O metal tem toda uma beleza que demonstra opostos: força e maleabilidade, leveza e robustez. O manuseio dos metais marcou permanentemente a história da humanidade e até hoje tem papel essencial no desenvolvimento da indústria, tecnologia, economia e, claro, das artes. O paulistano Fabian Rodrigues, radicado em São José do Rio Preto há mais de 20 anos, transforma metal em significados e emoções. São esculturas para parede e eventualmente para mesa e piso. Seus primeiros contatos com a arte foi uma forma de terapia para superar uma depressão. Há 15 anos através de incentivo médico e de sua mulher, ele comprou sua primeira máquina de solda e começou a praticar. Primeiro vieram as peças figurativas e depois o abstrato aflorou em sua obra. As peças começaram a chamar atenção de alguns arquitetos e por volta de 2008 passou a tratar sua arte de forma profissional. Fabian utiliza aço de 1mm que é recortado com plasma, soldado e recebe acabamento com pintura eletrostática e tinta automotiva.
REVISTA D&A - EDIÇÃO #43
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