Revista Nova Aliança - Dezembro 2015

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Ano 2 I nº 24 I Dezembro 2015

Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia

DR. THIAGO VILARINHO TAVARES CRM 14588 Av. Senador José Lourenço Dias (antiga Contorno), Nº 523, Centro Anápolis - Goiás Fone: (62) 3324-9304(62) / (62) 3324-9028

Revista

LABORATÓRIO DE PATOLOGIA E CITOPATOLOGIA Rua 1º de Maio, 306 - Centro - Anápolis

Fone: 62 3321-5630

É Natal!


Colaboradores “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz” (Is 9, 2)

Amados irmãos e irmãs, nesta edição da Revista Nova Aliança o nosso fundador nos convida a prepararmos os nossos corações para o Jubileu de prata da Comunidade, que acontecerá no próximo mês de Janeiro. E, é com este espírito de celebração e gratidão que também desejamos viver este tempo de Natal, na certeza que o nosso Carisma tem levado muitos filhos de Deus a enxergarem esta grande luz que é Jesus. É dessa forma que o Profeta Isaías se refere ao nascimento de Jesus, a grande luz que viria para tirar a humanidade das trevas. Todo o universo se curva em adoração àquela pequena criança, nascida em Belém, de forma tão singela, mas que tem o poder de dar sentido as nossas vidas. Celebrar o Natal é encontrar o sentido da nossa existência, pois o Cristo nasceu para nos salvar e nos resgatar de todo o pecado. E você sabe como aproveitar bem o seu tempo? É o questionamento que a formação traz para nós nesta edição. E, por fim, somos convocados como Igreja pelo Santo Padre a vivermos o Jubileu da misericórdia para que possamos perceber o calor do amor de Deus quando nos carrega em seus ombros e nos traz de volta à casa do Pai; para nos tornamos testemunhas da misericórdia. Peçamos a Virgem Santíssima, a Bem aventurada, que também nós possamos tornar-nos portadores do Verbo encarnado e continuar o anuncio dos anjos: “hoje vos nasceu na cidade de Davi o Salvador, que é Cristo Senhor” (Lc 2, 11). Ítalo Breno Missão Anápolis/GO

05 – Jantar Beneficente – Missão Soure/PA 05 - Missa Jovem - Missão Anápolis /GO 11 a 16 - Retiro Intimidade com Deus – Missão Anápolis/GO 12 - Jantar dançante – Missão Belém/PA 11 a 13 - Encontro Feminino – Missão Goiânia/GO 13 - Feijoada e Bingo Nova Aliança – Missão Natal/RN 19 - Evangelização de Natal - Missão Anápolis/GO 21 - Jantar para Casais - Projeto Tobias e Sara - Missão Natal/RN 24 - Missa da Vigília e Ceia - Missão Goiânia/GO 25 - Apresentação na praça PJM – Missão Soure/PA 29 a 31 - Missa Projetando 2016 – Missão Goiânia/GO 31 - Reveillon Nova Aliança – Missão Natal/RN

Cerco de Jericó: 01 a 08 - Missão Belém/PA 01 a 08 - Missão Natal /RN 02 a 09 - Missão Goiânia/GO 03 a 10 - Missão Anápolis/GO 10 a 17 - Missão Uruaçu/GO 14 a 21 - Missão Soure/PA

Ano 2 | nº 24 | Dezembro 2015 FUNDADOR E MODERADOR GERAL: Magno Fernando COORDENAÇÃO E REDAÇÃO: Ítalo Breno REVISÃO GERAL: Mônica Maria Miguel DIAGRAMAÇÃO E DESIGNER GRÁFICO: Mônica Maria Miguel COLABORADORES: Valcir Alves / Marcilene Batista CEP: 75000-000 - Fone: (62) 3943-5555 TIRAGEM: 4.000 exemplares IMPRESSÃO: Gráfica São Gabriel / Distribuição Gratuita E-mail: revistaccna@outlook.com

Quinta e Sexta

14h

Como Maria, esperemos confiantes a chegada do Salvador!!!

Aniversariantes de Dezembro 02 - Rosimar de Freitas – Missão Minas Novas/MG 03 - Cássio Marques – Missão Anápolis/GO 03 - Erivan Nogueira- Missão Belém/PA 05 - Arianne Araújo- Missão Uruaçu/GO 06 - Maria da Guia – Aliança Currais Novos/RN 08 - Maria da Conceição – Missão Uruaçu/GO 10 - Sheyla dos Santos – Missão Soure/PA 10 - Cláudio Fernandes- Aliança Anápolis/GO 11 - Pollyana Divina- Aliança Anápolis/GO 13 - Walter Junior- Missão Anápolis/GO 14 - Camila de Oliveira- Missão Anápolis/GO 14 - Maria da Conceição – Aliança Belém/PA 18 - Maria Anireves – Aliança Toritama/PE 19 - Lídia Gomes- Missão Palmas/TO 19 - João Heitor – Aliança Anápolis/GO 20 - Ludmilla Costa – Missão Ribeira do Pombal/BA 22 - Jacicleide Pereira- Missão Belém/PA 25 - Dom Messias – Bispo de Uruaçu/GO 27 - Rosemar Silva – Aliança Belém/PA 28 - Thiago Andrade – Aliança Anápolis/GO

Amados irmãos colaboradores, primeiramente, o meu muito obrigado pelo dom da sua vida! É com muita gratidão que hoje venho louvar ao Pai por você ter estado conosco neste ano de tantos desafios. Um ano de crise, em que todos fomos atingidos, inclusive a Comunidade. Neste ano, tivemos o pagamento mensal da Chácara Bakhita, onde fica a nossa casa, a sede do Carisma Nova Aliança em Anápolis; a reforma do nosso Centro de Evangelização, a qual, infelizmente, ainda não conseguimos concluir; a construção da Casa Feminina na Chácara Bakhita; a abertura da missão na África; dentre outros desafios. Mesmo com todas estas dificuldades, mesmo não tendo conseguido honrar com todos os nossos compromissos, o que conseguimos foi graças à intercessão de Maria, e à sua generosidade, pois, sem você, nada teria sido possível. Desde já, estendemos nossas mãos para você, pois as dificuldades continuam. E para este mês de dezembro quero lançar-lhe um desafio, fazer um algo a mais conosco, pois este é um período em que as despesas dobram, e sem a sua ajuda não conseguiremos arcar com elas. Não sei com quanto você pode nos ajudar a mais, mas lembre-se o seu possível é o nosso necessário. No mês em que celebramos o nascimento do Salvador, queremos fazer como Maria, que soube esperar e aguardar confiante a promessa do Pai se cumprir em sua vida. Que Nossa Senhora, a Mãe do Redentor, interceda por você e sua família e lhes dê um Santo Natal, fazendo nascer o menino Jesus em seu lar e em seu trabalho. Deus abençoe, Magno Fernando Fundador e Moderador Geral

Ag: 2289 Op: 003 C/c: 31600-0

Ag: 0240 C/c: 58140-2

Dica do Mês Livro:

Filme:

Testemunhas da Esperança

Em busca de um lar

Débito Automático CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Av. Santos Dumont, 381 - Jundiaí Ánápolis - GO Fone: (62) 3706-6777

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François X. N. Van Thuan Editora Cidade Nova

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Reflexão

Palavra do Fundador

Nova Aliança, dom do amor de Deus

Naufrágios "A canoa virou, pois deixaram ela virar. Foi por causa do Joãozinho que não soube remar. Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar, eu tirava o Joãozinho do fundo do mar" (Braguinha). Essa cantiga infantil pode nos levar a reflexão acerca das várias etapas da nossa existência, nas quais podemos perceber que a canoa da nossa vida virou. Frustrações, fracassos, culpas excessivas em relação a si e/ou ao outro, desilusões, rejeições flutuam como destroços destes naufrágios doloridos. E o náufrago se pergunta: quem deixou a canoa virar? É certo que é mais fácil buscar um refúgio, uma fuga em uma atitude de culpar outras pessoas pelos naufrágios de nossa existência. Em outro extremo, o responsável por remar escolhe negar o problema ou se acomodar a uma vida de sobrevivências pesadas, vivendo como se carregasse um peso interminável, enxergando a vida por uma lente acinzentada. Vazios existenciais, perda do sentindo da vida, desesperanças... Em muitos casos, a pessoa não experimenta apenas as tristezas naturais da vida, mas ela se “torna” a própria tristeza, perdendo-se em uma atitude de “deixar a vida levar”. São tantos os fatos da história que o navegante vai rejeitando durante a vida, perdendo-se a oportunidade de deixar que o próprio Deus mostre a ele as cores despercebidas na existência. Cores despercebidas pela pressa em olhar; pela indiferença em relação a própria história; pela negação ou rejeição do sentido dos acontecimentos; por um desejo ilusório de uma vida isenta de sofrimento, sem os picos e vales; pela busca de uma completude, de uma plenitude, de uma perfeição que só pode ser encontrada em Deus.

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Assim, rejeitando a própria história ou fatos dela, negligencia, diariamente, o colírio novo que a própria vida se encarrega de dar, sendo possível que rejeite até mesmo o próprio "ser", rejeite a si mesmo. Você se percebe assim? Rejeitando sua história ou parte dela? Rejeitando a si mesmo? Ferido pelos destroços da canoa: frustrações, fracassos, culpas, desilusões e tantos outros? Percebendo um mundo acinzentado? Perdendo-se das belas cores proporcionadas pelo Grande Artista? Tenho uma noticia para você! Existem outras possibilidades! Em uma atitude nova diante da vida, você pode sim mergulhar e tirar o Joãozinho do fundo do mar. Você pode sim se responsabilizar pela sua própria vida e história, descobrindo o sentido dos fatos e se reposicionando na existência. Saiba que você não fará isso sozinho. Deus está contigo! Abandone-se Nele neste mergulho, sabendo que uma vida abandonada em Deus, deve deixar que o próprio Deus seja Deus em tudo. Mergulhar nos assusta, custa! É mais fácil ficar na superfície vendo os destroços da canoa boiar, deixando a vida levar. É tempo de resgatar, de descobrir, de encontrar o navegante perdido no fundo do mar. É tempo de cantar e expressar a beleza única e irrepetível que há em você. É tempo de re-visitar antigos mares e deixar que o Menino Jesus resgate em você a espontaneidade perdida, as lágrimas não choradas e o sorriso enterrado. É tempo de renascer!

Estamos nos preparando para a grande festa do jubileu da Comunidade Católica Nova Aliança. O nosso carisma vai comemorar 25 anos de existência e, ao longo desse tempo, tem instaurado e restaurado inúmeras vidas. Temos sido testemunhas de muitos frutos que foram regados com lágrimas e sofrimentos, assim como com grandes alegrias, por meio dos quais o Senhor tem confirmado a nossa eleição e o nosso chamado. Sei que podemos dizer, como São Francisco, que até agora nada fizemos e que precisamos nos dispor ainda mais para concretizar a nossa missão. Quando temos a oportunidade de meditar sobre tudo o que passamos para chegar até aqui, podemos ver o quanto o Senhor tem nos assistido e também o quanto tem sido providente nas nossas vidas e nas vidas de tantas pessoas que direta e indiretamente sustentam a nossa entrega e doação ao reino de Deus e à sua Igreja . Sinto que Deus deseja de nós, missionários, o renovar dos propósitos assumidos em nossa consagração, um novo ardor missionário e um forte desejo de santidade, aquele mesmo que brotou nos nossos corações quando tivemos a oportunidade de dar a Ele o nosso sim, confiando-nos inteiramente em suas mãos de Pai e de Amigo. Precisamos estar atentos às distrações que a vida nos impõe e que nos deixa, muitas vezes, enfraquecidos nos propósitos que foram feitos ao Senhor de livre e espontânea vontade. É necessário que nos unamos cada dia mais para que, por meio desta união, sejamos fortalecidos, pois sabemos que

"não é contra homens de carne e sangue que lutamos, mas contra as forças espirituais do mal que estão espalhadas pelos ares " (Ef. 6). Quando meditei sobre a Graça de chegarmos a este jubileu, senti que o melhor presente que poderíamos dar ao Senhor seria a oferta de nós mesmos. Somos seus filhos amados, e o olhar que Ele lança sobre nós todos os dias é o olhar de um pai que quer sempre se surpreender conosco como filhos. O amor que Deus tem por nós não gera Nele nenhuma expectativa, uma vez que Ele sabe do que somos feito e que só seremos capazes de Lhe retribuir algo se deixarmos o Seu amor agir em nós de tal forma que sejamos consumidos por este amor. É costume se dizer que amor com amor se paga, por isso precisamos repetir todos os dias: amame Senhor, pois o Seu amor me basta. Este apelo não é feito somente aos missionários da Comunidade Nova Aliança, mas a todos que, de uma forma ou de outra, se tornam missionários conosco, quer seja na doação de suas vidas, nas colaborações, na intercessão pelos os missionários ou até mesmo na participação das graças que o carisma concede a todos nós filhos amados de Deus. Ele quer selar conosco uma nova e eterna aliança de amor. Muito obrigado pelo seu Sim, como o de Maria, que sempre esteve à disposição do Senhor e O colocou em primeiro lugar em sua vida.

Magno Fernando José Ferreira Fundador e Moderador Geral

Thiago Andrade Missão Anápolis/GO

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Formação

São João Evangelista

Como aproveitar bem o tempo? Para muitos, neste mês de dezembro já inicia o tempo das tão esperadas férias, sejam elas escolares ou do trabalho. Para aqueles que não vão tirar férias, fica a expectativa dos recessos das festas de fim de ano. Mas aí surge aquele questionamento: O que vou fazer agora para aproveitar bem o tempo? Aproveitar bem o tempo, segundo a Palavra de Deus, significa viver cada coisa no seu momento oportuno. Porque há um tempo para viver cada coisa, para nascer e para morrer, para chorar e se alegrar, para perder e para ganhar... (cf. Ecl 3, 1-9). Há também o tempo de trabalhar, de dormir, de descansar, de rezar, de amar, de estar com a família e com os amigos. O nosso problema são os nossos excessos, pois às vezes priorizamos tanto uma coisa na vida que dedicamos todo o nosso tempo só para ela. O presente está cheio do passado e repleto do futuro. O bom aproveitamento do dia de hoje é a melhor preparação para o dia de amanha. Na verdade, o tempo presente é uma oportunidade única de vivenciar bem todas as realidades, para que se tornem eternas em nós, pois o dia de ontem já se tornou história, o de amanha é um mistério, o de hoje é uma dádiva, por isso é chamado de “Presente”. Mas por que esperar o amanhã para viver bem? Por que esperar as férias para fazer aquele piquenique, aquele passeio com os filhos ou com as pessoas que você tanto ama? O tempo é sagrado porque o evento da salvação se inseriu no tempo histórico. Mas é preciso ter uma noção correta do uso do tempo, pois alguns pensam que o tempo é “dinheiro” e ficam a vida inteira gastando tempo acumulando bens passageiros e correndo risco de perder os bens eternos, não conseguindo viver aquilo que é mais essencial na vida. O Papa Francisco em uma de suas homilias afirmou que: “O momento é do homem, mas o tempo é de Deus. O homem pode acreditar ser soberano do momento, mas somente Cristo é o Senhor do tempo”. Precisamos aprender com Jesus, a viver cada momento com a intensidade própria que lhe é devida. Ele mesmo disse aos seus discípulos: “é chegada a hora do Filho de Deus ser glorificado...” Jesus sabia que tudo tem 03

Santo do Mês 27 de Dezembro

seu tempo, sabia esperar o tempo e o momento certo de realizar cada coisa. Por isso, aproveitar bem o tempo não se trata de correr para fazer o máximo de coisas possíveis, mas de não desperdiçá-lo com coisas sem sentido. Viva intensamente o presente, tenha sempre em mente o seguinte: a pessoa mais importante é essa que está agora na sua frente; o trabalho mais importante é este que você está fazendo agora; o dia mais importante da vida é este que você está vivendo hoje; o tempo mais importante é o agora. Corremos o risco de nos gastarmos tentando fazer coisas grandiosas, ou garantindo a nossa aposentadoria ou, até mesmo, construindo a segurança financeira dos filhos. Não que isso seja algo negativo, mas tomemos cuidado de quando chegar o momento para aproveitar as reservas, pois talvez não tenhamos nem saúde e nem filhos para usufruir destas conquistas. As coisas pequenas, mas vividas com amor, assumem um valor elevado, enquanto muitos momentos aparentemente brilhantes não eternizam a nossa existência. Reconheça que seu tempo é precioso e, sendo assim, descarte todas as futilidades e utilize-o com o que vai lhe agregar valores, trazer benefícios para os outros e para você. Como diz o filósofo Boécio: “o instante que corre faz o tempo, e o instante que permanece faz a eternidade”. Com isso tenhamos sempre em nossos corações que o tempo mais bem vivenciando é aquele que gastamos na presença de Jesus, o Senhor das nossas vidas e do tempo. E você, tem aproveitado bem o seu tempo?

Ítalo Breno Missão Anápolis/GO Dezembro/2015 - NOVA ALIANÇA I www.comnovaalianca.com.br

O nome deste evangelista significa: “Deus é misericordioso”: uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos São João foi um grande homem, fez parte dos 12 apóstolos de Cristo, o mais jovem deles. Antes de ser discípulo de Jesus, foi discípulo de João Batista e era irmão de Tiago Maior, também discípulo de Jesus. Era pescador e consertava redes quando Jesus o chamou. Ele deixou seu pai Zebedeu e seus empregados e seguiu Jesus. Foi chamado por Jesus de Filho do Trovão e depois de discípulo amado. Além do Evangelho segundo João, também escreveu as três epístolas de João e o livro do Apocalipse. O Evangelho de João, como nenhum outro, descreve o interior do coração de Jesus, como só um amigo íntimo pode fazer. Em sua liberdade com Jesus, João reclinou sua cabeça em seu peito e foi o único que acompanhou Jesus até a Cruz. De Jesus, recebeu Maria como Mãe

em nome de toda a humanidade (Jo 19, 25-27). São João é um exemplo para nós que buscamos uma intimidade maior com o Senhor, pois sua coragem e seu amor fiel ao Senhor deve nos motivar a fazer como ele, e aprendamos a colocar nossa cabeça no peito de Jesus, numa amizade sincera que nos Leva a seguir Jesus em todos os momentos de nossa vida. São João, Rogai por nós!

Vanêcia Oliveira Cunha Missão Goiânia/GO

Vocacional estaria se esse amor não tivesse me encontrado, pois não há maior felicidade que fazer a vontade de Deus. Sou muito amada por Deus e, correspondendo a esse amor, eu oferto a minha vida e minha juventude para que outros possam experimentar esse amor do Pai, que nos ama por primeiro e nos convida a dar uma resposta. A vontade de Deus me faz ser muito feliz. Se você tem buscado a felicidade e não tem encontrado pode ser que você ainda não descoberto a vontade de Deus para sua vida. Quer ser feliz? Faça a vontade de Deus! A primeira vocação de todo ser humano é a vocação ao Amor. Quando paro e penso na minha vida entregue a Deus, logo me vem à mente o trecho da canção que diz: “Onde estaria eu se não fosse o teu amor, Senhor? Como seria feliz se não fizesse o que me manda meu Senhor?” De fato, não sei onde eu Dezembro/2015 - NOVA ALIANÇA I www.comnovaalianca.com.br

Patrícia Lopes Missão Ribeira do Pombal/BA

Assessoria Vocacional vocacionalccna@hotmail.com Facebook: Vocacional Nova Aliança 08


Especial

Vida Consagrada

Carta de Natal a um amigo Querido amigo: Durante o advento, os sons do Natal costumam penetrar minha alma, como uma brisa fresca e alegre, lembrando-me do Menino que vai nascer. Estes sons me recordam a infância, quando tudo era puro e bom. E eu conversava com Jesus, com a mesma confiança com que falo com você agora. Jesus sempre foi meu melhor amigo. Agora que sou adulto, continuo me encontrando com Jesus e costumamos ter longas conversas. Em geral, Ele me escuta atento, com um sorriso nos lábios, com um olhar de ternura e compreensão. O que Ele me diz? Quase sempre a mesma coisa: “Não tema. Eu estou com você”. Eu gostaria de compartilhar com você o que eu vivo e que tanto me faz pensar no que farei neste Natal: Vida interior. Amar o desamparado. Dirigir um olhar agradecido a Deus. Quero viver o Natal como aqueles pastores, homens corajosos, acostumados com o trabalho, que, de repente, se admiram ao ver o recém-nascido e o adoram. E correm para transmitir a boa notícia: nasceu um menino que é filho de Deus. Sendo pai de quatro filhos, exposto aos problemas cotidianos, posso lhe dizer que vale a pena viver submerso no mar de Deus. É maravilhoso

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experimentar sua graça e proteção. Não li isso em nenhum livro. Vivo e experimento isso a cada dia. Ouvir falar de Deus não é a mesma coisa que viver em Deus. Mesmo sem emprego, passando grandes necessidades, pude comprovar que as palavras do Evangelho se cumprem: “Se vocês permanecem em mim e minhas palavras permanecem em vocês, peçam o que quiserem e obterão” (João 15, 7). Devo confessar que sou daqueles que lhe pedem muito, mas também dos que agradecem muito. Estou agradecido porque Deus me permitiu passar por esta primavera espiritual, ensinando-me o que é o abandono, a confiança e o seu amor. Tenho uma vida de necessidades e um Pai que provê em abundância. O que mais posso pedir? Aprendi que tudo se baseia na confiança. Se confio muito, recebo muito. Se confio pouco, recebo pouco. E assim me sinto feliz. Por saber que sou amado desde a eternidade. Por saber que Deus existe. Que é meu Pai. Nosso Pai. E, por isso, você é meu irmão.

Cláudio Castro Fonte: ALETEIA

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Testemunho de uma missionária em Guiné Bissau “A Missão é feita com os pés dos que partem, com os joelhos dos que rezam, com as mãos dos que ajudam” e com o coração dos que amam... Com essa disposição parti, com três Irmãs, para fundar nossa missão em Guiné Bissau. Foi assim que meus pés tocaram no chão da Guiné Bissau, em 21 de março de 1981. Primeira fase aprender a língua, contato com o povo, conhecer a realidade, para depois começar propriamente nossa missão. Povo acolhedor, aberto, sensível aos estrangeiros. Depois de 4 meses de aprendizado foi a partida para nossa primeira missão, na Ilha de Bolama, água verde, transparente, peixes que saltavam, os golfinhos que acompanhavam o barco, tudo era lindo. Na Ilha, todo povo nos esperava no porto com tambores e danças. Morei três anos na ilha. Dificuldades não faltaram. No primeiro ano, não tínhamos carro, eu ia a tabanca (aldeia), a pé uma caminhada de 5 a 8 km distante da cidade. Muitas vezes, no tempo da lavoura, quando eu chegava na tabanca, não encontrava ninguém, todos estavam na bolanha (arrozal), plantando arroz. Eu entrava na dança, plantava arroz junto com eles e ao mesmo tempo os catequizava. Quando voltava à noite na igreja, rezava as completas com o povo, que já tinha essa tradição religiosa do tempo colonial. A Guiné era de regime comunista. Não havia comércio, não encontrava nem sabão para comprar. Faltava água, luz, não tínhamos meios de comunicação e uma vez faltou até combustível, gás, durante três meses. Improvisei uma fornalha e cozinhávamos com lenha. Uma vez, viajando de Bissau para Bolama, experimentei uma grande tempestade no mar, onde ficamos sete horas perdidos e o barco não afundou porque Deus não deixou. Mas, a alegria nunca faltava porque sentia Deus presente em tudo. Depois de três anos fui para outra região trabalhar em uma nova missão: Tite, onde havia um padre italiano. Lugar muito pobre, povo primitivo e com língua Balanta, não se falava o Crioulo. Tive que aprender um pouco dessa nova língua para poder me comunicar. Língua Balanta é difícil, não tem nada de português ou crioulo. Ali, só permaneci um ano, pois D. Settimmio, bispo da época, me pediu para reabrir a casa de formação diocesana, onde ele pretendia formar as meninas para uma possível congregação local. Fechamos Tite, minhas companheiras voltaram para Bolama e eu fui atender o pedido do bispo. Depois de cinco meses, entreguei a casa de formação para irmã Débora, minha companheira e fui com mais duas irmãs abrir outra missão em Bandim, periferia de Bissau (capital). Aconteceu em novembro de 1985. Mais Dezembro/2015 - NOVA ALIANÇA I www.comnovaalianca.com.br

tarde, a comunidade de Bandim tornou-se paróquia, com padres franciscanos. Trabalhamos na formação de grupos jovens, adolescentes, família, liturgia, catequistas, circulo bíblico nas famílias, etc. Em 1997 fui transferida para Gabu. Trabalhei na catequese no centro e em três tabancas, como: Pitche, Pirada e Sonaco. Tabancas distantes com estradas péssimas, terra batida cheia de buracos e lama no tempo da chuva. Em 1998 aconteceu a guerra militar. Vivi momentos difíceis durante a guerra que durou onze meses. Uma vez, estando em Bissau para visitar minhas irmãs, depois de uma semana tranquilo começou o bombardeio. Fui levar as irmãs para Cumura, onde as bombas não atingiam. Fiz quatro viagens com o carro, debaixo das bombas, buscando nossos vizinhos para o campo de refugiados. Realmente Deus cuidou de nossa segurança. Em abril de 1999 terminou a guerra e começou aparecer em nossa casa crianças desnutridas. Dai é que a Caritas Guiné Bissau resolveu fundar um centro de recuperação nutricional. Ajudei a formar o centro e trabalhei dois anos e depois passei para outra irmã porque apanhei uma grave malária (aqui paludismo), da qual fiquei uma noite em coma. Enfim, fui parar na Itália para recuperar, pois eu não dava conta de ficar em pé. Depois de três meses regressei, mas voltei para comunidade de Bandim e continuei meu trabalho. Em 2001, vendo que a paróquia estava bem estruturada com uma comunidade de padres, convidei as minhas irmãs para regressarmos para Tite, onde não havia nenhum trabalho missionário. Assim fizemos. O trabalho em Tite foi intenso, mas depois de cinco anos minha provincial me transferiu de novo para Gabu, porque o centro nutricional precisava de mim. Aqui estou até hoje em Gabu, lutando com as crianças desnutridas. Graças a Deus estou bem de saúde e feliz, porque Deus nunca abandona seus filhos. É apenas um pequeno resumo, não é possível escrever tudo. Quando lerem, rezem por mim para que eu seja fiel ao amor de Deus.

Irmã Maria de Lourdes Melo Clarissa Franciscana Missionária do Santíssimo Sacramento Brasileira, nascida em Minas Gerais/MG 04


Espiritualidade

Igreja em destaque

No dia 13 de março, na Basílica de São Pedro o Papa Francisco anunciou um “jubileu extraordinário” centrado na “misericórdia de Deus”, ou seja, o ano da Misericórdia e que terá com lema “Sede misericordiosos como o Pai”. O Pontífice explicou que decidiu proclamar o Ano da Misericórdia, porque a Igreja é chamada neste tempo de grandes mudanças a oferecer com mais vigor os sinais da presença de Deus. “Este não é um tempo para distrações, mas para que permaneçamos vigilantes e despertemos em nós a capacidade de fixarmos o essencial”. Outro motivo é para que a Igreja cumpra a missão dada a ela por Jesus: ser sinal e instrumento da misericórdia do Pai a todos os homens e mulheres. “Por isso que o Ano Santo deverá manter vivo em nós o desejo de levá-la aos que sofrem, aos que estão sem esperança de serem perdoados, de serem amados pelo Pai”... “Um jubileu para que possamos perceber o calor do amor de Deus quando nos carrega em seus ombros e nos traz de volta à casa do Pai; para nos tornamos testemunhas da misericórdia. É o tempo favorável para tratar as feridas, para não cansarmos de ir ao encontro daqueles que esperam os sinais da proximidade de Deus”, explicou o Santo Padre. A abertura do Ano Santo da Misericórdia coincide com os 50 anos da conclusão do Concílio Vaticano II, no dia 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição. A conclusão terá lugar na Solenidade litúrgica de Jesus Cristo Rei do Universo, em 20 de novembro de 2016. No Jubileu, as leituras para os domingos do tempo comum serão extraídas do Evangelho de Lucas, chamado “o evangelista da misericórdia”. Algumas das parábolas mais conhecidas escritas por ele são as da ovelha perdida, a da moeda perdida e a do pai misericordioso. A organização deste grande Ano Santo da Misericórdia ficará ao encargo do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização. Na homilia na qual o Santo Padre definiu o ano da misericórdia, ele

deixou claro que ninguém pode ser excluído da misericórdia de Deus, e nos convidou a olharmos para a misericórdia como uma grande virtude. Mas o que é exatamente a misericórdia? Para Santo Agostinho "A misericórdia é a compaixão que o nosso coração experimenta pela miséria alheia, que nos leva a socorrê-la, se o pudermos." Assim sendo, experimentamos essa virtude quando Deus se volta para as Suas criaturas. Essa misericórdia se manifesta em nossa criação quando Deus nos dá a existência, e também em nossa caminhada como cristãos, pois quando caímos no pecado Ele vem ao nosso encontro e nos oferece o Seu perdão, a remissão de nossas culpas. Outra coisa a considerar é que a virtude da misericórdia ultrapassa a realidade da justiça. Esta consiste em "dar a cada um o que lhe é devido". A misericórdia, porém, não se trata de "pagar o que se deve", mas de dar com abundância, sem medidas. Deus, quando exerce Sua misericórdia para conosco, não nos trata de acordo com os nossos méritos. Canta o salmista: "Se levardes em conta nossas faltas, quem haverá de subsistir?" (Sl 129, 3). Mas, precisamos sempre ter em nós a consciência da nossa própria miséria. Para vivermos bem esse Ano Santo nos entreguemos inteiramente a Deus pelas mãos da Santíssima Virgem, invocada pela Igreja como a “mãe da misericórdia”. Ela entregou na Cruz o seu próprio Filho e recebeu, em troca, esses filhos feridos, que somos nós (cf. Jo 19, 25s). Tenhamos sempre em mente que a verdadeira misericórdia consiste em tirar as pessoas das trevas que se encontram e colocá-las diante da maravilhosa vocação universal à santidade, anunciada pelo Concílio Vaticano II; é colocar as pessoas diante de seu autêntico chamado para o céu, para o amor, para a vida eterna. A verdadeira misericórdia para com o pecador é fazer dele um santo; é dizer-lhe o que disse Nosso Senhor à mulher adúltera: "Eu também não te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais" (Jo 8, 11).

O Amor nasceu Ele quis habitar no meio de nós! Sim, Ele quis! Mesmo sendo Deus, fez-se pobre e pequeno. Foi assim que o Menino Deus veio ao nosso encontro. A este fato, chamamos: Natal. O maior acontecimento da história da humanidade. E, ainda hoje, experimentos as graças de tão extraordinário evento. Jesus escolheu vir ao mundo no lugar mais humilde e da forma simples para nos mostrar o caminho que, como cristãos, somos convidados a trilhar a exemplo Dele. Também nós somos chamados a esta mesma pequenez, a escolhermos aquilo que é mais simples. O Natal nos revela o singular e imenso amor de Deus por cada um de nós. A chegada de Jesus traz em si uma nova promessa, uma nova esperança que deve ser sempre atualizada dentro do nosso coração. “O Verbo de Deus monta a sua tenda entre nós, pecadores, e todos nós devemos nos apressar para receber esta graça. Tantas vezes, nós O rejeitamos, preferimos permanecer no nosso pecado, mas Jesus não desiste, não deixa de oferecer a si mesmo e a graça que nos salva. Jesus nos espera sempre, essa é uma mensagem de esperança, de salvação e nós somos chamados a testemunhar com alegria este Evangelho da vida. Ele escolheu habitar a nossa história como ela é, com todos os seus limites. Assim, Deus mostrou, de modo insuperável, a Sua misericórdia”, afirmou o Papa Francisco.

Marcilene Batista Missão Anápolis/GO

AÇÃO SOLIDÁRIA JUBILEU 25 ANOS

COLABORE E CONCORRA A 1 CARRO PALIO FIRE, 2 PORTAS, 0KM BRANCO

Mônica Miguel Aliança - Anápolis/GO Fonte de pesquisa: padrepauloricardo.org

SORTEIO 14/01/2016 Apenas

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A simplicidade que tantas vezes tem dado lugar a soberba e a outras realidades, que insistem em nos roubar daquilo que é essencial e sagrado, deve ser para nós um norte, a nos orientar da mesma forma como os reis magos foram orientados pela estrela de Belém até encontrarem o menino Deus. “E eis que a estrela, que tinham visto no oriente, os foi precedendo até chegar sobre o lugar onde estava o menino e ali parou. A aparição daquela estrela os encheu de profunda alegria” (Mt 2, 9b-10). Que o encontro com Aquele que é simples, humilde e digno de ser adorado possa gerar em nós esta mesma alegria e a mesma certeza de que o Senhor conosco está. “Confiemo-nos à materna intercessão de Maria para que nos ajude, neste Natal, a reconhecer, na face do nosso próximo, especialmente dos mais frágeis, a imagem do Filho de Deus feito homem”.

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