança é uma constante, a retomada destes princípios que acompanham a humanidade de longa data e que, por vezes, são colocados em segundo plano. Grandes empresas passam a constituir departamentos voltados a questões éticas deixando claro para toda a organização que tais valores são essenciais até mesmo entre instituições que visam somente ao lucro. Deixam clara a importância que o ser humano tem para suas instituições. Valorizar o ser humano em todas as suas dimensões é o que se busca hoje. Este foi o desejo do Padre Champagnat quando

iniciou seu projeto de construir uma instituição voltada à educação de crianças particularmente necessitadas. Iniciou assim a Instituição Marista. Para ele, ser marista é comprometer-se com virtudes e valores que transcendem a lógica utilitarista, ou seja, ultrapassam a concepção de que o ato de fazer as coisas é guiado pelas vantagens obtidas. Os valores maristas lembram que educar é estar presente, é amar tudo o que se faz, é realizar as ações com um espírito que nos lembra a nossa própria família, de forma simples e transparente. A oração que a criança faz a Deus traz à nossa reflexão valores fundamentais e que, como Colégio Marista, se busca transmitir a todos os seus alunos. Isso é diferencial: valorizar as pessoas que tornam possíveis seus objetivos. O professor que prepara bem suas atividades, o colega que anseia por acompanhá-lo na saída da sala de aula, o zelador que não mede esforços para deixar o ambiente adequado para a aprendizagem, o diretor que faz de tudo para estar presente nas atividades educacionais de sua escola, o pai e a mãe que não medem esforços para exigir de seus filhos e de toda a sociedade condições que possibilitem o melhor para seu aprendizado. Estas são as atitudes de educadores e educandos que dão e recebem uma educação de qualidade. Ser amigo é isso, buscar, em tudo o que se faz, o bem daquele que está ao nosso lado. Algo que não se consegue compreender, apenas admirar, pois surge do coração humano que está verdadeiramente conectado a um Alguém maior que só quer o nosso bem.

No alto, detalhe da ilustração da artista Nina Pandolfo/Muro do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

Ir. Paulinho Vogel Diretor Executivo da Rede Marista de Colégios


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Giro

Amigos de fé e de

ação

PJM é momento de se voltar para a espiritualidade e para o protagonismo juvenil Nos últimos anos, um movimento tem unido os jovens do Instituto Marista em torno da espiritualidade cristã e do desejo de viver a fé do “jeito de Maria”. É a Pastoral Juvenil Marista (PJM), que acolhe alunos a partir dos 9 anos em um processo de formação que prevê atuação fundamental no protagonismo juvenil e intervenção na sociedade. Com seus encontros animados e seus debates mais que atuais a PJM é uma proposta educativo-evangelizadora que busca, em parceria com os próprios jovens, dar respostas autênticas e consistentes aos anseios e necessidades fundamentais da evangelização das juventudes. As etapas de formação A PJM está organizada de forma que dialogue com os processos pelos quais os próprios adolescentes e jovens passam de acordo com as faixas etárias em que estão. Os cinco momentos (conheça cada um deles no quadro ao lado) são um espaço de tempo considerado ideal para o desenvolvimento do processo de formação integral proposta especificamente para cada faixa etária. “É um tempo propício para a descoberta da identidade pessoal e de grupo e para a vivência de experiência da fé, da personalidade, da afetividade, da solidariedade, destaca o documento Caminho da Educação e Amadurecimento na Fé – Mística da Pastoral Juvenil marista. Ainda que seja necessário dividir, didaticamente, estes momentos, vale destacar que eles são dinâmicos e em todos há uma interrelação. Experiências Formativas O convite para participar da PJM é feito a todos os jovens. Durante o tempo de

participação nos grupos, os adolescentes e jovens engajados têm a oportunidade de participar de algumas experiências de formação. Na Província Marista do Brasil Centro-Sul, são organizados em âmbito regional ou microrregional eventos como Desafio juvenil Marista (DJM), que visa ao despertar para o protagonismo juvenil, à vivência dos valores de Amizade e Partilha e ao aprofundamento e ao conhecimento de si e do outro através dos desafios propostos. O Curso de Lideranças Maristas (CLIMA) é uma das atividades realizadas com os jovens para que possam aprofundar e assumir o ministério da liderança nos diferentes espaços dos quais participam. Há também a Missão Solidária Marista (MSM), uma semana dedicada à realização de atividades educativas e gestos concretos de caráter educativo e espiritual, objetivando desenvolver em todos os participantes senso de solidariedade, por meio da imersão em uma determinada comunidade. E para proporcionar momentos de reflexão e vivência, pessoal e comunitária, para o aprofundamento sobre as relações, potencialidades e limites, a PJM promove o Retiro de Projeto de Vida (RPV). Congresso Para celebrar os os cinco anos de caminhada nacional, a União Marista do Brasil realiza no Colégio Marista Santa Maria, em janeiro do próximo ano, o 1º Congresso Nacional da PJM. O evento possibilitará aos jovens participantes a convivência intercultural, a partilha das experiências formativas, a discussão de temas juvenis e a proposição de ações de protagonismo juvenil.

As fases na PJM Pastoral tem cinco momentos especiais, divididos por faixa etária

1º Momento: Descoberta do caminho comunitário 9 a12 anos (aproximadamente)

2º Momento: Descoberta do grupo 13 a 14 anos (aproximadamente)

3º Momento: Descoberta da Comunidade Ensino Médio

4º Momento: Descoberta da questão social acima de 18 anos

5º Momento: despertar da vocação e o amadurecimento do projeto de vida. (Acima de 18 anos, ex-alunos)


Uma nova juventude As Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista diz: “Ao contemplar os horizontes da Pastoral Juvenil Marista sonhamos com uma juventude solidária, protagonista, com valores evangélicos, comprometida com a cidadania e com o conhecimento científico, inserida na realidade, portadora de esperança e transformadora da sociedade”. (DNPJM, 368 – pag. 137)


6 Destaques das edições locais da revista Em Família nos 15 colégios da Província Marista do Brasil Centro-Sul

• ARQUI

Colégio Marista Arquidiocesano (SP) realizou em setembro a 24ª edição da OLIARQUI, o maior evento esportivo realizado entre colégios de São Paulo. Alunos de mais de 49 colégios estiveram presentes.

• MARISTINHA Por toda admiração que sentiam pelo fundador do Instituto Marista, a família Boaventura colocou em um de seus filhos o nome de Marcelino Champagnat. Para conhecer a história desta família, conversamos com o próprio Marcelino Champagnat, que hoje é pai marista.

• MARISTÃO Com o Projeto de Estudos

• MARINGÁ Alunos do Marista de Maringá participam da discussão de políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Maringá e Região.

• PARANAENSE Leandro e Juliana viram suas tarefas diárias quadriplicarem do dia para a noite quando descobriram que quadrigêmeos estariam por vir. Hoje Luísa, Otávio, Ricardo e Leonardo estudam no Infantil 3 do Marista Paranaense (Curitiba-PR).

• PIO XII Para os alunos do Infantil do Marista PIO XII (Ponta Grossa-PR), cozinha experimental é coisa séria.

Cooperativos e Solidários (ECS), alunos do Maristão (Brasília-DF) compartilham o saber em grupos de estudos mais que especiais. Em resumo: alunos com melhores notas apoiam os quem tem mais dificuldades.

• CASCAVEL Está comprovado: definir metas e estratégias aumentam o rendimento escolar. Por isso, o Marista de Cascavel (PR) propôs o “Plano Estratégico do Aluno”, com o objetivo de desenvolver a autonomia e otimizar os estudos. • CRICIUMA No Marista de Criciúma, projeto trabalha superação do racismo com as crianças do Infantil.

• FREI ROGÉRIO Marista Frei Rogério (Joaçaba-SC) aposta na educação ambiental como a principal forma de salvar o planeta.

• GLORIA Bons resultados escolares legitimam programa de bolsa de estudos entre o Colégio Marista Glória e escolas públicas.

• LONDRINA Alunos do Marista de Londrina arrecadaram mais de 45 toneladas de alimentos e roupas com a 27ª Gincana Champagnat.

• RIBEIRÃO Equipe da Biblioteca Marista de Ribeirão Preto orienta sobre a importância do hábito da leitura.

• SANTA MARIA Ampliado do Marista Santa Maria (Curitiba-PR) é espaço para proposta pedagógica de vanguarda.

• SÃO FRANCISCO Ex-alunos e professores falam sobre os 50 anos de educação e desenvolvimento do Colégio Marista São Francisco (Chapecó-SC).

• SÃO LUIS Colégio Marista São Luis (Jaraguá do Sul) incentiva pesquisa desde a Educação Infantil.



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Sala de Visitas


Os gêmeOs A arte urbana dos irmãos que cresceram no bairro Cambuci conquista espaço e admiradores Mara Cavalcante Quem anda pelo Cambuci, em São Paulo, já deve estar acostumado com os grafites pelos os muros e vielas. O que muitos não sabem, é que o bairro já acolheu grandes pintores como Alfredo Volpi. Outra importante revelação artística do bairro são os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, internacionalmente conhecidos como Os Gêmeos. Os trabalhos da dupla mais famosa do grafite nacional estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política e são presença constante em galerias estrangeiras como na fachada da famosa Tate Modern, em Londres, e no Castelo de Kelburn, na Escócia. Em 2007, O Colégio Marista Glória teve o muro da Rua Lavapés grafitado por eles. Foi um presente para o Colégio e para o bairro. O muro recebeu, ainda, as assinaturas de Nina Pandolfo, que recorre a temas infantis e femininos e de Nunca, outro artista que também está na Tate Modern. Os Gêmeos, que são tios da aluna marista Mariana Alves, conversaram com a Revista Em Família e falaram um pouco sobre arte e reconhecimento.

MSN... coisas do tipo, ainda mais com a cidade cada vez mais violenta”. Inspiração “Buscamos inspiração nos sonhos, na vida, nas pessoas e acontecimentos, momentos, nos problemas sociais, nas dificuldades, no cotidiano, no amor, na amizade, na família, em Deus e suas criações, na natureza, na música, na mente brilhante das pessoas que acreditam e fazem da arte seu instrumento musical colocando um pouquinho de vida e sonho nos olhos daqueles que ainda estão ‘cegos’ ou que não querem ver”.

Arte de rua nas galerias “Iniciamos nas ruas, pintando em lugares abandonados deteriorados, sem vida, sujos, vias e avenidas onde as pessoas passam sem se perceber, sem pretensão de expor nosso trabalho em uma galeria. Tudo foi acontecendo naturalmente na nossa vida com a simples preparação de Deus (sempre acreditamos em Deus e em nosso trabalho). Só queríamos pintar e mais nada; não tínhamos noção da grandeza, da força que a rua tem, que isso um dia fosse nos levar a conhecer o mundo todo através de nossa arte, que fôssemos expor e vender um trabalho no melhor museu do mundo. Hoje somos realizados e felizes de poder viver da nossa arte, coisa que não era nada fácil naquela época , de ter uma família maO início “Em 1986, no Bairro do Cambuci, a cultura ravilhosa que sempre nos deu força e acreditando Hip Hop era muito forte. Éramos pequenos e ví- em nosso trabalho.” amos os caras mais velhos dançando “break” na frente da nossa casa e fazendo grafite. Já desenhá- Quem se identifica com o grafite... “Pessoas que sentem vontade de transformar, vamos e foi fácil apaixonar por este movimento. A cultura Hip Hop era um movimento em alta nos de dizer algo que jamais foi dito, de questionar, anos 80 e muitos se tornaram adeptos, forman- reivindicar. Há aquele também que, quando está do assim o “Fantastic break” do bairro. Na época, dirigindo, ao invés de olhar para o trânsito olha vivíamos brincando na rua, inventando, improvi- para as paredes”. sando com pouco e isso fez com que despertásMara Cavalcante é Assistente de Marketing semos também o lado criativo. Hoje já não se vê do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória isso; os jovens estão nos computadores, Ipods,


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Intervalo

Um novo olhar

Mudanças no ENEM apontam para um novo tempo na educação. Mas é apenas o começo.

O Novo ENEM é mais uma etapa no sentido de deixar para trás o vestibular tradicional. De acordo com o Ministro da Educação, Fernando Hadad, “o novo exame será uma prova que combina as virtudes do Enem com as virtudes do vestibular criando um novo conceito”. Para Isabel C. Michelan Azevedo, da Diretoria Executiva da Rede de Colégios Maristas, a mudança na avaliação é um bom começo, mas para que tenhamos alunos e profissionais melhores “é preciso mudar a concepção de ensinoaprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades”. Quais são as características da Educação Marista que permitem dizer que os colégios da Rede estavam no caminho certo? Marcelino Champagnat, fundador do Instituto Marista, há quase 200 anos, considerava que a educação cumpre o papel de transformar as pessoas, de possibilitar experiências pessoais que serão importantes por toda a vida, por isso afirmava ter o objetivo de “formar bons cristãos e virtuosos cidadãos”. Durante todo esse tempo, Irmãos e Leigos vêm se esforçando por concretizar esse ideal, por meio de ações educativas de qualidade, marcadas pela responsabilidade de garantir a formação integral de crianças e jovens e voltadas para o desenvolvimento de cada um como agente de transformação social (MEM – Missão Educativa Marista, documento oficial do Instituto, 2000, p. 39). A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais direcionado à mobilização de conhecimentos para resolver situações-problema e/ou para entender a diversidade existente nas relações hu-

manas e sociais, visando ao desenvolvimento de competências, é algo que combina perfeitamente com os objetivos educacionais maristas. Como tem sido a atuação da Rede de Colégios com relação às mudanças? O esforço, desde a criação do ENEM, tem sido o de garantir bons resultados dos alunos como consequência de um trabalho pedagógico de excelência, por isso os alunos não são selecionados para participar do exame, pelo contrário todos são incentivados a realizarem a prova objetiva e a redação, e os alunos não são “treinados” para o teste, como sabemos que acontece em vários outros colégios. O novo modelo contribui para tornar a passagem da educação básica para a educação superior menos traumática e estressante para o aluno? Se durante todo EM o trabalho for realizado no sentido de desenvolver competências e habilidades e os cursos de graduação tiverem como preocupação, desde os módulos básicos, a formação dos alunos para enfrentarem os desafios da sociedade contemporânea, poderemos afirmar que o processo seletivo constituído pelo novo Enem diminuiria a transição da educação básica para a educação superior. Com isso quero dizer que não basta mudar um único exame, é preciso mudar a concepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades, para que possamos entender os níveis de ensino dentro de uma progressão que favoreça o desenvolvimento das pessoas.

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais direcionado ao desenvolvimento de competências é algo que combina perfeitamente com os objetivos educacionais maristas.


SÃO LUÍS

A importância de saber ouvir um novo olhar Respeito às diferenças

O maior amor do mundo

Liderança juvenil

Hora da acolhida Galeria

Quando todos saem ganhando Top 5 Além dos vestibulares Para sempre


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Diário

A importância de

saber ouvir Ir. Evilázio Tambosi – Diretor Geral

“Ouvir é ouro, falar é prata”, ressalta o ditado popular. É nossa intenção, ao abordar este tema, refletir sobre a importância de saber ouvir, tanto no ambiente de trabalho como pessoal. De todos os sentidos, o mais importante para a aprendizagem do amor, do viver juntos e da cidadania é a audição. O ouvir está entre as atividades que mais contribui para a motivação, estimula o desenvolvimento pessoal, cria empatia, transmite segurança, dá credibilidade e propicia cumplicidade entre os interlocutores. Desde muito cedo somos motivados a desenvolver habilidades básicas de comunicação como falar, ler e escrever. E ouvir? O aprendizado do ouvir não se encontra em nossos currículos. Todo mundo quer aprender a falar, poucos querem aprender a ouvir. Quando falamos queremos ser ouvidos, pois quem escuta valida o falado. A qualidade do falar e ouvir define a essência das interações humanas. As pessoas, não raramente, preocupam-se mais com o que vão dizer, ou responder, do que propriamente com o ato de ouvir, que não é, em absoluto, uma condição passiva, pois necessita de apreciável esforço e concentração. Embora pareça tão elementar, saber ouvir não é fácil! Muitas vezes pensamos que estamos ouvindo as pessoas, mas na verdade estamos pensando em nossas futuras argumentações. Ouvir não significa apenas escutar sons da voz ou acompanhar o raciocínio do interlocutor, mas, antes de tudo, ter paciência e tolerância para aceitar a outra pessoa como ela é, com suas qualidades e seus defeitos, crenças e emoções, sem pré-julgamentos. No mundo agitado que vivemos, dedicar um tempo para ouvir pode parecer perda de tempo. Afinal, temos muitas coisas a fazer, não é mesmo? No entanto, saber exercer esta arte, com certeza enaltecerá os interlecutores e qualificará as relações humanas. Nunca é tarde para desenvolver a capacidade de ouvir. Cultive, pois, o hábito da escuta e não negue este dádiva a ninguém, nem a si mesmo e fique atento, pois a qualquer momento você pode necessitar de alguém que o escute. É do silêncio que nasce o ouvir. Só posso ouvir a palavra se meus ruídos interiores forem silenciados.

Ouvir significa, antes de tudo, ter paciência e tolerância para aceitar a outra pessoa como ela é



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Educação

olhar

Um novo

Aprendizagem marista incentiva pesquisa desde cedo Dinara Fabiane Picinini Uma educação escolar de valor, que se reflita na vida familiar, na convivência social e solidária de cada educando é a marca que o Marista quer deixar em cada um de seus alunos. Trabalhar temas atuais e pertinentes ao cotidiano de nossos alunos tem nos trazido o real significado de educar. Educar para a vida, integrando fé e cultura, como propunha nosso fundador São Marcelino Champagnat. A realidade contemporânea nos apresenta novos desafios ao conhecimento e impõem necessidades de desenvolver novas capacidades para enfrentar e resolver os problemas da vida cotidiana. Diante disso é urgente que a escola se projete para além dos limites da sala de aula, formando educandos preparados para enfrentar a vida real. O Marista vem buscando formar alunos comunicadores, solidários e principalmente pesquisadores. Alunos capazes de analisar criticamente os problemas do mundo, formulando dúvidas e propondo respostas, num constante criar e recriar. Para isso o professor precisa viver a pesquisa e incentivar seus alunos, construindo assim um esquema de avaliação e interpretação constantes. Desafios Este trabalho não tem idade para começar, desde muito cedo a pesquisa deve estar presente nas atividades cotidianas, como acontece na Educação Infantil, com os projetos nomes de turma. Muita pesquisa, muitas descobertas e curiosidades que vão longe, muito além do que nossa imaginação consegue alcançar. A cada dia um novo desafio, uma nova indagação e cabe ao professor, tão pesquisador quanto seus alunos, o papel de mediar, de levá-los a resolver suas

problemáticas sem lhes dar respostas prontas e acabadas. E nesta constante interação as teias do conhecimento vão sendo tecidas e interligadas, num processo continuo, avançando a cada ano e adquirindo um outro olhar nas séries do Ensino Fundamental I . Um olhar mais aprofundado, crítico e com mais fundamentos. Assim os saberes das linguagens e dos códigos, as ciências e da natureza, da matemática e das ciências humanas formam um todo integrado à própria vida de educando, o qual, sentindo-se parte do processo educacional, passa a desenvolver suas potencialidades cognitivas com vontade e dinamismo, transformando a si próprio e o mundo que o cerca. Dinara Fabiane Picinini é Assistente de Marketing e Relacionamento

O que existe por detrás de um pedacinho de pão? Observações e descobertas realizadas no laboratório de Ciências - Turma 111

Alunos do 2º ano Observações e pesquisas dos bichinhos do Jardim



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Educação

Respeito às

diferenças

Conheça um pouco sobre o Ensino Religioso, suas concepções e diversidade Adecir Pozzer

A tolerância, o companheirismo, a ética, a cidadania e o respeito à diversidade são atitudes e virtudes significativas em todas as situações da vida, seja na escola, na família, no trabalho e na sociedade. As aulas de Ensino Religioso no Colégio Marista visam desenvolver estas atitudes e virtudes nos seus educandos, por meio de uma prática pedagógica que possibilita a releitura do fenômeno religioso no contexto e na realidade sociocultural do educando. Reescolher O histórico do Ensino Religioso no Brasil veiculou-se conforme às diferentes concepções de religião. Desde o início do processo de colonização até a segunda metade do século XX, o Ensino fundamentou-se na concepção de reeligere (re-escolher), no sentido de fazer seguidores. Na medida em que

as escolas foram criadas e os sistemas educacionais estruturados esta concepção adentrou o contexto escolar abordando elementos da religião, sendo a aula entendida como catequese, aula de religião, evangelização. Religar A partir da segunda metade do século XX, desenvolve-se um processo diferente de compreender o Ensino Religioso, a concepção religare (re-ligar). Refere-se à ideia de religar as pessoas a si mesmas, aos outros, à natureza e a Deus. O Ensino Religioso passa a ser entendido como ação pastoral, aula de ética e de valores, com caráter ecumênico. Reler A partir de uma mobilização de professores e de profundas reflexões em torno da diversidade cultural religiosa do povo Brasileiro, desenvolveu-se uma terceira concepção, o relegere (re-ler). Propõe uma constante releitura do fe-

nômeno religioso no contexto da realidade sociocultural. Nesse contexto, o Ensino Religioso é entendido como área do conhecimento da Base Nacional Comum, portanto, tem caráter pedagógico e não mais catequético e pastoral. O primeiro artigo da Declaração da ONU recorda que “toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião”. Mais adiante adverte que “a discriminação entre os seres humanos por motivos de religião ou crença constitui uma ofensa à dignidade humana (...) e deve ser condenada como uma violação dos Direitos Humanos e das liberdades fundamentais”. Consciência Ao adentrar na escola os educandos não deixam suas crenças fora dela. Destaca-se assim a função privilegiada da escola em suscitar nos educandos a consciência da ética da alteridade e da cultura de paz em vista de mundos melhores e possíveis. No Brasil a diversi-


dade cultural religiosa está em todas as regiões, mas, ainda encontram-se casos que negam ou sufocam esta diversidade por falta de respeito. Respeito ao diferente e às diferenças presentes no contexto escolar e na sociedade em geral é aprendido na convivência com a diversidade. Neste sentido, o Ensino Religioso quer ser um espaço que se aprenda o cuidado, a reverência ao outro e o respeito à alteridade. O Marista busca contemplar esta perspectiva, disponibilizando aos seus educandos também o conhecimento religioso, presente no substrato de todas as culturas humanas. A pesquisa, a análise crítica, os debates e reflexões contribuem significativamente na construção de novos saberes e no (re)conhecimento da diversidade cultural religiosa. Adecir Pozzer é Presidente da Associação dos Professores de Ensino Religioso do Estado de Santa Catarina e professor de Ensino Religioso do Colégio

Respeito ao diferente e às diferenças presentes no contexto escolar e na sociedade em geral é aprendido na convivência com a diversidade.


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Inspiração

O maior amor

do mundo

Eles não desistiram do sonho... e foram recompensados Dinara Fabiane Picinini

“O processo de adoção de crianças no Brasil já foi muito complexo, demorado e burocrático. Hoje, com o Estatuto da Criança e do Adolescente, e com o pleno funcionamento do Juizado da Infância e da Juventude, tudo ficou mais simples, mais rápido e funcionando com especiais medidas de segurança para todas as partes envolvidas.” Isso é o que diz a lei, mas não o que Euclides Trisotto, o Abacate, e Anita Borba enfrentaram para ter a guarda provisória dos seus três filhos adotivos. Euclides foi por muitos anos professor no Colégio Marista São Luís, ajudou na formação de muitas pessoas da comunidade Jaraguaense e da região. Atualmente mora em Joinville e leciona em uma escola estadual. Anita sempre trabalhou em órgãos públicos e hoje é aposentada.

Tanto Euclides quanto Anita tiveram filhos e netos, mas algo dentro deles falava mais alto: fazer a diferença para alguém. Foi quando decidiram que gostariam de adotar um filho. No primeiro momento enfrentaram a reação da família, que dizia que já não tinham mais idade para isso, que deveriam curtir a aposentadoria, passear, viajar. Quando foram procurar o juizado, uma complicação: ambos têm mais de 50 anos e isso acaba sendo um obstáculo para a lei. Para Anita, a adoção era a forma de deixar sua marca, podendo dar uma vida melhor a quem precisasse. Já Euclides queria preencher um espaço vazio. Alguns meses se passaram, muitas dificuldades, muitos empecilhos, mas o sonho não ficou de lado, foram em busca, até que conheceram a família de dois belos meninos. Segundo a mãe, a dificuldade de vida era tanta, que as

crianças tinham que trabalhar para ter o que comer. Aí veio a dúvida, dois filhos? Separar os irmãos? Mas a força e a vontade foi maior e para surpresa, além dos dois meninos mais uma menina viria para completar a família. É... hoje Anita e Euclides, o Abacate, estão com a guarda provisória de seus três filhos adotivos: Welliton de 10 anos, Tainá de 8 anos e Alexandre de 6 anos. “Se Deus quiser eles ficarão conosco para o resto da vida. Ensinaremos eles a serem pessoas justas, corretas e felizes. Para quem achava que adotar um filho era deixar uma marca, preencher um espaço vazio, posso dizer que estava enganada. Quem deixa marcas são eles, nossos filhos que nos dão o maior retorno que um ser humano pode ter na sua vida, o AMOR”, finaliza Anita. Dinara Fabiane Picinini é Assistente de Marketing e Relacionamento



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Aprendiz

Liderança Projeto atua na construção de uma cultura solidária, de paz e de justiça social O Centro Social Marista tem seus trabalhos voltados para o desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e também realiza atividades que contemplam a formação de pais e professores. O Centro Social Marista atende em média 12.500 estudantes, pais e professores da região, além do Serviço de Apoio Socioeducativo, em que são realizadas atividades através do Projeto Liderança Juvenil. O Projeto é formado por um grupo de adolescentes que recebem formação humana e cidadã para o desenvolvimento da liderança para atuarem de maneira protagonista em suas comunidades. Semanalmente os adolescentes de 7ª série do Ensino Fundamental a 2º ano do Ensino Médio encontramse nas dependências do Marista São Luís. Durante três horas eles participam de oficinas teóricas e oficinas práticas de dança e Artes. Os alunos são provenientes das escolas municipais e estaduais de Jaraguá do Sul e buscam nos encontros semanais um momento para desenvolverem e difundirem atitudes e valores fundamentais, que respeitem os direitos e deveres dos cidadãos.

juvenil

Para a vida toda Alunos falam das suas experiências com o projeto Liderança Juvenil Comecei a participar das atividades do Centro Social Marista - do Projeto Liderança Juvenil neste ano, eles foram ao colégio onde estudo e fizeram algumas atividades, achei muito interessante e resolvi conhecer mais. Tudo o que aprendo aqui é importante, levo para minha vida. Aqui estou construindo amizades verdadeiras, além de poder conhecer pessoas muito interessantes. Michelly K. de Souza 15 anos, aluna do 1º Ano EM - Colégio Abdon Batista Eu participo dos encontros do Liderança Juvenil por ser um momento muito legal, de envolvimento com os colegas e também com os educadores. Participo desde 2007, quando uma equipe do Centro Social Marista passou na escola onde estudava e nos convidou. Mudei de escola, mas continuo participando das atividades, elas me ensinam a me expressar, me relacionar e interagir com as outras pessoas, é muito bom fazer parte deste grupo. Gustavo de Moura 15 anos, aluno do 1º ano EM - Colégio Abdon Batista Faço o Liderança Juvenil a 2 anos, acho importante em todos os sentidos, pois sempre estamos em fase de amadurecimento, e o Centro Social Marista sempre nos ajuda a lidar com isso. Os encontros que participamos , uma vez por semana , são muito importantes, nos ajudam a descobrir os outros e a si mesmo. Realizamos muitas atividades. Quem faz e conhece as atividades do Centro Social Marista, só tem motivos para elogiar. Maria T. Lenzi de Andrade 15 anos, aluna do 1º ano EM - Colégio Abdon Batista


Hora da

acolhida

Programa de Humanização contribui com uma comunidade solidária, justa e ética Andréa G. Cardoso

A ação Pastoral no Colégio Marista São Luís é um espaço privilegiado de encontro com o outro, alteridade, valorizando as dimensões do ser humano, a vivência dos valores e a missão de “Tornar Jesus Cristo Conhecido e Amado”. O sentido da palavra pastoral é cuidar de um grupo, orientar, mediar ... Assim, a Pastoral é a identidade da Missão Marista, fazendo com que as famílias, educandos e educadores sejam participes da mesma missão envolvendo-se nos diversos projetos do Núcleo de Pastoral. O Programa de Humanização, com o Projeto Acolhida tem como objetivo promover a integração das pessoas envolvidas na Instituição, favorecendo a valorização e harmonização pessoal e comunitária. As ações desenvolvidas são proporcionadas através do ambiente ornamentado, celebração dos momentos significativos da vida dos educadores e educandos como aniversário e conquistas. São realizadas visitas fraternas em algumas situações da vida: nascimento, doença, morte de entes queridos. Anualmente, em parceria com o Núcleo Psicopedagógico e direção são realizadas a acolhida dos novos alunos e reuniões com os pais novos que são orientados acerca da identidade marista, também recepcionamos os ex-alunos calouros e os mesmos tem um momento de testemunho para nossos alunos do Ensino Médio. Com o desenvolvimento do Projeto Acolhida, impulsionamos o agir das pessoas para contribuir na transformação da sociedade para que seja uma comunidade solidária, justa e ética. Andréa G. Cardoso é Assessora de Pastoral

Nossa pedagogia da presença e o espírito de família assumem grande significado numa sociedade muitas vezes geradora de egoísmo, individualismo e solidão.

MEM 133


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Galeria

Estudo do meio Um traço característico da educação Marista é a preocupação em garantir aos estudantes uma aprendizagem contextual e de qualidade, através de um planejamento curricular coerente, colaborativo e relevante. Assim, a maneira de demonstrar as novas formas do fazer docente é concebida como um dos componentes fundamentais do trabalho pedagógico. Teoria e prática são fundamentais e precisam estar constantemente presentes na rotina do trabalho escolar. Os alunos dos 2ºs anos realizaram recentemente um estudo do meio no qual tiveram a oportunidade de observarem, analisarem, questionarem e refletirem dentro de uma realidade, o ambiente em que o homem tira da natureza proveito sem no entanto agredi-la e, consequentemente ambos vivem uma relação de benefícios e vantagens. O estudo do meio contextualiza todo o estudo realizado em sala e torna o aprendizado mais sistemático e dinâmico.

Geografia Uma

possibilidade na educação infantil

As crianças na faixa etária de 4 a 5 anos são bastante espontâneas, curiosas e estão a todo momento perguntando e querendo saber sempre mais. Assim, é fundamental identificarmos elementos que possibilitem a construção de uma explicação científica para que desde pequena elas tenham a possibilidade de sair do senso comum, percebendo outra forma de ver o mundo e as coisas. Normalmente essas crianças não são alfabetizadas, ainda não têm domínio da leitura e da escrita. Por isso há a necessidade de trabalhar conceitos geográficos, como exemplo, a trajetória do dia para a noite de uma forma bastante prática para que elas possam compreender esse fenômeno natural. O faz de conta ainda é muito presente e precisa ser a todo instante explorado, fazendo uma ponte entre o real e o imaginário e o papel fundamental do professor está em teorizar a prática, possibilitando a ampliação do conhecimento de mundo e contribuindo com o desenvolvimento da autonomia de seus educandos. Vanessa Povoas de Souza – professora do Infantil 042


Projeto Cubismo X Guerra atual Uma proposta audaciosa, mas muito bem aceita pelos alunos dos 9ºs anos. O Projeto Cubismo X Guerra atual rendeu ótimos trabalhos, todos desenvolvidos com muito empenho e compromisso. Nas aulas de Artes, os alunos dos 9ºs anos do Ensino Fundamental, coordenados pela Professora Lucinha, tiveram contato com imagens das obras do espanhol Pablo Picasso. Realizaram também estudos sobre o cubismo, corrente de arte que influenciou suas principais obras. Pesquisaram, analisaram e após estudos iniciaram a releitura da obra Guernica. A idéia principal era retratar problemas atuais, todos levantados pelos próprios alunos. Não faltou criatividade e fundamentação, afinal foram retratados temas como: prostituição, abandono, obesidade, guerra social entre outros. O resultado, releituras excelentes que puderam ser visualizadas pelos colegas em exposição realizada no colégio.

Ambiente

nota 10

para a valorizaDesenvolver uma ação educativa voltada e, da construção de ção da vida a partir da promoção da saúd consciência ecológica valores pessoais e a formação de uma a desenvolver o Profoi um dos pontos que levou o Marista jeto Ambiente nota 10. o desenvolvidas Uma série de ações pontuais vem send para a conserdos há muitos anos. São ótimos projetos volta os s dias. vação do ambiente que frequentamos todo Duas Rodas, Através de uma parceria com a Empresa alho, que com a ajubuscamos fortalecer ainda mais este trab rios do colégio foi da dos representantes de turma e funcioná o projeto foi lançasendo traçado. No início de setembro lias. Cabe a nós o famí as do para as turmas e divulgado para prática, não só em compromisso e a consciência de colocá-lo vida, de cuidado e por um tempo, mas como consciência de Conheça mais sobre respeito com o meio em que vivemos. o projeto no site do colégio.


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Esporte e Cultura

todos

Quando saem ganhando Marcia K. dos Santos

Valores como a disciplina e o saber ouvir são alguns dos benefícios da prática esportiva

A Atividade física está associada ao corpo, à emoção, à consciência, à busca do prazer. Além de garantir uma melhor qualidade de vida, o esporte também promove valores como disciplina, determinação e competitividade. Não é preciso estar entre os primeiros do ‘ranking’ para obter estas conquistas. A prática esportiva por si só é uma forte aliada no desenvolvimento intelectual, moral, emocional e social de crianças e jovens, principalmente para aqueles que ainda estão em formação da sua personalidade.

O Marista incentiva as atividades físicas não só como componente curricular, mas também os estimula, oferecendo uma série de Atividades Complementares (Futsal, Voleibol, Basquetebol, Futebol Society, Artes Cênicas (Teatro), Dança e Robótica), realizadas no período vespertino. Ao mesmo tempo, o Colégio prestigia os alunos que fora do espaço escolar, investem algumas horas livres em atividades físicas desportivas. Em recente pesquisa feita entre nossos alunos observamos uma grande procura por atividades realizadas individualmente, nas quais o aluno tem um maior compromisso, pois depende somente de seu esforço e dedicação para superar suas expectativas e conquistar tais desafios. Dentre elas, as mais praticadas é a natação e o tênis. Além disso, tivemos a revelação de muitos atletas, que se destacaram em competições estaduais e até mesmo nacionais. No esporte o respeito às pessoas, o saber ouvir e ter disciplina são fundamentais, não importa a modalidade. Isso ajuda a enfrentar as vitórias e derrotas dentro e fora do esporte. Portanto, o respeito que se constrói frente a um adversário em uma competição deve ser o mesmo do cotidiano. Você aprende que regra é para ser cumprida. A espontaneidade, a ludicidade, a livre escolha, deve ser incorporada ao cotidiano da criança e do adolescen-


te tornando-se um espaço privilegiado para aquisição de informações e conhecimentos, enfim, para a vivência da cultura e a busca pelo melhor caminho para o crescimento pessoal e social do indivíduo. Frente a certos obstáculos encontrados, os jovens aprendem a superar barreiras e preconceitos, descobrindo habilidades e beleza, equilibrando eficiência e eficácia, enfim, vivenciando relações espaciais e temporais, favorecendo assim o autoconhecimento. Marcia K. dos Santos é Supervisora de Atividade Complementar

O sucesso está nas mãos, daqueles que ousam desafiar seus próprios limites

(Autor Desconhecido)


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top5

Cinco coisas que você deve saber sobre o Marista

Cursos Profissionalizantes

Uma das novidades que o Marista busca para 2010 é a implantação de cursos profissionalizantes para o Ensino Médio e Pós-Médio. Os primeiros passos já foram dados. Com apoio de uma equipe da PUCPR e da DERC, Diretoria da Rede de Colégios, foram elaborados os projetos de quatro cursos, que agora estão em fase de aprovação na Secretaria Estadual de Educação. Somente após esta liberação poderemos definir quais cursos serão oferecidos. A ideia é termos dois tipos de cursos, o que segue paralelo ao Ensino Médio, onde em um período o aluno cursará o ensino regular e no outro o técnico e a opção para quem já finalizou o Ensino Médio e quer cursar um técnico. Fique de olho nas novidades em nosso site: www.marista.org.br.

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Champagnat da Família Marista

O Movimento Champagnat da Família Marista, extensão de nosso Instituto, reúne pessoas atraídas pela espiritualidade de Marcelino Champagnat e que desejam viver sua vida cristã segundo seu espírito e ensinamentos. Nesse movimento, filiados, jovens, pais, colaboradores, antigos alunos, amigos, aprofundam o espírito de nosso fundador para dele viverem e difundilo. Em Jaraguá do Sul, a ação é coordenada pela equipe de Pastoral do Colégio e é bastante jovem. Os encontros acontecem desde o segundo semestre de 2008 em reuniões mensais na casa dos participantes. Venha fazer parte deste grupo, entre em contato conosco.

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Ampliação do Estacionamento

Preocupados em oferecer conforto, comodidade e segurança às famílias, o Marista estará realizando uma nova ampliação do estacionamento com acesso à Portaria 2, na rua João Zapella. Trinta novas vagas serão colocadas à disposição das famílias para melhorar o fluxo nos horários de entrada e saída dos alunos, principalmente no período matutino. O projeto de ampliação já está concluído e brevemente todos terão este benefício.

Matriculas e rematrículas

A partir deste ano estaremos realizando a rematrículas de nossos alunos também de forma on-line. Entre os dias 15 e 30 de outubro, acesse a área de pais do portal do colégio e siga as instruções. Você verá como é fácil e prático, mas não esqueça que para finalizar o processo será necessário realizar a entrega da documentação na secretaria do colégio. Para a matrícula de alunos novos ainda é necessário a retirada da documentação na secretaria do colégio. Agende sua visita! Venha para o Marista!

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Nova sala de dança e teatro

Para dinamizar as atividades nas aulas de dança e teatro e facilitar o acesso das crianças a estes espaços, algumas mudanças foram realizadas neste segundo semestre. Um novo espaço foi montado para as aulas de dança, que agora fica no primeiro piso, próxima ao ambulatório. Um amplo camarim e espaço para os pais que desejarem esperar seus filhos também foi disponibilizado. A sala de teatro também está de cara nova, um ambiente maior que amplia a possibilidade de atividades a serem realizadas está à disposição dos alunos no 3º piso, no antigo laboratório de informática, tendo acesso ao auditório. Além das aulas de teatro, neste espaço acontecem também as aulas de expressão corporal e artes plásticas da Turma do Ampliado. Todas estas mudanças buscam facilitar as atividades desenvolvidas e oferecer mais comodidade para os alunos e famílias.


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Diz aí

Além dos vestibulares Saiba mais sobre o novo ENEM 2009 O novo exame será composto por perguntas objetivas em quatro áreas do conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias (incluindo redação); ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias e matemáticas e suas tecnologias. Cada grupo de testes será composto por até 50 itens de múltipla escolha, aplicados em dois dias. A grande vantagem que o MEC está buscando com o novo Enem é a reformulação do currículo do Ensino Médio. O vestibular nos moldes de hoje produz efeitos insalubres sobre o currículo do ensino médio, que está cada vez mais voltado para o acúmulo excessivo de conteúdos. A proposta é sinalizar para o ensino médio outro tipo de formação, mais voltada para a solução de problemas. Outra vantagem de um exame unificado é promover a mobilidade dos alunos pelo País. Centralizar os exames seletivos é mais uma forma de democratizar o acesso a todas as universidades. As mudanças apresentadas pelo NOVO ENEM vêm ao encontro da proposta do Colégio Marista. Nossos alunos se preparam para além dos vestibulares e durante o Ensino Médio dão significado aos conteúdos trabalhados e aprendidos na escola. Para isso, grande parte é o estudo realizado na escola e complementado com o estudo em casa. Os Alunos do Terceirão Marista farão o Exame e terão aulões específicos para auxiliar na Preparação para o Novo ENEM. Como em qualquer mudança, muitas incertezas e divergências de opiniões são geradas. Confira o que pensam alguns alunos do Terceirão. Vivian R. S. Lawin é Diretora Educacional

Uma revisão no método de avaliação é sempre positiva. Vejo o novo ENEM como uma forma de valorizar o verdadeiro estudo, o comprometimento e a capacidade de interpretação do aluno e não a “decoreba” de conteúdos.

Bruna M. Piazera aluna do 3º ano EM.

Este novo ENEM está causando muita dúvida e indignação. Como nem todas as universidades aderiram, ficou uma confusão para saber como será a utilização da nota do ENEM. Outro ponto negativo é a quantidade de questões. Anteriormente já se reclamava que a prova era muito cansativa devido a grande necessidade de leitura. Agora, aumentou o número de questões para se fazer em pouco tempo, fazendo com que nós, alunos, percamos a concentração mais facilmente.

Kelly B. Barbosa aluna do 3º ano EM.



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Gente Nossa

Para

sempre

Civismo, respeito, conhecimento, participação em sociedade e responsabilidade são marcas da formação Marista No final da década de 70 e início da década de 80, Guido Jackson Bretzke, frequentava as salas de aula do Colégio Marista São Luís e hoje não hesita em afirmar que no Marista aprendeu lições de valores, disciplina e relacionamento. Pode até parecer exagero ou saudosismo da época, mas as histórias são muitas, que são lembradas com saudades. “Os Irmãos eram muito presentes, lembro-me do Ir. Evilázio, Ir. Frederico, Ir. Leão e Ir. João. Eles estavam sempre entre os alunos, ajudando, mostrando caminhos, orientando. Até nas pequenas confusões o aprendizado se sobressaía. A vontade de estar no Colégio era intensa, tanto que sempre que possível participava de atividades extras, como por exemplo a fanfarra. Mesmo depois que saí do Colégio continuei participando. O colégio era um segundo lar. Além das lembranças, a maior herança do colégio é a formação educacional que lhe auxilia na carreira e na vida. O civismo, respeito, conhecimento, participação em sociedade e a responsabilidade são essenciais e isso tudo o Marista constroi nos seus alunos. Claro que a parceria com a família é fundamental, pois só a escola não consegue suprir todas as necessidades na formação de um verdadeiro cidadão. Porém, tenho certeza de que muitas pessoas hoje podem se dizer pessoas de sucesso porque passaram pela formação Marista, seja por muitos ou poucos anos, o Marista faz a diferença, deixa sua marca para sempre.

Mesmo depois que saí do Colégio continuei participando. O colégio era um segundo lar.


Capa

o Marista Amizades d tempo e resistem ao à distância

metti Fernanda Jaco

ra. a qualquer ho m e b i a v o ig Um bom am les que nos e u q a d é se a E melhor aind ue basta um q o p m te to n conhecem a ta os sentindo. m a st e e u q o er ? olhar para sab amizade assim a m u r a iv lt u c is Mas como as tão especia o ss e p r a tr n o E onde enc Geralmente s? ra v la a p m ncia que dispensa a na adolescê d in a m e c re a ao elas ap que resistem s e d a iz m a m e forma Marista tem O . ia c n tâ is d à tempo e bre para contar so s a ri tó is h s a it mu ber o melhor é sa e s e d a iz m a boas nte, muitas a st in to a x e e se que hoje, nest ão surgindo e st e s e d a iz m a outras jovens alunos. s o e tr n e o d n fortalece


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Capa

Y

ara Achoa, da turma dos formandos de 1984 do Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo fazia parte de um inseparável grupo de quatro amigas. Faziam trabalhos juntas, uma ia à casa da outra e conversavam sobre todos os assuntos... Depois de formadas cada uma seguiu seu rumo. Uma estudou Educação Física, outra Pedagogia, Yara, Comunicação Social, e assim por diante. Casaram-se, tiveram filhos, montaram o próprio negócio, mudaram de cidade e, assim, os anos foram passando. Apesar de todas as mudanças, os laços que as uniam mantiveram-se vivos e graças ao orkut se reencontraram. “Voltamos a nos falar com mais frequência”, conta Yara. Depois de algum tempo, surgiu a oportunidade de Yara visitar uma de suas amigas, a Leila, que mora no Rio de Janeiro. “A gente não podia imaginar o que seria uma da outra, mas percebemos que temos muito em comum, somos fortes e temos muita personalidade”. Em uma amizade de mais de 25 anos, as conversas ultrapassam as questões do dia-a-dia e retomam histórias importantes que fizeram parte do desenvolvimento de cada uma. “Você resgata coisas da adolescência, dos paqueras, das bagunças. Vi que somos muito parecidas

Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo.

com o que éramos na época do colégio”, diz. Segundo Yara, os Maristas ofereceram condições para a criação dos vínculos de amizade. Ela cita o estímulo para fazer trabalhos em grupo, para a prática de esportes e o valor às relações humanas transmitidos no colégio. “Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo”, completa. Nos negócios Os 12 anos no Marista São Luis, de Jaraguá do Sul, deram a Vinícius Salai Floriano, de 24 anos, amigos que, mais tarde, tornaram-se parceiros de negócios. Formado em Direito, Vinícius trabalha no escritório de contabilidade e auditoria de sua família e diz que muitos de seus atuais clientes já foram colegas de escola. “É uma oportunidade de crescimento para ambos”, diz. Além disso, a amizade traz segurança às duas partes. “Você conhece a índole da pessoa e ela te conhece. Queremos o melhor tanto para o empresário como para o amigo”, complementa. O Orkut, assim como no caso de Yara, o ajudou a retomar contatos. “Temos uma comunidade com mais de 700 pessoas dos exalunos do São Luis”, conta.


Nova geração “A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros belos e profundos para toda a vida”. O belo pensamento é do Ir. Lauro Darós, Diretor Geral do Colégio Marista de Cascavel. De lá vieram os personagens da capa desta edição. Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela Bandeira.. Para eles, que estão no Ensino Médio e já conhecem o Marista há um bom tempo, nada é mais forte no Colégio que o espírito de família. “É isso que faz com que a gente dê mais valor para as amizades. Sabemos que aqui somos valorizados por todos”, conta Caio, apoiado pelos colegas. É bom saber que a história continua e seja qual for a próxima invenção do homem após o Orkut e as redes sociais, é muito bom saber que os amigos sempre estarão se reencontrando e lembrando dos bons tempos em que estudavam juntos para as provas ou dividiam o lanche no recreio.

Mais que amigos

A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros belos e profundos para toda a vida.

o médio, em Quando Alessandra Rayes estava no 2° ano do ensin a seria seu 1986, nem imaginava que um de seus colegas de turm antes e logo futuro marido. Ela havia entrado no Colégio um ano acabo fazendo formou seu grupo de amigos. “Sou muito falante e amizade fácil”, explica. escola fizeram Os trabalhos, as brincadeiras e os encontros fora da esposo virasse com que no 3° ano a amizade entre ela e seu atual namoro e 15 de namoro. De lá para cá, são 22 anos juntos: oito de casamento. na vida do Dos amigos do colégio, quatro estão sempre presentes na, viajam juntos casal. Encontram-se praticamente todo fim de sema Alessandra. e um deles foi, inclusive, padrinho de casamento de filhos deles. É uma “Nossas duas filhas acabaram ficando amigas dos e sabemos que relação muito próxima, é como se fossem da família são pessoas em quem podemos confiar”, diz.

Irmão Lauro Darós


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Você Repórter

Esporte

em família

Os Hemmig encontraram no taekwondo uma forma de estarem sempre juntos Marcela Francisca Ideta Cavalcante Hemmig Depois do nascimento dos filhos, minha rotina era da típica mulher do século XXI. Trabalhar, cuidar dos filhos e cuidar do casamento. Tudo em seu tempo, mas não seguia, necessariamente, uma ordem. E o pior: com o atropelo das horas, muitas vezes eu acabava deixando alguma das tarefas em segundo plano. E é quando estamos mais ausentes que os problemas começam a aparecer. Certa vez, orientados pela equipe da escola, eu e meu marido, Ismael, levamos Marcelo (nosso filho mais velho, hoje com 11 anos) para sua primeira aula de taekwondo. De personalidade forte, ele andava um pouco “rebelde” nos estudos, com algumas briguinhas com os colegas de turma e atitudes em casa que também não estavam de acordo com a educação que primamos. Acho que muitos dos meninos, nesta fase, ficam assim. Então concordamos que um esporte que trabalhasse a mente e o corpo poderia ajudar. Na primeira semana pensamos que não daria certo, pois ele não queria fazer o que o instrutor pedia, brincava a todo o momento e não levava a sério o esporte. Mas para a nossa surpresa ele foi muito bem estimulado e nas semanas seguintes ele queria estar no tatame em todos os horários de treino. Mesmo assim, continuei acompanhando. Senti que ele precisava da minha presença para perseverar. Depois de um tempo de treino ele começou a se destacar nas competições. A família toda estava orgulhosa e isso também o estimulava. Foi aí que o “feitiço virou contra o feiticeiro”. De tanto ver os treinos, passei a querer frequentar as aulas. Porém, como não tinha turma para minha idade, movimentei um grupo de mães e conseguimos abrir um horário. Parece fábula, mas hoje nós dois já ganhamos muitas medalhas, temos um espaço em casa onde elas ficam expostas e aumentam a cada campeonato. Ismael, que nos levava para lá e para cá em treinos e competições, passou de torcedor a juiz. Fez cursos na área de arbitragem do taekwondo e hoje faz parte da comissão técnica da Federação Paranaense. Para não contrariar o ditado (Filho de peixe, peixinho é...), nossa caçula Isabella, de 7 anos, passou este ano a praticar o esporte. Hoje treinamos juntos e viajamos juntos. A união da família se fortaleceu por intermédio do esporte. Agora, nossa rotina é estar juntos, unidos e incentivando uns aos outros. Marcela Francisca Ideta Cavalcante Hemmig é artesã e mãe dos alunos Marcelo e Isabella, do Colégio Marista de Cascavel/PR


pais ativos. crianças mais ainda!

Itamar Vicente Ribeiro Virou bordão dizer que as crianças não brincam mais na rua devido à falta de segurança nas cidades e que a diversão está sendo substituída pelos videogames. Afirmações que infelizmente são fatos e se transformaram em problema mundial. Porém, não podemos nos esquecer de que o exercício físico é um ingrediente essencial para a vida, tanto dos pequenos quanto dos mais crescidos. Então, por que não unir o útil ao agradável e começar a mexer o corpo junto com seus filhos? Isso sim é que é dar exemplo. E, quem diria comprovado cientificamente. Uma pesquisa feita na Universidade de San Diego, Califórnia, concluiu que filhos de mães ativas têm duas vezes mais chances de serem ativos do que os de mães sedentárias. Essa probabilida-

de salta para três vezes e meia quando se trata de o pai ser o cheio de energia e para quase seis quando ambos praticam atividades físicas. Mais do que servir de referência, quando os pais também entram na brincadeira estão agarrando a oportunidade de passar mais tempo com os filhos, de conversar, rir e superar dificuldades juntos. O que só faz o relacionamento ganhar em força e cumplicidade. É legal reservar um horário para praticar atividades juntos e dizer: “a partir de agora, todo sábado vamos jogar futebol, praticar ‘taekwondo’, ou todo domingo vamos andar no parque”. Com isso, você acaba criando uma tradição na família. Itamar Vicente Ribeiro é professor de Educação Física, mestrando em Ciências Médicas e Consultor Comportamental


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Qualidade de vida

Lanche sem

estresse

Como fazer as melhores opções na hora da alimentação dos filhos? Antes de começar a ler essa matéria, é preciso lembrar que alimentação saudável, seja em casa ou na escola, não é um assunto apenas para as crianças. “Nada de impor regras só para alguns na casa, afinal de contas, o problema é sério e alimentação saudável e atividades físicas fazem bem a todos. Com frequência, só a mãe

está disposta a encarar o problema”, destaca o Dr. Fabiano Lago, médico endocrinologista e ex-aluno Marista. Ao mesmo tempo em que nossa cultura supervaloriza e até idolatra a magreza e a beleza, promove e estimula os meios para que engordemos cada vez mais. Portanto, é preciso fazer das calorias o inimigo número um da sua

família. Na hora de preparar o lanche para o seu filho ou mesmo de pensar na refeição da família, o ideal é adotar novas atitudes aos poucos, sem stress e sem cobranças excessivas. “Alimentação deve ser sempre um assunto agradável e para isso um diálogo positivo é fundamental”, ensina o médico.


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No ponto A alimentação das crianças e dos adolescentes deve ser reflexo da forma como a família encara a qualidade de vida

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cal da Determine um lo , não casa para comer . Quer em frente a TV que está comer? Pare o é a mesa. fazendo e vai at

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Faça uma limpeza no armário da cozinha, nada de ter em casa toneladas de doces, chocolates ou bolachas recheadas. Reserve chocolates para situações esporádicas, como ir ao cinema, etc.

Nada é proibido, mas tem que ter a hora certa. Procure estimular o consumo de frutas e saladas. Como? Oferecendoas sempre fresquinhas e a vista, respeitando as preferências individuais de cada pessoa.

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Seja sensível, porém firme. Os novos hábitos adquiridos devem ser duradouros. Mantenha certa vigilância. Cuidado com idas muito freqüentes a lanchonetes de fast-food, elas devem ser exceção e não regra.

4Alimente a criança

com frutas ou lanchinhos pouco calóricos a intervalos freqüentes, para “matar a fome” antes de “morrer de fome”. Sem tanto apetite, ela terá mais chance de fazer as escolhas corretas nas refeições maiores.

6 Converse sempre com o profissional que acompanha a família, sobre como a situação está indo, procurando ser criativo na hora da alimentação.

Por que comer frutas? Elas têm grandes fontes de vitaminas, como a vitamina C, beta caroteno, potássio, fibras, além de serem altamente nutritivas e de fácil digestão. Contém também bioflavonóides, que protegem contra o câncer e outras doenças e nos fornece energia rápida, pois a fonte de açúcar é natural. Também são muito saborosas. Podem ser servidas sozinhas ou com outros pratos, adicionando sabor e visual. São muito consumidas no verão, pois são leves e refrescantes.


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Rede BRASÍLIA

Colégio Marista de Brasília - Educação Infantil e Ensino Fundamental SGAS 609 CONJ A Bairro Asa Sul - Brasília - DF 70200-690 Fone: (61) 3442-9400

Destaque: Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela Bandeira Foto: João Borges

A Revista Em Família é uma publicação da Rede Marista de Colégios, com distribuição dirigida a pais, funcionários e colaboradores.

Presidente da Mantenedora Ir. Dario Bortolini Vice Presidente da Mantenedora Ir. Davide Pedri Superintendente ABEC / UCE Aleksandro Mroczek Comunicação e Marketing Patrícia Cobra Costa Silvia S. Tateiva Pollyana Nabarro Kelen Y. Azuma Alexandre L. Cardoso Patricia L. Egashira Katsuk Suemitsu Rede de Colégios Ir. Paulinho Vogel Valdemar Donizeti Bassetto Isabel Cristina Michelan Azevedo

Diretor: Ir. Valter Pedro Zancanaro Dir. Educacional: Cláudia Regina P. T. Pinto Gerente Administrativo: Orivaldo Pincinato Comunicação e Marketing: Fernanda Lages Colégio Marista de Brasília - Ensino Médio SGAS 615 CONJ C Bairro Asa Sul - Brasília - DF 70200-750 Fone: (61) 3445-6900 Diretor: Ir. Valter Pedro Zancanaro Dir. Educacional: José Leão da Cunha Filho Gerente Administrativo: Orivaldo Pincinato Comunicação e Marketing: Luana Mendonça Dias dos Santos

CASCAVEL

Colégio Marista de Cascavel Rua Paraná, 2680 Centro - Cascavel - PR - 85812-011 Fone: (45) 3036-6000 Diretor: Ir. Lauro Darós Dir. Educacional: Everton Lozano Gerente Administrativo: Zeneide Grapegia Comunicação e Marketing: Juliana Dotto

CHAPECÓ

Edição: Luís Fernando Carneiro Textos: Fernanda Jacometti Projeto Gráfico: Paulo Schiavon Fotografia: João Borges Publicidade: Francine Junqueira

Para anunciar: 41 3018-8805 info@editoraruah.com.br Rua Casimiro José Marques de Abreu, 706 Ahú - Curitiba/PR www.editoraruah.com.br Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e escrita. Todas as opiniões são de responsabilidade dos respectivos autores.

Colégio Marista São Francisco Rua Marechal F. Peixoto, 550L Chapecó - SC - 89801-500 Fone: (49) 3322-3332 Diretor: Ir. Nilto Squersato Dir. Educacional: Liane P. Danieli Gerente Administrativo: Leurete Bonissoni Comunicação e Marketing: Renato Angelino Darui

CRICIÚMA

Colégio Marista de Criciúma Rua Antonio de Lucca, 334 Criciúma - SC - 88811-503 Fone: (48) 3437-9122 Diretor: Jairo Rambo Dir. Educacional: Tania Burigo Gerente Administrativo: Giselle Vieira Comunicação e Marketing: Samira Dutra

CURITIBA

Colégio Marista Paranaense Rua Bispo Dom José, 2674 Seminário Curitiba - PR - 80440-080 Fone: (41) 3016-2552 Diretor: Elemar Menegati Dir. Educacional: Mario J. Pykocz Gerente Administrativo: Maurício Tourinho Comunicação e Marketing: Bruno Bonamigo Colégio Marista Santa Maria Rua Prof. Joaquim de M. Barreto, 98 Curitiba - PR - 82200-210 Fone: (41) 3074-2500 Diretor: Valentin Fernandes Dir. Educacional: Gerson Carassai Gerente Administrativo: José Valdeci Melo Comunicação e Marketing: Bruna F. Gonçalves

JARAGUÁ DO SUL

Colégio Marista São Luís Rua Mal. Deodoro da Fonseca, 520 Centro Jaraguá do Sul - SC - 89251-700 Fone: (47) 3371-0313 Diretor: Ir. Evilázio Tambosi Dir. Educacional: Vivian Roberta S. Lawin Gerente Administrativo: José Luís Finguer Comunicação e Marketing: Dinara Fabiane Picinini

JOAÇABA

Colégio Marista Frei Rogério Rua Frei Rogério, 596 Joaçaba - SC - 89600-000 Fone: (49) 3522-1144 Diretor: Ir. Roque Brugnara Dir. Educacional: Daví Antonio Ceron Gerente Administrativo: Suzana Darold Comunicação e Marketing: Luiz Domingos Guzi Neto

MARINGÁ

Colégio Marista de Maringá Rua São Marcelino Champagnat, 130 Centro - Maringá - PR 87010-430 Fone: (44) 3220-4224 Diretor: Ir. Pedro Danilo Trainotti Dir. Educacional: Yandara de Sá Gomes Gerente Administrativo: José Roberto Facco Comunicação e Marketing: Mayara Muller

PONTA GROSSA

Colégio Marista Pio XII Rua Rodrigues Alves, 701 Jardim Carvalho - Ponta Grossa - PR 84015-440 Fone: (42) 3224-0374 Diretor: Ir. Vanderlei Siqueira dos Santos Dir. Educacional: Ude Hasselmann Gerente Administrativo: Sergio Giacomozzi Comunicação e Marketing: Otávio Oliveira

RIBEIRÃO PRETO

Colégio Marista de Ribeirão Preto Rua Bernardino de Campos, 550 Higienopólis - Ribeirão Preto - SP 14015-130 Fone:(16) 3977-1400 Diretor: Ir. Paulo Antonio Forster Ramos Dir. Educacional: Pedro Armando Fossa Gerente Administrativo: Carlos Cesar Vieira Comunicação e Marketing: Mayara do Amaral Haudicho

SÃO PAULO

Colégio Marista Arquidiocesano Rua Domingos de Moraes, 2565 Vila Mariana São Paulo - SP - 04035-000 Fone: (11) 5081-8444

Colégio Marista de Londrina Rua Maringá, 78 Jardim dos Bancários - Londrina - PR 86060-000 Fone: (43) 3374-3600

Diretor: Ir. Benê Oliveira Dir. Educacional: Ascânio João (Chico) Sedrez Gerente Administrativo: Wilson Ermerick de Souza Comunicação e Marketing: Fabiana Mustafci

Diretor: Acádio João Heck Dir. Educacional: Marize Rufino Gerente Administrativo: Aguinaldo Guerreiro Comunicação e Marketing: Tatiana Stoicov

Colégio Marista Nossa Senhora da Glória Rua Justo Azambuja, 267 Cambuci São Paulo - SP - 01518-000 Fone: (11) 3207-5866

LONDRINA

Diretor: Ir. Benê Oliveira Gerente Administrativo: Amélia Orui Comunicação e Marketing: Mara Cavalcante


Foto: Luis Prado

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