grileiros, os advogados e o político Júlio Prestes. Os 207.000 alqueires foram parcelados, conforme o quadro 1.
João Odorico da Cunha Glória – 66.000
Júlio Prestes e O. Pimentel
- 21.000
Mário Furquim
-
Júlio Prestes
-
Bernardino de Almeida
- 22.500
Total
- 207.000
88.500
9.000
Quadro 1 – Divisão da Fazenda Ponte Pensa – medida agrária em alqueires Fonte: Ação de Embargos a Terceiros em Execução. Organizado pelo autor.
No dia 15 de dezembro de 1914, na cidade de São Paulo, João Odorico da Cunha Glória e Mário Furquim fizeram o primeiro translado de escritura de divisão de condomínio, ou seja, da sociedade na Ponte Pensa. Num primeiro instante, desmembraram 45.000 alqueires da Firma Glória&Furquim, sendo 22.500 para cada sócio. A Mário Furquim coube o seguinte perímetro: começava no marco primordial à margem direita do Rio São José dos Dourados e seguia pelo perímetro dividindo com a fazenda Cachoeira da Boa Vista até ao espigão divisor das águas vertentes do Rio dos Dourados daí seguia à esquerda pelo dito espigão até quanto bastasse para completar os 22.500 alqueires; daí seguia em rumo ao Rio São José dos Dourados, dividindo com a parte separada pela escritura ao sócio João Odorico da Cunha Glória85.
Nesse primeiro desmembramento, João Odorico da Cunha Glória também foi aquinhoado, ficando com a outra metade dos 45.000 alqueires desmembrados. A parte que coube a Glória foi a seguinte: começava na margem direita do Rio São José dos Dourados, na divisa das terras por escritura separadas do sócio Mário Furquim; seguia dividindo com este até o alto do espigão divisor das águas vertentes
85
Certidão emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis e Anexos da 1ª Circunscrição Imobiliária da Comarca de São José do Rio Preto, datada de 4 de agosto de 1964. Essa Certidão é o translado da escritura da primeira divisão da Ponte Pensa. Consta da Ação de Embargos de Terceiros em Execução, folha 202.
218