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Daltinho o deputado do Vale do Araguaia
Reivindicações fortes na tribuna, em defesa de melhorias para o Vale do Araguaia, essa tem sido a marca do deputado Daltinho.
Não bastassem as múltiplas ocupações de Daltinho inerentes à sua condição de empresário do comércio e pecuarista, suas atenções estiveram, sempre, voltadas para o desenvolvimento
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econômico e cultural da Região do Araguaia cujo avanço se processa sedimentado no trabalho perseverante e otimista, principalmente, de muitos heróis anônimos dedicados à agropecuaria, particularmente, embora se ressinta o Vale do Araguaia da indiferença imperdoável de parte dos poderes Deputado Daltinho com a esposa Dra. Lilian Karla e filha e neta. públicos, vale dizer Governo do Estado. O eles, abraçando com determinação política descaso tem sido tamanho que esta parte de e ideal cívico, a militância parlamentar, úniMato Grosso chegou a merecer a designaca forma por ele vista capaz de poder dar ção pejorativa de “Vale dos Esquecidos”. de si o que tantos detentores de mandatos
Daltinho nunca olvidou os reclamos se escusaram de fazê lo, inexplicavelmente. dos moradores de tão nobre porção territoMotivado pelo estimulo de uma plêiade rial do Estado e decidiu solidarizar se com de amigos, homens, mulheres e jovens de di
Daltinho o deputado do Vale do Araguaia
versificadas condições sociais e econômicas, distribuída no vasto território do Araguaia, decidiu pleitear uma candidatura a deputado estadual, proposta logo encampada por surpreendente número de adeptos que mais ainda o animaram a disputar, pelo PMDB, uma vaga à Assembléia Legislativa de nosso Estado, na ultima eleição de 2006. A receptividade ao seu nome foi de tal forma consolidada que Daltinho, candidato, foi sufragado nas umas de toda a ampla Região do Araguaia, manifestos a solidariedade e desejo de vitória, de 26.133 eleitores num reconhecimento tácito de que bem haviam escolhido, na hora certa o homem certo de que tanto estavam a carecer.
Sua campanha foi inspirada no apelo “O Araguaia vai falar mais alto”, em clara percepção antecipada de que, com sua eleição, teria a população Araguaiana vez e voz no parlamento estadual onde tão bem se definem os anseios populares, desde que tenhamos quem interceda por nós nos interesses políticos de que tanto dependemos.
A atuação parlamentar do Deputado Daltinho, por sua independência na tribuna da Assembléia quando reivindica direitos de seu povo, sem descriminação volúvel de partidos ou pessoas que lhe não sejam gradas, tem sido a resposta agradável a quantos nele confiaram e permanecem agradecidos por sua atenção dispensada.
Barra do Garças com toda a região do Araguaia que enfeixa mais de trinta municípios estão de parabéns face ao privilégio de se fazerem representar junto ao Governo do Estado por alguém cujo lema de trabalho, segundo o próprio deputado, é “respeitar as pessoas na razão de seus méritos” o que faz,
Marcos Bergamasco/Secom-MT

Conquista do deputado Adalto de Freitas (Daltinho), com o projeto patrulha rodoviária atenderá vários município do Vale do Araguaia e do Estado, através dos Consórcios Intermunicipais.
Daltinho e lideranças políticas de Mato Grosso, na entrega das máquinas aos prefeitos.
literalmente, com a satisfação de quem bem cumpre o dever de representante legítimo de seus concidadãos.
Na Assembléia Legislativa, de 13 Comissões de Trabalho constituídas, o deputado Daltinho participa de 11 delas ocupando funções, ora de Presidente, ora de Vice Presidente, e outras de que exerce titularidades secundarias. Trinta e dois municípios do Vale do Araguaia têm no Deputado Daltinho um vigilante sempre de pé auscutando lhes reivindicações mais prementes que dependam de atendimento pelos órgãos da Administração do Estado.
Assíduo na Assembléia Legislativa têm sido inúmeras as intervenções do deputado, no plenário e tribuna da Casa, nos assuntos

Marcos Bergamasco/Secom-MT

em que se discutam matérias de real interesse da população mato-grossense.
Entre discussões de relevante importância pública de que o Deputado Daltinho tem participado, presente seu interesse direto, destaca se, recentes: a) inclusão do sistema digital da telefonia celular nos municípios mato grossenses em que ainda não funciona o sistema; b) instituição de Patrulhas Motorizadas, já entregue aos prefeitos pelo Governo, administradas por Consórcios Municipais em todo o Estado, que receberam equipamentos com destinação especifica à conservação de estradas, gerenciadas pelos Municípios, com consumo de combustíveis e manutenção às expensas do Estado. São 212 máquinas caminhões, escavadeiras, motoniveladoras, caminhões de lama asfaltica e caminhões comboios.
Com o Deputado Daltinho na Assembléia, com certeza o Araguaia estará falando alto e sendo ouvido. Parabéns, Deputado Adalto de Freitas Filho, Daltinho. GENTE QUE FAZ ABRIL/2008 19
Árabes Palestinos:

Uma sociedade digna de méritos
Equipe Rota Brasil Oeste
No início da década de 50, parte da família de Abdel Aziz Ali Saleh chegou a cidade-dormitório de Barra do Garças, vizinha da movimentada Aragarças, sede da Fundação Brasil Central. Seu irmão procurava um lugar para estabelecer um pequeno comércio, longe dos conflitos entre judeus e palestinos que estouravam na época. Hoje, meio século depois, os árabes palestinos são uma das forças econômicas do município que cresceu e tornou-se maior que seu vizinho.
“Para nós, patrícios, para toda a comunidade árabe daqui, não tem festa, não tem noite, a persistência é do nosso povo. Adotamos o Brasil como segunda pátria e viemos para vencer”, explica Aziz Ali Saleh, professor de inglês, proprietário de uma loja de roupas da cidade, a ‘Casa Enxoval’, e representante da comunidade palestina na cidade. “Quem bebe água do Araguaia nunca mais vai esquecer. Vim para ficar uns quatro ou cinco anos e já estou aqui há mais de 30”.
A comunidade árabe-palestina, ou “os turcos”, como são conhecidos pela população, são proprietários dos quatro maiores hotéis da cidade, de uma rede de supermercados local, de lojas de material para construção, várias confecções, lojas de roupas e sapatarias. Segundo Aziz, cerca de 60% do comércio varejista está nas mãos de famílias árabepalestinas.
Mascates e família: Os árabes palestinos começaram a chegar na região de Barra do Garças no início da década de 1950. Trabalhavam como mascates, comprando mercadorias em São Paulo e vendendo de porta em porta nas cidades do Vale do Araguaia. O comércio era promissor, pois além da carência de equipamentos e bens diversos e da falta de infra-estrutura, havia a movimentação provocada pela Fundação Brasil Central.
“Quando chegamos aqui, tinha um movimento de expansão, esta era uma terra não descoberta. Mas não tinha uma casa de comércio de brasileiros, nem mesmo em Aragarças. Tudo que a gente vendia vinha de São Paulo, pela Transportadora Caçula, e passava por Uberlândia e Goiânia”, contextualiza Aziz.
A escolha por Barra do Garças ao invés de Aragarças - na época sede da Fundação e pólo do desenvolvimento - foi devido a maior movimentação de fazendeiros e, posteriormente, gaúchos, no município matogrossense. “As terras desse lado do rio também eram mais baratas”, diz Aziz.

Assim que se estabeleciam, os palestinos traziam seus parentes das áreas de conflito - Israel, Cisjordânia e Palestina - para ajudar no comércio ou montar um empreendimento próprio. Dessa maneira, estabeleceram na região uma tradicional e familiar estrutura econômica, na qual a empresa é dirigida e passada de pai para filho, e todos os negócios da comunidade são interligados. Hoje, os árabes estão presentes em cidades como Balizas, Piranhas, Jataí e Caiapônia, todas localizadas no Vale do Araguaia. Na mesma década chegaram á região: Fahed, Salomão, e Talib, seguidos depois por Mahmud, Abdallah, Rachid e Ibraim.
A união entre os palestinos de Barra do Garças é tão marcante que, em 1980, fundaram a Sociedade Árabe-Palestina Brasileira. A organização, com cerca de 150 membros, funciona como fórum de discussão empresarial e centro cultural. Lá, explica Aziz, decisões sobre negócios são discutidas e as tradições e crenças da comunidade são celebradas.