Escola EB 2,3/S de Mora Ano Lectivo 2010/2011
BIOLOGIA 12º ANO
Protocolo Experimental
Eletroforese em gel de agarose Introdução A eletroforese é um processo de separação de partículas carregadas electricamente por sujeição das mesmas a uma diferença de potencial. No caso da eletroforese em gel, as partículas a separar são colocadas num gel imerso numa solução tampão ao qual é aplicada uma diferença de potencial. Quando aplicadas na mesma posição num campo elétrico, as moléculas serão separadas em bandas e migrarão a velocidades diferentes para posições diferentes no meio. No caso da electroforese em gel para ácidos nucleicos, pode ser utilizado como meio de migração um gel de agarose, no qual serão colocadas as amostras a analisar. Esse gel é imerso numa solução-tampão. Os dois tampões mais comumente usados para eletroforese de DNA são o TAE (Tris-Acetato com EDTA) e TBE (Tris-Borato com EDTA). O pH destes tampões é básico e, portanto, as moléculas de DNA com as suas cadeias com grupos fosfato possuem carga líquida negativa e migram para o ânodo (pólo positivo). O tris usado no tampão permite manter o DNA solubilizado e o EDTA tem como principal função proteger os ácidos nucleicos da degradação.
Figura 1 – Representação esquemática de uma tina de electroforese.
Após colocar as amostras nos foços, estabelece-se a corrente eléctrica e dá-se início à migração. No final, o gel é corado para facilitar a visualização das bandas de DNA. Quanto mais “pesados” forem os fragmentos de DNA, menor é a sua capacidade de migração. Os fragmentos com menores dimensões terão mais facilidade em ser arrastados e migrarão durante mais tempo.
Prof. Ana Rita Rainho
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