Reportagem 8d

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Uma Nova Escola Alex Baptista, Ana Inácio, Leonor Leite da Silva e Maria Santos / 8.º D

Há cerca de 1 milhão e meio de alunos em Portugal, pelo que o ano escolar tem de ser bem organizado, destacando-se três etapas fundamentais no início do ano: renovar matrículas; fazer turmas e fazer horários. Fomos conhecer o que se passa na secundária Dr. Mário Sacramento em Aveiro, onde as obras se têm prolongado, por falta de orçamento da empresa “Parque Escolar”. Contudo, recomeçaram há um ano e estão quase terminadas. Estima-se que o edifício principal, com 35 salas, esteja pronto no fim do primeiro período e que os restantes estejam finalizados na altura da Páscoa.

O papel de um diretor

um hospital, dizendo que, não gostava de trabalhar nesse local, pois teria de dar más notícias às famílias. Ao contrário do que acontece na escola, onde os alunos andam felizes e essa felicidade é lhe transmitida.

O Diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Mário Sacramento, Mário Lavrador, prepara o início das aulas com bastante antecedência, afirmando que “Às vezes até devia começar mais cedo.” Há cada Lidar com os alunos vez mais rigor na entrada e saída dos alunos, não só pela segurança, mas sim porque “rigor nunca foi Os funcionários da secundária Dr. Mário Sacrade mais!” mento têm diversas opiniões em relação à forma de Todos os anos, Mário Lavrador recebe novos alunos. Considera “fundamental” a sua ligação com lidar com os alunos. Uns já estão habituados e acaos estudantes: “Para mim, bam por nem ligar a comentários mais desagradáveis, estarmos onde estamos só Os espaços na Secundária enquanto outros afirmam que significa que é importante o Dr. Mário Sacramento muitas vezes é complicado, contacto com os alunos.” pois nem sempre os alunos Este professor está ligado 35 salas à direção de escolas há facilitam o bom ambiente. 7 laboratórios Pelo contrário, em relação mais de 30 anos. Diz que, 1 sala de convívio (bar e cantina) ao Diretor estão todos de além de formação e ex1 auditório acordo: admitem que este é periência, é importante ter 1 polidesportivo muita motivação e que o uma ótima pessoa e bastante competente e acessível. trabalho deve estar sempre salas de dança A qualidade de estudo em primeiro lugar. Os seus campos desportivos melhorará quando as obras objetivos são: ser rigoroso 1 biblioteca na avaliação e no trabalho; na secundária estiverem melhorar as condições de terminadas. Ainda assim, os bons resultados permanecem, pois “com trabalho trabalho das escolas e ir ao encontro das necessitudo se consegue”, rematou Mário Lavrador com dades dos professores, alunos e funcionários. entusiasmo. Curiosamente, estabelece uma comparação com


Mário Sacramento, a transformação que ficará para a história! Diogo Gonçalves, Manuel Mineiro, Miguel Carvalho e Tiago Mostardinha 8.º D

Afinal quem é o Diretor? Dr. Mário Lavrador começou por ser um professor como todos os outros e foi evoluindo ao longo da sua carreira até ao cargo de Diretor do agrupamento de escolas Dr. Mário Sacramento de Aveiro. Está nesta escola há 30 anos, sendo Diretor há 15. Para este mandado que está a cumprir, candidatou-se há 2 anos e foi eleito pelo conselho geral transitório. Entrevistámos Mário Lavrador, iniciando a nossa conversa com o tema das obras e obtivemos as seguintes informações:

As obras O novo bloco terá 35 novas salas. Essas mesmas salas irão substituir os monoblocos, vulgarmente chamados “contentores”. O espaço onde estão estas salas de aula “será substituído por um “jardim interior” como afirmou o Sr. Diretor.

Estão a ser construídos novos edifícios Um anfiteatro Um polivalente Um polidesportivo com vários compartimentos Uma biblioteca com as tecnologias presentes

A segurança Este ano é mais rigorosa a passagem de cartões escolares, tanto à entrada como à saída, pois, como diz Mário Lavrador, “o rigor nunca fez mal a ninguém”. Dessa forma, será muito mais fácil saber onde estão os alunos (dentro ou fora da escola) e até a que horas saíram/entraram na escola. Concluímos que Mário Lavrador se aplica bastante no seu trabalho, é responsável e não se importa “só consigo”, mas também com os alunos, profes-

sores e funcionários, o que demonstra uma gigante humildade da sua parte. Percebemos também que a nova escola terá, não só ótimas condições, como será feita de acordo com os gostos dos alunos, tendo novas tecnologias e também novos livros. A nova biblioteca também servirá como local de estudo. Como se não bastasse, a escola terá ainda novas salas de convívio, entre outras, o que fará que haja condições excelentes e adaptadas a todos os tipos de gostos.


“meio caminho andado para o sucesso”

Bruna Pinto, Carolina Freitas e Diana Meireles 8.º D 2015-10-04

A Secundária Dr. Mário Sacramento, situada em Aveiro, “abriu as portas” aos alunos

para o começo das aulas, a 15 de setembro. Nesta escola, recomeçaram as obras no ano passado, depois de a empresa responsável pela obra, Parquescolar, ter tido um problema de financiamento há 3 anos, e ter interrompido o trabalho. Porém alunos, professores e funcionários, não se deixaram afetar, nem pelas condições, nem pelo barulho proveniente das obras, mantendo os bons resultados, fruto do seu grande empenho.

Com o início da época escolar,

certamente que há muitos aspetos a acertar, pelo que fomos falar com o Sr. Diretor, o professor Mário Lavrador. Este prevê que algumas obras acabem no final do 1.º período, sendo possível a transferência dos alunos dos contentores para o edifício principal, que conterá 35 salas. A “nova escola” contará também com uma biblioteca envidraçada de uma “arquitetura muito interessante” disse. Terá ainda um anfiteatro para a projeção de filmes; um auditório; um bar, uma nova cantina e um polidesportivo com salas de dança e campos; para não falar das já existentes oficinas e dos 7 laboratórios. O diretor do Agrupamento reforça que os seus principais objetivos são o bem-estar dos alunos, a sua segurança, o rigor na avaliação e nas aulas, bem como o bem-estar dos professores e dos funcionários. Terminou a entrevista, dizendo que tem o maior orgulho em trabalhar numa escola como esta, e afirmou “esta profissão é cansa-

tiva, mas muito alegre”, concluindo que “não gostaria de trabalhar num hospital, pois custa-me trabalhar com pessoas em sofrimento e ter de dar más notícias às famílias”.

O que eles dizem Entrevistámos também a funcionária Paula Correia, que trabalha nesta escola desde o ano passado. Esta senhora simpática gosta muito do que faz e assinala que as salas das oficinas se encontram acessíveis. Conta que “adora” conviver com os alunos e com os professores, tendo uma boa relação com os mesmos. Questionámos uma outra funcionária de uma área diferente: Maria do Carmo trabalha no bar desta escola há 18 anos, exprimindo com humor “Já sou maior de idade”! Trabalha no bar improvisado dentro de um contentor. No seu ponto de vista, as condições são razoáveis e passageiras, reforçando que faz sempre o melhor possível. Gosta de trabalhar em equipa com a

Mário Emílio de Morais Sacramento nasceu em Ílhavo, foi um médico, escritor e político português, que se destacou como uma importante figura do movimento de oposição democrática ao Estado Novo.

sua colega, que descreve como sendo “muito simpática, sociável e trabalhadora”. Em comum, estas funcionárias têm a estima pelos professores, alunos e funcionários. Conversámos com um aluno do 7.º ano, para sabermos mais acerca da sua experiência na sua nova escola. O Asbrúbal quis entrar na Secundária Dr. Mário Sacramento, uma vez que a irmã já a frequenta, logo era-lhe mais fácil entrar. Outra razão foi que sempre quis aprender espanhol. Contou-nos que a integração está a ser positiva, apesar de achar


Uma escola em evolução

Bárbara Alves, João Festas e José Santos/ 8.º D

pertubadoras e tornam as aulas Tudo começa no ano anterior. mais cansativas. No entanto, “o A organização de um novo ano que faz uma escola ser boa ou letivo envolve muito trabalho e má não é só o clima mas também dedicação. Reuniões têm de ser os professores, os alunos e os marcadas, matrículas renovadas funcionários que a formam”, certie horários e turmas preparados. Por isso, fomos descobrir junto do fica o diretor. diretor do agrupamento de escoA escola foi inaugurada a 28 las Dr. Mário Sacramento, o que de outubro de 1893 e o seu se passa numa das suas onze nome original era Escola de escolas. Após uma interrupção de Desenho Industrial de Aveiro. três anos devido à falta de finanAo longo dos anos, o seu nome ciamento por parte da dona da foi alterado. obra, Parquescolar, as obras retomaram com um bom andamento A espera irá valer a pena. O tendo sido previsto estarem finalizadas já neste ano letivo. diretor, professor Mário Lavrador, Alguns alunos do 7.º ano que informou que irão ser contruídas estão a frequentar pela primei35 salas, 7 laboratórios, 20 oficinas, uma parte administrativa, um ra vez a escola afirmam que as obras podem ser um pouco auditório e um polidesportivo.

Mário Lavrador afirma que o bem estar dos alunos é importante, por isso irá haver um espaço de convívio com um bar, uma cantina e uma biblioteca onde poderão passar os intervalos a falar, almoçar, estudar. O local onde estão agora os contentores será calcetado e ajardinado. Este ano, os alunos apereceberam-se que o controlo das entradas e saídas na escola está a ser mais rigoroso, sendo que não se podem efetuar compras sem que se tenha dado entrada. Isto deve-se ao facto da escola querer aumentar a segurança, tornando-a num lugar mais confiante. A escola trabalha arduamente para dar uma boa educação aos alunos que a compõem.

que o barulho das obras é um obstáculo ao seu estudo. Referiu ainda que a comida da cantina e do bar é boa, sublinhando que ainda pode melhorar em alguns aspetos. Entrevistámos, por fim, um aluno do 10.º ano que também veio este ano para a Mário Sacramento. No seu ponto de vista, a adaptação está a ser muito boa, pois já conhecia muitas pessoas. Os professores também ajudaram na integração, estando sempre

e, principalmente, é um grande desenvolvimento. Será sempre falada pelas “ grandes pessoas que dela saírem.” De um modo geral a nova escola vai ser uma mais-valia para a aprendizagem dos alunos, tendo estes, os professores e os funcionários, melhores condições de trabalho. Por enquanto, todos os membros estão a dar o seu melhor, ultrapassando esta barreira com todo o seu esforço e motivação.

disponíveis para o apoiar. Por outro lado, este aluno afirma que as obras o têm prejudicado muito, pois ouvem-se os barulhos provenientes das outras salas (uma vez que estão em contentores) e os ruídos das obras, o que influencia a sua aprendizagem. Menciona que “a concentração é meio caminho andado para o sucesso”. Na sua expectativa, esta escola irá ficar nas “melhores de Portugal”, irá ter um bom futuro


O começo de uma nova etapa

Carolina Simões, Carolina Rosete e Francisca Oliveira / 8.º D

Primeiro dia de aulas No dia 22/09/2015, a turma do 8.º D entrevistou o Diretor do Agrupamento de escolas Dr. Mário Sacramento, de Aveiro, professor Mário Lavrador. De entre muitas perguntas e respostas, estas foram as mais relevantes: primeiramente, chegámos à conclusão de que a escola apresenta um número de alunos semelhante ao do ano passado, ao contrário do que muitos alunos pensavam. Mais uma vez, as obras não afetaram o começo deste ano letivo. Fruto do trabalho e dedicação dos membros da direção, dos serviços administrativos, dos professores e dos assistentes operacionais, deu-se um arranque muito positivo deste novo ano escolar.

Apesar do trabalho desta profissão, não dispensa o diálogo com os alunos, destacando que ele é fundamental.

Preparação do ano escolar Há cerca de 1 milhão e meio de estudantes em Portugal, logo a organização de um novo ano letivo não deve ser “pera doce”. Para se conseguirem organizar, planeiam-se diversos aspetos no ano anterior (meses de maio/abril), entre os quais: número de alunos (renovação das matrículas), turmas e professores. Nos meses de junho ou julho, como já está quase tudo orientado, fazem-se as turmas e, depois, os horários. Em setembro, acabam-se os últimos preparativos para o arranque do ano escolar. Nessa altura, acontecem as reuniões de professores, de conselhos de turma e de funcionários. Laboratórios

O caminho até à direção “Ser Diretor é um trabalho 7 extenuante, porém muito agra35 Salas dável”. Para conseguir este feito Obras Novas oficinas na sua vida, Mário Lavrador Uma vez acabadas as obras, irão 1 Sala de convívio foi posto à prova em diversos ser retirados os contentores e tudo momentos. Segundo o Sr. Direo que se encontra lá dentro, pascom cantina e bar tor, foi necessário formar-se em sando para o edifício novo. Na área 1 Auditório administração escolar, ter expeocupada por estes, o pavimento vai 1 Polidesportivo riência e, o ingrediente secreto, ser calcetado e será plantado um Salas de dança a motivação. Posteriormente, belo jardim. apresentou a sua candidatura e Quando o trabalho estiver conCampos de desporto foi escolhido para ocupar este cluído, a escola proporcionará no1 Biblioteca cargo. Durante o seu mandato, vas instalações deveras confortáMário Lavrador pretende alcanveis para os alunos, adaptando-se çar melhores condições para também às novas tecnologias. os alunos, professores e funcionários e o rigor nas Apesar de o espaço onde se encontram atualavaliações e aulas. mente os alunos não ser muito bom, o Sr. Diretor


Uma nova escola João Pedro Silva, João Capela, Maria Carolina e Maria Ribeiro / 8.º D A 22 de setembro o 8.º D abriu a porta da sua sala de aula ao Sr. Diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Mário Sacramento. Quando confrontado pelos alunos, o professor Mário Lavrador respondeu a algumas questões sobre o começo do ano letivo. Afinal, é a meio do ano letivo anterior que se começa a planear o ano seguinte, tanto a nível da renovação da de matrículas, como da organização de turmas e fazer de horários, consoante a disponibilidade dos professores.

O objetivo “da escola” é definir um conjunto de linhas de trabalho, criar melhores condições para os alunos no trabalho do dia a diadia-a-dia, na escola também querem criar melhores condições bem como para os funcionários e para os professores. Agora e é obrigatório passar o cartão na entrada, para fazer qualquer despesa, e sobretudo para garantir uma maior seguran-

ça de todos os alunos . As obras O edifício principal é o mais avançado, pois foi o primeiro a ser remodelado. Nesse mesmo edifício irão existir 35 salas de aula. Na área onde se encontram os contentores irá será construída uma parte calcetada e outra ajardinada. Na zona da biblioteca provisória irá ser a sala

sublinha que não os afeta particularmente, revelando-se nas suas boas notas. Aliás, reforça a sua ideia com a seguinte expressão: “Uma escola não se faz com paredes, mas sim com as pessoas que estão lá dentro”. Um elemento que vale ouro Para além de entrevistarmos o Sr. Diretor, também falámos com uma funcionária da escola. Paula Correia desempenha esta função há 22 anos, e-tando nesta escola somente há 14 meses. Ao contrário do que pensávamos, afirmou que os alunos são bastante pacíficos, mas que a sua paciência e o amor com que faz a sua profissão ajudam-na a enfrentar uma tarefa bastante difícil: cuidar dos alunos. Trabalhando especificamente na área da limpeza e auxílio aos docentes, Paula Correia realça que gosta do que faz e que “adora” o seu local de trabalho. Ao brincar com a questão: “com quem se identifica mais na escola?”, respondeu que era com o seu marido, que também aí trabalha, acabando

de professores. O edifício que está a ser construído por de trás das oficinas vai ser um pavilhão onde haverá salas de dança, um pavilhão para os alunos terem as aulas de educação física, balneários, um campo de futebol e outro de basquetebol e ainda haverá uma parte de convívio para os alunos, onde existirá um bar, uma cozinha e o respetivo lugar para os alunos comerem.

por confessar que se dava muito bem com toda a gente. Destaca, ainda, que é o trabalho ideal. Uma gota no oceano “Estar nas novas instalações irá melhorar o estudo dos alunos, haverá espaços onde podemos conviver…”, assim começou Mafalda Maia que anseia a conclusão das obras. A aluna do 9.º D imagina como será depois deste tempo mais complicado, dizendo que será tudo muito mais fácil. Um exemplo disso é o fim das “viagens” a pé desde o Pavilhão do Galitos (onde tem Educação Física) até à escola, chegando sempre muito atrasada à aula que se segue. O sítio preferido da aluna é o polivalente, pois é o lugar onde pode conviver e falar à vontade com outros alunos. No 7.º ano, decidiu mudar-se para Aveiro, dado que a outra escola não lhe oferecia as bases necessárias que seriam precisas para mais tarde. Na sua opinião, esta conta com um leque de professores excelentes que a prepararão bem para o futuro.


Um novo ano, uma nova escola

João Cajeira, Joao Francisco Silva e Marta Cabral / 8.º D 4 de outubro de 2015

Colocámos também ao senhor diretor algumas Dia 22 de Setembro de 2015, o senhor diretor questões acerca das alterações feitas este ano do agrupamento de escolas Mário Sacramento, o relativamente ao ano anterior. O primeiro tópico professor Mário Lavrador, dirigiu-se à aula do 8.º D que abordámos foram as mudanças dos intervalos. para falar com os alunos, de modo a esclarecer as Atualmente, há dois intervalos de manhã, o primeiro dúvidas dos estudantes em relação à escola que de 15 minutos e o segundo de 10 minutos. Contudo, frequentam. no ano passado este último intervalo era de apenas Começamos por perguntar ao senhor diretor 5 minutos. Para fazer este aumento foi necessário como é que conseguiu o seu cargo. Informou que, retirar 5 minutos à hora de entrada antiga, 8:30 h, para chegar a este cargo, é necessário reunir algupassando as aulas a começar às 8:25 h. mas características: Abordámos ainda a data de início do ano letivo primeiro - ter experiência em direcção de escolas que, este ano, foi dia 17 de setembro. A escolha (neste caso, 15 anos); desta data, por parte do senhor diretor, foi feita de segundo - ter vontade e motivação para assumir o lugar e modo a que os pais tivessem onde deixar os seus educanterceiro - apresentar uma “Uma escola não se faz só dos, iniciando-se por este candidatura, que, mais tarde é com as paredes, motivo as aulas à quinta-feira, avaliada pelo concelho geral, composto por alunos, professo- mas também com as pessoas em vez de começarem a uma que estão lá dentro”. segunda feira, como é habitual. res, encarregados de educação, Esta decisão foi posteriormente funcionários e representantes aprovada pelo conselho pedada comunidade local. gógico da escola, antes do começo das aulas. Falámos também um pouco sobre a preparação do ano escolar. O senhor diretor explicou que, neste Falámos ainda sobre o aumento do rigor relativamente ao uso dos cartões escolares. Este ano, ao processo há diversas fases, numa fase inicial, os contrário do ano anterior, é necessário dar entrada alunos têm de renovar as matrículas e só depois é na escola com o cartão para se poder adquirir algo que começa a organização das turmas e dos horários. na papelaria, no bar ou na secretaria. Por outro Em entrevista à imprensa nacional “Quando parou, entrámos em depressão” disse Dr. Mário Lavrador numa entrevista ao Diário de Notícias. Sabemos também que esta interrupção foi devido à falta de financiamento da Parque Escolar,

responsável pela obra. A construção foi reiniciada em agosto de 2014. Assim “Há uma geração de estudantes que está a sair e não soube o que era ter uma escola em condições. Apanhou sempre obras”, disse o diretor do agrupamento ao DN do dia 18 de setembro.


Motivação e experiência, tudo para ter sucesso

Inês Duarte, Inês Ferreira, José Leite, Maria Coelho / 8.º D

Apesar do que possa parecer, dirigir uma escola é bastante difícil, pois são necessários três aspetos muito importantes para o seu sucesso: motivação, experiência e formação. Ser diretor exige, afinal, muito esforço e, no dia 22 de setembro, encontrámos um diretor que nos falou com muito entusiasmo da sua profissão. Mário Lavrador, diretor do agrupamento de escolas Dr. Mário Sacramento, destacou

várias informações, tais como o facto de as obras terminarem no 1.º período. Com salas pequenas e turmas grandes, os alunos sentem-se “apertados”. Todavia, e apesar de não se notar, este ano, a escola tem cerca de menos 70 alunos que no ano passado. Com o decorrer das obras e mesmo as condições não sendo as ideais, obtiveram-se bons resultados. No final das obras os conten-

lado, as entradas e saídas passaram a ser mais controladas, para garantir maior segurança dos estudantes. Por fim, abordámos também um assunto muito importante, as obras da escola. Em primeiro lugar, falámos sobre os três anos em que a construção esteve parada. Fomos informados de que existirá um edifício com 35 salas de aula que, em princípio, estará acabado no Natal. Haverá também 7 novos laboratórios, novas oficinas e um ginásio composto por salas de dança, de educação física e campos para praticar variados deportos. Haverá ainda uma biblioteca, com uma grande área envidraçada, onde os alunos terão um espaço para fazer trabalhos e estudar, desfrutando das novas tecnologias. Do ponto de vista do senhor diretor a biblioteca será

tores serão retirados e o espaço por eles ocupado será calcetado e ajardinado. No ano anterior (2014/15), os alunos não se preocupavam muito com a sua própria segurança, levando o Diretor a refletir sobre o uso do cartão. Assim, o uso do cartão tornou-se obrigatório como medida da melhoria da segurança. O objetivo desta medida é controlar as entradas e saídas dos alunos.

um espaço “muito interessante”. Ficámos também a saber que haverá um auditório no ginásio antigo. O senhor diretor também nos informou que a área dos monoblocos será calcetada e jardinada. Para finalizar, perguntámos a Mário Lavrador se pensava que as novas instalações iriam ajudar a aumentar a qualidade de ensino dos estudantes. Afirmou que, apesar de a escola estar numa situação “menos boa”, os resultados escolares continuaram a ser muito bons. No entanto, as novas instalações irão contribuir para melhores resultados. Rematamos com uma frase do diretor, Mário Lavrador: “Uma escola não se faz só com as paredes, mas também com as pessoas que estão lá dentro”.


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