ZINT ⋅ Edição #5: Stripped

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tilação. Na medida que o video passa, as pessoas vão aprendendo a se amar, terminando por se sentirem felizes em seus próprios corpos e realidades. Marcando uma geração e sendo uma dos mais expressivos da carreira de Christina, a música também marcou a primeira colaboração entre a cantora e Linda Perry, responsável por compor e produzir a música, além de tocar o piano ouvido na faixa. O sucesso acabou fazendo com que as duas colaborassem em outras músicas. Linda esteve presente em mais duas faixas do Stripped, além de ter co-composto todas as músicas do Back to Basics, álbum que sucede o trabalho. Beautiful então deu espaço para Fighter. A música ficou conhecida, entre outras coisas, pelo poder vocal que Christina dedicou à faixa, estabelecendo um poderoso hino de força. O terceiro single dá uma continuidade ao anterior, estabelecendo uma música na qual a cantora agradece a todas as pessoas que duvidaram de seu talento e de sua capacidade pela a força que a deram para ser melhor. De acordo com Christina, a ideia da música surgiu ainda na turnê de promoção de seu primeiro álbum, quando ela já pensava em criar algo que emponderasse as mulheres

e que as encorajasse a falarem por si mesmas. A ideia seguiu com Can't Hold Us Down. Com participação da rapper Lil' Kim, a música se estabeleceu como um hino feminista. Mesmo não sendo recebida bem pela crítica, que categorizou a faixa como um "desperdício de talento", o single chegou ao #12 da Billboard Hot 100, além de atingir picos maiores em países como Austrália (#5), Hungria (#4), Nova Zelândia (#2) e Reino Unido (#6). Com uma letra que tratava da independência do sexo feminino e o direito da mulher de ser e falar o que bem entender, sem ser vista de forma negativa, denunciando machismo e misoginia, Can't Hold Us Down teve seu clipe dirigido por David LaChapelle, famoso produtor artístico também viria a trabalhar com Mariah Carey, Britney Spears, Amy Winehouse e Whitney Houston. Visualmente inspirado na década de 80 e influenciado pelo estilo kitsch (um palavra bonita para dar status para o popularmente conhecido como "brega") do diretor, o clipe da música trouxe uma divertida abordagem da música, ao colocar Christina e Lil' Kim na periferia, em uma espécie de "batalha dos sexos". O vídeo, no entanto, acabou sendo acusado de apropriação cultural, além de exercer uma imagem contraditória no discurso da cantora. The Voice Within foi o quinto e último single do trabalho, trazendo uma abordagem ainda mais pessoal para a divulgação do álbum. A balada trouxe um alcance vocal ainda maior para Christina, cuja força foi bem recebida pelos críticos. A música é sobre


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