O MARISCO 195

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Com muita dedicação, a gurizada do Boizinho da praia resolveu meter a mão na tinta, e começou a dar novas cores ao nosso ambiente dos encontros. O verde é a cor escolhida para representar a ação cultural, então os apliques de madeira da sala ganharam a cor da preferência de todos e todas do projeto. Entre instrumentos, batuques e cantorias e alguma comilança no café da manhã, a gurizada foi pintando e deixando tudo com uma cara excelente. Novas cores, novos sonhos. E os encontros do Boizinho continuam aos sábados.

A prefeitura de Cidreira equipou um ônibus com móveis e livros, e agora tod@s poderão ter acesso aos livros em nossa praia! O ônibus vai passar na sua rua, daí pare a busoteca e boa leitura!

E eles chegam sem avisar, coloridos, colorindo tudo, colorindo o mundo, com seus olhos e bocas, rindo, só rindo, sorrindo, prá vida, da vida. Celebrando a vida. Com carinho, com mãos e passos, com amassos. Palhaços! Alegres contagiam tudo, pintando os olhos dos outros, de tod@s! Doces, como o ato de oferecer carícia, delícia! Vão entrando e inundando de felicidade, a idade, a cidade. É a atitude que move, comove. Faz acontecer. Certos que amanhã eles virão novamente, já vão deixando felizes hoje, os olhos e pensamentos dos visitados, os amigos, as mãos, os abraços, os doces, colorindo, vão chegando, vão mudando e vão indo... que alegria! Por todo o dia, por todos os dias. Nossa admiração para a nossa gurizada da praia que faz a diferença chegando perto de todos e todas, com afeição, com carinho, com dedicação. Parabéns pelo colorindo, lindo, lindo! Foto: Larissa Santos

Foto: Caroline Fontoura

Enquanto a grande mídia e algumas instituições continuam a noticiar como se fosse muito raro, os animais marinhos, como pinguins, Doninhas, Botos, tartarugas, continuam a aparece cada vez com mais frequência, mortos na beira das nossas praias. Quando aparece na TV, o caso é tratado com espanto, com uma certa dose de piedade, mas também com uma determinada distância, como se nós, nada pudéssemos fazer a respeito, afinal, é a tal da tão propalada seleção natural. O que as comunidades não se dão conta, é que casualmente estes animais aparecem mortos, depois da estranha visita de inúmeros pesqueiros no nosso horizonte praieiro. São muitos barcos a arrastar suas redes, e passados um ou dois dias, casualmente, os pinguins, tartarugas e outros animais aparecem mortos na praia. Ou a seleção natural mudou de nome, ou a indústria pesqueira, faminta e irresponsável está matando a fauna marinha. É claro que o poder econômico consegue abafar as verdadeiras causas da mortandade, mas nós que morarmos na beira da praia, podemos e devemos verificar e sempre denunciar o que estão fazendo com a nossa fauna marinha. Quem está matando?!


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