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4 de Outubro 2016 6 Terras de Lanhoso

28 de Julho 2016 5 terrasdelanhoso@sapo.pt

vida concelhia

112.º Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso

Padre Luís anuncia recandidatura

2Ricardo M. Vasconcelos Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso teve, este ano, contornos diferentes pelo seu adiamento, mas culminou numa jornada que demonstrou a vitalidade e força da corporação. Depois da imposição de condecorações, divisas a novos bombeiros e a bênção de novas viaturas pelo bispo auxiliar, D. Francisco Senra, foi inaugurado o Museu dos Bombeiros Voluntários, um desejo antigo, agora concretizado, e que enche de orgulho a família dos bombeiros e dos povoenses em geral. Sessão solene, que se seguiu à inauguração, benção e visita ao museu, ficou marcada pelo anúncio do padre Luís Peixoto da sua recandidatura à presidência da direção dos bombeiros, depois de nas últimas semanas terem sido lançados alguns

nomes, nomeadamente o do atual presidente da Câmara, Manuel Baptista. “Ouvido um conjunto de personalidades da Póvoa de Lanhoso, que me manifestaram o seu total apoio, decidi recandidatarme”, disse, explicando que o seu único intuito é “trabalhar” e dar o seu melhor para que a associação continuem a poder servir os povoenses nas suas dificuldades. O padre Luís, antes de fazer este anúncio, recordou os motivos do adiamento destas comemorações, explicando que este foi um ano difícil, fazendo uma ponte para sublinhar a saída do comandante António Lourenço, ao qual expressou um vivo agradecimento, elogiando, depois, o bom desempenho do novo comandante, António Veloso. O sacerdote recordou os seus 18 anos de serviço aos bombeiros, 12 como vice-presidente e nove como presidente. “Sinto que ainda tenho algo para dar a esta casa,

que posso ainda ajudar a construir um pouco do futuro, desse percurso longo, argamassado no querer servir, tomando como exemplo a dedicação dos homens que nos precederam”, disse.

Museu: sonho antigo José Abílio Coelho, diretor do museu, descreveu esta nova criação dos bombeiros com base em quatro palavras: sonho, amor, gratidão e futuro. A primeira, assente na pessoa do Padre Luís quando, há quatro anos, nas comemorações do 5 de Setembro, lançou a ideia deste museu. “O que aqui temos hoje é fruto do trabalho de muitos homens e mulheres”, disse José Abílio Coelho, elegendo o eng. Carlos Marinho e a Dra. Sofia Freitas para personificar todos aqueles a quem queria agradecer, não esquecendo os familiares dos bombeiros, muitos deles já falecidos, que quiseram trazer o espólio para ali ser

exposto, ora por empréstimo, ora por oferta. “Um museu não serve, apenas, para vermos as peças. Serve para recordar as pessoas que serviram esta casa nos últimos 112 anos”, disse. “É preciso amar muito uma causa para esta durar 112 anos”, afirmou, recordando que a associação povoense iniciou a sua atividade com meia dúzia de pessoas empenhadas em construir uma corporação que acudisse aos fogos da vila já que as pessoas, na altura, não dispunham de meios para isso. “Hoje, não me tomem a mal todos os outros, mas nós temos um orgulho muito grande na nossa corporação, na nossa história, no nosso trabalho”, referiu. “Este é o primeiro passo na escada que queremos subir no futuro. Não somos ricos em espólio, mas queremos fazer deste museu uma referência”, revelando a vontade de trazer a sociedade ao local.

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