KaciPesca Digital Índice ================================================ KaciPesca Digital Introdução
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Caça Caçar… O que é? Balanço da época Geral Migratórias de Inverno
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Legislação Direitos e deveres do caçador
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Equipamento Diferenças entre armas
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Cães de Caça O melhor amigo do homem
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Pesca Técnicas de Pesca Desportiva em água doce
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Silvestrismo Silvestrismo o que é?
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Cultura Ditados populares, adágios, anedotas...
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Estórias (titulo da história)
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Na cozinha com… Perdiz de Tomatada, Bacalhau à KaciPesca
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Parceiros KaciPesca
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Galeria de Fotos
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Importante! Alguns dos artigos desta revista foram criados através de pesquisas na internet, algumas informações poderão ser bastante idênticas ao artigo original, mas devido á sua imensidão poderá ser difícil identificar o verdadeiro autor.
www.kacipesca.super-forum.net
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KaciPesca Digital Introducao =================================================
KaciPesca Digital O KaciPesca têm objectivos definidos. Não quer ser melhor, quer ser igual mas diferente. Quer partilhar momentos, alegrias, transmitir valores, conviver num espaço virtual, alegre, divertido e único. Temos vontade de inovar, lançar algo novo, é esse o objectivo da KaciPesca Digital, uma revista sobre caça e pesca online, apenas a um clique de distancia do seu leitor. Somos uma revista composta por amadores, nada percebemos de jornalismo, mas sabemos que temos algo em comum, a paixão pela Natureza, pela Caça e pela Pesca. É neste sentido que vamos direccionar os nossos esforços e tentar partilhar esses “vícios”, esses prazeres que nos fazem esquecer o quotidiano e os dissabores da vida na companhia de grandes amigos. Espero que goste. Ah, já me esquecia…
KaciPesca – Diverte-te por cá ;)
Curiosidades O fórum KaciPesca foi criado no dia 12 de Junho de 2008, desde esse dia foi sempre crescendo, a pouco e pouco como é normal, o bom ambiente e a sua divulgação foi o suficiente para que cada vez mais foristas se inscrevessem. É um espaço aberto a todos e sempre disponível a ajudar sem pedir nada em troca. Contamos agora com uma Equipa KaciPesca, onde fazem parte excelentes pessoas e que dedicam um pouco do seu tempo a fazer com que outros se sintam bem nesta nossa casa virtual. - Contamos com mais de 6000 foristas, o que faz com que sejamos um dos maiores espaços virtuais, deste género, em Portugal - Além das muitas inovações que já conseguimos, somos dos primeiros a lançar em Portugal a primeira revista sobre Caça e Pesca online, somente á distância de um clique.
Texto: Rogério Alferes
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KaciPesca Digital Introducao =================================================
Sabia que… Lançar uma revista de caça e pesca nos moldes que o KaciPesca Digital está a lançar, é mais que uma ideia inovadora e pioneira em Portugal, é uma aventura e um desafio. As bancas em Portugal já foram ricas em revistas de caça e pesca. Nos anos 50 e 60 houve uma revista de caça, pesca e equitação de bastante sucesso, a saudosa revista “Diana”, revista esta que fez as delícias de caçadores e pescadores, com os seus artigos destas modalidades praticadas na altura por uns milhares de portugueses. Anos mais tarde aparece uma revista com o mesmo nome, já com outro proprietário e novo editorial, desaparece ao fim de pouco tempo e reaparece com o nome de “Calibre 12”, a revista do caçador português. Anos depois e como concorrente aparece a revista “Caça & Cães de caça”, revista com muita influência da vizinha Espanha, país de onde é originário o grupo editorial. Comumente com estas duas revistas é lançada mais uma nova revista na Expo Caça intitulada “Saber da caça”, baseada na sua congénere francesa “Conaissance de la chasse”. O mercado foi-se aguentando e as três revistas foram sobrevivendo, a revista “Calibre 12” ainda tentou resistir, apoiada na vertente da ”caça grossa e safaris” mas com o avançar da crise, só aquelas que estavam apoiadas por fortes grupos editoriais resistiram, caso da “Caça & cães de caça”. Hoje em dia as bancas têm somente esta última revista, com artigos que além de estarem desfasados da realidade nacional, não expressam o que se passa com a caça em Portugal nem comungam do sentimento dos caçadores portugueses. Não querendo de modo algum fazer juízos de valor às reportagens e ao valor que as mesmas transmitem, somente quero dizer que algo fica por ser dito sobre o que é a caça para o caçador português, na realidade que agora enfrentamos. É com este sentimento que abraço este novo desafio, esperando que os caçadores e pescadores deste país possam dar o seu contributo para que se faça luz no panorama da caça e da pesca em Portugal, e para que no futuro este nosso contributo venha a dar frutos e a ajudar estes nossos desportos por vezes tão mal compreendidos. Espero então que esta não seja somente mais uma revista de caça e pesca para caçadores e pescadores, mas que seja a revista da caça e da pesca.
Texto: José Reizinho Fotos: “Google”
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KaciPesca Digital Caca =================================================
Caçar...o que é? Caçar é paixão, companheirismo e liberdade...na caça e no campo é onde sou verdadeiramente feliz e onde me sinto realizado e relaxado...o emanar de certos odores, os sentidos sempre alerta, o despertar do instinto predatório que há dentro de mim, o sentimento de liberdade, a saudade que me assola entre Março e Agosto... posso dizer que foi na caça que conheci alguns verdadeiros amigos, que sei que serão para a vida... para quem não gosta ou não conhece são seguramente sentimentos difíceis de explicar... desde muito novo sabia que iria ser caçador... o olhar embevecido com que olhava para o meu querido Pai quando ele regressava á noite não enganava... Felizmente este grande homem e caçador na verdadeira acepção da palavra soube-me transmitir valores que hão-de sempre perdurar até ao resto dos meus dias... saber respeitar as espécies, a natureza as outras pessoas e muito importante, a propriedade alheia... ao longo dos anos aprendi a valorizar o lance em detrimento da quantidade...caçar é ter espírito de sacrifício quando "corremos" atrás das perdizes independentemente do resultado final, é perspicácia quando sabemos onde encontrar uma lebre acamada, é perspectiva quando sonhamos acordados, é ser solidário e companheiro com aqueles que nos acompanham e nos fazem relembrar que caçar vai muito além de matar, é saber aproveitar cada momento...
Actualmente, por muito que custe a algumas pessoas, a verdade é que o verdadeiro caçador é o melhor amigo das espécies e da natureza, pois devido ás circunstancias actuais, a sua sobrevivência depende e muito da nossa acção, ao proporcionarmos abrigo, comida e bebida... a fazermos tudo isto também estamos a contribuir para a prevenção desse grande flagelo que são os incêndios...
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Posso assegurar que a caça e tudo o que a rodeia, como a vivo sem qualquer tipo de interesse pessoal, fez de mim uma melhor pessoa em todos os sentidos... aprendi a saber valorizar a palavra "amizade", aprendi que temos de ser solidários e não pensar apenas em nós próprios, aprendi o verdadeiro significado da palavra "partilha" e o mais importante de tudo, aprendi que a natureza e as espécies precisam de ser protegidas... tento todos os dias ficar um melhor homem e um melhor caçador... Aos poucos vou conseguindo, sabendo aprender com os meus erros. "Não caço para matar...mato, porque caço" Texto: João Gil Foto: “Google” “Hoje a caça, é para muitos algo sem arte! Hoje a muitos, o que interessa é saber-se que se matou um grande número, para fazer constar até... pelos blogs e facemerd..s . Ao começar por definir o que não é a caça para mim, torna-se mais fácil, e sem perder tempo dizer que hoje estamos no tempo dos mata-tudo… Mas ainda se vai tirando prazer desta que é para mim uma ARTE, a caça..com algumas regras. Nunca gabes o teu cão. Sempre que vires caça nunca digas onde (não se leia inveja, mas preservação), se contas das duas uma, ou fica a ser a ultima vez que a viste ou então és um grande mentiroso (caçador). Respeita a peça, deixa que ela tenha a sua oportunidade e proporcione o melhor lance possível. A principal regra de caça (com arma de fogo) que infelizmente tantos acidentes tem causado e por consequência tantos problemas tem dado na legislação, maneja sempre a arma com toda segurança possível.. Desfruta da Natureza…” Texto: cordovaguty “Para mim caçar foi crescer, fazer-me Homem. Aprender com os adultos a desfrutar da Natureza, fazer amigos cultivando a Amizade. Caçar foi ainda o despertar dos sentidos; o cheiro da terra molhada nas manhãs de orvalho, a insónia de uma noite a traçar estratégias. Adquirir o espírito de corpo em que o importante não é a lebre que saiu da cama em disparada, mas sim o posicionamento dos nossos companheiros na linha. Caçar foi aprender a respeitar a caça e saber que o meu direito de premir o gatilho é igual ao meu dever de pensar se o devo fazer. Mas caçar para mim também foi, testemunhar verdadeiras atrocidades cinegéticas executadas por auto proclamados "grandes caçadores" em completa impunidade e sem qualquer respeito pela natureza e pelas gerações vindouras. Apesar de já não caçar à muitos anos, a minha caça continua a ser uma paixão que ainda hoje me faz vibrar quando leio ou vejo certos lances.” Texto: Mário Batista
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Balanço da Época Geral Estamos praticamente no final de mais uma época de caça geral. Esta época não foi muito gratificante para todos os caçadores, houve uma grande diminuição nas populações de coelhos por todo o País, diminuições essas que em algumas zonas chegam a atingir os 50% e os 80%. A zona mais afectada foi o Alentejo. Talvez esteja na hora de começar a criar condições mas principalmente começar a cuidar da populações de coelhos existentes nas nossas zonas de caça. Temos quase uma totalidade de terreno ordenado no nosso País, foi dado um pequeno passo a nível organizacional, mas falta o factor principal que é incutir estima, carinho e cuidar da nossa tão amada fauna cinegética. Ouve-se agora, mais do que nunca, as queixas acerca da falta de espécies cinegéticas a presenciar as nossas caçadas, talvez seja por muitos não cumprirem os limites de abate ou talvez seja por fazermos bastante pouco para inverter esta situação, que é cada vez mais constante no nosso dia a dia, mas que é completamente impensável. Obrigatoriamente vamos ter que começar a agir em prol da nossa paixão, não podemos ficar à espera que sejam as aves migratórias a colmatar a nossa má época cinegética, cada vez mais temos que começar a cuidar das espécies sedentárias. Construir bebedouros, comedouros e criar condições de sustentabilidade são factores importantes para a sobrevivência de qualquer espécie. No Alentejo é importantíssimo haver bebedouros, devido ás altas temperaturas em pleno Verão e à escassez de água, a criação de bebedouros artificiais é muito importante, principalmente para o coelho-bravo. Todos nós podemos participar nestas acções, qualquer simples gesto pode ter um enorme valor no futuro. As nossas principais armas para combater estas adversidades são a vontade e a entreajuda. A criação de comedouros e bebedouros traduz-se num aumento das nossas espécies cinegéticas e é bastante gratificante reconhecer que todo o trabalho valeu a pena e que fomos recompensados através de uma excelente época de caça geral.
Para as lebres e perdizes foi um ano normal. Sendo estas duas das espécies preferidas pelo caçador português, não decepcionaram e permitiram muitos avistamentos, bons lances e muito boas caçadas. Em algumas zonas houve um aumento significativo destas populações, principalmente nas florestas, terrenos cultivados, vinhas e olival. Houve zonas melhores outras piores, como é normal, aqui, além da mão humana, também o clima têm grande importância. Mesmo com uma grande quebra da população de coelho-bravo, faço um balanço positivo desta época geral. Talvez as lebres e as perdizes tenham sido a alegria de muitos caçadores esta época. Abraço e boas caçadas! Texto: Rogério Alferes Fotos: “Google”
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Migratórias de Inverno
2013 foi um dos anos mais movimentados na migração destas pequenas aves. Desde 2008 que não havia migrações deste género ou dimensão. Apesar de termos os olivais com bastante alimento para eles, faz-nos pensar o porquê destas aves não nos brindarem com a sua presença… e leva-nos a perguntar, onde estão? Tentar perceber ou entender estas aves é praticamente impossível, só elas sabem e conhecem o motivo na escolha das suas zonas de estadia no breve período em que permanecem no nosso território. Talvez as condições climatéricas não sejam as melhores, talvez não faça frio suficiente para que eles se concentrem, talvez haja comida em abundância noutros Países, são tudo suposições, mas a verdade é que não se têm visto em grandes quantidades no nosso País. Quanto a mim o principal factor é mesmo o clima, a falta de frio, chuva, geada e neve serão os principais factores para que o tordo não se concentre nos olivais. Vêem-se muitos tordos nos bosques em busca de alimento, eles buscam pequenas larvas ricas em proteínas para a sua alimentação, acho até que eles preferem isto do que ir ao olival, onde só recorrem quando estas larvas invernam abrigadas do frio e das fortes geadas. Até este momento, este está a ser um dos piores anos para os aficionados deste tipo de caça, as fracas jornadas quase que nos levam a desistir, não fosse o vicio e o convívio entre amigos o principal motivo para sair da cama em busca de mais um dia bem passado no campo. Texto: Rogério Alferes Foto: “Google”
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Espécie originária do norte da Europa, onde maioritariamente nidifica, o pombo torcaz (Columba Palumbus) é a espécie mais corpulenta de todos os pombos. Nesta altura do ano fogem do rigor do inverno dos seus países de origem e procuram abrigo e principalmente comida nos países do sul da Europa onde o clima é mais ameno, o que faz com que Portugal seja um dos seus destinos preferidos no Inverno. A nível alimentar procuram principalmente a bolota da Azinheira e a lande do Sobreiro nas extensas planícies de Azinho e Sobro existentes no nosso País. Actualmente, o pombo torcaz, já nos faz companhia durante todo o ano, e nidifica por cá, sendo também uma das espécies mais apreciadas na caça de Verão, mas é no Inverno, devido às migrações e ás enormes concentrações desta espécie em algumas zonas do nosso País, principalmente no Estuário do Sado e Alentejo, nesta altura faz a delícia de muitos amantes desta espécie cinegética. O ninho é normalmente construído em árvores, a alturas geralmente elevadas; podem ser feitas 3 posturas de 2 ovos (raramente 1), são incubados pelo macho e pela fêmea durante 17 dias.
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Nos últimos anos tem-se verificado um aumento gradual da sua população residente em Portugal, aproveitando as excelentes condições climatéricas do nosso País, sendo já uma espécie muito procurada no verão, na abertura do calendário venatório.
Tipos de caça ao Pombo Torcaz em Portugal Uma das coisas que temos de analisar bem para caçar ao Pombo Torcaz , são as características do terreno...poderemos caçar de espera, á passagem, mas os verdadeiros amantes desta espécie gostam mesmo é de os caçar com negaças... as negaças poderão ser naturais ou artificiais... os "vulgares" pombos mansos podem fazer bem o seu trabalho na vara, mas requer sempre algum tempo de treino, para que o pombo se habitue a estar no "poleiro" e a bater as asas sempre que é solicitado... existem também as negaças (pombos mansos) em que são colocadas umas carapuças para não verem e que são lançadas metodicamente ao serem avistados alguns pombos torcazes... as negaças artificiais, de plástico, são um bom complemento ás naturais... Um, por muito pequeno bando de torcazes que se faça ás negaças , é um espectáculo indescritível, que tornará amante deste tipo de caça mesmo o mais renitente... falo por mim...
Texto: João Gil
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Direitos e Deveres do Caçador Vamos à caça… Desde os primórdios da sua existência que o ser humano de dedica à caça, atividade esta inicialmente conectada como ato de sobrevivência, hoje mais de lazer. A depauperação das espécies ao longo dos tempos tornou-se notória, na qual a intervenção desregrada do homem necessariamente constituiu um dos grandes vetores. Porque a caça indiscutivelmente sempre constituiu um património comum da humanidade, importou, como tal, que os iniciais códigos de conduta subjacentes a esta ação do homem fossem transformados em normas reguladoras da mesma, vulgo leis. Ao ponto de termos hoje um conjunto de diretivas, umas mais genéricas como as consubstanciadas no Código de Ética do Caçador, elaborado sob os auspícios do Conselho da Europa, outras mais objetivas, formando o conjunto de normas reguladoras dos direitos e deveres inerentes à ação de caçar. Em Portugal, esse conjunto de normas está hoje expresso na Lei n.º173/99, de 21 de setembro – Lei da Caça – e no Decreto-Lei n.º202/2004, de 18 de agosto, que regulamenta aquela Lei. Na verdade, nestes diplomas estão consignados os direitos e deveres dos caçadores, bem como as sanções a aplicar quando se verifiquem infrações às normas nas mesmas expressas. Todavia, de muito pouco servirão tais normas se o caçador não tiver uma sólida formação moral e interiorizado um conjunto de princípios que o levem a respeitá-las, se, no fundo, se a sua ação for desprovida de ética. É que a moral tem que estar para além da lei. A título meramente exemplificativo, pelo facto da lei permitir o abate de determinado número de uma espécie, não pode o caçador sentir-se legitimado a abatê-las a todo o custo e exibilas no final da jornada de caça, quando para tanto fez tiros ”a torto e a direito”, ferindo o dobro das que capturou, ou deixando “no mato” mortas outras tantas… Poderá parecer um contrassenso, mas necessariamente que o caçador terá que ser, ele próprio, o grande defensor das espécies cinegéticas. Só assim, ano após ano, poderemos continuar a alimentar o sonho e a ilusão... VAMOS À CAÇA!
Texto: DC
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Código Comportamento do Caçador O objectivo deste código é o de promover uma ética de caça fundamentada nas realidades de hoje. Responsável por um capital que importa transmitir às gerações futuras, o caçador deve respeitar não somente as leis e os regulamentos da caça, mas igualmente as regras do jogo biológico. O caçador deve ser consciente dos seus deveres e das suas responsabilidades para com a natureza em geral e para com a caça em particular, mas também para com as outras pessoas e os seus bens. A seguir, apresentamos algumas regras fundamentais do Código de Comportamento do Caçador: Não confunda quantidade com qualidade! O melhor caçador não é necessariamente o que abate mais peças. Respeite as limitações ao exercício da caça. As limitações destinam-se a garantir as necessidades ecológicas das espécies e dos seu habitat. Não utilize meios de captura desleais ou não selectivos. Identifique bem o alvo antes de atirar. O abate, mesmo involuntário, duma espécie proibida não é digno de um caçador. Evite caçar quando as condições facilitam a captura, não correspondendo ao exercício normal da caça. Contribua para a sobrevivência da fauna na ocorrência de circunstâncias anormais (secas prolongadas, incêndios e nevões fortes). Respeite as distâncias e as condições normais de tiro evitando ferir o animal: o caçador deve evitar o sofrimento inútil da caça. Procure sistematicamente a caça ferida ou morta. A caça abatida deve ser encarada com respeito. Dê-lhe a melhor utilização possível. Não pratique a caça com espírito de lucro. Aperfeiçoe e actualize os seus conhecimentos sobre as espécies cinegéticas e a legislação da caça. Seja um caçador responsável: apoie sempre que possível os programas de estudo e inquéritos sobre a fauna. Mantenha o melhor entendimento com os agricultores e proprietários da terra. Eles são seus aliados na preservação da vida selvagem. Mantenha boas relações com as autoridades e associações responsáveis pela caça e pela protecção da natureza. Seja consciente das suas responsabilidades relativamente a um património comum da Humanidade. Encare com especial cuidado e ponderação a caça às espécies migradoras. Controle o número de peças que abate. Apoie e cumpra os planos de exploração e ordenamento da sua zona de caça. Reconheça as funções úteis dos predadores. Não os considere um inimigo. Evite os repovoamentos em excesso ou tecnicamente mal concebidos e as largadas para tiro. Participe e apoie a luta contra o furtivismo.
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KaciPesca Digital legislacao =================================================
Contribua para a protecção e diversificação dos habitat da fauna selvagem. Lute pela conservação das zonas húmidas. Colabore na protecção das áreas arborizadas por forma a evitar os incêndios florestais. Preocupe-se com o ordenamento da sua zona de caça. A fauna tem de ser ajudada todo o ano. Não se lembre dela só na época de caça. Esclareça os agricultores para limitar as práticas agrícolas nocivas à fauna. Evite perturbações inúteis na época de criação. Respeite os agricultores e os proprietários dos terrenos de caça: · Não destrua bens alheios. · Não se esqueça de fechar portões ou vedações; não espante o gado. · Respeite as culturas. · Atenção aos incêndios; não fume, nem faça fogueiras em áreas arborizadas! · Cuidado com os fios eléctricos e telefónicos. · Por favor! Não dispare contra a sinalização, é um acto estúpido e criminoso. · Não polua! Recolha as embalagens do farnel e os cartuchos vazios. Respeite os outros “utilizadores da natureza” e aqueles que apreciam a sua simples contemplação. Adopte as regras elementares de boa educação e civismo. Preserve intransigentemente a tranquilidade dos residentes. Adopte vestuário apropriado e correcto. Não use cores agressivas nem camuflado militar. Evite o uso de cães desobedientes. Mantenha os cães à trela em estradas e caminhos. Nunca esqueça a sua documentação. Contribua para a educação e oriente o comportamento dos caçadores mais novos. Anualmente ocorrem 3 a 4 mortes em acidentes de caça, numa actividade que envolve cerca de 160.000 participantes. E, no entanto, os acidentes podem ser facilmente evitados dado que na grande maioria dos casos se devem imprudências
O caçador deve ser consciente não só dos seus deveres e responsabilidades para com a natureza em geral e em particular com a caça, mas também para com as outras pessoas e bens.
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KaciPesca Digital Nostalgia =================================================
Largada no Couço
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Caçada ao Tordos em S. Cristóvão
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Caçada aos Tordos na Revenduda
Momentos que nos marcam para sempre!
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KaciPesca Digital equipamento =================================================
Espingardas de Caça Uma espingarda é uma ferramenta aperfeiçoada feita pelo homem para caçar as espécies selvagens. Sendo na história da caça a última ferramenta ou engenho a fim de conseguir capturar exemplares para obter a sua carne. Nos dias de hoje, a espingarda é composta por diversas partes, tal como se observa na figura seguinte:
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
Coronha Crista Segurança Chave de abertura Guarda-mato e gatilho Bascula Fuste ou Cavaco Canos Ponto de mira
Espingarda de caça de alma lisa Justapostos Sobrepostos
Semi-automática Semi-automática tipo: Break open System Pomp Action
Monobloco basculante
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KaciPesca Digital equipamento ================================================= Em Portugal usamos preferencialmente três tipos de armas para o exercício da caça:
Justapostos É uma arma de tradição em muitos países tais como em Espanha, França, Itália e Inglaterra. Produzida à mais de um século neste sistema de canos paralelos em que as primeiras tinham dois cães externos e as mais recentes com cães internos.
Justaposta com cães externos
Sobrepostos Semelhante à justaposta mas os canos estão sobrepostos. É uma arma com mais vantagens a nível do tiro. Notando-se essencialmente no recuo que é produzido mais numa linha recta com o atirador. É a arma favorita de quem atira aos pratos.
Semi-automática Esta arma foi desenvolvida a pensar em dar-se mais de dois tiros com a mesma arma. Para se obter este feito foi necessário criar um sistema de repetição cíclica em que o cartucho após ser disparado é expulso o invólucro e realimentado o sistema. Diz-se que é semi-automática por que não fazem rajadas de tiro. Só ocorre um disparo por cada vez que se prime o gatilho. Normalmente são armas mais comodas a nível de recuo e mais leves. Estas ainda podem ser constituídas por dois sistemas cíclicos. Os que funcionam com os gases produzidos pelo disparo ou os que actuam por inércia. Texto: Hélio Neto Fotos: “Google”
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KaciPesca Digital caes de caca =================================================
O melhor amigo do homem
O cão é o melhor amigo do homem, talvez o mais popular entre os animais domésticos e um dos primeiros, senão o primeiro a ser domesticado. Existem desde à vários milénios, nas mais variadas raças, tamanhos, cores... São utilizados para as mais diversas actividades, pelas forças de segurança para combater a droga, para impor respeito, como cães de guarda, cães de guia e até como farejadores para encontrar pessoas desaparecidas, são utilizados como trabalhadores, principalmente nos Países frios, por exemplo Sibéria e Islândia, onde muitas vezes as temperaturas estão muito abaixo dos 0º, puxando trenós de pessoas ou mantimentos, são, como já disse atrás, os mais populares entre os animais domésticos e são utilizados desde décadas como peça fundamental na caça. São a companhia perfeita para um caçador. O seu excelente olfacto e sentidos apurados são uma mais valia para qualquer caçador, sendo na maior parte das vezes os principais e verdadeiros protagonistas nas caçadas. Originando lances de tamanha grandeza e jamais inesquecíveis para qualquer pessoa...
Cão de caça Um cão de caça é um cão que dá assistência a humanos na caça. Descendentes de lobos que caçavam em bando, vários tipos de cães de caça foram desenvolvidos para muitas tarefas que os caçadores requerem que eles executem, mas com objetivo de entregar a caça ao caçador ou lhe ajudar. As principais categorias de cão de caça incluem hounds, terriers e perdigueiros. Entre esses existem divisões de acordo com as habilidades que o cão possui. Caçadores com cães relatam a satisfação que os cães parecem exibir. Exaltação é evidente quando eles vêem os caçadores carregar armas, ir para o campo, e começar a caça.
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Principais Raças Hounds: são usados para perseguir e algumas vezes para matar. Hounds frequentemente caçam em matilhas liderando os caçadores em longas caçadas terminando com a caça sendo encurralada ou morta pela matilha. Muitos animais de pele como o guaxinim, coiote, e predadores grandes são caçados com hounds. Hounds também são dividos em lébreis e sabujos dependendo do senso primário usado para localizar a caça. Lébreis: Em geral, lébreis (ou galgos) são cães extremamente rápidos que caçam pela visão. Sabujos: Sabujos são hounds que caçam primeiramente pelo faro do que pela visão. São geralmente considerados terem os narizes mais sensíveis dos caninos. Muitas são: retrievers, setters, spaniels e pointers. Retriever do Labrador: A primeira função do retriever é achar e retornar a caça para o caçador. Podem ficar por longas horas na espreita, e depois que o caçador atirou em vários alvos como patos ou gansos, eles conseguem visualmente lembrar-se o local dos pássaros abatidos. Com o comando, eles mergulham na água gelada, nadam e retornam os pássaros um por um. Conseguem seguir comandos verbais, com a mão e assobios enquanto o caçador dirige-os à presa abatida. Tipicamente possuem um focinho grande e suave para aliviar qualquer dano potencial à caça. Setter Irlandês: Setters em particular tem uma longa história como perdigueiros de planalto. Eles tem a habilidade nativa de descobrir e apontar pássaros de planaltos. Quando o caçador se aproxima, em seu comando eles espantam os pássaros para que o caçador atire. Spaniels: Foram sendo usados para a caça por centenas de anos. Cruzamento seletivo refinou as habilidades de vários spaniels para proporcionar um cão de caça menor e ainda um excelente cão de companhia e de família. Spaniels são usados para localizar e espantar a caça para o caçador. Eles trabalham perto do caçador, assegurando que o caçador irá estar na distância certa para atirar com a escopeta quando a caça for espantada. Pointers: Pointers são cães treinados para localizar e apontar caças pequenas para o caçador. Eles congelam e apontam quando localizam a caça para evitar espantá-la antes de o caçador chegar ao local. Eles fazem a mesma tarefa que os spaniels mas de uma maneira diferente. A diferença entre os dois está na técnica aplicada. Os Pointers ficam numa distância muito maior, apontando a caça quando descoberta. Isto permite ao caçador fazer as aves voarem por si mesmo. Cão de água Português: Cães D'Água são uma subclasse dos retrievers. A maioria dos retrievers são descendentes de cães conhecidos como spaniels d'água. Terriers: São usados exclusivamente para caçar mamíferos. Terriers usualmente são usados para localizar a toca do animal alvo e então capturar ou matar o animal por métodos de força. Muitos dos animais caçados com terrier são pragas. Um exemplo é o Airedale Terrier usado para caçar ratões-do-banhado na Inglaterra.
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Lista de raças de cães Esta é uma lista de raças de cães reconhecidas ou em processo de reconhecimento pela Fédération Cynologique Internationale (FCI). O cão que não tem raça definida é chamado popularmente de vira-lata (Brasil), SRD (Sem raça definida) ou rafeiro (Portugal). As raças estão dispostas de acordo com seu padrão (Brasil) ou estalão (Portugal) na FCI, em 10 grupos. Há ainda um 11º dedicado às raças não reconhecidas oficialmente pela Federação. Abaixo, segue lista dos grupos, também um índice facilitador para esta página: • Grupo 1 - Cães de Pastor e Boieiros (excepto Boieiros Suíços) • Grupo 2 - Cães de tipo Pinscher e Schnauzer, Molossóides e Cães de Montanha, e Boieiros Suiços • Grupo 3 - Terriers • Grupo 4 - Dachshunds • Grupo 5 - Cães de tipo Spitz e de tipo Primitivo • Grupo 6 - Sabujos Farejadores e Raças Assemelhadas • Grupo 7 - Cães de Parar ou Cães Apontadores • Grupo 8 - Cães Levantadores e Cobradores de Caça e Cães de Água • Grupo 9 - Cães de Companhia • Grupo 10 - Galgos (Lébreis) • Grupo 11 - Raças não reconhecidas pela FCI
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Podengo Português Outros nomes Cão Coelheiro País de origem Portugal Características Peso 4 para 20 kg (dependendo da variante do tamanho) Altura 20 a 70 cm (dependendo da variante do tamanho) Expectativa de vida 12 a 16 anos Classificação e padrões Federação Cinológica Internacional Grupo 5 Seção 7 - Cães de caça do tipo primitivo Estalão #94 - 25 de Setembro de 1967 O Podengo Português é considerado uma das raças de cães mais antigas, tendo sido trazida para a Península Ibérica pelos Fenícios, sendo uma espécie autóctone com grande capacidade de caça, mas que também é utilizada na vigilância e na guarda das casas agrícolas e tanbem como cão de companhia. Crê-se que o Podengo Português apresenta as mesmas características desde cerca de 1000 a.C..1 Existem tres variedades de Podengo Português,o pequeno, o médio e o grande, e entre dois tipos diferentes de pêlo, o liso e o cerdoso, num total de seis variedades. Os Podengos pequenos e médios são bastante comuns em Portugal, sendo usadas em matilha para a caça, em particular caça ao coelho. O Podengo Português Grande é bastante raro, correndo perigo de extinção, sobretudo a variedade de pêlo liso. Estes últimos são utilizados em matilhas de caça grossa, nomeadamente na caça ao javali, sendo mesmo a única raça portuguesa utilizada para esse fim. As variedades de pêlo surgiram da adaptação ao clima. Assim, a variedade de pêlo liso é mais comum no norte de Portugal, uma vez que o pêlo liso seca mais facilmente. A variedade de pêlo cerdoso é encontrada nas zonas mais secas, onde o pêlo protege a pele dos raios de sol e do frio no Inverno. Os Podengos são cães de carácter vivo, alegre, inteligentes e muito saciáveis com outros cães. São extremamente afectuosos para com os donos, cuidadosos para com as crianças e asseados. Temerários na caça, são muito ariscos a estranhos, o que, aliado à permanente vigilância do seu território, faz deles atentos cães de guarda, desprovidos contudo da agressividade de outros cães de guarda e defesa. Existem seis variedades do Podengo Português, combinando as variedades de estatura com as variedades de pêlo: Podengo Português Pequeno de pêlo liso (curto) Podengo Português Pequeno de pêlo cerdoso (comprido) Podengo Português Médio de pêlo liso (curto) Podengo Português Médio de pêlo cerdoso (comprido) Podengo Português Grande de pêlo liso (curto) Podengo Português Grande de pêlo cerdoso (comprido)
Texto: Bruno S. Fotos: “Google”
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Técnicas de pesca desportiva em água doce Pesca à Francesa De nome original "Au coup" ou roubaisienne, criada e desenvolvida por franceses e belgas, continua a ser uma das técnicas mais usada na pesca desportiva, muito eficaz na dissimulação com montagens muito mais sensíveis bem como no controlo que transmite ao pescador da movimentação do peixe no pesqueiro, sem duvida é a técnica mais indicada para a iniciação à pesca desportiva. Sendo uma técnica com objectivos de pesca de curta distancia e com maior sensibilidade para o peixe pequeno e médio, devem-se utilizar canas de encaixe com pelo menos 2 kits e também algumas telescópicas com um comprimento que pode variar entre os 9/10 e os 13.5 metros, sendo as mesmas muito resistentes e leves para que o natural cansaço muscular que este tipo de pesca obriga seja atenuado.
Pesca à Inglesa A pesca à inglesa tem a sua origem nas ilhas britânicas e surgiu por necessidade dos pescadores britânicos ultrapassassem algumas dificuldades na pesca desportiva em virtude de um clima mais chuvoso e ventoso que no resto da Europa, e também pelo facto que a maior parte dos rios e albufeiras os peixes mais desconfiados manterem-se afastados das margens. Após alguma ineficácia demonstrada nos primeiros anos e com o aparecimento de revolucionárias canas e bóias e uma técnica apurada na distribuição dos chumbos no fio, a pesca à inglesa consagrou-se como uma técnica eficaz e com excelentes resultados na competição uma vez que permite realizar capturas a longa distancia, 20/25 ou até mesmo 40/50 metros a qualquer profundidade em situações adversas no que diz respeito à corrente das águas e ao vento uma vez que é utilizado fio abundante. As canas inglesas devem ser constituídas por 3 corpos e de comprimento entre 3.90 e 4.20 m, menor ou mais rijas mas com resistência garantida e capacidade para lançar bóias até 20gr. e com um bom n° de passadores para um melhor controlo do lançamento e recuperação.
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KaciPesca Digital pesca ================================================= Pesca à Bolonhesa Pesca à bolonhesa é uma pesca com cana telescópica e carreto tendo uma grande popularidade em Itália, país onde teve a sua origem. A pesca à bolonhesa caracteriza-se como uma pesca de média e longa distancia em locais de pouca corrente a pouco vento, derivado ao fio estar ligado entre a ponteira da cana e a bóia sempre fora de água, o que obriga o pescador a uma constante atenção para manter toda a montagem em tensão. A técnica à bolonhesa não deve ser confundida com um outro tipo de pesca no nosso país, especialmente na prática de pesca de lazer, embora seja com uma cana telescópica e com uso de carreto mas tecnicamente algo rudimentar. As canas à bolonhesa devem ser telescópicas com passadores e tendo um comprimento que pode variar entre 4.5/5 e os 8 metros, deveram ser em fibra de carbono, mais leves e de menor diâmetro.
Estas são as três principais técnicas utilizadas na pesca de água doce em Portugal. É a partir destas técnicas que descendem alguns modos de pesca, tais como, pesca ao fundo, pesca á manhosa, etc…
Texto: Hermínio Fotos: “Google”
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KaciPesca Digital Silvestrismo =================================================
Silvestrismo, o que é? Esta cultura e a tradição chegaram a Península Ibérica por romanos e árabes, teve o seu começo, como outras formas de lutar, na necessidade urgente de qualquer ser humano: alimentarse. Temos a firmeza, o que já no Egipto antigo, os seus colonizadores, usava as redes para capturar pássaros: "Uma parte importante da alimentação dos Egípcios antigos foi os pássaros, trinta tipos de pássaros que aparecem na hieroglífica de Gardiner, em baixo da epígrafe G, eles são um teste claro do conhecimento da avifauna que teve esses colonizadores antigos do Nilo, os pássaros aparecem profusamente representado em pinturas, relevos, esculturas e hieroglífica, eles são representados em cenas de caça em que são feitas capturas por meio de canas e redes e nos jardins são postos como animais domésticos. SILVESTRISMO É uma pergunta como uma forma de desporto que a educação toma como um objectivo ao canto dos pássaros selvagens (pintassilgo, pintarroxo e verdelhões) cujas funções básicas são: A. Apreensão e alimentação. B. Educação ao canto C. A selecção e o regresso ao caminho natural daquelas espécies que não reúnem as qualidades exigidas. D. Tomar parte nos concursos do canto A caça de passagem, também chamada caça de Outono. É uma arte que que existe á um século em Espanha e em muitos países da Europa como o sul da França, a Itália e algumas regiões de Portugal. Ela pratica-se em Espanha, especialmente no sul da península devido á sua situação geográfica, de ser mais perto do continente africano para onde vão hibernar a maioria das espécies de fringílidos que procriam e passam a Primavera e o Verão no nosso território, a onde mais praticamos esta arte. No Outono quando começam as chuvas e o mau tempo na Europa inteira, os grandes bandos de fringílidos começam a emigrar como o Pintassilgo, Verdelhões, Pintarroxo, o Lugano, etc. e para o Silvestrista começa o período da apreensão. A caça de passagem será sempre preparada na alvorada antes do nascer do sol, o lugar será preparado alguns dias antes, limpando o campo de matos (criando uma área limpa para que eles não se enganchem na rede com nenhuma erva ou ramo), tentaremos o nosso cevadouro com o alimento favorito do pássaro a capturar, Centeio para o Pintassilgo ou lentisco para Verdelhão dependendo da região e do gosto de cada caçador. A rede é composta por duas banda de aproximadamente 4 metros de longitude cada um com um lance de 1 metro e meio mais ou menos, colocado na paralela e fixado ao solo por meio de alguns pregos, para os lados exteriores da rede uns paus fortes nos lados, mais perto da rede, a corda para apertá-lo é feita de esparto, que são mais resistentes às adversidades climáticas. Perto da rede poremos os chamarizes em gaiolas metálicas ou madeira a cerca de 1 metro e 20 do chão, estes chamarizes serão aqueles que atrairão com o seu canto os bandos de pássaros que na alvorada começam a mover-se, de caminho ao sul da península para dar o salto até ao norte da África.
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KaciPesca Digital Silvestrismo =================================================
O verdadeiro amante silvestrista dos pássaros não caçam para matar e acabar com os pássaros capturados, mas ele caça para o prazer de ver os seus pássaros atraem-lhes a possibilidade de capturar os melhores pássaros com melhores cores e posição para ser capaz de cruzá-lo para extrair híbridos. Na minha opinião, acredito que cada silvestrista sabe que nenhum pássaro capturou no campo são convenientes para os concursos, que cada você vê que eles exigem o asseio principal no canto.
Em Portugal realizam-se algumas exposições e campeonatos de aves.
Texto: José Reizinho Foto: Bruno Gomes
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KaciPesca Digital Cultura =================================================
Os 10 Mandamentos do Caçador I. II. III. IV. V. VI. VII. VIII. IX. X.
A primeira coisa é aprender com os antigos o saber. Falhas, erros e decepções devem servir de lições. O defeso respeitará ou caça não terá. Não pisar terreno alheio, nem a caça, nem o centeio. Se vais começar aos tiros, pensa no teu cão e nos amigos. Que a emoção de caçar não faça terceiros chorar. Com uma arma empunhada, pouco vinho e muita calma. Não discutir nem ralhar com armas de caçar. Petiscada no campo a contento, armas longe e fogo atento. Terminada a jornada, arma limpa e descarregada.
Doze Mandamentos de Segurança I. Um bom caçador aprende e obedece aos mandamentos de segurança com armas de fogo e insiste para que seus parceiros também sigam as regras. II. Todo caçador, seja novato ou experiente, devem rever estes mandamentos antes de cada temporada de caça. III. Tratar cada arma com o respeito que uma arma carregada merece. IV. Ter certeza do seu alvo antes de puxar o gatilho. V. Sempre ter certeza de que a área de ação está livre de obstruções. VI. Nunca deixar sua arma sozinha a menos que a descarregue antes. VII. Nunca apontar sua arma a algo que você não deseje atingir. VIII. Evitar bebidas alcoólicas antes e durante a atividade. IX. Nunca subir em árvores ou pular cercas com uma arma carregada. X. Nunca atirar em superfícies duras e lisas. XI. Carregar apenas armas descarregadas, em seu campo de ação, carro ou casa. XII. Guardar armas e munições separadas, fora do alcance das crianças. Todos os homens que gostam de caçar e esperam continuar a faze-lo nos anos vindouros devem ser alertados que o seu “vício” corre perigo. Actualmente somos ameaçados por uma grande massa que, ainda que bem intencionada, é tristemente mal informada sobre a relação do caçador com a conservação da Natureza e de todas as espécies que nela existem. Todos nós caçadores nos preocupamos com o futuro da caça e podemos e devemos tentar inverter este panorama, divulgando aqueles que não caçam o que significa a conservação da Natureza. Contrariamente ao entendimento que o caçador é uma ameaça á vida selvagem, os caçadores já fizeram e continuam a fazer cada vez mais para zelar e proteger a vida selvagem do que qualquer outro grupo no País. A caça é parte vital de um bem sucedido e cientifico manejo da fauna cinegética. Se os caçadores não conseguirem fazer passar esta mensagem, mais ninguém o fará, com consequências para o seu futuro. Todos ignoram mas o sector da caça contribui com mais dinheiro para a conservação do que qualquer outro grupo no país.
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Uma História Diferente de Perdizes A história que vos vou contar passou-se já há muitos anos, com um grande caçador de perdizes que caçou bastantes destas belas e bravas aves que povoavam com grandes bandos as terras da Beira Baixa. Nestes tempos ainda não se falava de terrenos ordenados, somente existiam os coutos do Estado. O seu nome é Zé Pereira, hoje já não caça devido ao peso dos anos, compartilhou comigo esta pequena passagem na sua longa vida de caçador. Um dia um pastor passou pela sua casa, como sabia que ele era caçador e um grande amante de perdizes, ofereceu-lhe uma dúzia de ovos de perdiz. Deixem-me só dizer que nesses tempos havia quem apanhasse os ovos para comer ou vender, ainda assim não fazia muito mal pois as perdizes voltavam a encher o covil, parece que ainda com mais vontade de procriar, bons anos esses. O Sr. Zé Pereira tinha lá pela quinta sempre umas garnisés e foi com uma dessas que ele pôs os ovos a chocar. Mais ou menos 21 dias depois lá nasceram os pintos de perdiz, os perdigotos, que foram acolhidos pela mãe adoptiva como de garnisés se tratassem, mãe é mãe. O desenvolvimento dos mesmos foi normal, tendo a seu crescimento corrido de forma normal como qualquer pinto, simplesmente eram perdizes a cada dia ficavam mais bonitas, era para ele um gosto ver uma garnisé a passear-se pelo pátio com um bando de perdigotas atrás, quem não gostaria, não é? Mas a inveja é além de ser um pecado mortal, também é sinonimo de outras coisas que põem de fora o que de pior têm as pessoas, assim houve alguém que foi fazer uma denúncia á GNR do concelho. Claro que nesses tempos (antes do 25 de Abril), isto era um delito grave e motivo de quase se destacar um batalhão de guardas para irem dar provimento á denúncia. Assim apresentaram-se na casa do Sr. Zé Pereira quatro agentes da autoridade que vinham com a intenção de ver as ditas perdizes e proceder á sua confiscação. Ao que o Sr. Zé Pereira respondeu: - As perdizes que os senhores se referem andam aí pelo quintal e pelo pátio, se quiserem podem ir apanhá-las. Mas elas andam á soltam? Questionaram. Claro! Respondeu o Sr. Zé. - Elas não são minhas, aliás as perdizes são livres e nunca estiveram presas. Os Agentes da autoridade foram então até ao pátio da casa e ao serem avistados pelas perdizes, elas deram um voo desaparecendo por cima do muro do pátio, pois não estavam habituadas a gente estranha, com a garnisé a correr atrás delas muito aflita por não as poder acompanhar voando. O graduado da patrulha apercebendo-se que dali não tiraria nada de concreto procedeu á retirada do local pedindo desculpa pelo incómodo. Estas perdizes mais tarde foram ficando cada vez mais assilvestradas, acabando mesmo por abandonarem o pátio e o quintal da casa do Sr. Zé Pereira, mas disse-me ele com alguma nostalgia que quando saía de casa para caçar ao passar pelo campo perto de casa, as avistava e as conhecia como sendo as “suas” perdizes, nunca lhes atirou em sinal de respeito como se tem a qualquer animal de estimação. Texto: José Reizinho
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KaciPesca Digital Na cozinha com… =================================================
Perdiz de Tomatada Ingredientes 2 Perdizes 2 cebolas 1 cabeça de alho 1/2 kg tomate pelado 1/2 lt vinho branco Azeite q.b Pimenta q.b Sal q.b 2 folhas de Louro 1 kg de batatas
Preparação Cortar as perdizes em quatro partes cada e deixá-las temperadas com sal, alho, pimenta, louro e com o vinho branco num recipiente fechado...ficam a marinar de um dia para o outro. Preparar o refogado com o azeite e a cebola e colocar as perdizes...reservar o molho da marinada...quando começam a alourar juntar o tomate pelado e a marinada...deixar cozinhar em lume brando aproximadamente 1/2 hora...verificar se está bem de tempero...para acompanhar, batatas fritas cortadas ás rodelas, grossas, fritas em óleo ou azeite, conforme o vosso gosto... Bom apetite!
Cozinheiro: João Gil
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KaciPesca Digital Na cozinha com… =================================================
Bacalhau à KaciPesca Ingredientes 4 Postas de bacalhau 200g de bacon 2 Cebolas grandes 2 Dentes de alho 1 Pimento verde 1 Pimento amarelo 1 Pimento vermelho 6 Tomates pequenos 500g de tomate pelado 2dl de vinho branco Pickles Azeite q.b. Farinha q.b. Sal q.b. Preparação
Sugestão de Natal
1. Colocar azeite numa frigideira, passar as postas de bacalhau na farinha e colocar a fritar. Noutra frigideira vamos preparando o nosso molho… 2. Cortar as cebolas, os alhos, os tomates, os pimentos ás rodelas 3. Cortar o bacon aos cubos 4. Colocar azeite na frigideira, colocar as cebolas, o alho, os tomates, os pimentos e o bacon e deixar alourar 5. Adicionar o tomate pelado e o vinho e deixar refogar em lume brando até o molho engrossar. 6. Temperar com sal a gosto Vamos preparar as nossas batatas 7. Descascamos a batatas e cortamos ás rodelas 8. Vamos fritar em azeite Depois de tudo, quase, cozinhado vamos colocar tudo num tabuleiro, regar o fundo com azeite, colocar as nossas postas de bacalhau, o nosso molho por cima e as batatas. Levamos ao forno cerca de 15 minutos, retiramos e vamos colocar os pickles por cima de tudo. Bom Apetite!
Cozinheiro: Rogério Alferes Foto: Rogério Alferes
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Espingardaria Silva Rua da malva nº6/8 7470-030 Cano Tel 268549104
Fotografia Digital, Valter, Rosado & Anão, Lda. Av. 25 de Abril, Condomínio Vila Augusta Loja 4 7160-221 Vila Viçosa Telef: +351 268 889 441 Móvel: +351 966 744 693Fotografia Digital ==============================================================
RP CM - Restauração, Lda Portela de Mauncas – Guerreiros 2670-379 Loures Tel/Fax. 219 844 592 E-mail: rpcmrestauracao@hotmail.com
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Matercouço, Lda Azinhaga da Pasmada s/n 2100-305 Couço
Armeiros Couto & Couto - Espingardaria Safari Praça da República nº 11 2130-037 Benavente Tel: 92 654 54 54/263 589 227 armeiroscoutoecouto@sapo.pt
Nabo & Nabo, Lda Avenida Gago Coutinho 39 7050-096 Montemor-o-Novo
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KaciPesca Digital Galeria ==================================================
Caçada ás rolas
Montaria – jsottomaior
Caçada aos tordos
Abertura aos tordos 2012
Dia de tordos no CCPB
Fotos: KaciPesca Caçada aos tordos em S. Cristóvão
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KaciPesca Digital Galeria ==================================================
Virgolino Luz
Pescaria aos lúcios
S. Pedro do Estoril – Irmãos Marques
Jorgemeida aos achigãs
Fotos: KaciPesca Pescaria ao achigã – SPEEDS
Nuno Santos Dias
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KaciPesca Digital Boas festas ==================================================
KaciPesca Deseja a Todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo Feliz Natal Amigo!
Já que por aqui não há neve, que a prosperidade a substitua e derrame-se sobre sua casa, trazendo alegrias, sorrisos e boas caçadas neste Natal. Feliz Natal, Amigo!
A todos os amantes da natureza, da caça e da pesca Seus familiares, amigos e conhecidos em geral A grande família do KaciPesca Deseja a todos um Santo e Feliz Natal! João Gil
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Cartão KaciPesca Quem pode usufruir do Cartão Kacipesca? Todos, desde que: - Seja forista KaciPesca. - Tenha a Apresentação feita. - Tenha mais de 100 mensagens. Como obter o Cartão KaciPesca? Basta pedir. Se obdecer a todas as regras o Cartão KaciPesca será-lhe atribuido. Custo do Cartão KaciPesca? O custo do Cartão KaciPesca será de 5€. (será enviado á cobrança para sua casa) Em que consiste o Cartão KaciPesca? O Cartão KaciPesca dá-lhe descontos ou regalias nos nossos Parceiros.
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KaciPesca Digital ================================================== Até o Pirata não quis perder a primeira edição…
… faça o mesmo e OBRIGADO!
Nunca esqueça o lema desta casa…
KaciPesca – Diverte-te por cá ;)
Final da Ediç ção nº1 – Dezembro 2013 ================================================== KaciPesca – Diverte-te por Ca ☺ 36