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As metas da comunidade internacional de segurança do paciente
A segurança do paciente está intimamente ligada a estudos, práticas e ações promovidas pelas instituições de saúde, com a finalidade de diminuir e/ou eliminar todos os riscos de danos relacionados aos cuidados em clínicas e hospitais.
Buscando sempre essa melhoria, a Organização Mundial de Saúde (OMS), no ano de 2005, estabeleceu metas internacionais de segurança do paciente, as quais tem como fundamento estratégias focadas em situações de maior risco existente.
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Vale destacar que as referidas metas de segurança, necessitam muito mais de uma gestão eficiente, do que efetivamente elevação de custos nas instituições, sendo elas:
1 – Identificar corretamente o paciente
A identificação correta do paciente é de extrema importância, para que se possa garantir um tratamento correto e adequado em todas as suas etapas. Sugere-se a utilização de um efetivo sistema de gestão, de modo que se possa identificar de modo preciso o paciente. Ainda, recomenda-se a utilização de pulseira com identificadores (nome, prontuário, data de nascimento e nome da mãe), sendo certo que em todo atendimento, a pulseira deverá ser checada de forma obrigatória.
2 – Melhorar a efetividade da comunicação
A comunicação entre os profissionais da saúde, bem como a comunicação entre o profissional da saúde, o paciente e os seus familiares, deve ser clara e objetiva, certificando sempre de que aquele que recebe a informação a compreendeu na sua integralidade.
A comunicação inadequada pode ocasionar falhas irreparáveis.
3 – Melhorar a segurança das medicações de alta vigilância
Toda a medicação de alta vigilância deve ser ministrada da forma adequada, observando o prescrito em receita e/ou prontuário médico, visto que a não observância de tais condições é responsável por um alto número de eventos adversos.
4 – Garantir cirurgias seguras
A referida meta tem como objetivo garantir que as cirurgias sejam realizadas em ambiente adequado, sempre respeitando o check list de segurança, para que se evitem erros, quer seja em relação ao paciente, quer seja em relação ao procedimento.
5 – Reduzir o risco de infecções associadas ao cuidado em saúde
As infecções hospitalares são responsáveis por um grande percentual de intercorrências existentes no ambiente hospitalar. Deste modo, adotar práticas adequadas de higiene e limpeza, tanto do ambiente, quanto dos profissionais ali envolvidos.
6 – Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas
Devem ser adotadas medidas a garantir a segurança para evitar quedas dos pacientes e seus acompanhantes, eliminando obstáculos e objetos no chão, ajustar os medicamentos que possam causar tontura ou fraqueza, dentre outras. Não restam dúvidas que observadas, respeitadas e implementadas as medidas apontadas acima, os riscos de eventos adversos em relação aos pacientes tendem a diminuir significativamente, melhorando as condições do paciente, além da credibilidade das instituições hospitalares.
ALEXANDRE BARREIRO PACHECO OAB/PR – 43.018 | Advogado
CURRÍCULO • Advogado especialista em Direito Médico e Odontológico, atuando na defesa do profissional da área da saúde • Pós-Graduado em Direito Médico e Odontológico. • Membro da Comissão de Direito da Saúde da OAB/PR. • Sócio fundador do escritório Pacheco Advocacia.

