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Vasinhos: Qual é a melhor estação climática para tratar?

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O verão é a estação do ano que ocorre uma maior exposição das pernas e é muito comum aquele sentimento constrangedor de não poder usar uma bermuda, saia ou até mesmo biquíni por não se sentir bem com seu próprio corpo.

E aí surge aquela pergunta, qual é a melhor estação climática para tratar os meus vasinhos?

Antes de responder esta pergunta, vamos esclarecer o que são os “vasinhos”. As telangiectasias, popularmente conhecidas como “vasinhos”, são aqueles vasos sanguíneos que ficam logo abaixo da pele e possuem diâmetros menores que 1mm.

Apesar de serem encaradas como apenas estética, as telangiectasias fazem parte da doença chamada insuficiência venosa crônica. Sendo a classe 1 (inicial) desta doença.

Quando orientamos tratar essas veias doentes indicamos o tratamento chamado escleroterapia. Que pode ser a escleroterapia química(com diferentes medicamentos) e/ou a escleroterapia física (laser transdérmico). Ambos os tratamentos podem sofrer influência no seu resultado, quando ocorre exposição solar da pele algum tempo após o procedimento

Na escleroterapia química causamos um processo inflamatório local (espécie de vermelhidão) e também alguns pequenos hematomas ao redor da região tratada. Esse local não deve ser exposto aos raios ultravioletas por cerca de 2 a 3 semanas, devido ao risco de haver uma hiperpigmentação local com esta exposição solar. Ou seja, o paciente não poderá tomar banhos de sol durante esse período.

Quando optamos pela técnica do Laser transdérmico, a pele do paciente que será submetido a esse procedimento não pode estar bronzeada, pois, a melanina, substância que dá cor à pele e está aumentada em pessoas negras ou com bronzeamento intenso, compete com o vaso sanguíneo exposto ao laser.

E com isso podem surgir algumas manchas hipocrômicas (mais claras) após o uso desta técnica. Portanto, pacientes com pele negra ou com bronzeamento intenso não são bons candidatos ao tratamento com o laser transdérmico.

Na quase totalidade dos tratamentos de varizes fazemos de rotina o uso das meias elásticas no pós-operatório. Entretanto, algumas pessoas acham desconfortável utilizá-las em períodos mais quentes. Não podemos dizer que existe uma estação PROIBITIVA para o tratamento dos vasinhos!

O que entendemos é que em estações mais amenas como no outono e no inverno talvez seja mais confortável tratar suas varizes. Mas, se você fizer um planejamento conforme suas necessidades, nada impede que o tratamento seja realizado em qualquer estação do ano. Sempre com suas devidas precauções, é claro.

DR. ALEX DORNELLES

Cirurgião Vascular e Endovascular CRM/SC 15370 | RQE 11689 | RQE 19667

• Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Santa

Maria (UFSM); • Residência Médica em Cirurgia Geral e em Cirurgia Vascular pelo hospital São Vicente de Paulo - HSVP- Passo Fundo RS; • Título de Especialista em Cirurgia Vascular, Angiorradiologia,

Cirurgia Endovascular, Ecografia Vascular com Doppler; • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Vascular (SBACV).

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Drenagem linfática

no pós-operatório de cirurgia plástica

O pós-operatório é uma das fases mais importantes de uma cirurgia plástica. É por meio dos cuidados do pós-operatório que os resultados esperados são atingidos. Além de seguir as instruções do médico para repousar e ter uma alimentação saudável, fazer drenagem linfática após a cirurgia plástica é uma excelente opção para evitar hematomas, retenção de líquidos, dor e desconforto que podem surgir nesse período.

Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (Isaps, na sigla em inglês), o Brasil é o segundo do ranking mundial de cirurgias plásticas, com mais de 1,9 milhão de operações realizadas em 2020, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

O ato cirúrgico, mesmo quando bem direcionado, é um procedimento invasivo que constitui uma agressão na nossa função tecidual, por isso, após uma cirurgia, é comum que o corpo apresente uma maior retenção de líquidos, gerando inchaço corporal. Além disso, como em qualquer cirurgia, na cirurgia plástica também podem surgir complicações como: edema, equimose, hematoma, seroma, fibrose e deiscência. Por isso, podemos afirmar que a eficiência de uma cirurgia plástica não depende somente do seu planejamento cirúrgico, mas também da intervenção e cuidados pré e pós-operatório.

Nesse contexto, a Fisioterapia Dermatofuncional ganha espaço e é cada vez mais recomendada no pós-operatório pelos cirurgiões plásticos. O fisioterapeuta é capacitado para obter uma melhor percepção nas alterações teciduais, intervindo com técnicas que melhoram a textura da pele, estimulam a eliminação de nódulos fibróticos do tecido subcutâneo, reduzem o edema, atenuam as aderências teciduais, recuperam as áreas com hipoestesias e, consequentemente, favorecem a recuperação e o retorno mais rápido do paciente para as suas atividades de vida diária.

A drenagem linfática, uma das técnicas utilizadas pelo fisioterapeuta, nada mais é que uma técnica de massagem que atua estimulando o sistema linfático, responsável pela defesa do organismo. A principal função desse método é acelerar o processo de saída dos líquidos e dos resíduos metabólicos que estão entre as células. Além disso, a drenagem linfática auxilia na degeneração dos tecidos, na ação anti-inflamatória e fortalece a imunidade.

Com 13 anos de experiência na área, a Fisioterapeuta Márcia Orbak, já atendeu inúmeros pacientes no pós-operatório, sejam por intervenções de cirurgia plástica, parto ou outros procedimentos. A compreensão de que o fisioterapeuta tem um papel fundamental para que o resultado final seja o esperado é mais do que necessário não só para pacientes, mas também para cirurgiões.

A Clínica Márcia Orbak, além dos atendimentos para pós-operatório, tem à sua disposição uma série de tratamentos e terapias que fazem a diferença quando o corpo necessita de um cuidado especial. Com a missão de cuidar de cada pessoa como se fosse uma joia, na Clínica Márcia Orbak você pode aproveitar um momento só seu em um ambiente projetado exclusivamente para proporcionar acolhimento e harmonia.

MARCIA ORBAK

Fisioterapeuta 136367-F

@fi siomarciaorbak (49) 9.9132-7045 | Av. Fernando Machado, 581 E - Centro - Chapecó/SC

Doença de Peyronie O que você precisa saber?

A doença de Peyronie é uma condição mais frequente nos pacientes mais velhos e gera as mais diversas deformidades penianas, o que pode comprometer significativamente a vida sexual do paciente. O principal sintoma relacionado a essa condição é a curvatura peniana.

A principal teoria associada ao aparecimento desta lesão é a de traumas repetitivos durante o ato sexual ao longo da vida e em indivíduos predispostos leva ao desenvolvimento de cicatriz na região interna do pênis, o que durante a ereção impede a expansão simétrica do pênis e origina curvatura do lado da cicatriz.

Essa condição apresenta duas fases:

–Aguda: fase inicial onde os principais sintomas são início e progressão de curvatura, dor peniana, encurtamento e deformidades do pênis. –Crônica: nessa fase geralmente a dor já cessou, a deformidade está estável sem progressão nos últimos meses.

O diagnóstico é baseado na história clínica do paciente associado ao exame físico, onde muitas vezes é possível palpar placas enduradas no pênis.

Menos de 10% dos pacientes evoluem com melhora espontânea da curvatura, sendo que a grande maioria apresenta piora ou estabilização da doença.

Tratamento Cirúrgico das Deformidades Penianas

As deformidades penianas causadas pela doença de Peyronie podem trazer serias consequências a qualidade de vida dos pacientes, prejudicando gravemente a sua vida sexual e acarretando grande aflição psicológica.

O tratamento cirúrgico é indicado aos pacientes que apresentam dificuldades para manter relações sexuais.

Temos duas técnicas principais para a correção do problema, a plicatura peniana e a colocação de um enxerto. Cada técnica tem diferentes vantagens e riscos, o que deve ser bem discutido detalhadamente com cada paciente.

Plicatura Peniana

Técnicas de plicatura peniana consistem na realização de pontos para realinhar o pênis. A principal vantagem desse procedimento é que não se mexe nos nervos ou no tecido erétil, apresentando chance mínima de comprometimento da sensibilidade ou da capacidade de se obter uma ereção.

Como desvantagem, vemos a impossibilidade de corrigir perdas de volume, como indentações e deformidades em ampulheta e o aparente encurtamento do pênis. No entanto, é talvez a técnica mais usada em todo o mundo para casos mais brandos com excelentes taxas de satisfação.

Incisão da Placa com Colocação de Enxerto

Pode ser realizada para pacientes com função erétil intacta e deformidades mais complexas, caracterizadas por curvaturas acentuadas, em mais de um plano, alterações importante de volume ou instabilidade grave.

Nessa técnica, realizamos uma incisão sobre a região da maior curvatura do pênis e colocamos novos tecidos (enxertos) para fechar essa abertura. A principal vantagem é que a incisão da placa com enxerto consegue restabelecer pelo menos em parte as dimensões de comprimento e calibre perdidos. No entanto, por mexer nos nervos do pênis e no tecido responsável pela ereção, pode haver comprometimento em graus variáveis da sensibilidade do pênis e da qualidade das ereções.

Implante de prótese peniana

A prótese peniana é uma opção de tratamento para os casos mais complexos ou quando apresenta disfunção erétil grave associada. Seu implante pode ser associado ou não as outras duas técnicas, a depender de cada caso.

DR. BRUNO VON MÜHLEN

Urologista e Andrologista CRM/SC 18869 | RQE 17624

• Membro Títular da Sociedade Brasileira de Urologia (TISBU); • Fellowship em Medicina Sexual e Reprodutiva do Homem pela

Faculdade de Medicina do ABC – São Paulo.

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