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ÍNDICE_

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entrevista

Thiago Fragoso Lição após o acidente

Carros

lançamentos Marcas apostam em novidades

música

“em comum” Novo álbum do NX Zero

turismo Los roques

Conheça o “Caribe Venezuelano”

literatura

“bastidores do facebook” Ex-funcionária lança livro polêmico

fim do mundo alinne moraes

Seriado brinca com o tema

DA REDAÇÃO_

Encantando com música Devemos reconhecer e destacar o trabalho de bons profissionais da cidade e também da região. Seguindo esta linha, trazemos este mês, em nossa reportagem de capa, a história da cantora assisense Laís Dágola, que acaba de concluir seu primeiro videoclipe. O trabalho, que também merece todo destaque, feito pela Arévalo Filmes, deve marcar a área musical na cidade, revelando que, mesmo no interior, e com poucos recursos tanto de material quanto financeiros, é possível surpreender pela qualidade. Todos os profissionais que estiveram envolvidos neste trabalho, tanto a artista quanto os membros da equipe que produziu o clipe, merecem elogios de sobra e reconhecimento. Nós, da Estilo Livre, tentamos contribuir um pouquinho pelo menos com todo esse empenho, d –ivulgando esse maravilhoso trabalho para os moradores de Assis e da região. Confira na internet o resultado e tire suas próprias conclusões! Esperamos que, como nós, vocês também passem a torcer pelo sucesso dessa assisense que tanto vem lutando para encantar com sua música. CAROLINA MARQUEZINI DIRETORA DA REDAÇÃO

Decoração

no centro de sp Apartamento retrô

Personal english da irlanda para assis Aprenda inglês em casa

plastimodelismo miniaturas reais

Conheça essa arte de montagem

DIRETOR Jeziel Marquezini EDITORA Carolina Marquezini DIRETOR COMERCIAL Daniel Israel DIREÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO Camila Bahis IMPRESSÃO Editora Conosco_Indústria Gráfica TEXTO E FOTOS Agência Estado FOTOS Ivan Mello_Freelance

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Laís Dágola: rumo à carreira de “Pop Star” Foto de Capa: Carlos Arévalo ESTILO LIVRE

JORNALISTA RESPONSÁVEL Carolina Marquezini_MTB_41418 SP TIRAGEM 18 mil exemplares PARA ANUNCIAR Daniel Israel_18 9732 0007 daniel@revistaestilolivre.com.br ANÚNCIOS E PATROCÍNIOS Além de anúncios institucionais e comerciais em formatos tradicionais, a Estilo Livre oferece a opção de patrocínio das seções e colunas fixas. Fale com nosso departamento comercial. *O conteúdo das propagandas e informes publicitários é de inteira responsabilidade dos contratantes.

REVISTA ESTILO LIVRE Abílio Duarte de Souza, 257 . 18 3022.3152 revista@revistaestilolivre.com.br www.revistaestilolivre.com.br

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“ THIAGO

entrevista_

ENTREVISTA_

FRAGOSO Aprendi que nada na vida é tão urgente POR_Márcio Mello

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(AE) - Ainda recuperando-se do acidente sofrido durante a apresentação do musical “Xanadu”, em janeiro deste ano, no Rio de Janeiro, Thiago Fragoso está no ar na pele do advogado Edgar, da novela “Lado a Lado”. Perto de completar 31 anos e com vários papeis marcantes na carreira o ator afirma que se entregou de corpo e alma ao novo trabalho. Mais uma vez vivendo um mocinho na tevê, Thiago brinca e diz não se ver dessa forma. Mais experiente após o episódio em “Xanadu”, Thiago afirma que sua visão sobre a vida mudou e hoje ele dá ainda mais valor à família e não dispensa momentos importantes com a esposa Mariana Vaz e o filho Benjamin. EL: Apesar de ser avesso ao rótulo, você é considerado um dos galãs da sua geração e, mais uma vez, vive um mocinho em uma novela. Isso lhe incomoda? THIAGO: Eu não me considero um galã. Mas sei que as pessoas acham e me dão papel de galã. Acho estranho porque essa coisa de galã está associada ao cara que é bonitinho e que não tem talento. Mesmo eu tendo a cara de bonzinho, consigo fazer papeis fortes como o Márcio Hayalla, um cara bipolar, que via fantasmas, em ‘O Astro’. Assim como outros personagens que fogem desse perfil como o Marcos, de ‘O Profeta’; o Nando, em ‘O Clone’. Eu sempre me coloquei na obrigação de mudar o meu processo a cada trabalho. E isso me dá flexibilidade até mesmo para eu me tornar um ator versátil. EL: Você sofreu um grave acidente durante o musical “Xanadu” - teve fraturas nas costelas após a queda de cinco metros de altura, enquanto encenava um voo. Você tem tomado alguns cuidados específicos durante as gravações das cenas da novela? THIAGO: Preciso fazer as sessões de fisioterapia, mas isso já era esperado. Porém, comecei a trabalhar pesado. Claro que respeitando os meus limites durante as gravações. Ainda bem que o Edgar não me exige correr atrás de cavalo, de ter que montar e fazer muitos movimentos bruscos, rápidos. É importante deixar claro que o meu tratamento não representa nenhum tipo de empecilho. EL: Mudou a sua maneira de enxergar a vida depois do acidente? THIAGO: O saldo que fica disso tudo é que hoje eu estou consciente dos meus atos, do meu tamanho, do que realmente eu posso fazer. Agora, eu me respeito mais. Durante o meu período de recuperação, fiquei mais grudado com a minha família. Aprendi que nada na vida é tão urgente, nada é tão importante, apesar de a gente achar que a nossa vida depende disso ou daquilo. E isso não é verdade. Hoje tenho mais fluidez, mais tranquilidade, e estou num momento muito feliz com a minha mulher, com o meu filho, com a nossa casinha. EL: Apesar do susto no musical “Xanadu”, você ainda pensa em voltar ao teatro? THIAGO: Vou voltar ao teatro, até porque é a minha grande paixão, mas na próxima peça eu quero que a produção seja de minha responsabilidade (risos). ESTILO LIVRE

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CARROS_

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Audi RS5

Volvo V60

Altima

(AE) - O Audi RS5 com atualizações no visual acaba de chegar ao País. O esportivo completa a renovação da linha A5. Vendido no Brasil desde 2010, o RS5 passa a trazer nova luz de uso diurno (a fileira de LEDs contorna a parte interna do farol). O preço é de R$ 441.100, R$ 6.100 de alta sobre a tabela anterior.

(AE) - Na teoria, o apelo é familiar. Na prática, essa Volvo feita na Suécia tem pegada esportiva. Derivada do sedã S60, a perua V60 traz comportamento mais empolgante e está disponível no País nas versões T5, tabelada a R$ 139.900, e T6, a R$ 199.900.

(AE) - O Altima será apresentado aos brasileiros no Salão do Automóvel, no fim do mês. O carro, que tem 4,86 metros (2 cm a mais que o atual Ford Fusion) deverá ser vendido aqui a partir de maio ou junho de 2013 com motor 2.5 de 185 cv e câmbio automático CTV, de relações continuamente variáveis. A tração é dianteira.

FIAT 500 Cabrio

VW Touareg

Chevrolet Sping

(AE) - Um modelo que chamou a atenção no Salão do Autoóvel foi a versão conversível do Fiat 500. Assim como a configuração fechada, a Cabrio é produzida em Toluca, no México. Não há informações sobre motores e preços, mas o conversível será mais caro que o fechado, que parte de R$ 40.770.

(AE) - Entre os recursos incluídos no pacote esportivo R-Line do Volkswagen Touareg, que começa a ser vendido no País com preço sugerido de R$ 333.700, está o Area View. O sistema, que é vendido como opcional a R$ 2.730, utiliza quatro câmeras instaladas na carroceria para permitir visão de 360 graus em torno do utilitário-esportivo.

(AE) - O Spin traz o quatro-cilindros 1.8 de até 108 cv e, na versão de topo, LTZ, tem preço sugerido de R$ 55.840 com o câmbio automático de seis marchas, que é opcional. Ele encara o Idea Essence 1.6 (117 cv) com a caixa automatizada Dualogic, a R$ 47.130.

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MÚSICA_

“O Barão já fez o que tinha de fazer” Por_Igor Giannasi

(AE) - Mais do que o reconhecimento do trabalho solo, o lançamento do CD e DVD “Frejat - Ao Vivo Rock in Rio” traz uma satisfação pessoal ao músico. No palco do festival, na apresentação do ano passado, o filho Rafael, de 16 anos, tocou guitarra ao seu lado nas músicas “Malandragem” e “Amor pra Recomeçar”. Tudo assistido, na plateia, pela filha Júlia, de 12 anos, e por sua mulher, a empresária Alice Pellegatti. Com o Barão Vermelho, Frejat deve sair em turnê comemorando os 30 anos do primeiro disco, que tem o nome do grupo - e que será relançado após ser remasterizado para acertar o som que não ficou a contento na época. De quebra, o CD poderá ter a faixa extra de Down em Mim cantada por Cazuza em espanhol. Mas depois dos shows, o roqueiro garante que a banda não volta.

“Em Comum” mostra som mais descontraído do NX Zero Por_Júlia Fernandes

(AE) - Com uma carreira consolidada no cenário musical brasileiro, a banda NX Zero, formada por Di Ferrero (vocal), Gee Rocha (guitarra), Daniel Weksler (bateria), Caco Grandino (baixo) e Fi Duarte (guitarra), lança seu sétimo álbum, “Em Comum”. Com uma sonoridade diferente, mas sem perder as raízes do rock, pop rock, punk e hardcore, a banda mostra amadurecimento, fruto de 10 anos de carreira, comemorados com o “Multishow Ao Vivo - NX Zero 10 anos”, indicado a Melhor Álbum de Rock Brasileiro no Grammy Latino. As influências da música brasileira aparecem com mais força em “Em Comum”, que reúne 12 faixas inéditas. E o grupo, mesmo mantendo o estilo pop rock, vive uma fase mais tranquila e solta “Foi um processo bem natural, porque esse disco representa o que a gente está vivendo. Depois de 10 anos, resolvemos fazer algo novo e o álbum saiu mais leve”, conta Di Ferrero. “Nós experimentamos mais, outros temas, outro jeito de gravar. E esse era o momento de fazer isso, porque as coisas mudaram para nós, cada um tem a própria vida, ESTILO LIVRE mas ainda seguimos fazendo som juntos.” Em comum - Preço: R$ 22,90

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CARIBE VENEZUELANO Sol, mar e belas paisagens em Los Roques Por_Marina Valle

(AE) - Éramos seis - duas francesas e dois casais de brasileiros - espremidos num bimotor da Chapi Air, partindo de Caracas com destino a Los Roques, no Caribe venezuelano. A aeronave mais parecia uma Kombi com asas e o som do motor - pó-pó-pó -, contribuía para a analogia. Ganhando uma altitude de 1.500 metros, sobrevoávamos um mar azul-marinho agitado. Vinte e cinco minutos depois, uma geografia diferente no horizonte chama nossa atenção. “Ces’t pas vrai!”, disse a francesa Matilda, enfermeira de Bordeaux, sem acreditar no que via. Todos os rostos se colaram na janelinha: uma barreira de corais emoldurava um colossal espelho turquesa pontilhado por ilhotas, bancos de areia, lanchas e veleiros que rabiscam de branco todas as nuances de azul das águas. Pousamos em Gran Roque, a principal ilha onde ficam todas as pousadas, aos pés de um monte rochoso - daí o nome, “grande rocha”. Antes da abertura do Parque Nacional do Arquipélago de Los Roques, em 1972, o lugar vivia exclusivamente da pesca. A atividade é ainda importante para a economia

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local - representa 90% da produção nacional de lagostas. Mas é principalmente do turismo que vivem os cerca de 1.800 habitantes do arquipélago. O posto de destino número um do Caribe venezuelano, que nos remotos anos 1980 eram da popular Isla Margarita, é hoje de Los Roques, que recebeu em 2011 cerca de 60 mil visitantes, segundo dados do Conselho Comunal de Los Roques. Antes de alcançarmos a guarita, onde se deve pagar a entrada do Parque Nacional (180 bolívares fortes, equivalente a R$ 85 no câmbio oficial), os funcionários das pousadas já estavam a postos, nos esperando para transportar com seus carrinhos nossas bagagens pelas ruas de areia. Pousadas, casas simples de moradores, mercadinhos, agências de mergulho, restaurantes e bares se espalham entre quatro avenidas paralelas, marcadas pelo barulho dos geradores. As cerca de 60 hospedagens são acanhadas, com não mais que dois pisos, porém decentes e acolhedoras, bem ao estilo das pousadinhas domiciliares de Fernando de Noronha (PE) e Caraíva (BA). Quase todas

trabalham com sistema de pensão completa e têm chuveiro frio - mas Wi-Fi não falta. O que as difere são a conservação dos aposentos e a qualidade dos serviços e da comida. Há desde quartos-butique, equipados com TV de LCD, cama box e dock para iPod, até acomodações só com ar condicionado - necessidade básica em Los Roques, onde a temperatura não costuma sair da casa dos 30 graus. De ‘cayo’ em ‘cayo’. Como chegamos às 10 da manhã, ainda tínhamos um dia inteiro pela frente. O desejo de se atirar naquelas águas cristalinas era tão ardente quanto o sol. A ilha de Gran Roque em si não tem areias atraentes, portanto é necessário seguir de lancha para pegar praia nos cayos (ilhotas) ou nos incontáveis bajos, como são chamados os bancos de areia, sem quaisquer vegetação ou árvores. A extensão do parque abarca 365 ilhas, “uma para cada dia do ano”, como me disse o biólogo Yuruaní Fuentes, que conheci no barco para Dos Mosquises, onde fica a Fundação Científica de Los Roques. Mas vale saber que apenas 25 estão abertas para o turismo, o suficiente para se deslumbrar com a beleza das paisagens. Alguns cayos abrigam bases de pesquisa científica e casas particulares - os tais imóveis “burgueses” que o presidente venezuelano Hugo Chávez disse querer expropriar, quando, em outubro de 2011, anunciou que pretendia “nacionalizar” o paraíso caribenho. Os passeios em Los Roques partem por volta das 9 horas do píer ao lado do aeroporto (na realidade, só uma pista de pouso e decolagem). O barqueiro desembarca um casal aqui, outra turma ali, ajuda a montar o guarda-sol e vai embora. No mesmo esquema pinga-pinga, retorna para buscar o pessoal no fim do dia. Para Madrisquí e as Francisquís del Medio e de Abajo, as mais próximas de Gran Roque (5 minutos), as pousadas geralmente incluem os transfers no pacote. O informativo pregado na parede da recepção listava ainda uma dúzia de passeios, mais distantes e cobrados à parte (em média 160 bolívares fortes, cerca de R$ 75). Vale a pena: eles nos levaram aos cantos mais idílicos do arquipélago. Combine no dia anterior, para não ficar sem lugar na lancha. Marmita esperta. No primeiro dia de dolce far niente, começamos de leve e escolhemos Francisquí del Medio. O almoço foi enviado para ser feito na praia, embalado em porções individuais dentro de um cooler - outro item indispensável em Los Roques, já que a maioria das ilhas não conta com restaurantes ou quiosques. Os funcionários das pousadas os transportam nos carrinhos até o píer e os acomodam nas lanchas. Caprichada, nossa “marmita de praia” trazia salada ou pasta fria, sanduíches, frutas, biscoitos, refrescos e Soleras, a cerveja número um de Los Roques. Se porventura você fechar uma pousada que não inclui o lunch box, o que é minoria, o Arrecife Café, ao lado do píer, dispõe dessa facilidade (200 bolívares fortes por pessoa ou R$ 94, com sanduíche, sobremesa, frutas, água e duas cervejas). Com ele ninguém corre o risco de passar o dia com fome ou sede para, com perdão do trocadilho, morrer na praia. As noites em Grand Roque são agradáveis, acariciadas por uma brisa boa. Crianças brincam pelas ruas, jo-

vens se encontram na pracinha e as mulheres se reúnem, regradamente, numa ruela próxima à lagoa para jogar a Loteria de Objetos, espécie de bingo ilustrado que dá o prêmio de 700 bolívares (R$ 330) por noite. Há poucos restaurantes e algumas pousadas acabam abrindo os seus para o público. O El Galeón (das 17 horas à meia-noite, com reservas), na Pousada Natura Viva, tem menu de três e quatro pratos focado em pescados, por cerca de 450 bolívares (R$ 210). Mas vale a pena optar por pensão completa ao fechar o pacote de hospedagem. O menu do jantar, com entrada, prato principal e sobremesa, surpreende. Nossa cozinheira, Ana, preparava ceviches, ratatouilles, pescados e frutos do mar grelhados, além de doces caprichados, como tiramisú e mousse - receitas que aprendeu com o italiano Giorgio Serloni, proprietário da Acquamarina, onde nos hospedamos. Em ambiente familiar, as refeições eram servidas em mesas comunais, momento em que os hóspedes compartilham as experiências do dia e jogam conversa fora. Cinco dias é tempo suficiente para curtir o ócio nas ilhas próximas e descobrir cantos escondidos, como Cayo de Água e Boca de Cote, com cenários que lembram “A Lagoa Azul” (1980), com Brooke Shields. Com uma semana ou mais você consegue repetir os cayos e até se aventura a passar um dia num bajo - dessa vez ao estilo de Tom Hanks, no filme “Náufrago” (2000).

Piscina natural de Abajo, no arquipélago de Los Roques, na Venezuela. Sol, mar e belas paisagens no Caribe venezuelano.

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REDES SOCIAIS_

Por_Marina Valle

(AE) - Em 2005, o Facebook não era mais do que um amontoado de mesas e computadores em um endereço comercial em Palo Alto, Califórnia. Os usuários ainda se resumiam a algumas dezenas de milhões e o ambiente tinha de uma certa precariedade. Funcionária número 51 da empresa, Katherine Losse e todos os seus colegas usavam a mesma senha para administrar o site - algo impensável para a rede social hoje, com centenas de milhões de perfis e ações em jogo na bolsa de valores. Os bastidores desse ambiente estão no livro escrito por Katherine Losse e lançado no fim de junho dos EUA. Em “The Boy Kings: A Journey into the Heart of the Social Network” (Os meninos-reis: uma jornada ao coração da rede social, ainda inédito no Brasil), a história do Facebook é contada pela perspectiva de Losse, uma mulher formada em letras no meio de homens meio meninos fascinados por engenharia. A primeira tarefa de Losse, em 2005, foi responder a e-mails de usuários. Quando saiu, em 2010, sua função era redigir os textos assinados por Zuckerberg. Ela viu o Facebook passar de um pequeno escritório a um império na internet. Sua contribuição foi coordenar a tradução para línguas, como japonês, italiano e espanhol. O tempo lhe mostrou as peculiaridades de Mark Zuckerberg. Não demorou até que percebesse que havia um caminho mais fácil para conseguir respeito e sucesso. “Minhas preocupações no começo tinham a ver com o fato de que era difícil para alguém progredir no Facebook se não fosse engenheiro”, disse em entrevista à reportagem. Esta era também a filosofia de negócios: “Na visão de Mark e de alguns engenheiros, o crescimento rápido e irrestrito da plataforma era bom porque provava que, no Facebook, o desenvolvimento técnico, e não os desejos do marketing ou dos usuários, era o rei”, afirma no livro.

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O feed de notícias, por exemplo, foi incorporado sem aviso. Milhões viram expostos seus relacionamentos, fotos e curtidas. Katherine leu milhares de e-mails raivosos. Mais importante era evoluir a qualquer preço. Losse observa: “Mark tem sido claro em suas declarações públicas Ele acredita que o mundo vai na direção de ser um lugar mais ‘aberto’ e menos privado, e ele quer que o Facebook participe desse movimento”. A ambição de Zuckerberg é criar uma enorme “lista telefônica” mundial, queiram as pessoas estar nela ou não Os perfis “obscuros” - de pessoas que não estavam no Facebook, mas eram marcadas por amigos em fotos são prova disso. No livro, Losse conta que a ferramenta foi criada em 2006 porque os funcionários da empresa “estavam convencidos de que o Facebook era algo que todo mundo deveria ter”. E os perfis ficavam escondidos. A ideia de alguém que não quisesse estar na rede era estranha para eles. “O Facebook era nossa religião e acreditávamos que todos deveriam ser usuários, mesmo que ainda não tivessem consentido”, escreve ela. As primeiras cobaias das novidades eram justamente os funcionários, que faziam testes em seus próprios perfis: “A ideia de trabalhar no Facebook era participar da construção desse mundo social virtual, então testar o produto era parte disso. Não havia muitas fronteiras entre a vida pessoal e o trabalho”, diz Losse. Em relação à privacidade, a mensagem é clara: “se você espera que o Facebook continue muito privado, talvez tenha uma expectativa errada a respeito do site”, avisa. Fora da empresa desde 2010, ela diz que tem boas lembranças daquela época, apesar de “não sentir saudades”. Seu único vínculo com o ex-patrão é, claro, um perfil no Facebook. The Boy Kings - De Katherine Losse. Ed. Free Press. US$ 16. ESTILO LIVRE

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Seriado brinca com a previsão apocalíptica do calendário maia VENEZUELANO Por_Cristina Padiglione

Sabe aquele chefe ou aquela ex-namorada a quem você não disse um décimo do que gostaria, em nome da civilidade e da boa convivência? Pois é chegada a hora de desabafar. Problemas financeiros o impedem de torrar o cartão de crédito em viagens, bons restaurantes e lojas? Seus problemas acabaram: fique à vontade com os gastos. Afinal, o mundo vai acabar no dia 21 de dezembro de 2012 e o fim de tudo está bem próximo. Aproveite. É nisso que Kátia, personagem de Alinne Moraes, acredita piamente em “Como Aproveitar o Fim do Mundo”: em oito episódios, a série leva os mesmos créditos dos criadores de “Os Normais”. O texto é de Alexandre Machado e Fernanda Young, com direção-geral de José Alvarenga Jr.. A ideia nasceu, claro, da previsão que se espalha há tempos sobre o tal calendário maia - previsão esta que já mereceu estudos e desmentidos mundiais. Mas quem quer desmentidos quando a versão equivocada é bem mais saborosa? “Estávamos trabalhando em um outro projeto que temos juntos, de uma série de comédia policial, eu e o Alexandre, quando ele me perguntou: ‘a Globo não tem nenhum programa que vá falar do fim do mundo?’ Fui checar, soube que não, e então apresentamos a ideia”, contou o diretor José Alvarenga, em entrevista por telefone. Em uma semana, a dupla recebeu o aval de Manoel Martins, diretor da Central Globo de Produção, para tocar a série, que terminará exatamente no dia 21. “Cada episódio tem três blocos e o último capítulo vai ao ar no dia 20. O segundo bloco está programado para acabar exatamente à meia-noite, quando um asteroide está vindo para a Terra, deixando um suspense para depois do break”, conta Alvarenga. “A Globo trabalhou muito em cima disso, é um plano que envolve o departamento de programação, a criação, a CGCom (Central Globo de Comunicação), vários setores.” Para protagonizar a arte de jogar nos limites, Alinne Moraes fez par com Danton Mello. Ali está um casal im-

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provável para o mundo real, mas óbvio o bastante para alimentar conflitos demandados pela dramaturgia. Ela é o estereótipo da maluquinha e ele, do engomadinho que será persuadido a cometer uma série de insanidades. Kátia é do RH, Ernani, da contabilidade. O cenário, escritório onde ambos trabalham, serve de encontro para o romance entre dois solteiros que se juntam em função do fim do mundo anunciado. Ao contrário do que costuma acontecer nos enredos em torno do Apocalipse, em que os personagens fazem de tudo para escapar da sina anunciada, Ernani e Kátia vivem cada dia como se fosse o último. “Chega uma hora em que eles até torcem para que o mundo acabe, porque estão super endividados”, em função de tantos desejos satisfeitos, sem atenção ao saldo bancário. Mas, “se por um lado tem essa coisa visceral, que potencializa duas pessoas a viverem o máximo de tudo o que a vida pode oferecer, há uma certa tristeza, porque eles sabem que esse amor todo tem data para acabar”, ressalta o diretor. “É corajoso por um lado e melancólico por outro.”

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Ela está conquistando cada vez mais fãs com sua voz doce e sua simpatia. É assim, com essa meiguice toda, que Laís Dágola está tocando o coração e os ouvidos de muitos moradores da região; suas músicas já estão fazendo parte da programação de diversas rádios, o que já lhe rendeu até fã clube. E agora, depois de muito trabalho para a gravação de seu primeiro CD, Laís lança também seu primeiro clipe. O vídeo da música Ciclo Vicioso tem recebido grande número de acessos na internet e pode ser visto tanto no Yotube quanto no Vimeo. Produzido pela Arévalo Filmes, o videoclipe já foi inscrito pelo proprietário da empresa, Carlos Arévalo, no International Comission Festival, festival que avalia e premia videoclipes e há grandes expectativas de que seja bem avaliado. O produtor, Arévalo, comemora o resultado, destacando que, mesmo sem grandes locações, já que tudo foi feito em Assis, utilizando os recursos disponíveis aqui, o resultado ficou muito profissional. “A Laís ajudou muito. Mesmo sem nunca ter atuado e feito um clipe, ela mostrou a grande artista que é tornando a gravação muito tranquila”, revela.

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Experiência Laís tem apenas 17 anos, mas a experiência com a música vem desde a infância. Ela sempre foi apaixonada por música e começou a fazer aulas de teclado aos 08 anos. Depois disso estudou também violão e flauta e começou a compor. Todas as 12 faixas de seu CD são composições próprias e foram gravadas graças ao apoio de seus pais, que acreditam no sonho da filha de ser cantora e estão lutando ao lado dela por sua carreira. Segundo a mãe de Laís, Leninha Dágola, inicialmente foram feitos três mil CDS, contudo, a repercussão foi tanta que mais dois lotes de três mil já foram produzidos.

O videoclipe dução, optou-se por uma “pegada” mais pop rock para o videoclipe, o que fez com que Laís gravasse a música novamente, já que, no CD, o estilo da canção é mais romântico. “Fizemos uma pesquisa e descobrimos que 60 a 70% do público que acessa os vídeos da Laís na internet é jovem, e, sabendo da lacuna que há nesta área musical no Brasil, estamos apostando nela. Como quando Laís gravou o CD ela era mais nova, hoje ela já está com outra maturidade como artista, o que fez com que a produção buscasse mostrar seu amadurecimento no clipe, contanto a história da música, que faz parte da vida de Laís, procurando contrastar seu lado menina com sua vida atual; tudo isso sem perder seu romantismo. Quem trabalhou na caracterização da cantora, buscando atingir esse contexto exigido pela personagem, foi o hair stylist Marcos Conde, que optou por utilizar apliques de cabelo e uma maquiagem que caracterizasse Laís como uma verdadeira pop star. Segundo ele, a inspiração para a produção foi a cantora Paula Fernandes. Marcos também ajudou na produção dos cenários do clipe, caracterizando, com móveis emprestados pela Fratto Móveis, o barracão que foi locado para a gravação do vídeo. Para ele, o resultado foi ótimo e com certeza deve levar o nome e a música de Laís para muito mais expectadores. “O acesso na internet já está enorme e com a qualidade do clipe, deve aumentar rapidamente”, avalia.

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A ideia do clipe surgiu em fevereiro, depois que vídeos caseiros feitos pela própria Laís, em sua casa, e postados no Yotube, tiveram grande repercussão com a solicitação da revista Capricho para publicação de uma interpretação sua da música Fifteen, de Taylor Swift, em seu blog. Segundo Laís, o vídeo já está com 22 mil visualizações. O grande acesso motivou a cantora a procurar a Arévalo Filmes para gravar um videoclipe de qualidade de uma de suas composições próprias. Inicialmente, a cantora tinha a ideia de gravar outra música, contudo, em estudo com o produtor Arévalo, optou por Ciclo Vicioso, que já era uma música que estava sendo bastante divulgada nas rádios. Foram seis meses de trabalho, com uma equipe que envolveu cerca de 17 pessoas. As gravações foram todas feitas em Assis. Segundo Arévalo, responsável pela pro-

A Produção Carlos Arévalo, responsável pela produção do clipe, revela que este, entre outros trabalhos na área musical, contou 100% com sua criação e direção. Ele já havia colaborado em outros videoclipes, mas não com esta intensidade e avaliou o resultado muito positivamente. Arévalo é filho de ator de cinema e vive no meio cinematográfico desde criança. Na década de 70, seu pai veio morar em São Paulo. Lá conheceu a mãe de Arévalo com quem teve três filhos. Carlos é o mais velho. Seu pai foi protagonista de diversos filmes e participou de inúmeros comerciais de televisão. Aos 18 anos Arévalo foi morar em Miami, onde foi estudar cinema nos EUA. Mais tarde, passou pela escola de cinema de Cuba e fez ainda outras especia-

lizações. Entretanto, o adoecimento de sua mãe fez com que ele voltasse à cidade de Assis. Aqui conheceu sua esposa, se casou, teve filhos, mais tarde foi morar com a família em Buenos Aires, durante três anos, onde recebeu propostas de trabalho na área cinematográfica entre outras. Finalizados os contratos em Buenos Aires, voltou a Assis, por vontade de sua esposa, que queria voltar para o Brasil e ficar perto de sua família. Felizmente o produtor conseguiu manter diversos trabalhos que faz na área para produtoras de Buenos Aires e EUA; tudo pela internet. Em Assis, lançou um novo conceito de filmagem, oferecendo os seus conhecimentos em produção cinematográfica.

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o verão pede

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O verão está chegando e já é hora de renovar os biquinis? As estilistas Daniela de Souza e Vanessa Kichise de Souza, proprietárias da marca Brasileirice dão as dicas para a estação mais quente do ano. Graduadas pela Universidade Estadual de Londrina em Moda e Estilismo e docentes do mesmo curso na faculdade FAIP em Marília, elas inovaram o conceito de moda praia na cidade e região. O forte da empresa é a venda de peças avulsas, onde a cliente monta seu próprio conjunto, independente de numeração ou estampa. “Partes separadas compõe melhor e possibilitam a criação de novas combinações. Há tempos não trabalhamos conjuntos, atendendo uma necessidade de mercado real das nossas clientes”, dizem elas. A Brasileirice lança sua coleção uma vez ao ano e recebe novas cores e estampas com frequência, o que possibilita também a encomenda por parte da consumidora. “Você pode escolher qualquer modelo da coleção na cor que mais lhe agrada montando seu próprio look”, complementam. Daniela e Vanessa destacam que a versatilidade é a grande sacada do verão. É possível combinar entre si todas as peças disponíveis na loja. A modelagem – não importa se pequena, média ou grande – deve se adequar ao corpo. A tendência da estação é conforto. Outro detalhe são os bojos. Eles estruturam o peito, mesmo os mais avantajados, mas preste atenção, eles devem ser a prova d´água! Em termos de cores, o amarelo chega forte, assim como os tons de laranja e estampas de bichos combinados com florais. A ordem é “descombinar”.

Os maiôs tem presença garantida e podem ser usados como bodys, compondo muito bem com saias longas e pantalonas ou shorts soltinhos. A marca também tem investido na criação de peças plus size, adolescente e a linha infantil, onde é possível combinar as peças da mãe com as dos bebês. Para quem não conhece a loja vale a pena dar uma passadinha e conferir a qualidade dos produtos e o design das peças, vocês não vão se arrepender! E que venha o verão! Rua Ângelo Bertoncini, 545 18 3324 2038 www.brasileirice.com.br

dicas • O babado é o hit da estação. • Bordados e metais valorizam as peças. • Gordinhas podem usar estampas desde que sejam com fundo escuro. • Bojos com bolha também são sucesso na moda praia. • Branco, preto e marrom nunca sai de moda • Acessórios dourados e mixados com palha complementam o look praia. • O chapéu panamá compõe o visual e ainda protege do sol. ESTILO LIVRE • As saídas deixam a areia e ganham os calçadões e passeios em restaurantes à beira-mar. • Os maiôs também podem ser usados como bodys.

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1. Dra. Juliana e Arildo 2. Iara e Andréia 3.Fernando e Myriam 4. Rosa e Joseney Rigon 5. Bruno Baldi e Bia Baldi 6. Larissa e Fernando 7. Mariane e Neto 8. Eduardo, Luana, Natália e Paulo

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60 anos dedicados ao desenho de móveis Por_Marina Pauliquevis

(AE) - Perguntado sobre sua idade, o arquiteto e designer Sergio Rodrigues brinca: “Sempre tenho que fazer as contas, nasci em 27”. Então, são 85 anos - completados no domingo, 22 - e quase 60 deles dedicados ao desenho de móveis que ajudaram a traçar o caminho do mobiliário moderno nacional. Desde a estreia, com o banco Mocho, de 1954, ele mostrou ser incansável na produção de móveis que tanto poderiam estar em casas quanto em palácios do governo ou suntuosas embaixadas, como a do Brasil em Roma. Ainda nesse começo de carreira criou uma das peças mais icônicas do design nacional, a poltrona Mole objeto de desejo de muitos e copiada

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SérgioRodrigues

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por tantos outros. Feita não para se sentar, mas para se jogar sobre ela, a Mole tem uma robusta base de madeira, antes jacarandá, agora tauari, percintas de couro e um almofadão solto. Mas a primeira Mole não tinha o revestimento de couro que se vê hoje e, sim, de um tecido artesanal. Foi com ela que Sergio Rodrigues conquistou espaço no exterior, depois de ganhar um concurso internacional na cidade italiana de Cantù, em 1961. Cinco anos mais tarde, uma loja em Carmel, na Califórnia, vendia exclusivamente sua marca Oca. “A demanda era tão grande que não conseguimos atender”, conta. A loja californiana fechou em 68. Com o crescente interesse de estrangeiros pelo Brasil, os móveis de Sergio Rodrigues ganharam projeção na Europa e Estados Unidos nos últimos anos. Em 2011, ele ganhou um andar só com peças suas na loja Espasso, em Nova York, especializada em móveis brasileiros. Por aqui, o interesse por seu mobiliário nunca desapareceu, mas ganhou força depois que começou a ser produzido pela Lin Brasil, que vem reeditando muitas das peças que antes só podiam ser compradas em antiquários, leilões ou lojas de móveis usados. Uma das mais recentes reedições é a poltrona Lia, de 1962, criada para uma segunda empresa do designer, a Meia Pataca. “Queria oferecer móveis com desenhos mais simples e preços mais baixos, mas com a qualidade da marca principal.”

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Apartamento retrÔ no centro de SÃo Paulo Por_ Marina Pauliquevis

(AE) - (AE) - No centrão de São Paulo o movimento nas calçadas e ruas é constante. Na Praça da República, o vaivém de pedestres e o trânsito pesado - e barulhento - não param. Mas, vista de cima, o clima é outro, a visão da copa das árvores parece acalmar. Verdade que os sons da cidade ainda estão ali, o que não chegou a assustar a arquiteta Renata Pedrosa, moradora do Edifício Eiffel, obra de Oscar Niemeyer concluída em 1956. “A região é muito bem servida de transporte e serviços. Tenho tudo aqui perto e, mesmo com todo esse movimento, quando desço para tomar um café, o atendente sabe meu nome”, afirma ela, que também já havia morado no Copan. “Somos muito bairristas aqui no centro.” Com a crença de que o centro da cidade só será revitalizado com o uso - ideia reforçada no tempo em que cursou arquitetura na Escola da Cidade -, ela se mudou para o imóvel em março, depois de um ano de reforma. A ideia era deixar o dúplex de 240 m² com um formato que acomodasse sua morada, de fato, e também o escritório de arquitetura que mantém com as duas sócias, Isabel Nassif e Julia Masagão, o Sub Estúdio. Ela conheceu o apartamento onde mora ainda na faculdade - alguns colegas dividiam o lugar - e ficou encantada com o projeto e sua localização. “Quando me convidaram para conhecer a república deles no centro não acreditei que era neste prédio.” Tempos depois, já formada, soube que o imóvel estava à venda. “Não pensei duas vezes, fechei o negócio na hora.” Em seus quase 60 anos, o edifício sofreu alterações na fachada, com a troca de esquadrias e vidros originais. No apartamento de Renata, porém, a caixilharia era a mesma e ela fez questão de mantê-la assim - admitindo que a tarefa foi mais trabalhosa que o imaginado. Renata contratou um serralheiro para

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DECORAÇÃo_ SEMPRE MODERNO

fazer reparos na fina estrutura de ferro e garantir a vedação dos cômodos - todos voltados para a praça. Com o interior do apartamento a sorte não foi a mesma. Pouco restava dos revestimentos originais, como as pastilhas cinzas que decoravam a cozinha. E o piso de todo o imóvel foi refeito com tacões de cumaru. Por outro lado, a planta era a mesma, mais compartimentada como se costumava fazer na época. E aqui começa a aparecer de fato o trabalho do Sub Estúdio. A sala, sempre bem iluminada, ficou do jeito que era, mas o espaço que reunia cozinha e área de serviço sofreu uma inversão. A cozinha, antes acessada por um corredor, agora é aberta para a sala. O quarto de empregada, que ficava junto à área social, passou mais para o fundo, bem ao lado da lavanderia, e ganhou um banheiro generoso. Neste e nos outros banheiros e na cozinha, um novo elemento criado pelas arquitetas casou perfeitamente com o clima retrô do edifício, que tem na fachada marcantes elementos vazados. O ladrilho hidráulico usado nas áreas molhadas, com desenho do escritório e execução da Dalle Piagge, parece ter sempre estado ali. Escada abaixo. Como nos demais apartamentos do edifício - todos dúplex - , a área íntima fica no piso inferior. No de Renata, os quatro dormitórios originais deram lugar a uma grande suíte, um quarto de hóspedes com banheiro e à área de trabalho. “Quando estávamos quebrando as paredes, vimos uma estrutura bonita bem no meio do escritório e resolvemos deixá-la ali, como base para a bancada dos computadores.” Original também é a escada de concreto, agora sem as barras de ferro que serviam de corrimão, indo de cada degrau até o teto. Para não perder espaço, a opção foi por um corrimão de aço embutido na parede, deixando o outro lado vazado.

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O Edifício Eiffel foi construído no início dos anos 50, época em que Oscar Niemeyer tinha um escritório em São Paulo comandado pelo arquiteto Carlos Lemos. O prédio de 54 apartamentos dúplex - com lojas e lanchonetes no térreo e um restaurante no primeiro andar - foi entregue em 1956 e de lá para cá teve características de sua fachada alteradas. Em alguns apartamentos, as esquadrias de ferro originais foram substituídas por modelos de alumínio. Em outros, os elementos vazados de concreto aparecem pintados. Ainda assim, seu desenho modernista marca a paisagem no entorno da Praça da República.

No quarto de Renata, um cuidado especial foi tomado para garantir um sono tranquilo: uma janela antirruído foi instalada como se fosse uma segunda parede envidraçada para não alterar a fachada do prédio. “Acompanho de perto a mudança que está acontecendo no centro de São Paulo. Tem vindo cada vez mais gente que entende o valor de um prédio como este.”

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1. Marcia e Luciano 2. Tiziano e Deize 3. Jacira, Carolina e Dr. André 4. Thiago e Vinicius 5. Ana Abreu e Fernando Buzzo Giló 6. Lucia Gonçalves e Dr. Carlos Henrique 5

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Recém chegado a Assis, o irlandês Brian Garvey, casado com a assisense Juliana Busnelo, está conseguindo aprender português e ensinar inglês, além de passar um pouco aos assisenses toda a sua bagagem cultural adquirida durante viagens e trabalhos comunitários e sociais por todo o mundo. Procurado por alguns moradores da cidade que desejam lapidar seu inglês, Brian tem dedicado horas de seu tempo a ajudar estes profissionais, e, por meio de bate-papos em suas casas, a aprender português com eles também. Apesar de já saber um pouco de português, ele está buscando se aprimorar de mais formas e para isso tem feito Kumon e freqüentado as aulas de português para estrangeiros no Centro de Estudos de Línguas da Unesp. Sua esposa, a assisense Juliana Busnelo, com quem está casado há quase quatro anos e já tem dois filhos, Arran, de 02 e Anauá, de 01, conta que eles vieram morar no Brasil agora, em Assis, onde vive sua família, por vontade de Brian. “Eu nunca pedi isso a ele. A iniciativa foi sua. Desde que casamos ele sempre disse que depois que tivéssemos filhos viríamos morar no Brasil para que eles pudessem aprender o português e ter mais contato com minha família”, revela. Apaixonado pelo “país tropical”, Brian revela que adora a receptividade dos brasileiros e comenta que aqui, mesmo se estão passando por alguma dificuldade, as pessoas conseguem ser felizes. Dono de um currículo de dar inveja: Brian é formado em Geografia, fez doutorado na Inglaterra e a pesquisa de sua tese na África do Sul, na Namíbia, em Assis ele está ajudando interessados em melhorar o seu inglês com horas de conversas em suas casas. Até vir para Assis, o irlandês trabalhou pelo mundo com resoluções de conflitos e outros trabalhos comunitários, sempre como membro de grupos que são financiados pela União Européia para. Telefone para contato: 18 3323 3190. Email: brian_garvey@yahoo.com

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JOÃo vitor

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Entre confeitos e muitas risadas a Cecica Doceria proporcionou dois dias de “confeiteiro” à criançada para comemorar o mês dedicado a elas, ensinando fazer deliciosos cupcakes. Muitas crianças passaram por lá durante os dois dias da promoção. A partir de novembro, a Cecica Doceria promete várias novidades para encomendas de festas de final de ano.

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1. Aline e Izabel 2. Flávio e Ana Claudia 3. Emerson, Juninho, Paulinho, Pedro e César 4. Joaquim e Marcos Paulo 5. Maurício e Maristela 6. Luana e Alexandre

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NOTAS TV_

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GLOBO

“SALVE JORGE” TEM MAIS DE 80 ATORES Gloria Perez precisará ser ainda mais criativa para criar as tramas de “Salve Jorge”. A autora escalou mais de 80 atores para a nova novela das 9, quase o triplo de “Guerra dos Sexos”, com 32. Só na lista de personagens há mais de 70 nomes.

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MULTISHOW

ATÉ PARECEM FELIZES Miá Mello e Fábio Porchat viverão um casal que, na lua de mel, começam a discutir o relacionamento em “Meu Passado me Condena”, nova série do Multishow.

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RECORD

BICO CALADO

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Antonia Fontenelle, a vigarista Marlene em “Balacobaco”, nova novela da Record, famosa pelos barracos no Twitter, tem maneirado nos tweets. “Estou tentando ser mais política, não falo nem um terço do que gostaria.”

BAND

COISA DE MACHO Evando Santo, colega de Sabrina Sato, que busca um namorado em reality do “Pânico na Band”, diz que já descobriu o perfil de companheiro de que ela precisa. “Sabrina é do interior e muito corajosa. Ela gosta de homem que mata barata com o pé descalço “

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GLOBO

CLEO E OS NÚMEROS

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A atriz Cleo Pires, que completou 30 anos no dia (02) e ganhou Parabéns a Você do elenco de “Salve Jorge”, revelou que está fazendo um curso online de introdução ao pensamento matemático. “Por que as pessoas riem quando falo? Eu amo matemática.” ESTILO LIVRE

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GLOBO

RONALDO RECUPERA O IBOPE DO “FANTÁSTICO” A barriga de Ronaldo Fenômeno tem chamado a atenção do público para o “Fantástico”. Os episódios do “Medida Certa”, tem feito a Globo subir no Ibope. A média deste ano até agora é de 20 pontos, mas a atração estava na casa dos 18 em setembro.

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5 anos

Um jantar. Foi assim que nós decidimos celebrar os 5 anos do Tom. Com vinho, muito vinho. Dessa forma recebemos os amigos! Sim, amigos. Pois é assim que recebemos todos aqueles que entram no Tom. O Tom, às vezes, mais parece a sala de jantar de uma casa. Vejo pessoas que se conhecem há anos, fazendo casualmente suas confraternizações, num almoço de domingo. Vejo comemorações de alguém que está grávida, reconciliações de casais, batizados, aniversários e muitos, muitos pedidos de casamento! Vejo “minhas” crianças crescendo. Como crescem, meu Deus!!! O paladar vai ficando mais apurado... Quem antes comia uma “massa logo” (forma que uma pequena pedia seu macarrãzinho ao sugo) para depois se esbaldar num sorvete com Nutella, hoje prefere esperar um pouquinho mais e saborear um nhoque de mandioquinha salsa com camarão. Da fome então, nem se fala! Outro dia me espantei, quando me pediram uma porção normal para um “pequenininho” que sempre comia a infantil... “Mas é muito!”, retruquei para o meu marido, no que ele respondeu: “Má, ele está crescendo!” Cres-cen-do! Isso foi uma surpresa para mim. Embora veja essas crianças quase toda semana, nem me dei conta de como estavam crescendo. Assim como nós (Artur e eu), o Tom está crescendo! E como todo crescimento é aprendizagem, dessa forma continuamos nessa perseverança, sabendo que ainda vamos errar muito - faz parte do aprendizado - e acertar outras tantas vezes! Agradecendo sempre a Deus, por essa oportunidade, e a todos que acreditam no Tom... e como canta Vanessa da Mata: “Vamos celebrar a vida, meu bem” Tim- Tim!!!

“Tanto se dÁ glória a Deus construindo catedrais como descascando batatas”

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Santa Tereza D’Ávila

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1. Márcia e Roberto 2. Nilson e Ana Paula 3. Fabiano e Roberta 4. Gislene e Helder 5. Cynthia, Carol, Camila, Roberta, Rosiane e Marina

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6. José Eduardo, Eduardo e Rogério 7. Sandra, Flávia e Cristiane 8. Jeziel e Nilza 9. Neide e Mirisola

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Plastimodelismo Miniaturas reais

Você já ouviu falar em Plastimodelismo? A arte, que consiste na montagem de miniaturas de carros, motos, aviões e navios com fidelidade aos reais, tem um representante em Assis: o cirurgião dentista Fernando José Manfio. Ele é um apaixonado pelo plastimodelismo com aviões há algumas décadas e explica melhor o hobby. Segundo Manfio, durante a Segunda Guerra Mundial, os aviões possuíam diferenças de modelos, cores e tamanhos, afim de revelar aos pilotos, as aeronaves amigas e inimigas. Estes mínimos detalhes

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ajudaram a criar o plastimodelismo, que é a reprodução fiel, em escala, de qualquer objeto real, a partir de kits plásticos industrializados. O fator que mais importa é a fidelidade de detalhes da réplica em miniatura com seu modelo real. Os primeiros “kits” destinados ao público foram postos no mercado, ainda nos anos 40, e hoje, vários fabricantes produzem os modelos, que podem ser encontrados facilmente em lojas especializadas pela internet no Brasil e no exterior. “Sempre fui muito interessado em aviação do período da Segunda Guerra Mundial, e comecei no hobby aproximadamente aos 10 anos de idade, com modelos da Revell, que meus irmãos traziam de São Paulo. Demorou em média de um a dois meses para concluir um kit, dependendo do grau de detalhamento e dificuldade de pintura”, confessa o plastimodelista. Manfio possui hoje em sua coleção mais de 40 kits montados, e outros 40 aguardando a montagem. A maioria dos kits são em uma escala de 1/72, que significa que o modelo é 72 vezes menor que o original. “Todo trabalho começa com uma pesquisa de como era o avião real para que o modelo fique o mais fiel possível ao original”.

Quem quiser conhecer mais sobre esse fascinante hobby basta entrar em contato pelo e-mail fjmanfio@ig.com.br

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Amizade eternizada A fotografia é um dos melhores recursos para eternizar momentos. Sempre que há uma comemoração ou confraternização, não pode faltar uma máquina fotográfica. Sabendo do poder da imagem e do quanto ela significa, a empresária Jane Silvia Dágola decidiu presentear suas amigas de uma forma diferente. Ela as reuniu em sua casa, como sempre fazem pelo menos a cada dois meses, e produziu uma sessão de fotos entre amigas. A responsável pelos registros foi a fotógrafa Lella Sodré, que, além de trabalhar, curtiu os momentos de diversão entre as amigas. Segundo Lela, foi uma ideia inusitada. “Elas quiseram registrar algo que é muito importante para elas, que é a amizade, e aproveitaram para fazer uma grande produção para isso”, conta. Como Jane é proprietária das lojas O Boticário, ela

Participaram da foto Sintia Spegiorin de Oliveira, empresária, 44 anos. Emilena Coelho de Souza, Fonoaudióloga e em formação em Terapia corporal_bioenergética, 43 anos. Ligia Paula Tarosso, Ortodontista e empresária, 40 anos. Lucinéia dos Santos, docente da Unesp, campus Assis, 45 anos. Luciane Gonçalves Sismeiro Lopes, Advogada e empresária no ramo de hotelaria e proprietária do Skifish (festa e eventos), 41 anos. Fabiane Affonso Pinheiro, Fisioterapeuta e a caçulinha da “tchurma” com 39 anos. Iraceli Mestieri de Oliveira, mais conhecida como Ura, enfermeira, 48 anos. ESTILO LIVRE Jane Silvia Dágola, empresária franqueada de O Boticário em Assis e Tarumã, 47 anos.

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levou suas maquiadoras para produzir as amigas, que também entraram na brincadeira e investiram em diversos looks para que pudessem ficar diferentes nas fotos. “Foi muito divertido. Pude perceber como as mulheres se tornam muito mais interessantes e sedutoras na faixa dos 40 anos de idade”, revela Lella. Segundo Jane, oito amigas participaram da confraternização e da produção das fotos; outras duas que fazem parte do grupo não puderam estar presentes. Ela conta que a intenção foi realmente eternizar, com a qualidade da fotografia de uma profissional, essa amizade de anos dessas mulheres, que se conheceram devido à amizade dos filhos, e, hoje, com os filhos já crescidos, mantiveram suas reuniões e comemorações e esse vínculo tão gostoso que se criou com o passar dos anos.

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Dra. Juliana A.B. Coronado 62

participa de curso em Harvard Por_ EL

Drª. Juliana Augusta Bettiol Coronado, CRM 97495, esteve presente no Curso de Atualização em Laser e Cosmiatria, sediado em Boston no final de outubro de 2012 pela HAVARD MEDICAL SCHOOL, cujos diretores foram Dr. Rox Anderson e Dr. Mathew M. Avram, dois recomendados mestres e estudiosos na área da Dermatologia e laser dos Estados Unidos. “É um privilégio participar de um evento desta magnitude, em que foram abordados tópicos como o futuro através da substituição de células envelhecidas por células jovens pela engenharia genética, concluindo-se que a chave para o rejuvenescimento está na incrementaESTILO LIVRE ção das fibras elásticas da pele”, comenta Dra. Juliana acrescentando que há ainda

Dra. Juliana e Dr. Rox Anderson, coordenador das pesquisas com laser em Harvard.

estudos sobre a polimerização de substâncias que restaurem esta elasticidade. O uso do laser fracionado (CO2 E ERBIUM) é crescente, já que esta tecnologia realmente induz a uma retração visível da pele. “A ênfase em técnicas seguras embasadas em estudos e trabalhos publicados foram questões muito discutidas, além da vasta compreensão nos novos tratamentos com lasers, fibroblastos autólogos, toxina botulínica e preenchimentos usados precocemente com o intuito de profilaxia do envelhecimento e remodelamento facial”, explica Drª. Juliana, considerando ainda a importância de sempre individualizar a abordagem de cada paciente, discutindo com transparência todas as expectativas a respeito dos resultados finais.

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De olho na frequência urinária Por_ Mayra triveloni

Você sabia que por meio da análise da frequência, volume e cor da urina é possível diagnosticar desde infecções e pedras nos rins, até a presença de tumores, falência dos rins e, inclusive, diabetes? De acordo com médicos especialistas, adultos saudáveis urinam entre quatro e seis vezes ao dia, sendo que o volume pode variar de 700 ml a dois litros. Mas, o que é xixi demais? Quando eliminamos um volume de urina superior a dois litros por dia é necessário procurar um especialista para checar. Vale lembrar que o álcool e a cafeína também podem ter ação diurética. Outra possibilidade é acusar uma taxa elevada de açúcar no sangue, indicando diabetes. Quando não se ingere maior quantidade de líquido, mas se sente uma vontade mais frequente de urinar, a pessoa pode estar com a bexiga pressionada ou ain-

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da irritada. Nesses casos, o médico especialista diz que o diagnóstico mais comum é de infecção urinária. Por outro lado, urinar pouco também pode levar a um diagnóstico de infecção. Daí a importância de fazer os exames necessários para obter um diagnóstico detalhado e assegurar um tratamento adequado. Na presença dos sintomas descritos, é sempre bom procurar um especialista!

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Layla também se divide entre a profissão e a casa, e confessa que a maternidade exige sim mudanças. “Você abre mão de horários puxados, pensa bem antes de aceitar uma proposta de trabalho, é normal. A prioridade são eles. Um cuida do outro; os meninos têm um enorme cuidado com a Clara. Estamos sempre juntos. A gente valoriza muito essa convivência; parece que a família cria mais ‘corpo’”, conta. O clima durante a sessão de fotos para a reportagem foi de muita alegria. As crianças participaram e, em muitos momentos, insistiram para que um dos cães (há três), estivesse na foto. Mas não houve negociação!

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vidas através da arte.

Ter mais filhos implica em questões psicológicas, financeiras e até filosóficas. Em muitos lares a preocupação de ter apenas um filho pode corroborar numa criança mimada e egoísta, e, quem sabe, um adulto com pouca intolerância a frustrações. Na opinião de especialistas, gerar uma criança e criá-la implica em sacrifícios, preocupações, noites maldormidas e gastos. E são inúmeras as explicações para o crescimento das famílias, dentre elas, segundo especialistas, é uma mudança radical no comportamento feminino: as mulheres que sonham em se tornar mães não estão mais dispostas a abrir mão da maternidade para provar que podem competir em pé de igualdade com os homens. Hoje a mulher conquistou o direito de escolher o que fazer. E os dados do IBGE confirmam essa tese. Nos últimos 10 anos, cresceu em 26% o número de brasileiras mais escolarizadas, com renda acima de R$ 8 mil, que largaram o emprego para ser mães. Layla e Carol são exemplos desse fenômeno, com muito orgulho. Ambas se emocionam ao falar dos filhos, sentem-se completas, e, também, em muitos momentos sentem-se cansadas e estressadas. “Acontece sim de às vezes a gente não querer brincar, perder a paciência e se sentir culpada. Mãe é exigente e, geralmente, a gente se permite falhar em outra área, mas não como mãe. Vejo que essa postura é normal, ninguém é perfeito. E, precisamos sim de apoio da família, do marido, e, claro, de descanso à vezes. Mas isso não nos tira a satisfação e a alegria de ser mãe”, analisa Carolina. O filósofo Luc Ferry, que defende a ideia de que ter filhos deixou de ser uma obrigação social para se tornar uma forma de alcançar a plenitude, afirma que “os filhos são a única razão pela qual vale a pena viver e morrer nos dias de hoje.” Ao menos por enquanto as novas famílias, de três ou mais filhos não vão alterar o cenário demográfico atual. A tendência de queda na taxa de fecundidade no país deve se manter nas próximas décadas. Pelas estimativas do IBGE, as brasileiras terão 1,5 filhos em 2030, o mesmo que as europeias. A partir de 2040 os brasileiros começarão a sentir os efeitos nocivos da queda de fecundidade.

Renovar

Os pais: Layla e André Os Filhos: Lucas, 9, Clara, 5 e Miguel 7

O Projeto Renovo nasceu do sonho de uma bailarina em ministrar aulas de Ballet clássico para crianças a adolescentes, bem como oferecer apoio social a estes alunos e suas famílias. Criado em 2010 o Projeto Renovo é mantido pelas empresas Web Managers e Pilates Hall e tem hoje aproximadamente 70 alunas, com idades entre três e 21 anos; além de aulas para a terceira idade. O Projeto Renovo estende-se também às escolas de ensino infantil, através de dinâmicas com palhaços, levando sempre uma palavra de amor, paz e união. Após um ano de desenvolvimento e sucesso, o Projeto Renovo realizou seu primeiro espetáculo em 2011. “Logo em seguida tivemos uma enorme procura; e para 2013 nosso objetivo é poder abrir mais vagas”, comenta Ligia Santos Cardoso, idealizadora do projeto. Para 2012, a equipe já prepara uma grande apresentação com o tema “Amigos de Deus!” Você é nosso convidado.

Ligia Cardoso, Talita da Silva e Paula Ternoval. Formadas pela Escola Inglesa Royal Academy of Dance.

Tema do Espetáculo 2012: Amigo de Deus Data: 15/12/2012 Local: Teatro Municipal Horário: 20h30 ESTILO LIVRE Entrada: 01 litro de leite Direção Geral: Ligia Santos Cardoso

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FOTOS E FOTO DE CAPA: RICARDO AMARO

AS CRIANÇAS: MIGUEL, CLARA E LUCAS

Por_ MAYRA TRIVELONI

Anunciar uma gravidez é um momento de muita alegria para uma família. Anunciar a segunda, a terceira, ou até mesmo a quarta gestação é algo raro hoje em dia, visto que a média de filhos por mulher é de 1,9 atualmente, segundo dados do IBGE. Mas existe. Um grupo crescente de mulheres brasileiras de classe média e média alta tem optado pelo terceiro filho, mesmo que para cuidar da prole seja preciso adiar a carreira ou, em alguns casos, largar a profissão. Certamente optar por ter mais filhos é caminhar na contramão de uma tendência mundial - por incrível que pareça esse fenômeno não é exclusividade brasileira e já foi observado em outros países, especialmente nos mais desenvolvidos -, a volta das famílias grandes, mesmo que em uma tímida parcela da população, chama a atenção dos demógrafos e estudiosos do comportamento. “Sempre quisemos ter 5 filhos. Hoje, com três crianças em casa, ainda penso numa próxima gestação. Vejo que o mais bacana é a convivência entre eles, a maturidade como pais; o primeiro filho é um susto, a neurose é maior... Depois, quando você tem o segundo, o terceiro, é mais

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tranquilo, embora a rotina seja sim mais puxada”, comenta Layla Coelho Dalossi Amaral, em entrevista à Estilo Saúde. Layla tem três crianças em casa, Lucas, de 9, Miguel de 7 e Clara, de 5 anos. Ela e seu marido, o médico André Leandro Amaral, se dividem nos afazeres e mantêm a rotina com os filhos, priorizando a união durante as refeições, horário de dormir, escola, e outros compromissos. Dados publicados recentemente pelo IBGE mostram que a taxa de fecundidade no Brasil está em queda vertiginosa desde a década de 60, quando se intensificou a migração do campo para a cidade, houve melhoras nas condições sanitárias e as mulheres partiram para o mercado de trabalho. A média de filhos por mulher passou de 6,3 na ocasião para 1,9, menos que o necessário para a reposição populacional. O filho único, visto há três décadas como anormalidade, tornou-se figura comum nos lares nos anos 90. É importante destacar que o total de brasileiras que decidiram aumentar a família ainda não aparece nas estatísticas, mas é um grupo em evidente crescimento.

Na casa da Carolina de Oliveira B. Tedesque a rotina é ainda mais movimentada. Carol, casada com o advogado Karol Tedesque da Cunha Bertuccelli, tem quatro filhos, Diego, de 11, Joaquim, de 6, Bento, 3 e Frederico de 7 meses. Ao chegar na residência do casal para a reportagem, já percebemos a movimentação, três dos meninos pela sala assistindo Capitão América e o bebê no colo da mãe. Entre uma pergunta e outra, os meninos estavam sempre rodeando, interessados e em sintonia com os pais. “É uma rotina intensa, horários, deveres. Quando vejo estão todos na minha cama! Mas eu e o Karol optamos por uma família grande e preferimos assim. Fazemos questão de acompanhar todos eles, de incentivar o companheirismo, valorizar a família, transmitir valores, programar passeios em que todos possam estar jun-

Os Pais: Karol e Carolina Os Filhos: Joaquim, 6, Diego, 11, Bento, 3, Frederico de 7 meses

tos”, conta Carol, que pela manhã dá aulas na mesma escola em que os filhos estudam e, no período da tarde, leva os meninos para os afazeres ao longo da semana, como natação, por exemplo. ESTILO LIVRE

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A DERMATOLOGISTA RESPONDE_

A DERMATOLOGISTA RESPONDE_

Dra. Carla Ganassin, médica dermatologista, responde suas dúvidas sobre:

Acne é uma doença que tem cura. Nós, dermatologistas, conhecemos e respeitamos o sofrimento dos pacientes com acne ou com suas cicatrizes. Eles são segregados socialmente, perdem a autoestima, tornam-se depressivos e tímidos e isso interfere até mesmo no que se tornarão no futuro. Ninguém precisa ter acne e, acredite, isso hoje já é uma opção. O médico especialista saberá avaliar caso a caso e tratar qualquer tipo de acne. Há hoje medicamentos e procedimentos bastante eficientes que tratam e curam da acne suave à severa e que se usados precocemente previnem as temíveis cicatrizes. O que é acne? A acne é uma doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais femininos e masculinos. Por esse motivo, as lesões se manifestam na puberdade, época em que os tais hormônios começam a ser produzidos pelo organismo de jovens de ambos os sexos. Porém, a doença não atinge apenas os adolescentes, podendo persistir na idade adulta e, até mesmo, aparecer nesta fase; aí um quadro mais frequente em mulheres. Em síntese, se o pai ou a mãe tiveram acne, os filhos muito possivelmente também terão. Por que, mesmo com predisposição genética, algumas pessoas têm e outras não? Os cravos e as espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de micro-organismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido. ESTILO LIVRE

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ACNE

Em que regiões a acne é mais frequente? A doença manifesta-se principalmente na face e no tronco, áreas do corpo ricas em glândulas sebáceas. Em alguns casos, o quadro pode tornar-se muito intenso, como a acne conglobata (lesões císticas grandes, inflamatórias, que se intercomunicam por sob a pele) e a acne queloideano (deixa cicatrizes queloideanas após o desaparecimento da inflamação). O quadro clínico pode ser dividido em quatro estágios: Acne Grau I: apenas cravos, sem lesões inflamatórias (espinhas). Acne Grau II: cravos e “espinhas” pequenas, como pequenas lesões inflamadas e pontos amarelos de pus (pústulas). Acne Grau III: cravos, “espinhas” pequenas e lesões maiores, mais profundas, dolorosas, avermelhadas e bem inflamadas (cistos). Acne Grau IV: cravos, “espinhas” pequenas e grandes lesões císticas, comunicantes (acne conglobata), com muita inflamação e aspecto desfigurante. O que comemos influencia na ocorrência da acne? Apesar de não ter participação na causa da doença, que como dissemos é hormonal, hoje já é consenso afirmar que a dieta pode sim ter influência no curso da acne em algumas pessoas. Alimentos como chocolate, gorduras animais, amendoim e o leite e seus derivados devem ser evitados pelos pacientes que apresentem acne e que percebam agravação dos sintomas após ingerirem tais alimentos. Mas afinal, é correto afirmar que a acne tem cura? Sim, hoje já é possível afirmar que a acne tem tratamento e cura. Sendo doença de duração prolongada e algumas vezes desfigurante, a acne deve ser tratada desde o começo, de modo a evitar as suas sequelas, que vão das cicatrizes na pele a distúrbios

emocionais graves. A adolescência é uma fase muito decisiva na vida de um jovem. Tempo de afirmação, de decisões, de postura, de atitude. Um jovem com baixa autoestima perde a capacidade de raciocínio e passa a ter uma visão distorcida de si mesmo, influenciando todo o seu futuro. Para os quadros mais leves, o tratamento deve ser feito com medicações de uso local, com a finalidade de desobstruir os folículos e controlar a proliferação bacteriana e a oleosidade. Já para os casos mais graves, podem ser usados também medicamentos via oral, geralmente antibióticos que vão controlar a infecção. No caso de pacientes do sexo feminino com acne moderada poderá ser indicada terapia hormonal com medicações anti-androgênicas. A limpeza de pele, que pode ser realizada através do peeling de cristal ou de diamante, tem ação importante para o esvaziamento de lesões não inflamatórias (cravos), evitando a sua transformação em espinhas. Em casos de acne grave (como a acne conglobata), ou resistente aos tratamentos convencionais, pode ser utilizada a isotretinoína (Roacutan), medicação que pode – na grande maioria dos casos - curar definitivamente a acne em cerca de seis a oito meses. Como age a isotretinoína? A isotretinoína diminui definitivamente o tamanho e a atividade das glândulas sebáceas, responsáveis pela oleosidade da pele. Também reduz a formação dos cravos e combate bactérias que se aproveitam do sebo para proliferar e acabam por inflamar as espinhas. A melhora é enorme, mesmo nos casos mais graves, com cistos. Após seis a nove meses de tratamento com a isotretinoína, não haverá mais espinhas. Por outro lado, o tratamento com isotretinoína tem al-

gumas contraindicações e efeitos colaterais. Por esse motivo, nem todos podem se submeter a ele. Quem toma o remédio tem que estar muito motivado e bem orientado por um dermatologista. Fala-se muito sobre os efeitos colaterais da isotretinoína, quais são eles? Há muita boataria a respeito desse medicamento, o que é de fato verdade é que ele age nos quatro pilares que sustentam a acne. O que também é verdade é que o remédio é teratogênico. Isso significa que uma mulher que fique grávida enquanto toma a isotretinoína corre o risco de gerar um bebê com malformações. Como o remédio se acumula na gordura do corpo, esse risco continua por um mês após o uso. Por isso, a prescrição e a venda desse medicamento são rigidamente controladas. Recomendam-se testes de gravidez antes e durante o tratamento; o uso de dois métodos anticoncepcionais simultaneamente, inclusive após um mês da interrupção do produto. Não é permitido associar a isotretinoína com bebidas alcoólicas, mas isso também não é recomendado com inúmeros outros medicamentos. Para finalizar, vale lembrar que a pele é mais do que um involucro que envolve e protege o corpo humano, é também um órgão de comunicação. Ter uma pele bonita saudável e sem acne é uma necessidade e um direito que nenhum pai pode negligenciar ao seu filho ou filha. Consulte um especialista, siga as orientações à risca. O tratamento da acne deve ser sempre orientado por um médico dermatologista, que é o profissional capacitado para indicar os medicamentos ideais para cada caso. A duração do tratamento é longa, exige uma boa dose de determinação e algum sacrifício, mas o resultado é absolutamente compensador e satisfatório. ESTILO LIVRE

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Dra. Lyliana Sawaya Abud CRM - SP 83.622 Nutróloga especialista em nutrologia pela Assosciação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB).

Alimentação e Alzheimer Um dos assuntos abordados durante o XVI Congresso Brasileiro de Nutrologia, realizado em setembro Embora possa existir uma predisposição genética para a Doença de Alzheimer, esta é uma doença para a qual pode existir prevenção. É o que está em estudo atualmente; pois descobriu-se recentemente novas causas para a DA, dentre elas, a relação com o excesso de insulina, inflamação, alteração vascular e disfunção metabólica. A Médica Nutróloga Dra. Lyliana Sawaya Abud, em entrevista à Estilo Saúde, explica que a Síndrome Metabólica tem associação com a DA, assim como a inflamação sistêmica e adiposidade central perpetuam a Síndrome Metabólica e predispõem ao Diabetes Mellitus tipo 2 e Doença Cardiovascular. “Há ainda relação com a obesidade pelas vias sinalizadoras da insulina e demência. Isso ocorre porque a insulina tem ação no controle da função neuronal, isto é, no processamento da memória e funcionamento cognitivo. Tem ação direta no neurônio e modula o crescimento neuronal”, explica. Segundo ela, esses novos estudos em relação à DA abrem caminhos para novos alvos terapêuticos e prevenção antes de chegar à velhice. “A íntima associação de DA e vias de insulina pode ser essa oportunidade”, considera Dra. Lyliana.

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O que se sabe até o momento é que uma alimentação pouco saudável que possua altos níveis de açúcares e gorduras saturadas, sedentarismo e um estilo de vida estressante são fatores que, normalmente, estão na raiz do problema. É importante ressaltar que adotar hábitos saudáveis deve ser uma condição para uma vida inteira, visto que estamos falando de prevenção da Doença de Alzheimer, e de muitas outras doenças. A Dra. Lyliana cita como exemplo saudável a Dieta do Mediterrâneo, rica em folhas, legumes, frutas, cereais integrais, peixes de mar e azeite de oliva - fonte de ácidos graxos monoinsaturados - baixo consumo de gordura saturada, de açúcares e carboidratos simples, consumo moderado de produtos lácteos e de carne vermelha e frango. “E a ingestão de vinho tinto seco”, completa Lyliana, lembrando que pessoas que ingerem vinho com moderação - no máximo uma taça por dia - (mas não de outras bebidas alcoólicas), apresentam menor risco de demência, incluindo a DA. “Há indícios que a intervenção nutrológica, dentre outras coisas, possa sim prevenir ou retardar a Doença de Alzheimer”, destaca Dra. Lyliana. ESTILO LIVRE

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vitrine_ No sábado dia 27/10 a Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas fez a entrega da Comenda e Medalha Tiradentes ao Cirurgião Dentista Dr. Anderson Israel de Anchieta Ramos. A Comenda e Medalha Tiradentes foi criada pelo CROSP, em 21 de Abril de 1992, com a finalidade de homenagear aqueles que contribuíram para o progresso e a projeção da odontologia. Ela representa o reconhecimento àqueles que, pelo seu esforço e pelo comportamento ético e responsável destacaram-se entre quase 100 mil profissionais do Estado de São Paulo. Nossos parabéns ao Dr. Anderson Israel por esta conquista.

Diabetes pode ser responsável por sérias doenças Falta de controle da doença pode trazer complicações clínicas, que, se não tratadas, podem interferir na qualidade de vida do paciente. Por_ AE

Estima-se que no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, existam cerca de 11 milhões de portadores de diabetes, sendo que apenas 7,5 milhões sabem que têm a doença. A diabetes é caracterizada pelo aumento anormal de açúcar no sangue, sendo uma das cinco doenças que mais matam no país. Vale considerar ainda que, se não controlada, pode aumentar a aparição de outras doenças como infartos, derrames, problemas cardiovasculares, amputação de membros inferiores, perda da visão e perda da função da renal. É importante destacar, inclusive, que 50% das pessoas que fazem hemodiálise são portadores de diabetes e que a doença também é a principal causa de cegueira no mundo. É preciso ficar atento aos sintomas da doença para que seja diagnosticada e tratada ainda no início. Procurar um especialista é essencial para detectar a doença e realizar o tratamento adequado. Acompanhamento médico, uma rotina de atividades físicas e uma alimentação saudável, são ótimas aliadas para um melhor controle da doença e também uma forma de não acarretar outras complicações ao paciente. Nas refeições, o diabético deve ingerir preferencialmente carnes brancas com um prato bem variado e colorido de salada com verduras e legumes: alface, rúcula, tomate, cenoura ralada, rabanete, pepino etc. Além de ajudar no equilíbrio da alimentação, o prato é sugestivo e motiva a pessoa a ter uma boa alimentação. De acordo com especialistas, as complicações da diabetes praticamente não existem quando o paciente faz um tratamento adequado, com o acompanhamento do médico especializado, neste caso, o endocrinologista. A Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD) alerta para a importância do diagnóstico precoce e tratamento, para evitar que a patologia leve a sérias outras doenças. Desta forma, é fundamental que as pessoas sejam mais informadas sobre como prevenir e tratar a doença.

RISCO

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Infelizmente, a diabetes é uma doença que atinge cada vez mais pessoas em todo o mundo e em idades mais jovens. No entanto, há grupos de risco com fortes probabilidades de se tornarem diabéticos: • Pessoas com familiares diretos com diabetes; • Homens e mulheres obesos; • Homens e mulheres com tensão arterial alta ou níveis elevados de colesterol no sangue; • Mulheres que contraíram a diabetes gestacional na gravidez; • Crianças com peso igual ou superior a quatro quilogramas à nascença; • Doentes com problemas no pâncreas ou com doenças endócrinas.

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DA REDAÇÃO_

As boas razÕES para cuidar da saúde Atenta às novíssimas descobertas científicas em saúde e qualidade de vida, a revista Estilo Saúde, através de seus parceiros e colaboradores, mais uma vez traz artigos de vanguarda, com o que há de mais moderno e atual na área médica. Como destaque trazemos uma matéria reveladora que reforça todas as boas razões para redobrarmos os cuidados com nossa alimentação, isto porque as novas pesquisas demonstraram que o consumo excessivo de açúcares e gordura, além dos já amplamente conhecidos problemas que causam à saúde, podem também estar relacionados ao desenvolvimento e agravamento da Doença de Alzheimer. Este foi um dos assuntos mais comentados na última edição do Congresso Brasileiro de Nutrologia, realizado em setembro deste ano, que colocou em questão como o estilo de vida de uma pessoa está relacionado a este

aspecto da saúde e, consequente, à qualidade de vida. Diabetes é outro assunto importante. Estima-se que no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, existam cerca de 11 milhões de portadores de diabetes, sendo que apenas 7,5 milhões sabem que têm a doença. E a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD) alerta para a importância do diagnóstico precoce e tratamento, para evitar que a patologia leve a outras sérias doenças. Nesta edição trazemos ainda uma reportagem especial sobre um grupo crescente de mulheres brasileiras que têm optado pelo terceiro filho. Confira na reportagem. Boa leitura!

Mayra Triveloni

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