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Conheça os sintomas, tipos e tratamentos

As arritmias cardíacas são alterações no ritmo do coração, que podem ocorrer em pessoas de todas as idades e condições de saúde. Neste artigo, eu, Dr. Danilo Zanotta, Cardiologista e Eletrofisiologista, irei explicar de forma acessível os principais aspectos das arritmias, desde seus sintomas mais comuns até as opções de tratamento disponíveis.

Sintomas mais comuns

As arritmias cardíacas podem se manifestar de diferentes maneiras. Alguns sintomas são mais comuns e por isso merecem atenção:

Palpitações: sensação de que o coração está batendo rápido, forte ou de forma irregular.

Tontura e desmaio: a falta de oxigenação adequada do cérebro, devido ao ritmo cardíaco irregular, pode causar tontura e, em casos mais graves, levar ao desmaio.

Fadiga: com o coração trabalhando de forma descompassada pode causar fadiga e cansaço excessivo.

Falta de ar: a dificuldade em manter a respiração normal pode ser um sinal de arritmia.

Dor no peito: Alguns tipos de arritmias podem desencadear dor no peito, que pode ser confundida com um infarto.

Arritmias e suas Características

Existem diversos tipos de arritmias cardíacas, cada uma com características específicas. Algumas das mais comuns são:

Fibrilação Atrial (FA): caracterizada por batimentos cardíacos irregulares e rápidos, a FA é uma das arritmias mais prevalentes. Pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral (AVC) e exige tratamento adequado.

Taquicardia Supraventricular (TSV): provoca episódios repentinos de ritmo cardíaco acelerado, que geralmente começam e terminam subitamente. Condição potencialmente benigna, porém é essencial procurar avaliação médica especializada para planejar um possível tratamento definitivo.

Taquicardia Ventricular (TV): batimentos cardíacos rápidos originados nos ventrículos. Pode ser potencialmente grave e requer atenção médica imediata. Geralmente associada a outras doenças do coração.

Bradicardias: quando o coração bate em uma frequência abaixo de 50 batimentos por minuto. Desde a “lentificação” normal do atleta em repouso, passando pela doença do nó sinusal (marcapasso natural do coração) que se torna menos eficiente e acaba instituindo um ritmo mais lento para o coração, até bloqueios totais na condução do estímulo fazendo com que o coração assuma uma frequência extremamente baixa, condição que deve ser avaliada com urgência.

Tratamentos

O tratamento das arritmias cardíacas varia de acordo com o tipo e gravidade. O eletrofisiologista oferece uma série de opções de tratamento personalizadas, que podem incluir:

Medicação: em alguns casos, medicamentos específicos podem ajudar a controlar a frequência cardíaca e restaurar o ritmo normal.

Cardioversão elétrica: procedimento em que uma corrente elétrica controlada é aplicada ao coração para restabelecer o ritmo cardíaco normal. Ablação por cateter: utilizando tecnologia avançada, podemos realizar procedimentos minimamente invasivos para “cauterizar” ou isolar as áreas do coração que causam as arritmias.

Implante de dispositivo: em casos específicos, podem ser necessários implantes de dispositivos, como marcapassos e desfibriladores, para controlar e monitorar o ritmo cardíaco.

As arritmias cardíacas são condições relativamente comuns que podem afetar a qualidade de vida. Reconhecer os sintomas, procurar ajuda médica especializada e seguir o tratamento adequado são passos essenciais para controlar e lidar com as arritmias.

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