Revista Ponto Cirúrgico Saúde & Estética - Ed 36

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NOSSA CAPA

36

Formado em Medicina Estadual de Londrina pela Universidade - UEL, Londrina/PR

Residência Médica em Hospital Universitário Cirurgia Geral no Regional Norte Paraná UEL- Londrina-PR do

Residência Médica em Cirurgia Vascular Hospital de Base no do Distrito Federal Brasília-DF -SES/DF Título de Especialista pelo MEC – Ministério em Cirurgia Vascular da Educação

Título de Especialista em Cirurgia Vascular pela SBACV – Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular

Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)

cirurgia plástica

Doutor em Oftalmologia em EPM-UNIFESP ; Pós-Doutorado pelo Doheny Eye Institute, Kech School University of Southern of Medicine, Los Angeles, California,California, EUA;

Membro do Setor de Bioengenharia do Departamento de Oftalmologia da EPM-UNIFESP ; Membro do Setor de Retina e Vítreo do Departamento de Oftlamologia da EPM-UNIFESP ;

38

40

É membro das Sociedade Brasileira Infectologia, na de qual integra o Comitê É também membro Assessor. das Sociedades Imunização, de Brasileiras de Medicina Tropical e da Sociedade Internacional de AIDS (IAS). Integra Diretrizes de Defi o Comitê de nição e Prevenção em Próteses da de Infecção Anvisa.

Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE – 1974.

Especialidade: - Clínica Médica;

- Densitometria Clínica (Colégio Brasileiro de Radiologia) Atividades Exercidas:

- Hospital Universitário de Brasília – HUB - Conselho da Justiça Federal – CJF - Superior Tribunal de Justiça – STJ - Atualmente atende na Clínica Vita (Clínica Médica e Geriatria)

Membro: - Sociedade Brasileira de Clínica Médica - Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia

- Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica

- Sociedade Brasileira de NeuroPsiquiatria Geriatria e - Academia Brasileira de Anti-Envelhecime nto

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E LORENA LOPES

30 Cirurgião Oncológico formado no Instituto Nacional do Câncer

28

Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica

Gilmar Saad

Graduado em odontologia e medicina pela UNB Especialista em

Membro da sociedade brasileira de cirurgia plástica

Responsável Técnica pela CLIDIP, é coordenadora dos Serviços de Controle de Infecção dos Hospitais Santa Hospitalar Lúcia Alvorada Taguatinga e Hospital Ortopédico Hospital Dia-CRAIDS (Home) e Infectologista no da SES-DF.

Graduada em Medicina pela Universidade Brasília (UnB), de realizou Residência Médica em Infectologia na Universidade do Amazonas/ Fundação de Medicina Tropical de Manaus. É Doutora em Infectologia pela UnB e Especialista em Infectologia pela Universidade da Califórnia (USA).

Rodrigo Pinheiro

Eliana Bicudo

Membro da Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO) Ocupou cargos de chefia no Hospital Oncologia no Rio de de Janeiro Foi um dos responsáveis da Clínica de Oncologia pela criação do Hospital Universitário de Brasília (HUB), no ano de 1993.

26 Responsável Técnico pela Clínica Day Clinic

Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Hepática, Biliar e Pancreática - IHRBA

Formado em medicina pela Universidade de Brasília (UNB) Especialista em ortopedia pediátrica pelo Hospital Jesus no Rio de Janeiro Membro titular da Sociedade Ortopedia e Traumatologia Brasileira de (SBOT) Membro titular da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPe) Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC)

Walkiria Serra

Médica Alergista da Alergo Vaccine Especialista em Alergia e Imunologia pela Sociedade de Alergia e Imunopatologi a

Coordenadora do Programa de Asma da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

24

Célia Cals

Society for Reprodutive Medicine (ASRM) - Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH)

- Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA)

FOTOS: C. MORAES

Médico há 30 anos Formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Fez residência médica em Oncologia Clínica no Inca, Fellowship na UCLA Cancer Center, em Los Angeles Membro da Sociedade Americana de Oncologia (ASCO)

Luis Fernando

Eduardo Johnson

da Região Centro-Oeste – Gestão 2009-2011

José Bomfim

34

22

Especialista em vídeo-laparoscop ia e vídeo-histerosco pia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) Vice-presidente

da FEBRASGO

- Membro da American

Felipe Coelho Neto

Martha Guidacc

i

Hitomi Miura

20

Anderson Teixeira

Ginecologista com formação em Fertilização Assistida e Endoscopia Ginecológica pela Tohoku University School of Medicine, Sendai, Japão

Neurocirurgião

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) Membro Titular da Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral (SBC)

Graduada pela Universidade de Brasília. Residência médica no Hospital de Base do Distrito Federal Título de especialista em Radioterapia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Chefiou a Unidade de Radioterapia do Hospital de Base do DF

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Fotos Capa: C. Moraes Lorena Lopes

Sumário

09 14 18

PÁGINAS VERDES Ecodopplercardiograma: um aliado de peso na detecção de cardiopatias GESTÃO E SAÚDE - EDMAR MINIACCI Liderança de primeira NOSSA CAPA Medicina no Distrito Federal: O avanço científico e tecnológico faz de Brasília referência em todo o Brasil.

20 22 24 26 28 32 34 36 38

Filhos: aspiração legítima de todo casal

A importância da pesquisa clínica para paciente com câncer Rinoplastia concilia cura com satisfação estética pessaol A infectologia: Avanços no tratamento

Cirurgia de hérnia de disco lombar por videoendoscopia Cirurgia Oncológica ainda é a principal terapia no tratamento do câncer

Vacina contra HPV também para homens

Cirurgia Vascular: Uma especialidade em franca evolução Olho biônico: Esperança para alguns casos de cegueira


42 44

48 50 52 56 58 62

Serviços

64

Construindo um envelhecimento saudável

Hallux Valgus: A escolha do tratamento certo para os joanetes é um desa�io

Radioterapia com intensidade modulada

ESTÉTICA A nova era da estética e os cuidados que temos que ter SAÚDE DO SONO Distúrbios do sono saiba como ter um sono tranquilo e saudável ENSINO E SAÚDE Cuidar dos pés exige pro�issionalismo

Sumário

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PALAVRA DO JORNALISTA - ÁLVARO PEREIRA A saúde passou da hora de ser priorizada MEDICAL CLICK Oticas Brasiliense participou do X Congresso Centro-Oeste de Oftalmologia ENTREVISTA - LUCAS SEIXAS Balão intragástrico - Programa de emagracimento 360° CONGRESSOS MÉDICOS Participe de seu evento e alcance novos conhecimentos

Clínica Ana Martinez Ana Martinez (61) 3328.2828 www.anamartinezestetica.com.br

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Editorial

M

ais que oferecer um serviço, a Revista Ponto Cirúrgico Saúde & Estética tem, insistentemente, trabalhado para divulgar as informações e conhecimentos dentro do espaço em que atuamos. Nesse esforço gratificante, somaram-se nessa edição oito anos que a cada dia que passa só nos mostra o quanto vale a pena continuar firme neste propósito. Estamos comemorando com muita alegria, é verdade, mas em nenhum momento deixaremos o sucesso mudar o rumo da nossa caminhada, pois ninguém lidera um mercado tão competitivo sem uma razão de ser. Para desempenhar um trabalho com tanta peculiaridade, nossa empresa prima pelo trabalho em grupo, pois o cotidiano se tornou algo inevitável no mundo atual, nada melhor do que poder escolher com quem conviver ou onde passar horas a fio, executando todo esse exercício destinado a obter retorno agregado. A Revista Ponto Cirúrgico é minha primeira experiência como editor e me sinto privilegiado ao notar que posso desfrutar de um segmento que me acolheu de uma forma tão magnânima. E de uma forma recíproca intitulo: “Há sempre espaço para ciência e novas tecnologias” em nossa revista. E para mantermos nossa cultura, o nosso caderno especial ficou agregado ao trabalho da nossa capa, trazendo renomados especialistas narrando de forma contundente os assuntos inerentes as suas qualificações. Para início de trabalho, foram enfocadas algumas especialidades. Nas futuras edições, daremos continuidade ao assunto retratando as demais. Dinamismo e vontade de inovar são características do nosso time, uma empresa jovem, com grandes desafios pela frente, metas e resultados a serem conquistados. Venha fazer parte de nossa equipe. Parabéns para todos!

A você, paz, alegria e saúde todo dia! Boa leitura, e até a próxima edição.

www.revistapontocirurgico.com.br revistapontocirurgico@gmail.com twiiter/pontocirurgico revistapontocirurgico.blogspot.com + 55 61 3322.2509 - 3321.0039 Edifício Brasília Rádio Center SRTVN 702 - Conjunto P Ala A - Sobreloja 54 - Asa Norte Brasília/DF - CEP: 70719-900 Editor Presidente Claudio Amorim Colaboradores:

Diretor Comercial Raimundo Dias

Gestores de Negócios Gilmar Ribeiro Helio Silva Gerente Comercial Cleice Moraes

Jornalista Responsável Álvaro Pereira DRT/RJ 12.631 Jornalista Rizia Rocha

Direção de arte e diagramação Jimmy Carter F. Lima Projeto Gráfico JDC Comunicação Integrada 61 8568.7507 - 9127.3099

Fotos RJ Falcão, C.Moraes e Lorena Lopes

Fotos e imagens ilustrativas Banco de imagens e arquivo pessoal

Anuncie: (61) 3322.2509 - 3321.0039

A Revista Ponto Cirúrgico Saúde & Estética é uma publicação de Dr de A a Z Comunicação e Marketing Ltda. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião da revista. Os colaboradores não possuem vínculo empregatício com a empresa.


PÁGINAS VERDES CONCEIÇÃO XAVIER

Por Rízia Rocha

FOTOS: C. MORAES

ecodopplercardiograma: um aliado de peso na detecção de cardiopatias

Avanços importantes da medicina diagnóstica são desenvolvidos para avaliar os movimentos do coração e diagnosticar doenças cardíacas desde bebês no ventre materno até adultos. Em entrevista à Revista Ponto Cirúrgico - Saúde & Estética, a médica especialista em Cardiologia Pediátrica Ecodopplercardiograma Pediátrico e Ecocardiograma Fetal, Conceição de Maria Xavier Pereira (CRM 4489), esclarece a importância do diagnóstico de cardiopatias.

REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

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Revista Ponto Cirúrgico - O que é ecodopplercardiograma pediátrico? Conceição Xavier - É um exame ecocardiográfico que analisa, detalhadamente, o coração. Deve ser sempre realizado por cardiologista pediátrico, usando-se os recursos do aparelho que são o doppler e o color, para que a avaliação seja completa. Em quais situações ele é solicitado?

Em situações de sopro no coração, dor no peito, desmaios, tonteiras, palpitações, ”perda de fôlego”, criança que fica roxa quando chora, febre de duração prolongada, sem causa definida, avaliação pré-operatória, avaliação para uso de certos medicamentos, alterações no e.c.g., história familiar de doença cardíaca, baixa estatura e/ou baixo peso, síndromes genéticas, amigdalites de repetição, etc... Há alguma restrição pré- exame?

Não é necesária nenhuma preparação prévia.

Criança com sopro fisiológico não apresenta sintomas, porém existem cardiopatias graves que não se manifestam por sopros no período neonatal. Quando o ecocardiograma deve ser solicitado para diagnosticar essas doenças? A mãe, que sempre está próxima a seu filho, é a pessoa que primeiro suspeita que algo não vai bem, como por exemplo: percebe que o bebê cansa nas mamadas, ou fica roxinho ao chorar. De fato, em algumas cardiopatias congênitas, nem sempre a presença do sopro ocorre, ou é tão suave, que se torna imperceptível no exame do pediatra. Neste caso, as informações maternas devem ser levadas em consideração, para a solicitação do exame. Como funciona o ecocardiograma fetal? pode ser realizado em qualquer mês de gestação?

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"Recomendo em que tendo suspeita de algum problema cardíaco em crianças, o ecodopplercardiograma deve ser solicitado imediatamente para que não se perca tempo" O ecocardiograma fetal pode ser realizado a partir de 15 semanas de gestação, desde que haja certa urgência para definir problema cardíaco fetal. Porém, de forma rotineira, a idade ideal é a partir de 24 semanas de gestação. Quais as doenças que podem ser diagnosticadas no bebê através do ecocardiograma fetal?

Podemos diagnosticar aproximadamente 99 % das cardiopatias congênitas, através deste exame, desde que o mesmo seja realizado por profissional capacitado. A Sociedade Americana de Cardiologia estabelece que o ecocardiograma fetal deve ser realizado por especialista em cardiologia pediátrica com formação em ecocardiografia pediátrica e fetal. O ecocardiograma é novo no brasil?

Não, já é realizado há aproximadamente 25 anos.

Trata-se de um exame obrigatório na gravidez?

Deveria ser solicitado como exame de rotina, assim como a ultrassonografia gestacional. É, por se tratar de um exame inócuo, rápido e preciso, esclarecendo-se qualquer dúvida durante o mesmo, além de se orientar a gestante, e encaminhá-la para que o parto seja realizado em centros especializados, em casos onde seja detectada cardiopatia no feto. O que há de inovador nesta área da medicina diagnóstica?

REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


Sabemos que em 90% dos fetos que apresentam cardiopatia congênita, deve-se esperar o nascimento para que o tratamento cirúrgico ou não, seja estipulado. Porém, em casos de estenoses valvares de grau severo, compromentendo a sobrevida fetal, pode-se atuar ainda intra-útero, no sentido de se permitir uma melhor abertura destas valvas, melhorando o prognóstico fetal, evitando-se desta forma o óbito intra-útero. Este tratamento é realizado em centros especializados, com profissionais capacitados, para que o resultado seja satisfatório.

imediatamente para que não se perca tempo em casos onde haja confirmação do mesmo, tratando-se em tempo hábil, sem prejuízo para os pacientes com dignósticos já confirmados através do ecodopplercardiograma. procurem sempre os profissionais especializados em cardiologia pediátrica, para que os mesmos sejam mais bem conduzidos tanto na forma de orientação quanto na forma do tratamento.

O ecocardiograma fetal e pediátrico são procedimentos indolores? Como são realizados?

Ambos são indolores, inócuos, não necessitam preparo prévio. Tanto a gestante quanto a criança permanecem deitadas. É colocado um gel na barriga da gestante ou no peito da criança, encosta-se um transdutor, e a imagem é visualizada através de um monitor de um computador que se chama ecógrafo. Em alguns casos, onde as crianças são agitadas (entre 1 ano e 4 anos de idade), devemos usar alguns recursos como brincadeiras, músicas, ficarem próximas à mãe, etc..., para que as mesmas se sintam seguras e tranquilas. Quais são as recomendações após o diagnóstico de doença cardíaca?

Como disse previamente, o ecocardiograma tanto fetal quanto pediátrico devem ser realizados por médicos especialistas em cardiologia pediátrica, porque, em caso de dignóstico de doenças cardíacas, os mesmos profissionais, logo após os exames, prontamente orientam as mães, indicando os tratamentos adequados respectivos. Qual o recado final para os leitores e principais recomendações para quem tem doença cardíaca ou suspeita de algum mal cardíaco?

Se há suspeita de algum problema cardíaco em crianças, o ecodopplercardiograma deve ser solicitado REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

Conceição de Maria Pereira de La Cruz Especialista em Pediatria – TEP – Título emitido pela Sociedade Brasileira de Pediatria Especialista em Neonatologia – TEM – Título emitido pela Sociedade Brasileira de Pediatria Especialista em Cardiologia Pediátrica – Título emitido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Membro associado do Departamento de Cardiologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Cardiologia Especialização em Cardiologia Pediátrica no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia em São Paulo-SP Especialização em Ecocardiografia Pediátrica no Hospital da Beneficência Portuguesa em São Paulo-SP Especialização em Ecocardiografia Fetal no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP-SP

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GESTÃO E SAÚDE | EDMAR MINIACCI

FOTO: DIVULGAÇÃO

Liderança de primeira

DASA - Núcleo Técnico Operacial - NTO

O Diretor da DASA Centro-Oeste, Edmar Miniacci fala sobre os principais desafios no mercado de medicina diagnóstica

A

saúde é um dos segmentos da economia que mais crescem no Brasil. Segundo informações do Ministério da Saúde, o setor corresponde a quase 9% do Produto Interno Bruto (PIB), movimenta R$ 20 bilhões ao ano e emprega 12 milhões de trabalhadores. Além disso, a saúde é o segundo bem mais cobiçado pelos brasileiros, atrás apenas da moradia, de acordo com pesquisa do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar/Datafolha. Com esse crescimento expressivo e um mercado tão competitivo, o setor de saúde exige cada vez mais habilidades dos seus gestores. Em entrevista à Revista Ponto Cirúrgico Saúde & Estética, o diretor da DASA Centro-Oeste – empresa responsável pelas marcas dos laboratórios Exame e Pasteur no Distrito Federal, Atalaia, em Goiás, e Cedic e Cediclab, no Mato

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Grosso, e referência para o segmento de exames por análises clínicas brasileiro -, Edmar Miniacci, comenta sobre os desafios para assegurar a oferta de serviços e soluções de qualidade ao maior número de pessoas. O fato de os brasileiros estarem priorizando cada vez mais serviços de saúde de qualidade reflete no setor de medicina diagnóstica, que contribui significativamente para prevenção e detecções precoces. O maior desafio no setor de medicina diagnóstica, de acordo com Miniacci, é o atendimento segmentado, ou seja, garantir serviços de qualidade para todos os perfis de consumidor. “Temos ofertas que vão ao encontro das necessidades de toda a população, desde produtos premium até produtos populares, sempre com qualidade de excelência no atendimento e no resultado dos exames que oferecemos, além de REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


nicação devem ser usados para fortalecer a relação pessoal entre a liderança e o time. Acredito ainda que é preciso existir um canal de via dupla para comunicar e também ouvir o que cada colaborador tem a dizer”, acrescenta Miniacci, para quem a única forma de o colaborador fazer chegar até o cliente/paciente os valores da empresa onde trabalha é estando em total sintonia com a organização. FOTO: DIVULGAÇÃO

oferecer equipamentos com tecnologia de ponta. Atualmente, o consumidor está mais exigente, independente da classe social. Para conseguirmos atender a demanda crescente, temos que oferecer sempre o melhor”, avalia. Para uma boa liderança em saúde são necessários alguns preceitos. Miniacci destaca um deles: estar em sintonia com a classe médica e com o próprio paciente. O objetivo, ele explica, é entender a demanda dos médicos e dos pacientes e ainda se antecipar às suas necessidades. “As marcas Exame e Pasteur têm em seu portifólio mais de 3 mil exames à disposição para diagnóstico de análises clínicas e um parque de equipamentos para diagnóstico por imagem que está sendo aumentado até meados de setembro de 2011”, completa.

Desafios internos

O papel das lideranças em empresas de saúde acompanha as mudanças que ocorrem no mercado. Hoje, as companhias esperam muito mais dos seus líderes, uma vez que eles são agentes multiplicadores da cultura organizacional e também responsáveis por estimular a motivação das equipes. Miniacci avalia que para conquistar a confiança dos profissionais é preciso proporcionar um ambiente favorável para trocas de experiências e, acima de tudo, trabalhar com respeito. “Em primeiro lugar, o ambiente de trabalho deve ser agregador e sadio para o funcionário, além de propiciar o seu desenvolvimento profissional e humano. A liderança deve ser inspiradora, para que se construa um laço entre os valores do colaborador e os da empresa”, defende Miniacci. Miniacci destaca ainda a importância dos líderes, principalmente em uma companhia que atua com profissionais de diversas áreas, desde médicos, bioquímicos e técnicos a administradores, resultando num total de 900 colaboradores em toda a região Centro, e desse total 493 são de Brasília. “O líder deve ser um conciliador e ter conhecimento e habilidades ecléticas que componham suas responsabilidades diárias. Deve ainda, por princípio, ser o elo entre todas as áreas técnicas e de gestão, mantendo um clima sinérgico e colaborativo”. Outro desafio é a comunicação interna. Mesmo agindo timidamente, todas as ações internas de alguma forma refletem no cliente, razão de ser da companhia. Dessa forma é necessário articular a comunicação entre as equipes, desde os gestores e líderes aos colaboradores. O diretor explica que, mesmo existindo diversos canais de comunicação, é preciso diálogo. “Existem várias ferramentas de comunicação, como murais, intranet e internet. Porém, nada substituiu, e não deve substituir, o ‘face to face’. Os diversos canais de comuREVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

Edmar Miniacci é paulistano. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará e em Engenharia Química pela Universidade de Guarulhos, possui ainda no currículo um MBA em Marketing de Serviços e pós-graduação em Gestão Estratégica de Varejo pela Universidade Estadual de São Paulo. Atuou em empresas ligadas à indústria farmacêutica, como Abbott, Squibb e Alcon. Antes de integrar a equipe da DASA, atuou como gerente de divisão de planejamento de mercado na Coca-Cola. Miniacci conta ainda com participação em ONGs ligadas à área de empregabilidade, e é autor do livro A Arte da Distribuição, publicado pela editora Omni

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NOSSA CAPA

Ginecologista com formação em

Fertilização Assistida e Endoscopia

20

vídeo-histeroscopia pela Federação

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Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) Vice-presidente da Região Centro-Oeste da FEBRASGO – Gestão 2009-2011 - Membro da American Society for Reprodutive Medicine (ASRM)

- Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH)

- Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA)

Médica Alergista da Alergo Vaccine Especialista em Alergia e Imunologia pela Sociedade de Alergia e Imunopatologia Coordenadora do Programa de Asma da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

Felipe Coelho Neto

Marta Guidacci

Hitomi Miura

Brasileira das Associações de

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Médico há 30 anos Formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Fez residência médica no Inca, Fellowship em Oncologia Clínica na UCLA Cancer Center, em Los Angeles Membro da Sociedade Americana de Oncologia (ASCO) Membro da Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO) Ocupou cargos de chefia no Hospital de Oncologia no Rio de Janeiro Foi um dos responsáveis pela criação da Clínica de Oncologia do Hospital Universitário de Brasília (HUB), no ano de 1993.

Formado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina - UEL, Londrina/PR Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário Regional Norte do Paraná UEL- Londrina-PR Residência Médica em Cirurgia Vascular no Hospital de Base do Distrito Federal -SES/DF Brasília-DF Título de Especialista em Cirurgia Vascular pelo MEC – Ministério da Educação Título de Especialista em Cirurgia Vascular pela SBACV – Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)

24 Luis Fernando

Especialista em vídeo-laparoscopia e

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Anderson Teixeira

School of Medicine, Sendai, Japão

Eduardo Johnson

Ginecológica pela Tohoku University

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Responsável Técnico pela Clínica Day Clinic Graduado em odontologia e medicina pela UNB Especialista em cirurgia plástica Membro da sociedade brasileira de cirurgia plástica

Doutor em Oftalmologia em EPM-UNIFESP; Pós-Doutorado pelo Doheny Eye Institute, Kech School of Medicine, University of Southern California, Los Angeles, California, EUA; Membro do Setor de Bioengenharia do Departamento de Oftalmologia da EPM-UNIFESP; Membro do Setor de Retina e Vítreo do Departamento de Oftlamologia da EPM-UNIFESP;


FOTOS: C. MORAES E LORENA LOPES

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Rodrigo Pinheiro

É membro das Sociedade Brasileira de Infectologia, na qual integra o Comitê Assessor. É também membro das Sociedades Brasileiras de Imunização, de Medicina Tropical e da Sociedade Internacional de AIDS (IAS). Integra o Comitê de Diretrizes de Definição e Prevenção de Infecção em Próteses da Anvisa.

Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE – 1974. Especialidade: - Clínica Médica; - Densitometria Clínica (Colégio Brasileiro de Radiologia) Atividades Exercidas: - Hospital Universitário de Brasília – HUB - Conselho da Justiça Federal – CJF - Superior Tribunal de Justiça – STJ - Atualmente atende na Clínica Vita (Clínica Médica e Geriatria) Membro: - Sociedade Brasileira de Clínica Médica - Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica - Sociedade Brasileira de NeuroPsiquiatria e Geriatria - Academia Brasileira de Anti-Envelhecimento

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Cirurgião Oncológico formado no Instituto Nacional do Câncer Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Hepática, Biliar e Pancreática - IHRBA

Formado em medicina pela Universidade de Brasília (UNB) Especialista em ortopedia pediátrica pelo Hospital Jesus no Rio de Janeiro Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) Membro titular da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPe) Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC)

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Graduada em Medicina pela Universidade de Brasília (UnB), realizou Residência Médica em Infectologia na Universidade do Amazonas/ Fundação de Medicina Tropical de Manaus. É Doutora em Infectologia pela UnB e Especialista em Infectologia pela Universidade da Califórnia (USA).

José Bomfim

Célia Cals

Eliana Bicudo

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Walkiria Serra

Responsável Técnica pela CLIDIP.

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Neurocirurgião Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) Membro Titular da Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral (SBC)

Graduada pela Universidade de Brasília. Residência médica no Hospital de Base do Distrito Federal Título de especialista em Radioterapia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Chefiou a Unidade de Radioterapia do Hospital de Base do DF


FOTO: C.MORAES

NOSSA CAPA

Hitomi Miura - Ginecologista

Filhos: aspiração legítima de todo casal Os tratamentos para infertilidade são muitos hoje em dia e se relacionam à medicação diária específica, controle rigoroso do ciclo menstrual e acompanhamento médico entre outros. Trata-se de um processo dispendioso, não só financeiramente falando, mas emocionalmente também. Mas é importante que o casal esteja muito consciente e decidido sobre a importância e a delicadeza desse processo para que possa superar junto os desafios. A ciência conhece ainda muito pouco, mas já o bastante para trazer essa alegria, esse milagre da vida até aqueles que já se encontravam sem esperança. Em entrevista à Revista, a ginecologista com formação em Reprodução Assistida, Hitomi Miura Nakagava, trata do delicado assunto e aborda inúmeras técnicas que podem chegar ao tão sonhado filho.

REVISTA 20 · REVISTA PONTOPONTO CIRÚRGICO CIRÚRGICO SAÚDESAÚDE & ESTÉTICA & ESTÉTICA · 20


Revista Ponto Cirúrgico: Como a infertilidade é detectada? Hitomi Miura: Denominamos infertilidade quando um casal não consegue obter gestação em um ano de atividade sexual regular, sem método anticoncepcional. Quando a parceira do casal apresenta uma idade avançada, devido ao risco de maior falência ovariana, às vezes, iniciamos investigação com seis meses de tentativas. Geralmente, os óvulos de melhor qualidade são liberados antes na vida reprodutiva e os remanescentes podem sofrer interferências ambientais e outras negativas e, portanto, resultar numa incidência maior de abortamentos. Além disso, há a probabilidade de o parceiro também ter idade mais avançada, o que pode propiciar distúrbios nos espermatozoides, acrescentando outro fator de dificuldade para engravidar. Quando homens e mulheres devem se preocupar com a infertilidade? Quando existem histórias de menopausa precoce, vários casos de infertilidade na família ou vícios ou uso de medicamentos que possam vir a prejudicar a capacidade reprodutiva.

Qual a diferença entre infertilidade primária e secundária? Conceitua-se infertilidade primária quando um casal nunca teve um bebê e secundária quando, após pelo menos uma gestação de sucesso, apresenta dificuldades para engravidar novamente. O que é a infertilidade sem causa aparente? Podemos dizer que infertilidade sem causa aparente é um defeito da fertilidade indetectável pela avaliação rotineira de infertilidade e que, portanto, seria um diagnóstico de exclusão. Existem condições subdiagnosticadas pela dificuldade que existe de avaliá-las, quer seja do lado feminino ou masculino, como: genética, imunológica, secundárias ao estresse oxidativo, ocupacional, ambiental, etc.

O que é Fertilização In Vitro (FIV) e a transferência de embriões? A fertilização in vitro também chamada de "bebê de proveta" consiste na manipulação de óvulos e espermatozoides em laboratório, com posterior transferência de embriões. A técnica foi inicialmente empregada para permitir a gravidez em mulheres sem trompas funcionais, mas com o tempo outras indicações como: fator masculino moderado ou severo, infertilidade sem causa aparente, distúrbios da ovulação ou da função do colo uterino, foram sendo incorporadas com a inseminação artificial que é a deposição de espermatozoi-

des processados em laboratório no interior do útero, após se ter realizado estimulação para a ovulação múltipla artificial (no máximo até 03 óvulos) também foi aceito como indicação o encontro entre óvulos e espermatozoides; ocorre à semelhança do processo natural e, para o sucesso do tratamento, é essencial que as trompas estejam permeáveis.

O que é Injeção Intracitoplasmática dos Espermatozoides (ICSI) e qual é a sua eficácia? Na FIV com injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI): as etapas do tratamento são as mesmas da FIV convencional, mas no processo de junção de espermatozoides e óvulos em laboratório cada espermatozoide é introduzido dentro de cada óvulo com o auxílio de um micromanipulador sob visão microscópica. Essa técnica é indicada quando o distúrbio da fertilidade masculina é grave (contagem mínima/ mobilidade gravemente comprometida dos espermatozoides ou espermatozoides recuperados do testículo como ocorre em homens vasectomizados). Também é opção de tratamento nos casos de falha ou fertilização deficiente com a FIV convencional, produção/captação de poucos óvulos, falhas repetidas em inseminações artificiais ou necessidade de biópsia embrionária para se evitar transmissão de doenças genéticas para a prole.

Qual é o papel do congelamento dos embriões na Fertilização In Vitro e da Injeção Intracitoplasmática dos Espermatozoides? Preservar o número de embriões excedentes de um ciclo de hiperestimulação ovariana controlada para dispensar a etapa do uso de medicamentos estimulantes da ovulação em futuros ciclos de tentativas para engravidar; isto é, a cada transferência de embriões congelados ou criopreservados aumentamos as chances de gestação por ciclo de indução da ovulação, reduzindo os custos do tratamento. Por outro lado, minimizamos também o risco de gestações múltiplas ou intercorrências com hiperestimulação ovariana excessiva.

Há alguma restrição para o tratamento da infertilidade? Se por um lado as técnicas de reprodução assistida vieram para substituir ou facilitar uma etapa deficiente do processo reprodutivo e realizar o desejo de ter filhos, o que é aspiração legítima do casal; por outro, as evoluções tecnológicas levantaram várias questões sob o ponto de vista religioso, moral, ético, social que podem chocar com conceitos e preconceitos pessoais, o que precipitou controvérsias em relação ao que e até quando tratar. Felizmente, desde 1992 e no ano passado, com a revisão da regulamentação do Conselho Federal de Medicina, temos diretrizes recomendadas para a utilização dessas técnicas. Outra restrição que se faz é quando há um problema médico que impeça ou contra-indique a mulher de engravidar. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA · 21


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Eduardo Johnson - Oncologista

A importância da pesquisa clínica para pacientes com câncer A Oncologia exige aperfeiçoamento e atualizações constantes. Nos próximos cinco anos, aproximadamente 200 novos medicamentos serão colocados no mercado. Neste exato momento, há uma grande probabilidade de já existir uma droga que pode curar ou controlar sua doença. Entretanto, ela só estará disponível no mercado num período muito longo, um tempo que você não pode esperar! O futuro já chegou e milhares de pacientes aguardam os benefícios da terapia personalizada, ou seja, aquela que atua de modo direcionado a alvos genéticos e moleculares do tumor 22 REVISTA · REVISTA PONTOPONTO CIRÚRGICO CIRÚRGICO SAÚDESAÚDE & ESTÉTICA & ESTÉTICA · 22


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sses medicamentos são disponibilizados com antecedência de até alguns anos, apenas em protocolos de pesquisa apoiados pela indústria farmacêutica, e somente após sua liberação pelos órgãos de controle americano (FDA) ou europeu (EMEA) podem ser comercializados no exterior. Para sua aplicação no Brasil, é necessário inicialmente o interesse da indústria. Segue-se, às vezes, longa espera pela aprovação da Anvisa e finalmente uma demora ainda maior para fixação do preço do remédio. Por isso, a única maneira de ter acesso a esses tratamentos é através de centros preparados para receber as pesquisas do exterior, o que exige capacidade e competência para desenvolver os projetos com rigor cientifico e segurança. Para isso, é necessária uma equipe treinada especificamente para dirigir os trabalhos de acordo com a normatização de boas práticas clínicas. O cérebro de um bom centro de pesquisas é o coordenador, profissional que realiza o gerenciamento e organiza todo aparato exigido pelos patrocinadores da pesquisa. Os pesquisadores são os médicos treinados e capacitados em “boas práticas” que irão analisar os estudos e verificar se poderá haver benefício aos pacientes selecionados e se o centro em questão terá condições de realizá-lo dentro dos padrões de qualidade internacional.

"Os pesquisadores são os médicos treinados e capacitados em “boas práticas” que irão analisar os estudos e verificar se poderá haver benefício aos pacientes selecionados e se o centro em questão terá condições de realizá-lo dentro dos padrões de qualidade internacional"

Antes de iniciar qualquer pesquisa, o centro é visitado e avaliado por uma equipe designada pelo financiador do projeto que dará o aval para o início do estudo. A próxima etapa consiste na aprovação da pesquisa pelo comitê de ética, inde-

pendente, que fará uma avaliação do estudo apresentado e se o mesmo não causará nenhum dano ao paciente. Existe ainda uma aprovação final pela Conep e Anvisa, órgãos do governo responsáveis pelos trâmites legais de todos os projetos, mesmo aqueles já aprovados pelos rigorosos órgãos de controle americano (FDA) e europeu (EMEA). A inauguração do Centro de Pesquisas Clínicas da Oncotek concluirá mais uma etapa de um planejamento estratégico, cuja premissa é prestar um serviço essencial à população de Brasília. Atualmente, as drogas são selecionadas pelo perfil genético, de forma personalizada, e, com isso, aumenta-se o índice de sucesso terapêutico, mesmo em medicamentos em fase de pré- aprovação. No momento, existem drogas que atuam em pacientes com mutações especificas, em casos de melanoma, câncer de pulmão e ovário, já testados com êxito e que ainda não são comercializados, mesmo fora do Brasil. O período médio para se colocar um remédio para venda desde a sua descoberta é de mais de sete anos. Devemos conscientizar os pacientes e familiares que o fato de participarem de projetos de pesquisa não significa que estarão servindo de “cobaias”, e sim, depois de esgotados os tratamentos convencionais, terão a chance de utilizar drogas que, avaliadas por uma equipe altamente treinada e capacitada, apresentem chances reais de beneficiá-lo. Haverá também uma redução de custos para os planos de saúde, pois os medicamentos são todos fornecidos pelo patrocinador. Entretanto, são os pacientes que procuram tratamento na rede pública que terão o maior beneficio. Muitas vezes, nem mesmo o melhor tratamento disponível é utilizado, devido ao elevado custo dos medicamentos de última geração. O paciente elegível para um determinado projeto recebe sempre o melhor tratamento possível, sendo atendidos na própria clínica privada, além de todo suporte para alimentação, transporte e exames. O governo também poderá economizar recursos que seriam gastos em medicamentos caros e os médicos ficarão satisfeitos em prestar um atendimento de padrão para pacientes que não possuem planos de saúde. Devido ao grande número de produtos que necessita comprovar sua eficácia, a procura por centros no Brasil tem aumentado bastante, pois, ao contrário dos países desenvolvidos, apenas uma pequena percentagem de pacientes participa de protocolos de pesquisa. Esperamos que todo esforço necessário para implantação de um Centro de Pesquisas aqui em Brasília seja recompensado com resultados positivos em pacientes com câncer, sem possibilidades de tratamento com as drogas convencionais. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA · 23


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Luis Fernando - Cirurgião Plástico

rinoplastia concilia cura com satisfação estética pessoal REVISTA 24 · REVISTA PONTOPONTO CIRÚRGICO CIRÚRGICO SAÚDESAÚDE & ESTÉTICA & ESTÉTICA · 24


O nariz por estar no centro da face tem papel fundamental na harmonia do rosto. A rinologia teve desenvolvimento formidável ao longo de sua história. Nas últimas décadas, a relação com procedimentos cirúrgicos, bem como o avanço dos meios diagnósticos através de imagens, tornou mais prático e seguro o processo cirúrgico

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as últimas décadas, o progresso da ciência em todas as áreas foi fenomenal. Não é difícil observar a evolução do mundo no campo da comunicação, engenharia, da educação etc. Mas a área da saúde – a mais importante de todas – também teve grandioso desenvolvimento, e o coloca para o bem-estar da humanidade. Em função disso, a cirurgia plástica teve uma evolução espetacular com o surgimento de novas técnicas de operação. Juntamente com todas as outras especialidades, novos medicamentos foram e são constantemente disponibilizados para a cosmetologia, bem como o aprimoramento dos lasers. Não somente aparelhos de última geração são lançados, mas também novas substâncias, medicamentos de última geração. Uma dessas substâncias, recentemente desenvolvidas, atende perfeitamente ao preenchimento das depressões faciais e outras partes do corpo. E ainda muitas outras novidades vieram fazer parte do arsenal médico-terapêutico. Assim, o cirurgião plástico pode usá-las em benefício do paciente. Em função disso, os resultados são evidentes e bastante positivos. Com o apelo e o culto à qualidade de vida, sempre enfatizando a autoestima e, consequentemente, a busca pela felicidade, vemos a facilidade do acesso à cirurgia plástica a um número cada vez maior de pessoas. Na área de plástica facial, tivemos progresso notável, principalmente nas cirurgias maxilo-faciais e na rinoplastia. O nariz por estar no centro da face tem papel fundamental na harmonia do rosto. A rinologia teve um desenvolvimento formidável ao longo de sua história. Nas últimas décadas, tanto uma relação com os procedimentos cirúrgicos, bem como com os meios diagnósticos por meio de imagens – tomografia computadorizada e reconstrução tridimensional e endoscopia nasal com fibra óptica flexível, foi-se tornando mais prático e seguro o processo cirúrgico. Conseguimos hoje em dia em um procedimento simples resolver um problema funcional, juntamente com a melhora estética. O tão temido tamponamento nasal já é coisa do passado. Nos primórdios da rinologia, o paciente permanecia de

03 a 04 dias com o tampão. Hoje em dia, nos casos onde há necessidade, ele é usado por, no máximo, 24 horas. Porém, na maioria das vezes, nem se usa o tamponamento. Já com relação à anestesia, pode-se realizar a cirurgia estética do nariz apenas com anestesia local com sedação, podendo o paciente ter alta no mesmo dia. Entretanto, por ser uma cirurgia simples, tem certo grau de complexidade; por isso, muitas vezes a rinoplastia exige refinamento – frequentemente mais de uma vez.

"O fato é que, com a evolução de novas técnicas e aperfeiçoamento profissional, temos conseguido resultados expressivos, tanto funcionais quanto estéticos" Ainda sim, estes procedimentos são feitos de maneira minimamente invasiva. O fato é que, com a evolução de novas técnicas e aperfeiçoamento profissional, temos conseguido resultados expressivos, tanto funcionais quanto estéticos. Enfim, a ciência desenvolve permanentemente intensas e laboriosas pesquisas e estudos para dispô-las ao mundo moderno. O resultado delas é o que abastece o mundo de tecnologias sofisticadas e eficientes, todas voltadas para o bem-estar do ser humano. Além de beneficiar vários campos da sociedade, o resultado do trabalho desses pesquisadores e estudiosos beneficia diretamente a área médica. E, no campo da medicina, as cirurgias plásticas ganharam a atenção devida, considerando sua importância para milhões e milhões de pessoas. A rinoplastia é, sem dúvida, uma maneira de conciliar a cura com satisfação pessoal. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA · 25


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Eliana Bicudo - Infectologista

A infectologia:

avanços no tratamento 26 REVISTA · REVISTA PONTOPONTO CIRÚRGICO CIRÚRGICO SAÚDESAÚDE & ESTÉTICA & ESTÉTICA · 26


Estudos conduzidos pelo Ministério da Saúde apontaram que mais de um em cada dez dos pacientes internados no país contraíram algum tipo de infecção hospitalar

A

s doenças infecciosas são responsáveis por cerca de 14 milhões de mortes a cada ano no mundo. Elas são provocadas por microorganismos conhecidos como: vírus, bactérias, parasitas e fungos. Algumas são consideradas novas ou emergentes e possuem alto poder de multiplicação ao redor do mundo, tais como: a Aids, o cólera, a dengue, a SARS (febre aviária). Por outro lado, existem doenças que aparentemente estão sob controle, tais como: a meningite, a febre amarela e as hepatites virais, porém são potencialmente importantes e continuam desafiando governos, pesquisadores e infectologistas no controle de epidemias.

"Em regime ambulatorial, os tratamentos certamente ficam mais baratos aos planos de saúde; mais adequado aos pacientes e sua família; normalmente aumentam a adesão ao tratamento medicamentoso e, consequentemente, promovem a melhora e cura do paciente"

Além das doenças acima mencionadas, destacam-se também as enfermidades provocadas pelas bactérias multirresistentes a antibióticos e causadoras de infecções hospitalares. Estudos conduzidos pelo Ministério da Saúde apontaram que mais de um em cada dez dos pacientes internados no país contraíram algum tipo de infecção hospitalar. Estas infecções estão cada vez mais potentes e mais resistentes aos tratamentos, por causa do uso indiscriminado de antimicrobianos, pelo

tempo prolongado de internação, além do uso excessivo de cateteres vasculares, ventilação mecânica e sondas urinárias.

Vários são os pilares a serem trabalhados na prevenção

das infecções adquiridas em ambientes hospitalares, dentre eles: a higiene frequente das mãos e o uso racional dos anti-

microbianos (que passa pela indicação e escolha correta do antimicrobiano; ajuste de dose e tempo adequado do tratamento), além da desospitalização o mais precoce possível

Seguindo a tendência mundial da desospitalização preco-

ce, cresce cada vez mais no Brasil o atendimento assistencial ambulatorial o qual se caracteriza pela prestação de serviço de saúde a indivíduos em um sistema de não internação. Vários são os fatores que explicam este crescimento, dentre

eles: o desenvolvimento de novas tecnologias médicas; a desmistificação ou a queda de práticas ritualísticas em termos de

espaço; a humanização da assistência médica, a redução de riscos em contrair novas infecções hospitalares, bem como a

redução dos custos totais quando comparado aos tratamentos tradicionais realizados em ambientes hospitalares

Os avanços das tecnologias medicamentosas, incluindo os

novos antimicrobianos de dose única diária, têm permitido a alta precoce e o tratamento em clínicas ambulatoriais, inclu-

sive em caso de doenças como: endocardite infecciosa, me-

ningite, osteomielite entre outras, antes impensadas. Nesses casos, em regime ambulatorial, os tratamentos certamente

ficam mais baratos ao planos de saúde; são mais adequado aos pacientes e sua família; normalmente aumentam a ade-

são ao tratamento medicamentoso e, consequentemente, promovem a melhora e cura do paciente; geralmente reduzem o tempo total de tratamento e inclusive diminuem os riscos em

contrair infecções hospitalares com bactérias multirresistentes aos antibióticos disponíveis.

Referências: Ministério da Saúde. Brasil Saúde - Uma Análise da situação de saúde, 2004.

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Gilmar Saad - Neurocirurgião

Cirurgia de hérnia de disco lombar por videoendoscopia Essa técnica cirúrgica tem como objetivo diminuir a agressão aos tecidos operados, com redução do tamanho das incisões, mobilização precoce dos pacientes, pouco tempo de internação e com menores riscos de complicações como infecções, embolias pulmonares, hemorragias

28 REVISTA · REVISTA PONTOPONTO CIRÚRGICO CIRÚRGICO SAÚDESAÚDE & ESTÉTICA & ESTÉTICA · 28


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oda doença degenerativa dos discos da coluna lombar tem evolução certa. Inicialmente, ocorre uma pequena alteração bioquímica no interior do disco (núcleo pulposo), promovendo uma desidratação. O disco desidratado sofre uma alteração na sua capacidade de absorver impactos, ocorrendo a ruptura do seu anel externo (anulo fibroso), com a migração de tecido do núcleo formando uma hérnia discal de localização variada e de diversos tamanhos, podendo comprimir nervos provendo um quadro doloroso intenso e incapacitante. Essa doença afeta anualmente milhões de pessoas em todo o mundo, motivando especialistas a buscar novas técnicas de tratamento. O custo anual com o tratamento dessas patologias é de milhões de dólares, além de um custo não monetário, porém, de suma relevância, que é o sofrimento do paciente portador dessas patologias, prejudicando sua vida profissional, social, familiar e muitas vezes sexual, alterando seu estado de humor e levando ao uso de medicações de uso crônico como antiinflamatórios, analgésicos, psicotrópicos, antidepressivos e outros. Essas patologias, quando não tratadas em tempo adequado, podem evoluir com uma instabilidade da coluna e em um futuro não muito distante pode o paciente precisar de um procedimento de um porte muito maior do que se fosse tratado de maneira precoce com um procedimento minimamente invasivo, como a dissectomia percutânea vídeoendoscópica. Nos últimos 20 anos, iniciou-se de maneira crescente e sem retrocesso na Medicina o uso de videoendoscopia para tratamento de variadas patologias do nosso corpo. Inicialmente, foram as patologias abdominais tais como: vesícula biliar, estômago, hérnias de esôfago, pâncreas, cirurgia bariátrica. Depois passou a ser seu uso rotineiro em cirurgias ortopédicas tais como: joelho, ombro, quadril, entre outras. Essas técnicas cirúrgicas têm como objetivo diminuir a agressão aos tecidos operados, com redução do tamanho das incisões, mobilização precoce dos pacientes, pouco tempo de internação, com menores riscos de complicações como infecções, embolias pulmonares, hemorragias, demora de o paciente retornar às suas atividades. Nas patologias da coluna vertebral, também têm surgido novas tecnologias para tratamento de suas afecções. Essas cirurgias têm sido denominadas cirurgia minimamente invasiva (CMI). “Estas novas técnicas de cirurgia é sem cortes, sem cicatrizes, sem aumento da temperatura no interior do disco, que é comum em outros métodos, podendo o paciente voltar para casa no mesmo dia e sem dor”. Nos casos de hérnias discais da coluna lombar, temos

"Essa doença afeta anualmente milhões de pessoas em todo o mundo, motivando especialistas a buscar novas técnicas de tratamento.Essas técnicas cirúrgicas têm como objetivo diminuir a agressão aos tecidos operados, com redução do tamanho das incisões, menores riscos de complicações como infecções, embolias pulmonares, demora de o paciente retornar às suas atividades" várias técnicas de CMI. Com o uso de apenas uma pequena agulha é possível acessar o disco. E agora com uso de uma pequena lente objetiva de videoendoscopia, visualizamos por um monitor de TV o disco com hérnia e onde deveremos retirar os microfragmentos, promovendo uma descompressão, sob visualização direta, da raiz nervosa, que forma o nervo ciático. Trata-se de uma técnica nova, porém, com bons resultados. O tempo de internação é de menos de 24 h. O procedimento é realizado com uma sedação leve e anestesia local, apresentando baixos índices de complicações e todos os materiais são descartáveis, sendo usado em um único sitio cirúrgico, evitando, assim, infecções cruzadas. Deve se ressaltar que não é toda hérnia de disco que pode ser tratada com esse método. O diagnóstico e o tratamento devem ser feito por um especialista da área da coluna, de preferência com título da Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente invasiva da Coluna Vertebral. Em Brasília, já existem profissionais capacitados e certificados, com treinamento no exterior para realização de tais procedimentos. Vale ressaltar que não são todos os planos de saúde que cobrem os custos dessas cirurgias, que ainda são elevados, porém, tendem a diminuir à medida que aumentem a sua frequência de utilização, assim como ocorreu nas cirurgias laparoscópicas. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA · 29




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Rodrigo Pinheiro - Cirurgião Oncológico

Cirurgia oncológica

ainda é a principal terapia no tratamento do câncer Ainda hoje, mesmo entre profissionais de saúde, há muita desinformação e mitificação da doença, que se mostra com ascendente melhora de sobrevida e de resultados globais do tratamento, nos permitindo falar muitas vezes em cura REVISTA 32 · REVISTA PONTOPONTO CIRÚRGICO CIRÚRGICO SAÚDESAÚDE & ESTÉTICA & ESTÉTICA · 32


S

egundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA-MS), o termo câncer é utilizado genericamente para representar um conjunto de mais de 100 doenças malignas. Importante causa de doença e morte no Brasil, O câncer representa quase 17% dos óbitos de causa conhecida. Ainda segundo o INCA, o tratamento do câncer é feito por meio de uma ou várias modalidades terapêuticas combinadas. A principal forma de tratamento é a cirurgia, que pode ser empregada em conjunto com radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea. O médico especialista (Oncologista Cirurgião) deve escolher a conduta mais adequada de acordo com a localização, o tipo e a extensão da doença. Diante desta crescente e importante ameaça, estratégias eficazes de diagnóstico e tratamento são impostos. Ainda hoje, mesmo entre profissionais de saúde, existem muita desinformação e mitificação da doença, que se mostra com ascendente melhora de sobrevida e de resultados globais do tratamento, nos permitindo falar muitas vezes em cura. O importante é termos em mente que isso se deve ao tratamento cada vez mais especializado e a uma filosofia adequada de combate, que só é possível com o treinamento presente em um cirurgião oncologista formado nos vários centros nacionais de referência. Sabendo que a cirurgia é a principal forma terapêutica do câncer e que falhas em sua primeira realização são irremediáveis e catastróficas para o paciente, podemos compreender a importância do Cirurgião Oncológico, e que sua participação no tratamento de neoplasias, não só diminui os riscos e complicações do tratamento como, segundo a literatura médica atual, constitui um dos principais fatores de aumento das chances de cura (o chamado "Fator Cirurgião"), pois sua vivência e treinamento amplos nas diversas áreas cirúrgicas permitem que tumores tidos por outros profissionais, como não operáveis, sejam devidamente tratados com a única modalidade de tratamento que realmente assegura a cura: a cirurgia bem realizada. A não limitação técnica do oncologista cirurgião e seu domínio global do tratamento do câncer oferecem ao paciente a mais ampla e concreta oportunidade de êxito, principalmente na enfermidade dita avançada e com acometimento de vários órgãos. Citando um aforisma da especialidade: condenar um paciente a não retirada do tumor por limitação técnica do profissional é antiético e desumano. É contra essa limitação que luta o Cirurgião Oncológico. Mas quem é o cirurgião oncológico? Para o INCA e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica este especialista deve ser treinado a um alto nível de competência clínica e técnica cirúrgica no tratamento de tumores comuns e com-

plexos; ser treinado e ter conhecimentos de biologia tumoral, mecanismos de disseminação dos tumores; compreender os princípios, extensão e limitações das diferentes modalidades de terapia pela radiação; estar familiarizado com os conceitos teóricos e práticos das drogas quimioterápicas; estar preparado a avaliar evidência de estudos clínicos e assim estar em posição de propor novas linhas de pesquisa; ser treinado para avaliar e discriminar a aplicação de tecnologia moderna na investigação e tratamento de doença maligna; estar envolvido, como um membro de um time, em cada passo do processo de decisão e planejamento na estratégia do cuidado do paciente com câncer.

"A cirurgia é a principal forma terapêutica do câncer e que falhas em sua primeira realização são irremediáveis e catastróficas para o paciente, podemos compreender a importância do Cirurgião Oncológico"

Sua área de atuação é ampla e compreende uma abordagem teórico-prática na prevenção, no diagnóstico e no tratamento dos pacientes portadores de neoplasia maligna, que apresentem indicação de tratamento cirúrgico com ênfase nas áreas abdominopélvica, tumores gastrointestinais, tumores ginecológicos, tumores mamários, tumores do tórax, tumores do tecido ósseo, conectivo, pele e urogenitais. Seus objetivos específicos são conhecer as principais políticas nacionais de controle do câncer, realizar o diagnóstico, o estadiamento e o tratamento dos tumores malignos das áreas cirúrgicas, diagnosticar e tratar as complicações do tratamento cirúrgico, diagnosticar e tratar as urgências oncológicas, compreender as bases do controle da infecção hospitalar, indicar, manusear e inserir cateteres vasculares, realizar cuidados paliativos nos pacientes, compreender as bases da reabilitação integrada dos pacientes, selecionar, preparar e apresentar atualizações científicas, avaliar procedimentos administrativos sugerindo mudanças para a melhoria do atendimento ao paciente, atuar em uma visão multidisciplinar, promovendo uma atenção integral ao paciente e relacionar-se de forma humanizada com a equipe, com os pacientes e com os cuidadores, com vista à atenção integral. Tendo em vista o exposto e agora conhecendo as vantagens inquestionáveis da abordagem especializada em câncer ou em sua suspeita, cabe a nós, pacientes e profissionais de saúde, buscarmos avaliação e condução do tratamento por especialistas oncologistas, devidamente formados, titulados e registrados, sob pena, em caso contrário, de resultados pobres e perda de vidas humanas. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA · 33


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Marta Guidacci - Alergista e Imunologista

Vacina contra HPV também para homens Anvisa acaba de aprovar indicação para meninos e homens de 9 a 26 anos.

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ecentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou a vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano (HPV) para prevenir as verrugas genitais causadas pelo HPV 6 e 11 em meninos e homens de 9 a 26 anos. A aprovação tem como base estudo publicado no New England Journal of Medicine, que comprova a redução de 90% das lesões genitais externa e a eficácia da vacina na prevenção de câncer anal em homens e mulheres jovens causados pelos tipos de HPV 6, 11, 16 e 18. REVISTA 34 · REVISTA PONTOPONTO CIRÚRGICO CIRÚRGICO SAÚDESAÚDE & ESTÉTICA & ESTÉTICA · 34

A infecção por HPV atinge cerca de 630 milhões de pessoas no mundo. O câncer do colo do útero é a segunda maior causa de morte por câncer entre mulheres no mundo sendo que o HPV é responsável por 99,7 % dos casos. A cada ano, 500. mil mulheres no mundo têm câncer do colo do útero e 288. mil morrem por causa da doença. Estima-se que os tipos 16 e 18 do vírus são responsáveis por 40% a 50% dos casos de câncer vulvar e 70% dos casos de câncer vaginal e do colo do útero, bem como 85% dos ca-


sos de câncer anal. E os homens não estão isentos desse risco. A infecção pelo HPV está relacionada com cerca de 50% dos casos de câncer de pênis e de 30% a 40% dos de câncer anal em homens. Nos Estados Unidos, estima-se que 75% a 80% dos homens e mulheres serão infectados pelo HPV durante a vida. Para a maioria, o HPV desaparece espontaneamente. No entanto, para aqueles que não eliminam determinados tipos de vírus, o HPV pode causar câncer de colo do útero, vaginal e vulvar em mulheres e câncer anal e verrugas genitais em homens e mulheres. Não existe uma forma de se prever quais pacientes eliminarão ou não o vírus. Existem aproximadamente 100 tipos diferentes de HPV, dos quais aproximadamente 35 tipos infectam a mucosa anogenital e 15 tipos de HPV são considerados oncogênicos, isto é, podem causar câncer. O HPV é transmitido sexualmente ou pelo canal do parto. Porém, mesmo que não haja penetração, pode haver transmissão do vírus pelo simples contato pele a pele. Raramente, pode ocorrer a transmissão por toalhas, roupas e superfícies como tampas de vaso sanitário contaminadas pelo vírus. O contágio pode ocorrer mesmo com uso de preservativos, pois as lesões podem aparecer em regiões pubianas, bolsa testicular e ânus. O HPV é classificado em baixo risco de câncer e de alto risco de câncer. Somente os tipos de vírus de alto risco estão relacionados a tumores malignos. Os vírus de alto risco, com maior probabilidade de provocar lesões persistentes e que estão associados a lesões cancerosas são os tipos 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros. Já os HPV de tipo 6 e 11, encontrados na maioria das verrugas genitais (ou condilomas genitais) e papilomas laríngeos (contaminação pelo canal do parto) parecem não oferecer nenhum risco de progressão para malignidade, apesar de serem encontrados em pequena proporção em tumores malignos. As verrugas genitais encontradas no ânus, no pênis, na vulva ou em qualquer área da pele podem ser diagnosticadas pelos exames urológico (pênis), ginecológico (vulva) e dermatológico (pele). Já o diagnóstico subclínico das lesões precursoras do câncer do colo do útero, produzidas pelos papilomavírus, é feito através do exame citopatológico (exame preventivo de Papanicolau). O diagnóstico é confirmado através de exames laboratoriais de diagnóstico molecular, como o teste de captura híbrida e o PCR. O HPV pode permanecer no organismo sem qualquer sintoma por meses e até anos (período de incubação). Os tumores malignos, por exemplo, podem demorar de 10 a 20 anos para se desenvolver. A probabilidade de contágio também é

"O HPV pode permanecer no organismo sem qualquer sintoma por meses e até anos (período de incubação). Os tumores malignos, por exemplo, podem demorar de 10 a 20 anos para se desenvolver" alta, varia de 50% a 80%, e o vírus pode ser transmitido mesmo que esteja latente (sem manifestação visível). A vacina é a principal forma de prevenção primária. A vacina quadrivalente contra o HPV é administrada em três doses, com aplicação intramuscular. A primeira pode ser aplicada em data escolhida, a segunda dose é administrada dois meses após a primeira e a terceira dose, seis meses após a primeira. O impacto da vacinação em termos de saúde coletiva se dá pela vacinação de um grande número de pessoas em todo o mundo, com a ‘imunidade de grupo’, ou seja, diminui a transmissão entre as pessoas. Os resultados dos estudos clínicos em mulheres jovens não expostas demonstraram eficácia em 100% na prevenção de câncer de colo uterino, vulvar e vaginal para HPV 16 e 18 e 99% de eficácia em verrugas genitais para HPV 6 ou 11. Em estudos em homens, a vacina quadrivalente pode prevenir 80% do câncer anal e potencialmente reduzir em 1/3 a incidência de câncer de pênis. Mesmo que já tenha sido infectado por um tipo de vírus de HPV, poderá ser vacinado para obter proteção contra os outros subtipos. Em setembro de 2009, a Agência Européia de Medicamentos (EMEA) ampliou o uso da vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano (HPV), para mulheres de 27 a 45 anos, com base nos resultados de eficácia clínica e segurança da vacina. A indicação da vacina profilática contra HPV para homens representa um avanço por reconhecer que o vírus afeta também os homens e nestes podendo provocar câncer de pênis, ânus, cavidade oral e orofaringe. Por se tratar de um vírus de transmissão sexual, os homens representam vetores de transmissão para suas parceiras ou parceiros. Portanto, visando esta possibilidade de incluir os homens nas políticas de imunização para que eles procurem informações sobre tratamentos e prevenções de doenças, inclusive vacinação contra HPV. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA · 35


FOTOS: C. MORAES

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Felipe Coelho Neto - Cirurgião Vascular

Cirurgia vascular: uma especialidade em franca evolução 36 REVISTA · REVISTA PONTOPONTO CIRÚRGICO CIRÚRGICO SAÚDESAÚDE & ESTÉTICA & ESTÉTICA · 36


O tratamento das varizes pode ser pouco invasivo, sem sofrimento e com excelentes resultados

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or muito tempo, o tratamento das varizes consistia em grandes cirurgias, que causavam desconforto pós-operatório e afastamento das atividades diárias dos pacientes. Porém, atualmente, vivemos uma época em que não há tempo a perder. As pessoas não podem se ausentar de suas atividades profissionais, familiares e sociais por longo período para se recuperar de intervenções médicas. E a Cirurgia Vascular tem experimentado nos últimos anos uma grande evolução no tratamento das varizes, motivada pela necessidade dos pacientes de procedimentos menos invasivos e de recuperação mais rápida. Dentre as doenças venosas, as mais frequentes são as varizes. Varizes são veias que se tornaram dilatadas e tortuosas permanentemente. Em geral, causam sensação de dores, peso e cansaço nas pernas, principalmente no final do dia, além de gerarem queixas estéticas significativas. Importante ressaltar que as pessoas que desenvolvem varizes têm tendência geneticamente determinada, quando submetidas a fatores de risco, como obesidade, sedentarismo, gestação, exposição a hormônios, dentre outros, a desenvolver a doença varicosa. Combater esses fatores de risco é a melhor maneira de prevenir, ou protelar, o surgimento das varizes. Realizar atividades físicas regulares, manutenção do peso corpóreo adequado, evitar períodos prolongados em pé ou sentado, evitar o uso de roupas excessivamente apertadas, são medidas adequadas para minimizar esses fatores. Uma vez instalada a doença, deve-se optar pelo melhor tratamento para cada caso específico. Nos casos menos graves, em que o apelo estético é a queixa principal, os conhecidos (e muitas vezes temidos) “vasinhos”, podem ser tratados através de escleroterapia, também conhecidas como “aplicações”. Nessa modalidade, promove-se a injeção de um produto esclerosante, com o intuito de causar o desaparecimento do “vasinho”. O uso associado do laser transdérmico com a escleroterapia pode potencializar o resultado. Métodos analgésicos têm sido empregados com o objetivo de minimizar as dores do procedimento, seja através do resfriamento da pele ou uso de analgésicos associados ao líquido esclerosante. A cirurgia de varizes com calibres maiores pode ser realizada com anestesia local associada à sedação, sem necessida-

de de bloqueio espinhal ou raquianestesia, e a paciente pode ir para casa seis horas após a cirurgia. Nos casos em que a veia safena necessita de tratamento, as técnicas endovasculares são cada vez mais empregadas. A fibra de endolaser e o cateter de radiofrequência são técnicas nas quais o cateter é introduzido na veia e promove o seu fechamento, interrompendo o processo patológico que causava as varizes. Permite retorno mais precoce às atividades diárias, menos hematomas pós-operatórios e menos dor ao paciente. Não há necessidade de se realizar cortes para utilização dessas técnicas, já que são feitas através de punções guiadas pelo aparelho de ecografia durante todo o procedimento.

"E a Cirurgia vascular tem experimentado nos últimos anos uma grande evolução no tratamento das varizes" Para pacientes que apresentam restrições à realização de cirurgia, pode-se optar pela injeção de espuma densa nas varizes, sempre guiado por Ecografia Vascular. O Cirurgião Vascular é o especialista adequado para realizar o tratamento das varizes. Cada caso deve ser analisado individualmente para se decidir qual a melhor técnica para cada paciente. Para o tratamento das varizes, consulte sempre um cirurgião vascular. Pernas bonitas e saudáveis são sinônimas de qualidade de vida. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA · 37


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Anderson Teixeira - Oftalmologista

olho biônico:

esperança para alguns casos de cegueira REVISTA 38 · REVISTA PONTOPONTO CIRÚRGICO CIRÚRGICO SAÚDESAÚDE & ESTÉTICA & ESTÉTICA · 38


Esta técnica trata-se de um dispositivo acoplado na retina, tecido responsável em transformar a imagem em impulsos elétricos e enviá-los ao cérebro, capaz de recuperar a visão de portadores de algumas distrofias retinianas, como a retinose pigmentar

A

prótese retiniana, também chamada de chip ou olho biônico, é um dos maiores avanços tecnológicos que a nanotecnologia disponibiliza para a oftalmologia. A avaliação é do médico oftalmologista Dr. Anderson Teixeira, um dos mais respeitáveis cirurgiões e autoridade no assunto, e que participa de pesquisa no desenvolvimento desta revolucionária tecnologia nos EUA. Esta técnica trata-se de um dispositivo acoplado na retina, tecido responsável em transformar a imagem em impulsos elétricos e enviá-los para o cérebro. Ela é capaz de recuperar a visão de portadores de algumas distrofias retinianas, como a retinose pigmentar. Estudos que associam a bioengenharia e tecidos vivos já vêm sendo desenvolvidos há mais de dez anos em centros de pesquisa de países como EUA, Alemanha, Austrália e Japão. No Brasil, a única instituição com trabalhos nessa área é a Universidade Federal de São Paulo, que mantém um intercâmbio com o Doheny Eye Institute, um dos principais centros de pesquisa nos EUA. O princípio do funcionamento do chip epi-retiniano se baseia em uma microcâmera, adaptada aos óculos, que capta a imagem e a envia para uma unidade de processamento do tamanho de um celular que converte a informação visual em sinais elétricos. Esses sinais são enviados para microeletrodos implantados cirurgicamente na superfície da retina, e o objetivo é transformar a imagem captada pela câmera em impulsos elétricos para enviá-la ao cérebro. Uma tecnologia tão inovadora que todo o trajeto câmera-olho é feito sem a necessidade de fios (“wireless”). Os primeiros estudos foram realizados porque se descobriu que a maioria dos cegos portadores de retinose pigmentar apresenta mais de 30% de suas células ganglionares íntegras. A partir desta constatação surgiu a possibilidade de desenvolver um sistema para estimular estas células a fim de reestabelecer a visão. Mas, infelizmente, esta tecnologia inovadora não representa uma cura definitiva para a cegueira e nem se aplica a todos os casos. A pesquisa tem se mostrado promissora em situações em que apenas as camadas mais externas da

retina, de fotorreceptores e epitélio pigmentado da retina estão degeneradas; é o caso da retinose pigmentar e degeneração macular relacionada à idade (DMRI) em fases avançadas. Portanto, um paciente cego por glaucoma ou diabetes não seria candidato ao procedimento. Os resultados do estudo, no entanto, demonstram que a visão proporcionada pelo chip ainda não é a ideal, mas disponibiliza ao candidato identificar objetos como copos, pratos, garfos; se locomover em ambientes fechados, identificar portas a uma distância

"Os primeiros estudos foram realizados porque se descobriu que a maioria dos cegos portadores de retinose pigmentar apresenta mais de 30% de suas células ganglionares íntegras" de seis metros e ler algumas letras ou palavras curtas com tamanho grande. Isso se deve ao fato da quantidade limitada de eletrodos presentes no atual dispositivo (60 eletrodos). No entanto, já existem protótipos com eletrodos suficientes para o candidato conseguir ler letras do tamanho deste artigo. A prótese com 60 eletrodos já está disponibilizada para venda na Europa em centros na Grã-Bretanha, França e Suíça. Os candidatos devem ser portadores de cegueira completa que preencham os requisitos mínimos básicos para terem benefícios com o implante. O Dr. Anderson acredita que em breve o implante esteja disponível para os pacientes aqui no Brasil. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA · 39


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Célia Cals - Geriatra

Construindo um

envelhecimento saudável O aumento da expectativa de vida foi admirável nessas últimas décadas, graças ao avanço da ciência, a melhores condições de vida e de higiene, à prevenção de doenças e à educação

REVISTA 40 · REVISTA PONTOPONTO CIRÚRGICO CIRÚRGICO SAÚDESAÚDE & ESTÉTICA & ESTÉTICA · 40


No Brasil até 1950, a vida média do brasileiro era de 45 anos. Quase inacreditável! Sabemos que nossas células estão programadas para se dividirem em determinado número de vezes ao longo da vida de um indivíduo, por exemplo: o fibroblasto divide-se em torno de 40 a 50 vezes ao longo da existência do ser humano. Também temos conhecimento que à medida que elas vão se dividindo perdem a nitidez do seu modelo original, acumulando erros em suas cópias. Há três teorias para explicar porque envelhecemos. A 1ª delas é a Teoria do dano celular, provocado pela ação de radicais livres, toxinas e desgaste com reações biológicas. A 2ª é conhecida como a neuroendócrina. Envolve o envelhecimento de nossas glândulas. Temos menopausa, tireopausa, andropausa, somatopausa e assim por diante. Ainda continua sendo desenvolvida a 3ª teoria que é autoimune, a qual ainda precisa ser mais bem descrita. Nós, seres humanos, somos especiais, em relação aos outros seres vivos, pois somos racionais e temos uma inteligência reflexiva. Por isso que temos que estudar o ser humano envolvendo as áreas da Psiconeuroendócrino e Imunológico. São áreas altamente interligadas e interdependentes entre si. Não temos como descrever num artigo toda a beleza e complexidade desta obra-prima da criação: o ser humano. Podemos ajudar orientando sobre como envelhecer de forma saudável. A vida do homem seria como um diamante a ser lapidado, com várias faces diferentes:

1º Saúde física e mental- esta envolve alimentação, lazer, atividade física, prevenção de doenças vasculares, metabólicas, infecciosas, etc.

2º O trabalho, a parte financeira, o equilíbrio de sua receita e seus gastos, a parte organizacional da vida; 3º A Beleza, a Harmonia de sua pessoa com meio ambiente, a natureza; 4º O Estudo, manter-se atualizado;

5º As amizades, estreitar os laços familiares. Sabemos que as pessoas que têm uma boa estrutura familiar vivem mais;

6º A comunicação- não somos seres isolados, temos necessidade de trocar experiências, nos enriquecermos. Assim, estimulamos várias áreas do cérebro;

7º E, por fim, a meditação. A oração- No cérebro quando oramos ocorre uma mudança de onda que preserva o sistema nervoso. Na Alemanha, freiras de um convento doaram seu cérebro para estudo “pós-morte”, e muitas que tinham lesões nas análises anatomopatológicas para apresentarem Mal de Alzheimer não apresentavam quadro clínico da doença. Portanto, o estilo de vida equilibrado nos leva a uma longevidade saudável.

RECEITA Apesar de o processo de envelhecimento ser inevitável, não existir mágica para evitá-lo, no entanto, as doenças associadas a ele podem sim serem evitadas. É possível retardar a velhice e manter os indivíduos mais saudáveis na Terceira Idade. Mesmo com os avanços da medicina e dos fatores genéticos, é preciso ter consciência sobre a importância do estilo de vida para ter longevidade, cuidar do estilo de vida é fundamental para viver melhor. De maneira superficial, pode-se dizer que a genética é responsável por 50% do processo, mas os fatores ambientais contam muito para se envelhecer bem. Ou seja, se uma pessoa com predisposição genética a morrer cedo por diabetes ou derrame tiver uma vida saudável, é provável que a genética não prevaleça. Na vida moderna são adquiridos diversos hábitos que contribuem para o envelhecimento precoce: alimentação rica em radicais livres, em gordura saturada, excesso de bebida alcoólica, fumo, sedentarismo, estresse, excesso de sol, dentre outros. Sendo assim, o estilo de vida e as medidas preventivas são essenciais no processo de envelhecimento por serem capazes de torná-lo mais lento, mais sadio e mais digno a todos. Estabelecer um programa de manutenção da saúde e prevenção de doenças é como uma receita de bolo, onde não podem faltar ingredientes fundamentais como exercícios físicos periódicos, alimentação equilibrada, noites bem dormida, redução do estresse, estímulo intelectual, distância do fumo e do álcool e um acompanhamento periódico por profissionais competentes e comprometidos com a saúde. Esta ainda é a melhor maneira, ao alcance de qualquer pessoa, de ter uma vida longa e com muito mais saúde.

REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA · 41


FOTO: LORENA LOPES

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José Bomfim - Ortopedista e Traumatologista

Hallux valgus:

A escolha do tratamento certo para os joanetes é um desafio A dificuldade em estabelecer um diagnóstico preciso foi superada, em parte, pela enorme facilidade hoje à disposição do ortopedista

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A

pós mais de trinta anos dedicado ao estudo e tratamento de deformidade nos pés, sempre que nos deparamos com um paciente portador de hallux valgus, os populares joanetes, chegamos à conclusão que avançamos, mas ainda falta muito para racionalização de um tratamento cirúrgico definitivo. Ainda há um longo caminho para percorrer em busca do tratamento adequado para cada pessoa. Portanto, devemos tratar a questão dos joanetes com sobriedade e tendo sempre em mente que cada caso é um caso. É necessário individualizar a patologia de cada paciente, levando em conta a sua deformidade, o grau de comprometimento, a dor e a expectativa quanto ao resultado funcional e estético do tratamento. A dificuldade em estabelecer um diagnóstico preciso foi superada, em parte, pela enorme facilidade hoje à disposição do ortopedista, proporcionada pela precisão dos exames de imagem. A evolução destas análises nos últimos anos foi impressionante. Desde os primeiros podogramas, fotopodogramas, as radiografias convencionais, passando pela evolução das radiografias digitais, ultrassonografias, tomografias, estudos de marcha (baropodometria) e, finalmente, pela ressonância magnética, que permite o estudo anatômico prati-

"Devemos tratar a questão dos joanetes com sobriedade e tendo sempre em mente que cada caso é um caso. É necessário individualizar a patologia de cada paciente"

camente em tempo real, demonstra as alterações presentes e as possíveis combinações de evidências, demarcando um procedimento claro para um planejamento terapêutico eficaz. Assim, podemos diminuir significativamente as complicações e as recidivas. Entretanto, temos em mente que, mesmo com toda a gama de diagnósticos disponíveis, ainda não é possível definir qual seria o tipo de cirurgia mais eficaz. Continuamos a nos deparar com as mais diversas técnicas cirúrgicas descritas, compreendendo um quantitativo de mais de cem descrições nos compêndios e publicações existentes. Nos últimos anos, conhecemos publicações e autores com grande diversidade de técnicas e resultados, desde as descritas na escola brasileira de Osny Salomão, como a francesa de Jean Lelièvre, a espanhola António Viladot, a americana de Roger Mann e Mark Myerson, dentre outras metodologias. À época da residência, realizamos aproximadamente 100

cirurgias para portadores de hallux valgus e percebemos as dificuldades com a técnica de osteotomia de Mitchell. Era necessário o uso de imobilização gessada por quatro a seis semanas para a consolidação da osteotomia, e, além do incômodo do aparelho gessado, ainda contávamos com a dificuldade da reabilitação funcional. Os pacientes queixavam-se do incomodo do gesso e do tempo prolongado de convalescença, que os impediam de retornar às suas atividades habituais e profissionais, fatores que fizeram com que muitos pacientes desistissem de fazer um tratamento cirúrgico. A popularização da técnica da osteotomia de Chevron dentre outras, a utilização de materiais como as microlâminas reciprocantes e microparafusos de titânio e sem cabeça, associado a novas técnicas de osteossíntese de Chevron, nos permitiram amenizar a dor e diminuir as complicações pós-operatórias, acelerando a reabilitação funcional. Tudo isso, trouxe para nós, ortopedistas, a confiança em estabelecer diagnósticos mais precisos e resultados encorajadores, estimulando os pacientes a se submeterem ao tratamento cirúrgico. Ainda assim, não é incomum ouvirmos de pacientes, que alguns colegas ortopedistas são contrários ao tratamento cirúrgico. Finalmente, podemos ressaltar o advento das técnicas minimamente invasivas, atualmente propostas por alguns especialistas, e que poderão trazer mais benefícios aos pacientes e servir de estimulo aos cirurgiões. Definição Os joanetes são deformidades ósseas e de partes moles consistem no desvio lateral do 1º dedo ou no 5º dedo do pé.

Causa

Fatores hereditários: as pessoas herdam dos pais ou ascendentes próximos. Fatores estéticos: a ação dos sapatos apertados e de ponta fina, tipo scarpin, e o uso de salto alto em demasia sobrecarregam a parte anterior dos pés, resultando em deformidades e dor.

Sapato recomendado para mulheres

Sapato ou sandália aberta de solado pouco flexível e no máximo salto anabela.

Joanetes nos homens

Homens também podem desenvolver joanetes, entretanto, convivem melhor com a deformidade e raramente precisam se submeter a tratamentos cirúrgicos.

Tratamento

É perfeitamente possível, se não curar pode atenuar os incômodos e melhorar a qualidade de vida utilizando procedimentos conservadores e não cirúrgicos. Em casos de indicação a tratamento cirúrgico, recomendo a técnica de Chevro, associada à correção de partes moles, quando necessário.

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FOTO: C.MORAES

NOSSA CAPA

Walkiria Serra - Radio-Oncologista

radioterapia com intensidade modulada Nos últimos anos a Radioterapia tornou-se um recurso inovador na medicina no que diz respeito ao tratamento de câncer, de forma isolada, em associação com a cirurgia e a oncologia clínica. Equipamentos modernos trazidos ao Brasil têm um enfoque terapêutico extremamente preciso no tratamento 44 REVISTA · REVISTA PONTOPONTO CIRÚRGICO CIRÚRGICO SAÚDESAÚDE & ESTÉTICA & ESTÉTICA · 44


U

sar doses de radiação maiores e mais letais no combate ao câncer são os procedimentos utilizados pelos médicos através da Radioterapia de Intensidade Modulada do feixe (IMRT-(IMRT- do inglês: “Intensity-Modulated Radiation Therapy”). Ela surgiu na década de 90 através de programas de computador que estudam profundamente a distribuição de dose, com grande controle na efetivação do tratamento realizado. Essa tecnologia aumenta o sucesso do tratamento e reduz drasticamente os efeitos colaterais em tratamentos como a retite actínica (no câncer de próstata) e a perda de função da glândula parótida (nos cânceres de cabeça e pescoço). O uso desses programas computadorizados específicos permite realizar cálculos específicos de dose por meio de um volume de tratamento proposto em um número maior de campos que o previamente realizado na terapia tridimensional. A indicação do IMRT se faz para cânceres de próstata, mama, cérebro, cabeça e pescoço, pâncreas, tumores do neuroeixo, vias biliares, reto, colo de útero e sarcomas. A radiação pode ser tecnicamente administrada ao tumor, evitando-se maiores toxicidades em seu trajeto aos tecidos sadios, consequentemente, os efeitos colaterais. Os tratamentos radioterápicos devem, desde a avaliação inicial, ser definidos como radicais (curativos). Deste conceito sairá a proposta de volume irradiado e principalmente a dose e o fracionamento a serem realizados. Para isso, o radioterapeuta deverá participar da análise minuciosa de todos os exames realizados e examinar o paciente, avaliando o acometimento da doença como um todo.

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As neoplasias da próstata são muito comuns, e constituem problemas de saúde pública em alguns países, como nos EUA, onde representam a segunda maior causa de morte por câncer entre homens. No Brasil, ocupa o segundo lugar na incidência de tumores malignos no sexo masculino (40,49 / 100.000 habitantes), e também o segundo em mortalidade (9,47 / 10.000), atrás apenas das neoplasias de pulmão. Pacientes com doença localizada podem optar entre diversas modalidades terapêuticas, dentre elas a cirurgia, radioterapia externa, braquiterapia, manipulação hormonal e, até mesmo, a observação. Nos últimos cinco anos o implante transperineal de isótopos radioativos, a radioterapia conformal tridimensional (RT-3D) e a intensidade modulada (IMRT), vêm se tornando alternativas de escolha cada vez mais frequentes. A radiação ionizante tem sido utilizada no tratamento dos tumores de próstata há quase um século, principalmente a par-

tir da década de 60, após a introdução dos aparelhos de megavoltagem. Na radioterapia convencional, o processo de identificação e delineamento das áreas a serem tratadas baseia-se nos dados de exame físico (palpação / visualização do tumor e de órgãos sadios), nos relatos cirúrgicos e anátomo patológicos, e na correlação da localização anatômica do tumor, observada nos exames de imagem com finalidade diagnóstica. A radioterapia convencional normalmente emprega doses entre 60 a 66 Gy. Na década de 80, o avanço da informática e dos exames de imagens na área médica (ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética nuclear) possibilitou o planejamento computadorizado, com uma delimitação mais precisa das áreas a ser irradiadas e, consequentemente, uma maior proteção dos tecidos sadios, melhorando a acurácia da radioterapia. Nos últimos anos, dois foram os marcos importantes no uso da radioterapia externa: o escalonamento de dose (possível apenas com novas tecnologias), e o uso de hormonioterapia associada. As novas tecnologias incluem a radioterapia conformal tridimensional (RT-3D), e a com intensidade modulada (IMRT). O planejamento tridimensional preparatório para as técnicas conformal (RT-3D) ou IMRT é efetuado através da reconstrução de cortes de tomografia computadorizada, onde são delineadas as estruturas de interesse (cabeça de fêmur, reto, bexiga, próstata e vesículas seminais). Permite o arranjo de vários campos com diferentes portais de entrada, inclusive em planos não axiais, e, principalmente, o cálculo da distribuição de dose. Comparação entre diferentes técnicas, e geração de histogramas de dose-volume (DVH - gráficos que ilustram o quanto de cada órgão, seja ele alvo ou não, recebe de radiação). Apesar da maior experiência clínica com RT-3D, a IMRT oferece uma melhora tecnológica substancial, com enorme potencial para atingir o máximo de ganho terapêutico. A radioterapia com intensidade modulada do feixe é um refinamento da técnica de radioterapia tridimensional conformal. Ao contrário dos métodos de planejamento convencionais, na IMRT ocorre o planejamento inverso, ou seja, inicialmente são definidos os limites e a distribuição de dose, e posteriormente, é determinado o número e a intensidade de cada feixe que irá compor a distribuição de dose proposta. A procura por novas técnicas e tratamentos busca, também, uma melhora na qualidade de vida do paciente. Além disso, é necessário encontrar formas de redução da dor e de aumento da sobrevida, sempre com a menor sequela e a menor morbidade para cada situação. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA · 45


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Dra. Eliana Bicudo - Infectologista Fone: (61) 3442.8186 SEPS 710/910 Sul Centro Clínico Via Brasil Torre B - Sala 536 - Asa Sul - Brasília/DF E-mail: clidip@clidip.com.br

Dr. Felipe Coelho Neto - Cirurgião Vascular Fones: (61) 3328.1940 - 8138.1234 SRTVN 701 Edifício Centro Empresarial Norte Sala 623-625 - Bloco A - www.drfelipecoelho.com.br

MEDICINA GERIÁTRICA E PLANEJAMENTO FAMILIAR Dra. Célia Cals - Geriatra Fone: (61) 3245.6186 - SHLS Conj. L Sala 312 - Torre I Centro Clínico Sul - Asa Sul - Brasília/DF

José Bomfim - Ortopedista e Traumatologista PABX: (61) 3213.4848 - Fax: (61) 3213.4813 SHIS - QI 07 - Conj. F - Lago Sul - Brasília/DF Consulta: (61) 3213.4840 / 3213.4841 / 3213.4847 E-mail: hospital@hospitaldaher.com.br

Marta Guidacci - Especialista em Alergia e Imunologia Centro Clínico Pacini - SPES 715/915 - Bl. D - Sala 508 Asa Sul - Brasília/DF - Fone: (61) 3345.8001 alergovaccine@brturbo.com.br

Dr. Gilmar Saad - Neurocirurgião Fone: (61) 3234.7106 - 3442.9191 CHSN Bloco 03,04,05 - Centro Clínico Sudoeste (ao lado do HFA)

Dr. Eduardo Johnson - Oncologista Tel. 61 3035.8200 • Fax 61 3035.8205 • www.oncotek.com.br SEP/Sul 905 • Conjunto B • Térreo Ed. Centro Empresarial • Asa Sul Brasília

Dra. Hitomi Miura - Ginecologista FoneFax: (61) 3345.8030 - SHLS 716 - Centro Clínico Sul Ala Leste - Salas 328/331 - Brasília - DF www.genesis.med.br - genesis@genesis.med.br

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Dr. Anderson Teixeira - Ofotalmologista www.teixeiraoftalmologia.com.br Fone: (61) 3345.0298 - Centro Medico de Brasilia HLS 716 - Bloco "E" - Sala 203 - Asa Sul - Brasilia/DF

Dra. Walkiria Serra - Radio-Oncologista Fones: (61) 3201.4123 / Cel.: (61) 9943.3535 QNC AE 10 - Térreo Lj. 4A - Taguatinga - DF


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A nova era da estética e os cuidados que temos que ter Cada pessoa é única e necessita de um tratamento único. Até uma simples limpeza de pele deve ser personalizada, usando-se produtos que a pele está precisando naquele momento impressionante como a tecnologia em relação a tratamentos estéticos avança a cada dia. Em 1988, nascia a Clínica Martinez. Naquela época, o número de profissionais de estética em Brasília e de aparelhos era pequeno. Hoje há inúmeros profissionais e aparelhos revolucionários em tratamentos estéticos. No entanto, é necessário ter cuidado ao escolher uma clínica e um tratamento. Ana Martinez alerta para esses cuidados: “Temos que avaliar cada caso individualmente e assim fazer um programa de tratamento personalizado. Isso tanto para tratamentos faciais como corporais, pois cada pessoa é única e necessita de um tratamento único. Até uma simples limpeza de pele deve ser personalizada, usando-se produtos que a pele está precisando naquele momento”. Mesmo sabendo que o avanço da Estética abriu muitas possibilidades de resultados rápidos e eficientes, há que se atentar quanto aos cuidados com o corpo. “Não devemos esquecer que o corpo humano não é um computador, pois existe um tempo de resposta que é totalmente individual. Assim, ao escolher um tratamento, pesquise, pergunte, verifique se o profissional está realmente comprometido com o seu caso, não basta ter aparelhos. Isso toda clínica pode ter; o importante é ser especialista e entender que a pele é um reflexo do que está acontecendo interiormente no organismo. Desde uma acne até uma ce-

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lulite, tudo tem uma causa interna. Por isso a importância de uma boa avaliação para escolher a técnica adequada”, ressalta Ana Martinez.

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• O tratamento de laser de diodo (SOPRANO XL) é eficaz para quem deseja ficar sem pelos. Na Clínica Ana Martinez, em poucas sessões, é possível eliminar os pelos. Isso sem contar que o procedimento é indolor e a clínica ainda oferece o melhor atendimento e custo benefício de Brasília.

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• Tratamento de rejuvenescimento é feito sem agressão por rádio frequência, com aparelho chamado DERMADEEP, específico para o tratamento de flacidez e rugas; estimula a produção de colágeno. As sessões são realizadas a cada 21 dias, onde é notável uma melhora nas rugas ao redor da boca, olhos, papada e no famoso “bigode chinês” - uma técnica que dispensa preenchimento e retarda bastante a cirurgia plástica. • Se a procura é por um tratamento de celulite e gordura localizada, o ideal é optar por procedimentos combinados como o Ultra Vac associado ao Photon Dome e ao Vibrocell. Trata-se de uma excelente combinação, que, além de reduzir medidas, melhora muito a celulite, e ainda trata a saúde, pois desintoxica e emagrece. Principalmente a gordura abdominal. Segundo Ana Martinez, ao escolher um tratamento estético a dica principal é fazer uma boa avaliação com um profissional sério que esclareça todas as dúvidas do paciente, e monte um programa específico para sua real necessidade. AGUARDEM

Ana Martinez

Graduada em Farmácia Bioquímica Especialização em Cosmiatria e Estética Avançada

Este ano o Centro-Oeste ganhará um novo e sofisticado empreendimento turístico. O Hotel de Campo Villa Velluti, Spa e Convenções será inaugurado em breve com um estilo e estrutura diferenciados, sob a responsabilidade do empresário PAULO GONTIJO. A cargo de ANA MARTINEZ ficou a administração do SPA que faz parte do complexo e que proporcionará ao hóspede o máximo em conforto e descanso, valorizando ainda mais a estadia de quem estiver lá!

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Distúrbios do sono

IMAGEM: ILUSTRATIVA

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Saiba como ter um sono tranquilo e saudável

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ão poucas as pessoas que valorizam a importância do sono. O sono é um ponto primordial para ter uma vida equilibrada. A qualidade de vida depende de como se cuida da saúde, e isso depende de noites bem dormidas, uma alimentação saudável e da prática de atividades físicas. Os distúrbios do sono causam, entre outros males, significativa redução da atenção. O Brasil é recordista mundial em acidentes de trânsito e as duas maiores causas desses acidentes são o álcool e o sono. Comprometem o desempenho social da pessoa, tanto na vida profissional, quanto na sexual. As doenças cardiovasculares (hipertensão arterial sistêmica, arritmias cardíacas noturnas, infarto agudo do miocárdio) também podem ser o reflexo de distúrbios intrínsecos do sono. Pesquisas revelam que as pessoas que roncam morrem entre 60 e 70 anos, porque têm oximetria menor e baixo nível de saturação, o que sobrecarrega o coração. O estudo do sono é uma abordagem científica que mostra a causa de problemas graves de saúde, que atormentam as pessoas. São várias as doenças relacionadas ao sono, porém as mais comuns são a apneia do sono, o ronco e a insônia. Recentemente, o Conselho Federal de Medicina reconheceu três novas especialidades médicas, entre elas está o distúrbio do sono. Nessa especialidade o tratamento é realizado com equipamentos modernos. Em Brasília, a OXilife Medicinal

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é referência no tratamento de distúrbios do sono. A empresa oferece aos seus clientes a utilização de equipamentos e produtos médico-hospitalares de alta qualidade, eficiência, procedência reconhecida e preço justo, garantindo conforto e segurança na recuperação domiciliar. Para usufruir melhor a vida e ter uma boa saúde, o ser humano necessita ter um sono tranquilo para recuperar seu organismo das atividades realizadas durante o dia. A pessoa portadora de distúrbios do sono apresenta o ronco como um quadro incômodo. As constantes paradas respiratórias e o ronco alto são alguns dos transtornos enfrentados pela pessoa que têm distúrbios do sono – patologia caracterizada por parada respiratória com duração de dez segundos em adultos, e de dois ou três segundos nas crianças. O CPAP (em inglês Contiunous Positive Airway Pressure) é um equipamento indicado no tratamento. Ele gera o fluxo de ar ao paciente através de uma máscara. “Esses respiradores funcionam como compressores de ar. Este aparelho cria uma pressão positiva que alarga as vias respiratórias promovendo excelentes resultados. As apneias e os roncos desaparecem com o uso do aparelho”, explica Márcia Chaves, presidente da Oxilife Medicinal. O ronco só pode ser considerado normal quando a pessoa dorme na posição decúbito dorsal (quando deita de barriga para cima), pois, assim, a musculatura da garganta fica mais REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


OXIGENOTERAPIA

A oxigenoterapia é utilizada em diversos casos, tais como problemas de apneia, ataques de asma, enfisema pulmonar, doença pulmonar obstrutiva, ronco, entre outros distúrbios do sono. O procedimento da oxigenoterapia oferece uma melhor qualidade de vida para pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e doenças que diminuem o fluxo aéreo ou hipertensão pulmonar primária ou secundária. A Oxigenoterapia pode ser feita em casa, porque, para a maioria dos pacientes, estar em sua própria casa é um grande benefício, levando-se em conta que a expectativa de recupeREVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

FOTOS: C.MORAES

ração de pacientes tratados em casa é comprovadamente muito mais eficiente, “ele tem o carinho dos parentes em tempo integral, o conforto de seu lar e a tranquilidade que um hospital por melhor que seja não pode oferecer”, afirma Márcia Chaves, presidente da Oxilife Medicinal. A Oxilife Medicinal disponibiliza Concentradores de oxigênio, cilindros de oxigênio, equipados com válvulas CPAP - Utilizado no tratamento de distúrbios do sono, que proporciona qualidade de vida. reguladoras, umidificadores, cateteres, extensões, oxímetros, tudo de fácil maflácida e a língua vai para trás. É considerado grave quando nuseio, que o paciente pode ter em casa. “Oferecemos treihá ruído intenso e vibrações. Podem ser causados por vários namentos, como manuseá-los com segurança, programamos distúrbios, entre eles a obesidade, deformidades no nariz e o a recarga dos cilindros; estando assim o paciente prevenido aumento das amídalas e adenoides. Quando tais fatos acontequanto à falta do produto e mais seguro. Oferecemos cilincem deve-se procurar um especialista (médico). dros para ter em casa ou portáteis para serem utilizados em Se não tratado, o ronco pode causar aumento da pressão viagens de carro, por exemplo. A surpresa é que sai muito arterial, alteração do ritmo cardíaco, dor de cabeça, diabete, mais barato que manter o paciente internado em uma clínidiminuição da oxigenação, enfarto agudo do miocárdio, derca”, explica Márcia, Oxilife. rame cerebral e falta de libido. A Oxilife Medicinal está há três anos em Brasília oferecenA apneia do sono e o ronco têm tratamentos semelhantes. do serviços de oxigenoterapia – um procedimento que desde Antes do tratamento a pessoa precisa fazer exames para que os anos 80 é utilizado para pacientes portadores de doença se possa observar o problema de um modo preciso. A pessoa pulmonar obstrutiva crônica - e a venda de CPAP, proporportadora desta síndrome deve procurar um especialista em cionando qualidade de vida para seus clientes. A empresa medicina do sono. A partir daí, esta será encaminhada para oferece emissão de relatórios para acompanhamento médium exame. Durante sua realização o paciente dorme em um co, visita domiciliar com agendamento prévio, profissionais laboratório de sono. Este exame é chamado de Polissonograespecializados e assistência técnica 24 horas aos seus equifia e constitui o primeiro passo para o diagnóstico e tratamenpamentos. O objetivo da Oxilife Medicinal é fazer os clientes to. Conforme as recomendações da Sociedade Americana dos obterem resultados positivos, em seus diversos tratamentos. Distúrbios do Sono (ASDA), a Polissonografia é o método para Obtendo assim o respeito e a confiança de seu trabalho. o diagnóstico das alterações relacionadas ao sono e, também, para titulação de CPAP e para avaliação pré e pós-cirúrgica da apneia obstrutiva do sono.

Márcia Chaves Presidente Oxilife Medicinal

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ENSINO E SAÚDE

Cuidar dos pés

exige profissionalismo

IMAGEM: ILUSTRATIVA

Após a formação, o profissional pode trabalhar em clínicas estéticas ou podológicas, associações desportivas, hospitais, unidades básicas de saúde e spas.

H

á tempos, tratar dos pés deixou de ser uma prática simples, realizada em casa ou por pedicures, e se tornou uma profissão, onde a técnica e o conhecimento são essenciais para se obter bons resultados. Por isso, qualquer problema detectado nessa parte do corpo, responsável por nosso equilíbrio físico, deve ser tratado pelos podólogos, profissionais de formação técnica especializados em podopatias. O técnico em podologia ou podólogo é o profissional de saúde que trata das afecções dos pés. Ele possui conhecimento teórico-prático e está habilitado para desempenhar as funções de identificação e tratamento das podopatias e onicopatias (doenças das unhas). Além disso, estabelece interrelações com outros profissionais de saúde – como médicos, dermatologistas, endocrinologistas, fisioterapeutas e farmacêuticos – para melhorar a qualidade de vida do paciente portador de alguma afecção nos pés. A profissão ainda não é regulamentada no Brasil, mas para exercê-la é necessário realizar um curso técnico. No Senac-DF, o curso possui carga horária de 1.320 horas e é dividido em quatro módulos, onde as aulas teóricas e práticas ocorrem

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ao mesmo tempo. A próxima turma está prevista para iniciar em 7 de novembro. Os requisitos de acesso para participar são: idade mínima de 18 anos e ensino médio completo. Os interessados devem procurar a central de atendimento da unidade do Senac-DF na 903 Sul para fazer a matrícula. Com o mercado de trabalho em expansão e a falta de profissionais qualificados, as vagas de emprego estão garantidas para aqueles que procuram capacitação. “O mercado de trabalho para este profissional é bastante promissor, uma vez que as pessoas estão mais interessadas em obter saúde e qualidade. Grande parte dos podólogos, assim que termina sua formação, consegue se inserir no mercado de trabalho sem muitas dificuldades, seja para atuar em redes de podologia ou por meio do próprio negócio”, destaca o podólogo José Alves, instrutor do curso Técnico em Podologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial no Distrito Federal (Senac-DF). Após a formação, o profissional pode trabalhar em clínicas estéticas ou podológicas, associações desportivas, hospitais, unidades básicas de saúde e spas. A renda inicial de um técnico em podologia, com carga horária de trabalho de oito horas diárias, varia de R$ 1 mil a R$1,2 mil. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


SENAC-DF

A CONQUISTA DO MERCADO COMEÇA PELOS PÉS. FAÇA A DIFERENÇA COM UM CURSO DO SENAC-DF! TÉCNICO EM PODOLOGIA

É o profissional que atua em terapias voltadas às patologias dos pés, em especial de clientes portadores de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, hanseníase, traumas físicos e/ou deformidades podais. Atua, também, na prevenção e tratamento dessas patologias, mantendo interface com a medicina, principalmente nas especialidades de dermatologia, ortopedia e endocrinologia. Carga Horária: 1.320 horas Requisitos de Acesso: Idade mínima de 18 anos e ter o Ensino Médio completo. Próxima Turma: início previsto em 7 de novembro de 2011

• LABORATÓRIOS COM EQUIPAMENTOS MODERNOS; • AMBIENTES PEDAGÓGICOS QUE SIMULAM SITUAÇÕES REAIS DE TRABALHO; • TEORIA E PRÁTICA AO MESMO TEMPO; • DOCENTES EM CONSTANTE APERFEIÇOAMENTO; • METODOLOGIA ADAPTADA ÀS EXIGÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO. Para mais informações

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FOTO: RICARDO VIULA

PALAVRA DO JORNALISTA | POR ÁLVARO PEREIRA

A Saúde passou da hora de ser priorizada N o mês de agosto, o Brasil celebra o Dia Nacional da Saúde. Essa data foi escolhida em homenagem ao médico sanitarista Oswaldo Cruz, que nasceu em 5 de agosto de 1872 e foi pioneiro no estudo de moléstias tropicais e da medicina experimental no Brasil. Mas não é somente neste dia que se deve cuidar da saúde. O cuidado com ela é um hábito que todos devem ter. É importante lembrar-se da saúde diariamente! A saúde resulta de um equilíbrio físico, orgânico e mental do nosso organismo, conquistado no dia-a-dia. Esse equilíbrio é adquirido através de vários fatores, como uma boa alimentação a base de frutas, verduras, carboidratos, proteínas, pouca gordura e muita água; um bom descanso; alguma atividade física; cuidados com a higiene pessoal; horas de lazer. Afinal, quem é saudável, não só vive mais, como vive melhor, tem mais ânimo e gosto pela vida. A Revista Ponto Cirúrgico Saúde & Estética faz uma singela, mas sincera, homenagem aos profissionais da saúde, reconhecendo o trabalho sempre dedicado ao bem-estar e à qualidade de vida das pessoas. Porém, a saúde do ponto de vista institucional neste país, infelizmente, não tem muito a comemorar. As homenagens se resumem aos profissionais que, com denodo, fibra e dedicação extrema, exercem essa nobre profissão como um sacerdócio, apesar dos parcos salários pagos pelos governos federais, estaduais e municipais. Nossa Constituição Federal de 1988 determinou ser dever de o Estado garantir saúde a toda a população. Para tanto, criou o Sistema Único de Saúde (SUS), um sistema, composto por muitas partes e por mais diferentes que pareçam, tem uma finalidade comum: cuidar e promover a saúde de toda a população, melhorando a qualidade de vida dos brasileiros.

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Infelizmente, nos dias atuais nossos governos nas três esferas não valorizam nem o SUS nem seus trabalhadores, o resultado é o total abandono à Saúde Pública, provam dia após dia que não tem competência e sensibilidade necessárias para tratar da Saúde, ou seja, não tem tato pra cuidar e gostar de gente, gente que precisa do serviço público pago com caros impostos. O fato é que omissão e incompetência das autoridades fizeram com que a Saúde Pública brasileira viva na UTI cronicamente, e nós que ainda não estamos doentes, fiquemos anestesiados com tudo isso. Não criticamos ou cobramos vara de condão para fazer mágica na saúde, mas cobramos a demonstração de atos concretos no priorizar do tema em nosso país. Em suma, falta no Brasil, atualmente, esquecer o legado histórico ao qual deu origem e continuidade a um tão precário sistema de saúde pública e criar novas medidas e diretrizes orçamentárias para que os recursos financeiros arrecadados pelo governo com os impostos pagos à União sejam direcionados corretamente ao setor. Seria utopia esperar isso do governo? Em princípio sim, mas não é algo que seja impossível de ser alcançado. Falta aos governantes enxergarem que o direito à saúde não é um direito a ser alcançado que o indivíduo deva, ele mesmo, buscar pelas suas próprias, mas sim algo que deva ser dado a todos, indistintamente e independentemente de qualquer fator social, econômico, de crença, de raça. Enfim, já é tempo de o Brasil parar de ver o direito à saúde como uma norma programática, devendo aplicá-la na prática para todos e em caráter urgente. Isso sim é o tão esperado e idealizado Estado Democrático de Direito e, claro, o direito à saúde está nele contido. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA



medical click

A

s Óticas Brasiliense participou, em julho, do X Congresso Centro-Oeste de Oftalmologia. Realizado pela Sociedade Centro-Oeste de Oftalmologia (SOCEO), na LBV, em Brasília, o evento foi palco de discussões, atualizações e apresentação de novidades e avanços tecnológicos na área da Oftalmologia. Paralelamente, o evento contou com a presença de simpósios satélites, curso de administração em Oftalmologia, curso para auxiliares de Oftalmologia. Além do I Encontro Nacional das Ligas de Oftalmologia, voltado para estudantes de medicina. Os participantes também puderam conferir o stand das Óticas Brasiliense, que divulgou seu moderno laboratório Óptico Digital, que fabrica lentes e monta óculos em até 20 minutos, com eficiência e qualidade.

Dr. George Dutra

Dra. Lorena e Luzia Alves

Dr. David Leornardo e Dr. Wener Cella

Dr. Procópio Queiroz

FOTOS: C. MORAES

Congressista participando de palesta no X Congresso Centro-Oeste de Oftalmologia - SOCEO Luzia Alves e Dra. Andreia Representante Essilor

Dra. Eliza Queiroz

Dr. Daniel e Dra Juliana

Luzia Alves e Dr. Cassiano

Natália, Gisele - Representante Xa Zeiss e Luzia Alves

Dr. André Rolin

Dra. Patricia Moitinho, Luzia Alves e Dra. Hanna Flávia

Marta, Rafael , Charles, Neto - Equipe Hoya e Luzia Alves.

Especialista em lentes: Varilux, Rodenstock, Hoyalux, Zeiss e outras. Dra. Viviana, Luzia Alves e Dra. Larissa

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Luzia Alves , Dr. Antônio Márcio e Cléia Dias

Conjunto Nacional 3322 9314

Pátio Brasil 3224 6361

Centro Médico 3245 6293

Mega Loja 504 Sul 3321 5159

309 Sul 3443 3187

706 Norte 3347 3747

REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


FOTOS: LORENA LOPES

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As Óticas Brasiliense realiza evento com o objetivo de esclarecer sobre as diversas doenças oculares. Durante o encontro, o Dr. Juscelino Kubitschek ministrou palestra acerca das diversas patologias oftalmológicas e da importância de se seguir corretamente as prescrições médicas. Prestigiaram o acontecimento diversos especialistas da área e personalidades da sociedade. Ao final, foi servido um jantar aos presentes.

Dr. Juscelino Kubitschek , palestrando.

Andreia, Dra. Livia, Luzia Alves e Dra. Liliane

Carlos Alberto e o Advogado Rodrigo

Dr. Marco Antônio Brasil e Dr. Marco Antônio

Dra. Betânia Capylé, Dr. Sidnei de Paula, Dra. Lorena, Luzia Alves e Dra. Lindalva Evangelista

Dra. Lorena de Paula e Dra. Betânia Capylé

Dr. Marco Antônio Brasil, Rodrigo Vaz, Dr. Juscelino Kubtscheck, Dr. Marco Antônio, Luzi Alves, Dr. Rodrigo Castro e Dra. Marcia Godoy

REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

Dr. Sidnei de Paula e sua filha Dra. Lorena de Paula

Cayo, Nívian, Luciano Bezerra, Cleia, Cassio, Carol, Carlos Dias - família Oticas Brasiliense

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www.faenge.com.br/square Memorial de Incorporação: Bloco J - R11 – 105307 , Bloco K – R11 – 105308 - Segundo Ofício de Registro de Imóveis de Brasília. Imagens meramente ilustrativas. Os móveis, utensílios, objetos de decoração, materiais de acabamento e demais itens não constantes no projeto arquitetônico aprovado e no memorial de incorporação não serão entregues junto com o imóvel. O paisagismo será objeto de projeto específico. Por tratar-se de material impresso, as imagens aqui representadas poderão nãoretratar fielmente cores, texturas, brilhos e reflexos dos materiais presentes no projeto. REALIZAÇÃO:

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ENTREVISTA | LUCAS SEIXAS

Balão intragástrico Programa de emagrecimento 360°

IMAGENS: ILUSTRATIVAS

O BIB™ é um balão intragástrico feito de silicone e preenchido com soro e azul de metileno na proporção de 400 a 700 ml, dependendo do tamanho do estômago do paciente.

Revista Ponto Cirúrgico - Como ele é colocado? Dr. Lucas Seixas - Sua colocação é por meio de endoscopia (mesmo procedimento utilizado em exames para a detecção de problemas de estômago como úlcera e gastrite), ou seja, não há cortes. Trata-se de uma alternativa não-cirúrgica para o tratamento da obesidade leve ou moderada e geralmente é feito em clínica ou hospital.

Existe mais de um tipo de balão? Quando cada um desses é adequado? Sim, existem dois tipos. Os dois têm as mesmas indicações, mas o de líquido oferece melhores resultados, em virtude do peso do balão (líquido ao invés de ar) e possibilita diagnóstico precoce em caso de perfuração ou rompimento do balão (fato raro de acontecer), pois o azul de metileno colocado junto com a solução salina é absorvido pelo trato digestivo e o paciente urina azul. Ocorrido isso, o paciente pro-

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cura seu médico para retirar o balão por endoscopia, e este pode ter garantia.

Há a possibilidade de estourar? Se sim, pode trazer danos à saúde? Sim, em nossa experiência houve um caso em cerca de 200 (duzentos). No quarto mês, a paciente referiu que urinou azul e foi para endoscopia. O balão foi rapidamente retirado e encaminhado para o fabricante que, após perícia, enviou outro para a paciente. No entanto, há pacientes que colocam em outros Estados da Federação e não têm acompanhamento adequado, e, no caso de não retirar nos primeiros dias, o balão pode sair do estômago e ir para o intestino delgado. Quando isso acontece cerca de 95% das vezes ele é defecado, ou pode ser necessário colonoscopia ou ainda em raros casos, uma cirurgia para retirar o balão. Dessa forma, se o paciente urinar azul deverá procurar o seu médico para retirar o mais rápido possível. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


Qual o objetivo da colocação do balão? A colocação de Balão Intragástrico é eficiente para a perda e manutenção de peso, já que, ocupando um espaço no estômago, provoca uma sensação de saciedade precoce. Assim, a pessoa come bem menos e se sente satisfeita mais rapidamente. No entanto é temporário, pois o silicone se desgasta com a acidez gástrica e pode se romper com mais facilidade após seis meses. Dessa forma, retiramos rotineiramente após o sexto mês através de uma endoscopia digestiva alta e, caso o paciente necessite de outro, após avaliação multidisciplinar, coloca-se outro. Quais os cuidados a pessoa que usa o balão deve tomar? Visitas periódicas ao médico e equipe multiprofissional, no nosso protocolo mensalmente e aproveitar os seis meses para mudar o estilo de vida, comendo nos horários alimentos mais saudáveis, fazendo atividades físicas

Qual a diferença entre o balão e a cirurgia bariátrica? O balão não é cirurgia, é um procedimento endoscópico dirigido a um público específico e é uma terapia temporária e ambulatorial, já as cirurgias obedecem a critérios de indicação e necessitam de estrutura mais complexa. No nosso caso, fazemos todos os procedimento cirúrgicos e não cirúrgicos e oferecemos ao nosso paciente atendimento individualizado e com equipe multidisciplinar experiência.

Por ser um procedimento clínico, o balão pode ser usado como uma alternativa estética? Há protocolos de cirurgia plástica que colocam o balão no obeso para perder peso, com orientação nutricional e suplementação antes de fazer uma cirurgia plástica, pois os resultados são melhores e cirurgia plástica não trata obesidade, mas é inegável que, além da saúde, os pacientes também querem um ganho estético que a perda de peso traz e isso melhora a saúde mental, inserindo os pacientes novamente no convívio doméstico, social e possibilitando muitas vezes um recomeço. Porém os grandes beneficiados são os cardiopatas, hipertensos, dislipidêmicos (colesterol e triglicerídeos aumentados), diabéticos, pacientes com problemas ortopédicos, problemas de coluna, problemas ginecológicos, ou seja, pacientes que são obesos, não têm indicação para a cirurgia ou não querem operar quando têm indicação, os intolerantes a medicação anorexígena e os adolescentes obesos que se bem acompanhados têm excelente resultado. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

Balão Intragástrico BIB™ Os gastroenterologistas são os únicos autorizados a realizar os dois procedimentos ou outros especialistas podem fazê-lo? Os gastroenterologistas, em sua maioria, são endoscopistas e isso facilita, mas a terapia com balão está longe de ser somente introdução e retirada de balão por endoscopia, é necessário estabelecer o perfil do paciente, fazê-lo cumprir o protocolo e ter uma equipe multidisciplinar completa à disposição do paciente com reuniões regulares e apoio educacional constante e essa é formada por: cirurgião, endoscopista, endocrinologista, nutricionista, psicólogo, e fonoaudiólogo e ainda profissional de educação física, pois de outra forma os resultados serão prejudicados e os métodos desacreditados.

Existe alguma mágica para emagrecer mais? Eu digo para os meus pacientes na primeira consulta: não existe vara de condão, não existe milagre, não existe mágica, o que existe é científico. Sem mudança na dieta, atividades físicas e acompanhamento adequado, até mesmo a cirurgia mais drástica, pode falhar e haver reganho de peso; os procedimentos são uma ferramenta que necessita ser entendida, pois cada um tem seu potencial e suas peculiaridades. Lucas Seixas Doca Júnior - CRM/DF - 10185 • Preceptor da Residência em Cirurgia do HBDF. • Cirurgião Geral do Hospital de Base do Distrito Federal - HBDF • Doutorando em Clínica Cirúrgica

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Congressos Médicos Participe de seu evento e alcance novos conhecimentos.

Congresso 65º Congresso Virtual da Sociedade Brasileira de Cardiologia Endocrinology and Obesity: Management and Treatment for Primary Care Doenças de Inverno 2011 - XIV Simpósio de Rinite, Rinossinusite e Asma Schizophrenia International Research Society South America Meeting 1° Curso de Atualização Técnica em Medicina Nuclear Family Medicine: Dermatology Review Alaska Cruise 45º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial 6º Congresso Brasileiro de Traumatologia Desportiva XXXI Congresso Norte Nordeste de Cardiologia de 2011 III Congresso Paulista de Otorrinolaringologia IV Fórum de Enfermagem e Farmácia Oncológica II Fórum de Nutrição em Oncologia I Simpósio Acadêmico de Diabetes Mellitus V Congresso Internacional da Confederação Brasileira de Ortopedia Funcional dos Maxilares ConTIC-Saúde 2011- Congresso Tecnologia e Humanização na Comunicação em Saúde CBAEM/COPEM 2011 IV Congresso Brasileiro de Atualização em Endocrinologia e Metabologia (CBAEM) Curso de Radiologia das Pneumoconioses – Classificação OIT 2000

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Especialidade

Cidade

Cardiologia

País

Começa

Termina

Brasil

01/03/2011

01/12/2011

Endocrinologia, diabetes e metabolismo

Seattle

Estados Unidos da América

31/07/2011

07/08/2011

Alergia e imunologia

Porto Alegre

Brasil

05/08/2011

06/08/2011

Cardiologia

São Paulo

Brasil

05/08/2011

07/08/2011

Medicina Nuclear

São Paulo

Brasil

06/08/2011

07/08/2011

Dermatologia

Seattle

Estados Unidos da América

13/08/2011

20/08/2011

Patologia

Florianópolis

Brasil

16/08/2011

19/08/2011

Ortopedia

Gramado

Brasil

17/08/2011

20/08/2011

Cardiologia

Aracaju

Brasil

18/08/2011

20/08/2011

Otorrinolaringologia

São Paulo

Brasil

19/08/2011

20/08/2011

Enfermagem

Recife

Brasil

19/08/2011

20/08/2011

Nutrição Endocrinologia, diabetes e metabolismo

Recife

Brasil

19/08/2011

20/08/2011

São Paulo

Brasil

20/08/2011

20/08/2011

Ortopedia

Rio Quente

Brasil

21/08/2011

24/08/2011

Outra especialidade

Ribeirão Preto

Brasil

22/08/2011

24/08/2011

Endocrinologia, diabetes e metabolismo

São Paulo

Brasil

24/08/2011

27/08/2011

Endocrinologia, diabetes e metabolismo

São Paulo

Brasil

24/08/2011

27/08/2011

Medicina do Trabalho

Belo Horizonte

Brasil

24/08/2011

27/08/2011

REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


XVII Congresso Brasileiro de Infecciosas/Aids Brasília Brasil Infectologia VIII Congresso Brasileiro de Asma, Porto de Pneumologia Brasil DPOC e Tabagismo Galinhas IX Congresso Paulista de Endocrinologia, diabetes São Paulo Brasil Endocrinologia e Metabologia (COPEM) e metabolismo Câncer de Mama - 6ª Edição Mastologia Gramado Brasil ESC Congress 2011 Cardiologia Paris França 23º European Congress of Pathology Patologia Helsinki Finlândia 6th Asia-Oceania Conference on Endocrinologia, diabetes Manila Filipinas Obesity e metabolismo XIX Jornada Brasileira de Reumatologia Reumatologia Campo Grande Brasil XXI Jornada Brasileira de Reumatologia Reumatologia Campo Grande Brasil XVIII Jornada Centro-Oeste de Reumatologia Campo Grande Brasil Reumatologia XVI Congresso Paulista de Obstetrícia e Obstretrícia e ginecologia São Paulo Brasil Ginecologia - SOGESP XVI Congresso Paulista de Obstetrícia e Obstretrícia e ginecologia São Paulo Brasil Ginecologia 66º Congresso da Sociedade Brasileira Dermatologia Florianópolis Brasil de Dermatologia VIII Congresso Brasileiro de Farmácia Outra especialidade Foz do Iguaçu Brasil Homeopática 7th International Conference on Medicina Nuclear Moscow Rússia Isotopes XXXVI Congresso Brasileiro de Oftamologia Porto Alegre Brasil Oftalmologia 41º Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia CérvicoOtorrinolaringologia Curitiba Brasil Facial XIV Congresso Brasileiro de Quadril Ortopedia Foz do Iguaçu Brasil 17th Wonca Europe Conference Medicina familiar Warsaw Polônia III Congresso Brasileiro de Medicina de Medicina de urgência São Paulo Brasil Emergência XXV Congresso Brasileiro de Cefaleia Neurologia São Paulo Brasil ASBMR 2011 Annual Meeting of Estados Endocrinologia, diabetes American Soc. for Bone and Mineral San Diego Unidos da e metabolismo Research América IX ONCOCESP – Encontro de São José do Oncologia Brasil Oncologia do Centro-Oeste Paulista Rio Preto World Psychiatric Association (WPA) Psiquiatria Buenos Aires Argentina World Congress Recent Advances in Inflammatory Bowel Gastroenterologia Londres Reino Unido Disease Topics in Acute Care, Women’s Health, Estados Fort Emergency Medicine and Family Outra especialidade Unidos da Lauderdale Medicine Western Caribbean Cruise América IV Congresso Brasileiro de Psiquiatria Porto Alegre Brasil Neuropsiquiatria Geriátrica Estados Obesity 2011 Clínica Médica Orlando Unidos da América XXXVII Congresso Argentino de Cardiologia Buenos Aires Argentina Cardiología European Congress of the International Society for the Study of Hypertension in Obstretrícia e ginecologia Rome Itália Pregnancy 35º Congresso Brasileiro de Pediatria

REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

Pediatria

Salvador

Brasil

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MELHORE A SUA QUALIDADE DE VIDA MELHORANDO A QUALIDADE DO SEU SONO! VOCÊ POSSUI ALGUM DESTES SINTOMAS? • Acorda com sensação de sufocamento, ofegante? • Acorda com dor no peito ou desconforto? • Acorda com a boca seca ou dor de garganta? • Acorda confuso? • Acorda com dor de cabeça? • Tem alterações de personalidade? • Tem dificuldade de concentração? • Problemas de memória? • Impotência sexual? • Acorda frequentemente à noite para urinar? • Sua muito durante a noite? • Irritabilidade?

Se você possui algum desses sintomas, conheça a OxiLife. A OxiLife Medicinal é uma empresa que fornece soluções para pacientes com Apneia Obstrutiva do Sono e suporte para oxigenoterapia domiciliar.

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