Jornal - Notícias do PRL

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Janeiro de 2014

Nº 1

Saudação

Editorial O Plano Regional de Leitura, respeitando o fim para que foi criado, inicia hoje a publicação do seu jornal online. Com o intuito de dar voz e visibilidade a todos os projetos que se realizam nas nossas escolas, inseridos no âmbito do PRL, o nosso jornal online procurará tornar público o que muitas vezes permanece intramuros escolares privando-nos de conhecer projetos de grande qualidade e reveladores da capacidade e empenho dos nossos professores e alunos. Este jornal é de todos os elementos da comunidade escolar açoriana que, embora repartida pelas 9 ilhas do arquipélago, tem no Notícias do PRL uma porta aberta para partilhar os seus projetos.

Ler, é ter memória O verbo “ler” é transitivo e intransitivo; é também um verbo de significados vários. E é um verbo que nos acompanha onde quer que andemos, com quem estivermos, e sintamos o que sentirmos: podemos ler livros e jornais, ler os pensamentos do outro quando ele não fala, ler-lhe nos lábios quando não o ouvimos; podemos ler o passado, decifrando os documentos que dele nos chegam; e há quem leia a sina, nas cartas, nas estrelas ou nos muitos meios que a magia milenar nos oferece. Em latim, o nosso paterno latim, o que hoje dizemos por “ler” dizia-se LEGERE, que significava o que designamos por recolher, apanhar e, por analogia, ler: legere velarum (recolher as velas dos

navios), legere fructos (apanhar ou colher frutos), librum legendum (ler um livro). Ou seja, ler é recolher: informação, conhecimento; é comunicar, porque o conhecimento é indissociável da pessoa com quem o partilhamos; é dar e é receber. Lê-se, porque se lê: verbo intransitivo. Eu gosto de ler. Ponto. Prontos! Lê-se, porque se procura alguma coisa para conhecer: verbo transitivo. Eu gosto de ler Almeida Garrett ou Eça de Queiroz ou Vitorino Nemésio. Ou Antero de Quental, Roberto de Mesquita e Pedro da Silveira. Eu gosto de ler As Saudades da Terra, de Gaspar Frutuoso, os Sonetos Românticos, de Natália Correia, Lugar de Massacre, de Martins Garcia, Gente Feliz com Lágrimas, de João de Melo, As Brancas Passagens do Silêncio, de Eduardo Bettencourt Pinto, Raiz Comovida, de

Luiz Fagundes Duarte Secretário Regional da Educação, Ciência e Cultura da Região Autónoma dos Açores

Cristóvão de Aguiar, A Viagem Possível, de Emanuel Félix, Pedras Negras, de Dias de Melo, ou As Rosas de Granada, de Daniel de Sá.

Ler é viajar, porque viajar é conhecer. Ler é ficar mais rico, porque ao ler amealha-se conhecimento. Ler é conviver: há livros e autores que falam connosco, partilham as nossas emoções, dizem no momento certo as pala»


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“Lê-se, porque se procura alguma coisa para conhecer: verbo transitivo. Eu gosto de ler Almeida Garrett ou Eça de Queiroz ou Vitorino Nemésio.”

vras que mais queremos ouvir porque as palavras, mesmo escritas, têm som. E têm cheiro. Riem -se e choram. Zangam-se e acariciam. Irritam-nos, apaziguam-nos. Vivem dentro de nós – e o que mais desejamos é que venham cá para fora: a escritora americana Zora Neale Hurston escreveu um dia que “there is no agony like bearing an untold story inside you”, o que em português se poderia traduzir por “não há coisa pior do que teres dentro de ti

uma história por contar”… Porque ler é ouvir histórias. Antes da invenção da escrita, já as pessoas contavam histórias, que eram maneiras bonitas de transmitir informação vital: os mais velhos transmitiam valores aos mais novos através de histórias que contavam. A Bíblia é isso mesmo: alguém, um dia, passou à escrita as histórias dos antigos que davam conta dos princípios e dos factos que definiam a iden-

tidade do povo judeu; e o mesmo se passou com a Ilíada e a Odisseia, de Homero, a Eneida, de Virgílio, Os Lusíadas, de Camões, ou a Mensagem, de Fernando Pessoa. E ainda os Kalevala, dos finlandeses, as Sagas, dos Vikings, o Alcorão, dos muçulmanos. Todos eles são livros identitários, que guardam as memórias colectivas de um povo – para o distinguir de um outro povo. Sem ler, ficamos desmemoriados.

Convite Tendo sempre presente que o principal objetivo do Plano Regional de Leitura (PRL) é a criação de ambientes diversificados de estímulo à leitura e o desenvolvimento sustentado de competências nos domínios da leitura e da escrita que conduzam a uma cidadania ativa e plena, convidamos todos os elementos da comunidade educativa das escolas da Região Autónoma dos Açores a partilharem, através do nosso jornal online, os seus projetos inseridos no âmbito do PRL. Os artigos devem ser enviados para o endereço eletrónico dre.prl@azores.gov.pt sendo publicados de acordo com a ordem de receção. Os artigos podem ser ilustrados com fotografias, desenhos ou imagens da responsabilidade dos seus autores. O jornal será publicado em 3 momentos: no início do ano letivo, a seguir à interrupção do Natal e a seguir à interrupção da Páscoa. Sendo este jornal de todos e para todos os elementos da comunidade escolar açoriana procuraremos dar voz e visibilidade a todos os projetos que se realizam nas nossas escolas, inseridos no âmbito do PRL, constituindo-se como uma porta aberta para a partilha e divulgação dos projetos realizados nas nossas escolas.


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Atividades para o ano letivo 2013/2014

O

Plano Regional de Leitura, criado por Resolução do Governo nº 82/2001, de 6 de junho, procura ser um instrumento de referência em que se articulam compromissos, iniciativas e ações para a construção de uma sociedade leitora, progressivamente mais competente.

“o Plano Regional de Leitura (PRL) continua a sua atividade procurando contribuir não só para o aumento dos níveis de literacia, de alfabetização funcional e de compreensão vertical da informação escrita”

O conceito de leitura, que preside a este Plano, não se resume somente à capacidade de descodificação e compreensão de textos escritos, mas aponta para a possibilidade de compreensão e utilização de uma tipologia variada de textos, que seja o suporte do conhecimento e da participação ativa na sociedade. No ano letivo 2013/2014, o Plano Regional de Leitura (PRL) continua a sua atividade procurando contribuir não só para o aumento dos níveis de literacia, de alfabetização funcional e de compreensão vertical da informação escrita, mas também para o estímulo das práticas de leitura entre aqueles que, sabendo ler, não o fazem. Tendo subjacente estes

princípios, ao longo do presente ano letivo, propomo-nos desenvolver várias atividades que apostam na leitura e no desenvolvimento da literacia em contextos de educação formal, na aprendizagem intergeracional e no conceito de literacia da família, reconhecendo que há diferentes práticas de promoção da literacia, enraizadas em diferentes processos culturais, circunstâncias pessoais variadas e estruturas coletivas diversificadas. Para a concretização deste objetivo serão realizadas várias atividades que visam abranger os alunos de todos os níveis de ensino, desde o préescolar ao ensino secundário. Entre as várias atividades propostas destacamos os projetos:  Concurso

Nacional de Leitura, destinado aos alunos do 3º ciclo dos ensinos básico e secundário, tendo como principal objetivo estimular o treino da leitura e desenvolver competências de expressão escrita e oral;

 Semana da Leitura,

comemorada entre os dias 17 e 21 de março de 2014. Com

esta atividade propõese o cruzamento de iniciativas ligadas à escrita, à leitura e à fala em Língua Portuguesa com outros projetos em desenvolvimento nas escolas mobilizando diversos saberes na abordagem de temáticas transversais (Ciência, Comunicação, Arte, Cultura, Mundo, Povos, Globalização, Saúde Oral...). Pretende-se com esta atividade que as escolas se aliem às comemorações do Dia Mundial da Saúde Oral do Dia Mundial da Juventude, do Dia Mundial da Poesia, e do Dia Mundial do Teatro e cruzem as suas atividades com o Projeto SOBE. As escolas deverão escolher um ou vários motes em função do seu projeto e dinamizar iniciativas / atividades de promoção de leitura que envolvam as crianças, os jovens e outros diversos sectores da comunidade. Os motes propostos para esta atividade são:  Bons livros provocam os melhores sorrisos

»


Janeiro de 2014  Dar com a Língua nos dentes  Uma boca, mil palavras  O Português nas bocas do mundo  Bocas saudáveis para lerem bons livros  Leitura

em Vai e Vem, destinado ao desenvolvimento de uma maior interação jardim-de-infância/ família, e que culminará no dia 2 de abril de 2014 com a entrega do prémio às salas vencedoras do concurso A nossa história;

 Já Sei Ler, proposta

para o 1º Ciclo do Ensino Básico em que a leitura circula entre a escola e casa, podendo envolver toda a família. Promove a troca de leituras e realça a importância de registar o que já foi lido e que pode ser partilhado entre alunos, pais e professores. Sendo a escola e a família dois espaços naturais para a promo-

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ção da leitura, o seu contributo é extremamente valioso para o desenvolvimento de competências leitoras nas crianças/alunos. Com este projeto pretende-se valorizar este contexto favorável e disponibilizar materiais de apoio para o desenvolvimento de atividades que incentivem a leitura e o gosto pelos livros;  Ler em vários sota-

ques, onde através da leitura em voz alta, se procurará evidenciar e valorizar a riqueza de diferentes sotaques no uso da língua portuguesa dos jovens das comunidades imigrantes que frequentam as escolas da Região Autónoma dos Açores. A realizar durante o ano letivo, integrando as atividades na programação das aulas, em festas ou datas especiais ou durante a Semana da Litura.  Ler

com sabor a mar, onde se pretende levar o gosto pela leitura aos leitores que,

por vicissitudes várias, ao longo da sua vida se foram afastando dos livros;  Ler+ dá Saúde, cons-

ciencializar para a necessidade de promover a literacia precoce incentivando práticas de leitura partilhada em família, nomeadamente com crianças entre os 6 meses e os 6 anos e sensibilizar o maior número possível de famílias para o valor da leitura em família;  Elaboração

de uma manual de catalogação destinado aos docentes e funcionários que, nas bibliotecas escolares, tem a seu cargo o tratamento de todo o espólio bibliográfico escolar.

“Sendo a escola e a família dois espaços naturais para a promoção da leitura, o seu contributo é extremamente valioso para o desenvolvimento de competências leitoras nas crianças/alunos.”

Para a concretização do nosso objetivo contamos com a vontade e sabor de todos os agentes de educação que pugnam, diariamente, pela qualidade e melhoria do ensino proporcionado aos alunos das escolas dos Açores.

A rir também se aprende… Pergunta: Quantos físicos especialistas na teoria da relatividade são necessários para trocar uma lâmpada? Resposta: Dois, um para a segurar e o outro para girar o Universo. In, http://www.explicatorium.com/Humor-na-escola.php [texto adaptado]


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Na biblioteca da minha escola

Da biblioteca ao leitor

E

ste é um dos momentos que mais aprecio, aqui da minha secretária. Os computadores estão todos ocupados com alunos de olhares apre-

o seu tempo. Do outro lado, duas professoras trabalham nos seus portáteis. Ao todo são quinze alunos a viajar na volúpia deste espaço. Os lugares da Inês e do Emanuel hoje estão vazios, mas é ali que põem as suas leituras em dia. Todos os dias o cenário é diferente. As horas nem sempre são assim mortas por fora e vivas

Grupo de Teatro da ESVN, que representou as Classes da CDU, no dia da Biblioteca Escolar

ensivos a ler, na Internet, textos que me ultrapassam e o silêncio só é ferido por cliques de teclados e de ratos em mãos apressadas na busca de mais informação. Na ala do fundo vejo alunas concentradas a escrever no caderno e a sublinhar fotocópias. Por vezes, bocejam ou mudam de posição, mas continuam a rentabilizar

por dentro, mas há-as e isso reconforta-me. Expostos estão alguns livros que aqui existem e constam quer do PRL, quer do PNL. Os professores nas aulas devem estar a falar aos alunos ou vice-versa, das leituras, reflexões e pontos de vista de alguns livros aqui requisitados. Há o dia a dia como este e há as dinâmicas da bi-

blioteca escolar que podem ser muitas e diversificadas, mas que não deverão existir só para constar do PAA. A sua realização deverá ter o objetivo de formar leitores responsáveis, autónomos e críticos; cidadãos capazes não só de dominar as tecnologias da informação e as redes sociais, mas de rentabilizar os seus conhecimentos ao serviço das suas aprendizagens e leituras, do seu envolvimento na comunidade. Chegamos a uma era em que as bibliotecas da Gulbenkian nos trazem à memória como o saber era servido frio, pronto e acabado, mas que para a época, de elevada taxa de analfabetismo, contribuíram, em muito, para a abertura de mentalidades e para o gosto pela leitura. Essa passagem de testemunho que alguns de nós vivenciámos e que outros já não conhecem foi tão válida quanto é o conhecimento transmitido nas bibliotecas escolares do século XXI. Futuramente, estas serão recordadas, juntamente com os níveis de iliteracia e das taxas de insucesso e de abandono escolar dos nossos dias. »

Silvana Correia Coordenadora da Biblioteca Escolar da Escola Secundária Vitorino Nemésio

“A biblioteca é uma fonte de saberes inacabados, um lugar de histórias por completar, de dinâmicas para desenvolver e de criatividade para repartir”

Cartões de identificação dos Amigos da Biblioteca


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“Não poderemos deixar de nos envolver, senão corremos o risco de estagnar e de perder a oportunidade de partir para

Naturalmente, alguns destes alunos, quando adultos, lembrar-se-ão das atividades realizadas na nossa biblioteca, como a Semana da Biblioteca que envolveu o Grupo de Teatro da escola, assim como o Almoço da Biblioteca ou as Visitas Guiadas, como se pode ver no blogue Trabalhadas Palavras que pretendemos manter no ativo. A biblioteca é uma fonte de saberes inacabados, um lugar de histórias por completar, de dinâmicas para desenvolver e de criatividade para repartir. O coordenador da biblioteca escolar é o mensageiro destas dinâmicas, quer no presente, quer no futuro, pela responsabilidade que a sua profissão exige. Se os tempos mudaram em relação às bibliotecas do passado também mudarão as práticas das bibliotecas deste tempo em que muito há para fazer na área da literacia da informação. Não poderemos deixar de nos envolver, senão corremos o risco de estagnar e de perder a oportunidade de partir para outras viagens.

outras viagens”.

Para acompanhar em permanência as atividades da biblioteca escolar da Escola Secundária Vitorino Nemésio aceda ao blogue Trabalhadas Palavras através do endereço http://quedizvitorinobe.blogspot.pt/

Curiosidades... … a Casa da Moeda estabeleceu-se em Angra do Heroísmo no tempo de D. Maria II sendo desta época os malucos moeda grosseira de cobre. … no dia 28 de junho de 1901 iniciou-se a visita régia à ilha do Faial dos reis D. Carlos e D. Amélia, que chegaram ao porto da Horta a bordo do cruzador D. Carlos. A comitiva real deixou a ilha do Faial no dia 1 de julho, com destino à ilha Terceira e a S. Miguel. … antigamente, as fechaduras das casas na ilha do Corvo eram feitas em madeira de zimbro, conhecido em algumas ilhas por cedro-do-mato. … quando o rei D. Afonso VI desembarcou na cidade de Angra em 24 de maio de 1669, a sua comitiva real era composta pelo mordomo-mor, Manuel Nunes Leitão e pelos camaristas: Martim Afonso de Melo e Sá, Luís de Sá Miranda, Fernando de Barbalho e Diogo Soares Pereira. … António Feliciano de Castilho fundou em Ponta Delgada, a 9 de setembro de 1848, a Sociedade dos Amigos das Letras e Artes.


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Entre os livros

Clube de Jornalismo da EBI da Lagoa

Em busca das notícias

O

fantoches da obra Um lugar Chamado Açores – Descobrimento e Povoamento, da autoria de Alexandra Castela e Elsa Gouveia.

Clube de Leitura da EBI de La-  Levou-se a cabo a dramatização goa reúne semanalmente, proda adaptação da obra Os primos e porcionando aos alunos tempo de contacto com os livros, gosto pela leitura, partilha de experiências, enriquecimento do vocabulário, desenvolvimento da literacia, capacidade de iniciativa e criatividade. Pretende-se, ainda, desenvolver a autoestima, o espírito crítico, pesquisar e preparar trabalhos e partilhá-los com a comunidade.

“a troca de

O Clube desenvolveu diversas atividades de divulgação da leitura, nos seus quatro anos de existência. Em 2010-2011:

experiências e

a fada Atarantada, da autoria de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, no Cine Teatro Francisco D´Almeida Amaral.

saberes entre

Durante o ano letivo 2011-2012:

duas gerações

 Como forma de motivar para o

estudo das fábulas apresentou- se A Lebre e a Tartaruga, em teatro de fantoches.

distantes, mas que naquele momento

 Procedeu-se às apresentações das

estiveram tão próximas”

 No âmbito da comemoração do

obras A Fada Desastrada de Renata Gil e A Última Flor de J. Thurber. Esta última, aberta à comunidade, no Cine Teatro Francisco D´Almeida Amaral.

Centenário da República, dramatizou -se o “Caldo de Pedra” e um diálogo entre Manuel de Arriaga e Teófilo Braga. No ano letivo 2012-2013:

 Apresentou-se uma adaptação em

 Recolheram-se contos, lendas,

adivinhas e anedotas sobre o Natal, que foram divulgados no lar de idosos de Santo António.

 No mês de maio apresentaram

uma adaptação da obra de Susana Teles Margarido: Minha Querida Avó e a leitura de contos e lendas locais no Centro de Dia de São Pedro. »


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Ambos os momentos foram importantes, proporcionando a troca de experiências e saberes entre duas gerações distantes, mas que naquele momento estiveram tão próximas. O Clube de Leitura teve também um importante papel na divulgação de obras, tendo apresentado na biblioteca uma adaptação da história “A Menina das Metades”, que integra a obra Histórias da D. Esperança da autoria de

Fazendo o balanço do trabalho realizado pelo Clube de Leitura podemos dizer que a maioria dos objetivos foi atingida, tendo os alunos revelado empenho e entusiasmo, contribuindo para a divulgação de autores e obras infanto-juvenis. Quando questionados sobre a importância do livro e da leitura, eles

“O Clube de Leitura teve também um importante papel na divulgação de obras”

Heitor Lourenço, aquando da visita deste autor à escola. Durante a Semana da Leitura, apresentaram um diálogo entre duas personagens da obra O Pirata das Ilhas da Bruma, da autoria de Mariana Magalhães, Mariana Bradford e de Joana Medeiros, quando esta última nos brindou com a sua presença para nos falar da obra da qual é co-autora. A par destas atividades, o Clube proporcionou aos seus membros vistas de estudo a locais de interesse regional/cultural, nomeadamente: o palácio de Santana, Biblioteca Pública de Ponta Delgada e Biblioteca Tomaz Borba Vieira, onde foram lidos poemas e textos diversos.

responderam que é divertido folhear páginas cheias de conhecimentos, que os livros são uma fonte de conforto, permitindo-lhes viajar a lugares inimagináveis e que com eles alargam o vocabulário e treinam o cérebro.

No presente ano letivo, os participantes estão a preparar a apresentação de obras e materiais de suporte para mostrar a turmas do Pré-escolar e 1º Ciclo da nossa Escola.

Alunos e professoras do Clube de Leitura da EBI da Lagoa no ano letivo 2011/2012


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O patrono da minha escola

Roberto Ivens O explorador

R

oberto Ivens é filho de Roberto Breakspeare Ivens e de Margarida Júlia Medeiros Castelo Branco, nasceu a 12 de junho de 1850, na casa com o número de polícia 24 e 26, na Rua Ana Godinho, atual Rua do Meio, na freguesia de São Pedro. Em 1861 Roberto Ivens foi para a Escola da Marinha, em Lisboa, tendo sido sempre um estudante inteligente e aplicado. Concluiu o curso de Marinha em 1870, com apenas 20 anos, com elevadas classificações. Frequentou em 1871 a Escola Prática de Artilharia Naval, partindo em setembro desse ano para a Índia, pelo Canal do Suez, integrado na guarn i ç ã o d a co r v et a ''Estefânia’ como guardamarinha. A partir de 1872 inicia contatos regulares com Angola. Em janeiro de 1875 regressa a Portugal e faz exame para segundo tenente fora da barra de Lisboa. Em abril de 1875, segue na corveta ''Duque da Terceira'' para São Tomé e Príncipe e daqui para os portos da Amé-

rica do Sul. Regressa em abril de 1876 e parte no mesmo mês, no ''Índia'', para Filadélfia, com produtos portugueses para a Exposição Universal daquela cidade. Mais tarde, por motivos de saúde, abandonou o mar, passando a prestar colaboração cartográfica na Sociedade de Geografia de Lisboa e na execução de trabalhos relacionados com África, sobretudo Angola, no Ministério da Marinha e Ultramar. Por Decreto de 11 de maio de 1877 foi nomeado para dirigir a expedição aos territórios compreendidos entre as províncias de Angola e Moçambique e estudar as relações entre as bacias hidrográficas do Zaire e do Zambeze. De 1877 a 1880, ocupou -se com Hermenegildo Capelo e, em parte, com Serpa Pinto, na exploração científica de Benguela às Terras de Iaca. No regresso, recebe a Comenda da Ordem Militar de Santiago e é nomeado a 19 de agosto de 1880 vogal da Comissão Central de Geografia. Por Decreto de 19 de janeiro de 1882, foram-lhe concedidas honras de oficial às ordens e a 28 de julho foi nomeado para proceder à organização da carta geográfica de Angola. Em 19 de abril de 1883,

é nomeado vogal da comissão encarregada de elaborar e publicar uma coleção de cartas das Alunos do Clube de JornaO Explorador da EBI possessões ultramarinas lismo Roberto Ivens portuguesas. Por portaria de 28 de novembro do mesmo ano foi encarregado de proceder a reconhecimentos e explorações necessários para se reunirem os ele“Por Decreto mentos e informações indispensáveis a fim de se de 11 de Maio reconstruir a carta geode 1877 foi gráfica de Angola. Face às decisões da Conferência de Berlim era preciso demonstrar a presença portuguesa no interior da África austral, como forma de sustentar as reivindicações constantes do mapa cor-derosa. Para realizar esta façanha, são nomeados Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens. Finda a viagem de exploração, Roberto Ivens e Hermenegildo Capelo foram recebidos como heróis em Lisboa, a 16 de setembro de 1885. O próprio rei D. Luís dirigiu-se ao cais para os receber em pessoa e os condecorar à chegada.

nomeado para dirigir a expedição aos territórios (…) de Angola e Moçambique”

Em Ponta Delgada, por iniciativa de Ernesto do Canto sucederam-se as manifestações em honra de Roberto Ivens. O dia 6 de dezembro de 1885 foi o escolhido para as solenidades. As ruas da Busto de Roberto Ivens exiscidade encheram-se de tente na Avenida Roberto gente de todas as condi- Ivens em Ponta Delgada »


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“Em 1861 Roberto Ivens foi para a Escola da Marinha, em Lisboa, tendo sido sempre um estudante inteligente e aplicado. Concluiu o curso de Marinha em 1870, com apenas 20 anos, com elevadas classificações”

Alunos do Clube de Jornalismo O Explorador da Escola Básica Integrada Roberto Ivens

ções sociais. Expressamente para esse dia foi composto o número único do jornal ''Ivens e Capelo'' e foi executado um ''Hino a Roberto Ivens'', com letra de Manuel José Duarte e músico de Quintiliano Furtado.

Foi igualmente homenageado com um busto inicialmente colocado no Relvão e transferido, por decisão camarária de 1950, para a Avenida Roberto Ivens.

próximo do lugar do seu nascimento, funciona a Escola Básica Integrada Roberto Ivens. O explorador micaelense faleceu em 28 de janeiro de 1898.

Em Ponta Delgada, bem

Escola Básica Integrada Roberto Ivens A história da escola Roberto Ivens está ligada à reforma do ensino ocorrida no final da década de sessenta do séc. XX. O então Ciclo Preparatório do Ensino Secundário, foi criado por decreto-lei de 1967, tendo a sua implementação ocorrido no ano letivo imediato. As turmas femininas funcionaram inicialmente nas instalações do então Liceu de Ponta Delgada, enquanto as do sexo masculino utilizaram um edifício situado na Rua José do Canto, à Arquinha. Só no ano letivo de 1970/71 é que a escola, então já oficialmente denominada Escola Preparatória Roberto Ivens, começou a funcionar nas instalações onde ainda hoje se encontra. Mais recentemente, foram realizadas obras de requalificação que transformaram por completo a geografia da escola, tendo as instalações passado a ocupar todo o espaço compreendido entre a Rua do Mercado (a sul) e a Rua Margarida de Chaves (a norte). A partir do ano letivo de 2006/2007, a comunidade escolar que a escola serve pôde, assim, passar a contar com um espaço físico completamente requalificado. In, http://www.ebiri.edu.azores.gov.pt/historia.htm [texto adaptado]


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Breves palavras

LER é preciso

S

e ler é melhor do que não ler, então devemos ler. Uma vez, há muito tempo, ouvi dizer que o livro ia acabar. Tinha aparecido o vídeo. Era o início da época vibrante do audiovisual. Já havia os filmes que tratavam as histórias que vinham nos livros, mas agora era diferente, o vídeo era mais acessível. Toda a gente (quase toda, ou melhor, alguma) ia ter acesso ao vídeo e, em vez de ler, as pessoas iam levar sempre consigo a máquina de filmar e captariam tudo, para depois ver, em casa, à lareira de Inverno ou ao luar de Verão e ocupar-se-iam a ver, a ver televisão a cores e a ver vídeos feitos pelos próprios e ainda os vídeos comprados em lojas de especialidade ou até nas livrarias que, assim, davam a entender o fim do livro. O livro aguentou-se. Sur-

giram mais editoras, umas faliram outras não, outras cresceram e muitos livros foram publicados. E lidos? Talvez! Depois apareceu, em força demolidora e continuamente acelerada, os computadores, os telemóveis e os tablets. Tornaram-se populares e com a internet deram a volta ao mundo e à cabeça de tanta gente. E há todo um ingente acumular de sucedâneos que não param de evoluir e as pessoas de os adquirir. É o fim do livro e do jornal e da revista! Gritaram aos ventos.

Nunca se publicou tanto como agora. Livros, jornais e revistas. Uns morrem, outros nascem e outros evoluem. E quando algum deixa de o ser, chora-se a sua perda! Nasceu, entretanto, naquela amálgama de novas tecnologias o e-book que trouxe uma leitura mais em conta e de mais fácil manuseamento. (A este propósito, julgo indecente o custo dos manuais

escolares, feitos em papel de luxo exagerado, com imagens luxuriantes e excessivas, contrárias à leitura mais simples, à mistura com algumas estúpidas artimanhas, como a dos manuais dos professores conterem as respostas aos questionários para os alunos e os dos alunos não, mas serem os alunos (os pais) a pagar tudo!) A leitura não é, pois, uma sobrevivente, é muito mais experta, aproveitou-se dos instrumentos da imagem e do som e pô-los ao seu serviço. Por isso, ler vai ser sempre preciso.

Manuel Tomás Presidente da Comissão Científica do Plano Regional de Leitura

“A leitura não é, pois, uma

Há dias, um aluno que não pode, infelizmente, ter livros, escreveu-me isto:

sobrevivente,

Ler é muito importante, por isso, eu acho que uma pessoa devia ler todos os dias.

aproveitou-

Experimentem, vão gostar de poder imaginar! Estávamos no fim de Setembro, deixei de dar aulas e soube que ele já tinha lido todo o manual do oitavo ano.

é muito mais experta, se dos instrumentos da imagem e do som e pôlos ao seu serviço”


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Entrevista do Livro e das Bibliotecas de 1997

Testemunhos de escrita Daniel da Silva Gonçalves Professor de Português na EBS de Santa Maria

“Ser professor é a vocação que me ensinou a descobrir as minhas limitações e a sentir o prazer de partilhar conhecimento e de interferir com a felicidade de tantas pessoas”

* Prémio Literário LABJOVEM 2009

Da

niel da Silva Gonçalves nasceu na Suíça a 20 de abril de 1975, em Wetzikon, Zurique. Veio para Portugal com oito anos e, por isso, considera-se tirsense. Estudou no Seminário do Bom Pastor em Ermesinde, na Escola C+S de Vila das Aves, no Liceu D. Dinis em Santo Tirso e na Universidade do Minho em Braga. Reside, desde 1999, na ilha de Santa Maria, onde é professor de Português no ensino básico e secundário. Frequenta o Mestrado em Estudos Comparados, Literatura e Outras Artes, na Universidade Aberta, com investigação sobre o Imaginário na obra de Álvaro de Campos. Recebeu prémios:

os

* Prémio Nacional de Poesia Cesário Verde 2003

seguintes

* Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores e do Instituto Português

* Menção Honrosa no Prémio Internacional de Poesia Palavra Ibérica 2010 * Prémio Nacional de Poesia Manuel Alegre 2010 * Prémio Literário António Cabral 2013 * Prémio Literário Cidade de Almada 2013

PRL- Escrever exige determinação, contexto e espaço próprios. Quando, como e onde surgiu a motivação para começar a escrever? DG- Dar conta que a escrita era um maravilhoso mundo de acesso aos sonhos foi a principal motivação para começar a escrever. E sempre a poesia, pela música, pela metáfora, pelo espanto que causava. Andava no nono ano e havia raparigas interessadas na minha caligrafia, sei que parece um contexto vulgar, mas a poesia era ao mesmo tempo pretexto e consequência. PRL- Escrever um livro é partilhar a alma com o leitor. De onde e como lhe surge a inspiração?

Em 2012, o seu livro Um coração simples, editado pelo Instituto Politécnico de Leiria, foi selecionado, pelos membros da Comissão Científica do Plano Regional de Leitura, para constar na respetiva lista de obras recomendadas.

DG- A inspiração é volátil, como as coisas mais estranhas de explicar. Normalmente, anda de braço dado comigo, o mundo é coisa tão linda de perceber! Outras, basta uma música, uma necessidade de responder a uma vida paralela que é aquela que é linda. PRL- Ser escritor é ser tolerante e aberto ao outro. Esta faceta influencia-o na sua atividade como professor?

DG- Acredito que ser escritor e professor são duas maneiras de ser muito distintas, como »


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uma dupla personalidade. Ser professor é a vocação que me ensinou a descobrir as minhas limitações e a sentir o prazer de partilhar conhecimento e de interferir com a felicidade de tantas pessoas – muitos esquecem, como esquecem, que aprender é ser feliz. Ser escritor é mostrar-me aos outros, mas também esconder-me, porque esse outro, quase heterónimo, por vezes resmunga com o professor que não deixa tempo para apreciar as coisas que valem a pena serem apreciadas. E apreciar a vida é uma forma de poder acreditar na poesia, que as sublima. Mas tudo é por causa do outro, porque o outro espera aprender ou porque o outro espera partilhar a metáfora. PRL- O que aconselha aos seus alunos para os motivar na leitura?

DG- Procurar uma outra forma de expressarmos os nossos sentimentos. Digo-lhes que sem a palavra somos pouco mais que um sinal de trânsito. Dizemos, mecanicamente, frases sem predicado. Por vezes, nem terminamos as frases nem escrevemos uma palavra inteira. E é uma pena. Devemos dar valor às palavras porque assim estamos a dar valor ao que sentimos. Isto se nos quisermos dar ao outro. Dizer o que sentimos, de maneira bonita, de maneira

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diferente. E dizê-lo de maneira diferente passa, também, por copiar quem o disse de forma perfeita, já. Como Camões ou Mia Couto. Sem a leitura não saímos do nosso lugar, se não saímos do nosso lugar o nosso mundo é tão pequeno. PRL- Ser escritor e professor são duas tarefas que ocupam muito tempo. Como concilia estas atividades?

DG- Ser professor e escritor são duas formas muito especiais de ser. Para ambas o tempo nunca chega. Para ser professor, cada vez mais, é preciso ter uma vida muito peculiar, de dedicação e de sacrifício, de constante aprendizagem e paciência – mas isto se quisermos ser bons professores. Ser escritor, por seu lado, é algo que ansiava ser a tempo inteiro. Acredito que podia escrever muito mais e ser melhor, também. PRL- Viver numa ilha implica condicionalismos próprios. Em que ponto a ilha influencia a sua escrita?

DG- A ilha é uma casa que recebe tão bem os poetas! Dá-nos mais tempo para fazer as coisas do dia-a-dia e ainda sobra para sonhar no meio de tanta natureza. Todavia, por vezes, tanto mar e tão poucas

pessoas, obriga-nos a fugir até a uma cidade e sentirmo-nos ausentes e anónimos. O que pode querer dizer que pode significar pouco a ideia bucólica que a paisagem inspira o poeta. Acho que no meu caso inspira-me mais o silêncio, a paz e o sossego. Cada vez que viajo dou um impulso à minha escrita, porque fui ao outro lado do mundo ou porque regressei a este: tanto partir como chegar são forças que impulsionam a escrita. PRL- Muitas vezes, escrever revela-se um ato isolado. Quando escreve costuma partilhar os seus poemas com alguém ou só os mostra no final? Porquê?

DG- Costumo guardar os poemas até serem publicados, sobretudo aqueles que são pensados dentro de um livro. Mas escrevo muito de forma mais informal e partilho regularmente nas redes sociais, quer no facebook, quer no meu blogue. Tenho algumas pessoas que me dão o privilégio de corrigir e alertar para qualquer erro ortográfico ou gráfico. O que é muito importante, porque um livro com erros é algo permanente, como um remorso que não se apaga.

“todos os encarregados de educação deviam ler as mesmas obras que os seus educandos são “convidados” a estudar na escola. Assim, poderão partilhar ideias e emoções acerca dos livros e, quem sabe, contribuir para o sucesso educativo deles”

PRL- Durante a nossa vida, existem livros que nos marcam e nos influenciam. Que livro se instalou na sua memória?

DG- “O ano da morte de Ricardo Reis” de José Saramago é um livro especi»

Primeiro livro editado em 2000 pela Editora Difel (Lisboa)


Janeiro de 2014

al para mim. Assim como o primeiro livro de poesia que comprei, de Eugénio de Andrade, “Matéria Solar”. Mas qualquer livro que tenha mudado a minha maneira de ver as palavras fica preso à minha memória... e daí devo falar em todos de Fernando Pessoa, de Herberto Hélder, enfim, de quase todos os poetas. PRL- As nossas leituras

14 ciclo?

DG- Quando andava no sétimo ano li Eça de Queirós e Homero. Não é muito comum, mas isso talvez explique a pessoa que sou hoje. Acho que os programas de português vêm seguindo uma tendência de infantilizar as obras de leitura tanto obrigatória como facultativa e acredito que devamos ser mais exigentes.

são influenciadas por quem as escreveu. Que escritor mais o influenciou até hoje?

DG- Até hoje sinto que o autor que mais me influenciou foi Eugénio de Andrade e Álvaro de Campos. O primeiro por ter sido o primeiro a provar-me que a poesia é a linguagem do inefável, o segundo porque me mostrou quão profunda e infinita pode ser a força da palavra.

DG- Dava muito jeito um livro com os guiões detalhados da série McGyver. Ia sobreviver melhor. A literatura compunha-a eu. PRL- Por muitos afazeres que possamos ter no nosso quotidiano, necessitamos de tempos livres. Como ocupa o seu tempo livre?

DG- Escrevo, cuido do jardim e ando de bicicleta, coisas normalíssimas. E vejo algumas séries de televisão: adoro esquecer o que não importa ser lembrado. PRL- Até ao momento, já

PRL- A interligação entre

todas as etapas do crescimento humano. Na sua opinião, que livro(s) os alunos do ensino secundário deviam ler?

a escola e a família é uma realidade que ganha cada vez mais força. Na sua opinião, que livro(s) aconselharia aos encarregados de educação, no contexto da aldeia global em que vivemos?

Acredito que qualquer romance de Mia Couto e de José Saramago são capazes de mostrar o dinamismo da língua portuguesa e a força do pensamento. Todavia, há poetas que hoje não são estudados e que deviam ser lembrados, pelo menos: como Herberto Hélder ou Miguel Torga.

DG- Acho que todos os encarregados de educação deviam ler as mesmas obras que os seus educandos são “convidados” a estudar na escola. Assim, poderão partilhar ideias e emoções acerca dos livros e, quem sabe, contribuir para o sucesso educativo deles.

PRL- E os alunos do 3º

PRL- Se, por circunstân-

PRL- Existem livros para

cias várias, tivesse de se isolar numa ilha deserta, que livro(s) escolheria?

foi contemplado com vários prémios, fruto do seu intenso trabalho intelectual. Todos os prémios sinalizam momentos especiais. Algum deles foi mais marcante do que os outros? Porquê?

“Senti um orgulho tão grande, entrar na Associação Portuguesa de Escritores, ver o Urbano Tavares Rodrigues, levar abraços de tanta gente…”

DG- O primeiro foi o mais marcante até hoje. Foi como um baptismo. Senti um orgulho tão grande, entrar na Associação Portuguesa de Escritores, ver o Urbano Tavares Rodrigues, levar abraços de tanta gente...

Livro de poesia lançado em Março de 2012 nas Bibliotecas Municipais de Vila do Porto e Santo Tirso e Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo. Inspirado numa coleção de vestidos da Bainha de Copas.


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15

LER AÇORES A Direção Regional da Educação contratualizou com a empresa Media9 a gravação de 52 programas intitulados Ler Açores. Estes programas, com a duração de 8 minutos cada, foram transmitidos na RTPAçores aos sábados antes do Telejornal e retransmitidos aos domingos depois do Telejornal. Em cada programas os telespectadores tiveram a possibilidade de acompanhar o testemunho de várias personalidades açorianas ou ligadas às letras açorianas:

 Álamo Oliveira  Alexandra Castela

e Elsa

Melo Gouveia

 António Machado Pires  Avelino Meneses  Carlos Bessa  Carlos Cordeiro  Carlos Melo Bento  Carlos Reis  Cristina Quental e Mariana Magalhães

 Daniel de Sá  Dimas Simas Lopes  Emanuel Jorge Botelho  Ernesto Resende  Fernando Ranha  Francisco Cota Fagundes  Helena Crystello  Isabel Soares de Albergaria  Ivo Machado  João de Melo

 Joel Neto  Jorge Forjaz  José Carlos Frias  José Guilherme Reis Leite  José Medeiros (Zeca)  José Nuno da Câmara Pereira

 Luiz Fagundes Duarte  Madalena San-Bento  Marcolino Candeias  Mariana Cymbron e Joana Medeiros

 Mário Cabral  Mário Mesquita  Natália Almeida  Nuno Costa Santos  Onésimo Teotónio

rios)

 Programa Especial Escolas  Regina Tristão da Cunha  Renata Correia Botelho  Ricardo Moura  Roberto Borges  Roberto Carneiro  Rodrigo Leal de Carvalho  Rosa Goulart  Sidónio Bettencourt  Secção Infantojuvenil da Biblioteca Publica e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo (Ed. Helena Martins)

de Al-

meida

 Outono

 Programa (Prémios Literá-

Vivo 2012 (inclui

entrevista com Mário Duarte, BLU edições)

 Susana Teles Margarido  Tertúlia de Leitura  Urbano de Bettencourt  Vamberto Freitas  Vasco Pereira Costa

 Paula de Sousa Lima

Estes programas podem ser revistos na página do facebook do Plano Regional de Leitura através do endereço https://www.facebook.com/leracores


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Livros procuram novos amigos

Um livro esquecido no fundo de uma gaveta ou abandonado na prateleira de uma estante perde a sua essência e a sua “alma”. Os livros precisam de atenção, de quem lhes dê carinho e reconheça o seu valor. Tendo subjacente a vontade de transmitir esta mensagem, a Direção Regional da Educação realizou, entre os dias 13 de novembro e 20 de dezembro de 2013, a campanha de angariação de livros intitulada Livros procuram novos amigos amigos.. A campanha decorreu nas Direções Regionais da Educação, Desporto e Cultura da Secretaria Regional da Educação, Ciência e Cultura e contou com a recolha de 242 livros que serão entregues, oportunamente, aos seus novos amigos. Agradecemos a todos a excelente colaboração e a partilha dos seus amigos.


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Projetos do PRL De acordo com o plano anual de atividades do Plano Regional de Leitura estão a decorrer os seguintes projetos: Concurso Nacional de Leitura

Na edição deste ano participam 14 escolas: S. Miguel  Colégio O Castanheiro (Ponta Delgada)  ES Antero de Quental (Ponta Delgada)

A Nossa História Concurso escolar destinado aos alunos do ensino pré-escolar. A fase escolar termina no 14 de março, último dia para enviarem os trabalhos para a Direção Regional da Educação através do endereço eletrónico . No dia 2 de abril, Dia Internacional do Livro Infantil, serão anunciados os vencedores. O prémio consiste num conjunto de 20 livros destinados à biblioteca da sala vencedora.

 ES Domingos Rebelo (Ponta Delgada)  ES das Laranjeiras (Ponta Delgada)  EB2,3 da Maia (Ribeira Grande)

Ler em vários sotaques

Terceira  ES Jerónimo Emiliano de Andrade (Angra do Heroísmo)  EBS Tomás de Borba (Angra do Heroísmo)  ES Vitorino Nemésio (Praia da Vitória) S. Jorge  EB2,3/S Padre Manuel Azevedo da Cunho (Calheta)  EB2,3/S das Velas (Velas) Pico  EB2,3/S das Lajes do Pico (Lajes do Pico)  EB2,3/S de S. Roque do Pico (S. Roque do Pico) Faial  ES Manuel de Arriaga (Horta) Corvo

Parceria estabelecida entre o PRL e a AIPA (Associação dos Imigrantes nos Açores) com vista à maior interligação cultural entre os alunos imigrantes e as suas famílias e as escolas da Região . Esta atividade vai decorrer durante os 2º e 3º períodos e pode integrar-se na programação das aulas, em festas ou datas especiais ou durante a Semana da Leitura e pode realizar-se nas salas de aulas, na biblioteca escolar, no auditório ou em outros espaços da escola. As Unidades Orgânicas interessadas em participar no projeto devem preencher o respetivo formulário e remetê-lo à Direção Regional da Educação, para o endereço dre.prl@azores.gov.pt de acordo com o seguinte calendário: até 31 de janeiro – para atividades a decorrer durante o 2º período e até 14 de março para atividades a decorrer durante o 3º período.

Ler no autocarro

 EB1,2,3/S Mouzinho da Silveira (Corvo

A 2ª fase do CNL irá realizar-se entre 03 de março e o final da 1ª semana de maio de 2014.

Inserido no âmbito da Semana da Leitura, que se comemora entre 17 e 21 de março, este ano decorrerá na lha Terceira e será realizado no dia 21 de março, Dia Mundial da Poesia.


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Obras recomendadas pelo PRL - 2013/2014* AUTOR(ES)

TÍTULO

EDITORA

DATA

AA.VV.

Coleção Retratos (11 volumes)

DRAC

AA.VV.

Coingra

1995

AGUIAR, Cristóvão de

Pai, a sua bênção! Antologia de textos de autores açorianos A Descoberta da Cidade e outras histórias

Signo

1992

AGUIAR, Cristóvão de

Raiz comovida

Dom Quixote

2007

AIRES, Fernando

Histórias do entardecer

SREC

1988

ALBERGARIA, Isabel Soares de

Parques e jardins dos Açores / Azores Parks and Gardens Leonor no Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado

Argumentum

2005

Presidência do Governo Regional e Museu Carlos Machado Palimpsesto

2009

Publiçor

2009

Instituto Açoriano de Cultura Salamandra

2011

2010

A quinta-feira dos pássaros

Imprensa de Ciências Sociais Ver Açor

ÁVILA, Sérgio, ÁVILA, Ermelindo, BETTENCOURT, Sidónio

A balada das baleias

Ver Açor

2007

ÁVILA, Norberto

Arlequim nas ruínas de Lisboa

Novo Imbondeiro

2004

BETTENCOURT, Sidónio

Deserto de todas as chuvas

Salamandra

2000

BETTENCOURT, Urbano

Africa Frente e Verso

Publiçor

2012

BETTENCOURT, Urbano

Que paisagem apagarás

Publiçor

2010

BORGES, Maria de Fátima

A cor ciclame e os desertos - contos

Cotovia

1989

BOTELHO, Emanuel Jorge

30 crónicas

Publiçor

2009

BOTELHO, Emanuel Jorge

30 Crónicas II

Publiçor

2012

BOTELHO, Renata Correia

Um Circo no Nevoeiro

Averno

2009

BRANDÃO, Raul

As ilhas desconhecidas (prefácio de António M. B. Machado Pires; revisão de Maria Brandão) Açores, Lendas e Outras Histórias

Artes e Letras

2009

Ribeiro e Caravana Editores Instituto Cultural de Ponta Delgada

1999

Europress

1983

ALBERGARIA, Maria Emanuel ALBERGARIA, Miguel Soares de ALMEIDA, Natália ALMEIDA, Onésimo Teotónio de ALMEIDA, Onésimo Teotónio de ALMEIDA, Onésimo Teotónio de ASSIM, Paulo

BRUM, Ângela Furtado BULLAR, Joseph e Henry

CAMPOS, Viriato

Condições do Atraso do Povo Português nos Últimos Dois Séculos A boneca de traposvai viajar e outras peças (desenhos de Urbano) Açores, Açorianos, Açorianidade. Um Espaço Cultural Ah! Mónim dum Corisco! O peso do hífen

Um Inverno nos Açores e um Verão no Vale das Furnas (tradução do inglês de João Hickling Anglin; prólogo de Armando Côrtes-Rodrigues) Sobre o descobrimento e povoamento dos Açores

2012

1998

1986 2001

* - A lista das obras recomendadas pelo Plano Regional de Leitura será atualizada, anualmente, em setembro, coincidindo com o início do ano escolar.


Janeiro de 2014

19

AUTOR(ES)

TÍTULO

EDITORA

DATA

CANDEIAS, Marcolino

Na distância deste tempo

Salamandra

2002

CORDEIRO, Carlos

Insularidade e continentalidade

1992

CORREIA, Natália

Antologia Poética (organização de Fernando Pinto do Amaral) Quando o mar galgou a terra

Coimbra: Livraria Minerva Dom Quixote Gráfica Regional

1954

My Californian Friends

Palimage

2000

COSTA, Vasco Pereira

Plantador de palavras, vendedor de lérias

1984

CUNHA, Regina Tristão da

Kathy em… (volumes referentes a todas as ilhas) A Arte de Reciclar

Câmara Municipal de Coimbra, Serviços Culturais Blu Edições Letras Lavadas Edições

2012

O Natal com um Sabor Diferente

Letras Lavadas Edições

2012

Os Açores na História de Portugal – séculos XIX e XX Crónicas insulares

Livros Horizonte

2008

Nova Gráfica Gráfica O Telégrafo Ver Açor

2010 2011 2010

Salamandra

2003

CÔRTES-RODRIGUES, Armando COSTA, Vasco Pereira da

CYMBRON, Mariana; BONANÇA, Rita. Il. Sofia Carolina Botelho; trad. Maria das Mercês Peixoto CYMBRON, Mariana; BONANÇA, Rita. Il. Martim Cymbron; trad. Maria das Mercês Pacheco DIAS, Fátima Sequeira DORES, Victor Rui FAGUNDES, Francisco Cota

2002

2004

FÉLIX, Emanuel

A lagoa dos castores e outras narrativas da minha diáspora 121 poemas escolhidos (1954-1997)

FÉRIN, Madalena

África Annes: o nome em vão

Salamandra

2001

FERREIRA, Manuel

O barco e o sonho

Publiçor

2009

FIRMINO, Almeida

Narcose – obra poética completa

2009

FORJAZ, Victor Hugo

Vulcão dos Capelinhos (Retrospectivas)

FREITAS, Adelaide

Sorriso por dentro da noite

Câmara Municipal de São Roque do Pico Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores Ausência

FREITAS, Vamberto

O Imaginário dos Escritores Açorianos

Salamandra

1992

GARCIA, José Martins

Contos infernais

Signo

1987

GARCIA, José Martins

Memória da terra

Vega

1990

GIRÃO, Rosário; CHRYSTELLO, Helena GONÇALVES, Daniel

Antologia de Autores Açorianos Contemporâneos (2 volumes) Um Coração Simples

Calendário de Letras

2012 2010

GOULART, Rosa

Romance Lírico. O percurso de Vergílio Ferreira O Faial e os Portugueses (tradução de Lisa Godinho e Leonor Simas-Almeida) Os silos do silêncio: poesia (1948-2004)

Instituto Politécnico de Leiria Bertrand Editora Núcleo Cultural da Horta Imprensa Nacional – Casa da Moeda

2009

HIGGINSON, Thomas Wentworth JESUS, Eduíno de

1997 2004

1990

2005


20

Janeiro de 2014 AUTOR(ES)

TÍTULO

EDITORA

DATA

JORGE, Judite

Permanências

DRAC

1992

LIMA, Paula de Sousa

Tempo adiado

Asa – Leya

2008

MARGARIDO, Susana Teles

MELO, Dias de

Pedras negras

MELO, João

Autópsia de um mar de ruínas

Junta de Freguesia de Rabo de Peixe Veja Ver Açor Salamandra Ver Açor Dom Quixote

2008

MELO, Dias de

O menino perdido (ilustrações de Fedra Santos; revisão de Brites Araújo) Mar pela proa

MENESES, Avelino de

Antigamente era assim,

Publiçor

2011

MENESES, Avelino

Os Açores e o domínio filipino, 1580-1590

1987

MENESES, Avelino

MIMOSO, Anabela

Os Açores nas encruzilhadas de setecentos, 1740-1770 Almas cativas (prefácio, nota explicativa e efemérides por Tomás da Rosa) Aquela Palavra Mar

Instituto Histórico da Ilha Terceira Universidade dos Açores SREC Calendário das Letras

2010

MIMOSO, Anabela

Contos Tradicionais Açorianos de Teófilo Braga

Calendário das Letras

2012

MUSEU CARLOS MACHADO

O museu em sua casa

2008

NEMÉSIO, Vitorino

Jornal do Observador

NEMÉSIO, Vitorino

O mistério do Paço do Milhafre

NEMÉSIO, Vitorino

Poesia I (1916-1940)

NEMÉSIO, Vitorino NETO, Joel

Poesia II (1950-1959) tomo I Poesia II (1963-1976) tomo II O terceiro servo

Direção Regional da Cultura, Museu Carlos Machado Imprensa Nacional – Casa da Moeda Imprensa Nacional – Casa da Moeda Imprensa Nacional – Casa da Moeda Imprensa Nacional – Casa da Moeda Editorial Presença

OLIVEIRA, Álamo

Contos com desconto

1991

PIRES, António M. B. Machado

Luz e sombras no século XIX em Portugal

QUENTAL, Antero de SÁ, Daniel de

Sonetos completos (introdução de Ana Maria Almeida Martins) Ilha grande fechada

Instituto Açoriano de Cultura Imprensa Nacional – Casa da Moeda Ed. Ulisseia Ver Açor

2010

SÁ, Daniel de

O Deus dos Últimos

Ver Açor

2011

SÁ, Daniel de

O pastor das casas mortas

Ver Açor

2007

SAN-BENTO, Madalena

Os expostos

DRAC

1994

SANTOS, Nuno Costa

Dez regressos

Salamandra

2003

SILVEIRA, Pedro

Fui ao mar buscar laranjas

DRAC

1999

VAZ, Katherine

Saudade

Asa

1999

VIEIRA, Tomás Borba

Herdar estrelas: novela

Salamandra

2000

MESQUITA, Roberto de

1987 2008 2003 2008 2007

1993 1983

1999 2002 2006 2007 2009 2000

2007 2002

In, http://www.edu.azores.gov.pt/projectos/planoregionalleitura/Paginas/Livros-recomendados.aspx


21

Janeiro de 2014

Obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura de autores açorianos ou com temática açoriana AUTOR(ES)

TÍTULO

EDITORAS

TIPOLOGIA

ESCOLARIDADE

BRADFORD, Mariana et al.

O pirata das ilhas de bruma – narrativa e peça de teatro A lenda das Sete Cidades - narrativa e peça de teatro Um lugar chamado Açores – terra de baleeiros

Editorial Caminho – Grupo LeYa Editorial Caminho – Grupo LeYa Publiçor

Leitura orientada

2.º ano

Leitura orientada

3.º ano

Sugestões de leitura

CNO’s

LOPES, Filipe et al. (il. Bernardo Carvalho)

A história do Zeca Garro

O Contador de Histórias

3.º - 4.º anos; 5.º - 6.º anos

MARGARIDO, Susana Teles (il. Marília Ascenso et Fedra Santos) MARGARIDO, Susana Teles (IL. Sandra Serra) MELO, João de

Sou diferente, sou fantástico

DRIO (Açores)

Apoio a projetos relacionados com Natureza/ Defesa do Ambiente Leitura autónoma

3.º - 4.º anos; 5.º - 6.º anos

NEMÉSIO, Vitorino

Mau tempo no canal

NEMÉSIO, Vitorino

Mau tempo no canal

NEMÉSIO, Vitorino

Mau tempo no canal

Apoio a projetos relacionados com Natal Sugestões de leitura Sugestões de leitura Sugestões de leitura Sugestões de leitura

NEMÉSIO, Vitorino

Mau tempo no canal

NEMÉSIO, Vitorino

Vida e obra do Infante D. Henrique Isabel de Aragão – Rainha Santa

BRADFORD, Mariana et al. CASTELA, Alexandra et al (il. Elsa Melo GOUVEIA)

NEMÉSIO, Vitorino

QUENTAL, Antero de (il. Raquel Pinheiro) QUENTAL, Cristina; MAGALHÃES, Mariana (il. Sandra Serra) QUENTAL, Cristina; MAGALHÃES, Mariana

Um Natal encantado Gente feliz com lágrimas

As fadas

Edições Livro Directo Bis – Grupo LeYa Bertrand Editora BIS - Grupo LeYa Publicações D. Quixote – Grupo LeYa Relógio D´Água Editores Texto Editores – Grupo LeYa Texto Editores – Grupo LeYa Nova Vega

A oficina do Pai Natal

Edições Gailivro – Grupo LeYa

Ciclo do leite

Edições Gailivro – Grupo LeYa

3.º ano

Ensino Secundário Ensino Secundário Ensino Secundário Ensino Secundário

Sugestões de leitura

Ensino Secundário

Sugestões de leitura Apoio a projetos relacionados com História de Portugal Leitura orientada

Ensino Secundário

Apoio a projetos relacionados com Natal Leitura em voz alta

Ed. Pré-escolar; 1.º e 2.º anos;

3.º ciclo

5.º ano

Ed. Pré-escolar


Janeiro de 2014

AUTOR(ES)

22

TÍTULO

EDITORAS

TIPOLOGIA

ESCOLARIDADE

QUENTAL, Cristina; MAGALHÃES, Mariana (il. Sandra Serra)

Ciclo do ovo

Edições Gailivro – Grupo LeYa

Apoio a projetos relacionados com Natureza/ Defesa do Ambiente

Ed. Pré-escolar; 1.º e 2.º anos

QUENTAL, Cristina; MAGALHÃES, Mariana (il. Sandra Serra)

Ciclo do azeite

Edições Gailivro – Grupo LeYa

Apoio a projetos relacionados com Corpo Humano/Saúde

Ed. Pré-escolar; 1.º e 2.º anos

QUENTAL, Cristina; MAGALHÃES, Mariana (il. Sandra Serra)

Ciclo do arroz

Edições Gailivro – Grupo LeYa

Apoio a projetos relacionados com Natureza/ Defesa do Ambiente

Ed. Pré-escolar; 1.º e 2.º anos

QUENTAL, Cristina; MAGALHÃES, Mariana

Ciclo do pão

Edições Gailivro – Grupo LeYa

Leitura com apoio do Educador/Pais

Ed. Pré-escolar

QUENTAL, Cristina; MAGALHÃES, Mariana (il. Sandra Serra)

Ciclo da água

Edições Gailivro – Grupo LeYa

Apoio a projetos relacionados com Natureza/ Defesa do Ambiente

3.º - 4.º anos; 5.º - 6.º anos

QUENTAL, Cristina; MAGALHÃES, Mariana

Ciclo do mel

Edições Gailivro – Grupo LeYa

Leitura orientada

1.º ano

QUENTAL, Cristina; MAGALHÃES, Mariana (il. Sandra Serra)

Ciclo do livro

Edições Gailivro – Grupo LeYa

Leitura orientada

3.º ano

TABBUCHI, António

A mulher de Porto Pim

Difel

Sugestão de leitura

Ensino Secundário

In, http://www.edu.azores.gov.pt/projectos/planoregionalleitura/Paginas/Livros-recomendados.aspx


Ficha técnica

Comissões do Plano Regional de Leitura

Coordenação Lúcia Santos

O Plano Regional de Leitura foi criado através da Resolução do Conselho de Governo nº 82/2011, de 6 de junho.

Catarina Azevedo Madalena San-Bento Paula Cabral Paula de Sousa Lima

Colaboradores

 Alunos e professores do Clube

de

Jornalismo

O

Explorador da EBI Roberto Ivens

 Alunos e professores do Clube de Leitura da EBI da Lagoa

 Daniel da Silva Gonçalves  Luiz Fagundes Duarte  Manuel Tomás  Silvana Correia

NOTA: Os artigos são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, tendo-se respeitado a grafia apresentada na redação dos mesmos.

Direção Regional da Educação Paços da Junta Geral Carreira dos Cavalos 9700 Angra do Heroísmo dre.prl@azores.gov.pt http://www.edu.azores.gov.pt/ https://www.facebook.com/ leracores

CIENTÍFICA

COORDENADORA

À Comissão Científica compete:

À Comissão Coordenadora compete:

a) Analisar as obras apresentadas para integrar o Plano Regional de Leitura e indicar, anualmente, aquelas que são recomendadas; b) Definir o público-alvo prioritário de cada obra recomendada; c) Validar cientificamente os instrumentos e recursos educativos propostos pela Comissão Coordenadora do Plano Regional de Leitura; d) Propor as iniciativas e os estudos que sejam considerados pertinentes.

a) Planificar e coordenar as atividades necessárias à concretização do Plano Regional de Leitura, nas suas três vertentes estratégicas; b) Gerir as verbas afetas à sua concretização; c) Propor protocolos, parcerias e patrocínios, bem como estabelecer os contactos com as várias entidades intervenientes no Plano, como autarquias, organizações profissionais e instituições públicas ou privadas ligadas à educação e à cultura ou que, no âmbito das atividades que promovem, seja pertinente a divulgação do livro e o incentivo à leitura; d) Construir instrumentos, recursos e metodologias facilitadoras da abordagem ao livro e à leitura; e) Disponibilizar instrumentos de avaliação, passíveis de serem utilizados em contexto escolar, que permitam aos docentes dos diferentes níveis de escolaridade monitorizar o desenvolvimento das competências de leitura e de escrita dos seus alunos. f) Produzir, anualmente, o relatório de atividades do Plano Regional de Leitura.

Por despacho do Senhor Secretário Regional da Educação Ciência e Cultura de 18 de outubro de 2013, foram nomeados membros da comissão científica:  Manuel Tomás Gaspar da Costa, presidente  Maria Leonor Sampaio e Silva  Maria João Cavaco Anualmente, na primeira semana de setembro, a lista de obras de autores açorianos ou de temática açoriana, recomendada pelo Plano Regional de Leitura será atualizada Todos os autores ou editores que queiram candidatar a(s) sua(a) obra(s) ao PRL devem preencher o formulário online disponível em http://www.edu.azores.gov.pt/ projectos/planoregionalleitura/Paginas/ propostas-obras-PRL.aspx e remeter 3 exemplares das obras para: Plano Regional de Leitura Direção Regional da Educação Paços da Junta Geral—Carreira dos Cavalos 9700-167 Angra do Heroísmo

Por despacho do Senhor Secretário Regional da Educação Ciência e Cultura de 18 de outubro de 2013, foram nomeados membros da comissão coordenadora:  Lúcia de Lurdes Oliveira Tavares Santos, presidente  Catarina Meneses Azevedo  Madalena San-Bento  Paula Alexandra Cotter Cabral  Paula de Sousa Lima


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