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Cirurgia plástica

BLEFAROPLASTIA

E OTOPLASTIA O BOOM PÓS-PANDEMIA

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A pandemia do novo coronavírus fez com que novos hábitos fossem incorporados à nossa rotina. O uso da máscara se tornou um elemento essencial (e obrigatório) no nosso dia a dia. Com boa parte do rosto coberto, muita gente passou a reparar cada vez mais em 2 importantes elementos da face, os olhos e as orelhas. A pandemia trouxe um aumento expressivo das blefaroplastias e otoplastias. Vamos falar um pouco sobre elas...

OTOPLASTIA:

A otoplastia é a cirurgia plástica das orelhas. Ela permite alterar seu formato, tamanho e posicionamento, deixando-as harmônicas em relação à cabeça. Quando há o desejo por parte do paciente e o exame clínico comprovar a necessidade, o procedimento é realizado. São candidatos em potencial: • crianças a partir de 5 a 7 anos e adultos com orelhas em abano ou proeminentes; • pessoas com orelhas muito grandes, escondidas, deformadas devido a lesões, entre outros.

Apesar de ser um procedimento de pequeno porte, cuidados são necessários no pré-operatório, especialmente nos pacientes que se submeterão à anestesia geral, como é o caso de crianças.

O pós-operatório costuma ser tranquilo e com pouca dor. Inchaço (edema) e coloração um pouco arroxeada (equimose) são comuns nos primeiros dias e, nas primeiras 24 horas, é mantido um curativo oclusivo tipo touca. O uso do curativo envoltório (tipo faixa), para proteger as orelhas recém-operadas, é imprescindível nas primeiras duas a três semanas.

BLEFAROPLASTIA:

A blefaroplastia é um procedimento cirúrgico indicado para corrigir defeitos estéticos comuns durante o envelhecimento. Com o avançar da idade, o excesso de pele, as bolsas de gordura e a fl acidez das pálpebras superiores e inferiores podem provocar uma série de problemas, principalmente em relação à autoestima e saúde dos olhos.

Trata-se de um procedimento que, embora de porte pequeno, requer bastante perícia do cirurgião. A cirurgia se dá, na maioria das vezes, com anestesia local e tem duração média de uma a duas horas, sendo a alta do paciente programada para o mesmo dia.

Em um número menor de casos, recomenda-se a associação do agente anestésico com sedação, para garantir maior conforto para o paciente durante o procedimento. É realizada uma marcação minuciosa da quantidade de pele a ser removida, sendo as incisões efetuadas de forma que as cicatrizes remanescentes fi quem posicionadas de maneira praticamente imperceptível, não comprometendo, portanto, o resultado estético desse tipo de operação.

Para garantir um resultado satisfatório, é necessário repouso nos primeiros dias de pós-operatório, com aplicação de gazes geladas sobre os olhos para minimizar o edema e as equimoses que são bastante comuns, assim como dormir com a cabeceira mais elevada. Analgésicos são receitados, embora a dor não seja uma queixa frequente. Os pontos são retirados com cerca de 1 semana e, no primeiro mês, recomenda-se o uso de óculos escuros durante exposição ao sol.