Revista Power Channel - Edição 22

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ENTREVISTA: Roberto Gutierrez, da IDC, explica como a TI é aliada na gestão de risco e governança

Desejamos a você, nosso leitor!

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REVISTA INFORMATIVA DAS SOLUÇÕES POWER SYSTEMS | ANO 6 | EDIÇÃO 22 | DEZEMBRO 2013 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

para aplicações de missão crítica O que a virtualização PowerVM pode oferecer que a virtualização em x86 não pode • Rede de Supermercados Iquegami substitui x86 por Power • IBM e CPqD juntos na prevenção à fraudes financeiras



EDITORIAL

mobilidade e Cloud Computing estão chamando sua atenção. Um desafio que eles enfrentam é como adotar novas tecnologias e conseguir resultados significativos. E aí surge a grande surpresa desta pesquisa, revelando que os maiores “trusted advisors” dos CEOs são os CFOs, geralmente avessos às inovações. Os CIOs aparecem muito longe no ranking dos “trusted advisors”. Portanto, meu caro CIO, é chegado o momento de sair da defensiva e liderar a mudança que estas novas tecnologias trarão ao mundo dos negócios. E temos de dar agora os primeiros passos em direção a esse futuro!

VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA O AMANHÃ? Final de mais um ano e 2014 já está aí à nossa porta. 2014, 2015, 2016... e o intervalo para o amanhã ficou curto demais em nossas vidas. Tudo passa em uma velocidade espantosa. Negócios surgem e desaparecem. O que parecia um grande negócio, desaparece pela obsolescência tecnológica em um piscar de olhos. Segundo um dos gurus da IBM, Cézar Taurion, tecnologias e conceitos disruptores (como cloud computing, Big data, mobilidade, BYOD, Social Business e Internet das coisas) são movimentos poderosos demais para serem barrados nas portas das empresas e nas áreas de TI. Já mudaram o papel dos consumidores. Irão mudar as empresas, o papel da TI e dos CIOs. Fica então a questão: qual será o papel da TI e do CIO nos próximos anos? Segundo o relatório do Gartner, “CEO Survey 2012: The Year of Living Hesitantly”, no qual cerca de 300 CEOs do mundo inteiro foram questionados sobre diversos assuntos relativos ao cenário de negócios e ao uso de TI, fica claro que os executivos pensam positivamente quanto ao investimento em TI e que temas como

Na matéria de capa discutimos o tema da virtualização de aplicações de missão crítica. Muitas empresas já adotaram a virtualização, mas apenas para aplicações menos nobres, que não são o core de seus negócios. Isto acontece, principalmente, pelo receio que a virtualização possa influenciar negativamente na performance e segurança destas aplicações. E esta é uma preocupação que faz todo sentido. Assim, mostramos como a tecnologia de virtualização em Power permite que as empresas possam obter, em maior escala, os benefícios da virtualização, aplicando-a também para suas aplicações de missão crítica. Aderente à 3º onda da virtualização, apresentamos novas ferramentas disponíveis na plataforma Power que permitem um maior controle da segurança e da saúde da virtualização empregada. E como uma referência real deste assunto, apresentamos o caso de sucesso da CELEPAR. Mas isto não é tudo. Temos muito, muito mais assuntos e novidades do interesse do CIO. Boa leitura e sejam bem-vindos ao século da conectividade! Redação Power Channel

EXPEDIENTE REDAÇÃO: Rua Neto de Araújo, 320 - Conj. 910 - Vila Mariana, São Paulo, SP - 04111-001 Tel. (11) 3969-0902 - redacao@powerchannel.com.br - www.powerchannel.com.br COORDENAÇÃO GERAL: Valdeci Junior - Officer2880 (valdeci.junior@officer2880.com) | JORNALISTA RESPONSÁVEL: Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178 (imprensa@powerchannel.com.br) DIRETOR DE ARTE: João Marcos Batista (designer@powerchannel.com.br) | COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: César Diniz Maciel, Fernando Toledo Augusto, Henrique Von Amaral e Mohandas Lima da Hora | COMERCIAL: Valdeci Junior (valdeci.junior@officer2880.com). A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima. Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.powerchannel.com.br


ÍNDICE

CAPA APLICAÇÕES DE MISSÃO CRÍTICA VIRTUALIZADAS

ENTREVISTA TI É ALIADA NA GESTÃO DE RISCO E GOVERNANÇA

Todos os benefícios da virtualização PowerVM que a virtualização em x86 não pode oferecer

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Roberto Gutierrez, diretor da IDC, conta como as PMEs podem tornar a tecnologia sua grande aliada

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PRODUTO

Adaptadores Ethernet de baixa latência para PowerLinux

CURTAS E NERDVANA

As novidades do mercado e as dicas úteis do Fernando Toledo Augusto sobre HMC

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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

Instituto Atlântico sela parceria com a IBM

POWER Systems e CPqD se unem na prevenção à fraudes

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PARCEIROS

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

AVNET Rede de Supermercados Iquegami substitui x86 por Power

Usina Delta Sucroenergia escolhe POWER7 para rodar SAP

AÇÃO INFORMÁTICA Santos Brasil unifica ambiente ao adotar Power/PureFlex

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Power consolida o ambiente de missão crítica da Celepar

GESTÃO

OPINIÃO

Importância do gerente imediato na motivação da equipe

A era pós-PC e a infraestrutura de servidores

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DIVULGAÇÃO

ENTREVISTA ROBERTO GUTIERREZ

TI É ALIADA NA GESTÃO DE RISCO E GOVERNANÇA

A área de TI, com a adoção de uma tecnologia moderna e adequada, tende a ser o grande aliado nas empresas na prevenção a fraudes e riscos. Regulamentações governamentais têm levado as empresas a buscarem, através de TI, soluções de conformidade e produtividade. Roberto Gutierrez, diretor de consultoria e insights da IDC, nos conta como as empresas de pequeno e médio porte podem tornar a tecnologia sua grande aliada nesse competitivo mercado globalizado.

consegue ter visibilidade de como o risco vai impactar nos negócios de fato e de como as ações preventivas são muito mais lucrativas, eles preferem correr risco. Outros pensam que essa vertente da gestão é apenas para grandes empresas que têm sistemas complexos, o que não é verdade. Por outro lado, alguns empresários acreditam que, ao adotar processos, vão engessar a operação. De fato, se não for feito adequadamente, a adoção de processos pode engessar o processo, por isso, é preciso adotar de forma balanceada para que seja estratégico. A maneira mais adequada de fazer isso é ter em mãos o cálculo do risco, só assim, associado a valores, será possível conseguir o engajamento dos envolvidos na empresa. Quanto mais o gestor conseguir traduzir em números melhor. Por exemplo, qual o impacto na operação se a área de vendas ficar parada?

POWER CHANNEL: Porque as PMEs não vêem TI como aliada na gestão de risco e governança? Roberto Gutierrez: As empresas desse porte não têm histórico de investir em gestão e também porque acham que isso é caro ou que é gasto, em vez de um investimento. É como uma pessoa que se nega a fazer seguro. Essa resistência é natural do ser humano e também porque o empresário brasileiro (das PMEs) não

PC: E qual caminho você sugere para a adesão adequada à essa gestão estratégica? Gutierrez: Um deles tem sido a maior rigidez do governo na área fiscal, que tem exigido das empresas, de qualquer tamanho, se modernizar tecnologicamente e também na gestão dos negócios. Um bom exemplo foi a implementação da NF-e, que obrigou os empresários investirem em tecnologia e em GRC - Gestão, Risco e Compliance. Ou seja, conforme a empresa é obrigada

Ainda vivemos uma situação onde muitas das PMEs não investem em gestão de risco, por considerarem essas soluções de alto custo. Ou por considerarem que isto pode impactar negativamente em seus processos ou, ainda, por desconhecimento das tecnologias disponíveis. No entanto, a gestão deveria ser vista como um investimento, capaz de evitar que a empresa perca alguns milhões.

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a modernizar sua estrutura tecnológica percebe que ferramentas de gestão são investimentos, em vez de custos. Mas ainda tem muitas que consideram alto o custo desse tipo de ferramenta para prevenir o risco. O que não é real, no cenário atual, com a evolução das tecnologias, tem muita opção profissional a um custo acessível para ser contratada. Além de aumentar a produtividade é possível prevenir problemas futuros e, assim, garantir a longevidade do negócio. Uma possibilidade, igualmente viável, é investir em uma plataforma adequada e apenas contratar as ferramentas conforme a demanda. Um modelo que traz segurança ao gestor, porque ele terá a infraestrutura em suas mãos. PC: A gestão de risco e governança são os caminhos para a inovação? Gutierrez: Com certeza. Se pensarmos no que temos em termos de tecnologia: Cloud, Big Data, Mobile, entre outras. O conceito de inovação é multifacetado e pode ser interpretado como algo que pode ser feito mais rápido ou com menor custo ou de uma forma diferente. Hoje os empresários têm acesso a um nível muito sofisticado de tecnologia, podendo servir estrategicamente como forma de fazer mais, com menos e em menor tempo. Mas a inovação (invenção aplicada na prática) também é eficiência operacional. Vamos analisar Big Data para entender isso melhor. Por meio desse conceito é possível fazer a análise de perfis e padrões (incluindo de consumo, de locomoção, etc), permitindo detectar o que chamamos de ‘uma agulha no palheiro’. Isso quer dizer que fazer a análise de grandes volumes de dados variados e de fontes

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Se não for feito adequadamente, a adoção de processos pode engessar o processo, por isso, é preciso adotar de forma balanceada para que seja estratégico. A maneira mais adequada de fazer isso é ter em mãos o cálculo do risco, só assim, associado a valores, será possível conseguir o engajamento dos envolvidos na empresa diferentes em alta velocidade, está fazendo com que as empresas enxerguem isso como uma melhoria exponencial para serem mais competitivas, podendo inclusive identificar possíveis armadilhas. Isso é gestão de risco e governança. PC: E quais são os empecilhos para esse salto na gestão dos negócios nas PMEs?

Gutierrez: Pensando em Big Data, aliado a Analytics porque sempre andam juntos, esse é um passo adiante na gestão de risco e governança nas empresas. A partir de ferramentas adequadas os empresários entenderão, na prática, qual o valor de cruzar grandes volumes de dados não estruturados (como web e social business) e interpretá-los para serem estratégicos. Hoje as empresas já entendem o valor disso, mas não conseguem trazer isso para o dia a dia. Muitas têm grandes quantidades de dados e não sabem o que fazer com isso. Portanto, é questão de so-brevivência pensar nisso e se preparar para essa nova fronteira da informação. PC: E o que você aconselha a ser feito? Gutierrez: Primeiro começar pequeno, seja em uma parte da atividade ou em um departamento. Esqueça o pensamento de que é preciso ser grande para aderir à gestão de risco e governança ou que isso é um custo, em vez de investimento. Depois aconselho o gestor ser crítico, avaliando quais os riscos em não aderir à essa gestão e quais serão os benefícios concretos após a adoção. Em terceiro é preciso fazer de maneira controlável, de forma que não afete, muito, as demais áreas da empresa e sem causar grandes impactos que possam ser prejudiciais. Mas, por outro lado, tem de ser em uma área que tem visibilidade e que rapidamente traga valor ao negócio. E, por último, é necessário fazer uma auto-análise nos sistemas, pessoas e nos processos. Assim haverá uma mudança adequada e a garantia de uma estratégia bem-sucedida.


PRODUTOS

Adaptadores Ethernet de baixa latência

para PowerLinux

Uma boa notícia para quem precisa de baixa latência de rede para suas aplicações em Linux é a parceria entre a Solarflare e a IBM POR CÉSAR DINIZ MACIEL A Solarflare, líder em aplicação inteligente de software de rede e hardware 10 Gigabit Ethernet (10GbE), anunciou, em maio, que sua mais recente geração de adaptadores Performant e Onload estão disponíveis nos servidores IBM PowerLinux. Os adaptadores dual-port SFP+ oferecem um inigualável desempenho, escalabilidade e confiabilidade para uma ampla gama de aplicações de missão crítica, incluindo big data, analytics, social business, cloud, grid computing, e aplicações de serviços financeiros. Os adaptadores Solarflare Dualport 10GbE Performant e Onload são totalmente suportados nos servidores e são baseados em uma tecnologia que oferece desempenho excepcional de transferência de dados, alta capacidade de operações por segundo (IOPS) e eficiente utilização de processamento.

Os adaptadores OnLoad melhoram o desempenho de rede de aplicativos que rodam em sistemas PowerLinux da IBM e são totalmente compatíveis com OpenOnload, uma camada de software de rede que fornece baixa latência mesmo em grandes volumes, enquanto mantém a compatibilidade com os protocolos TCP e UDP. "A IBM e a Solarflare têm muitos clientes em comum e esses novos adaptadores permitirão atender a esses clientes de forma mais efetiva e eficaz", diz Russell Stern, CEO da Solarflare. "Usando os nossos adaptadores, a IBM será capaz de fornecer a solução de rede inteligente da Solarflare como parte fundamental da proposta de valores da IBM Power Systems." Os adaptadores dual-port Performant and Onload já estão disponíveis pela IBM como os códigos EL3A para Adaptadores Performant e EL39 para Adaptadores Onload. Esses códigos

são utilizados pelas ferramentas de configuração para incorporar na fabricação os adaptadores Solarflare aos servidores PowerLinux, garantindo assim uma perfeita integração e funcionamento. Para informações sobre preços e mais detalhes, contate seu representante de vendas da IBM.

CÉSAR DINIZ MACIEL Especialista em TI e Executivo da IBM, com 17 anos de experiência na plataforma POWER. Iniciou carreira na IBM Brasil atuando como especialista técnico de prévendas para servidores POWER e sistema operacional AIX. Desde 2005 trabalha para o IBM Global Techline, na IBM EUA, em Atlanta, como especialista e consultor de infraestrutura na plataforma POWER. Também é autor de diversos redbooks na plataforma POWER, AIX e PowerVM e é frequente palestrante em eventos IBM mundialmente, com a publicação de artigos em revistas, tendo inclusive sido autor na revista Power Channel no passado. Maciel é apaixonado por tecnologia e por veículos esportivos.

SOLARFLARE A Solarflare é o fornecedor líder de produtos de rede inteligentes, que fornece a ponte entre os aplicativos e as redes, proporcionando melhor desempenho, maior escalabilidade e maior retorno sobre o investimento. As soluções da empresa são amplamente utilizadas em ambientes distribuídos de alta capacidade, como a High Frequency

Trading (negociação eletrônica nas bolsas de valores), computação de alto desempenho (HPC), cloud, virtualização e big data. A Solarflare tem sede em Irvine, Califórnia, e opera uma unidade de P&D em Cambridge, Reino Unido. Para mais informações técnicas sobre os adaptadores, visite: www.solarflare.com

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CURTAS

O HMC (Hardware Management Console) é parte importante do ambiente de

IBM, THE BEST LINUX SERVER VENDOR Pelo terceiro ano consecutivo, os leitores do Linux Journal elegeram a IBM na categoria "The Best Linux Server Vendor ", na frente da Dell e da HP, que ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Esta premiação é um reconhecimento da contribuição contínua da IBM em Linux, trazendo ao mercado servidores diferenciados em performance e confiabilidade. Se o Linux e aplicações open já são realidade no mundo empresarial, é fato também que há uma enorme demanda por servidores padrão empresarial. Neste ano, além da PowerLinux 4-sockets, modelo 7R4, a IBM trouxe ao mercado o IFL para suas high ends e investiu pesadamente na criação de um Ecossistema ao redor do Linux rodando em Power.

servidores Power, pois é através dele que gerenciamos e configuramos os servidores. O administrador, muitas vezes, gostaria de monitorar ou ver detalhes do HMC, suas configurações, quais servidores ele gerencia, etc. São inclusive informações importantes

GERAÇÃO Y PESQUISA E COMPRA MAIS ONLINE De acordo com o State of B2B Procurement 2013, relatório do Acquity Group que avaliou hábitos de compra e preferências de mais de 200 compradores corporativos com orçamentos anuais acima de US$ 100 mil, os consumidores corporativos da geração Y tendem a fazer mais compras online do que os consumidores mais velhos. O levantamento mostrou ainda que esses compradores, com menos idade, pesquisam mais antes de comprar do que seus colegas mais velhos. Enquanto os consumidores com menos de 60 anos passam de 1 a 2 horas pesquisando uma compra de US$ 5 mil ou mais, a geração Y gasta 30 minutos ou menos na pesquisa antes de fazer uma grande aquisição.

PLATAFORMA WATSON ABERTA PARA DESENVOLVEDORES A partir de 2014 a tecnologia IBM Watson estará disponível para os desen-

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volvedores por meio de um sistema da Big Blue na nuvem. Isso permitirá que a comunidade mundial de provedores de aplicativos de software construam uma nova geração de aplicativos baseada nas habilidades da inteligência de computação cognitiva do Watson. O objetivo é estimular a inovação e impulsionar um novo ecossistema de provedores de aplicações de software empresarial, incluindo startups e empresas de capital de risco, entre outros. Para essa iniciativa, a IBM envolverá mais de 500 dos seus especialistas no assunto que atuam nas áreas de design, desenvolvimento e pesquisa. " Ao compartilhar habilidades cognitivas do Watson com o mundo, nosso objetivo é alimentar um novo ecossistema para acelerar a inovação, criatividade e espírito empreendedor ", disse Michael Rhodin, vice-presidente sênior da IBM Software Solutions Group. Para facilitar o acesso à plataforma, a IBM lançará um kit de ferramentas para apoiar os desenvolvedores com materiais educativos e acesso à interface de programação de aplicativos do Watson (API). Os desenvolvedores interessados em participar, podem entrar em contato com a IBM através do site: www-03.ibm.com/innovation/us/ watson/watson_ecosystem.shtml

para passar ao suporte IBM na abertura de um chamado. Nesta seção, vamos ver algumas formas de conseguir informações importantes do HMC, tanto para o dia a dia, quanto para ocorrências (problemas) e que necessitamos de algum suporte da IBM.

FERNANDO TOLEDO AUGUSTO Especialista Técnico Power Systems na IBM, tendo trabalhado e contribuído em diversos projetos de implementação da plataforma Power


DICAS ÚTEIS DO HMC NERDVANA - O cantinho do técnico POR FERNANDO TOLEDO AUGUSTO USO DE RECURSOS DO HMC Monitorar a memória: hscroot@hmc01:~> monhmc -r mem -n 0 Mem: 4129152k total, 2538756k used, 1590396k free,

389472k buffers

Importante ver que temos 4GB de memória no HMC e, aproximadamente, 1.5GB livre. É uma boa informação e ajuda o suporte. Já tentou executar o comando “df e não teve sucesso? Pois é possível ver o uso de filesystems. hscroot@hmc01:~> monhmc -r disk -n 0 Filesystem 1K-blocks Used Available Use% Mounted on /dev/sda2 16121184 8009028 7293244 53% / udev 2064576 244 2064332 1% /dev /dev/sda3 6040320 2748608 2984872 48% /var /dev/sda7 8056524 428940 7218332 6% /dump /dev/sda8 250104468 215344 237184524 1% /extra

Uso de CPU? Uso da área de paginação? Sem problemas. Eis os comandos: hscroot@hmc01:~> monhmc -r proc -n 0 Cpu0 : 0.1%us, 0.3%sy, 0.0%ni, 98.4%id, 1.2%wa, 0.0%hi, 0.0%si, Cpu1 : 0.1%us, 0.3%sy, 0.0%ni, 99.5%id, 0.0%wa, 0.0%hi, 0.0%si, Cpu2 : 0.1%us, 0.3%sy, 0.0%ni, 99.5%id, 0.0%wa, 0.0%hi, 0.0%si, Cpu3 : 0.1%us, 0.3%sy, 0.0%ni, 99.5%id, 0.0%wa, 0.0%hi, 0.0%si, hscroot@hmc01:~> monhmc -r swap -n 0 Swap: 2040244k total, 0k used, 2040244k free, 993192k cached

0.0%st 0.0%st 0.0%st 0.0%st

LISTAR OS SERVIDORES CONTROLADOS PELO HMC Quais servidores são controlados pelo HMC? O comando a seguir lista o nome dos servidores. Esse nome é o mesmo visto no GUI e são parâmetros para muitos outros comandos do HMC: hscroot@hmc01:~> lssyscfg -r sys -F name Power550__Up_8204-E8A_SN1079035 Power 780 - The Beast Power 750 - SN100828P

LISTAR O WWPN DAS PLACAS FIBRE CHANNEL DO SERVIDOR Outra informação muito útil, especialmente na fase de implementação de um novo servidor, é saber o número dos WWPNs nas placas de fibra, pois eles serão usados na configuração de zoning dos switches SAN. E o administrador da SAN agradece... hscroot@hmc01:~> lshwres -r io --rsubtype slotchildren -m Power550__Up_8204-E8A_SN1079035 -F phys_loc,description, mac_address,wwpn,microcode_version |grep Fibre U78A0.001.DNWHLG6-P1-C5-T1,Emulex LightPulse Fibre Channel Host Adapter LP11002 Common,null,10000000c995dd9c,1.50x1 U78A0.001.DNWHLG6-P1-C5-T2,Emulex LightPulse Fibre Channel Host Adapter LP11002 Common,null,10000000c995dd9d,1.50x1

Repare que usamos, no parâmetro “-m”, o nome de um servidor listado na saída do comando lssyscfg. LPAR CLIENTE, VIO SERVER E ADAPTADORES VSCSI Esta dica não é do HMC, mas é muito útil para o administrador (afinal, a configuração de adaptadores virtuais é feita pelo HMC). Geralmente acessamos um LPAR e nos perguntamos: esse adaptador vscsi pertence a qual VIO? Qual é o “vhost”? Para mapearmos essa dependência, pegamos informações na LPAR cliente, depois vamos ao VIO, listamos os adaptadores e procuramos o adaptador correspondente. Porém, há uma forma de termos a informação diretamente na LPAR cliente. Basta acessá-la como e usar o comando “print "cvai" | kdb | grep vscsi | grep -v read”. Veja o resultado. No caso, o adaptador vscsi0 é do VIO1 (nome da LPAR) e o vscsi1 é do VIO2. Em ambos, o adaptador “server” é o vhost2. Mais fácil, certo? Veja o exemplo: # lsdev -Cc adapter ent0 Available Virtual I/O Ethernet Adapter (l-lan) ent1 Available Virtual I/O Ethernet Adapter (l-lan) pkcs11 Available ACF/PKCS#11 Device vsa0 Available LPAR Virtual Serial Adapter vscsi0 Available Virtual SCSI Client Adapter vscsi1 Available Virtual SCSI Client Adapter # # # # print "cvai" | kdb | grep vscsi | grep -v read vscsi0 0x000007 0x0000000000 0x0 VIO1->vhost2 vscsi1 0x000007 0x0000000000 0x0 VIO2->vhost2

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PARCEIROS

AVNET

Supermercado Iquegami substitui x86 por Power

Nova plataforma processa as informações das sete lojas da rede DA REDAÇÃO

Ao adotar Power os Supermercados Iquegami reduziram em 80% o tempo de processamento da Nf-e, indo de 2 minutos para 25 segundos. Um ganho excepcional quando falamos de milhares de notas fiscais eletrônicas sendo processadas diariamente. Esse foi um dos vários benefícios que os Supermercados Iquegami já contabilizam com a adesão à plataforma Power, em substituição ao ambiente x86 HP que

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estava em uso. “Power é excelente para processamento intensivo, trouxe estabilidade e desempenho em nosso Banco de Dados Oracle, além de ser mais seguro e disponível (devido o sistema operacional UNIX ser muito mais resistente a ataques de vírus), permite a instalação de fixes em hot e oferece maior estabilidade do que o Windows. O que, na prática, melhorou a performance da rede para os usuários das estações de trabalho”, afirma Marcelo Iquemi

Iquegami, Diretor de Tecnologia da Informação da Rede de Supermercados Iquegami. Power também trouxe a possibilidade de uma maior quantidade de usuários simultâneos gravarem no Banco de Dados. Antes a capacidade era de no máximo 25 sessões ativas e agora é possível trabalhar com mais de 100 processos simultâneos, sem que haja qualquer interferência na performance de trabalho dos demais usuários que utilizam a mesma aplicação.


GOOGLE IMAGENS

Para o executivo, a agilidade e eficiência da análise de dados e resultados, também são destaques da nova arquitetura. “Houve melhora na velocidade, performance e estabilidade dos dados gravados no checkout, que hoje são 104 espalhados nas sete unidades da rede, o que tornou mais eficiente o trabalho dos fiscais de caixa e dos operadores”, avalia Iquegami. Outras duas rotinas que também tiveram melhora significativa foi o tempo de recebimento das notas fiscais e a análise de relatórios, que afetava o setor de compras. Rodando em Power, a análise dos dados (referente aos produtos adquiridos junto aos fornecedores) ficou mais prática e detalhada. Assim, houve a otimização do tempo em relação à conciliação financeira e geração de arquivos fiscais, resultando em um melhor fluxo de trabalho nas áreas envolvidas. Essa nova infraestrutura, com alta disponibilidade, atende a operação de todas as lojas. São dois servidores Power 720 conectados a um Storage V3700 com SSD e Easy Tiering, para rodar o ERP baseado em Oracle. Essa solução foi fornecida à Rede de Supermercados em conjunto pelos parceiros IBM Microset e Presentia, com o apoio da distribuidora Avnet. Hoje o volume de informações é de 345MB de dados inseridos diariamente, gerando, em média, 10GB por mês. O ambiente de TI da empresa possui 240GB de Banco de Dados Oracle, podendo ser facilmente expandido devido à flexibilidade oferecida pela plataforma Power, podendo chegar a até 12TB em storage. “Com a implementação da infraestrutura Power, está sendo possível desenvolver e implantar (futuramente) um projeto de Business Intelligence aplicado ao ERP, sem contar que a capacidade excedente dessa plataforma nos possibilitará a abertura de novas filiais, sem a necessidade de qualquer mudança no ambiente”, diz o executivo de TI.

Duas unidades do Iquegami em Olímpia: Lojas 1 e 4

SUPERMERCADOS IQUEGAMI Inaugurada a primeira loja em 1965, na cidade de Olímpia – Interior de São Paulo, hoje a Rede de Supermercados Iquegami tem em seu quadro de funcionários 850 colaboradores diretos que atuam em seis lojas, sendo duas em Olímpia, uma em Bebedouro, uma na cidade de Guaraci, mais uma em Monte Azul Paulista e outra em Severinia (SP), além de um Mini Atacado também em Severinia.

AVNET TECHNOLOGY SOLUTIONS Como distribuidora global de soluções de TI, a Avnet Technology Solutions colabora com seus parceiros de negócios e fornecedores na concepção e entrega de serviços e de soluções em software e hardware que atendam às necessidades de negócios de seus usuários finais localmente e ao redor do mundo. A Avnet-TS atende a parceiros e fornecedores na América do Norte, América Latina e Caribe; ÁsiaPacífico, Europa, Oriente Médio e África. No ano fiscal de 2013, gerou uma receita anual de US$ 10,36 bilhões. A Avnet Technology Solutions é parte integrante do grupo Avnet, Inc. Para mais informações, visite www.avnet.com

MICROSET TECNOLOGIA A Microset possui mais de 20 anos de mercado, atuando em Projetos de Infraestrutura de Telecomunicações e de TI. Parceira de negócios IBM, está sediada em Ribeirão Preto e possui uma gama de serviços e projetos suportados por seus mais de 100 profissionais. Tem foco na formação e desenvolvimento de redes de transmissão de dados Lan-to-Lan, supervisão através de um NOC com suporte 24x7x365, assessoria e execução de projetos de infraestrutura, projetos completos de Data Center, segurança da informação, além de serviços de outsourcing.

PRESENTIA Com sede em Campinas, São Paulo, a Presentia possui foco no desenvolvimento de projetos em infraestrutura de TI. Sua missão é prestar serviços confiáveis e ágeis com qualidade para que os clientes otimizem o desempenho, implementem continuidade nos negócios e maximizem os resultados. Para dar capilaridade ao serviço especializado, a Presentia possui parcerias com integradores do Interior Paulista, compondo projetos nas áreas de servidores, virtualização, storage e backup.

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PARCEIROS

AÇÃO INFORMÁTICA

Santos Brasil unifica ambiente ao adotar Power/ PureFlex Confiabilidade e a solidez do ambiente RISC IBM foram decisivos para a escolha dessa solução DA REDAÇÃO

Consolidação do ambiente, administração centralizada, melhoria e organização na estrutura do banco de dados Oracle foram os motivadores para a Santos Brasil adotar a solução PureFlex rodando em Power. A Santos Brasil é especializada na operação de contêineres na América do Sul com terminais no Guarujá (SP), em Imbituba (SC) e em Barcarena (PA). Cliente Power há anos, a Santos Brasil foi a primeira empresa no porto a adquirir máquinas IBM RISC, sendo que o penúltimo projeto incluiu a aquisição de duas P550 para rodar o projeto Dataguard Oracle, com replicação via Oracle.

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GABRIEL NASCIMENTO (DBA), RICARDO ABBRUZZINI FILHO (Diretor de TI) e ALAN BORGES OLIVERO, Analista de Suporte à Produção Sr.

Agora, a companhia adotou a solução PureFlex para implementar na matriz, no Guarujá, com replicação na filial em Santos. Todo o projeto foi baseado em processamento Power, com Storwize V7000 no mesmo Rack. “Antes dessa nova aquisição avaliamos Oracle ODA, Exadata e Oracle Rack com servidores x86, mas a capacidade de expansão de Power, o valor lâmina/rack, a confiabilidade e a solidez do ambiente RISC IBM ao longo dos anos foram fatores decisivos na escolha por PureFlex”, afirma Alan Borges Olivero , Analista de Suporte à Produção Sr da Santos Brasil. Por meio do Business Partner IBM, ST3Tailor, ao


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conhecer essa inovadora solução a área de TI da companhia viu a oportunidade de atingir seu objetivo de expandir a infraestrutura de forma unificada, com uma enorme redução de custos (devido ao gerenciamento centralizado) e maior agilidade em vários aspectos administrativos e no monitoramento do ambiente. Para o executivo, Power é a plataforma ideal para rodar PureFlex devido sua capacidade de expansão, consumo adequado de energia, redução de espaço físico, capacidade computacional, melhor gerenciamento e custo. A rede da Santos Brasil atende 1.200 usuários distribuídos em 11 sites e, em decorrência da complexidade da sua operação e a demanda no porto por alta disponibilidade 24x7, a nova infraestrutura precisava ter excelente performance e alto poder de processamento. “A complexidade do ambiente no modelo que usávamos, em rack, resultava em morosidade na administração e no atendimento às demandas. Assim como a parametrização do ambiente, documentação, monitoramento dos serviços, entre outros itens, tornavamse complexos a cada implementação. Por isso optamos pela unificação”, diz Ricardo Abbruzzini Filho, Diretor de Tecnologia da Informação da companhia.

SANTOS BRASIL A Santos Brasil é referência na operação de contêineres na América do Sul. Atualmente conta com três terminais de contêineres: Tecon Santos – no Guarujá (SP), Tecon Imbituba – em Imbituba (SC), e Tecon Vila do Conde, em Barcarena (PA). Além de um terminal de exportação de veículos (TEV) no Porto de Santos e unidades de logística portuária integrada em Santos (SP), Guarujá (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Paulo (SP) e Imbituba (SC). A Companhia formula soluções completas de logística integrada para clientes dos mais variados segmentos, como os da indústria química, farmacêutica, alimentícia, autopeças, eletroeletrônicos e bens de consumo, suprindo importantes

diferenciais de pontualidade, rapidez e segurança. Empresa de capital aberto e listada no nível 2 de governança corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a Santos Brasil já investiu cerca de R$ 3 bilhões em qualificação de mão de obra, tecnologia e modernização da infraestrutura portuária nos locais onde seus terminais estão estabelecidos. Suas unidades de negócio contam com sistemas de posicionamento de contêineres (GPS) de última geração, cálculos de pátio (como o sistema Navis, um dos mais avançados do mundo) e monitoramento eletrônico de contêineres refrigerados, que ajudam a garantir a segurança e a qualidade na prestação de serviços.

AÇÃO INFORMÁTICA

ST3TAILOR

Atuante no mercado brasileiro de tecnologia desde 1987, hoje a AÇÃO é reconhecida como o melhor distribuidor de IBM Power no Brasil. Especializada em soluções de valor agregado (S-VAD) convergentes e de alta tecnologia para os setores público e privado, é líder na comercialização de soluções tecnológicas inovadoras e de grande complexidade. Conta com ampla cobertura e suporte comercial em todo território nacional e nos principais países da América Latina, possui equipe certificada de arquitetos de soluções, garantindo excelência e segurança na entrega dos projetos, além de oferecer soluções financeiras com linhas de financiamento exclusivas. Em seus 26 anos de mercado, recebeu vários prêmios da IBM, entre eles o 'Latin America Excellence Award’ como Melhor Distribuidor de Valor Agregado no Brasil em 2012, durante o IBM Partner World, realizado em Las Vegas em março de 2013.

Desde 1994 provendo soluções com foco em resultados, a ST3Tailor tem como foco a necessidade estratégica de cada cliente e a preocupação em superar expectativas, atendendo 100% as necessidades de cada cliente. Com o objetivo de ser reconhecida no mercado pelos serviços diferenciados. Empresas de todos os portes encontram em sua consultoria uma análise criteriosa das melhores opções para escolha, implementação e suporte da infraestrutura de seus negócios. A ST3T desenha, implementa, treina e oferece suporte em projetos de integração e soluções completas em hardware, software, serviços e treinamento.

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Virtualização para aplicações de missão crítica

O que a virtualização PowerVM pode oferecer que a virtualização em x86 não pode DA REDAÇÃO

As empresas estão virtualizando cada vez mais suas cargas de trabalho. Os benefícios são bem conhecidos: consolidação e eficiência da infraestrutura; provisionamento mais rápido de aplicações e um melhor gerenciamento de configuração, serviços de alta disponibilidade universais; otimização de recursos automatizados e dimensionamento dinâmico de aplicações. Muitas destas empresas já vão além, evoluindo para uma infraestrutura de cloud interna.

No entanto, mesmo em empresas que já adotaram a virtualização, muitas vezes ainda se verifica alguns nichos de aplicações não virtualizadas, por se tratar de algo crítico para o negócio. São as chamadas aplicações Tier-1 ou aplicações de missão crítica. “Muitos gestores de TI têm se livrado do conceito de downsizing, que apregoava o one to one, ou seja, uma aplicação em cada servidor. No entanto, o que descobrimos é que, em geral, não vão além da virtualização de 40% a 60% de

suas aplicações. Poucos arriscamse em adotar a virtualização dos aplicativos que são críticos para os negócios", afirma Antonio Carlos Navarro, Especialista em TI e Gerente da área de Produtos Power Systems na IBM Brasil. As razões apontadas para isto são muitas, mas passam principalmente pela garantia de performance, não concorrendo com outras aplicações, e a sensação de segurança em estar instalada em um ambiente isolado, mais fácilmente protegido pelas ferramentas disponíveis.

VIRTUALIZAR AS APLICAÇÕES TIER-1 É UM PASSO CRÍTICO PARA A ADOÇÃO DE NUVEM " A virtualização de aplicações Tier-1 é fundamental para o sucesso de uma nuvem privada", escreveu Gary Chen, gerente de pesquisa para Cloud e Sistema de Virtualização de Software da IDC, no white paper “Mission-Critical Virtualization Security for Today’s workloads”. Confira no endereço: http://www-01.ibm.com/common/ ssi/cgi-bin/ssialias?infotype= SA&subtype=WH&htmlfid=L03175USEN

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As mais recentes tecnologias de virtualização, combinadas com ferramentas avançadas de gestão, estão incentivando a criação de nuvens privadas que oferecem uma plataforma mais ágil para as aplicações. A nuvem vai além da virtualização, com a nuvem é possível, por exemplo, transformar os serviços estáticos de TI em uma infraestrutura dinâmica, que permite reagir rapidamente às mudanças nos requisitos de negócios. E é por isso que a virtualização de aplicativos Tier-1 é um fator crítico para o sucesso de uma nuvem privada. Para entregar mais valor, a nuvem deve englobar a maioria das cargas de trabalho já em uso e reduzir ao máximo a existência de silos de recursos fragmentados. Isto permitirá obter em larga escala os benefícios de uma infraestrutura dinâmica, flexível e que permite redução de custo total de propriedade – como facilidade de gerenciamento, redução da indisponibilidade de aplicações, rapidez na implementação de novas cargas, redução no consumo de energia e espaço físico, etc. "Caminhamos rapidamente para que os Data Centers se tornem centros de dados totalmente virtualizados, fato impulsionado pela virtualização de servidores, mas que também englobará a virtualização de armazenamento, network e serviços.” opina Navarro. “A virtualização irá abstrair o conceito de infraestrutura como é hoje, apresentando TI como um provedor de serviços de aplicações dentro da empresa. É o que se chama de terceira onda da virtualização ou Virtualização 3.0, que oferece uma camada de gerenciamento muito inteligente que irá automatizar a maioria das tarefas através de uma abordagem orientada a serviços baseada em políticas".

VIRTUALIZANDO APLICAÇÕES CRÍTICAS A virtualização de servidores se tornou tendência e ganhou popularidade. São muitas as soluções que surgiram para suprir este mercado, principalmente em servidores x86. Mas qual o grau de confiabilidade para adota-las com aplicações críticas? Segundo este estudo da IDC, enquanto os benefícios da virtualização - como consolidação e agilidade - são inegáveis, virtualizar ambientes de missão crítica, requerem um foco maior em várias considerações de segurança. Quando temos vários aplicativos, que podem ser de natureza completamente diferentes como OLTP, Batch, etc, qualquer falha em isolamento pode ser desastrosa. Como precaução, recomendase que na escolha da tecnologia de virtualização, atente-se para alguns aspectos chave: • Isolamento: a camada de virtualização deve garantir a separação e isolamento entre as VMs (virtual machines), impedindo a invasão e o roubo de dados ou ainda a propagação de vírus de computador, um malware se espalhando de uma VM para outra ou qualquer forma de uma VM influenciar a execução de uma outra; • O hypervisor em si deve ser protegido, evitando qualquer compromisso do código ou o sequestro de sua execução. O hypervisor essencialmente vê e controla tudo, por isso perder o controle do hypervisor seria perder as chaves do reino. Um invasor com o controle do hypervisor teria pleno acesso a todos os dados e códigos de execução de todas as VMs no servidor; • Além do hypervisor e VMs, o console de gerenciamento também deve ser protegido de ataques. Falhas ou acesso não

autorizados a esses caminhos de controle também podem colocar os dados e aplicativos em risco; • Live Migration: Todos os hypervisors que fornecem migração de uma VM entre servidores físicos, movem o conteúdo de memória via rede. Esta funcionalidade tornou-se uma característica esperada e essencial da virtualização. No entanto, o conteúdo em execução da memória das VMs percorrendo a rede pode conter informações confidenciais, como senhas, dados de clientes e informações financeiras. Torna-se necessário um poderoso mecanismo de criptografia para a proteção de um Live Migration.

A SEGURANÇA DA VIRTUALIZAÇÃO POWERVM Para aqueles que procuram performance e segurança, a plataforma Power tem sido uma grande alternativa no mercado. Os maiores clientes Power no Brasil e no mundo rodam aplicações de missão crítica virtualizadas na plataforma. Por exemplo, o ERP SAP. São inúmeros clientes e de todos os portes que rodam os várioslandscapes SAP virtualizados em Power. Muitos já apresentaram seus casos de sucesso nesta revista. A tecnologia PowerVM provou ser o hypervisor mais eficiente para o mais exigente dos clientes adotando virtualização. Ele pode escalar VMs mais rápido e criar mais VMs do que qualquer outro hypervisor, com exceção dos servidores mainframe. A IBM criou a virtualização de servidores nos mainframes na década de 1960 e aproveitou esta tecnologia nos servidores Power em 1999, quando a anunciou para os modelos AS/400. Levando em conta seu know how de mainframe

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e a necessidade dos clientes que adotavam a virtualização em ambientes críticos na época, a IBM concentrou grande parte do desenvolvimento do PowerVM em segurança para ambientes de missão crítica.

MAS O QUE TORNA POWER E POWERVM ESPECIAIS EM TERMOS DE SEGURANÇA? Vários recursos do PowerVM são importantes quando se considera o nível de segurança em um ambiente virtualizado em Power: • O hypervisor virtualiza e gerencia os recursos do servidor e, portanto, tem o papel mais crítico em fazer cumprir a separação e isolamento. O hypervisor Power VM é baseado em firmware e é executado em estado privilegiado de CPU. Este nível privilegiado não pode ser alcançado ou acessado pelas VMs hóspedes e o PowerVM hypervisor também é fortemente criptografado com tecnologia IBM. O hardware Power impõe que apenas o firmware do hypervisor IBM pode ser instalado e carregado e que este código não será alterado de

forma alguma, como, por exemplo, por códigos maliciosos ou por terceiros; • Power também virtualiza o Trusted Platform Module (TPM). Sistemas Operacionais hóspedes, como o AIX, podem utilizar o vTPM para verificar a integridade do sistema operacional, assegurando que somente o código confiável do OS seja bootado e que apenas o código confiável do sistema operacional seja executado após o processo de inicialização. O Trusted Platform Module é um microchip que permite aos servidores usufruirem de recursos de segurança avançados. Um ser-vidor com o TPM pode criar chaves de criptografia que só podem ser descriptografadas pelo mesmo TPM. A especificação TPM é obra do Trusted Computing Group. A versão corrente da especificação TPM é a 1.2 Revision 116, publicada em 1º de março de 2011; • A estrutura de gerenciamento Power estende o conceito de aplicações com código confiável, permitindo que apenas o código de aplicativos assinados e sem comprometimento de segurança possam ser executados;

POWERVM UTILIZA VÁRIAS TÉCNICAS DENTRO DO HYPERVISOR PARA IMPLEMENTAR O ISOLAMENTO SEGURO DE: PROCESSOR •PowerVM Micro - isolamento entre as VMs é fornecido pelo hypervisor via nível privilegiado dos registradores de hardware; • O hypervisor PowerVM opera no mais alto nível de privilégio, o que não pode ser alcançado ou acessado pelas VMs hospedadas; • A movimentação de máquinas virtuais é totalmente controlada pelo PowerVM hypervisor. Ele garante que não haverá dados residuais deixados para trás na VM movimentada. Todas as linhas de cache de outras VMs são inacessíveis e os registros são zerados, antes da movimentação de uma outra VM. MEMÓRIA • O hypervisor controla o acesso à memória real. O sistema operacional

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• Power protege todos os dados em uma Live Migration entre servidores, devido uma forte criptografia dos dados de memória de uma VM enquanto é movimentada pela rede. Quando um perfil de segurança PowerSC é aplicado ao Power I/O Virtual Server, o sistema percebe que o cliente está operando em um ambiente seguro e criptografa automaticamente todos os dados de migração da VM. O hypervisor PowerVM apresenta um positivo histórico de código seguro sem vulnerabilidade alguma relatada, de acordo com a lista pública de Vulnera-bilidades e Exposições Comuns de Bancos de Dados (CVE). E mesmo sendo utilizado por grandes organizações no Brasil e no mundo, PowerVM apresenta ZERO vulnerabilidades registradas, versus centenas em outras soluções de mercado. Além disso, PowerVM alcançou o nível de certificação de garantia de segurança EAL4+, para toda a solução, e não parcialmente para um ou outro aspecto da virtualização.

das VMs acessa o que parece ser a memória real, mas que na verdade é a memória virtual. Ao sistema operacional de cada VM é atribuído um intervalo de memória que é definido pelo administrador e executada pelo hypervisor. Se um sistema operacional convidado tenta acessar memória além de sua faixa especificada, o hypervisor impede a operação e lhe envia uma mensagem de erro de exceção. I/O • Na virtualização Power, é possível configurar de forma que todos ou alguns dos dispositivos de I/O estejam dedicados a uma determinada VM. Se o administrador atribuir um dispositivo diretamente a uma máquina virtual, o hypervisor garantirá que apenas esta VM tenha acesso ao dispositivo; • Outra opção é a virtualização dos dispositivos de I/O através do recurso Virtual I/O Server (VIOS). O administrador da virtualização define quais dispositivos serão compartilhados no ambiente virtual e o VIOS e o hypervisor se encarregarão de impor uma estrita separação de todos os paths de I/O;


• O tráfego de rede é segregado por tags de VLAN e endereços MAC. As tags de VLAN são atribuídas pelo administrador da virtualização e executada pelo hypervisor. O sistema operacional de uma VM não pode enviar pacotes de rede com um ID arbitrário de VLAN, o hypervisor sempre irá impor o ID da VLAN configurado para a VM específica. O endereço MAC é atribuído e executado pelo hypervisor também com exclusividade;

ARQUITETURA VOLTADA A GRANDES VOLUMES DE DADOS Sob a perspectiva de negócios, uma das mais importantes medições de performance de um servidor é a quantidade de carga que pode suportar por core. Quanto mais eficiente é um core processador, menor o número de cores e licenças de software serão requeridas.

• Como o hypervisor controla a memória, o controle de I/O está dentro das mesmas garantias que os outros recursos controlados. EXECUÇÃO CONFIÁVEL • Possui sistema de verificação para o SO e aplicativos, baseados em assinatura criptografada, seguindo modelos conhecidos de distribuição e validação.

A arquitetura Power foi desenhada para suportar grandes volumes de dados e aplicações concorrentes. O socket processador POWER7+ trabalha a clocks superiores ao dos atuais processadores x86, suporta até 4 threads por core (SMT) que é o dobro da última geração x86, possui um cache L3 de 80MB (quatro vezes superior ao Sandy Bridge), tem maior Band-witdh de Memória e I/O e

um Hypervisor muito mais leve do que o fornecido pelo VMWare. Estas características unidas, tornam a arquitetura Power extremamente eficiente, capaz de suportar as mais críticas aplicações em ambiente virtualizado, oferecendo taxas de utilização entre 70% e 90%. O que é muito superior ao obtido com a arquitetura x86 e VMWare, segundo informa a IBM.

FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO E MONITORAMENTO O aspecto final da análise da IDC é a gestão do ambiente virtualizado, o que Chen chama de " Virtualização 3.0". A IBM criou um leque de aplicações complementares que visam facilitar o gerenciamento e monitoramento do ambiente virtualizado em Power. Veja quais são:

► IBM POWERSC SECURITY MANAGEMENT Vimos diversos aspectos da arquitetura PowerVM que a tornam a solução de virtualização mais segura do mercado. Mas também muito importante é considerarmos as ferramentas de gestão desta segurança, essenciais para dar aos administradores as informações sobre o estado dos sistemas de segurança e fazer cumprir as políticas definidas. O PowerVM oferece um controle de acesso baseado no papel do administrador, onde um administrador pode ser autorizado apenas para o modo de leitura ou somente ter acesso a um conjunto específico de VMs, sem visibilidade das demais. O PowerSC vem complementar o PowerVM, como uma console para gerenciamento do cumprimento das políticas de segurança estabelecidas, bem como reportar sua conformidade. O PowerSC possui várias características importantes para gerenciar os níveis de segurança, monitorar e enviar alertas em tempo real: • Compliance Automation: o PowerSC fornece perfis pré-criados para conformidade a padrões como PCI, HIPAA, SOX e EUA DoD STIG. Isto agiliza a implementação das configurações de segurança, principalmente quando temos várias VMs em uso, tarefa que além de demorada pode ser suscetível a erros sem uma

automação. Estes perfis automatizam a configuração, o monitoramento e a auditoria. São as configurações recomendadas da IBM para simplificar a adesão e monitoramento das conformidade com políticas pré-estabelecidas. Esses perfis podem ser facilmente customizados para atender às necessidades específicas dos ambientes dos clientes; • Trusted Boot: o PowerVM cria um vTPM para cada uma das VMs, garantindo que apenas realizarão o boot em códigos confiáveis, evitando interferência de código entre as VMs. O PowerSC trabalhará em conjunto com PowerVM para monitorar e armazenar os resultados do processo de boot e permitir que administradores possam monitorar e verificar o status de confiabilidade do sistema; • Trusted Logging: conformidade de segurança exige um controle rigoroso sobre os logs de auditoria. PowerSC centraliza todos os logs das VMs, facilitando o gerenciamento e auditoria. Os administradores não podem adulterar os logs e os registros persistem armazenados, mesmo se uma determinada VM for deletada; • Trusted Firewall: garante que cada VM terá as definições para um isolamento de rede apropriado. O PowerSC implementa um firewall dentro do hypervisor que é monitorado e controlado pelos administradores. Além da segurança, um firewall baseado no hypervisor

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melhora o desempenho da rede por não ter que rotear o tráfego para um firewall externo; • Trusted Surveyor: geralmente a infraestrutura de rede de cada VM deve ser segregada para atender às exigências de conformidade. O PowerSC simplifica esta tarefa através do monitoramento da segregação de rede de cada VM, comparando-a com mapas de rede lógica e políticas, alertando os administradores se as configurações não estiverem em conformidade com a política definida; • Trusted Network Connect and Patch Management: caminhos e conexões tornam-se complicados para gerenciamento e monitoramento à medida que cresce o número de servidores. A virtualização complica um pouco mais esta tarefa pelo grande número de servidores virtuais e facilidade de implementação de novas VMs. O PowerSC detecta automaticamente VMs em não conformidade durante a inicialização e notifica os administradores. Um único fornecedor para todo o sistema tem seus benefícios. Por exemplo, o suporte é simplificado quando há um único fornecedor para toda a pilha composta pelo hardware, Hypervisor, Sistema Operacional, ferramentas para gestão e monitoramento de performance e das políticas de segurança. Desenvolvidas e intensamente testadas para trabalhar em conjunto, por pessoas com profundo conhecimento do produto, são capazes de oferecer um nível extremamente elevado de segurança para um ambiente virtualizado em Power, equivalente ou melhor do que a segurança fornecida com sistemas físicos. ► IBM POWERVC VIRTUALIZATION CENTER O IBM PowerVC Virtualization Center é uma nova e avançada ferramenta de gerenciamento de virtualização para o IBM Power Systems. Construído sobre Open Stack para permitir que os servidores IBM Power Systems integrem-se com facilidade a uma Infraestrutura Orientada a Software (SDE), fornecendo a base necessária exigida para a prestação de Infraestrutura como Serviço (IaaS) dentro de uma Cloud. IBM PowerVC é simples de instalar, configurar e usar. Baseando-se em OpenStack permite amplo suporte para dispositivos de fornecedores e APIs abertas, que aceleram a integração das infraestruturas existentes. IBM PowerVC está disponível em duas edições: Express Edition (para gerenciar pequenas implementações através de IVM) e Standard Edition, para gerenciar implantações maiores através do HMC. O IBM PowerVC pode gerenciar VMs nos Sistemas Operacionais Linux ou AIX em Power, incluindo os nós computacionais da família Flex Systems.

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O PowerVC Virtualization Center oferece: • Sistema de gestão baseado em padrões OPEN, que permite a gerência e monitoramento das implementações PowerVM existentes; • Registrar hosts físicos, um sistema de armazenamento e recursos de rede e usá-los para criar um ambiente virtual; • Criar, redimensionar e anexar volumes para máquinas virtuais; • Monitorar a utilização dos recursos que estão em seu ambiente; • Migrar máquinas virtuais, enquanto estão em execução (migração quente), através de uma interface gráfica simples de instalar e fácil de usar; • Capture uma máquina virtual em execução que está configurada do jeito que você quer que seja. Quando captura a máquina virtual, uma imagem é criada e pode ser implantada várias vezes no ambiente; • Implantar imagens rapidamente para criar novas máquinas virtuais que atendam às demandas e necessidades, sempre mutáveis, de negócios. Para mais detalhes sobre o PowerVC, incluindo implementação, consulte o redbook em: http://www.redbooks.ibm.com/Redbooks.nsf/Redbook Abstracts/sg248199.html?Open Ou no youtube em: http://www.youtube.com/watch?v=RFTbC6JW7YE ► IBM POWERVP VIRTUALIZATION PERFORMANCE O PowerVP é uma nova ferramenta gráfica, desenvolvida em Java e que permite o monitoramento de performance nos servidores Power Systems virtualizados em tempo real. Uma vez instalado, o agente na versão suportada do seu sistema operacional com nível de firmware adequado e em hardware POWER7 ou POWER7+, você terá a opção de visualizar o desempenho do sistema em tempo real ou em modo DVR. Este último permite que você leia arquivos de log para determinar como o sistema estava executando anteriormente. Os dados serão coletados na estação de trabalho na qual o monitor PowerVP está sendo executado. O PowerVP é parte integrante do PowerVM Enterprise Edition e do PowerVM for PowerLinux, ou seja, todo cliente que adquire um servidor PowerLinux virtualizado, automaticamente recebe o PowerVP para monitoramento de performance de seu ambiente virtualizado. Para os clientes que possuem o PowerVM nas versões Standard ou Express, é possível adquirir o PowerVP como um produto adicional.


O PowerVP permite visualizar a topologia dos servidores físicos e virtuais, em conjunto com métricas de uso dos recursos para melhor entendimento do status de utilização. É possível também aprofundar-se em níveis mais baixos do hardware, monitorando módulos processadores, cores, memória, controladora de memória, I/O

Bus, Powerbus, unidades de discos, adaptadores de rede, CPI, LSU, etc (veja figura 1). É possível também customizar as cores que serão utilizadas para identificar o status de utilização de cada um dos recursos, facilitando uma rápida visualização (veja figura 2).

Figura 1

Figura 2

PARA MAIS DETALHES SOBRE O POWERVP, ACESSE: http://public.dhe.ibm.com/common/ssi/ecm/pt/pod03082brpt/POD03082BRPT.PDF

CONCLUSÃO Virtualizar aplicações de missão crítica permitirá a obtenção de um maior grau de benefícios que a virtualização oferece, como redução de custos e aumento de produtividade e controle. É também fundamental a evolução para uma infraestrutura dinâmica e a computação em nuvem. No entanto, requer cuidados com a adoção de soluções maduras, que ofereçam performance e baixo overhead, mas, principalmente, segura e simples de gerenciar. A solução de virtualização IBM PowerVM possui inúmeros recursos que a capacitam para a virtualização de aplicações críticas. Afinal já foi criada para esta finalidade, trazendo todo o expertise obtido com a virtualização dos mainframes para

servidores de todos os portes, sendo hoje utilizada na virtualização de cargas críticas nos maiores clientes da IBM no Brasil e no mundo. Zero vulnerabilidades registradas até o momento, garantem um status enterprise para a solução. Do ponto de vista de facilidade de gerenciamento da segurança e da saúde do ambiente físico e virtual, a IBM disponibilizou as ferramentas PowerSC, PowerVC e PowerVP, que integram-se ao PowerVM oferecendo monitoramento em tempo real, ampla visão e controle sobre as políticas de segurança e performance do ambiente. É assim, uma solução altamente indicada para quem procura obter todos os benefícios da virtualização, porém com a segurança e performance mandatórias para este tipo de ambiente.

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Usina Delta Sucroenergia escolhe POWER7 para rodar SAP O desafio era adotar uma estrutura robusta, escalável e com alto poder de processamento para o novo ERP DA REDAÇÃO

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A equipe de TI da Delta Sucroenergia tinha como meta adotar uma infraestrutura com alta disponibilidade, integridade e confiabilidade para a implementação do SAP. Por isso, após analisar máquinas x86 e verificar que IBM Power tinha indisponibilidade próxima a zero, optou pelo poder de processamento de POWER7. “O fato dessa arquitetura ser muito utilizada em instalações SAP foi determinante na escolha. Usamos tanto para o ambiente de Banco de Dados Oracle como também para

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rodar SAP”, explica Wexley Cristian Albino, Líder de Infraestrutura de TI da Delta Sucroenergia. Segundo o líder de TI, no desenho do projeto houve a percepção que seria possível também reduzir a quantidade física de servidores, aproveitando ao máximo a capacidade computacional do novo ambiente por meio de uma estratégia de consolidação, substituindo a ferramenta VMWare em uso. Com a tecnologia IBM Power, a Usina conseguiu obter ainda economia no gasto de energia e refrigera-


ção, otimização do espaço físico com os equipamentos, ganho de performance e melhor escalabilidade dos recursos, além de redução do TCO (Total Cost of Ownership) e do TCA (Total Cost of Acquisition). “Em relação à virtualização, no ambiente anterior tínhamos um maior esforço para realizar manutenções, porque existiam mais servidores físicos. Com a nova solução, reduzimos de 11 para quatro o número de máquinas”, afirma Marcos Rogério Adam, Gerente de Tecnologia da Informação da Delta Sucroenergia. Além disso, a capacidade de crescimento era restrita e com Power é possível adequar rapidamente a disponibilidade dos recursos para atender o aumento da demanda por infraestrutura, em virtude do crescimento do negócio.

Após as análises de sizing, foram adquiridas lâminas duplas PS702, com 192 Gb de memória, para o ambiente de produção com Power HA e lâminas PS701, com 128 Gb de memória, para a homologação e desenvolvimento. Segundo Adam, o primeiro benefício do projeto IBM Power, implementado pela Visual Systems, foi relacionado à disponibilidade das aplicações para os usuários, devido à estabilidade e ao desempenho, que refletiram positivamente na produtividade dos processos e na operação de toda a empresa. A participação da Visual Systems foi fundamental no sucesso do projeto, porque existiam dúvidas quanto ao dimensionamento correto do ambiente e o tempo disponível para obter as definições necessárias eram muito reduzidos.

“A parceria com a Visual Systems nos trouxe as respostas necessárias para decidirmos pela solução mais adequada em tempo hábil. A atuação da integradora foi relevante para podermos entender e aproveitar melhor a tecnologia IBM Power em prol do negócio”, diz Albino. Hoje a rede da Usina é composta por quatro sites, com cerca de 1 mil usuários trafegando quase 100 GB de informações diariamente. No SAP estão instalados 10 TB de dados e outros 15 TB nos servidores e aplicações. “Internamente, a equipe de TI teve a oportunidade de aprender na prática como funciona a tecnologia Power, que traz conceitos de vanguarda de operação e gestão da arquitetura de TI”, avalia o gerente de TI da Delta Sucroenergia.

USINA DELTA SUCROENERGIA A Delta Sucroenergia é composta pelas Usinas Delta, Volta Grande e Conquista de Minas. Tendo como foco a inovação, valorização das pessoas, a defesa pelo meio ambiente e a postura sempre guiada pela sustentabilidade. Com tecnologia de ponta, modelo sustentável de negócio e filosofia empresarial embasada na valorização do ser humano, a Delta Sucroenergia desponta no cenário nacional. A Usina gera cerca de 6 mil empregos diretos e mais de 21 mil indiretamente,

trazendo desenvolvimento e criando novas oportunidades nas regiões onde atua. A unidade Delta (MG), a matriz, foi fundada em meados de 1950. Em 1996 foi inaugurada a unidade Volta Grande, localizada no município de Conceição das Alagoas, que possui o maior parque industrial em capacidade de moagem de Minas Gerais, produzindo etanol, energia, levedura e açúcar. O mais novo investimento da Delta Sucroenergia, iniciou as operações em 2011 e está localizada no município de Conquista/MG.

VISUAL SYSTEMS Com mais de 17 anos de mercado, a Visual Systems tem as competências e os recursos críticos necessários para definir a arquitetura da infraestrutura de TI do mercado corporativo. A Visual Systems projeta, vende e implanta ambientes de TI para empresas que precisam de confiança para gerir os seus negócios e superar

seus desafios. A solução de Serviços Gerenciados de TI da Visual Systems possui processos baseados em ITIL V3, ferramentas de classe mundial apoiadas por um NOC - Network Operations Center e profissionais certificados e comprometidos com um serviço superior ao cliente.

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Com maestria, POWER consolida o ambiente de missão crítica da Celepar Orquestrar uma rede que interliga 5.190 pontos distribuídos pelo Estado do Paraná e que, nunca, pode parar era o desafio da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná, a CELEPAR, ao reestruturar seu DataCenter substituindo a plataforma x86, por servidores Power de última geração, para o suporte a suas aplicações de missão crítica DA REDAÇÃO Para essa empreitada a CELEPAR buscava uma solução que possibilitasse escalabilidade e previsibilidade para seus ambientes de missão crítica, contendo aplicações e oito tecnologias de Bancos de Dados distintas que sustentam mais de mil bancos em produção. Por meio do Business Partner IBM Service IT Solutions, a CELEPAR decidiu consolidar seu ambiente de missão crítica que agora roda em dois servidores Power 780, com capacidade suficiente para absorver as aplicações críticas e também os dois maiores BDs: o Oracle (na plata-

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forma AIX) e o PostgreSQL (rodando em Linux), todos hospedados no DataCenter da companhia. Foram substituidos cerca de 50 servidores x86 por 20 máquinas virtuais entre AIX e Linux SUSE SL11. “A arquitetura RISC Power IBM é padrão mundial para soluções de missão crítica de Bancos de Dados e Aplicações, devido sua alta performance e por não haver nenhum ponto único de falha. Desta forma, não há risco de parada total de processos devido à falha de alguma parte única de hardware”, ressalta José Luís Vieira Carvilhe, Analista

de Informática da Divisão de Projetos de TI da CELEPAR. Neste momento, o projeto está na fase final de implementação, mas os benefícios já podem ser mensurados. De acordo com José Anísio Salazar, Gerente de TI, responsável pelos Projetos de Tecnologia de Infraestrutura de Sistemas de Informação da CELEPAR, ao adotar o ambiente Power houve um substancial ganho em agilidade, flexibilidade e na estabilidade das soluções ativas no ambiente. Entre os benefícios que essa nova solução trouxe ao acesso aos


BDs, está a melhora no tempo de resposta que, no caso do AIX com Oracle ficou até três vezes mais rápido. Para as aplicações com DB PostgreSQL (Linux), verificou-se uma sensível melhoria na performance, porém, o maior ganho foi o aumento da confiabilidade e a facilidade de gerenciamento. “Enfrentamos desafios relacionados à adoção da nova tecnologia, pois houve a necessidade de formação da equipe técnica de suporte. Passada esta fase, observamos que a arquitetura tem sido muito elogiada pela equipe que atua diretamente no suporte do ambiente”, explica Salazar.

A arquitetura Power não servirá apenas para garantir a disponibilidade contínua dos serviços da CELEPAR, mas também o balanceamento de carga entre os servidores em forma de clustering, com provisionamento e gerenciamento das demandas sazonais. Assim, em ocasiões especiais poderão ser movidos serviços de uma máquina para outra em tempo real, sem a necessidade de paradas. “Estes recursos ainda contam com a vantagem da virtualização, com granularidade ao nível percentual de uso do processador e memória, otimizando o poder dos servidores, sem a necessidade de adquirir novos,

que ficariam com capacidade ociosa quando não há demanda”, diz Carvilhe. Devido à virtualização dos PowerVM, agora a TI da CELEPAR tem um gerenciamento mais fácil com maior simplicidade e confiabilidade, o que diminuiu sensivelmente a necessidade de interrupções no ambiente para atualizações. Além da sensível redução no número de servidores que resultou em economia com espaço físico, energia elétrica e refrigeração e custos de administração. O resultado foi uma substancial redução de custos e o aumento da disponibilidade e da capacidade computacional atualmente instalada.

CELEPAR A Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná – CELEPAR é a mais antiga Empresa de Governo na área de TIC no país. Sua missão é aproximar a administração pública e a sociedade, provendo soluções de TI e Comunicação. Por isso, realiza constantemente investimentos em tecnologias de alta performance para prover disponibilidade de acesso à informação no Estado do Paraná.

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São 715 servidores físicos instalados em um DataCenter e outros 879 servidores virtuais ativos no ambiente central. Por essa infraestrutura roda, entre outras aplicações, a rede de alta velocidade RAV – que interliga 55 pontos de acesso em Curitiba para a conexão de 146 redes distribuídas, instaladas nos diversos órgãos públicos do Estado. A TI da CELEPAR é responsável também por 814 sistemas ativos em produção e outros 117 sistemas em desenvolvimento nos diversos ambientes de processamento e armazenamento do DataCenter.

SERVICE IT SOLUTIONS Fundada em agosto de 1995 em Porto Alegre (RS), a Service IT Solutions é especializada em consultoria e prestação de serviços personalizados na área de TI, que concilia hardware, software e serviços.

Possui escritórios em Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Buenos Aires, com uma estrutura preparada para atender toda América Latina. Mantém parcerias com grandes companhias, como IBM, Oracle, EMC, VMware, RedHat e Riverbed - www.service.com.br

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Instituto Atlântico sela parceria com a IBM

CILIS ARAGÃO BENEVIDES, gerente do Instituto Atlântico

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Centro de Pesquisa e Desenvolvimento passa a suportar solução hospitalar que inclui a plataforma PowerLinux, Cognos, DB2 e Websphere DA REDAÇÃO

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Instituto Atlântico, com sede em Fortaleza (CE) e escritórios em Sobral (CE) e em São Paulo (SP), acaba de firmar uma aliança com a IBM para suportar as soluções que desenvolve para a infraestrutura da fornecedora, que inclui a arquitetura PowerLinux, o middleware IBM Cognos, DB2 e Websphere Application Server. O Cognos será utilizado para a extração inteligente de relatórios analíticos utilizando Business Intelligence (BI) e Gerenciamento de Desempenho Financeiro (FPM), o DB2 como o banco de dados da solução e o WebSphere Application Server para acelerar a entrega de aplicativos baseados na Web. Tudo rodando em máquinas Power. Com atuação desde 2001 no mer-

cado brasileiro e internacional (há 5 anos), o Atlântico tem em seu quadro cerca de 290 profissionais que fornecem soluções TIC, envolvendo desde Pesquisa e Desenvolvimento/Inovação até Projetos de Desenvolvimento e Consultoria, atendendo principalmente à Indústria, Governo e Setor Financeiro. A primeira ação prática dessa parceria será no segmento de saúde, com o fornecimento da solução iHosp que está em fase de transição para a plataforma IBM. A solução passará a ser comercializada como pacote integrado, o que incluirá todos os componentes necessários para uma rápida implementação e possibilidade de financiamento, via Banco IBM. De acordo com o Gerente da vertical da área de saúde do Instituto


Atlântico, Cilis Aragão Benevides, o iHosp foi criado a partir de um edital da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia (FINEP) para o desenvolvimento de uma solução hospitalar baseada em tecnologias livres. Em 2012 a equipe do Atlântico se dedicou em implementar o sistema no Hospital da Mulher, de Fortaleza, fazendo a integração dos departamentos até a interligação com o Ministério da Saúde. O iHosp foi desenvolvido para a rede pública, mas pode ser usado em hospitais particulares porque atende todas as demandas, como o controle do prontuário do paciente, os dados que envolvem a internação (todos os materiais utilizados), exames, serviços médicos utilizados e ainda permite agregar os laudos. Segundo Benevides, hoje os sistemas usados nos hospitais (tanto públicos como privados) demandam meca-

nismos inteligentes que resultem em maior agilidade. “O iHosp usa informações de forma inteligente, integrando as diferentes áreas, de forma ágil. Por exemplo, por meio do QRcode da pulseira do paciente poderá ser feita a leitura e verificação dos dados por smartphone ou tablet. Isso será possível porque todos os itens que compõem esse bundle com a IBM são totalmente compatíveis com as plataformas de dispositivos móveis e ambiente web”, afirma o executivo. O iHosp será o primeiro grande projeto dessa aliança que envolve, além da IBM Brasil, a Flextronics e uma parceria com a Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e seu Núcleo de Aplicação em TI (NATI). Para selar esse acordo, foi inaugurado, em julho, o BlueLAB – um laboratório de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, que terá como uma de suas missões

a capacitação para o mercado de trabalho. Equipado com desktops e servidores de alta performance fornecidos pela IBM, o BlueLAB será instalado nas dependências da UNIFOR, com início imediato de suas atividades. Inicialmente está prevista a capacitação de 240 alunos da Universidade, com acesso a 300 horas de cursos em tecnologias e conceitos como Big Data (solução Cognos e Business Intelligence), Smarter Commerce, Java, DB2, aplicativos móveis entre outros. O BlueLAB está inserido nos programas IBM Academic Initiative e IBM Smart Professional, que possibilitam o acesso à licenças gratuitas de software da fornecedora para uso acadêmico, a equipamentos de grande porte da IBM para fins de pesquisa, material didático e cursos oficiais, assim como descontos em certificações da BigBlue.

INSTITUTO ATLÂNTICO Como entidade civil sem fins lucrativos, o Instituto Atlântico - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento se orgulha por ser referência nacional em qualidade e eficiência na área de Tecnologia da Informação e Comunicação. Fundado em 2001 pelo CPqD, o Atlântico desenvolve projetos sob medida para diversos segmentos do mercado, gerando soluções em: Computação Móvel, Integração de Sistemas, TV Digital, Aplicações Financeiras, Web, Sistemas para Redes, Automação, Engenharia de Telecom, hardware e Sistemas Embarcados. Em sua trajetória, em 2007 o Instituto atingiu a marca de 100 projetos desenvolvidos em parceria com indústrias nacionais. Em 2008 abriu o mercado internacional ao conquistar clientes na Inglaterra, Holanda, Gibraltar, Espanha e Suécia.

DIVULGAÇÃO

Em 2009 inaugurou uma unidade em São Paulo, com foco em Fábrica de Teste de Software e criou a subsidiária CPQi, com foco no mercado off-shore.

INTERESSADOS EM ADQUIRIR OU CONHECER MAIS DETALHES DA SOLUÇÃO, CONTATAR: INSTITUTO ATLÂNTICO - Responsável: CILIS ARAGÃO BENEVIDES E-mail: cilis_benevides@atlantico.com.br - Tel. (85) 3216.7976 - Site: atlantico.com.br

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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS

IBM Power Systems e CPqD se unem na prevenção de fraudes financeiras Foco é a segurança das transações por canais eletrônicos, por meio de soluções antifraude abrangentes e infraestruturas robustas, capazes de suportar grandes volumes de dados DA REDAÇÃO

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O internet banking é hoje o canal preferido dos clientes que têm conta em banco no Brasil, sendo responsável por 39% do total das transações realizadas. O dado é da pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2013, divulgada em junho pela Federação Brasileira de Bancos, que revelou ainda outra informação importante: em 2012, o volume de transações efetuadas por meios digitais (internet banking e mobile banking) ultrapassou o de operações feitas pelos canais tradicionais. E a tendência é que o uso

dos meios digitais como canal para transações bancárias continue crescendo no país, nos próximos anos. Por outro lado, a preocupação com a segurança ainda representa um obstáculo à disseminação mais ampla do uso dos canais eletrônicos em transações financeiras em geral, seja em bancos ou compras online. Essa desconfiança atinge, principalmente, os clientes que foram afetados, direta ou indiretamente, por ações fraudulentas. Por isso, cresce cada vez mais a importância de soluções contra fraudes que permitam atuar de forma proativa, antes que elas aconteçam. Essa é, justamente, a proposta do CPqD Antifraude, solução que tem como foco o monitoramento contínuo do comportamento dos usuários e, também, de grandes volumes de transações em tempo real, de modo a permitir a prevenção e detecção de incidentes nos diversos canais de relacionamento com o cliente, entre eles, os canais eletrônicos. Com o objetivo de prover uma solução completa ao mercado, o CPqD fez uma parceria com a IBM, para oferecer a ferramenta junto com máquinas Power. “A escolha da plataforma ocorreu em função de sua arquitetura orientada a grandes volumes de dados, com alta capacidade para processamento paralelo, escalabilidade que permite atender clientes de qualquer porte e, principalmente, pela sua extrema confiabilidade e disponibilidade”, ressalta Mardoqueu Souza Vieira, gerente do produto CPqD Antifraude.


DIVULGAÇÃO

CPqD ANTIFRAUDE + ARQUITETURA POWER = AMBIENTE SEGURO Com o suporte de tecnologias, modelos e regras baseados nas boas práticas globais de segurança da informação, a ferramenta do CPqD está estruturada em quatro pilares fundamentais: EVENTOS – consiste na captura e tratamento dos eventos a serem protegidos pela solução e pela carga dos dados cadastrais associados;

ENRIQUECIMENTO – outros dados importantes são acrescentados aos eventos capturados;

INTELIGÊNCIA – o conhecimento da organização é transformado em regras de negócio, perfis e modelos preditivos, para garantir uma tomada de decisão assertiva;

INVESTIGAÇÃO – fornece os dados necessários para a realização da análise e investigação dos casos de fraude.

“Por meio da integração da gestão de eventos de segurança com a gestão de fraudes, o CPqD Antifraude permite tomar decisões mais acertadas e adequadas a cada ocorrência, diminuindo possíveis atritos entre a empresa e os clientes, o que cria condições para a disseminação segura do uso dos canais eletrônicos”, afirma Vieira. Segundo o executivo, a solução CPqD Antifraude rodando em Power pode ser utilizada em diferentes setores, porém os que envolvem transações financeiras (bancos, administradoras de cartão de crédito, lojas virtuais e varejo em geral, entre outros) são os mais visados por fraudes. E, portanto, os maiores beneficiados com essa parceria.

DIVULGAÇÃO

A execução dessas etapas é garantida por uma ferramenta de gestão de casos de fraude, que disponibiliza para o analista todos os dados relacionados ao incidente, de modo que ele possa analisar as informações facilmente, entender o que está ocorrendo e, assim, tomar medidas precisas para evitar a fraude, as perdas financeiras e prejuízos à imagem da instituição ou empresa. Além disso, para facilitar o trabalho e otimizar o processo de prevenção à fraude, a solução do CPqD oferece dashboards (com informações sobre incidentes, alertas, histórico, ativos e usuários relacionados, etc.), relatórios pré-configurados (Basiléia II, SOX, entre outros) e modelos de políticas.

MARDOQUEU SOUZA VIEIRA, Gerente do produto CPqD Antifraude

INTERESSADOS EM ADQUIRIR OU CONHECER MAIS DETALHES DA SOLUÇÃO: LIGUE PARA O CONTACT CENTER DO CPqD: 0800 7022773 ou envie e-mail para: contactcenter@cpqd.com.br ou acesse o site: www.cpqd.com.br

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GESTÃO

A importância do gerente imediato na motivação da equipe Em tempos de mobilidade tornase cada vez mais comum, aos operários do conhecimento, o trabalho remoto. A implicação dessa nova realidade exige dos gerentes uma postura muito mais de liderança do que propriamente de gerência POR MOHANDAS LIMA DA HORA

A essa altura você pode estar se perguntando: qual a diferença entre elas? O líder faz com que as pessoas façam o que precisa ser feito porque entendem a importância de sua contribuição no resultado final. Como disse mestre Peter Drucker: “Um bom líder faz com que homens comuns façam coisas incomuns”. O gerente faz com que as pessoas façam o que precisa ser feito porque ele determinou que essa era sua tarefa. Parafraseando Drucker: Nenhuma equipe é melhor do que o seu gerente permite. Mas como gerenciar com liderança uma equipe cada vez mais distribuída e, muitas vezes, sem o conhecimento pessoal dos que estão sob nossa liderança? Algumas premissas são imprescindíveis ao gerente/líder dos novos tempos:

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Sincero interesse pelo sucesso de seus comandados;

• • •

Conhecimento preciso de seus objetivos; Capacidade de reconhecimentos; Habilidade para distinguir o que é urgente do que é importante.


SINCERO INTERESSE PELO SUCESSO DE SEUS COMANDADOS Preocupe-se com a formação de cada um dos integrantes de sua equipe, como se estivesse preparando-o para ser seu chefe no futuro. Lembro-me muito bem de um diretor ao qual eu me reportava, quase sempre que eu entrava em sua sala com uma dúvida, saía com duas. Eu ficava injuriado, para não usar termo mais forte, sem entender o porquê. Sempre que eu perguntava como agir diante de determinada situação, ele me respondia com outra pergunta: "O que você acha?". Eu dizia o que achava e ele, na maioria das vezes, respondia então faça exatamente assim. Algumas vezes quebrei a cara em minhas decisões, mas somente muito tempo depois, percebi que ele só me permitia agir conforme eu pensava quando minha decisão, apesar de não ser a mais acertada, me propiciaria aprendizado, sem prejudicar a empresa. Mas nunca sem antes ponderar alguns aspectos que eu não havia percebido. Para ele, seria muito mais fácil me dizer o que fazer (e como fazer), mas dessa forma não estaria me propiciando crescimento profissional e segurança na tomada de decisões. Já se passaram mais de 20 anos e, ainda hoje, tenho muito clara a visão de sua contribuição ao meu crescimento pessoal e profissional. Muito obrigado, Carlos Mariano Gomide Ribeiro.

CONHECIMENTO PRECISO DE SEUS OBJETIVOS A administração por objetivos é a forma mais eficaz de gerenciar equipes. Mas para que essa gerência tenha características de liderança, torna-se necessário o conhecimento dos objetivos. Parece simples, onde está a dificuldade? Mais uma vez vamos beber água pura da fonte: "Não existe nada melhor do que administrar por objetivos, desde que se saiba quais são os objetivos; 90% das empresas não sabem.” (Peter Drucker) Saber exatamente qual o objetivo de sua equipe e o que espera da contribuição de cada participante é primordial para a manutenção do foco e da motivação.

CAPACIDADE DE RECONHECIMENTOS Reconhecimentos está no plural propositalmente. Não se deve economizar reconhecimento por um trabalho bem feito, por um desempenho excedente. O reconhecimento é uma das formas de feedback. O feedback positivo ressalta áreas/tarefas onde nos destacamos, deve ser dado em público e o mais próximo possível da ocorrência do evento. O feedback negativo aponta para áreas/tarefas onde há espaço para crescimento, tanto pessoal como profissional e deve ser dado de forma construtiva, que motive quem o recebe a buscar melhoria. De preferência, em particular e passado o momento emocional do evento.

HABILIDADE PARA DISTINGUIR O QUE É URGENTE DO QUE É IMPORTANTE Por fim, mas também de enorme importância, a capacidade de distinguir o urgente do importante. Exercer pressão desnecessária na equipe por assuntos “urgentes” é um dos fatores mais desmotivadores. Um gerente motivador filtra pressões e colhe resultados. Repassar pressão é muito simples, mas gera na equipe insegurança. O gerente líder não é protetor, muito pelo contrário, como todo bom maestro, sabe rapidamente distinguir em sua orquestra quem está atravessando o compasso e oferece oportunidade de correção, recomeça outra vez a peça e, se for preciso, não hesita na substituição. Dezembro 2013 Power Channel

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OPINIÃO

A era pós-PC e a infraestrutura de servidores A CHAMADA ERA PÓS-PC FOI BATIZADA POR STEVE JOBS EM SEU LANÇAMENTO DO IPAD 2. HOJE OS DISPOSITIVOS TABLETS E SMARTPHONES ULTRAPASSAM OS PCS E NOTEBOOKS NA LISTA DE PREFERIDOS NO CONSUMO MUNDIAL. DADOS DE INSTITUTOS DE PESQUISA APONTAM QUE OS SMARTPHONES JÁ SUPERARAM AS VENDAS DOS CELULARES COMUNS, AQUELES COM FUNÇÃO SIMPLES DE TELEFONAR PARA ALGUÉM POR HENRIQUE VON AMARAL

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tivos android, ipad e os tablets. Mais portáteis que o PC, sempre conectados, seja por wi-fi, seja por 3G, passaram a ser a porta ideal para a internet. Esses novos dispositivos trouxeram novas funcionalidades como câmeras e gps. Knock-out! Venda de PCs em declínio. Venda de smartphones e tablets bombando. Milhares de novas aplicações surgiram e popularizaram ainda mais a adoção destes dispositivos. O que essa mudança vai influenciar nos CPDs das empresas? O declínio dos PCs põe na berlinda a supremacia “WIntel” pela primeira vez. Os novos queridinhos das vendas, são em grande maioria, formados por dispositivos RISC rodando sistemas operacionais UNIX like. Essa briga já é bem conhecida nos CPDs. Servidores “WIntel” versus RISC com UNIX. A mudança agora é que, com o fim da era PC, a dupla “WIntel” está cada vez menos presente na vida das famílias. E no ambiente de TI? Será que esse avanço do RISC com UNIX vai gerar algum impacto adicional? Na IBM estamos trabalhando para que a resposta seja SIM! A tecnologia de servidores RISC IBM nunca esteve tão forte. Anunciamos recentemente a abertura dessa tecnologia formando o consórcio OpenPower com Google, NVidia, Mellanox e Tyan. O objetivo primário desse consórcio é aumentar, ainda mais, a presença dos processadores POWER nos CPDs. Gerar um ecossistema de tecnologia, em torno desta arquitetura de

processadores, que adicione mais valor e possa ser uma grande opção para infraestrutura. Logo em seguida, anunciamos o investimento de US$ 1 bilhão no ecossistema de Linux rodando em servidores Power. Não só estamos vendo a mudança da era pós-PC, mas estamos investindo nela. Hoje basta uma simples quotação de preços para verificar que os servidores RISC são mais baratos e mais performáticos que os concorrentes “WIntel”, trazendo como bônus maior confiabilidade e disponibilidade desta arquitetura. Que a era pós-PC traga alegria para sua família e se você for de TI, para seu Datacenter! DIVULGAÇÃO

Mas o que houve com o PC? Na verdade nada. E esse fato é assustador para os grandes fabricantes de PC. Quando surgiram e cresceram, na década de 80 e 90, eram o sonho de consumo de toda família. Era ferramenta de trabalho com aplicativos de planilhas e instrumento de estudo e de diversão. A sinergia “WIntel” cresceu e se solidificou. O PC exerceu papel fundamental no avanço da tecnologia. Foi com ele que muitas barreiras à tecnologia foram quebradas. Essa ferramenta invadiu as empresas e tornou-se mais ágil. E o avanço dessa tecnologia, trazendo processadores mais rápidos, menores (e quase sempre pelo mesmo preço), fez com que o PC galgasse espaço nos CPDs como servidores, tendo hoje uma presença enorme nas empresas. Mas no meio do caminho algo mudou. A Internet foi um dos ingredientes desta mudança. De centro dos lares, o PC passou a ser a porta de entrada para um mundo muito mais interessante. A internet provê conteúdo, interação, diversão e comunicação. O PC sem internet passou a ser uma caixa meio chata. Enquanto isso surgiam novas tecnologias, de manuseio mais fácil. Aparelhos que não precisavam “dar boot”, mais portáteis e que foram desenvolvidos pensando em como seriam usados, por quem seriam usados e quando. O iPhone teve papel fundamental por ter sido o líder desta era. Depois dele vieram os disposi-

HENRIQUE VON AMARAL Executivo de POWER da IBM Brasil



Turbine suas aplicações com o IBM PowerLinux Acelere suas aplicações Java: JavaVM otimizado, 4 threads simultâneos por core e cache L3 80MB resultam em 20% mais performance Java do que o x86 Sandy Bridge E5-2609*

Maior performance, maior confiabilidade, melhores recursos de virtualização, a preços similares aos do x86

Virtualização mais eficiente Acelere suas aplicações performance SPECint_rate2006 22% superior a um x86 E5-2690 16-cores*

Maior densidade de virtualização permite muito mais carga que em configurações similares no x86 virtualizado com VMWare

Aumente a disponibilidade de suas aplicações: o Linux beneficia-se da confiabilidade e da disponibilidade diferenciadas da arquitetura Power

PowerLinux Arquitetura e tecnologias otimizadas para tornar o servidor IBM Power Systems a infraestrutura ideal para aplicações baseadas em Linux.

Aumente a flexibilidade e a eficiência: Virtualização com real alocação dinâmica de recursos e baixíssimo overhead comparado a soluções em x86

PowerVM+Power7

Linux padrão de mercado, SUSE ou Red Hat

Reduza o custo de sua infraestrutura de TI: Virtualização integrada com capacidade para microparticionamento (até 20 máquinas virtuais por core)

até

= máquina virtual * FONTE - http://www.spec.org

SO SO SO

Hypervisor

Funcionalidades que mais impactam o Linux

Micropartição

47%

Menor custo por máquina virtual

Permite alocar um mínimo de 05% de um core para uma nova VM para fornecer maior flexibilidade na gestão de carga de trabalho

Hardware

O Hypervisor é um firmware “read-only” altamente criptografado e seguro, que roda bare metal. Ao contrário de hypervisors para x86, instalados como uma camada adicional de softwares e sujeitos a alterações.

Power

VM

Recursos suportados padrão hypervisor Migração de máquina virtual a quente, pools compartilhados SAN Storage, alocação dinâmica de CPU

Pool de processadores compartilhados VM#1

VM#2

VM#3

• Capacidade de uso de CPU por 1 ou mais VMs

• Automaticamente mais capacidade de CPU entre VMs

Deduplicação de memória ativa Recursos de Segurança tornam o PowerLinux com PowerVM mais seguro do que o Linux em x86 com VMware

Pode reduzir

o consumo

de memória em até

Vulnerabilidades reportadas:

50% X-86 com VWware PowerVM + VIOS

Permite que todas as VMs compartilhem uma única cópia de páginas automaticamente atualizando essa cópia se uma ou mais VMs fizerem modificações no arquivo.

FONTE: “PowerLinux pumps up Linux apps” - Mel Beckman for Power IT Pro | “IBM Power VM Virtualization Technology on IBM POWER7 Systems: A Comparison of PowerVM and VMware vSphere (4.1&5.0) Virtualization Performance” - Edson Group 2011 | “IBM Power Linux - How and why are customers using Linux on PowerSystems” - Chuck Bryan 2012 | Peguin Illustration by Matt Wlebe | Infographic design by Jen Cintora Penton Marketing Services | Poweritpro.com


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