Revista Frigorífico Abr 2014

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Ă­ndice

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editorial

Problemas externos em mercados concorrentes trazem expectativas de vendas recordes para o setor

O inĂ­cio do ano estĂĄ sendo bastante movimentado para a cadeia produtiva da carne no Brasil. E, para satisfação do setor, o momento ĂŠ de otimismo e promete trazer ainda bons frutos para produtores e indĂşstria nos prĂłximos meses. Principalmente em razĂŁo de um contencioso que apesar de acon sitivos em territĂłrio brasileiro. NĂŁo que exista torcida por guerra, como fez questĂŁo de esclarecer o presidente da recĂŠm-criada Associação Brasileira de ProteĂ­na Animal (ABPA), Francisco Turra. Mas as estruturas abaladas entre a RĂşssia e a UniĂŁo Europeia que brigam pelo controle da Crimeia – e que culminou na suspensĂŁo dos russos do G8, grupo dos paĂ­ses mais ricos e desenvolvidos do mundo Principal opção global com potencial para ampliar a produção de proteĂ­na animal no curto prazo, o Brasil poderia suprir a demanda russa pelas carnes bovina, suĂ­na e de aves, como garantem governo e entidades de classe. E as indĂşstrias nacionais jĂĄ fazem planos para ocupar os espaços comerciais abertos nĂŁo sĂł por este, mas por outros mercados, como o norte-americano. Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira das IndĂşstrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Fernando Sampaio, tudo caminha tranquilamente para que os Estados Unidos concretizem a abertura do mercado americano Ă carne bovina in natura brasileira ainda neste semestre. Sem falar que os exportadores de carnes do Brasil podem ver os embarques subirem ainda mais, por diversos outros problemas recentes que afetam os concorrentes diretos no mercado internacional, entre eles os EUA, que passam por graves problemas decorrentes do surto de Diarreia SuĂ­na EpidĂŞmica que, consequentemente, estĂĄ afastando compradores. Essas e outras notĂ­cias podem ser conferidas nas pĂĄginas desta edição da Nova Revista FrigorĂ­ ciais sobre o processo de vĂĄcuo como garantia de qualidade e durabilidade dos produtos cĂĄrneos e o poder dos sistemas de pesagem na gestĂŁo da produção de fazen ! participação num Road Show para jornalistas que me levou a campo, durante quatro dias, tambĂŠm pode ser conferida. Boa leitura!

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conexĂŁo Problemas com concorrentes pode alavancar exportação brasileira de carnes A cadeia produtiva brasileira de carnes trabalha com a expectativa de vendas recordes em 2014. Mas os exportadores de carnes do Brasil, que jĂĄ trabalham com o cenĂĄrio amplamente positivo, podem ver embarques ainda maiores por diversos problemas recentes que afetam os concorrentes no mercado internacional – o que deve favorecer o paĂ­s –, apontaram especialistas e representantes do setor. Fornecedores importantes como Estados Unidos enfrentam problemas que afetam os preços e oferta de carnes bovina e suĂ­na. JĂĄ a RĂşssia, relevante importador global, pode ampliar compras do produto brasileiro em meio a sançþes dos EUA e da UniĂŁo Europeia diante da crise com a anexação da Crimeia. “A crise russa termina sendo favorĂĄvel, a longo prazo, para a suinocultura e a avicultura, porque com certeza distancia um pouco os principais fornecedores, que sĂŁo os Estados Unidos, e ĂŠ natural que aproxime os brasileirosâ€?, disse o presidente-executivo da Associação Brasileira de ProteĂ­na Animal (ABPA), Francisco Turra. A RĂşssia, que jĂĄ ĂŠ um dos principais destinos para as carnes do Brasil, restringiu recentemente as compras de carne bovina da AustrĂĄlia que, juntamente com Brasil e Estados Unidos, sĂŁo os maiores exportadores globais do produto. Os russos tambĂŠm colocam restriçþes a cortes suĂ­nos e bovinos norte-americanos, por conta do aditivo ractopamina. AlĂŠm das restriçþes russas, os EUA ainda tĂŞm que lidar com problemas internos. A oferta de suĂ­nos norte-americana poderĂĄ ser

“fortementeâ€? limitada em função da propagação do vĂ­rus da diarreia suĂ­na epidĂŞmica. Turra explica que o # $%& #' do consumo de carne suĂ­na para a carne de aves no * + mais caros. O Brasil nĂŁo exporta carne de frango para os norte-americanos, que sĂŁo grandes produtores, mas esta alteração na dinâmica de consumo terĂĄ re “Vendendo mais internamente, os Estados Unidos aliviam a pressĂŁo exportadora para alguns mercados. Necessariamente, quem pode ocupar [este espaço] porque tem volume ĂŠ o Brasilâ€?, disse o executivo. Por ora, a ABPA (associação criada recentemente a partir da uniĂŁo de exportadores de carne de aves e suĂ­na) mantĂŠm a expectativa de aumento de 4% nos embarques de carne de frango, para atingir recorde no volume exportado pelo paĂ­s, mas segue monitorando os desdobramentos no mercado externo. “TambĂŠm continuamos acreditando que a receita vai melhorar, mas talvez nĂŁo tanto quanto poderia, por conta das oscilaçþes do câmbioâ€?, previu Turra. Ele acrescentou que o Brasil tambĂŠm deve ocupar espaços que eventualmente apareçam na esteira destes problemas com o rebanho suĂ­no. Lembrou que o problema ĂŠ grave nĂŁo sĂł nos EUA, mas tambĂŠm no CanadĂĄ e MĂŠxico. O MĂŠxico, por exemplo, jĂĄ começou a comprar mais carne de frango do Brasil. “Mas precisamos manter vigilância absoluta e condiçþes para manter o status sanitĂĄrio que impeça a entrada do vĂ­rus no Brasilâ€?, alertou.

Carne bovina tambĂŠm pode se beneficiar As sançþes econĂ´micas feitas pelos Estados Unidos e UniĂŁo Europeia direcionados Ă RĂşssia em função da recente crise na Crimeia tambĂŠm poderĂŁo re “Acreditamos que todas as proteĂ­nas poderĂŁo ter uma demanda maior para compensar as tradicionais exportaçþes do bloco europeu e dos EUAâ€?, disse o presidente da Associação Brasileira das IndĂşstrias Exportadoras de Carne Bovina (Abiec), AntĂ´nio Camardelli. A Abiec estima embarques e receita recordes em 2014. Na avaliação da analista da INTL FC Stone, Lygia Pimentel, porĂŠm, esta situação nos EUA pode impactar mais no mĂŠdio do que no curto prazo, uma vez

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que os norte-americanos exportam para mercados que o Brasil ainda nĂŁo tem acesso. “No curtĂ­ssimo prazo, a mudança nĂŁo ĂŠ tĂŁo ĂĄgil. Mas no mĂŠdio e longo prazo, o que vivemos hoje ĂŠ positivo para o Brasil, porque demos entrada em processos de exportação para outros paĂ­ses que vĂŁo se 3 5 De toda forma, acrescentou Lygia, RĂşssia e China retomando compras de carne bovina do Brasil e UniĂŁo $ + 67 ' uma maior competitividade do Brasil no mercado internacional. As informaçþes partem do site da Reuters. CBL, com edição da NRF


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ABPA: Brasil poderĂĄ exportar 5 mi de toneladas de carne atĂŠ 2020 A Associação Brasileira de ProteĂ­nas Animais (ABPA) – entidade nascida da junção da UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef) e da Associação Brasileira da IndĂşstria Produtora e Exportadora de Carne SuĂ­na (Abipecs) – estabeleceu uma meta para dar inĂ­cio Ă s atividades conjuntas: ampliar os mercados para o frango nacional de 155 para 170 em 2020, aumentando de 3,8 milhĂľes de toneladas vendidas no exterior em 2013, para 5 milhĂľes de toneladas, e atingir receita de US$ 10 bilhĂľes, ante os US$ 8 bilhĂľes atuais. “Continuaremos buscando abrir mercados da Ă sia, como MalĂĄsia e IndonĂŠsia, e da Ă frica, como Ă frica do > $ com os mercados islâmicos, mesmo que eles nĂŁo consumam carne suĂ­naâ€?, declarou o vice-presidente de aves da Associação Brasileira de ProteĂ­nas Animais (ABPA), Ricardo Santin, em coletiva de imprensa sobre a criação da nova entidade. Em suĂ­nos, o vice-presidente de suĂ­nos, Rui Vargas, nĂŁo fez projeçþes, citando apenas a intenção de manter os esforços para ampliar mercados, como

Coreia do Sul, Ă frica do Sul e UniĂŁo Europeia. “Quer #' ' refĂŠm de um paĂ­s sĂł. E a prioridade que vamos ter tambĂŠm ĂŠ a sanidade animal, para nĂŁo ter qualquer tipo de resĂ­duo em nossa carneâ€?, disse. De acordo com Vargas, 2014 serĂĄ “o ano dos suĂ­nosâ€?. “Estamos com a produção estabilizada e oferta bastante aquecida. Estamos vendo as vendas para RĂşssia crescerem e, no mercado domĂŠstico, teremos Copa, que pode impulsionar consumoâ€?. Sobre a sustentação dos preços dos grĂŁos, com alta para as cotaçþes do milho, o diretor executivo global de Assuntos Corporativos da BRF e membro do trabalho do grupo que realizou os estudos de viabili* #' & ?& @ H + ! nova alta relevante do milho os custos de produção vĂŁo subir. “Ainda sim, o cenĂĄrio ĂŠ melhor do que na ĂŠpoca da quebra da safra norte-americana. Nosso desejo ĂŠ de uma boa safrinha, mas vamos ver como ela vai serâ€?, declarou, sem dizer o que espera para os preços no decorrer do ano. Globo Rural, com edição da NRF

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conexĂŁo

Chineses autorizam embarques de seis unidades frigoríficas nacionais K ! 3 * barques de cinco unidades brasileiras de carne de frango e de uma unidade de carne suína. As informaçþes foram publicadas no site da Administração Geral de Inspeção e Quarentena (AQSIQ) da China nesta segunda-feira, em março. Os estabelecimentos de carne de aves que foram liberados pelo órgão de defesa agropecuåria do governo da China, sendo duas plantas da BRF (SIF 87, de Videira/SC; e SIF 2172, de Forquilhinha/SC), duas da JBS (SIF 1194, de Amparo/SP; e SIF 490, de Seara/ SC) e uma da Frango Bello (SIF 3409, de Itaquiraí/ MS), somam-se às 24 unidades jå habilitadas para exportaçþes ao mercado chinês. Jå a planta de suínos Ê a Alibem (SIF 2146, em Santa Rosa/RS). De acordo com o MinistÊrio da Agricultura, Pecuåria e Abastecimento (Mapa), a aprovação resultarå em alta nos embarques ao país asiåtico. Juntamente com entidades de classe e iniciativa privada, os ministÊrios da Agricultura e do Desenvolvimento, Indústrias e ComÊrcio vinham negociando hå meses a habilitação dessas plantas, que deverão gerar impactos positivos

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no saldo geral das exportaçþes deste ano. Em relação Ă carne de frango, segundo a UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef) – hoje Associação Brasileira de ProteĂ­na Animal (ABPA) –, a previsĂŁo ĂŠ de crescimento de 2% a 2,5% no volume embarcado em 2014 em relação ao ano passado. “O mercado chinĂŞs ĂŠ altamente demandante de proteĂ­na animal, e nossa parceria comercial tem grande potencial para expansĂŁo. Neste sentido, estamos focados, em parceria com o governo brasileiro, para que uma nova missĂŁo da AQSIQ venha ao paĂ­s em breveâ€?, disse o presidente executivo da ABPA, Francisco Turra. “Foi um intenso trabalho, jĂĄ que todos os parâmetros tĂŠcnicos jĂĄ haviam sido atendidos. É uma conquista fundamental para o nosso setor, mostrando a alta capacidade competitiva brasileira, plenamente apta a atender Ă s demandas do mercado internacion 5 As negociaçþes com as autoridades chinesas agora seguem para a habilitação de mais plantas avĂ­colas brasileiras. Reuters e Mapa


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Rússia libera importação de carne suína de três frigoríficos brasileiros O Serviço Federal de Vigilância Veterinåria e Fitossanitåria da Rússia (Rosselkhoznadzor) autorizou a importação de carne suína de três unidades frig \ ^ _ ' ou a unidade da Pamplona Alimentos (SIF 1156, no município de Rio do Sul/SC). No dia 4, foi a vez da Alibem Comercial de Alimentos (SIF 2146, em Santa Rosa/RS) e, no dia 8, tambÊm recebeu aprovação do serviço russo de vigilância a planta da Pamplona Alimentos (SIF 377, em Presidente Getúlio/SC). & #` * + { total de unidades livres a vender para o país chegasse a nove. Paralelamente, o Rosselkhoznadzor colocou no dia 7 do mesmo mês, em controle laboratorial reforçado, com conclusþes pendentes de testes adicionais de laboratórios, a unidade de carne suína da Seara Alimentos (SIF 490, no município de Seara/ SC). Em 3 de abril, a unidade da BRF (SIF 3681, em Uberlândia/MG), tambÊm teve decretado maior controle laboratorial. Treze estabelecimentos continuam com restriçþes temporårias. Para o vice-presidente de suínos da Associação

Brasileira de ProteĂ­na Animal (ABPA), Rui Vargas, a |} as brigas entre RĂşssia e Ucrânia começaram a surgir, disse que verĂ­amos as exportaçþes brasileiras para o mercado russo aumentarem. Do total que a Ucrânia comprava do Brasil, cerca de 50 mil toneladas iriam para a RĂşssia. A briga atingiu o seu ĂĄpice e as vendas entre os dois paĂ­ses cessaram e as nossas exportaçþes diretas cresceramâ€?, explicou. > ~{ % € + |& ~{ ' #' sua demanda. Se nĂŁo vai comprar mais da Ucrânia nem da UniĂŁo Europeia, de quem ela vai comprar? A tendĂŞncia para os prĂłximos perĂ­odos ĂŠ exportarmos muito mais carne suĂ­na Ă RĂşssiaâ€?, enfatizou. Nesta terça, o bloco entrou com uma disputa na Organização Mundial do ComĂŠrcio (OMC) contra RĂşssia contestando proibição imposta pelo mercado russo Ă entrada da proteĂ­na produzida na UniĂŁo Europeia 6 AgĂŞncia Estado, com edição da NRF

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EUA devem abrir mercado Ă carne bovina brasileira nos prĂłximos meses As negociaçþes para a abertura do mercado americano Ă carne bovina in natura do Brasil estĂŁo “tranquilasâ€? e, segundo o diretor executivo da Associação Brasileira das IndĂşstrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Fernando Sampaio, hĂĄ chances de que ela ocorra ainda neste semestre. Segundo ele, que esteve presente Ă visita do ministro da Agricultura, Neri Geller, Ă Associação Brasileira de ProteĂ­na Animal (ABPA) no inĂ­cio do mĂŞs, a consulta pĂşblica sobre o assunto deve durar atĂŠ o dia 22 de abril e, entĂŁo, um prazo para discutir os comentĂĄrios 7 #' #' & ' ! + essa fase de discussĂŁo e sugestĂľes termine, Sam + #` embaixada do Brasil nos EUA sĂŁo positivas. “Pelas informaçþes da embaixada, tudo estĂĄ tranquilo. NĂŁo #' $ 5 Conforme ele, a Ăşnica oposição ĂŠ de pecuaristas dos EUA que alegam o suposto risco de importação da febre aftosa do Brasil. No entanto, o prĂłprio Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglĂŞs) descarta esse risco, garantiu Sampaio. “NĂŁo tem nenhuma outra oposição que nĂŁo seja essaâ€?. Diante disso, ele acredita que a abertura do mercado pode acontecer atĂŠ junho. Ainda de acordo com o dirigente, o Brasil entrarĂĄ na cota “outros paĂ­sesâ€?, de 65 mil toneladas, juntamente com paĂ­ses como NicarĂĄgua. â€œĂ‰ pequeno ante a importação total de um milhĂŁo de toneladas que os Estados Unidos fazem, mas jĂĄ ĂŠ uma entrada. O bom ĂŠ que eles compram bastante dianteiro magro, para

fazer hambĂşrgueres, enquanto nĂłs brasileiros consumimos mais traseiroâ€?, declarou. Atualmente, Nova Zelândia e AustrĂĄlia sĂŁo os principais fornecedores de carne bovina aos americanos, com vendas, respectivamente, de 200 mil e 400 mil toneladas. A abertura do mercado norte-americano tambĂŠm facilitaria as negociaçþes com outros paĂ­ses do Nafta, AmĂŠrica Central e Caribe. Sobre o IrĂŁ, o diretor da Abiec disse que o paĂ­s pode voltar a ser um dos quatro maiores destinos da carne bovina brasileira em 2014. “Essas negociaçþes que aliviaram as sançþes ao paĂ­s nos ajudaramâ€?, explicou, informando que em 2010 o IrĂŁ ocupava o terceiro maior destino da proteĂ­na nacional. A respeito da China, Sampaio disse esperar uma visita tĂŠcnica. Com relação ao ministro Geller, que as # #' de que ele estĂĄ disposto a ajudar o setor produtivo. AgĂŞncia Estado e Valor Online, com edição da NRF

Reconhecimento de Estados como livres da febre aftosa sai neste mĂŞs Os Estados Unidos devem reconhecer 14 Estados brasileiros como livres da febre aftosa ainda em abril e, com isso, habilitĂĄ-los como exportadores de carne bovina in natura. Os EUA mantĂŞm uma consulta pĂşblica em andamento atĂŠ o dia 22 de abril, quando o Brasil deve ser habilitado como exportador. A informação foi dada pelo secretĂĄrio de Relaçþes Internacionais do agronegĂłcio, Marcelo Ferraz, do MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa). A liberação vai autorizar o Brasil a participar da cota de 65 mil toneladas anuais do produto, liberadas pelo governo americano a “outros paĂ­sesâ€?. |& + 7 co feita pelo governo americano ĂŠ sĂłlida, muito bem elaborada. Tivemos oportunidade de ler e concordamos integralmente com os tĂŠcnicos. Dentre outros

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aspectos, eles reconhecem o serviço veterinĂĄrio brasileiro como robusto e estruturado para que possam fazer o acompanhamento da produção e do processamento de carne que, aliĂĄs, se faz hĂĄ muito tempoâ€?, disse Ferraz. Atualmente, os Estados Unidos importam apenas carne industrializada do Brasil. A carne in natura (resfriada e congelada) ĂŠ rejeitada por causa do risco de febre aftosa. Em dezemÂŹbro, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglĂŞs) passou a avaliar a produção brasileira para decidir se o PaĂ­s poderia ser habilitado como exportador. Embora seja um dos maiores produtores globais de carne bovina, a importação americana ĂŠ, em mĂŠdia, de 1 milhĂŁo de toneladas por ano. O Estado de S. Paulo, com edição da NRF


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mercado Com a fusão da Ubabef e Abipecs, ABPA nasce como a maior associação de proteína animal do Brasil Empresas e entidades das cadeias agroindustriais de aves, ovos e suínos de todo o Brasil reuniram-se no dia 24 de março para criar a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), instituída a partir da junção da União Brasileira de Avicultura (Ubabef) e da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Com a criação da ABPA, Ubabef e Abipecs foram extintas como entidades representativas da avicultura e da suinocultura nacionais, respectivamente.

Com um Produto Interno Bruto (PIB) total de R$ 80 bilhĂľes, juntas, as cadeias produtivas avĂ­colas e suinĂ­colas geram 1,756 milhĂŁo de empregos diretos - sendo mais de 400 mil deles apenas nas plantas frigorĂ­ficas – totalizando 4,155 milhĂľes de postos de trabalho (entre diretos e indiretos). Somadas, as exportaçþes de aves, ovos e suĂ­nos totalizaram quase US$ 10 bilhĂľes em 2013, ou 4,1% das exportaçþes totais do Brasil e 10% das exportaçþes do agronegĂłcio brasileiro. Com a fusĂŁo, a meta da ABPA ĂŠ passar de 70 mercados abertos para suĂ­nos a 80 mercados, e de 155 a 170 mercados para aves atĂŠ 2020, alĂŠm de ampliar o nĂşmero de associados de 132 associados para 170 filiados. ABPA, Canal Rural e EstadĂŁo ConteĂşdo, com edição da NRF

Ex-presidente da Ubabef, Francisco Turra foi indicado para assumir o cargo de presidente executivo da nova entidade, que contarå com duas vice-presidências: de aves, assumida pelo ex-diretor de Mercados da Ubabef, Ricardo Santin; e de suínos, comandada pelo ex-presidente da Abipecs, Rui Eduardo Saldanha Vargas. A ABPA jå nasce como maior entidade representativa do setor de proteína animal do Brasil: são 132 associados (117 da Ubabef e 21 da Abipecs) e 13 Câmaras Setoriais. Com a fusão, a meta Ê chegar a 150 associados. De acordo com Francisco Turra, um grupo de trabalho formado por associados e membros das dire-

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torias da Ubabef e da Abipecs realizou estudos de viabilidade da uniĂŁo e consultas aos associados durante mais de dois anos. Conforme explica, a ideia da nova entidade nasceu de empresas com produçþes em aves e suĂ­nos. “O objetivo foi construir uma entidade com representatividade ainda maior, que viabilizasse sinergias e ampliasse o papel polĂ­tico-social das antigas associaçþes. SĂŁo cadeias com demandas similares em vĂĄrios aspectos, e que contam com modelos pro ! + & & ?& nasce para dar mais força institucional Ă cadeia da proteĂ­na animal brasileira, seja no mercado interno ou nas exportaçþesâ€?, destaca Turra. “A decisĂŁo, a votação, tudo foi unânime. SĂŁo as duas proteĂ­nas mais consumidas no mundo. NĂłs nascemos abençoados: estamos olhando para frenteâ€?, complementa. Ex-diretor de mercados da Ubabef, o agora vice-presidente de aves da ABPA, Ricardo Santin – que coordenou os aspectos jurĂ­dicos do processo de #' * + dos conselhos da Ubabef e da Abipecs serĂĄ mantida na nova associação. “A ABPA seguirĂĄ um modelo de governança transparente e democrĂĄtico, com câmaras temĂĄticas que contemplarĂŁo grupos de trabalho separados para aves e suĂ­nos, trabalhando juntos nas questĂľes de interesse de ambas as cadeias produtivas. Nos conselhos, haverĂĄ paridade de votos que garantirĂŁo equilĂ­brio de forças entre pequenas e grandes empresas da avicultura e da suinoculturaâ€?, explica. Positivismo com novo cenĂĄrio - Conforme explica Rui Vargas, todos os elos deverĂŁo ser ben #' ƒ Abipecs, ele destaca que a ABPA traz perspectivas positivas para o setor de suĂ­nos. “A tendĂŞncia, com a criação da nova entidade, ĂŠ o fortalecimento dos dois segmentos e a melhora dos seus respectivos desempenhos em todos os aspectos – tĂŠcnicos, econĂ´micos e polĂ­ticos. O segmento de carne suĂ­na vĂŞ com bons olhos a modernização atravĂŠs da criação da nova entidadeâ€?, ressalta. Membro do grupo de trabalho que realizou os estudos de viabilização da ABPA, Marcos Jank, que ĂŠ diretor executivo global de Assuntos Corporativos da BRF, acredita que a fusĂŁo foi histĂłrica. Para ele, o mais importante na uniĂŁo ĂŠ o fortalecimento da cadeia. “A ABPA nasce como uma entidade mais forte, mais


mercado representativa. É um dia para ser comemorado de todos os lados da cadeia. Vamos tambĂŠm maximizar os recursos, tanto de ĂĄreas tributĂĄrias, de viagens ao Exterior. Vai ser um processo ricoâ€?, declarou. A BRF foi a empresa que mais defendeu a fusĂŁo, na ĂŠpoca representado pelo ex-executivo da BRF, Wilson Mello. Conforme destaca Jank, a nova entidade vai obter maior relevância na ĂĄrea institucional ao mesmo + ! 3 aproveitamento de sinergias nas ĂĄreas de levantamento de dados, regulamentação tĂŠcnica e abertura de mercados no exterior, entre outras. “HĂĄ muito pontos em comum na agenda institucional das duas proteĂ­nas: questĂľes e debates tĂŠcnicos semelhantes, mesmos mercados alvo no exterior, etc. SĂŁo muitas as oportunidades conjuntas a serem exploradas, que deverĂŁo gerar ganhos para agroindĂşstrias e produtores das duas cadeiasâ€?, aponta. Eleito presidente do Conselho Diretivo da ABPA, o diretor Comercial da Aurora Alimentos, Leomar Somensi, acredita que o fortalecimento institucional #' ! 7 sultados para os setores em pouco tempo. “Temos metas de curto, mĂŠdio e longo prazo, que en-

volvem açþes tanto no mercado interno, quando na abertura de mercados e expansĂŁo das exportaçþes. Neste * & ?& 7 gerar para os setores de aves, ovos e suĂ­nos grandes avanços em variadas ĂĄreas, sempre focada em um modelo produtivo marcado pelo excelente status sanitĂĄrio, qualidade e sustentabilidade da produçãoâ€?, assinala. JĂĄ JosĂŠ Roberto Goulart, diretor Comercial da Alibem, ressalta os objetivos para as empresas da uni #' { |& ' das duas entidades tem o objetivo de fortalecer a representatividade da carne suĂ­na e de aves. AlĂŠm de levarmos nossas carĂŞncias e demandas, comuns aos dois setores, com mais força junto aos ĂłrgĂŁos governamentais, vamos ganhar sinergia na busca por + da suinocultura brasileiraâ€?, disse. Ministro da Agricultura, Neri Geller tambĂŠm vĂŞ a nova entidade de forma positiva, pois, para ele, todo fortalecimento do setor ĂŠ importante para o paĂ­s. “JĂĄ somos grandes parceiros. Vemos a fusĂŁo com muita tranquilidade. Esse movimento ĂŠ importante diante da agregação de valores. Vamos dar atenção para a agroindĂşstriaâ€?, disse o ministro.

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mercado

Abate de bovinos, frangos e suĂ­nos foi recorde em 2013 O Brasil registrou abate recorde de bovinos, frangos e suĂ­nos em 2013, informou o Instituto Brasileiro ‡ $ ˆ‰ ‡$Š # ContribuĂ­ram para o resultado o maior consumo interno de carnes, impulsionado por preços convidativos, e o aumento nas exportaçþes. O nĂşmero de bovinos abatidos no ano passado alcançou 344 milhĂľes de cabeças, aumento de 10,6% em relação ao ano anterior, que jĂĄ tinha sido recorde dentro das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, Aquisição de Leite, Couro e Produção de Ovos, iniciada em 2000. De acordo com o pesquisador da Coordenação de AgropecuĂĄria do IBGE, Octavio Costa de Oliveira, dados da Secretaria de ComĂŠrcio Exterior do MinistĂŠrio do Desenvolvimento, IndĂşstria e ComĂŠrcio Exterior mostraram uma retomada nas exportaçþes de carne resfriada no ano passado. No entanto, a alta no volume exporta + ? + #' “Os preços da arroba ao produtor se mantiveram no mesmo patamar. Mas, para o consumidor, os

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preços voltaram a se depreciar, entĂŁo isso favoreceu o consumo. O consumidor brasileiro tem preferĂŞncia pela carne bovinaâ€?, apontou. Conforme o IBGE, os produtores brasileiros abateram 36,1 milhĂľes de cabeças de suĂ­nos no ano passado, aumento de 0,2% em relação a 2012. O segmento vem registrando crescimento ininterrupto desde 2005. “Boa parte disso ĂŠ devido Ă elevação do consumo interno de suĂ­nos. O aumento na variedade de cortes da carne suĂ­na vem favorecendo a expansĂŁo do consumoâ€?, explicou Oliveira. JĂĄ a produção de frango registrou abate de 5,6 bilhĂľes de aves, crescimento de 6,8% em relação a ‹ŒÂ?‹ Â? 3 taçþes quanto do aumento da demanda interna. “A participação das exportaçþes ĂŠ muito mais importante para a produção de frango do que de bovinos. O frango ĂŠ a nossa principal carne exportada. O Brasil exporta mais de 30% da sua produção de frango, enquanto que a produção de bovinos tem menos de 20% voltados para a exportaçãoâ€?, lembrou. O Estado de S. Paulo, com edição da NRF



mercado

Comitê de Políticas para as mulheres Ê lançado pelo Mapa Incentivar a igualdade de gêneros Ê uma das prioridades do Comitê, inclusive na agricultura Em todo o mundo, a desigualdade entre homens e mulheres ainda estå bastante presente. Segundo a Organização das Naçþes Unidas (ONU), mais de 70% das pessoas que vivem em situação de pobreza são mulheres. No mundo, 50% de toda a população ativa Ê de mulheres que trabalham fora do lar. Elas inclusive trabalham semanalmente 36 horas no serviço domÊstico, enquanto os homens, apenas 10 horas. Mais de 70% delas, nos países menos desenvolvidos, trabalham na agricultura. Baseado nos dados e preocupado com a questão da igualdade de direitos e deveres entre gêneros, em 2004, o Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop) da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuårio e Cooperativismo (SDC) do MinistÊrio da Agricultura, Pecuåria e Abastecimento (Mapa) deu início ao Coopergênero, que trabalha no estímulo e fomento à capacitação das mulheres de acordo com os modelos de desenvolvimento regional sustentåvel. Após 10 anos de atuação, uma das maiores metas do Coopergênero foi cumprida com a instalação do

ComitĂŞ de PolĂ­ticas para as Mulheres e de GĂŞnero, no dia 25 de março. O comitĂŞ faz parte da Secretaria Executiva do MinistĂŠrio da Agricultura que acompanharĂĄ e avaliarĂĄ periodicamente o cumprimento dos 6 #` Plano Nacional de PolĂ­ticas para as Mulheres (PNPM), da Secretaria de PolĂ­ticas PĂşblicas para as Mulheres, da PresidĂŞncia da RepĂşblica, alĂŠm de promover a articulação entre as secretarias do Mapa responsĂĄveis pela implementação do PNPM. Para o secretĂĄrio de Desenvolvimento AgropecuĂĄrio e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha, açþes como esta sĂŁo de extrema importância para a sociedade brasileira, jĂĄ que ainda existe muita desigualdade entre homens e mulheres, e isso deve ser trabalhado e erradicado. “Temos dado oportunidade na agricultura para que as mulheres possam se capacitar, contribuindo para a independĂŞncia e desenvolvimento delas, assim como da economia regional e do paĂ­s, e com isso somando esforços para que objetivos 3 6 7 5 Mapa

CrÊdito fotos: Divulgação

Mulheres da Topigs do Brasil ocupam cargos de liderança na suinocultura

Cíntia Paiva, mÊdica veterinåria, ocupa a função de supervisora de produção

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mercado Sueli Noal, tĂŠcnica em agropecuĂĄria, ĂŠ gerente de uma das granjas nĂşcleo da Topigs do Brasil

Seja dentro do escritĂłrio ou em campo, as mulheres estĂŁo presentes no agronegĂłcio. Na Topigs do Brasil, empresa holandesa de melhoramento genĂŠtico que estĂĄ hĂĄ 18 anos no PaĂ­s, a força feminina estĂĄ presente em diversos departamentos administrativos, no campo, na produção e atendimento tĂŠcnico aos clientes, sendo uma delas a gestora da granja de Guarapuava (PR), a gerente Sueli Noal. As mĂŠdicas veterinĂĄrias CĂ­ntia Paiva, supervisora de produção, e Giordana Costa, suporte tĂŠcnico, atuam em campo na orientação e apoio dentro das granjas que trabalham com a genĂŠtica Topigs. “O agronegĂłcio muito me fascina. NĂŁo tenho problemas quanto a trabalhar em um setor que ĂŠ dominado praticamen ! + ter que mostrar em dobro a competĂŞncia no ramoâ€?, revela CĂ­ntia. A supervisora conta tambĂŠm que muitas vezes ĂŠ questionada se trabalha mesmo com suĂ­nos, pois nĂŁo abre mĂŁo de alguns detalhes na aparĂŞncia como cabelo cumprido e unhas feitas. “Somos, acima de tudo, mulheres, e os nossos resultados vĂŁo alĂŠm do exterior. Por sermos tĂŁo detalhistas gostamos e exigimos que todo o serviço seja muito bem feitoâ€?, conclui ela. Para Giordana, o papel da mulher no agronegĂłcio nĂŁo ĂŠ e nem deveria ser diferente do papel masculino. “Desde os tempos mais antigos, as mulheres participam nas atividades de campo, antes na agricultura de subsistĂŞncia e, hoje, com a participação cada vez maior nas colheitas, pecuĂĄria e atĂŠ mesmo na administração de empresas voltadas ao agronegĂłcio. A mulher se destaca pelo seu dinamismo e capacidade organizacionalâ€?, conta a veterinĂĄria. Uma das granjas nĂşcleo da Topigs do Brasil ĂŠ gerenciada pela tĂŠcnica em agropecuĂĄria Sueli Noal, que estĂĄ na empresa hĂĄ sete anos, e tem a missĂŁo de coordenar as equipes de operação da produção, planejar e acompanhar o programa de manutenção 6 |K ! na famĂ­lia, na saĂşde e no trabalho ao mesmo tempo. AlĂŠm disso, temos visĂŁo sistĂŞmica de todos os processos, o que garante a capacidade de gerenciarâ€?, Por sua vez, a coordenadora de Supply Chain da empresa, Fernanda ValĂŠrio, considera o agronegĂłcio um setor com amplo crescimento e que proporciona novos conhecimentos. “A presença da mulher no mercado de trabalho ĂŠ cada vez maior, isso ĂŠ a prova de que somos tĂŁo competentes quanto os homens e que ambos sĂŁo capazes de trabalhar em conjuntoâ€?, diz. O diretor geral da Topigs do Brasil, AndrĂŠ Costa, observa que nĂŁo hĂĄ mais limites de cargos para as

mulheres. “As mulheres ocupam um espaço cada vez maior no mercado de trabalho e isto se deve a grande dedicação e competĂŞncia que aplicam em todas as atividades em que se envolvem. Uma das Ăşltimas fronteiras a ser explorada pela força feminina era o agronegĂłcio e percebemos, hoje, que esta ĂŠ tambĂŠm uma barreira que foi rompida. Na Topigs, por exemplo, uma de nossas granjas nĂşcleos tem uma mulher como responsĂĄvel, alĂŠm de outras como supervisoras 5 Assessoria de Imprensa

Giordana Costa, mĂŠdica veterinĂĄria que atua no suporte tĂŠcnico

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por dentro dos

frigorĂ­ficos Unidade Industrial de Carnes vai fornecer produtos embutidos Ă Ceratti A Unidade Industrial de Carnes (UIC), formada pelas cooperativas Castrolanda, Batavo e Capal – que tambĂŠm se autodenominam ABC –, assinou um contrato de fornecimento de produtos com a Ceratti. A previsĂŁo da UIC, que ainda nĂŁo iniciou as atividades, ĂŠ produzir embutidos a partir de 2015. O acordo deverĂĄ ser responsĂĄvel por 40% do volume total produzido pela fĂĄbrica. “HĂĄ mais de 18 meses temos trabalhado neste contrato para que juntos pudĂŠssemos desenvolver a melhor forma de parceria. No mercado a Ceratti ĂŠ uma marca reconhecida e as cooperativas tĂŞm excelente capacidade de produção. Nossas cooperativas e cooperados sĂŁo extremamente dedicados Ă s melhores prĂĄticas do campo. Portanto, o potencial de crescimento para ambas ĂŠ de extrema importânciaâ€?, disse o gestor da Unidade Industrial de Carnes, Ivo-

nei Durigon, em nota divulgada Ă imprensa. A Ceratti, que tem mais de 80 anos de atividade no Brasil, ĂŠ referĂŞncia nacional na produção de mortadela de alto padrĂŁo. Com fĂĄbrica localizada em Vinhedo (SP), onde industrializa mais de 70 produtos, em *' %‰ƒ o mix e volume de industrialização de carne suĂ­na. SerĂŁo produzidos produtos como carcaças, cortes e industrializados: presuntos, bacon, salame, defumados, linguiças, temperados/marinados. O empreendimento das cooperativas projeta um faturamento de R$ 520 milhĂľes apĂłs a sua primeira fase de implantação, e de R$ 1 bilhĂŁo apĂłs a conclusĂŁo da \ 6 7 Â? ’ŒŒ empregos diretos e mais de 5.000 empregos indiretos. Valor EconĂ´mico, com edição da NRF

MunicĂ­pio de TarauacĂĄ, no Acre, terĂĄ abatedouro de suĂ­nos O governo do Acre (AC) anunciou a construção de um abatedouro de suĂ­nos na cidade de TarauacĂĄ, com intuito de criar uma infraestrutura bĂĄsica para apoiar os municĂ­pios e os produtores locais. Segundo o secretĂĄrio adjunto da Secretaria de AgropecuĂĄria, Mamed Dankar, a ação pretende elevar a atividade e qualidade do produto ofertado no mercado. “O Projeto Implantação de Abatedouros de SuĂ­nos tem como meta construir e disponibilizar equipamentos a serem instalados nos abatedouros localizados nos municĂ­pios que possuam atividades voltadas para essa ĂĄreaâ€?, explicou Mamed. Ao todo, dez produtores do municĂ­pio visitaram a regiĂŁo do Alto Acre para conhecer a cadeia produtiva

de suínos que se consolida na região e tirar dúvidas sobre a criação de suínos. O intercâmbio ocorreu no dia 05 de abril, em Brasileia (AC). Essa Ê uma cadeia produtiva que, a exemplo da avicultura, estå se consolidando na região. Os galpþes para engorda dos animais têm estrutura moderna e adequação ambiental e sanitåria. A ação permitirå aos produtores se adequarem às legislaçþes sanitårias vigentes, alÊm de permitir que, àqueles localizados distantes das åreas de abrangência dos polos regionais de abate, possam se organizar, fortalecendo, assim, a cadeia produtiva da suinocultura do Estado. Agência de notícias do Acre, com edição da NRF

MalĂĄsia conclui vistoria em 14 frigorĂ­ficos de aves no Brasil As autoridades da MalĂĄsia se mostraram satisfeitas + * Â?‘ icos de aves no Brasil. TĂŠcnicos da Secretaria de Defesa AgropecuĂĄria (SDA) do MinistĂŠrio da Agricultura e * { ' em BrasĂ­lia, dia 28 de março. O prĂłximo passo serĂĄ o envio de um relatĂłrio preliminar pelas autoridades malaias sobre a visita, para ciĂŞncia e comentĂĄrios da SDA, mas o prazo ainda nĂŁo foi informado. De acordo com o MinistĂŠrio, o mercado malaio para a carne de aves ĂŠ interessante para o Brasil, porque o paĂ­s, que tem uma população de mais de

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30 milhĂľes de habitantes, ĂŠ um grande consumidor desse produto. Por questĂľes religiosas, a população da MalĂĄsia nĂŁo consome carne suĂ­na, tendo assim a produção avĂ­cola como a principal fonte de proteĂ­nas para a alimentação. “A abertura deste mercado interessa ao paĂ­s, jĂĄ que favorecerĂĄ o equilĂ­brio da balança comercial internacional, alĂŠm de possibilitar mais uma alternativa 5 diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Leandro FeijĂł. Ag. Estado, com edição da NRF


por dentro dos frigorĂ­ficos

Aurora amplia presença no mercado externo e prevê 2014 positivo O conjunto das exportaçþes da Cooperativa Central Aurora Alimentos, em 2013, cresceu 46,7% e atingiu 1 bilhão e 55 milhþes de reais. O desempenho da Aurora no comÊrcio exterior vem evoluindo gradativamente e a contribuição das vendas externas na composição da receita operacional bruta total do ano passado (5,7 bilhþes de reais) foi de 18,63%. Os principais destinos foram à sia (absorveu 27% das exportaçþes), Japão (15%), à frica (12%), Europa (11%) e Oriente MÊdio (10%), seguidos de Ucrânia (6%), Rússia (5%), Euråsia e Cingapura, ambos com 3%. No total, mais de 60 países compram produtos da Aurora. As exportaçþes de carne de aves cresceram 63% em receita (para 757,9 milhþes de reais) e 46% em volume (para 148.815 toneladas). Ostentando a 3ª posição entre os exportadores brasileiros de carne de frango, a empresa consolidou sua presença na China, Japão, Hong Kong, Rússia, Holanda, Chile, Emirados à rabes Unidos, à frica do Sul, Gana e Iraque. Os produtos da pauta de exportaçþes de aves foram cortes congelados, hambúrgueres, salsichas

e miĂşdos. Entre os cortes de maior demanda estĂŁo asas, coxinha das asas, meio das asas, ponta das * ! CMS (carne mecanicamente separada), dorso e cartilagem, alĂŠm de miĂşdos de aves (fĂ­gado e moela). JĂĄ as vendas de carnes suĂ­nas prosperaram 16,6% em faturamento (para 294,2 milhĂľes de reais) e 8,5% em volume (para 47.314 toneladas). A Aurora ocupa a 5ÂŞ posição no ranking brasileiro de exportadores de carne suĂ­na, tendo como principais destinos Hong Kong, Ucrânia, Angola, Uruguai, Cingapura, Chile, Argentina, MoldĂĄvia, China e GeĂłrgia. Os principais cortes suĂ­nos exportados foram car ! * ! paleta, sobrepaleta, joelho, meia carcaça, ponta de costela e cartilagem. A Aurora tambĂŠm exporta os “miĂşdos suĂ­nosâ€? na forma de artĂŠria aorta, reto, bexiga, focinho, coração, lĂ­ngua, pĂŠs, estĂ´mago, Ăştero, rim e orelha. Segundo o gerente geral de exportação, Dilvo Casagrande, 2014 tambĂŠm serĂĄ positivo para a empresa. Aurora, com edição da NRF


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JBS ‘enxuga’ Seara e acelera captação de sinergias O enxugamento na estrutura e o corte de custos promovidos pela JBS na Seara tĂŞm levado a unidade, adquirida da Marfrig em junho do ano passado, a resultados superiores aos previstos na ĂŠpoca da operação, disse o presidente da JBS, Wesley Batista, durante teleconferĂŞncia com analistas para comentar o balanço da empresa em 2013, realizada no dia 25 de março. “Enxugamos bastante a estrutura da Seara, houve #' 5 talhes. Mais tarde, a jornalistas em Nova York, no “JBS Dayâ€?, Batista disse que houve “alguns enxugamentosâ€? de pessoal na Seara depois da aquisição, mas nĂŁo mencionou nĂşmeros. Segundo ele, a JBS estĂĄ conseguindo capturar as sinergias da Seara mais rĂĄpido do que o previsto. “Houve reposicionamento de preços, a captura de sinergias estĂĄ vindo mais rĂĄpido. (...) O mercado vai se surpreender com a rapidez do turnaround da Searaâ€?, disse. Gilberto Tomazoni, CEO da JBS Foods, unidade criada apĂłs a compra da Seara e que reĂşne as operaçþes de aves e suĂ­nos da JBS, lembrou, na mesma teleconferĂŞncia, a estimativa de sinergias de R$ 1,2 bilhĂŁo com a Seara e reforçou: “Estamos Ă frente do

plano de sinergiasâ€?. Os nĂşmeros referentes Ă Seara no quarto trimestre de 2013 nĂŁo estĂŁo abertos no balanço divulgado pela JBS, mas o prĂłprio Wesley Batista admitiu a analistas que a margem da Seara superou os 6% nos Ăşltimos trĂŞs meses do ano passado. Ele disse ainda que os resultados da Seara sĂŁo crescentes e que a margem “serĂĄ bem superior a 6% no primeiro trimestre deste anoâ€?. Conforme balanço, a JBS teve lucro lĂ­quido atribuĂ­do ao acionista de R$ 926,9 milhĂľes em 2013, alta de 28,9% sobre o ano anterior. A receita lĂ­quida consolidada em 2013 alcançou R$ 92,902 bilhĂľes, 22,7% mais que no ano anterior. No ano de 2013, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 6,130 bilhĂľes, alta de 39% em #' ‹ŒÂ?‹ & $ • •– perĂ­odo ante 5,8% no ano anterior. Segundo a JBS, o ! ! as unidades de negĂłcios. AlĂŠm disso, a JBS Foods “registrou um forte turnaround em seu primeiro trimestre em operaçãoâ€? e permitiu Ă JBS crescer em segmentos de maior valor agregado. Valor EconĂ´mico, com edição da NRF

Minerva adquire frigorífico no Uruguai para elevar capacidade produtiva na AmÊrica do Sul A Minerva S.A. anunciou a aquisição do Frigorífico Matadero Carrasco S.A., no Uruguai, em 18 de março. Com a aquisição, a empresa brasileira se torna a segunda maior exportadora de carne bovina do país vizinho, com entre 18% e 22% de participação no total das vendas externas do Uruguai, atrås da tambÊm brasileira Marfrig. A transação, no valor de US$ 37 milhþes, jå considera o capital de giro, segundo a companhia. Desse montante, US$ 17 milhþes serão pagos à vista, US$ 10 milhþes em 30 de abril de 2015 e os outros US$ 10 milhþes poderão ser pagos com 1,7 milhão de açþes de emissão da Minerva S.A. Essas açþes deverão ser transferidas no prazo de um ano e serão liberadas ao longo de três anos a partir de 30 de abril de 2015. O Carrasco tem unidade em MontevidÊu, com capacidade para abate e desossa de 900 cabeças por dia, e teve receita de cerca de US$ 140 milhþes em 2013. O equivalente a dois terços do faturamento da empresa veio das vendas externas. A Minerva jå tem % ? + #'

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permitirĂĄ Ă companhia elevar sua capacidade de abate naquele paĂ­s para cerca de 2,4 mil cabeças por dia. Fernando Galletti estima que hĂĄ um potencial de melhoria de 20% no Ebitda da operação do Uruguai atravĂŠs das sinergias entre as duas unidades. Essas sinergias devem ocorrer principalmente nas ĂĄreas administrativas, compra de gado bovino e canais de distribuição. Galletti prevĂŞ, ainda, elevar a produtividade da operação uruguaia. Hoje, por meio do Pul, a Minerva jĂĄ exporta para paĂ­ses da UniĂŁo Europeia, China, Israel e Estados Unidos. Com o Carrasco, passarĂĄ a acessar tambĂŠm a Coreia do Sul, o que pode abrir a porta para outros mercados. Na avaliação de Galletti, a aquisição farĂĄ com que a Minerva ganhe força em determinados mercados onde o Pul jĂĄ tem canais estabelecidos. Segundo ele, a aquisição se encaixa na estratĂŠgia ! #' capacidade produtiva na AmĂŠrica do Sul – a Minerva tambĂŠm tem unidade no Paraguai. Valor EconĂ´mico, com edição da NRF


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Não vejo a hora de crescer RS 105: Tecnologia fundamental disponível para produções de pequena escala A embutideira contínua a vácuo RS-105 é uma completa e extremamente versátil máquina ideal para pequenos e médios produtores. Este modelo inclui toda tecnologia dos modelos maiores da linha Risco destinados aos grandes produtores e o resultado é uma máquina compacta e confiável. A flexibilidade da embutideira permite facilmente a troca de um produto a outro durante o dia de trabalho.

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Demanda externa por carne bovina brasileira seguirĂĄ forte, diz Marfrig A demanda por carne bovina brasileira no exterior seguirĂĄ forte e regularĂĄ os preços da carne no mercado interno, segundo o diretor presidente da Marfrig Global Foods, Sergio Rial. “O Brasil, hoje, quase seleciona os mercados para quem quer exportarâ€?, disse, fazendo alusĂŁo ao momento adverso de fornecimento da matĂŠria-prima pelos Estados Unidos e pela AustrĂĄlia. O executivo tambĂŠm acredita que durante a Copa do Mundo haverĂĄ, no Brasil, um aumento das vendas de cortes especiais, onde a companhia estĂĄ “bem posicionadaâ€?, e que o Uruguai, onde a empresa ĂŠ lĂ­der, estĂĄ se tornando um dos principais fornecedores de carne para o mundo. Hoje, o Uruguai representa entre 18% e 20% da receita das operaçþes de carne bovina da Marfrig, a Marfrig Beef; a Argentina, 5% (com apenas uma unidade, a de Vila Mercedes) e o restante ĂŠ Brasil. Rial nĂŁo quis dizer qual a expectativa para os preços do boi gordo

+ ! 6 { nacional mais racional, sem agressividades com relação Ă formação de valores. Segundo ele, mesmo com os preços recordes dos animais atuais, a empresa manteve sua rentabilidade, fruto de melhor gestĂŁo do capital de giro e de expansĂŁo de margens no mercado externo. “A saĂ­da da BRF do mercado [com a transferĂŞncia da gestĂŁo das operaçþes de bovinos para Minerva] fortalece os trĂŞs grandes operadores. Vemos tambĂŠm um grande nĂşmero de pecuaristas competentes e que enxergam o mercado futuroâ€?, disse. O executivo ainda comentou que a capacidade de abate de bovinos no ‹ŒÂ?^ —Œ–˜ desse porcentual no segundo semestre e, em 2014 segue trabalhando para chegar aos 80%. De acordo com relatĂłrio de administração divulgado pela empresa em março, a demanda internacional por bovinos nĂŁo deve diminuir e a China # vinos e ovinos nos prĂłximos anos. Ainda segundo a empresa, “nĂŁo seria inconcebĂ­velâ€? imaginar a abertura do mercado dos Estados Unidos para bovinos brasileiros nos prĂłximos anos, o que aumentaria ainda mais as possibilidades da sua plataforma atual na AmĂŠrica do Sul. Outros cenĂĄrios - No painel “ExpansĂŁo da classe mĂŠdia: como ™5 ‡ & š ˆ‡&šŠ 24 de março, o CEO da Marfrig disse que a indĂşstria nacional de alimentos precisa pensar nĂŁo somente no aumento da capacidade de produção como, tambĂŠm, trabalhar a educação em nutrição. “A classe mĂŠdia estĂĄ crescendo e vamos atender a essa demanda. As pessoas vĂŁo comer mais, mas elas tĂŞm de comer melhor. E a indĂşstria precisa trabalhar nesse assunto tambĂŠmâ€?, declarou Rial. Ele ainda ressaltou que o Brasil precisa ter um modelo de negĂłcio para atender a ascensĂŁo da classe mĂŠdia que estĂĄ concentrada no Norte \ |› 7 ser diferente para atender essa crescente classe mĂŠdiaâ€?. No curto prazo, Rial nĂŁo vĂŞ o Brasil “ameaçadoâ€? por outros paĂ­ses no fornecimento de carne bovina no mundo. “Mas ĂŠ preciso colocar a Ă frica no mapaâ€?, declarou. AgĂŞncia Estado, com edição da NRF



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Exportaçþes de carne de frango crescem e mantĂŞm saldo positivo em 2014 As exportaçþes brasileiras de carne de frango acumularam alta de 0,7% em volumes nos trĂŞs primeiros meses de 2014, com total de 907,3 mil toneladas embarcadas, segundo apontou levantamento feito pela Associação Brasileira de ProteĂ­na Animal (ABPA). Em receita, houve decrĂŠscimo de 11,5%, atingindo US$ 1,705 bilhĂŁo entre janeiro e março. Considerando apenas o embarque mensal, as exportaçþes registraram queda de 0,5% em março deste ano, com 318,1 mil toneladas. TambĂŠm houve redução na receita, de 16,1%, atingindo US$ 595,7 milhĂľes no perĂ­odo. Em fevereiro, foram embarcadas 289,9 mil toneladas, resultado 0,4% menor em relação as 291 mil toneladas do segundo mĂŞs do ano passado. Houve queda tambĂŠm na receita mensal, de 12,8%, com US$ 546,4 milhĂľes em fevereiro deste ano, contra US$ 626,5 milhĂľes do ano anterior. De acordo com o presidente executivo da ABPA, Francisco Turra, a alta nas #` 7 _ cionais programados para este ano, no Brasil. “O mercado segue um comportamento esperado para o primeiro trimestre, com ampliação da demanda interna e uma pequena elevação nas exportaçþes. AlĂŠm disto, tradicionalmente os embarques do segundo semestre tĂŞm desempenho superior ao realizado nos seis primeiros meses do anoâ€?, destaca. O saldo dos volumes embarcados no acumulado do ano seguem projeção positiva traçada pela entidade para 2014.

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Margens melhores em 2014 - “O cenĂĄrio para a indĂşstria estĂĄ melhorando devido a expectativas de safra recorde de grĂŁos. Os custos com ração tĂŞm sido menores no primeiro trimestre de 2014 versus o ano anteriorâ€?, avalia o Rabobank. Os grĂŁos sĂŁo o item de maior peso no custo de produção de aves no paĂ­s, porque puxam o valor da ração usada na alimentação. JĂĄ a demanda deverĂĄ ser sustentada internamente, por conta da Copa do Mundo e das eleiçþes no Brasil, eventos que impulsionam o consumo por proteĂ­nas. O preço elevado da carne bovina, que atingiu recorde no paĂ­s recentemente, tambĂŠm ĂŠ outro fator que favorece o consumo de carne de frango, porque leva os consumidores a buscarem proteĂ­nas relativamente mais baratas, como o frango. “Estes fundamentos mais favorĂĄveis, juntamente com o contĂ­nuo elevado preço domĂŠstico da carne bovina, devem ser a base para margens melhores em 2014â€?, concluem analistas. A instituição pondera, contudo, que a sustentação das margens depende de um crescimento da oferta de carne de frango. O Rabobank tambĂŠm vĂŞ boa performance para a avicultura brasileira no mercado externo, sendo favorecida por mais depreciaçþes do real contra o dĂłlar. O Rabobank alerta que esta performance no mercado externo serĂĄ um fator determinante para os preços domĂŠsticos da carne de frango. O Brasil ĂŠ o maior exportador global desse produto. ASCOM ABPA e Reuters, com edição da NRF

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MinistĂŠrio discute projeto de compartimentação da avicultura ƒ #' 7 ‰ * & 7 ˆ‰&Š # de Newcastle (DNC), o MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) reuniu um seleto grupo tĂŠcnico. O encontro contou com a participação se localizam as empresas participantes do projeto de compartimentação, como o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, SĂŁo Paulo e Minas Gerais. A normativa tratarĂĄ das questĂľes operacionais rel Âœ #' 7 visĂľes, bem como procedimentos de biosseguridade e vigilância epidemiolĂłgica para prevenção de IA e DNC nas granjas das empresas que se interessarem em criar seus compartimentos. “Esta iniciativa representa um grande avanço no processo de incremento da biosseguridade nos estabelecimentos avĂ­colas, com objetivo de prevenir a in #' ‰ * & 7 Â? # \ ž

5 > dade AvĂ­cola (CSA), Bruno Pessamilio.

A compartimentação da cadeia produtiva avĂ­cola brasileira ĂŠ um projeto que vem sendo desenvolvido pelo MinistĂŠrio em parceria com agĂŞncias estaduais de defesa sanitĂĄria animal, a UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef) – hoje Associação Brasileira de ProteĂ­na Animal (ABPA) – e empresas avĂ­colas, com o acompanhamento da Organização Mundial de SaĂşde Animal (OIE). Por meio da cooperação dessas instituiçþes com o guridade, visando a mitigar os fatores de risco identi #' ‰& e DNC no plantel avĂ­cola nacional. K #' K‰$ #' com um status sanitĂĄrio diferenciado para uma ou # $ #' oferece garantias adicionais a outros processos de #' + 67 gionalização, favorecendo a oferta de produtos avĂ­colas e o comĂŠrcio seguro entre os paĂ­ses, ainda que ocorram eventuais surtos dessas doenças. Mapa, com edição da NRF

CenĂĄrio ĂŠ favorĂĄvel para o frango brasileiro no mercado internacional A expectativa para o mercado de frango neste ano ĂŠ positiva, apesar dos preços mais elevados para o ! 6 & #' 7 e gerente de Mercado da Agroceres Multimix, Victor Walzberg. Ele participou do XV SimpĂłsio Brasil Sul de Avicultura (XV SBSA), que aconteceu de 7 a 10 de abril, no Centro de Cultura e Eventos PlĂ­nio Arlindo de Nes, em ChapecĂł, Santa Catarina. O especialista atribui o cenĂĄrio favorĂĄvel para o mercado mundial de frango Ă tendĂŞncia de uma combinação de aumento na demanda com oferta reduzida. “Para o aumento da demanda de carne de frango vai contribuir a menor oferta de carne suĂ­na nos Estados Unidos por conta dos casos de diarreia epidĂŞmica dos suĂ­nos (PED, na sigla em inglĂŞs)â€?. “A PED pode levar a uma migração do consumo de carne suĂ­na para a carne de frango naquele mercado, um dos maiores consumidores de frangos do mundo. Este quadro aponta para uma alta na demanda mundial de carne de frango puxada pelo mercado americanoâ€?, complementa.

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Walzberg acredita ainda que os preços do frango no mercado internacional devem se manter em patamares entre estĂĄveis e mais altos em função do dĂłlar. “A tendĂŞncia ĂŠ de aumento nos preços do dĂłlar e, consequentemente do frango, porque somos exportadoresâ€?, diz. Contudo, ele alerta os produtores para uma possĂ­vel alta nos custos de produção impulsionada pelos preços mais altos dos grĂŁos e tambĂŠm pela qualidade da matĂŠria-prima para a ração. “A seca que tivemos este ano nas regiĂľes sul e sudeste levaram a uma quebra de safra de milho. Por isso precisamos trazer o grĂŁo do Mato Grosso, que por sua vez teve excesso de chuvas e foi colhido Ăşmido. Este excesso de umidade pode levar a ocorrĂŞncia de micotoxinas, com a consequente perda de desempenho dos animais, levando a morte em casos extremosâ€?, relata. A Agroceres Multimix apresentou outras projeçþes para o mercado de frango e grĂŁos durante o XV SBSA. Mais informaçþes podem ser encontradas no site da empresa, www.agroceresmultimix.com.br. Assessoria de Imprensa, com edição da NRF


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UniĂŁo Europeia farĂĄ auditoria para importar carne bovina brasileira A autoridade sanitĂĄria da UniĂŁo Europeia (UE) comunicou que estĂĄ pronta para realizar a auditoria para autorizar o inĂ­cio das exportaçþes de carne bovina desossada e maturada dos estados de Tocantins, RondĂ´nia e Distrito Federal para o bloco europeu. Para a realização da auditoria, o Sistema de ‰ #' ƒ #' ˆ> Š 7 pleno funcionamento na unidade da federação atĂŠ outubro deste ano, quando deverĂĄ ocorrer missĂŁo da autoridade sanitĂĄria da UE no Brasil. De acordo com o secretĂĄrio de Relaçþes Internacionais do AgronegĂłcio, Marcelo Junqueira, o status sanitĂĄrio desses trĂŞs estados foi considerado adequado para exportação Ă UE, a exemplo de outras Unidades da Federação do Brasil, cuja produção jĂĄ pode ser exportada para o bloco.

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Instrução normativa - Segundo relata o MinistĂŠrio da Agricultura, Pe 7 & ˆ Š % ' $ #' #' 7 + cos atenda os requisitos exigidos pelo bloco. \ #' ‹Â? # Â? 7 K % ' a Instrução Normativa (IN) nÂş 6 que serve justamente para aprovar esses procedimentos de rastreabilidade, quando forem utilizadas garantias para #' |& ‰\  Â• 7 + #' 5 7 AndrĂŠ Carneiro. Ele ressalta que a garantia que trata a normativa do MinistĂŠrio ĂŠ uma exigĂŞncia adicional e voluntĂĄria, acordada entre vendedores e compradores. Atualmente, mais de 1,6 mil fazendas do Brasil podem exportar carne %$ K 7 o rebanho de bovinos e bubalinos do territĂłrio nacional, por meio do Sisbov. O trabalho ĂŠ realizado em parceria com serviços estaduais de Defesa AgropecuĂĄria. Mas o bloco europeu, bastante exigente em termos de rastreabilidade e qualidade da carne, tambĂŠm realiza essas vistorias. A Ăşltima inspeção foi em outubro do ano passado. “A manutenção das importaçþes pela UE ĂŠ importante para o paĂ­s, jĂĄ que o bloco ĂŠ um dos mercados mais exigentes do mundo. Como outras naçþes * das brasileiras de carneâ€?, esclarece o secretĂĄrio de Defesa AgropecuĂĄria, Rodrigo Figueiredo. Em declaraçþes recentes, a Associação Brasileira das IndĂşstrias Exportadoras de Carne (Abiec) mostrou contar com a expansĂŁo das vendas para a UE para atingir o novo recorde de vendas externas da proteĂ­na prevista em US$ 8 bilhĂľes em 2014. Mapa, com edição da NRF

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Produção brasileira de carne pode aumentar em 40% A população brasileira Ê, hoje, de aproximadamente 201 milhþes de habitantes. A carne bovina era a mais consumida no Brasil atÊ 2007, quando foi ultrapassada pela carne de frango. Atualmente, o consumo anual mÊdio de carne bovina por habitante Ê de 37,9 kg/ano. Em 2023, com o aumento da população e de sua renda, estima-se que o País irå consumir 10,8 milhþes toneladas (considerando uma população de 216 milhþes) e as exportaçþes deverão ser de 2,8 milhþes toneladas. A ideia Ê que em 2023, o consumo interno passe para 50 kg/habitante/ano, um aumento de 35%. Para se chegar a esse consumo, a produção brasileira de carne bovina deverå atingir a marca de 13,6 milhþes de toneladas em dez anos. Com o aumento da pressão sobre os recursos naturais, a pecuåria bovina não tem outra alternativa a não ser aumentar sua produtividade. De acordo com os dados mais recentes, o rebanho brasileiro em 2013 foi de 212,160 milhþes de cabeças e a årea de pastagem, de acordo com o último Censo Agropecuårio, foi de 160 milhþes de hectares. Esses

números indicam uma mÊdia de 1,3 bovinos/ha. Ao dobrar-se essa lotação, passando para 2,6 bovinos/ha, o País poderå produzir as 13,6 milhþes de toneladas de carne em uma årea de 113,8 milhþes de ha. Ou seja, sem a necessidade de expansão da #' aumentar a produção em 40%, alÊm de liberar 46,2 milhþes de ha para outras atividades. Incorporação de tecnologia - Apesar de ser um dos maiores produtores e exportadores de carne do mundo, o Brasil ainda apresenta baixo nível tecnológico em sua produção. Retrato disso Ê a baixa lotação das + { suplementados abatidos por ano (quando comparados ao abate total) e a detecção de resíduos de medica A capacitação de tÊcnicos e produtores permitirå a incorporação de tecnologia ao campo e, com isso, aumentar a produção. Açþes assim jå são desenvolvidas, devendo ser ampliadas. A Crítica, com edição da NRF

Confinamento deve atingir marca de 5 milhþes de animais neste ano K marca histórica de cinco milhþes de animais, prevê o mÊdico veterinårio e gerente de Mercado da Agro € ¥ * & #'

€ > 7 ƒ zado pela Agroceres e realizado nos dias 20 e 21 de março em RibeirĂŁo Preto, no interior de SĂŁo Paulo. “A escassez de pastagens e os excelentes preços pagos ao produtor devem levar a uma antecipação + começar jĂĄ em abril e se estender atĂŠ o mĂŞs de novembroâ€?, avaliou. Para o especialista, os preços histĂłricos atingidos neste ano, com a arroba ultrapassando pela primeira vez a marca de R$ 100 nesta ĂŠpoca do ano tambĂŠm |& dução brasileira de carne ter atingido nĂ­veis recordes, as exportaçþes acompanharam este crescimento, impulsionada pela combinação de demanda forte com falta de oferta no mercado internacionalâ€?, ressaltou. Segundo o diretor de Vendas e Marketing da Agroceres Multimix, Ricardo Ribeiral, o desenvolvimento de estratĂŠgias nutricionais direcionadas para ganho

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! #' ! 6 nutricionais para produtores de gado de corte. “Buscamos, atravĂŠs de desenvolvimento de pesquisas e novas tecnologias, uma nutrição focada em desempenho e maior produtividade de carne, pois nĂŁo somos produtores de boi, somos produtores de carneâ€?, disse o executivo na abertura do evento. Ele ainda defendeu a importância de conhecer o negĂłcio de cada cliente e ajustar a nutrição de acordo com a realidade de campo de cada propriedade. Ele tambĂŠm anunciou o desenvolvimento, pela Agroceres Multimix, de um sistema de gestĂŁo e con + * prĂłximo ciclo produtivo. “Esta ĂŠ uma demanda que temos observado em campo. Por isso, estamos trabalhando em um sistema que irĂĄ proporcionar informaçþes importantes para auxilia-lo em suas decisĂľes. ƒ ž 7 controle de estoque, consumo, GPD, laudos de anĂĄlises laboratoriais e executar outras funçþes. Assessoria de Imprensa, com edição da NRF



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Adequar a raça de acordo com o tamanho e características da propriedade pode rentabilizar produção de ovinos

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& #' # #' + alguns dos problemas enfrentados pelos ovinocultores da regiĂŁo do Alto CamaquĂŁ, no Rio Grande do Sul. Com o objetivo de superar estes e outros de ‹ŒŒ¢ #' o Projeto Cordeiro do Alto CamaquĂŁ. Organizados em grupo, tiveram a oportunidade de negociar com a in { 6 #' & ` qualidade, preço, prazo e quantidade. A demanda cresceu, bem como a oferta. No ano passado, em abril, eram comercializados cerca de dez cordeiros por semana. Em dezembro, esse nĂşmero passou de 300. Hoje, o projeto faz parte de um grupo que agrega 20 associaçþes, conta com cinco linhas de produtos e mais de 30 itens entre carne, artesanato e culinĂĄria. O case de sucesso na ovinocultura nacional foi apresentado na Expoagro Afubra 2014, durante o FĂłrum da Ovinocultura, no dia 27 de março. O evento foi realizado em Rio Pardo (RS), entre os dias 25, 26 e 27. De acordo com o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuĂĄria (Embrapa) BagĂŠ, Marcos Borba, a tendĂŞncia ĂŠ um incremento ainda maior na produção com a busca de novos mercados e pontos de venda. Ele explica que “a qualidade tem mais relação em fazer a utilização correta dos recursos naturais do que com a capacidade de investimento do produtorâ€?. E ĂŠ isso que o Projeto Cordeiro do Alto CamaquĂŁ quer vender cada vez mais: ovinos com padrĂŁo de qualidade e procedĂŞncia. A ideia de Borba ĂŠ compartilhada pelo mĂŠdico veterinĂĄrio Marcelo Grazziotin, consultor do Programa “Juntos Para competirâ€?, que falou sobre a viabilidade da ovinocultura nos Vales do Taquari e Rio Pardo. ? ‡ **

' !7 #' 7 nĂŁo. “Existem aspectos importantes para o sucesso do empreendimento, mas a produção tem a capacidade de ser rentĂĄvel e viĂĄvel para qualquer tamanho de propriedade.â€? O mĂŠdico veterinĂĄrio conta que, para isso, alguns fatores sĂŁo determinantes, entre eles, a raça mais adequada de acordo com o tamanho e as caracterĂ­sticas da propriedade. “AlĂŠm disso, para uma produção bem sucedida, o mais importante nĂŁo ĂŠ o investimento, mas o manejo adequado.â€? Ainda durante o FĂłrum de Ovinocultura, o secretĂĄrio executivo do Fundo de Desenvolvimento da Ovinocultura (Fundovinos), Roberto Azambuja, falou sobre o fundo, instituĂ­do em 1998, que dispĂľe sobre a produção e circulação de carne e derivados como lĂŁ. Segundo Azambuja, alĂŠm de disponibilizar re #' š “promover o desenvolvimento socioeconĂ´mico do setor, atravĂŠs da qualidade dos produtosâ€?. Expoagro Afubra, com edição da NRF

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Sergipanos participam de missĂŁo tĂŠcnica no Uruguai com foco em ovinos Um grupo formado por um tĂŠcnico do Sebrae, trĂŞs produtores rurais sergipanos, alĂŠm de criadores de ovinos e pesquisadores de vĂĄrios estados do paĂ­s esteve no Uruguai, no inĂ­cio de abril, para conhecer o programa ‘Cordeiro Pesado’. O modelo ĂŠ considerado por especialistas do setor como o mais bem estruturado da cadeia em toda a AmĂŠrica do Sul. Desenvolvido hĂĄ quase duas dĂŠcadas, o programa uruguaio tem como foco a oferta de ovinos de alta qualidade, atendendo a requisitos de idade, peso, composição corporal e lĂŁ. Os animais, de qualquer espĂŠcie, sĂŁo criados em pastagens melhoradas e recebem acompanhamentos nutricional e genĂŠtico. Durante a missĂŁo, os brasileiros tiveram a oportunidade de visitar pequenas propriedades rurais e participar de palestras e mesas de debate com os criadores da regiĂŁo. “Nosso foco ĂŠ conhecer bem esse modelo de produção e perceber algumas açþes que possam ser colocadas em prĂĄtica em nosso estado. O Uruguai ĂŠ referĂŞncia nesse modelo de negĂłcio, entĂŁo buscamos conhecimento no lugar certoâ€?, explica o analista do Sebrae em Sergipe e gestor do Programa Cordeiro e Cabrito de Qualidade, AntĂ´nio Cardoso.

Projeto - O Programa Cordeiro e Cabrito de Qualidade Ê desenvolvido em Sergipe, desde 2012, pelo Sebrae, em parceria com a Federação das Associaçþes de Criadores de Caprinos e Ovinos de Sergipe (Faccos). A iniciativa busca incentivar a cadeia da ovinocaprinocultura no estado e fortalecer as regiþes que desenvolvem a atividade e seus produtores. Durante a primeira etapa do programa, 200 criadores de 49 municípios pertencentes às regiþes Centro Sul, Agreste Central, Alto e MÊdio Sertão, Leste e Grande Aracaju participam das atividades. Focado na melhoria dos processos de gestão, tecnologia e mercado, o projeto pretende ainda fortalecer a comercialização dos animais e diferenciå-los no mercado por meio de parâmetros de qualidade. As atividades desenvolvidas pelos tÊcnicos do programa tambÊm estão relacionadas à oferta de consultorias tÊcnicas nas propriedades, integração entre os criadores para a melhoria genÊtica do rebanho, criação de centrais de negócios e legalização de unidades agroindustriais. AI do portal Plenårio no FarmPoint, com edição da NRF

Emepa testa tratamento fitoterĂĄpico para combater verminoses em caprinos O controle de parasitas em caprinos ĂŠ uma das K + ' * vermes sĂŁo caros, podem fazer com que o animal adquira resistĂŞncia ao produto e tambĂŠm podem interferir na qualidade da carne. Com o intuito de oferecer uma medicação alternativa para combater as verminoses, a Empresa Estadual de Pesquisa AgropecuĂĄria da ParaĂ­ba (Emepa) estĂĄ desenvolvendo 7 * ! inseridos nos blocos multinutricionais. K 7 + 3 #' ! tica, que estimulam as defesas naturais do organismo –, estĂŁo sendo adicionados aos insumos que servem para a confecção dos blocos multinutricionais, o que possibilitarĂĄ que os animais, alĂŠm de ter uma boa nutrição, se previnam contra os parasitas. Segundo a coordenadora do projeto e pesquisadora da Emepa, Maria das Graças Gomes Cunha, a primeira etapa do tratamento foi dividida em trĂŞs fases, durou 70 dias e foi realizada durante o perĂ­odo da

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seca, com cerca de 40 animais. Para ser feita uma anĂĄlise do tratamento, uma parte dos blocos continha neem, outra alho e Ăşltima parte nĂŁo tinha nenhum 7 Com o intuito de fazer um comparativo da ação desses anti-helmĂ­nticos em caprinos, a segunda etapa serĂĄ realizada durante o perĂ­odo chuvoso, jĂĄ que, no verĂŁo, a tendĂŞncia dos animais ĂŠ ter uma carga menor de verminoses do que no inverno. Os caprinos podem ser contaminados atravĂŠs de outros animais ou atĂŠ mesmo da pastagem, se caso os pastos estiverem infectados por as larvas que contenham parasitas. ‰ 7 sentando uma diminuição das verminoses em caprinos. Nas pesquisas, custeadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e pelo Conselho Nacional de Pesqui ˆƒ\?+Š ' 7 batata de purga, o melĂŁo de SĂŁo Caetano e a semente de jerimum, plantas comuns na regiĂŁo Nordeste. Emepa, com edição da NRF


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Exportaçþes de carne suína reagem em março e projeção Ê de crescimento firme

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A recuperação das vendas externas de carne suĂ­na que era prevista para o 3 # & #' ? & ˆ& ?&Š mou-se, de acordo com dados divulgados pela entidade. O volume exportado, de 39.026 toneladas, foi 5,65% maior do que em fevereiro Ăşltimo (36.940 t). A receita, que em março cresceu 8,27%, atingiu US$ 104,52 milhĂľes ante US$ 96,54 milhĂľes em fevereiro. O preço mĂŠdio seguiu tendĂŞncia de alta: subiu 2,48% na comparação com o segundo mĂŞs do ano. JĂĄ em comparação com março de 2013, as vendas externas de carne suĂ­na brasileira, considerando as peças in natura, industrializadas, salgadas e miĂşdos, somaram queda de 0,77%. Naquele perĂ­odo, o montante registrado foi de US$ 105,329 milhĂľes. Em volume, os embarques apresentaram leve diminuição de 0,57%, ante as 39,249 mil toneladas na mesma base de comparação. AtĂŠ agora, no acumulado do ano, o Brasil exportou 110.834 toneladas, com uma receita de US$ 291,34 milhĂľes, recuo de 7,96% no volume e de 8,56% no faturamento, na comparação com os trĂŞs primeiros meses de 2013. No entanto, o presidente da ABPA, Francisco Turra, projeta para o restante #` & + { ! vimentação de clientes no exterior querendo informação sobre exportaçþes de carne suĂ­na brasileira. “O que indica que nosso produto estĂĄ sendo bem avaliado neste momento de ocorrĂŞncia da Diarreia SuĂ­na EpidĂŞmica (PED) nos Estados Unidosâ€?, relata. Para o vice-presidente da ABPA – SuĂ­nos, Rui Eduardo Saldanha Vargas, o resultado de março jĂĄ era esperado, pois a RĂşssia vinha dando indicaçþes de que iria aumentar suas compras no Brasil. “A RĂşssia informou [no inĂ­cio de abril] que habilitou mais uma unidade exportadora de suĂ­nos no Rio Grande do Sulâ€?, diz Vargas. A RĂşssia continua liderando as importaçþes de carne suĂ­na do Brasil. Em março, respondeu por 29,77% do volume exportado pelo PaĂ­s (11,620 mil toneladas), seguida por Hong Kong, com 28,19% (11,002 mil t), e por Angola, com 11,79% (4,6 mil t). A Ucrânia, que tradicionalmente era um dos principais clientes da carne suĂ­na brasileira, desapareceu do ranking de importadores. Em receita, a RĂşssia teve uma fatia de 39,83%, com US$ 41,634 milhĂľes, seguida de Hong Kong (24,84%, com US$ 25,964 milhĂľes) e Cingapura (7,92%, com US$ 8,279 milhĂľes). JĂĄ nos trĂŞs primeiros meses do ano, a RĂşssia lidera com uma participação de 30,65% (com compras de 33,975 mil toneladas e receita de US$ 112,348 milhĂľes); Hong Kong com 26,08% (28,910 mil toneladas e US$ 68,760 milhĂľes); e Angola, com 11,74% (13,008 mil toneladas e US$ 21,690 milhĂľes). Ucrânia nĂŁo aparece na lista do volume, mas ĂŠ a 9ÂŞ em receita, com uma fatia de 9,23% e US$ 5,131 milhĂľes. ABPA e AgĂŞncia Estado, com edição da NRF

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Mapa veta embargo e inaugura Estação QuarentenĂĄria de suĂ­nos importados para reforçar medidas sanitĂĄrias K & \ ‡ + nĂŁo cogita proibir neste momento as importaçþes de suĂ­nos vivos e plasma suĂ­no dos Estados Unidos, paĂ­s que vem sofrendo com um surto do vĂ­rus da Diarreia SuĂ­na EpidĂŞmica (PED, na sigla em inglĂŞs) desde maio do ano passado. “Neste momento, nĂŁo [cogitamos]â€?, ‡ _ ' & #' Brasileira de ProteĂ­na Animal (ABPA), no dia 09 de abril. Diante dos temores de que a doença atinja o plantel suĂ­no nacional, a ABPA havia solicitado a proibição das importaçþes. AlĂŠm de ter afetado 60% do rebanho reprodutor dos EUA, a doença jĂĄ atinge MĂŠxico e CanadĂĄ, alĂŠm de ColĂ´mbia e Peru. Para aumentar a segurança nas importaçþes dos EUA e de todos os paĂ­ses que exportam suĂ­nos vivos de alta genĂŠtica, material genĂŠtico suĂ­deo e insumos para ração, foram adotados procedimentos tĂŠcnicos como o aumento do rigor dos requisitos sanitĂĄrios para essas transaçþes. Conforme o ministro, todas as importaçþes oriun + 67 ! PED terĂŁo sua documentação burocrĂĄtica de liberação concentrada em BrasĂ­lia. Antes, cada Estado do paĂ­s cuidava da documentação, explicou o vice-presidente para a ĂĄrea de suĂ­nos da ABPA, Ruy Vargas. $ 7 erais agropecuĂĄrios do Mapa aos EUA para averiguar in loco o cumprimento das condiçþes sanitĂĄrias exigidas pelo governo brasileiro. AlĂŠm disso, todas as importaçþes de suĂ­nos para o Brasil somente ocorrem apĂłs exames no paĂ­s de origem e quarentena de no mĂ­nimo 30 dias, em uma ilha de biosseguranca mĂĄxima em CananĂŠia (SP), o que afasta a possibilidade da entrada de doenças como a PED, entre outras, em territĂłrio nacional.

Estação QuarentenĂĄria - A realização do comĂŠrcio internacional de carne suĂ­na estĂĄ relacionada com a possibilidade da transmissĂŁo de doenças e, em consequĂŞncia, este mercado deve ser controlado por exigĂŞncias sanitĂĄrias adequadas. Com o intuito de proteger o paĂ­s de eventuais ingressos e disseminação de doenças de alto risco e impacto econĂ´mico, o Mapa inaugurou as instalaçþes especiais para quarentena de suĂ­nos importados no dia 8 de abril, nas dependĂŞncias da Estação QuarentenĂĄria (EQC) em CananĂŠia (SP). O serviço de quarentena visa reter os animais importados em um galpĂŁo, onde sĂŁo liberados apĂłs a comprovação de sanidade. No Brasil, a EQC ĂŠ o Ăşnico estabelecimento regulamentado pelo Mapa para receber os animais importados e para a emissĂŁo de & + #' 67 existia, mas era feita em estabelecimentos credenciados pelos importadores. A partir de agora, CananĂŠia ĂŠ o destino obrigatĂłrio para os animais importados. “A Estação QuarentenĂĄria de CananĂŠia ĂŠ a Ăşnica #' + 7 ` de controle de biosseguridade para importação de animais entre os melhores do planeta. Aqui nĂłs isolamos os animais importados e fazemos os testes para ter controle sanitĂĄrio de alto rigor e, assim, evitar a transmissĂŁo de doenças internamente no paĂ­sâ€?, explica o diretor Odemilson Mossero. A construção e a recuperação do setor de suĂ­nos da EQC foi viabilizada por meio de parceria entre o Mapa, a Associação Brasileira dos Criadores de SuĂ­nos (ABCS) e a Associação Brasileira das Empresas de GenĂŠtica de SuĂ­nos (ABEGS). No total, apenas na ĂĄrea de suĂ­nos foram investidos R$ 2 milhĂľes para uma capacidade de atĂŠ 500 animais simultaneamente.

Porque em CananÊia? A EQC ocupa uma årea isolada de 1,5 mil hectares no sul da Ilha de CananÊia, dos quais 12 hectares são ocupados com as instalaçþes e, os demais, com vegetação preservada que serve de barreira natural. CananÊia Ê considerada o habitat natural em perfeita preservação e ponto estratÊgico de isolamento, o que possibilita o maior controle dos animais e exames para evitar a introdução de doençasexóticas ao plantel nacional.

Saiba mais sobre a PED A Diarreia Epidêmica Suína (PED) Ê uma doença viral que causa diarreia aguda, levando a desidratação e morte dos animais. De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, em inglês) o vírus Ê fatal apenas para suínos jovens e não representa ameaça à saúde humana ou à segurança dos alimentos. Mapa e EQC, com edição da NRF

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capa RESPONSABILIDADE DE PESO Por Jaqueline Nechio e Danielle Michelazzo Martins

O poder dos sistemas de pesagem na gestão da produção

Da engorda do rebanho atÊ a embalagem final de cortes ou embutidos, as balanças garantem a qualidade e a rentabilidade do processo produtivo

Danielle Michelazzo Martins Marlene Naves Chiepe Beckhauser

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mprescindĂ­veis no planejamento econĂ´mico de toda a cadeia produtiva de carnes e produtos cĂĄrneos – do controle dos rebanhos aos processos de cortes, conservação e distribuição –, os sistemas de pesagem tĂŞm grande responsabilidade na manutenção do segmento, uma vez que contribuem diretamente para a otimização e a precisĂŁo dos trabalhos realizados. Medidos por diferentes tipos de balanças, cada + pesagem distinta, os sistemas de pesagem sĂŁo um dos grandes responsĂĄveis por aprimorar o controle e a gestĂŁo dos negĂłcios, como esclarece o vendedor da Linha RodoviĂĄria e Automação Industrial da Urano, Clayton Fritsche Mattos. | # #' dos produtos como unidade bĂĄsica de medição, tĂŞm como sua principal função controlar, atravĂŠs da pesagem, todos os processos produtivos em todas as suas fases, permitindo gestĂŁo plena da atividadeâ€?, conta. Por meio dos sistemas de pesagem, indĂşstria e pecuarista tĂŞm como aliadas as vĂĄrias tecnologias desenvolvidas para as mediçþes em ambientes extremos, onde se produz e conservam os produtos, ou no campo, onde se inicia a cadeia produtiva. Estas tecnologias lhes garantem subsĂ­dios para o controle de perdas e o desenvolvimento de programas de qualidade que be * “As balanças sĂŁo os instrumentos mais rĂĄpidos,

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7 7 * bimento e expedição dentro de toda a cadeia frigorĂ­ Â? ! # garantem a qualidade e a rentabilidade do processoâ€?, concorda o gerente comercial da Balanças Navarro, JosĂŠ Paulo Marin. TambĂŠm imperativas no estabelecimento da trans 3 # entre empresas e consumidores, as balanças proporcionam Ă s partes o controle e a satisfação entre os custos e as quantidades requeridas. Um importante diferencial que se agrega ao concorrido mercado mundial. “Em resumo, tĂŞm função similar a um extrato bancĂĄrio. Permitem o gerenciamento instantâneo, via sistemas de pesagem, e demonstram a realidade de estoque e produção, sem erros. Existem softwares e controladores que interligam todas as balanças e impressoras, permitindo este gerenciamento totalâ€?, sintetiza Mattos. \ # + se faça o controle de tudo o que entra e sai, monitorando precisamente desde os animais que chegam atĂŠ in |\ { faz presente em todas as etapas do processo, pois ĂŠ atravĂŠs dele que o trabalho ĂŠ otimizado com aumento


capa 3 ' 3 dade ao consumidorâ€?, conta o gerente de produção da Balanças Micheletti, Ederaldo Andrade. Como exemplo, o supervisor nacional de Vendas da Coimma, JosĂŠ Dias Rossafa, cita a medição realizada por balanças como parte relevante nas fases de abate e desossa. “No processo de abate ĂŠ feito um controle # de acordo com seus pesos e acabamento de gorduraâ€?. JĂĄ Mattos, da Urano, lembra que na linha de produção existem balanças que controlam os pesos de cada peça ou parte, selecionando os cortes por faixas de peso para serem embalados. Ele conta ainda que as balanças, quando interligadas a sistemas de gestĂŁo da produção, sĂŁo capazes de gerar etiquetas com peso e todas as informaçþes necessĂĄrias de cada produto, possibilitando assim o rastreamento em cada fase do processo. |& # ! balagem adequada dos produtos quanto a seu peso e fornecem dados para ajustes da produção, registrando perdas ocorridas durante todo o processo. Os sistemas de pesagem de tanques, por exemplo, auxiliam no controle de processo de industrialização de carnesâ€?, ressalta Marin, da Balanças Navarro. ? # para que os sistemas de pesagem cumpram sua fun#' 3 # ção aplicada nos equipamentos ĂŠ fundamental. “Nos # totalmente construĂ­das em aço inoxidĂĄvel, sendo algumas delas com indicadores com a função de checkweigher para aumentar a produtividade de etapas #' 5 AlĂŠm das balanças de bancada digitais (balanças eletrĂ´nicas, de plataforma) bastante presentes na linha de produção, os equipamentos mais utilizados em uma ' # # automação com impressores de cĂłdigo de barras e balanças de piso, entre outras. “Uma boa balança ĂŠ crucial para a lucratividade nas operaçþesâ€?, ressalta Andrade. E para que as leituras sejam as mais precisas possĂ­veis, os especialistas lembram que por operarem em ambientes onde a temperatura ĂŠ muito baixa e a umidade ĂŠ constante, o ideal ĂŠ que as balanças utiliza 6 aço inox, com proteção contra a penetração de ĂĄgua. Devem ter, alĂŠm da vedação adequada, recursos de expulsĂŁo da umidade, pĂł e lĂ­quidos. No mesmo sentido, Mattos recomenda que os equipamentos da linha de produção tambĂŠm sejam projetados para ter o mĂ­nimo possĂ­vel de cantos ou dobras, para evitar o acĂşmulo de resĂ­duos e contribuir para a higienização necessĂĄria ao ambiente de alimentos. “A

superfĂ­cie da plataforma das balanças deve ser lisa e suas partes de fĂĄcil remoção para limpezaâ€?, diz. Ainda de acordo com o vendedor da Urano, os indicadores eletrĂ´nicos das balanças devem possuir, no mĂ­nimo, proteção IP67 – para evitar a entrada de ĂĄgua em seu interior, durante a higienização, e a oxidação das placas e componentes. “Recomenda-se que haja sistemas para compensação da temperatura, ou resistĂŞncias de aquecimento, no interior de cada indicador, para se evitar a condensação de ĂĄgua em seu interior. E recomenda-se manter as balanças ligadas, quando previstas para uso, para mantĂŞ-las sempre aquecidas e em condiçþes plenas de usoâ€?, explica. Pesagem de carga viva Fundamentais para a indĂşstria, no campo os sistemas de pesagem tambĂŠm sĂŁo essenciais, com o + * nho. Como relata o supervisor nacional de Vendas da Coimma, JosĂŠ Dias Rossafa, o homem do campo estĂĄ cada vez mais consciente de que pesar seus animais na fazenda ĂŠ extramente importante para alcançar o aumento de produtividade. Com o passar dos anos, vem se mostrando crescente o nĂşmero de pecuaristas que perceberam os benefĂ­cios de pesar o rebanho nĂŁo sĂł quando do embarque para o abate, mas pesar e acompanhar os animais desde o nascimento atĂŠ o abate. “Pesando os animais no nascimento e acompanhando seu desenvolvimento, o pecuarista tem nas mĂŁos a mais importante ferramenta para tomadas importantes de decisĂŁo, para saber como deve agir com cada animal, alĂŠm do que ter o peso exato do animal ĂŠ importante e facilita na aplicação de doses exatas de remĂŠdios de acordo com seu pesoâ€?, conta. Conforme Rossafa, mais do que evitar desperdĂ­cios com o balanceamento correto da nutrição e aplicação de vacinas, com a pesagem em momentos oportunos o produtor pode avaliar se a ração ou complemento mineral utilizado estĂĄ respondendo e fazendo jus ao investimento, bem como acompanhar o rendimento que cada tipo de diferentes pastagens oferece e outros tantos acompanhamentos relacionados ao peso. “Existem pessoas que comem muito e sĂŁo magras, que ‘nĂŁo engordam de ruim’, segundo diz o ditado. O mesmo pode-se dizer dos animais que comem, comem, e nĂŁo respondem com o ganho diĂĄrio desejado $ + controle de pesos, pois com os nĂşmeros em mĂŁos ĂŠ possĂ­vel tomar decisĂľes importantes, descartando animais que, por questĂľes genĂŠticas, demorarĂŁo mais do que o normal para chegar ao ponto de

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Revista FrigorĂ­fico

“O projeto ‘Na Medida’ foi lançado em 2013 com a proposta de acompanhamento do rebanho desde o manejo dentro da propriedade atĂŠ a hora do abate, com a pesagem dos animais em cinco etapas do processo (duas na propriedade, uma no ‘balanção’ da cidade, uma na balança Peso Vivo, que pertence Ă & 7 Ăşltimo, a pesagem de carcaça) para mostrar em quais pontos hĂĄ perdas de peso e queda no rendimento. AlĂŠm da Beckhauser, o projeto conta com a parceria da Universidade Estadual de SĂŁo Paulo (Unesp), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Frigo š 5 Evolução do setor

abate, diminuindo consequentemente a margem de lucro no totalâ€?. E por falar em margem de lucro, outra grande funcionalidade das balanças pode ser observada quando #' # produtores, segundo aponta o supervisor da Coimma. “Por isso ĂŠ importante pecuaristas terem balanças para fazer esses acompanhamentos e, em caso de peso vivo, receber o valor acordado na porteira da * › lança para conferir os pesos das carcaças, para me 7 peso, no caso de na negociação ter sido acordado que 6 & pagarĂĄ o pecuarista de acordo com o peso da balança 5 ~ Projeto ‘Na Medida’ Ainda sobre o papel das balanças no campo, a vice -presidente executiva da Beckhauser, Mariana Soletti Beckheuser, conta que a pesagem eletrĂ´nica ĂŠ funda banho, controlando de forma precisa as informaçþes registradas na balança e acompanhando a evolução dos animais e, assim, fazer a gestĂŁo do negĂłcio e garantir praticidade para a rastreabilidade e segurança na tomada de decisĂľes em tempo real. Mariana explica que apesar de nĂŁo fabricar balanças 7 Beckhauser – que comercializa somente equipamentos para pesar carga viva – encampou junto com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) um projeto 3 tar direcionamentos e, assim, melhorar o rendimento das carcaças. Segundo ela, a ação foi motivada porque + bastante desconforto na relação pecuarista-indĂşstria.

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A um curto passado, JosĂŠ Dias Rossafa conta que as balanças mais utilizadas nas fazendas eram balanças mecânicas, com gaiolas que cabiam e pesavam lotes de atĂŠ 30 animais por vez. “Depois as gaiolas foram diminuindo e os nĂşmeros de animais caindo para 20, 10, 6, 2. Hoje, 90% dos pecuaristas pesam individualmente, para ter nas mĂŁos o controle e rendimento de cada animal, evi ! ‘boi ladrĂŁo’, aquele animal que estĂĄ abaixo do peso ideal mas que, junto com o lote, pega carona com os valor da arroba como se fosse uma fĂŞmea, pois pesa as carcaças individualmenteâ€?. Indagado sobre quais sĂŁo os tipos de balanças mais utilizados atualmente pelo setor, o supervisor da Coimma – empresa especializada em fabricar equipamentos de contenção e mensuração – esclarece que os sistemas de pesagens podem variar de acordo com o tamanho das fazendas. > 7 mentos, alĂŠm das balanças bovinas instaladas no curral para mensurar o acompanhamento individual, geralmente ĂŠ instalado uma balança eletrĂ´nica rodoviĂĄria de grande porte na entrada da fazenda, para conferir os insumos que entram, como por exemplo, adubos, calcĂĄrio, silagem, ração e volumosos, e atĂŠ mesmo conferir os pesos dos animais ainda no caminhĂŁo, no momento que estĂŁo entrando ou saindo da fazenda. Por sua vez, tambĂŠm no sentido de que produtos de pesagem eletrĂ´nica devem ser adequados ao tamanho da propriedade e ao volume de pesagem, Mariana conta que a Beckhauser dispĂľe de uma completa linha de balanças. “Os indicadores digitais da linha idBECK possuem versĂľes 1.0, 2.0 e 3.0 e sĂŁo equipados com um sistema que estabiliza o peso com rapidez e precisĂŁo, permitindo leitura automĂĄtica sem

#' 5 Sobre as modernas tecnologias que garantem o


capa bom funcionamento dos equipamentos produzidos pela empresa, a executiva aponta alguns cuidados que devem ser seguidos quando do uso dos sistemas, visando a otimização dos resultados. “Com vedação interna e proteção equivalente ao grau IP65, o idBECK estĂĄ preparado para resistir a contato com poeira e jatos d’ågua, como respingos de urina dos animais ou mesmo chuva. É importante, porĂŠm, que os conectores de entrada dos cabos das cĂŠlulas estejam devidamente fechados: com as tampas, caso o indicador nĂŁo esteja em uso, ou rosqueados ao cabo da cĂŠlula e com suas tampas fechadas uma contra a outraâ€?, recomenda. Mariana lembra tambĂŠm que nĂŁo ĂŠ necessĂĄrio usar força no teclado para que os comandos sejam registrados, e que deve-se trabalhar com as mĂŁos – e jamais utilizar objetos pontiagudos para pressionar as teclas. “O produto ĂŠ fabricado em material de alta resistĂŞncia e tolera bem variaçþes de temperaturas. No entanto, nĂŁo ĂŠ recomendada a permanĂŞncia prolongada do indicador em ambientes com temperatura acima de 45ÂşC (por exemplo, dentro do carro, no sol, quando a temperatura externa estiver alta)â€?, alerta. Manutenção e higienização Se por um lado as balanças sĂŁo fundamentais na manutenção e na lucratividade do setor de produção e comercialização de carnes e derivados, qualquer alteração nos sistemas de pesagem pode provocar 6 * Âœ #' _ ? 7 + pamentos, rotineiramente, adotando cuidados especiais para a limpeza e a manutenção das peças. Vale ressaltar que apesar do avanço das tecnologias, * ' aparelhos, o comprometimento humano com as etapas produtivas ainda ĂŠ primordial, considerando que para a funcionalidade das balanças, sĂŁo cruciais as prĂĄticas de higiene e de aferição, de acordo com as normas do › ' equipamentos de ponta que garantirĂĄ a lucratividade nas operaçþes, gerando boas perspectivas para o fortalecimento dos mercados interno e externo. “Pecuaristas que seguem as recomendaçþes do manual e as orientaçþes do fabricante, fazendo limpezas periĂłdicas e reaperto nos equipamentos (troncos e balanças) sempre tĂŞm bons resultadosâ€?, declara o supervisor da Coimma, JosĂŠ Dias Rossafa. Normalmente, a higienização das balanças utilizadas pela cadeia produtiva de carnes ĂŠ feita com jatos de ĂĄgua em temperatura ambiente ou aquecidos, ou com produtos para higiene que possam ser aplicados +

no caso de equipamentos adotados na linha de produção. Esta higienização deve ser contĂ­nua, realizada em intervalos regulares, assim como a manutenção dos equipamentos, como indica o vendedor da Urano, Clayton Fritsche Mattos. “Nas balanças de pesagem em campo, no mĂ­nimo, recomendamos uma revisĂŁo anual. Nas balan# #' intenso, recomendamos uma revisĂŁo mensal e, em caso de quedas, a revisĂŁo imediata. SĂŁo balanças com precisĂŁo de 0,5g a 1g e muito sensĂ­veis aos impactosâ€?, pondera. Gerente comercial da Balanças Navarro, JosĂŠ Paulo + dos façam os procedimentos de revisĂŁo. “A inspeção mensal realizada por um tĂŠcnico credenciado junto ao IPEM e treinado pelos fabricantes ĂŠ indispensĂĄvel para o bom funcionamento das balançasâ€?, alerta. Sobre a pesagem de carga viva no campo ou nos + + # #` 7 H! que o segredo ĂŠ a limpeza da plataforma/gradil sobre a qual estĂĄ instalado o equipamento. “Sobretudo na parte de baixo dessa plataforma, pois a balança precisa de movimento para realizar uma pesagem precisa (isso vale tanto para balanças de fazenda e tambĂŠm para o equipamento do projeto ‘Na Medida’ para pesa Š5 * JĂĄ para a manutenção do indicador digital, ela conta que fazer a limpeza periĂłdica do visor ĂŠ fundamental para garantir uma vida Ăştil mais longa ao equipamento. “Recomenda-se utilizar um pano umedecido com ĂĄlcool etĂ­lico ou isopropĂ­lico para a limpeza do indicador, inclusive do teclado e dos conectoresâ€?, explica. “Em resumo, para garantir a vida Ăştil dos equipamentos o ideal ĂŠ um plano de manutenção preventiva de acordo com a necessidade e condiçþes de uso de + 5 * #' Balanças Micheletti, Ederaldo Andrade.

Beckhauser

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Vida útil aos alimentos cårneos no våcuo Empresas do setor frigorífico investem na modernização de måquinas de embalar para preservar cada vez mais os produtos e, tambÊm, o meio ambiente

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ualidade e segurança. Estas sĂŁo as principais caracterĂ­sticas procuradas pelos consumidores na hora de comprar alimentos, especialmente carnes. Por esse motivo, as embalagens a vĂĄcuo sĂŁo tĂŁo utilizadas na indĂşstria fri |> shelf life dos produtos graças ao total isolamento contra ambientes que podem alterar sua qualidadeâ€?, explica o supervisor de vendas da divisĂŁo de embalagens da Sunnyvale, Fabio Nascimento. “A utilização de mĂĄquinas para embalar a vĂĄcuo de permitirem maior vida Ăştil do produto, tambĂŠm permitem a distribuição desses produtos em lugares distantes e de forma higiĂŞnica, sem contato com o meio ambienteâ€?, complementa o coordenador de aplicaçþes de engenharia da Multivac do Brasil, AntĂ´nio Bugatti Junior. Segundo esclarece o gerente de equipamentos da Sealed Air, Adhemar Moura, quando se fala em embalagem a vĂĄcuo, a tecnologia de alta barreira exerce o papel principal nesse processo. Ao operacionar o processo de vĂĄcuo, todo o oxigĂŞnio ĂŠ retirado da em * ção de micro-organismos – que necessitam deste gĂĄs para sobreviver – e a oxidação de lipĂ­deos. “Mas para que o processo de vĂĄcuo atinja o objetivo a que se propĂľe, ĂŠ imprescindĂ­vel que a embalagem seja devidamente selada, garantindo, desta forma, a ausĂŞncia de oxigĂŞnioâ€?, ressalta Moura. Nesse sentido, para que os alimentos sejam corretamente embalados a vĂĄcuo, ĂŠ necessĂĄrio que as mĂĄquinas responsĂĄveis por esse procedimento, conhecidas como seladoras, funcionem perfeitamente. Tamanha importância se dĂĄ ao fato de esses equipamentos garantirem toda a qualidade e durabilidade dos produtos e, por isso, ĂŠ fundamental que trabalhem em conformidade.

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Carolina Sibila Danielle Michelazzo Martins

“O oxigĂŞnio contido no ar ĂŠ responsĂĄvel direto pela reprodução das bactĂŠrias que deterioram os alimentos. Quando embalamos alimentos cĂĄrneos a vĂĄcuo, + * + de oxigĂŞnio em contato com o alimento e, com isso, hĂĄ uma grande desaceleração na reprodução dessas bactĂŠrias, ou seja, o produto demora mais tempo para ser deterioradoâ€?, conta Bugatti. Ele alerta que para garantir esse resultado, as embalagens devem estar perfeitamente seladas e sem rugas ou microfuros, por onde possam entrar ar em seu interior. “As propriedades do material de embalagem tambĂŠm devem ter essa caracterĂ­stica de barreira para nĂŁo deixar passar ar atravĂŠs de sua estruturaâ€?. Como explica Adhemar Moura, todos os equipamentos para embalar a vĂĄcuo seguem um mesmo princĂ­pio: uma vez acomodado o produto dentro da embalagem, inicia-se o estĂĄgio de vĂĄcuo, atingindo os melhores valores de extração associados a uma grande velocidade de evacuação. “Neste ponto devese fechar as embalagens por termoselagem, seguido de um curto perĂ­odo de resfriamento, e seguir com a despressurização da câmaraâ€?, resume. Preservação ambiental Sustentabilidade. Um dos termos mais utilizados nos dias de hoje principalmente na indĂşstria alimentĂ­cia. Para demonstrar todo o respeito e preocupação com o meio ambiente, cada vez mais as indĂşstrias criam açþes sustentĂĄveis. E o inĂ­cio desse processo começa pelo descarte das embalagens de produtos cĂĄrneos. “As embalagens devem ser + ! gienizadas anteriormenteâ€?, explica Nascimento, da Sunnyvale. Os equipamentos utilizados no processo de embalagem tambĂŠm sĂŁo de grande importância para a


geral sustentabilidade. MĂĄquinas como a termoformadora, por exemplo, tĂŞm como princĂ­pio a otimização da embalagem de acordo com o produto, o que ajuda na redução e no desperdĂ­cio de material de embalagem. As termoformadoras realizam as mesmas tarefas que outros equipamentos, porĂŠm, com um consumo de energia muito menor, justamente para a preservação de recursos naturais e, consequentemente, com a redução de desperdĂ­cios. “A Multivac vem ao longo dos anos desenvolvendo equipamentos cada * + * menor consumo de energia, justamente pela questĂŁo da sustentabilidade e redução de desperdĂ­ciosâ€?, conta AntĂ´nio Bugatti Junior. AlĂŠm disso, a empresa participa da Iniciativa Safe Food, que foca em soluçþes para um mundo consciente de seus recursos e combate ao desperdĂ­cio de alimentos mundial. Estima-se que de todos os alimentos produzidos no mundo, cerca de 20 a 75% acaba se perdendo (estragando) entre o campo e o garfo . Os motivos sĂŁo vĂĄrios e bem diferentes de paĂ­s para paĂ­s. Uma boa parte se + de parte se deteriora na forma inadequada de embalar/preservar os alimentos. JĂĄ no campo social da sustentabilidade, as empresas se destacam cada vez mais pelas açþes que realizam. A Multivac, por exemplo, se destaca por investimentos na educação de jovens. “A empresa possui centro de treinamento de aprendizes, localiza ÂĄ ÂĽ !ž

& ! cria condiçþes ideais para os jovens receberem uma Ăłtima formação, garantindo, assim, o futuro deles e a continuidade da empresaâ€?, comenta o coordenador de aplicaçþes. Outras empresas tambĂŠm estĂŁo empenhadas em fornecer soluçþes sustentĂĄveis para reduzirem o desperdĂ­cio e minimizarem a utilização de recursos naturais, com o objetivo de aumentar o acesso aos alimentos, mantendo-os frescos por mais tempo, chegando Ă mesa do consumidor com qualidade, como no caso da Sealed Air. A combinação da tecnologia da embalagem e a segurança alimentar com a devida higienização, alĂŠm de garantir proteção do # #' perdas ao longo do processo. Hoje, os materiais estĂŁo 3 seja, hĂĄ menos plĂĄstico no meio ambiente. “As bandejas de poliestireno expandido sĂŁo grandes aliadas do meio ambiente, pois sĂŁo 100% reciclĂĄveis, jĂĄ que o XPS pode ser reutilizado para produção para construção civil, solados plĂĄsticos para calçados, 5 o gerente de equipamentos da Sealed Air, Adhemar Moura.

AlĂŠm de prolongarem a vida Ăştil dos produtos, mĂĄquinas de embalar a vĂĄcuo tornam-se cada vez mais aliadas do conceito de sustentabilidade

Inovaçþes Quanto mais o tempo passa, maior se torna a necessidade de novos produtos que atendam Ă s demandas de mercado. A modernização dos equipamentos para possibilitar a automação e melhoria na qualidade dos produtos embalados ĂŠ constante, o que reduz cada vez mais os riscos de contaminação dos alimentos embalados. Hoje, conta Adhemar Moura, jĂĄ existem embalagens de alta barreira ao oxigĂŞnio e a vĂĄcuo que ga { ciĂŞncia operacional na linha de produção do cliente, economizando energia por ciclo. â€œĂ‰ possĂ­vel embalar mais pacotes por ciclo de vĂĄcuo, devido Ă tecnologia da embalagem de sobreposição das soldas durante o processo de vĂĄcuoâ€?, diz. O sistema para carnes frescas porcionadas Cryo ÂŚ ÂŚ #' e bandeja de alta barreira ĂŠ um exemplo das inova#` $ + + por muito mais tempo e evita descoloração por es preservando a cor e o aroma das carnes frescas. |$ 6 do, totalmente hermĂŠtico, que prolonga a vida Ăştil do produto, tem garantia de origem atĂŠ o ponto de venda, sem manipulaçþes adicionais e aparĂŞncia de feito na hora. Ou seja, reduz o desperdĂ­cio de alimentos ao longo da cadeia. Redução do desperdĂ­cio de alimentos tambĂŠm ĂŠ sustentabilidadeâ€?, explica Moura, lem + 7+ ' fundamentais para que o produto cĂĄrneo chegue com + “As soluçþes de embalagens da Cryovac sĂŁo resultado de dĂŠcadas de pesquisa e desenvolvimento para entregar a formulação de embalagem mais adequada a cada tipo de produto, sempre tendo como princĂ­pio garantir a segurança alimentar do produto que serĂĄ envasado, prolongar sua vida Ăştil, aumentar a 3 6 valorizar a marca que serĂĄ comercializadaâ€?, conclui.

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geral

Tecno Food Brazil/MercolĂĄctea 2014 terminam com Ăłtimos resultados

Feiras voltadas às cadeias da carne, do leite, tecnologia e indústria tiveram a presença de mais de 100 expositores

Rubens Zago, presidente da TFB 2014, discursa em cerimĂ´nia de abertura da feira.

proposta levantar a discussĂŁo sobre investimento tecnolĂłgico, inovação e mercado da indĂşstria de carnes bovina, suĂ­na e de ave. Para tanto, a feira contou com a participação nĂŁo sĂł de grandes, mas de mĂŠdios e pequenos empresĂĄrios. Um dos grandes diferenciais da TFB foi o PĂĄtio do Conhecimento que, com palestras, seminĂĄrios e ž H ! ` nais envolvidos em toda a cadeia produtiva, proporcionando sinergia entre a indĂşstria e os produtores. No PĂĄtio do Conhecimento, visando proporcionar #` + lhem de maneira mais inteligente para extrair todo o potencial que os modernos produtos oferecem, os visitantes assistiram apresentaçþes de pesquisadores e especialistas dos segmentos para entender melhor o funcionamento das cadeias produtivas, alĂŠm de workshops com alguns expositores para conhecer o funcionamento das mĂĄquinas e equipamentos ideais para cada tipo de negĂłcio. CrĂŠditos: Marco AntĂ´nio

Concretizada a proposta de reunir em um sĂł lugar conhecimento e tecnologia, os organizadores da Tecno Food Brazil/MercolĂĄctea comemoram o sucesso do evento, que contou com a participação de mais de 6.000 visitantes Ăşnicos na feira e 1.200 expectadores somente no PĂĄtio do Conhecimento. No evento, realizado entre os dias 25, 26 e 27 de março em Curitiba/ Pinhais (PR), foram apresentados grandes lançamentos e produtos que sĂŁo destaques para a indĂşstria no segmento de carne e leite. â€œĂ‰ importante destacar que a grande maioria dos nossos visitantes foi composta pelos ‘cabeças’ das empresas, ou seja, pessoas com alto poder para as tomadas de decisĂľesâ€?, declara o presidente da TFB 2014, Rubens Zago. Gerente de uma das empresas expositoras que pela primeira vez participou de uma feira, Libano Neto comemora os resultados bastante satisfatĂłrios. “Nos ' { & feira nos proporcionou alguns negĂłcios jĂĄ engatilhados e tambĂŠm um contato mais prĂłximo com futuros Â? _ e pretendemos participar da TFB em 2016â€?, diz. Para o empresĂĄrio Claudio Neto, que visitou o Ăşltimo dia do evento em busca de tecnologias para modernizar a empresa, a Tecno Food Brazil/MercolĂĄctea foi a oportunidade ideal. “Vim em busca de alternativas para melhorar a produção e tambĂŠm conhecer o que hĂĄ de novo no mercado, e isso somente uma feira desse porte pode oferecerâ€?. Tecno Food Brazil - Com mais de 100 expositores e 6.000 m², a Tecno Food Brazil 2014 teve como

Abertura oficial da feira. Da esquerda para a direita: Mayr Bonassi, InĂĄcio Kroetz, Rubens Zago, Blairo Maggi e Cidinho Santos

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geral

Danielle Michelazzo Martins

Nova Revista Frigorífico participa de expedição de quatro dias destinada a aproximar jornalistas, entidades e empresas

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irar os jornalistas das redaçþes e levĂĄ-los a campo para que acompanhem, in loco, as atividades que noticiam diariamente nos veĂ­culos de comunicação em que trabalham. Proposta ousada – e muito bem recebida pela Nova ~ š ^ * do encontro –, o Road Show para Jornalistas idealizado pela Texto Comunicação Corporativa, vem, desde sua #' ‹ŒŒ‘ nais de jornalismo a oportunidade de visitar empresas e entidades de classe que fazem do agronegĂłcio brasileiro destaque global na produção de alimentos. Se por um lado os comunicadores saem das redaçþes para conhecer pessoalmente etapas essenciais da cadeia produtiva de alimentos, para as empresas e associaçþes participantes ĂŠ a oportunidade ideal para se destacarem no mercado, tornando-se referĂŞncia para esses jornalistas e contribuindo para a melhoria ! “Nosso entendimento ĂŠ que a cadeia da produção * sionais de comunicação com conhecimento da prĂĄtica dos vĂĄrios elos da corrente. Com o Road Show conseguimos colocar os jornalistas em contato direto com a base da produção, das fazendas atĂŠ as indĂşstriasâ€?, conta o diretor da Texto e coordenador da iniciativa, Altair Albuquerque.

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Realizado entre os dias 10 e 13 de março, a 7ª edição do evento itinerante passou por cinco cidades nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, e contou com a participação de 18 jornalistas alocados das mais variadas regiþes do país, entre elas Porto Alegre (RS), Tangarå (SC), Marechal Cândido Rondon (PR), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Palmas (TO), Campo Grande (MS), São Paulo (SP), Campinas (SP) e Sorocaba (SP). Ao todo, cerca de 2.000 km foram percorridos ao longo de quatro dias de viagens, tendo sido visitadas sete empresas ligadas à cadeia da carne bovina: Nutron Alimentos (nutrição animal), em Itapira/SP; Faculdades Associadas de Uberaba - FAZU (instituição de ensino em agronegócio), Associação Brasileira dos Criadores de Zebu - ABCZ (entidade de classe) e Alta Genetics (genÊtica animal), em Uberaba/MG; Agro-pecuåria CFM (produção de touros Nelore), em Magda/SP; HR Agropecuåria (criação de Angus), em Pontalinda/SP; e Arysta LifeScience (pastagens), em Salto do Pirapora/SP. A HR Agropecuåria cedeu espaço para palestra da Associação Brasileira de Angus (entidade de classe). Conheça, a seguir, um pouco da estrutura das + * ~ Show 2014, e qual sua importância para a cadeia produtiva da carne.


geral Nutron Alimentos - Itapira (SP) Celso Mello, presidente da Nutron Alimentos

Com trĂŞs modernas unidades fabris, um centro de distribuição e um centro de pesquisa, a Nutron Alimentos estĂĄ encaixada em uma das seis plataformas de atuação do Grupo Cargill – do qual faz parte desde 2012 –, mais precisamente na divisĂŁo Cargill Animal Nutrition. Fundada em 1865, a Cargill Company ĂŠ a maior empresa familiar do mundo, com presença em 65 paĂ­ses (5 continentes) e cerca de 142 mil funcionĂĄrios. Com atuação baseada em tecnologia, formação #' estratĂŠgicas, a Nutron oferece um portfĂłlio de solu#` * nos quais atua, tendo seu trabalho focado na construção da alimentação do futuro – do campo Ă mesa, passando por toda a cadeia produtiva –, por meio de produtos e serviços que atendem aos mais elevados padrĂľes internacionais de qualidade. “Nossos clientes produzem carne, e para produzir carne de qualidade, precisam de boa ração. E ĂŠ aĂ­ que nĂłs entramos. NĂŁo fazemos a ração, fazemos uma pequena parte da ração. O cliente da Nutron ĂŠ quem produz raçãoâ€?, explica o engenheiro agrĂ´nomo e presidente da Nutron Alimentos, Celso Mello. Segundo o executivo, nascida em 1995 com a proposta de transformar a histĂłria da nutrição animal no Brasil, a empresa desenvolve nĂşcleos, premixes e especialidades para bovinos de corte e de leite, aves, suĂ­nos, peixes e pets, que enriquecem a ração dos animais. “O Brasil ĂŠ um paĂ­s tĂŁo forte na produção de carnes, que grande parte dos produtores faz a prĂłpria ração. O trabalho da Nutron ĂŠ formular a ração des 6 integrada na ração, para ajudĂĄ-losâ€?, conta. Dando mais um importante passo na expansĂŁo de seus negĂłcios, recentemente a empresa passou a atuar tambĂŠm no segmento de saĂşde animal, marcado pelo lançamento da Linha Care, composta por quatro itens, entre aditivos e terapĂŞuticos, voltados para aves e suĂ­nos.

FAZU - Uberaba (MG) Uma instituição de ensino superior cuja trajetória estå estreitamente ligada à história do agronegócio

& š & sociadas de Uberaba (FAZU), criada em 1975 pela Fundação Educacional para o Desenvolvimento das CiĂŞncias AgrĂĄrias (Fundagri). $ manter cursos superiores no setor das ciĂŞncias agrĂĄ-

Celso Mello, presidente da Nutron Alimentos

Unidade de Itapira - Inaugurada em fevereiro de 2005, a unidade de Itapira, no interior de SĂŁo Paulo, estĂĄ estrategicamente localizada prĂłxima Ă Campinas, onde estĂĄ baseado o escritĂłrio central da Nu

ƒ ? + de Nutrição Animal (CPNA) da empresa. Com capacidade de produção de 230 toneladas por dia, possui duas linhas de produção de saĂşde animal e seis linhas de nutrição animal – das quais trĂŞs sĂŁo dedicadas ao mercado externo, isto ĂŠ, para clientes que exportam carnes e estĂŁo sujeitos Ă s restriçþes de uso de alguns ingredientes. Considerada a instalação mais moderna da Nutron, principalmente no que se refere Ă diversidade de produtos produzidos, a planta industrial de Itapira ĂŠ equipada com sistema de pesagem assistida, que possibilita a rastreabilidade total do processo produtivo, desde o recebimento da matĂŠria-prima atĂŠ o produto acabado. É tambĂŠm na unidade que estĂĄ localizado o Labtron, laboratĂłrio responsĂĄvel por 27 mil anĂĄlises mensais de matĂŠrias-primas, fornecedor de serviços analĂ­ticos para nutrição animal.

rias, a Fundagri surgiu dois anos antes, em 1973, por iniciativa da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), que na Êpoca percebeu a necessidade #' * dos em zebutecnia e, tambÊm, de mão de obra qua * #' dades rurais O curso de Zootecnia foi o primeiro a ser ministrado pela FAZU, jå no ano de início de suas atividades, seguido pelo curso de Agronomia, ofertado a partir de

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geral

Infraestrutura do campus da FAZU ocupa uma årea de 200 hectares e permite a participação dos universitårios em atividades teóricas e pråticas

1989. Um ano mais tarde, em 1990, o campo universitĂĄrio da faculdade foi instalado em uma ĂĄrea prĂłpria de 200 hectares, localizada em Uberaba, Minas Gerais. Atualmente colhendo os frutos dos investimentos

ABCZ - Uberaba (MG) Entidade nacional que coordena e centraliza todas as atividades relacionadas ao gado zebu nas ĂĄreas tĂŠcnica, polĂ­tica e econĂ´mica, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) representa cerca de 20 mil associados – no Brasil e no exterior –, dentro das 6 categorias que possui. Primeira associação de pecuĂĄria brasileira a ser ‰>K ¢ÂŒÂŒÂ? ‰>K Â?‘ŒŒÂ? balha, entre outras razĂľes, na articulação da pecuĂĄria com os demais elos da cadeia produtiva da carne e do leite, buscando ampliar a produção mundial desses alimentos. Atua, tambĂŠm, no apoio Ă pesquisa #' _ ˜ fomento ao ambiente de negĂłcios e Ă prospecção de novos mercados; no suporte tĂŠcnico aos associados e na representação dos produtores rurais junto ao governo e Ă sociedade. “A ABCZ ĂŠ a maior associação de pecuaristas do Brasil e uma das maiores do mundo. Para estarmos mais presentes nos Estados e falar de pecuĂĄria para um maior nĂşmero possĂ­vel de pessoas, fazemos reuniĂľes estaduais constantesâ€?, conta o presidente da ABCZ, Luiz ClĂĄudio Paranhos. Sempre atenta Ă s novas tecnologias e Ă s exigĂŞncias do mercado, a ABCZ vem cumprindo sua missĂŁo de promover o melhoramento genĂŠtico e o registro genealĂłgico das raças zebuĂ­nas em todo o Brasil. Para

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* 7 etapas de expansĂŁo, da data de criação aos dias de hoje ĂŠ visĂ­vel a evolução institucional da Fazenda-Escola, que, entre tantas conquistas para melhorar cada vez mais a infraestrutura operacional, vem conseguindo aliar as açþes referentes ao ensino, pesquisa e extensĂŁo e favorecer, assim, a participação dos universitĂĄrios em atividades teĂłricas e prĂĄticas. “Poucas instituiçþes no Brasil podem se orgulhar de ter uma fazenda sem que os alunos tenham que sair da faculdade e pegar uma rodoviaâ€?, avalia o presidente do conselho diretor da Fundagri, mantenedora da FAZU, Edson Luiz Fernandes. Com a missĂŁo institucional de ser responsĂĄvel #' + + cenĂĄrio nacional, a FAZU ĂŠ referĂŞncia no ensino superior na ĂĄrea de CiĂŞncias AgrĂĄrias, oferecendo atividades que proporcionem aos alunos um conhecimento amplo, dinâmico e atual, sejam elas de Graduação, PĂłs-graduação, ExtensĂŁo, Atividades de Iniciação ƒ § ? + ƒ & # e Atualização.

Sede da associação fica no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), onde a ABCZ promove a ExpoZebu

isso, conta com uma rede de 23 EscritĂłrios TĂŠcnicos Regionais (ETRs) distribuĂ­dos em diversas capitais #` tĂŠcnicos altamente capacitados. “Um dos nossos nĂşmeros mais importantes: nossos tĂŠcnicos em campo fazem atendimentos quase que diĂĄriosâ€?, comemora Paranhos. A ABCZ registra em todo o Brasil mais de 600 mil zebuĂ­nos por ano e detĂŠm o maior banco de dados do mundo sobre o zebu, com mais de 12 milhĂľes de animais cadastrados. AtravĂŠs do Programa de Melho-


geral ramento GenĂŠtico de ZebuĂ­nos (PMGZ), acompanha o melhoramento genĂŠtico de mais de 3.600 rebanhos em todo o paĂ­s. Em sua sede, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), a ABCZ promove a ExpoZebu. Realizada desde 1935, a feira agropecuĂĄria recebe mais de

200 mil visitantes que participam de leilĂľes, palestras, cursos, debates sobre pecuĂĄria sustentĂĄvel e acompanham os julgamentos de animais e concursos leiteiros. Outra feira promovida pela ABCZ ĂŠ a ExpoGenĂŠtica, que reĂşne os principais programas de melhoramento genĂŠtico do paĂ­s.

Alta Genetics - Uberaba (MG) Empresa de origem canadense, a Alta Genetics ĂŠ destaque mundial na entrega de soluçþes genĂŠticas lucrativas. EstĂĄ presente em mais de 90 paĂ­ses com centrais de coleta no CanadĂĄ, Estados Unidos, Holanda, China, Argentina e Brasil. Em solo brasileiro, na cidade de Uberaba (MG), onde encontra-se instalada em terreno de 110 hectares, a Alta do Brasil ĂŠ uma das maiores em melhoramento genĂŠtico bovino. Localizada mais precisamente na BR 050 – km 164, a matriz mineira, que tem capacidade para abrigar 300 touros e dĂĄ espaço a mais moderna Central de Produção e Tecnologia de SĂŞmen da AmĂŠrica Latina, atualmente dispĂľe de 280 animais, entre os quais estĂŁo alguns dos melhores touros reprodutores do Brasil e do mundo. Fundada em 1996 por Heverardo Rezende de Carvalho, que atĂŠ hoje dirige a empresa, a Alta conta ’‹ _ + —ŒŒ nais distribuĂ­dos pelo paĂ­s que dĂŁo suporte a campo para os clientes. A missĂŁo da equipe ĂŠ nĂŁo sĂł construir relacionamentos de longo prazo, criar valor para os clientes e melhorar a lucratividade individual de cada rebanho, # produtos e serviços e de manejo com alta qualidade. Todo esse trabalho reforça o lema “Criar Valor, Cons ƒ # $ ~ 5 E o empenho no desenvolvimento de programas de melhoramento genĂŠtico nas centrais, aliado Ă qualidade da equipe de funcionĂĄrios e dos touros que compĂľem a bateria de reprodutores da empresa, garantiu Ă Alta o reconhecimento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglĂŞs), como empresa TOP em Fertilidade no mercado de sĂŞmen. Isso mostra o avanço tecnolĂłgico da empresa e coroa

Agro-PecuĂĄria CFM - Magda (SP), Fazenda SĂŁo Francisco A Agro-PecuĂĄria CFM iniciou suas atividades no Bra Â?¢ÂŒÂ’ š & na industrialização da carne. A partir de 1930, tendo consolidado sua presença no Brasil atravĂŠs da aqui-

Instalada em terreno de 110 hectares em Uberaba (MG), a Alta Brasil abriga 280 touros, entre os quais estĂŁo alguns dos melhores reprodutores mundiais

o trabalho de anos de pesquisa, fertilidade levada a sĂŠrio atravĂŠs do programa Concept Plus. Como resultado do padrĂŁo de qualidade reconhecido pelo mercado, a empresa comercializou em 2013, cerca de 3,7 milhĂľes de doses de sĂŞmen. “Uma alta prĂłxima a 6% com relação a 2012â€?, conta o gerente de mercado da Alta, Tiago Carrara. “Desse total, 60% foi de gado de corte e 40% de leite. E acreditando no potencial do mercado interno brasileiro, para este ano esperamos crescimento ain 5 \ mente 10% das vacas sĂŁo inseminadas. Segundo dados da Associação Brasileira de Inse #' & ˆ& Š { utilização de sĂŞmem de corte cresceu 110%, de gado leiteiro 35% e o mercado geral 72%.

sição de novas propriedades rurais no Estado de SĂŁo Paulo – atĂŠ hoje em operação –, rumou para a produção de bovinos, pautada em um modelo de desenvolvimento sustentado que permitiu explorar a terra por muitos anos e conseguir ganhos cada vez maiores. Em 1980, a CFM deu inĂ­cio a um processo de seleção

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geral em massa de seu rebanho Nelore, passando da posição de maior compradora de touros da raça do paĂ­s, para a de lĂ­der na produção e venda destes reprodutores bovinos. Atualmente, detĂŠm um rebanho de 50 mil cabeças, distribuĂ­das em propriedades nos estados de SĂŁo Paulo, Mato Grosso do Sul e Oeste da Bahia. Sempre se destacando no mercado pecuĂĄrio pela introdução de tĂŠcnicas pioneiras e inovadoras, abrindo as portas para conceitos modernos, produtivos e sustentĂĄveis, a Agro-PecuĂĄria CFM – de propriedade do grupo Vestey – tem o maior projeto especializado na seleção #' \ ƒ $ ‰ #' ? #' ˆƒ$‰?Š ? produzindo atualmente cerca de 2 mil touros por ano. O Programa de Seleção do Nelore CFM foi o primeiro projeto de Nelore aprovado pelo MinistĂŠrio da Agricultura PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) para a emissĂŁo do CEIP, garantindo e atestando a superioridade genĂŠtica dos touros Nelore CFM, que sĂŁo resultado de seleção rigorosa, direcionada para os sistemas de produção totalmente a pasto. Coordenador de pecuĂĄria de corte da CFM, Luis Adriano Teixeira ressalta a posição do grupo como referĂŞncia na produção de touros comerciais para as condiçþes brasileiras. “Somos uma das principais fontes de genĂŠtica no mercado de touros brasileiroâ€?, + 6 \ ƒš em resultado e gestĂŁo empresarial.

Associação Brasileira de Angus - Pontalinda (SP), HR AgropecuĂĄria A raça Angus ĂŠ conhecida internacionalmente por ter uma carne de qualidade relacionada Ă maciez, Ă precocidade de terminação de seus exemplares e a facilidade com que depositam gordura intramuscular (marmoreio). JĂĄ faz mais de um sĂŠculo desde que foi feito o registro genealĂłgico do primeiro Angus no Brasil, no ano de 1906, pelo criador Leonardo Collares Sobrinho, em BagĂŠ (RS), que inscreveu o touro H % Â? 7 7 se multiplicam para a raça que, nacionalmente, estĂĄ em processo de expansĂŁo. Fundada em 1963, no Rio Grande do Sul (RS), a Associação Brasileira de Angus ĂŠ a grande responsĂĄvel por expandir os benefĂ­cios da raça – e carne dela derivada – a produtores, indĂşstria e consumidores. Para tanto, congrega os criadores de diversas regiĂľes do PaĂ­s e, desde sua criação, tem fomentado a utilização da Raça Aberdeen Angus na pecuĂĄria, atravĂŠs do apoio tĂŠcnico e promocional, buscando a excelĂŞncia e a valorização do trabalho do associado e dos usuĂĄrios da raça. Cada vez mais reconhecida no cenĂĄrio nacional, hoje o Angus ĂŠ a raça taurina mais utilizada nos cruzamentos industriais, segundo aponta a entidade. De

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O rebanho da Agro-Pecuåria CFM Ê de 50 mil cabeças, distribuídas em propriedades em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Oeste da Bahia

Pioneirismo e inovação - A CFM foi tambĂŠm pioneira na comercialização de reprodutores Nelore com 24 meses de idade e revolucionou a forma de comercialização, sendo a primeira empresa a realizar leilĂľes de grande ˆ ' Š JĂĄ ultrapassou a marca de 18 mil touros comercializados ao longo da Ăşltima dĂŠcada e mais de 34 mil desde o inĂ­cio da seleção dos reprodutores Nelore CFM. AlĂŠm disso, a CFM conta com vĂĄrios touros em coleta e comercialização de sĂŞmen pelas Centrais de Inseminação, nas quais jĂĄ foram produzidas para a prĂłpria CFM ou vendidas ao mercado mais de 1.500.000 doses de sĂŞmen de seus reprodutores.

Originåria da Escócia, a raça Angus Ê reconhecida internacionalmente pela maciez, suculência e sabor superiores de sua carne

acordo com dados da Associação Brasileira de insemi #' & ˆ& Š * * dos no Brasil a partir desses cruzamentos, nove tĂŞm sangue Angus. “O pecuarista experimentou a genĂŠtica Angus, teve tempo para fazer testes, ver se funcionava ou nĂŁo, e nĂŁo se arrependeuâ€?, aponta o gerente nacional ? ƒ & ƒ š7 > ! Medeiros. ‡ # + dos pela raça nos Ăşltimos anos se dĂĄ ao Programa ƒ & ƒ 3


geral

Arysta Lifescience - Salto de Pirapora (SP) Uma das maiores empresas privadas do mundo no mercado de proteção de plantas e ciĂŞncias da vida, a Arysta LifeScience, que possui sede em TĂłquio, no JapĂŁo, estĂĄ presente em mais de 125 paĂ­ses. O faturamento global da companhia em 2013 girou em torno de US$ 1,6 bilhĂŁo, sendo mais de US$ 600 milhĂľes equivalentes Ă unidade de NegĂłcios AmĂŠrica Latina. No Brasil, a Arysta possui moderna unidade industrial na cidade de Salto de Pirapora (SP), com uma ĂĄrea de 153 mil m², que atua principalmente na formulação e envase de produtos agroquĂ­micos prĂłprios e de terceiros. TambĂŠm mantĂŠm em Pereiras (SP) um avançado Centro de Pesquisa e Desenvolvimento AgrĂ­cola (CPDA), com 72 hectares, onde sĂŁo geradas novas tecnologias, testados e desenvolvidos novos produtos, com o objetivo de apoiar tĂŠcnicos e produtores no manejo de pragas, doenças e ervas daninhas. Com foco em atender Ă s necessidades dos clientes, a empresa – cuja histĂłria ĂŠ marcada fortemente pela atuação em proteção a plantas para as culturas de soja, HF, algodĂŁo e cana-de-açúcar –, destaca-se ainda por oferecer soluçþes em nutrição vegetal que visam melhorar a qualidade e a produtividade das lavouras. O conceito Pronutiva, que integra as soluçþes de proteção vegetal Ă linha de nutrição de plantas, tor ! 3 produtividade, de aumento da produção com redução da ĂĄrea utilizada e segurança alimentar. E visando expandir ainda mais os negĂłcios e reforçar sua contribuição para o desenvolvimento de uma atividade mais rentĂĄvel, a Arysta tambĂŠm passou a desenvolver soluçþes para a pecuĂĄria, com produtos e serviços para pastagens. Em pouco mais de quatro anos, jĂĄ se consolidou como o segundo player em

ˆ@ > €?@ š š > ƒ & # ƒ š ‡ € Š + raça em 20 plantas distribuĂ­das nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, ParanĂĄ, SĂŁo Paulo, GoiĂĄs, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Š #' # Âœ panhado permanentemente por tĂŠcnicos do Programa & & 7 que confere reconhecimento e credibilidade interna #' & + & + #' Carne Angus tĂŞm garantia de qualidade e representam o sucesso do conceito “do pasto ao pratoâ€?, con+ # 6 {

Em obras, unidade de Salto de Pirapora recebeu investimento de R$ 6,5 milhĂľes. Em 10 anos, foram investidos na unidade cerca de R$ 10 milhĂľes

atuação no PaĂ­s nesse segmento. “O Brasil produz boi verde, tudo a pasto. Entramos no mercado de pastagem porque ele vem crescendo a nĂ­veis interessantes. O pecuarista estĂĄ mais aberto Ă tecnologia e estĂĄ investindo mais no negĂłcio deleâ€?, relata o gerente de Marketing da Linha de Pastagem da Arysta, Ricardo Frugis. “A cadeia da carne estĂĄ se pro * + tecnologia traz resultados na pecuĂĄriaâ€?, complementa. E por falar em iniciativa de sucesso, em 2007 a Arysta LifeScience e o Instituto AgronĂ´mico de Cam ˆ‰&ƒŠ + um projeto que jĂĄ atendeu mais de 35 mil agricultores em todo o Brasil, o Programa Aplique Bem. O Programa Aplique Bem oferece treinamento a agricultores de todo o paĂ­s sobre o correto uso de defensivos agrĂ­colas e as boas prĂĄticas de manuseio de equipamentos de proteção individual (EPI’s). Essa iniciativa reforça o comprometimento da Arysta com a sustentabilidade e segurança na agricultura brasileira, pois reduz os riscos de impacto ambiental e Ă saĂşde humana, alĂŠm de contribuir para a redução dos custos de produção.

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Fotos: Revista FrigorĂ­fico

no PaĂ­s. Os bons resultados do programa fomentado & #' & todo trabalho desenvolvido ao longo de mais de cinco dĂŠcadas. Criado no ano de 2003, o Programa Carne Angus ƒ & #' { #' qualidade. E, em pouco mais de uma dĂŠcada de atividades, jĂĄ apresenta nĂşmeros impressionantes: com aproximadamente 20 mil abates em seu inĂ­cio, o programa fechou 2013 com mais de 250 mil carcaças ƒ cação de carne do PaĂ­s, o programa conta com importantes parceiros no varejo, como o Mc Donald’s e a ¨ ÂĽ \ { &


acontece Sadia revisa portfĂłlio e reduz teor de sĂłdio do peito de peru defumado “Uma estratĂŠgia que traduz a orientação ao mer #' 5 & H global da BRF, Sylvia LeĂŁo, as ondas de lançamentos de novos produtos da BRF que serĂŁo realizadas ao longo do ano. A ação envolve itens de oito categorias: pratos prontos, frios, congelados, empanados, in natura, spreads, lĂĄcteos e food service. Ocorrida em março, a primeira onda de lançamentos incluiu novidades das marcas Sadia, PerdigĂŁo, Batavo, Qualy, Sadia Food Services e PerdigĂŁo Food Services. Praticidade, saudabilidade e sabor estĂŁo entre os principais atributos dos lançamentos, todos desejados no ato da compra. E para atender com primazia esses quesitos, em 2013 a BRF inaugurou um novo centro #' ÂŤ7 ' Â?­ÂŒ engenheiros de alimentos, nutricionistas, farmacĂŞuticos, quĂ­micos e veterinĂĄrios, que transformam pesquisas em alimentos desejados em todo o Brasil. O espaço reĂşne modernos laboratĂłrios, cozinhas experimentais e minifĂĄbricas para produção-piloto. “O objetivo ĂŠ inovar em produtos e tecnologias e pro ! ! 5 diretora de marketing da BRF, Marcela Mariano. Novidades do setor de cĂĄrneos - Elaborado com o peito Ă­ntegro da ave e com menos 25% de sĂłdio que a receita antiga, o novo peito de peru defumado > #' 7 Ă s demais opçþes de frios ofertadas pelo mercado,

mantendo o sabor jĂĄ conhecido pelos consumidores. “O produto passa a integrar a linha Sadia Sabor & EquilĂ­brio, que une sabor e saudabilidade, atributos desejados pelo consumidorâ€?, declara Marcela. AlĂŠm de possuir alto teor de proteĂ­na, o novo peito de peru defumado da Sadia apresenta baixo teor de gordura – menos de 3% – e apenas 13 calorias por fatia (de aproximadamente 12g). “A redução do sĂłdio estĂĄ inserida em um plano maior da marca Sadiaâ€?, aponta Marcela. Outra grande novidade da Sadia ĂŠ a linha Frango FĂĄcil Sadia, a primeira do paĂ­s a comercializar trĂŞs versĂľes da ave (inteira, sobrecoxa e coxa) envoltas em um saco assa fĂĄcil. Todas as versĂľes sĂŁo temperadas com alho, cebola e ervas. TambĂŠm entre os lançamentos jĂĄ disponibilizados ao mercado estĂĄ um hambĂşrguer em tamanho inovador: o HambĂşrguer de Picanha Sadia. Elaborado com corte bovino, chega ao consumidor em um novo tamanho, 90 gramas. Ideal para refeiçþes e lanches, o produto ĂŠ comercializado em embalagens com quatro unidades. “Trata-se de um mix di atender todos os nossos pĂşblicosâ€?, conta Sylvia.

Ă rea de Food Services tambĂŠm tem lançamentos ? * #' lar, oferecendo produtos e serviços que aumentam a 3 #' objetivo da ĂĄrea de Food Services da BRF – empresa criada apĂłs a associação entre Sadia e PerdigĂŁo, e hoje uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Tanto que a primeira onda de lançamentos da companhia para esse ano incluiu trĂŞs novos itens para o segmento: Linguiça Cozida para Churrasco PerdigĂŁo Food Services, FilĂŠ de Frango Ă Milanesa e Batata Frita Palito, os dois Ăşltimos da Sadia Food Services.

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Feita com processo de produção inovador, a Linguiça Cozida para Churrasco da Perdigão recebe um prÊ-cozimento na fåbrica que permite o preparo em atÊ três vezes menos tempo que as demais Linguiças Frescais convencionais, garantindo tambÊm um rendimento de 100%, pois não hå perda de ågua na chapa. Jå a família Sadia Food Services oferece duas novas soluçþes: o FilÊ de Frango à Milanesa, o primeiro para fritar; e a Batata Frita Palito, no tamanho de (7mm), que se junta a de 9mm para oferecer mais opçþes ao cliente.


acontece

FrigorĂ­fico Saudali ganha nova identidade visual Em fase de modernização e crescimento, o Frigo > 7 > de passar por uma revitalização e ganhou linhas mais modernas, volume e integração com o slogan “Alimentos SaudĂĄveisâ€?. A maior diferença estĂĄ no box, que agora assume o formato de uma elĂ­pse. As cores, fonte e Ă­cone permanecem inalterados. A responsĂĄvel pelo projeto de mudança ĂŠ a Oriente Comunicação, dos publicitĂĄrios Gustavo QuintĂŁo, Paulo Guedes e Rodrigo Viana, que hĂĄ mais de um + vĂŞm revolucionando a imagem da empresa. “Assim como diversas outras empresas de sucesso, chegou a hora de revitalizarmos nossa marca. O Saudali * 7 nal e dedicado a estar mais prĂłximo ao pĂşblico, comunicando o valor das nossas ofertas em todos os nossos 3 o nosso reconhecimento e notoriedade em âmbito nacio 5 ÂĄ € *

“A nossa nova identidade visual da organização com perfeição, pois ĂŠ mais vibrante e demonstra maior sintonia da marca com os novos desejos e necessidades de seu pĂşblico. O Saudalito, nosso mascote, surge para estreitar a relação entre con marca Saudaliâ€?, conta. K ‹ŒÂ?^ > & raçþes a empresa instalou duas novas bases administrativas nos estados da Bahia e Distrito Federal

Friboi surpreende com parceria inĂŠdita com o cantor Roberto Carlos mos ativação em shows e em eventos prioritĂĄrios dele, como por exemplo, o Navio Emoçþes. AlĂŠm disso, tambĂŠm teremos a chancela da marca Friboi nos shows fora do Brasilâ€?, completa o executivo. A campanha foi criada pela agĂŞncia Lew’Lara\ TBWA. “Depois que batalhamos tanto para virar su nova abordagem junto ao consumidor. Quando Roberto Carlos decidiu voltar a comer carne, sĂł poderia ser Friboi, claro!â€?, destaca o presidente da Lew’Lara\ TBWA, MĂĄrcio Oliveira.

Wesley Batista, Roberto Carlos e Tony Ramos

Com a participação especial de Roberto Carlos, a Friboi, marca do grupo JBS, apresentou recentemente sua nova campanha publicitĂĄria para 2014. A partir de agora o cantor passa a integrar o time de estrelas da Friboi, ao lado do ator Tony Ramos, que segue como embaixador da marca. A estratĂŠgia ĂŠ manter o slogan que vem conquistando dia a dia os consumi ÂŻ |š ƒ 7 5 Esta ĂŠ a primeira vez que Roberto Carlos atua em uma campanha publicitĂĄria como protagonista. O convite da Friboi foi feito apĂłs o cantor ter revelado publicamente que havia voltado a comer carne. “O artista ĂŠ o maior Ă­cone da mĂşsica brasileira. Fala diretamente ao coração das donas de casa. Essas mulheres cozinham ouvindo suas mĂşsicas. Ele ĂŠ um ° # a marca Friboi. No nosso ponto de vista ĂŠ um casamento perfeitoâ€?, diz o presidente da JBS no Brasil, Wesley Batista. O executivo ainda explica que a aposta na imagem do cantor contempla uma ampla estratĂŠgia de marketing, que vai alĂŠm de sua participação nas campanhas publicitĂĄrias da marca. “Optamos por novas frentes de comunicação, que marcam a nossa presença em outros pontos de contato com o consumidor. Fare-

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acontece

Ageon traz inovação e excelência em equipamentos para controle de temperatura Empresa genuinamente brasileira, hå uma dÊcada no ramo de equipamentos para controle de temperatura e de acionamentos destinados à indústria de refrigeração, aquecimento, climatização e automação industrial, a Ageon Electronic Controls vem mostrando capacidade de inovação e excelência em suas atividades. Com uma linha de produtos jå bastante presente

tes resfriados e congelados. Entre os recursos disponíveis nos equipamentos estão as funçþes de controle, degelo natural, degelo forçado, temporização etc. Destaques pela exatidão e segurança que dão ao controle de temperatura, os modelos G106 e H106 são muito utilizados no acondicionamento de carnes. ? do degelo, os recursos de degelo por resistência, gås quente e controle de ventilador do evaporador. Sendo os mais completos em recursos, asseguram * + 7

ratura ideal e sem ocasionar o acĂşmulo de gelo na câmara ou balcĂŁo para congelados, sendo, ainda, uma ° 7 ° analĂłgicos, pois se destacam pela facilidade da leitura da temperatura medida. Seu display ĂŠ de 14mm de altura, com alta visibilidade. Estes controladores podem ser utilizados em câma ` ! ‘plug-in’ para congelados e outros. Localizada em Santa Catarina, a Ageon Electronic Controls atende a todo o Brasil por suas revendas ou atravĂŠs da fĂĄbrica. Mais informaçþes no site www.ageon.com.br.

Discfilter da Veolia ĂŠ solução eficaz para filtração terciĂĄria de baixo custo A Veolia Water, lĂ­der mundial na prestação de ser # 7 + * { + * #` 7 Â? K Â? + 7 #' + ĂĄrea de instalação. Com design compacto que permi #' #' _ cuperação de produto, essa solução da Veolia possui #' 7 Â?ÂŒ Â?ŒŒ Âł + ! ­ ‘ŒŒ ´§! #' |ƒ #` tes, ĂĄguas industriais de processo, de alimentação ˆ Š + 7 + #' #' Â? { + * #` 7 5 ! ? € Water, MĂĄrcia Higa. Com baixo custo de instalação e ocupando espa# ’Œ– + Â?

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+ 7 das dos dois lados dos segmentos dos discos. Com este arranjo, os sólidos são retidos no interior dos + 7 lado externo e, em seguida, para o tanque de coleta 7 � 7 #' � #' e operação, jå que suas telas internas são de fåcil acesso para inspeção. Caso alteraçþes operacionais ou de desempenho sejam necessårias para atingir + � #' diferente.


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Ventiladores axiais GreenTech EC da ebm-papst garantem refrigeração adequada para carnes A estrutura da cadeia de produção de alimentos pode ser dividida em três segmentos: agricultura/ agropecuåria, indústria e distribuição/comercialização. A indústria Ê responsåvel pelas operaçþes de bene #' #' namento dos produtos, tendo como um dos maiores objetivos a diminuição de perdas durante o processo. Os ventiladores axiais ebm-papst com a tecnologia GreenTech EC (eletronicamente comutåvel) fo * 3 equipamentos de resfriamento, congelamento, esto #' + A manutenção da temperatura correta em toda a cadeia produtiva Ê fundamental, principalmente no que se refere à garantia de qualidade do produto e a #' _ ' * a comercialização da carne, por exemplo. Em todos os países do mundo existem regras claras com relação às temperaturas måximas para armazenagem e transporte de carne. Na atual circunstância, com a forte onda de calor registrada em todos os estados do país, a garantia de manutenção da carne a temperaturas abaixo do limite måximo permitido Ê importante, pois, se exposta ao ambiente com temperatura elevada, a carne pode exceder o limite de temperatura e ser considerada imprópria para

consumo humano, perdendo seu valor comercial e, con + * 6 * Os ventiladores axiais com a tecnologia GreenTech EC fabricados pela ebm-papst permitem reduzir em atĂŠ 50% o consumo de energia, se comparado aos tradicionais. SĂŁo indicados para aplicaçþes industriais em evaporadores e condensadores atĂŠ -25Âş C instalados em centros de #' #' Os ventiladores axiais GreenTech EC geram pouco calor, consomem menos energia elĂŠtrica e diminuem o tamanho da instalação (painel elĂŠtrico), sem gerar custo adicional para o sistema de refrigeração. Com isso as indĂşstrias podem reduzir custos e, principalmente, entrar para o rol das empresas sustentĂĄveis. Com o uso de ventiladores, os sistemas de ventilação e refrigeração ganham durabilidade atĂŠ 4 vezes maior que os encontrados no mercado, garantem baixa geração de ruĂ­dos (principalmente em regime de rotação reduzida e controlada) e sĂŁo isentos de manutenção. “Os ventiladores axiais GreenTech EC podem atuar com mĂĄxima capacidade quando necessĂĄrio e em faixas intermediĂĄrias de operação, trazendo o benefĂ­cio de economia de energia associado a forte redução no nĂ­vel de ruĂ­do adaptando-se Ă s necessidades do sistema e mantendo a estabilidade operacional independente do clima“, explica o coordenador tĂŠcnico da ebm-papst, Rafael Lopes.

TermĂ´metro dobrĂĄvel da Akso alia exatidĂŁo e praticidade no monitoramento de temperatura dos alimentos Ideal para uso em pontos crĂ­ticos de controle (PCC) dos mais variados processos produtivos, o termĂ´metro dobrĂĄvel da Akso modelo AK109 ĂŠ destaque no portfĂłlio da empresa, devido a sua excelente exatidĂŁo de Âą0.5°C. Com haste dobrĂĄvel, quando aberta liga automaticamente o termĂ´metro e, quando fechada, permite o manuseio e o transporte seguro do mesmo junto ao usuĂĄrio. Robusto, prĂĄtico e Ă prova d’ågua, o AK109 ĂŠ extremamente indicado para o monitoramento de temperatura dos alimentos, podendo ser utilizado em amostras de lĂ­quidos e semissĂłlidos, como carnes, sorvetes, queijos, entre outros. Mais informaçþes sobre este e outros produtos da Akso Produtos EletrĂ´nicos no site www.akso.com.br (loja virtual: http:// loja.akso.com.br).

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Rastreador portĂĄtil OnixSpy 2 auxilia na segurança de cargas O roubo de caminhĂľes – e principalmente de cargas – aumenta a cada dia no Brasil. Segundo dados da PolĂ­cia RodoviĂĄria Federal publicados no G1, no mĂŞs de fevereiro de 2014 o aumento de registros de roubo de cargas nas rodovias federais foi de 14% em 2013, se comparado com igual perĂ­odo de 2012. Por isso, ĂŠ necessĂĄrio se prevenir e se garantir. AlĂŠm de seguir um rigoroso plano de viagem e estar sempre atento Ă estrada, nada melhor do que um rastreador portĂĄtil e discreto dentro da carga. O OnixSpy 2 ĂŠ o auxĂ­lio ideal para estes casos, pois rastreia inĂşmeros tipos de carregamentos. O rastreador portĂĄtil da OnixSat tem autonomia de bateria de atĂŠ 10 dias, detector de jammer e garantia de 1 ano. É pequeno e discreto e, por isso, fĂĄcil de ser escondido na carga. Utiliza de comunicação GPRS

e sinal GPS para posicionamento do veículo, alÊm de receber comandos e ter a possibilidade de escuta sigilosa. Tem dimensþes de 9,5 x 7 x 3 cm, peso de atÊ 170g, armazenamento de atÊ 1.000 posiçþes, Ê resistente à ågua e poeira, alÊm de ter a opção de acoplamento magnÊtico. Como o OnixSpy Ê pequeno, discreto e pode ser usado em vårias ocasiþes Ê possível tambÊm uså-lo para segurança pessoal e rastreamento de bens em geral.

OnixSmart HĂ­brido: segurança para frota e confiabilidade para a empresa Para as operaçþes de transferĂŞncia de cargas, o rastreador com sistema hĂ­brido da OnixSat, pioneira em rastreamento hĂ­brido no Brasil, ĂŠ a opção indicada, pois apresenta InteligĂŞncia Embarcada, detector de jammer de GSM e permite a habilitação da Telemetria Full via CAN/FMS. E ainda ĂŠ compatĂ­vel com todos os acessĂłrios de segurança comercializados pela OnixSat. # rança da carga, caminhĂŁo e motorista, a empresa Covre tem instalado em seus caminhĂľes o OnixSmart hĂ­brido. “A Covre ĂŠ cliente da OnixSat por volta de 2 anos. Achamos o atendimento muito bom, pois, temos um Ăłtimo relacionamento com todas ĂĄreas de #' & K > vem mostrando muita evolução tecnolĂłgica com os equipamentos que comercializa, trazendo muitas informaçþes e segurança a nĂłs, clientes. Com um software de fĂĄcil manuseio e muitas ferramentas alĂŠm de um hardware funcional. O OnixSmart HĂ­brido instalado nos nossos veĂ­culos traz segurança para frota e informaçþes precisas para nosso controle logĂ­sticoâ€?, declara Wellington, supervisor de Monitoramento da Covre. Com o OnixSmart HĂ­brido ĂŠ possĂ­vel ter InteligĂŞncia Embarcada no caminhĂŁo, possibilitando mensagens com parametrização de comando, texto livre, ° #' #' digital. AlĂŠm disso, com este equipamento ĂŠ possĂ­vel

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realizar autoteste dos principais itens do rastreador, + zendo mais segurança e mais credibilidade para a empresa. Supervisor de Gerenciamento de Risco da empresa de transportes Rodovisa, Giovanni Cardinale tambĂŠm aprova o OnixSmart hĂ­brido instalado nos caminhĂľes da empresa. “Somos clientes a mais de trĂŞs anos. Hoje a OnixSat ĂŠ um parceiro importante para as atividades da Rodovisa, pois visa o atendimento das nossas necessidades com seriedade, des e agilidade de atendimento e inovação, o que a faz se destacar em meio as outras concorrentes. O OnixSmart HĂ­brido agregou muito Ă Rodovisa, uma vez que sĂŁo diversos os benefĂ­cios oferecidos, tais como controle do ciclo operacional, otimização dos recursos de manutenção da empresa, aumento do nĂ­vel de segurança e redução dos Ă­ndices de sinistralidade, comunicação com veĂ­culo/motorista em tempo real, relatĂłrios de desempenho e de nĂ­vel gerencial, auxĂ­lio no cumprimento da Lei 12.619, diferencial competitivo no mercado e redução de custos para a empresaâ€?, ƒ Para mais informaçþes, consulte o site www.onixsat.com.br. A OnixSat fornece soluçþes em rastreamento e comunicação via satĂŠlite, viabilizando a logĂ­stica, a segurança e a comunicação operacional dos clientes, permitindo a redução de custos e o aumento dos lucros.


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Tecnovilla tem piso de ultra resistĂŞncia indicado para frigorĂ­ficos A Tecnovilla, marca de pisos tĂŠcnicos industriais do Grupo Villagres, lançou na Expo Revestir deste ano, realizada de 11 a 14 de março em SĂŁo Paulo, os inovadores formatos 30x30 cm e 60x60 cm. A marca tambĂŠm expĂ´s todas as suas linhas, que sĂŁo de fabricação 100% nacional, nas quais ĂŠ possĂ­vel encontrar requisitos como estĂŠtica e praticidade de manutenção, mantendo a alta qualidade e resistĂŞncia necessĂĄrias na rotina industrial. Ao projetar um ambiente de pavimento industrial, 3 + ˆ antiderrapantes) e facilidade de limpeza do piso sĂŁo itens primordiais para atender as exigĂŞncias dos Ăłr ' * $ # Š as mais rigorosas exigĂŞncias do mercado e oferecem custo-benefĂ­cio relevante ao usuĂĄrio, com caracterĂ­sticas que permitem suportar os diversos agentes

agressores, sem perder suas propriedades. Entre as vantagens competitivas estão junta de assentamento com 3 mm de espessura, com baixo consumo de rejunte; baixa absorção de ågua; consumo de rejunte em torno de 0,55kg/m² (para placa 240x240x11mm); e alto desempenho em resistência mecânica e química. O porcelanato tÊcnico prensado, queimado a 1220°C, recebe no processo de produção uma camada protetiva: Protector G3, possibilitando alta limpabilidade e proteção antimanchas. Todos os produtos Tecnovilla são Classe 5 (fåcil limpeza). Produto de ultra resistência, o Hexavilla Ê indicado para ambientes que precisam de proteção e limpeza � cores Quartzo e White, este piso tem formato hexagonal, e pode ser encontrada no tamanho 6,2x12x10,5 cm.

Beckhauser apresenta nova vice-presidente e gerente comercial Beckheuser deixa a gerĂŞncia da ĂĄrea para se dedicar a novos projetos pessoais/sociais, passando a equipe comercial a ser liderada por Bruno Espinosa, que ingressou na Beckhauser em 2011, fazendo a supervisĂŁo comercial dos estados de SĂŁo Paulo e Minas Gerais. “Estou muito otimista quanto aos rumos da em + ! estrada evoluindo e contribuindo sempre mais para o desenvolvimento da pecuĂĄria brasileiraâ€?, diz Beckheuser.

CrĂŠdito: Silvana Sanches

A fabricante de balanças e troncos de contenção Beckhauser, que em 2014 completa 44 anos de histĂłria, tem uma nova vice-presidente executiva. A gerente de comunicação, Mariana Soletti Beckheuser, de 33 anos, assumiu em março o cargo com a missĂŁo de cuidar da implementação do plano estratĂŠgico da empresa para os prĂłximos sete anos, pautada na busca pelo crescimento sustentĂĄvel, fortalecimento do posicionamento da marca ligada ao bem-estar 6 * #' & tem ainda como tarefa estar mais prĂłxima ao dia a dia da operação como apoio ao presidente na gestĂŁo. “A Beckhauser ĂŠ uma empresa familiar de sucesso, que cresce e constrĂłi uma marca forte e com credibilidade. Atenta ao dinamismo e Ă s oportunidades do mercado, a sociedade, hoje formada por trĂŞs ramos familiares, se dedicou no Ăşltimo ano a uma revisĂŁo da estrutura do negĂłcio e desenho do plano estratĂŠgico. Dentre os herdeiros, o Conselho vislumbrou a atuação pautada, organizada e metĂłdica da Mariana escolhendo-a para vice-presidente da empresaâ€?, conta o presidente, JosĂŠ Carlos Beckheuser. Faz parte desse dinamismo mudanças tambĂŠm na ĂĄrea comercial da empresa. ApĂłs cinco anos, Tiago

Tiago Beckheuser, Mariana Beckheuser e Bruno Espinosa

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Eagle inaugura novo site e centro de conhecimento para fabricantes Para marcar um ano de forte crescimento, expansĂŁo na presença de mercado e investimento contĂ­nuo na pesquisa e desenvolvimento de ponta, a Eagle Product Inspection, uma especialista global em inspeção por Raios X e anĂĄlise de gordura, lançou um novo site incluindo um centro de conhecimento. Isso irĂĄ fornecer aos fabricantes de alimentos e produtos farmacĂŞuticos uma grande variedade de informaçþes sobre tecnologias, tendĂŞncias, regulamentos e legislação no mercado de inspeção de produtos. O toque mais envolvente e amigĂĄvel da nova iden ž te corporativo, www.eaglepi.com. O site fornece aos nais de embalagem, informaçþes especializadas sobre a qualidade e segurança alimentar, e ĂŠ suportado por um motor de busca fĂĄcil de usar e um localizador de produtos que ajuda os fabricantes a encontrar facilmente a melhor solução de inspeção de produtos para as suas necessidades. A Eagle tambĂŠm introduziu uma sĂłlida base de conhecimentos que fornece aos fabricantes de alimentos e produtos farmacĂŞuticos, em todo o mundo, white papers, webinars, vĂ­deos, documentação de usuĂĄrio essencial, animaçþes, folhas de dados e estudos de caso que mostram as Ăşltimas questĂľes, tendĂŞncias e inovaçþes em tecnologia de inspeção de alimentos. Como um especialista em tecnologia de inspeção de produtos, a Eagle continuarĂĄ a desenvolver a sua base de conhecimentos para servir como uma fonte 7 #` { tria, fornecendo uma variedade de dados que irĂŁo ajudar os visitantes a entender a tecnologia de inspeção #` “Devido Ă natureza cada vez mais dinâmica desse setor, ĂŠ importante que os fabricantes e processadores de alimentos possuam uma tecnologia avançada de Raios X em funcionamento, mas ĂŠ igualmente importante manter-se atualizado com as principais informaçþes do setor relativas Ă s regulamentaçþes, tecnologias e outros temas associados Ă cadeia de suprimentos e

seus acionistas. Por essa razĂŁo, iremos continuar a expandir nossa base de conhecimentos para dar apoio aos { #` 5 disse Simon King, diretor de Vendas Globais, Serviços e Marketing, da Eagle Product Inspection. Inspeção - A linha de sistemas de inspeção por Raios X da Eagle Product Inspection avalia produtos em processo e acabados buscando contaminantes como metal, vidro, pedra ou osso e tambĂŠm possui a capaci ! compartimentado e analisar o teor de gordura. Com sede em Tampa, FlĂłrida, e escritĂłrios locais em todo o mundo, as mĂĄquinas da Eagle Product ‰ Âœ 3 #' AnĂĄlise de Perigos e Pontos CrĂ­ticos de Controle (HACCP) para garantir que os fabricantes de alimentos e bebidas e seus clientes estejam bem protegidos.

Bela Alvorada – Nelore Zan apresenta novo site A Fazenda Bela Alvorada – Nelore Zan, de FlĂĄvio Aranha e Adriana Zancaner Aranha, apresentou em março um novo site com ferramentas modernas para facilitar a interação de seu pĂşblico com as informaçþes sobre o criatĂłrio, registrado sob domĂ­nio www. belaalvorada.com.br. Agora com melhor integração visual, o site dis-

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ponibiliza informaçþes de forma mais fĂĄcil, como as seçþes de Touros, Doadoras, Agenda de Eventos e Newsletter. TambĂŠm ĂŠ possĂ­vel assistir aos vĂ­deos dos animais com apenas um clique e o acesso pode ser realizado de computador ou dispositivo mĂłvel. O Plantel Bela Alvorada – Nelore Zan possui fazendas sediadas em Guararapes/SP e em JateĂ­/MS


acontece

Frigorífico implanta nova tecnologia para anålise de Ivermectina % 3 vereiro, a primeira automação capaz de analisar resíduos em músculo bovino pela metodologia Elisa, em sua unidade no interior de São Paulo. O primeiro teste a ser implantado foi a Ivermectina, um anti helminto utilizado em bovinos. A complexidade da anålise do ensaio que, anteriormente era realizado manualmente, passou a ser automatizada, aumentando assim a precisão e a qualidade do processo e diminuindo sig * #' & anålise deste resíduo e outros Ê obrigatória para empresas que exportam carne bovina e seus derivados. A Genese Produtos Diagnósticos Ê a responsåvel

no Brasil por trazer e implantar essa tecnologia de automação para anĂĄlise de resĂ­duos em Segurança Alimentar. Fundada em 1992, em SĂŁo Paulo, com o objetivo de facilitar a realização de exames e projetos de pesquisa, atravĂŠs de uma sĂłlida parceria com fabricantes internacionais para distribuição de produtos 3 sil na distribuição de produtos para o laboratĂłrio “in vitroâ€?, tais como, dosagens hormonais e imunologia. Conheça todos os produtos e serviços oferecidos nas 7 _ + 7# cas, segurança alimentar e veterinĂĄria no site www. gendiag.com.br.

Soluçþes Kärcher facilitam limpeza na agroindĂşstria A Kärcher, empresa de soluçþes em limpeza do & ! ž ‹ŒÂ?‘ tre 28 de abril e 2 de maio, em RibeirĂŁo Preto/SP, sua nova linha de lavadoras de alta pressĂŁo de ĂĄgua quente da sĂŠrie HDS. Menores, mais leves e igual 3 modelos: HDS 8/17, HDS 10/18 e HDS 12/18, todos com conjunto moto-bomba refrigerado a ĂĄgua. Esse tipo de sistema, encontrado apenas nos equipamentos Kärcher, reduz o desgaste de peças, eleva a vida Ăştil da lavadora e permite operação com maior potĂŞncia e menor nĂ­vel de ruĂ­do que os equipamentos refrigerados a ar. O novo conjunto tornou as lavadoras mais compactas e leves que os modelos anteriores (HDS 8/15 e HDS 12/15), o que favoreceu a movimentação dos equipamentos. Outra novidade ĂŠ a trava no rodĂ­zio transversal (a rodinha giratĂłria que se movimenta em todas as direçþes), que permite operação mesmo em solo desnivelado. Os queimadores, a diesel, aquecem a ĂĄgua atĂŠ 98°C. Todos os modelos contam com reservatĂłrio para detergente integrado. SĂŁo indicados para a remoção de sujeira encrustada em salas de ordenha, troncos de contenção, granjas de suĂ­nos e aves, mĂĄquinas agrĂ­colas e ĂĄreas de produção de grande extensĂŁo em geral. Consulte a empresa para saber qual ĂŠ o equipamento mais adequado Ă necessidade de limpeza da propriedade. JĂĄ para a limpeza de chiqueiros, piquetes, currais, paiĂłis, salas de ordenha e galpĂľes avĂ­colas de pequenas e mĂŠdias propriedades, ĂŠ indicado o uso

de um dos produtos mais versĂĄteis do portfĂłlio Kärcher: a lavadora de alta pressĂŁo de ĂĄgua fria HD 8/11. Leve e compacta, o chassi ĂŠ feito em ferro tubular altamente resistente a impactos. O sistema elĂŠtrico tem vedação reforçada que permite operação em dias de chuva. Mangueira em trama de aço e bico turbo sĂŁo os acessĂłrios que acompanham o equipamento. A HD 8/11 tem sistema de sucção de detergente como todas as lavadoras de alta pressĂŁo da Kärcher. Estes e outros destaques da empresa, entre eles a varredeira KMR 1700 – que tem como principal aplicação agrĂ­cola a limpeza e a recuperação de grĂŁos que caem de caminhĂľes em pĂĄtios graneleiros de portos, cooperativas e trades de commodities – poderĂŁo ser conferidos na Agrishow 2014, no estande localizado na Rua F 21 d.

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acontece

Granja da marca Majestade ĂŠ o primeiro cliente a aderir ao novo modelo de negĂłcio da Topigs Todo produtor busca diminuir os custos de produ#' 3 justamente auxiliar nesse ponto e suprir a demanda por redução de custos sem perda de produtividade, a Topigs do Brasil, empresa holandesa de melhoramento genĂŠtico para suĂ­nos que atua hĂĄ 18 anos no Brasil, estĂĄ com um novo modelo de negĂłcio: o sistema de royalties de sĂŞmen. O sistema de royalties de sĂŞmen ĂŠ a terceirização do fornecimento do material genĂŠtico, colocando a Topigs como a responsĂĄvel pela atualização genĂŠtica dos machos terminadores e suportando os custos de imobilização dos mesmos. “Essa ĂŠ uma tendĂŞncia do mercado suinocultor que auxilia no menor custo de produção nas granjasâ€?, explica o gerente Comercial e Marketing da empresa, Kleber Pupo. Primeiro cliente da Topigs a aderir Ă nova modalidade, a Cooperativa Regional Sananduva de Carnes e Derivados Ltda. (RS) ĂŠ fabricante dos produtos da marca Majestade. Para atender a granja da marca Majestade e outras da regiĂŁo, a Topigs fez uma parceria com a Associação de Criadores de SuĂ­nos do Rio Grande do Sul (ACSURS) e, hoje, o macho TALENT estĂĄ alojado na central de inseminação dentro da associação. Por esta parceria, a ACSURS presta o serviço na produção e entrega de sĂŞmen dos machos TALENT aos clientes e a Topigs garante a qualidade dos animais, por meio da manutenção de um plantel de alto valor genĂŠtico que ĂŠ reposto constantemente, com o objetivo de enviar para os clientes o sĂŞmen que garantirĂĄ a produção de cevados de alta qualidade. “Os produtores precisam gastar muito com o ma ! _ necessitar de mĂŁo de obra especializada para o manejo da coleta e preparação do sĂŞmen. As centrais independentes se especializam no serviço, tornando-se 5 ? “O sĂŞmen dos machos TALENT adquirido na ACSURS serĂĄ utilizado em nossa granja prĂłpria e destinado aos cooperados integrados que realizam a produção dos suĂ­nos para a cooperativaâ€?, relata o diretor Financeiro e Administrativo da Cooperativa Regional Sananduva de Carnes, EgĂ­dio Loregian. A Topigs jĂĄ estĂĄ trabalhando para ter outras centrais de inseminação nos estados brasileiros, para poder ampliar a distribuição de sĂŞmen no sistema de royalties. Parceria Topigs e Majestade - A Cooperativa

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Regional Sananduva de Carnes, produtora da marca Majestade, jĂĄ trabalha com a genĂŠtica Topigs hĂĄ mais de sete anos. Em sua granja, 100% do plantel de fĂŞmeas ĂŠ TOPIGS20, sendo mais de 7.000 matrizes, e agora completa o pacote genĂŠtico Topigs com sĂŞmen do macho TALENT. “A adoção da mesma genĂŠtica, na linha macho e fĂŞmea, deverĂĄ mostrar todo o potencial que a genĂŠtica tem para oferecer. Da forma que estamos conduzindo o programa genĂŠtico, os resultados serĂŁo satisfatĂłrios. Estamos apostando na manutenção e melhoria do nosso desempenho com a mudança. Agora nossos resultados serĂŁo construĂ­dos exclusivamente pela genĂŠtica Topigsâ€?, conta Loregian. “A Cooperativa Majestade ĂŠ um parceiro estratĂŠgico para a Topigs. É uma empresa consolidada, com uma marca forte no mercado. Com o pacote genĂŠtico utilizado em 100% da produção da Cooperativa, aumenta nossa responsabilidade em fornecer animais de alta qualidade, aliado a um serviço tĂŠcnico de excelĂŞncia que permita aos produtores e a Cooperativa extraĂ­rem todo o potencial de nossos animaisâ€?, analisa o diretor Geral da Topigs do Brasil, AndrĂŠ Costa. “Temos que trabalhar cada vez mais junto Ă Cooperativa para atender suas demandas. Por outro lado, permite que a Topigs possa ter um cliente de reconhecida competĂŞncia na suinocultura, trabalhando com o pacote genĂŠtico mais avançado do mercado, servindo de vitrine para nossos produtos e serviçosâ€?, conclui. EgĂ­dio Loregian, diretor Financeiro e Administrativo da Cooperativa Regional Sananduva de Carnes; e Reni Munaretto, supervisor TĂŠcnico Comercial da Topigs


acontece

Com preço competitivo e qualidade em sistemas de armazenagem, Bertolini ĂŠ destaque em feiras No ano em que comemora seu 45Âş aniversĂĄrio de atuação, a Bertolini compartilhou com o mercado toda a expertise adquirida no desenvolvimento de sistemas de armazenagem participando de um dos mais representativos encontros de negĂłcio do segmento: a feira internacional de intralogĂ­stica Movimat NE, realizada entre os dias 25 e 28 de março, no CondomĂ­nio Cone Multimodal, em Cabo de Santo Agostinho (PE). E para consolidar os diferenciais da marca e apre #` 7 para atender as demandas de estocagem e movimentação de produtos, garantindo uma melhor gestĂŁo logĂ­stica a um dos segmentos de mercado que movimenta bilhĂľes de dĂłlares anualmente – o setor Š Food, de 25 a 27 de março, realizada no Expo Trade Convention Center em Pinhais (PR). Na Tecno Food, a empresa apostou em soluçþes inteligentes para ampliar a produtividade e capacidade de armazenamento das empresas do segmento cĂĄrneo. Entre os sistemas de armazenagem em evidĂŞncia estiveram o Drive In e o Porta Pallet deslizante – voltados especialmente para empresas que possuem câmara fria, jĂĄ que permitem rentabilizar o espaço oferecendo mĂĄxima utilização do volume disponĂ­vel, com 100% de seletividade. Com diversos diferenciais agregados, as soluçþes desenvolvidas pela Bertolini Sistemas de Armazenagem tĂŞm conquistado a dianteira do mercado pela qualidade, rapidez na entrega e instalação, bom atendimento, assistĂŞncia tĂŠcnica especializada e pre-

ço competitivo. Por essas caracterĂ­sticas, a empresa conserva parcerias duradouras com renomadas empresas quando o assunto ĂŠ oferecer estruturas para movimentação e logĂ­stica. Entre os principais diferenciais de seu portfĂłlio de soluçþes, a marca dispĂľe de estruturas que se adaptam aos mais diversos projetos, como porta pallet, porta pallet leve, porta bobina, porta pallet deslizante, drive-in, drive-through, drive-in dinâmico, dri ! H ž H dinâmico, cantilever, mezanino/passarela, estantes multiblock, autoportantes, armazĂŠns automatizados com transelevador, racks metĂĄlicos e divisĂłrias industriais. Para saber os diferenciais de cada solução, e conhecer exemplos de cases com a aplicação dos produtos, acesse www.bertoliniarmazenagem.com.br.

Empilhadeiras da Toyota agora podem ser adquiridas com o FINAME A Toyota Material Handling Mercosur (TMHM) co #' mento atravÊs da linha de crÊdito do FINAME para alguns dos modelos das empilhadeiras à combustão produzidas no Brasil. A princípio, os modelos que estão disponíveis para a comercialização em toda a rede de atendimento da Toyota Empilhadeiras no Brasil são os da SÊrie 8, com capacidade de 2,5 e 3,5 toneladas. As empilhadeiras à combustão da Toyota da SÊrie 8 são produzidas no Brasil desde outubro de 2013, de acordo com os mesmos padrþes de qualidade das produzidas nas demais fåbricas da Toyota no mundo.

“Desde o inicio do projeto da fĂĄbrica da Toyota no Brasil trabalhamos para atingir o Ă­ndice de nacionalidade visando oferecer o FINAME, porque sabemos que as condiçþes de juros oferecidos por este programa sĂŁo realmente muito atrativas para os nossos clientes. Continuamos a trabalhar para aumentar a linha de produtos que poderĂŁo ser adquiridos com as ! š‰\& $5 dente da TMHM, Hiroyuki Ogata. Com o objetivo prestar esclarecimentos aos clientes sobre o FINAME, foi criado um FAQ que estĂĄ disponĂ­vel no site da empresa, www.tmhm.com.br, e ¡ !

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tecnologia & ciĂŞncia

tec Rendimento de carcaça Ê essencial para produzir carne de qualidade

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lhoradores que transmitam essas Diferenças Esperadas na ProgĂŞnie (DEP), consideradas novas no universo da pecuĂĄria, porĂŠm muito importantes e promissorasâ€?. Como aponta Oliveira, a melhor maneira de difun + #' “A inseminação ĂŠ a maneira mais rĂĄpida de introduzir essas caracterĂ­sticas de carcaça a um rebanho, pois ao usar touros com altas DEPs para marmoreio, AOL e espessura de gordura repetidas vezes, o cliente ! de carcaçaâ€?, conclui. Hoje, alguns touros da raça Nelore se destacam na difusĂŁo destas qualidades. A Alta – considerada uma das maiores e mais importantes centrais de distribuição de sĂŞmen do mundo – possui, em sua bateria, destaques dos principais sumĂĄrios da raça e lĂ­deres de rankings, entre eles os touros REM Quilano e FuncionĂĄrio de NaviraĂ­. O REM Quilano, por exemplo, ĂŠ lĂ­der do sumĂĄrio da Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores (ANCP), que fornece genĂŠtica melhoradora para acabamento (quantidade de gordura) e terminação de carcaça. AlĂŠm disso, suas progĂŞnies chamam atenção pela proporção de costelas, precocidade e musculosidade Ă desmama e ao sobreano. @7 š 7 \ ! š como Top 05 no sumĂĄrio da ANCP para acabamento de carcaça, que apresenta bom volume e musculatura. Nascido na chĂĄcara NaviraĂ­, possui rĂŠgua de DEP positiva, sendo destaque para perĂ­metro escrotal. Opção para linhagem de Ludy e Iguaçu. Fonte: Alta

REM Quilano

Existe, hoje, uma grande discussĂŁo entre criadores e o setor de abate sobre a qualidade da carcaça x baixos rendimentos. Os produtores tĂŞm reclamado das variaçþes grandes nos rendimentos para animais de mesmo tipo, pesados em condiçþes semelhantes na propriedade antes do embarque. Quanto maior a relação entre preço da arroba do boi paga ao pecuarista e o preço dos componentes da carcaça (dianteiro, ponta de agulho e traseiro) no atacado, maior o nĂşmero de reclamaçþes dos produtores sobre baixos rendimentos de carcaça. ? atento a alguns procedimentos. Um fator que afeta sua condição ĂŠ a precocidade do cruzamento, ou seja, o tempo que o animal demora a atingir a puberdade. É neste perĂ­odo que o crescimento Ăłsseo termina, reduzindo o desenvolvimento do mĂşsculo e intensi #' # K ĂŠ que a espessura de gordura subcutânea seja, pelo menos, de 2,5 a 3 mm. SĂł assim evita-se a desidratação, o escurecimento e a redução da maciez se exposta ao resfriamento. A idade ĂŠ outro fator determinante. Quanto mais velho o animal, mais ligaçþes intra e entre molĂŠculas do colĂĄgeno. Se, por um lado, elas conferem estabilidade Ă molĂŠcula, por outro acrescentam insolubilida 7 K 6 A dieta que o animal recebe tambĂŠm deve ser bem elaborada. A melhora no desempenho ĂŠ proporcional Ă quantidade de concentrados na ração. O aumento da proteĂ­na auxilia no acrĂŠscimo de gordura intramuscular, que confere suculĂŞncia, aroma, sabor e maciez. Facilita no acabamento, responsĂĄvel por evitar o encurtamento da carcaça pelo frio. Outra questĂŁo ĂŠ o manejo prĂŠ-abate. É fundamental que o touro tenha acesso restrito a ĂĄgua e alimentos antes da pesagem, caso contrĂĄrio, o aproveitamento do animal pode ser alterado. & + da, auxiliando na estimativa de rendimento da carne a desossa. Elementos como ĂĄrea de olho de lombo (AOL), espessura de gordura (acabamento) e mar ' mentais. Segundo o gerente de Corte Zebu da Alta, Rafael Oliveira, “com a atual exigĂŞncia do mercado consumidor, ĂŠ importante determinar touros me-


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calendĂĄrio de eventos

International FoodTec Brasil: nĂşmero de registros de expositores da feira excede as expectativas SalĂŁo adicional foi aberto para suprir demanda, sendo que cerca de 70% do espaço disponĂ­vel jĂĄ foi ocupado Expositores nacionais e internacionais, excelente cooperação e programa de apoio informativo: de 5 a 7 de agosto de 2014, a International FoodTec Brasil abrirĂĄ suas portas pela primeira vez e reunirĂĄ no Expo Unimed, em Curitiba/PR, fabricantes e fornecedores internacionais de mĂĄquinas e processos para a produção, o processamento e a embalagem de alimentos, alĂŠm de visitantes de toda a AmĂŠrica do Sul. Organizada pela Koelnmesse GmbH e pela Hannover Fairs SulamĂŠrica Ltda (HFSA), a International FoodTec Brasil deve se tornar a mais importante feira do setor no Brasil, fora de SĂŁo Paulo. “O nĂşmero de inscriçþes atĂŠ agora excedeu nossas expectativas. ‰ * formato convincente e moderno, com um diĂĄlogo com o setor, que ĂŠ ideal para o que o mercado precisaâ€?. É assim que Denis Steker, gerente da DivisĂŁo Internacional/Feiras Estrangeiras da Koelnmesse, resume o estado das inscriçþes atĂŠ agora. Cerca de 5 meses antes do inĂ­cio planejado da feira, o espaço jĂĄ estava completamente esgotado, o que fez com que os organizadores abrissem rapidamente outro salĂŁo de exibição para comercialização, diante da contĂ­nua demanda por mais espaço de exposição. Atualmente, cerca de 70% do espaço mĂĄximo disponĂ­vel estĂĄ ocupado. AlĂŠm da inscrição de grandes expositores nacio ! a participação de empresas internacionais, de paĂ­ses š # ‰ 7 ‰ 7 cipação na feira com um pavilhĂŁo inteiramente dedicado ao paĂ­s. Quase um terço dos expositores se inscreveram do exterior, o que torna a International FoodTec Brasil muito diferente dos formatos atuais no Brasil. Cooperação para promover negĂłcios - O se-

tor econĂ´mico e a feira tambĂŠm receberĂŁo auxĂ­lio do Governo do ParanĂĄ, que participarĂĄ da International FoodTec Brasil por meio da Fomento ParanĂĄ, o institu A Fomento ParanĂĄ prestarĂĄ informaçþes e consulto #` tande durante o evento, sendo que empresas do ParanĂĄ timentos no setor de tecnologia de alimentos. Dessa forma, quando um visitante optar por fazer uma encomenda, o negĂłcio pode ser feito diretamente na feira. Programa estrutural auxilia no diĂĄlogo - Dentro do programa estrutural, a International FoodTec Brasil oferece a expositores e visitantes valor agregado com uma plataforma de comunicação. SerĂŁo realizados seminĂĄrios tĂŠcnicos sobre vĂĄrios assuntos relevantes em cooperação com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Â? 3 tendĂŞncias de processamento e empacotamento de carnes serĂŁo apresentados em vĂĄrios blocos e discutidos junto com os visitantes. O SENAI tambĂŠm prestarĂĄ serviços de consultoria sobre todos os aspectos de otimização de processo em seu estande. Para o diretor Geral do ITAL, Luis Madi ITAL, a feira ĂŠ considerada uma plataforma muito importante, com valor agregado relevante para o setor. “A International FoodTec Brasil ĂŠ uma Ăłtima oportunidade para importação e exportação no mercado brasileiro. Com a Koelnmesse nĂłs temos um parceiro forte, cuja 3 _ 7 _ aos visitantesâ€?, resume. ƒ formaçþes nos sites www.foodtecbrasil.com e www. ž ÂĽ

Oportunidade ideal para a realização de negócios A infraestrutura excepcional somada à importância da tecnologia de alimentos para o futuro de toda a região fazem de Curitiba uma cidade com condiçþes ideais para ser uma plataforma internacional de negócios, o que a tornou a primeira escolha para a International FoodTec Brasil.

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Curitiba Ê a 4ª maior região econômica do Brasil e centro do setor nacional de processamento de carnes. O espaço Expo Unimed, com salþes de exposição modernos, independentes e parcialmente climatizados, Ê outro destaque. Esse ambiente exclusivo no Brasil terå um impor _


calendĂĄrio de eventos

Fi South America traz inovaçþes para a cadeia produtiva de alimentos e bebidas A tendência de crescimento de produtos industrializados se mantÊm forte no Brasil e AmÊrica Latina. O fator que mais impulsiona esse mercado, segundo dados da Euromonitor, parece ser o crescimento do poder aquisitivo da classe mÊdia, grupo de consumo que continuarå a agregar milhþes de brasileiros nos próximos anos. Maiores rendimentos associados a maior preocupação com a saúde, crescimento da obesidade, alÊm da falta de tempo nos grandes centros urbanos, são + Consumidores que compravam apenas necessidades båsicas agora estão aptos e dispostos a pagar mais por produtos com diferenciais nutricionais. Essas importantes mudanças sociais continuarão a abrir oportunidades para empresas de alimentos e bebidas. De acordo com o levantamento da Euromonitor para a categoria de Saúde e Bem-estar, o Brasil jå Ê hoje o 5º maior mercado de alimentos funcionais. Com a forte pressão por inovação, cada vez mais as empresas trabalham no lançamento de novos produtos, investindo em pesquisa e desenvolvimento e, simultaneamente, buscando competir em qualidade e preço.

Para auxiliar os produtores de alimentos e bebidas nesse processo de inovação, a UBM organiza mais uma edição da Food Ingredients South America, que acontecerĂĄ de 05 a 07 de agosto, no Expo Center Norte, em SĂŁo Paulo. O evento, que ĂŠ referĂŞncia hĂĄ Â?Â’ de marketing reunindo fornecedores nacionais e internacionais com as mais novas soluçþes para o mercado alimentĂ­cio. O encontro de 2014 apresentarĂĄ mais de 700 marcas em matĂŠrias-primas e tecnologias para a indĂşstria de alimentos e bebidas. Com uma audiĂŞncia de mais de 13 mil visitantes nacionais e internacionais, o principal ponto de networking do setor vai conectar a oferta e a demanda desse mercado, e continuar impulsionando o crescimento desse setor. AlĂŠm da exposição, o evento contarĂĄ com o completo programa de conferĂŞncias, abrangendo as necessidades da indĂşstria, com o apoio de associaçþes como o ILSI Brasil, ITAL, ABIAM, UNICAMP, alĂŠm dos Seminar Sessions, eventos paralelos e visitas guia ? #` ÂŻ žžž

Tecno Fidta: o ponto de encontro sul-americano dos principais tomadores de decisão na indústria de alimentos O mercado mundial de alimentos estå em alta, pautado por uma demanda que cresce de forma constante, sendo um setor de atividade estratÊgica e de grande potencial. Nos últimos anos, a capacidade de produção para a Argentina, o aumento dos preços internacionais dos alimentos e as mudanças tecnológicas favoreceram o desenvolvimento do segmento. Prova disso são os números que indicam que entre os anos de 2003 a 2013, o setor registrou um crescimento de 50,1%. $ país, que trabalha para alcançar a sólida modernização da indústria de alimentos e para que as empresas passem a inovar e investir mais, alcançando, assim, maior competitividade. Posicionada como um dos eventos mais importantes da AmÊrica do Sul, a 12ª Exposição Internacional de Tecnologia de Alimentos, Aditivos e Ingredientes - Tecno Fidta Ê o ponto de encontro estratÊgico dos principais tomadores de decisão nacionais e internacionais relacionados com a indústria de alimentos. Organizada pela Messe Frankfurt Argentina com o

apoio da Associação Argentina de TecnĂłlogos em Alimentos (AATA) e da Associação de Fornecedores para a IndĂşstria de Alimentos (ADEPIA), Tecno Fidta reĂşne em quatro dias os principais protagonistas do setor, sendo excelente oportunidade para a realização de negĂłcios. Tecno Fidta 2014 - Ocupando uma ĂĄrea de 19.000 m2, a edição deste ano da Tecno Fidta acontece nos dias 16 a 19 de setembro, em Buenos Aires, na Argentina. Estruturada no Centro Costa Salguero, vai envolver mais de 230 expositores, que irĂŁo apresentar todas as inovaçþes desenvolvidas no ano passado e as tendĂŞncias relacionadas a: processamento; embalagem e envase; aditivos, ingredientes e matĂŠrias-primas; refrigeração; laboratĂłrios e controle de qualidade; automação e controle; produtos de higiene industrial para fĂĄbricas de alimentos e bebidas; acessĂłrios, perifĂŠricos e serviços para a industria. K { Â?‘ ŒŒŒ sionais que atuam no setor. Mais informaçþes no site ÂŻ žžž

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visĂŁo

empresarial Conheça alguns tipos de lideranças existentes nas empresas & ' tĂŠgica de uma empresa, cuja principal função ĂŠ direcionar as açþes coletivas e individuais aos demais colaboradores. Mas, nem sempre delegar tarefas ĂŠ algo fĂĄcil, necessitando de conhecimento e tĂŠcnicas para atingir os resultados que se deseja alcançar. Mas, o que ĂŠ liderança? O lĂ­der ĂŠ quem cria o am #' + pe e os stakeholders (pessoas que sĂŁo impactadas dentro ou fora de uma organização) a agirem numa determinada direção para alcançar os objetivos estabelecidos. Em resumo, se uma empresa tem objetivos, estes devem estar em concordância com o que pensam * + 3 6 sempre positiva, e facilitando a gestĂŁo de equipes. As principais caracterĂ­sticas a serem destacadas em um lĂ­der sĂŁo: ser honesto, carismĂĄtico, bom ouvinte, determinado, preparado para assumir riscos, preparado para trabalhar sobre pressĂŁo, saber delegar atividades, corajoso, positivo, percebe oportunidades e ĂŠ estrategista. PorĂŠm, nĂŁo ĂŠ sĂł isso, a liderança dentro de uma organização deve ser sempre compartilhada, entre colaboradores e gestores, sendo fundamentais constantes tĂŠcnicas de coaching e tambĂŠm viabilizando processos de mentoring para alinhamentos das pro + #' HĂĄ vĂĄrios tipos de lideranças e todos tĂŞm os seus lados positivos e negativos. É interessante pontuar alguns: ¸ & ÂŻ ĂŠ o chefe que dĂĄ apoio, protege e defende o colaborador. Ele busca aliar a responsabilidade da liderança com o bem-estar. ¸ & 7 ÂŻ este ĂŠ bem conhecido. ImpĂľe suas decisĂľes, opiniĂľes e geralmente tem visĂŁo unilateral. ¸ Coaching: busca estimular os liderados a se desenvolverem e buscarem situaçþes de aprendizagem no cotidiano do trabalho. ¸ Â? ÂŻ ao demandar, diz apenas o que ĂŠ para fazer e o resultado esperado, mobiliza as pessoas em uma direção comum dando clareza quanto ao que ĂŠ esperado. PressupĂľe monitoramento do processo. ausĂŞncia da atuação gerencial. É o chefe que gera um sentimento de abandono nas equipes, e nĂŁo ĂŠ considerado um estilo de liderança. ¸ ÂŻ ele demanda e diz o que ĂŠ para fazer e como ĂŠ para fazer, informando constantemente o

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que estĂĄ certo e o que estĂĄ errado, ĂŠ ideal para liderados de baixa maturidade.

“Se uma empresa tem objetivos, estes devem estar em concordância com o que pensam os seus lĂ­deres, fazendo com que sua influĂŞncia seja sempre positiva, e facilitando a gestĂŁo de equipes.â€? ¸ ? ÂŻ nĂŁo determina o que ĂŠ e como devem ser feitas as coisas, e sim estimula e propicia a participação das pessoas na tomada de decisĂľes, buscando o consenso. ¸ € 7 ÂŻ pensa em como fazer as demandas 7 + ƒ partilha dimensĂľes futuras do negĂłcio de forma atraente e factĂ­vel. Um alerta a ser feito ĂŠ que muitas vezes a lide # \ casos, uma saĂ­da ĂŠ apontar quem tem esta caracterĂ­stica e nĂŁo estĂĄ sendo positivo e, posteriormente, trabalhar pontos de melhorias, mas nunca se deve julgar. O segredo ĂŠ focar e trabalhar os pontos positivos. Se vocĂŞ estĂĄ pensando que nĂŁo se enquadra nestas caracterĂ­sticas, ou mesmo as pessoas com quem trabalha, nĂŁo se preocupe, a liderança pode ser desenvolvida com base nas experiĂŞncias passadas e atravĂŠs de açþes de capacitação. Existem cursos de lideranças que sĂŁo focados em atividades prĂĄticas e vivenciais que lhe ajudarĂŁo nesta habilidade interpessoal. & + ' ÂŻ nais? DeverĂĄ ser traçada uma estratĂŠgia e criar um plano de carreira, pois o lĂ­der nĂŁo ĂŠ sĂł movido a salĂĄrios como muitas organizaçþes acreditam, sĂŁo movi ! + atingirem estes objetivos, o dinheiro serĂĄ apenas uma consequĂŞncia. Ricardo Augusto Moreira Barbosa ĂŠ diretor executivo da Innovia Training & Consulting, professor de programas de pĂłs-graduação em conceituadas instituiçþes de ensino, consultor em GestĂŁo de Projetos e jĂĄ atuou como executivo em grandes empresas como Ernst & Young Consulting, Wurth do Brasil, Unibanco e Daimler Chrysler.


visĂŁo empresarial

Organizaçþes Felizes Você Ê feliz? Sua empresa Ê feliz? Felicidade Ê um diferencial competitivo? Perguntas como essas poderiam parecer tolas e utópicas hå algum tempo, mas, hoje, na årdua tarefa de contratar e reter talentos, as respostas a essas perguntas deixam de ` Encontrar respostas e soluçþes para esse tema serå o grande diferencial nos próximos anos, pelo simples fato de que, hoje, existem empresas cada vez mais enxutas e com maior pressão por resultados. O enredo dessa história não poderia ser outro: nunca em nenhum outro período houve tantos casos de afastamento do trabalho por alto stress, esgotamento nervoso e estafa. Recentes pesquisas indicam que o grau de stress e infelicidade nas organizaçþes jå atinge patamares elevados. O que fazer para criar um ambiente feliz, leve e transparente em sua empresa? Veja alguns pontos + ' + ¯ ¸ K # ¯ chamo de mito da mudança o fato de pessoas e empresas acreditarem que estão mudando tudo o tempo todo e que mudar Ê a chave para a sua sobrevivência. Estão certas e erradas ao mesmo tempo. Explico: mudar não Ê fåcil, e a grande maioria das mudanças feitas na empresa são de cunho organizacional. Mas, e as mudanças de cunho cultural? Essas são muito mais difíceis de implantar. Apesar de serem as que fazem realmente a diferença, elas são as que mais sofrem retrocessos. A cultura, a missão, os valores realmente têm mudado na sua empresa? As pessoas ainda são consideradas mão de obra, recursos humanos, ou são tratadas efetivamente como talentos a serem desenvolvidos?

¸ * ÂŻ sabe qual ĂŠ o sentimento mais mobilizador que existe? O sentimento de justiça. E justiça tem a ver com integridade e coragem para fazer o que precisa ser feito, desde que com transparĂŞncia e ĂŠtica. A sua conduta ĂŠ condizente com o seu discurso? A liderança ĂŠ baseada no exemplo? A empresa discute e debate novas ideias ou no primeiro obstĂĄculo impĂľe soluçþes de forma autoritĂĄria? Lembro que toda liderança por vezes serĂĄ autoritĂĄria, isto depende do momento, mas a questĂŁo ĂŠ o quanto autoritĂĄrio se ĂŠ e com que frequĂŞncia e forma se exercem este poder. O cerne da questĂŁo aqui ĂŠ descobrir o quanto irreal e distante se encontra a percepção entre o que ĂŠ falado e realmente praticado. ¸ Š 3 ÂŻ o quesito mais importante para criar e manter uma empresa feliz, na qual as pessoas sintam prazer e queriam trabalhar, ĂŠ transparĂŞncia nas relaçþes e respeito mĂştuo. Peque pelo excesso de comunicação nĂŁo pela falta dela. TransparĂŞncia na gestĂŁo do conhecimento, nas relaçþes de poder, nas diretrizes a serem seguidas com a comunidade, fornecedores, colaboradores e clientes. A palavra-chave aqui ĂŠ cumplicidade, pois promessas de parcerias ĂŠ o que mais se ouve por aĂ­. E aĂ­ sim, quem sabe um dia, vocĂŞ vai poder dizer com toda a certeza do mundo: “eu fui feliz em minha carreira, mas, mais do que isso, ajudei a gerar felicidade com os meus talentosâ€?. Paulo AraĂşjo ĂŠ especialista em InteligĂŞncia em Vendas e Motivação de Talentos. Diretor da Clientar – Projetos de InteligĂŞncia em Vendas. Autor de “PaixĂŁo por Venderâ€?, entre outros livros. Site: www.pauloaraujo.com.br.

dica de leitura Mentoring: a retenção de talentos com troca de experiĂŞncias K 7 ! @7 * + 6 7 buscava um lugar com mais oportunidades. Hoje as empresas estĂŁo preocupadas em reter talentos. Buscam dentro de seu quadro de colaboradores, pessoas capacitadas e dispostas a ensinar. Criam um vĂ­nculo #' ` 3 recĂŠm-formados. SĂŁo as chamadas pontes de inteligĂŞncia, conexĂľes interpessoais que integram a vitalidade da nova geração com a solidez da experiĂŞncia e da sabedoria. Estabelecem, assim, a relação do mentoring. ~ ! * * |Mentoring: prĂĄtica e casos Fundamental para o desenvolvimento de carreirasâ€?, livro da Editora Évora que coloca em xeque a verdadeira função de um lĂ­der e mentor no processo de aprendizado e evidencia que, se bem implantado, o mentoring ĂŠ uma alavanca para o sucesso de funcionĂĄrios e empresas.

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desenvolvimento

pessoal O que ĂŠ preciso fazer para tornar-se um bom negociador? Existem dicas que, quando seguidas, podem transformar qualquer um em um bom negociante

NinguĂŠm gosta de ser rejeitado. Seguindo esse conceito, grande parte das pessoas tem medo de ‘bater de frente’ com seus superiores, colegas e atĂŠ pessoas mais prĂłximas, por receio dessa tal rejeição. Independente de qual seja o motivo, ÂŻ ' ciar. Prova disso ĂŠ que, segundo estudo do LinkedIn nos EUA, quando se trata de negociação no local de traba ! ‘‹– 7 – enquanto um quarto deles revela que nunca negociou no local de trabalho. PorĂŠm, poucos sabem que ser um bom negocia * + 7 |? que nĂŁo conseguem negociar prestam um desservi# % pode ser o de aumento de salĂĄrio: aqueles que nĂŁo o negociam podem deixar de ganhar muito dinheiro, mesmo que seja um pequeno montante por mĂŞs. PorĂŠm, com o passar dos anos, esse dinheiro poderĂĄ fazer falta nas economias da aposentadoriaâ€?, explica ‰ ? ƒ ! dalena Feliciano. Quando tratando de outros casos que nĂŁo envol #' pode ser um problema. “As capacidades de negocia#' #' ' sĂĄrias para aqueles que desejam se tornar lĂ­deres em alguma fase da vidaâ€?, diz ela. Sendo ciente da importância da negociação, existem algumas soluçþes prĂĄticas que podem ser seguidas para aqueles que desejam desenvolver esse lado da personalidade. Um dos pontos mais importantes

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nal, dessa forma ĂŠ mais fĂĄcil de obter acordos que sejam satisfatĂłrios para todas as partes envolvidas. “Ter suas expectativas e objeti grande passo. Pessoas que sofrem de baixas expectativas miram baixo e obtĂŠm pouco. O ideal ĂŠ ter uma proposta ambiciosa, possĂ­vel de ser realizada, e que seja capaz ' fazĂŞ-loâ€?, exalta Madalena. É importante entender que um “NĂŁoâ€? pode signi |& ' 5 &+ ' mento correto, mas o ideal ĂŠ pedir uma segunda vez, em circunstâncias diferentes. “Se vocĂŞ nunca ouviu š ' Âť 3 ' teâ€?, comenta. Fazer o dever de casa – ou seja, um plano para a sua proposta, destacando as partes importantes –, faz com que vocĂŞ economize o tempo do outro. TambĂŠm ĂŠ importante, durante a negociação, manter uma conversa, sem que ela acabe de forma abrupta. Outras dicas importantes sĂŁo estudar e entender as circunstâncias que envolvem uma negociação, perguntar e escutar com atenção, aprender a lidar com as emoçþes, manter um clima positivo e produtivo, utilizar as suas caracterĂ­sticas e diferenças ao seu favor, ser criativo e ter uma pauta de traba ! 67 informaçþes detalhadas.

Informaçþes: (11) 2737Â?•’­ ¡ ! § žžž !


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tempinho

Vamos dar um tempinho? A importância da prĂĄtica orientada e correta da atividade fĂ­sica para evitar lesĂľes K mundo e movimenta anualmente mais de R$ 1,6 bilhĂŁo, com aumento em torno de 40% ao ano. O crescimento se deve, principalmente, pela busca cada vez maior por uma vida mais saudĂĄvel e pela evolução de academias especializadas que oferecem atividades ligadas ao bem-estar. ƒ + as pessoas que realizam alguma atividade fĂ­sica estĂŁo ` 6 sionais ou mesmo esportistas que buscam somente a melhoria na qualidade de vida e saĂşde. Segundo o mĂŠdico especialista em medicina espor 6 & denador da rede de franquias B-Active, quem possui melhor acompanhamento e orientação na atividade fĂ­sica se expĂľe menos aos riscos de lesĂľes, sendo que as lesĂľes esportivas mais frequentes sĂŁo: entor-

se articular, distensĂŁo muscular, contusĂŁo, lesĂŁo ligamentar, lesĂŁo tendĂ­nea e fratura. Estas lesĂľes podem variar de leve e grave intensidade. Conforme Apter, a atividade fĂ­sica ĂŠ importante em todas as fases da vida, porĂŠm, precisa da orientação correta para o melhor resultado em cada idade, com orientação alimentar e equipamentos esportivos adequados. É imprescindĂ­vel, pois, fazer uso de aparelhos de ginĂĄstica que ofereçam a mĂĄxima proteção articular e a mĂĄxima ativação muscular de forma suave. No caso de pessoas que vĂŁo iniciar algum esporte, fazer os exercĂ­cios em dias alternados ĂŠ uma boa dica para evitar lesĂľes. Deve-se evitar tambĂŠm exercĂ­cios prolongados e intensos e estar com os exames mĂŠdicos em dia. Praticar regularmente a atividade fĂ­sica, respeitando os limites e o condicionamento do prĂłprio corpo, pode evitar a maior parte das lesĂľes e garantir a boa saĂşde.

Pense nisso...

“ “

Torna-se indispensåvel manter o vigor do corpo, para conservar o do espírito.� (Luc de Clapiers)

Atividade fĂ­sica nĂŁo ĂŠ apenas uma das mais importantes chaves para um corpo saudĂĄvel, ela ĂŠ a base da atividade intelectual criativa e dinâmica.â€? (John F. Kennedy)

“O tabernĂĄculo da Unidade ergueu-se; nĂŁo vos considereis uns aos outros como estranhos. Sois os frutos de uma sĂł ĂĄrvore, e as folhas do mesmo ramo.â€? Bahå’u’llĂĄh

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