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deu na imprensa

do G1 | g1.globo.com

HOMEM É PRESO POR ABUSAR DE DUAS MENINAS EM ÔNIBUS DE CURITIBA

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Homem foi contido pela população até a chegada da força policial

Um homem foi preso por cometer estupro de vulnerável dentro de um ônibus de Curitiba. As vítimas têm 12 e 13 anos.

A mãe das jovens, que pediu para não ser identificada, disse que o homem se aproximou dela e das filhas dentro do ônibus, que estava lotado. As três estavam voltando pra casa.

“Ele passou a mão nas pernas dela e depois ele tentou se esfregar nela. Só que, por ela ser menor, não ‘se encaixava’ ali”.

O caso aconteceu na última terça-feira (21).

A mãe disse que, ao perceber a ação com a filha de 12 anos, a retirou do local.

O homem, então, assediou a outra filha, uma adolescente de 13 anos.

“Na maior ele conseguiu ‘o encaixe’, ele conseguiu se esfregar [...] Eu fiquei totalmente sem ação. Só queria tirar ela dali. O meu foco era tirar elas dali”.

Para tentar conter a ação, a mãe fez imagens do suspeito, pensando em denunciá-lo depois.

Houve confusão dentro do ônibus. Uma moça que viu a ação ajudou a conter o homem.

“Eu não pensei quase nada. Eu só queria que ele não ficasse impune e eu queria trazer justiça para aquelas menininhas. É horrível pra uma mulher adulta, imagine pra uma criança”, contou Bárbara Martins, babá que presenciou a cena.

O homem foi contido até a chegada de seguranças do terminal e de guardas municipais.

Na delegacia, segundo a polícia, ele foi autuado e preso em flagrante por estupro de vulnerável, crime que pode ter pena de oito a 15 anos de prisão em caso de condenação.

Casos

Em Curitiba, de janeiro a maio, foram registrados 32 casos de importunação sexual dentro de ônibus. O dobro dos registros do mesmo período do ano passado, que teve 16 casos.

De acordo com a polícia, para denúncias de casos urgentes, no momento em que o crime está acontecendo, o número a ser acionado é o 190.

Para denúncia de casos onde não há flagrante, denúncias podem ser feitas via 181 ou pelo Boletim Online da Delegacia Eletrônica.

do UOL | uol.com.br

EMPRESAS DE SP NA MIRA DA POLÍCIA CIVIL APÓS SUSPEITAS DE CRIMES

Até o momento são quatro as empresas de ônibus investigadas

Mais duas empresas de ônibus de São Paulo estão na mira da Polícia Civil por suspeitas de envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital). Até agora já são quatro as companhias investigadas, sendo três na zona leste e uma na zona sul da cidade.

O Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) instaurou inquéritos para investigar essas outras duas empresas. A coluna teve acesso aos nomes das companhias, mas não vai divulgar para não prejudicar as investigações.

Uma das novas empresas investigadas é sediada na zona leste, tem uma frota de 600 veículos, emprega três mil trabalhadores e transporta 430 mil passageiros por dia. A outra companhia fica na zona sul, possui 360 veículos e opera 26 linhas.

O mesmo departamento já investigava a Transunião, do Itaim Paulista, zona leste, alvo de operação policial no último dia 9. Foram presos o diretor Jair Ramos Freitas, 50, o Cachorrão, e o ex-gerente de manutenção Devanil Souza Nascimento, 46, o Sapo.

Ambos são acusados de participação no assassinato do expresidente da Transunião Adauto Soares Jorge, 52, morto a tiros em 4 de março de 2020 no bairro do Lajeado, também na zona leste paulistana. Eles negam envolvimento no crime.

Segundo o Deic, a diretoria da empresa tem ligações com o PCC e é investigada por suspeita de participar da lavagem de dinheiro de familiares de Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, 50, irmão de Marco Willians Herbas Camacho, 54, o Marcola, apontado como líder máximo da facção.

Adauto Soares Jorge era amigo do vereador Senival Moura (PT). Ele também está na mira do Deic. Segundo as investigações, o petista era dono de 13 ônibus na Transunião, mas declarou apenas um. Moura é investigado por lavagem de dinheiro.

Já o Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico) investiga a UPBUs. A empresa foi alvo de operação policial no último dia 2. A Justiça decretou o bloqueio de R$ 40 milhões entre imóveis e veículos da companhia.

As investigações tiveram início após o assassinato de Anselmo Becheli Santa Fausta, 38, o Cara Preta, ocorrido em dezembro do ano passado, considerado um dos maiores fornecedores de drogas e armas do PCC. O Denarc apurou que o criminoso e seus parentes eram acionistas da UPBUs.

Outro lado As defesas de Cachorrão e Sapo afirmam que seus clientes são trabalhadores, honestos, de conduta ilibada, não participaram de nenhum homicídio, jamais praticaram a lavagem de dinheiro e nunca tiveram envolvimento com o crime organizado.