Crane Brasil - Edição 29

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PLANO DE RIGGING Os critérios e as etapas no seu planejamento e definição

CRANE

BRASIL

manuseio, movimentação e TRANSPORTE de cargas e materiais ANO IV NO 29 R$ 15,00

INTERNACIONAL

Içamento da antena do novo marco de Nova Iorque

HD Magazine

A área de transportes especiais da Crane Brasil

TECNOLOGIA BAUMA’2013

Novas opções da indústria: do top de linha ao equipamento sob medida

DICAS O que fazer diante de tempestades e rajadas de ventos


Líder em Soluções de Elevação A Manitowoc fornece funcionalidades de alta performance, confiável suporte 24 horas, e uma linha de produtos de alta qualidade. Porque Guindastes são o que fazemos. Com mais de 100 anos de experiência, contamos com suportes locais na America Latina com uma fábrica em Passo Fundo - Brasil, bem como executivos de vendas e serviços locais em São Paulo – Brasil, Santiago – Chile, e Monterrey – México, apenas para citar alguns. A Manitowoc reúne os melhores guindastes em uma fácil solução: • Guindastes moveis hidráulicos Grove: de 8 t a 450 t • Guindastes de esteiras com lança treliçada Manitowoc: de 73 t a 2.300 t • Guindastes de torres Potain: de 1,3 t a 80 t • Guindastes sobre caminhões National Crane: de 7,25 t a 50 t • Manitowoc Crane Care: O melhor na categoria em suporte de serviços pós-venda, peças e treinamentos

A fábrica da Manitowoc em Passo Fundo – Brasil, acaba de celebrar o aniversário de seu primeiro ano de funcionamento. Escritório de vendas: +55 11 3103 0228 Fábrica Passo Fundo: +55 54 3318 0000

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CRANE

BRASIL

Nesta edição

CustomizaçãO

4 TELESCÓPIO

Cláudio Bier comemora os 60 anos da Masal

12 RIGGING2013

Detalhes do planejamento e definição

16 Internacional O içamento da antena do “One World Trade Center”

19 ESPECIAL

HD Magazine

Agora circula junto com a Crane Brasil

34 DICAS 36 Case

BRASIL

E se pintar um clima, no içamento?

38 TECNOLOGIA

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Eletroimã na ponta do reach stacker

Novidades na feira de Bauma’2013

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Uma grande feira de equipamentos como a de Bauma, na Alemanha, sempre revelou tendências da indústria. E não foi diferente este ano. Pôde-se notar, em meio ao burburinho nos estandes e nas áreas de demonstração e, depois, ouvindo os vários porta vozes convocados para a ocasião e analisando a literatura técnica, um novo posicionamento dos fornecedores, que agora parecem estar realmente bastante atentos às necessidades específicas dos seus potenciais clientes. Salvo engano,perdeu a força o discurso do “produto global” que, por si só, baseado em padrões europeus principalmente e, em muitos casos, sem o devido suporte, atenderia todas as necessidades, inclusive de nosotros aqui no cone sul da América. Com a economia européia estagnada e a grande concorrência deflagrada nos mercados emergentes a palavra de ordem passou a ser “customização”, um dos piores termos já vertidos do inglês para o português, mas que tem sua razão de ser. Assim como, “concepção modular” e “intercambiabilidade”, por exemplo. A “flexibilização”, outra palavra em moda, diversifica mais a oferta de equipamentos e a adequação ao cliente (customização) passa a ser feita tanto no produto básico quanto no top de linha. De preferência neste último. Onde o cliente-usuário também pode ter ganhos de processo, se atender suas necessidades, se assim o desejar e se estiver preparado e puder pagar para ingressar nesse novo patamar. A tal customização. Wilson Bigarelli, editor@cranebrasil.com.br

50 INFOCRANE

Os saltos seguros do dublê

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Crane Brasil & HD Magazine São publicações da Facto Editorial dirigidas aos profissionais da área de movimentação e manuseio de cargas, construtoras, indústrias, projetistas, órgãos públicos, transportadoras, locadoras, distribuidores e usuários de equipamentos.

Redação: Rua Paracatu, 309, conjunto 121, CEP 04302-020 Brasil – São Paulo (SP), (11) 5589.0340 Editor-Chefe: Wilson Bigarelli (MTB 20.183) editor@cranebrasil.com.br Redação: Tébis Oliveira (Editora), Fernanda Mendes (assistente), Ricardo Gonçalves e Gabriela Nunes Editor de Arte: Moacyr MW Fotografia: Gildo Mendes Gerente comercial: Luís Carlos Garcia (Magal)

(11) 5589.0283

publicidade@cranebrasil.com.br

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Telescópio

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Por G abriela Nunes

Visita estrangeira O

BRASIL

executivo Hans Eisner, presidente do Groupauto International visitou o Brasil para se reunir, em São Paulo, com a liderança da Rede PitStop, que representa o grupo no País por meio da Distribuidora Automotiva, do Grupo Comolatti. “O modelo de negócios pioneiro do Groupauto teve uma excelente recepção no mercado brasileiro. Em pouco mais de três anos de atuação, já temos mais de 750 pontos de vendas e estamos presentes em quatro regiões do País. A nossa capacidade de treinamento e capacitação é o grande diferencial”, comenta Rodrigo Carneiro, diretor comercial da Distribuidora Automotiva.

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Compras internacionais

Novas atuações

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ela primeira vez na feira internacional Construction Expo, realizada em São Paulo (SP), de 5 a 8 de junho -, a Locar Guindastes e Transportes Intermodais irá exibir equipamentos como uma plataforma aérea, uma grua e um manipulador telescópico. A empresa já anunciou um investimento de R$ 150 milhões em sua frota no primeiro semestre de 2013, mas o valor ainda pode aumentar. Um dos contratos recentes da área de transportes especiais da empresa é a participação na montagem dos módulos do navio-plataforma FPSO (Floating Production, Storage and Offloading ou Unidade Flutuante de Armazenamento e Transferência), na cidade de Ilha Bela, litoral norte paulista. A embarcação vai atuar na exploração de petróleo na camada de pré-sal da Bacia de Santos, a 300 m da costa e 2.140 m de profundidade. Na operação de montagem dos módulos serão utilizados 2 guindastes de 750 t, modelo Liebherr LR 1750, com apoio técnico da equipe de Engenharia de Rigging da empresa.

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s diretores da Cunzolo Guindastes e Plataformas, Tomás Cunzolo e Valéria Cunzolo, além do gerente operacional Airton Fukumoto e do diretor de operações da Cunzolo Sorocaba (SP), Hamilton Bogado, estiveram na Bauma’2013, que acontece a cada três anos em Munique, na Alemanha. O principal objetivo da visita foi conhecer novas tecnologias e estreitar relações com os fornecedores do setor de elevação e movimentação de cargas. “Conhecemos equipamentos que ainda não chegaram ao Brasil, como as plataformas com mais de 100 m de altura e também avançamos em algumas negociações de compra”, explica Bogado. Entre as aquisições planejadas estão um guindaste com capacidade de 400 t e plataformas com altura superior a 30 m.

Interior paulista A

Metro-Shacman, representante da marca de caminhões chinesa Shacman, com o apoio da Investe São Paulo – agência vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, porta de entrada das empresas que pretendem se instalar no Estado – anunciou o investimento de R$ 400 milhões em uma unidade de montagem de caminhões pesados e extrapesados no município de Tatuí, a 140 km da capital. A estimativa da empresa é que a produção comece no início de 2014. “Tatuí ganhará com a instalação da empresa e a Shacman ganhará com uma localização privilegiada, com fácil acesso a fornecedores, excelente infraestrutura, mão de obra qualificada e com cursos voltados para a demanda da empresa na Fatec e na Etec da cidade”, destaca o presidente da Investe São Paulo, Luciano Almeida.

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Telescópio

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Alta resistência

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fabricante SSAB lançou um Manual de Soldagem de Aços Avançados de Alta Resistência (AHSS) e de Ultra-alta Resistência (UHSS) para as indústrias automotiva e siderúrgica. Com o desenvolvimento de novas tecnologias e aplicações, o manual oferece resultados, recomendações e conhecimentos necessários para otimizar os processos de soldagem. “Há muitas dúvidas sobre a soldagem de AHSS/ UHSS, que se difere dos aços comerciais. Decidimos, então, reunir e consolidar todas as pesquisas e conhecimentos técnicos dos últimos anos em uma única publicação”, justifica Tony Nilsson, especialista principal de junções da SSAB.

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Investindo em transporte

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ltimamente, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) tem realizado ações voltadas à implantação e desenvolvimento de projetos de infraestrutura, o que chama a atenção de investidores – especialmente chineses. De acordo com o presidente da entidade, Clésio Andrade, a Confederação busca identificar na China novas parcerias empresariais para a viabilização de obras rodoviárias, ferroviárias, aeroportuárias, portuárias e hidroviárias. “O Brasil precisa desses grandes investimentos, e a China tem recursos e interesse em participar das obras de infraestrutura de transportes no Brasil”, acrescenta. Para consolidar as ações em desenvolvimento, a CNT dispõe de diversos estudos, como o Plano CNT de Transporte e Logística e pesquisas anuais e atualizadas sobre todos os modais.

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Chineses em minas gerais

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governador de Minas Gerais, Antonio Anastásia, recebeu em audiência o vice-presidente da XCMG, Yansong Wang. A estimativa da empresa é terminar a implantação da segunda maior fábrica de equipamentos para construção do grupo em Pouso Alegre, sul do Estado, já nos próximos meses. Durante o encontro, Yansong afirmou que, graças ao apoio do governador, outros empresários chineses foram incentivados a investir US$ 210 milhões no projeto. O secretário estadual de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Bilac Pinto, também participou do encontro.

Contêineres em pauta

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os dias 12 e 13 de junho, São Paulo será palco de debate para especialistas em operações de movimentação de contêineres em áreas portuárias, durante o Seminário Internacional e Feira Container Handling Technology (CHT), que conta com o apoio da revista Crane Brasil. O evento já passou por Istambul, na Turquia, e em novembro acontecerá em Hamburgo, na Alemanha. Entre os temas abordados nesta edição estão: o mercado de movimentação de contêineres atual e futuro, as tecnologias disponíveis para eficiência e otimização dos processos e a segurança e produtividade do uso de rede wireless, entre outros. No Brasil, a movimentação de contêineres tem crescido a cada ano e a estimativa é que as operações dobrem até 2021. A programação completa e mais informações podem ser conferidas em www.portfinanceinternational.com.

Energia elétrica

Madal Palfinger foi a patrocinadora master do 7º SETREL (Seminário Nacional de Transportes no Setor de Energia Elétrica) e também da EXPOSETREL - Exposição Nacional de Veículos, Equipamentos e Serviços de Transportes no Setor de Energia Elétrica, que ocorreu nos dias 06 e 07 de maio, em Indaiatuba (SP). Ao todo, 67 empresas do setor elétrico brasileiro estiveram presentes, além de usuários do segmento peruano e paraguaio. Para o gerente da unidade de Negócio Guindastes da Madal Palfinger, Silvio Gatelli, a oportunidade serviu para estreitar relações com especialistas das empresas do setor. Gatelli também apresentou uma palestra sobre o cesto aéreo acoplado, em conformidade com a NR-12 (norma regulamentadora), que atende aos segmentos de eletrificação e construção civil, além de serviços de manutenção em geral. Houve, ainda, o lançamento do manipulador de postes e tubos Palfinger, com demonstração realizada em parceria com o cliente Sirtec.

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Os melhores Guindastes usam Optim ® “Desde que a G-Vetec Guindastes foi criada, há sete anos, optamos por utilizar o que há de melhor no mercado. O primeiro projeto já contava com os aços Optim® da Ruukki e até hoje todos os nossos guindastes têm 100% de sua estrutura metálica produzida com aços da alta resistência mecânica. Me sinto seguro em trabalhar com aços de primeiro mundo, que deixam o equipamento mais leve, resistente e com grande alcance.” Rodolfo Westphal Neto – Diretor Industrial da G-Vetec Guindastes

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Telescópio

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Projeto reconhecido

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Associação Européia de Transporte Anormal e Guindastes Móveis (ESTA) promove anualmente o ESTA AWARDS, o prêmio europeu mais importante do setor. Este ano, a categoria de “Inovação e desenvolvimento do usuário final dos equipamentos” foi conquistada pelo projeto CPPR – Comperj Pipe Rack, executado pela Transdata Fagioli do Brasil. Entre os critérios avaliados, estão as soluções tecnológicas empregadas no projeto, detalhes da carga, riscos envolvidos e critérios de segurança. A operação – que foi capa da Revista Crane Brasil 27 – consiste na utilização de 36 linhas de eixo autopropelidas (SPMT’s) para transporte dos módulos de pipe rack da Comperj, complexo petroquímico da Petrobras no Rio de Janeiro. A Transdata Fagioli projetou vigas transversais e longitudinais e torres treliçadas exclusivamente para a operação, garantindo a estabilidade da carga. Fotos: Divulgação

60 anos da masal

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undada em Santo Antônio da Patrulha (RS) no dia 31 de março de 1953, com um grupo modesto de 12 operários, a Masal – Máquinas Agrícolas Santo Antônio, empresa familiar presidida por Cláudio Bier, completa 60 anos de história. A diversificação de sua linha de produtos veio ao longo do tempo. Na década de 70, a empresa lançou a carreta graneleira e a colhedeira automotriz. Em 1988, criou seus primeiros guindastes veiculares, com força e robustez, características que estariam sempre presentes em seus equipamentos dali pra frente. Dois anos depois, surgiram os cestos aéreos. Era o início de uma atuação segmentada, concluída na década de 2000 com a Fundição Jacuí, em Cachoeira do Sul (RS) e com a nova fábrica em Caxias do Sul (RS). Em 2013, a Masal fabrica praticamente todos os componentes de seus produtos, com um índice muito baixo de serviços terceirizados – o que a diferencia das demais indústrias do setor. Ainda neste ano, uma nova unidade fabril será aberta em Farroupilha (RS), na região da serra gaúcha. Os 12 colaboradores originais não imaginaram nunca que hoje a companhia teria mais de 300 funcionários..

CONVENÇÃO de vendas

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Luna ALG realizou, entre 2 e 4 de maio passado, a sua 5ª Convenção Nacional de Vendas. Durante o evento, foi feita a retrospectiva dos seis anos em que a empresa atua no mercado como fabricante de guindastes e apresentados os novos distribuidores da marca, com foco na expansão para a região Nordeste. Além disso, houve a entrega do prêmio “O Navegador”, para as representantes que foram destaque em 2012, como a RG-RIO (Luna, no Rio de Janeiro) e a SERMAVIL (no Espírito Santo). A Mapel, da região de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná, ganhou o prêmio na categoria “Campeão de Vendas – 2012”.

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CTT 191 Plano Cap. máxima de içamento de 10 t com 2 t na ponta da lança

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usina siderúrgica finlandesa Ruukki, em parceria com a PCP Produtos Siderúrgicos, de Caxias do Sul (RS), promoveu durante os dias 14 e 16 de maio, o Special Steels Day 2013. Mais de 100 pessoas estiveram presentes nas cidades de Passo Fundo (RS) e Curitiba (PR). O seminário trouxe novidades sobre aços de alta resistência, com foco nas linhas Optim e Raex. “O Brasil tem um grande potencial e um tipo diferente de mercado, se comparado ao europeu ou ao norte-americano, porque ainda não é tão comum o uso de aços de alta resistência. Há várias aplicações que podem ser mais exploradas aqui, como o uso desses aços em caminhões coletores de lixo, por exemplo,” afirmou Ossi Kangas, engenheiro finlandês da Ruukki. Um dos processos abordados foi o Direct Quenching, ou “Têmpera Direta”, que diferente da têmpera tradicional, tem um controle minucioso de temperatura durante todo o processo, tanto na laminação a quente quanto no resfriamento acelerado. Isso confere alta resistência mecânica associada à alta resistência ao impacto, menor tensão residual e elevada repetibilidade de propriedades de chapa para chapa, o que contribui para aumentar a produtividade.

Alemã em evidência O mesmo modelo da grua 2000 HC 60 operando em outro projeto

Simulação automotiva

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Simpósio SAE BRASIL de Simulação Numérica, realizado no final de maio, teve como principal objetivo difundir exemplos práticos de simulações usadas na indústria da mobilidade. Segundo Alessandro Barbosa, gerente do evento, esse mercado está cada vez mais consolidado. “Hoje em dia não há como projetar um carro sem usar a simulação para saber como o veículo se comportará antes da construção do protótipo, o que reduz os custos”, afirma. Durante o encontro, palestras mostraram o uso da simulação na prática e seus resultados, a formação de mão de obra para o mercado de simulação automotiva, além de apresentações sobre o desenvolvimento do Fiat Mio, que é 100% virtual.

Modelo BRASIL

econômico

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Usina Hidrelétrica (UHE) de Teles Pires, no Mato Grosso está operando com dois guindastes de torre Liebherr, modelos 2000 HC 60 e 1250 HC 50. O primeiro equipamento foi comprado em dezembro de 2012 e o segundo em fevereiro deste ano pela Construtora Norberto Odebrecht. Os guindastes atuam na montagem industrial da usina, realizando o içamento de peças pesadas já montadas. A UHE de Teles Pires está sendo construída próxima à divisa entre os estados do Mato Grosso e do Pará e terá capacidade instalada de 1.820 MW (megawatts), suficiente para o abastecimento de 2,7 milhões de famílias. Já a locadora paulistana WWN adquiriu o guindaste LTM 1100-4.2, também da Liebherr e o segundo da marca na frota da empresa. O equipamento possui capacidade máxima de 100 t em um raio de 3 m e atinge altura máxima de gancho de 91 m.O primeiro modelo, um guindaste móvel sobre pneus LTM 1350-6, foi adquirido em abril de 2012.

Mapeamento

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om o tema “Mapeando o crescimento sustentável” será realizado em São Paulo, de 2 a 5 de setembro, o Congresso Breakbulk South America’2013, que busca estabelecer novas relações comerciais no Brasil e exterior. Aguarda-se a presença de um grande número de profissionais da área de engenharia, aquisições e logística dos segmentos de óleo e gás, energia, e infraestrutura, além de embarcadores de carga e cargas projeto. Maiores informações poderão ser obtidas no site www.breakbulk.com

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Tecon Rio Grande, terminal de contêineres da Wilson Sons no Porto de Rio Grande (RS), iniciou a operação de seis novos guindastes móveis. Resultado de um investimento de US$ 7,5 milhões, os equipamentos do tipo Rubber Tyred Gantry Crane (RTG) foram encomendados da chinesa ZPMC no final de 2011 e desembarcaram no terminal em abril passado. Suas dimensões mais compactas permitirão a redução da largura dos corredores entre contêineres no pátio do terminal, o aumento da altura das pilhas e maior velocidade de operação. A Wilson Sons também prevê redução no consumo de óleo diesel pelos RTGs, que irão substituir 18 guindastes que realizavam o trabalho anteriormente.

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Special steels day



Plano de rigging

Área aberta pode representar problemas em relação ao terreno

Nos

Equipamentos no pátio da Primax

mínimos

Por R icardo Gonçalves

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Por: R icardo Gonçalves

Á A

reas pequenas, terrenos acidentados, interferências aéreas e subterrâneas, como linhas de energia, torres e solos menos resistentes, geram dificuldades para a realização de operações. No entanto, muito antes da parte prática, existe todo um planejamento a ser realizado, o chamado Plano de Rigging. Sua importância começa na escolha do equipamento mais adequado para o projeto a ser desenvolvido, passando pela melhor opção de içamento de acordo com as condições específicas da operação. É um estudo minucioso, que contém informações técnicas detalhadas. E que, na maioria das vezes, pode ser revisado para se adequar às mudanças que acontecem na etapa de implantação do projeto. “Por muito tempo, o Plano foi subestimado no ramo de movimentação de cargas, com poucos investimentos em planejamento”, relata Edvaldo Peixoto, diretor da IPS En-

Edvaldo Peixoto: Importãncia do Plano não pode ser substimada

genharia de Rigging. Os trabalhos da empresa vão de soluções simples a complexas, com engenharia de transportes, planejamentos operacionais e treinamentos. Por conta, aliás, da carência de profissionais na área de movimentação de cargas, a Crane Service, com uma experiência de mais 10 anos no Brasil, elaborou um Plano de Negócios sobre Engenharia de Rigging e qualificação para o segmento no País. “Nossa demanda é grande na qualificação de Riggers, tanto na ênfase do Plano de Rigging quanto nas técni-

cas de campo. São nossos dois treinamentos mais procurados”, conta Hugo Moreira, diretor da empresa. Outra grande demanda é a chamada reciclagem dos operadores de guindastes, que precisam de atualização constante. Nos dois últimos anos, a Crane Service foi também bastante solicitada para treinamentos de Sinalização, Amarração de Cargas e Homem de Área.

Hugo Moreira: grande demanda na qualificação de Riggers

Customização

“A Elba realiza treinamentos junto à Crane Service para a reciclagem de profissionais já habilitados na elaboração de Planos de Rigging. Recentemente, promovemos também um ACESSE www.crane

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detalhes


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Investindo também em treinamentos internos e externos, a EES, desde 2002, implantou o Programa de Capacitação Interna, visando uma maior qualificação do trabalho e, em conseqüência, maior satisfação

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Planos de Rigging são estudos técnicos minuciosos, extremamente necessários para a segurança das operações de elevação

treinamento para novos contratados que atuam na liderança do setor de operações da empresa”, conta Sylvio Barbosa Neto, diretor de operações da Elba Equipamentos e Serviços (EES), de Belo Horizonte (MG). “O objetivo é capacitá-los no planejamento da movimentação de cargas envolvendo guindastes telescópicos sobre pneus, com ênfase prática no estudo, análise e elaboração de Planos de Rigging, ampliando nossa equipe nessa área”, justifica Barbosa Neto. A parceria com a Crane Service existe desde 2009.


BRASIL CRANE

No caso da Primax Transportes Pesados e Remoções Técnicas, de São Paulo (SP), foi realizado um investimento de aproximadamente R$ 50 mil na aquisição, desenvolvimento, deslocamento e treinamento das equipes da empresa com o software Crane Pro, da Crane Service. “Ele demonstrou a maior confiabilidade, flexibilidade e conhecimento do segmento, aliado à maior gama de recursos para desempenhar os projetos”, explica Julio Apolinário, gerente de operações e suprimentos da Primax. O programa permite a simulação, em desenhos 3D, de toda a movimentação da carga, com informação das variáveis operacionais em tempo real. “O Crane Pro permite a elaboração dos Planos de Rigging com uma velocidade incrível e sua adequação em qualquer momento”, comenta Antonio Luiz Leite, diretor da Primax. Com o software, serão capacitados cinco funcionários considerados chave para as operações – gerentes supervisores e líderes, por exemplo. Os cursos podem ser feitos na própria companhia, que possui instrutores capacitados para ministrar treinamentos operacionais, em NRs (Normas Regulamentadoras) e não formação de operadores de empilhadeiras, muncks e guindastes.

Treinamentos e capacitações resultam, inicialmente, num ganho de qualidade, confiabilidade das informações e segurança nos içamentos. “Com o tempo, conseguiremos um grande ganho de flexibilidade no nosso dia a dia, devido à facilidade de trabalhar com a ferramenta, inclusive no campo”, diz Apolinário. Em termos de segurança, a Primax planeja investimentos em duas frentes. Com processos e pessoas, prevê a certificação na OHSAS 18000 até 2014 e a implantação de um departamento de Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), com autonomia gerencial. Já em equipamentos, investirá em novas tecnologias

Antonio Leite: ganho de velocidade e capacitação de funcionários

para remoção industrial em renovação da frota de guindastes, com recursos estimados em R$ 10 milhões em 2013. Momento atual

“O grande desafio para a indústria de elevação e movimentação de cargas é a criação de normas específicas para o segmento. Infelizmente, a atual legislação não difere com clareza as norAdriano Inguanti: Plano fideliza a operação ao planejamento

Leonardo Scalabrini: desafio atual é a criação de normas para o segmento

Fotos: Divulgação

Plano de rigging

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dos clientes. No último treinamento realizado, foram capacitados 4 profissionais recém-contratados. Hoje, o quadro apto a elaborar os Planos de Rigging da EES é de 7 profissionais. “Nossa meta maior é o acidente zero”, afirma o diretor.

Utilização do software Crane Pro, da Crane Service, adquirido pela Primax

mas para sistemas de movimentação de carga e atividades similares”, afirma Leonardo Scalabrini, diretor da Crane Service. Segundo ele, o setor precisa reforçar sua atuação junto aos órgãos regulamentadores para normatizar a atividade de movimentação de cargas com guindastes e de seus profissionais, nos diversos segmentos atendidos, como os de construção, mineração, siderurgia e petroquímica. Quanto à segurança, embora sua valorização tenha sido crescente junto às empresas, de uma forma geral, nos últimos anos, acidentes ainda ocorrem. “Melhorar o nível de qualificação dos profissionais envolvidos e trabalhar forte o planejamento é mais do que necessário. Por isso, batemos na tecla da busca pela normatização do segmento”, diz Scalabrini. Outro desafio que as empresas enfrentam é aliar a segurança na atividade de elevação a um custo viável, levando em conta toda a cadeia de logística de fornecimento. Essa mudança de mentalidade leva mais tempo. “Ainda hoje, é muito comum encontrarmos empresas que encaram a elaboração de Planos de Rigging como custo e não como um investimento necessário para a economia, segurança e qualidade”, conta Adriano Inguanti, diretor da IPS. “Estatisticamente, o maior índice de acidentes com movimentação de cargas ocorre por falta de planejamento e capacitação. Por isso, nossa grande dificuldade é fidelizar a operação ao planejamento, por meio do Plano de Rigging”, conclui.

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Internacional

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Um novo marco

cerca de US$ 3 bilhões, segundo os últimos cálculos oficiais. À frente das construções, está a Silverstein Properties, responsável pela revitalização do centro de Manhattan e reconstrução do World Trade Center (WTC) como um centro de negócios de classe mundial. A expectativa é que o arranha-céu possa ser aberto ao público em 2014.

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Fotos: Divulgação

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Memória

Içada a antena que devolve à Nova Iorque o título de cidade com o prédio mais alto das Américas Por G abriela Nunes

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ais de uma década se passou após o atentado a Nova Iorque, no dia 11 de setembro, e ano após ano a data ainda é lembrada. Para os americanos, esquecer esse episódio não está nos planos. Pelo contrário, eles pretendem recuperar parte do patriotismo e do orgulho feridos por meio de homenagens e construções monumentais no local do ataque prin-

cipal, ao sul da ilha de Manhattan. Coincidindo com o segundo aniversário da morte de Osama Bin Laden, em 2 de maio foi içada uma antena de 800 t, que dá ao edifício One World Trade Center o título de “mais alto das Américas”, alcançando 541 m ou 1.776 pés – em homenagem ao ano da Declaração de Independência dos Estados Unidos. Para assegurar que o marco fosse erguido, a fabricante de guindastes DCM Erectors foi contratada e utilizou quatro gruas, duas ascensionais internas e duas trepadeiras na área externa. O prédio, de 105 andares, contará com escritórios, um deck de observação, restaurantes, transmissões e instalações de antenas. Suas obras começaram em 2006 e, desde então, seu custo subiu até alcançar

Exatamente onde era o World Trade Center ou “Torres Gêmeas”, como o conjunto de edifícios era chamado, foi construído há dois anos um memorial formado por duas piscinas com as maiores cachoeiras artificiais do país em homenagem às quase 3 mil vítimas dos atentados, incluindo o ataque contra o Pentágono e o avião sequestrado que caiu no campo de Shanksville (Pensilvânia). Além deste memorial, há também um museu que conterá, entres outras exposições, dois pedaços de aço originais das antigas torres e um espaço voltado para exibição de artes performáticas. O One World Trade Center será o principal, mas não o único edifício comercial do complexo. Outras quatro torres (2 WTC, 3 WTC, 4 WTC, 7 WTC) complementam o projeto. Entre elas, a única que já está funcionando é a torre 7, inaugurada em 2006. Existe ainda a possibilidade de construção de uma quinta torre, mas até o momento não há confirmação. Para melhorar significativamente as ligações de transporte em toda a região, está sendo construído um Terminal de Transportes, projetado pelo arquiteto Santiago Calatrava. Localizado entre as torres 2 e 3, o centro de transporte tem o custo de aproximadamente US$ 3,8 bilhões. Podendo acomodar até 250 mil pessoas por dia, a estimativa é que fique pronto em 2014. Até 2020, a expectativa é que o vazio no horizonte de Nova Iorque tenha sido preenchido, com todo o complexo World Trade Center pronto.

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- Capacidade de 55t - 34,5m de lança - 50,9m de lança + Jib

SRC750

- Capacidade de 80t - 47,8m de lança - 58,9m de lança + Jib

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Ergomax SP/MG/RJ/ES (11) 3302 - 8700

JS Máquinas MS/MT/GO/DF/TO (62) 3207 0626

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- Capacidade de 25t - 39,5m de lança - 47,5m de lança + Jib

STC600*

- Capacidade de 60t - 43m de lança - 59m de lança + Jib

STC800*

- Capacidade de 80t - 45m de lança - 61m de lança + Jib

STC1000

SAC2200

STC1300

SAC3500

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- 2 motores Mercedes Benz - Capacidade de 220t - 62m de lança - 105m de lança + Jib - Transmissão ZF - 2 motores Mercedes Benz - Capacidade de 350t - 70m de lança - 120m de lança + Jib - Transmissão ZF

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Nº 6 – ANO 1 – R$ 10,00

UMA PUBLICAÇÃO

Operação

Bauma 2013

Implementos e veículos para o transporte pesado

Entrevista

Lívia Maia, engenheira da MAN


Índice

N E S T A

Operação

E D I Ç Ã O Darcy Pacheco transporta aeromóvel para a Trensurb (RS)

VARIAÇÕES

Um veículo sobre outro

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Nomes & Notas Foton Aumark do Brasil (FAB) é a representante brasileira da chinesa Beiqi Foton

Tecnologia Gigantes da movimentação de cargas mostram as novidades na Bauma

Balcão Novo sistema hidráulico e híbrido da Dana

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Entrevista As especialidades da Man

»Divulgação

V E J A

»Divulgação

APLICAÇÕES SOBRE FUNDOS

HEAVY DUTY MAGAZINE Transportes Especiais é uma publicação da Facto Editorial especializada em cargas excedentes e de projeto. Editor-Chefe Wilson Bigarelli (MTB 20.183)editor@hdmagazine.com.br Rua Paracatu, 309, conjunto 121,

Redação Tébis Oliveira (Editora), Fernanda Mendes (assistente), Gabriela Nunes e Ricardo Gonçalves

04302-020 - Brasil - São Paulo - SP

Direção de Arte Ari Maia

(11) 5589 0340

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Publicidade Luís Carlos Garcia (11) 5589.0283 | publicidade@hdmagazine.com.br

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GR


Nomes&Notas

»Divulgação

PANAMÁ E BRASIL

A DB Schenker reforçou seu posicionamento global com a abertura de um novo escritório, agora no Panamá. A América Central representa um dos pontos de maior crescimento para a empresa, que adquiriu, recentemente, 100% das ações da Euro-Line Panamericana, um dos principais players no mercado de importação marítima panamenha. “A posição geográfica, estabilidade econômica e financeira e os investimentos estrangeiros fazem do Panamá uma peça chave para o nosso crescimento na região”, afirma Ian McGaffney, diretor da DB Schenker na América Central. Nacionalmente, a Schenker do Brasil teve como novidade sua contratação pela DAF Caminhões como provedora logística, abastecendo a nova fábrica que será instalada em Ponta Grossa (PR). Atenderá ao transporte door to door, incluindo o desembaraço aduaneiro e um sistema integrado de gerenciamento de pedidos.

»Divulgação

Por meio de sua controlada Suspensys, a Randon investe, em conjunto com a Meritor, R$ 90 milhões na construção e infraestrutura de suas unidades fabris em Resende (RJ), dentro do Parque de Fornecedores da MAN Latin America. O empreendimento reforça e consolida a longa parceria entre as empresas, agora através da produção local de componentes automotivos para a MAN. As operações no parque iniciarão com 100 funcionários, mas podem chegar a 780, em plena capacidade.

»Divulgação

LONGA PARCERIA

REPRESENTANTE Os executivos da montadora de caminhões chinesa Beiqi Foton se reuniram, no mês de maio, em São Paulo (SP), com seus representantes brasileiros da Foton Aumark do Brasil (FAB). No encontro, foi finalizada uma estratégia para a atuação da empresa no País, no segmento de caminhões e veiculos leves. “A evolução do nosso projeto e a seriedade de nossos investimentos, aliados à excelente governança corporativa da empresa, podem render projetos adicionais”, diz Ricardo Mendonça de Barros, diretor comercial da FAB. A representante deve anunciar, em breve, o local para a construção de sua fábrica de caminhões no Brasil.

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Operação

por»Gabriela Nunes

UM OUTRO VEÍCULO SOBRE

»Divulgação

Pacheco Logística transporta aeromóvel para o Rio Grande do Sul

Velocidade máxima da viagem foi de 70 km/h

Em abril, a Pacheco Logística, do Grupo Darcy Pacheco realizou uma operação inédita no Brasil: o transporte de um aeromóvel com capacidade para 150 passageiros. A empresa contratante, T’Trans Sistemas de Transportes, foi a responsável pela montagem do veículo suspenso em Três Rios (RJ). Contudo, para chegar a seu destino final, em Porto Alegre (RS), a carga ainda precisava percorrer 1.600 km.

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PROJETO

TRANSPORTE DA FÁBRICA À ESTAÇÃO DE METRÔ TRENSURB Percurso: De Três Rios (RJ) para Porto Alegre (RS) Início e conclusão: 08 a 13 de abril de 2013 Contratante: T’Trans Carga movimentada: Aeromóvel A100 Dimensões da carga: 14,5 m de comprimento, 3 m de largura, 3,5 de altura e peso de 10 t Equipamentos principais: 01 prancha de 6 eixos do Grupo Darcy Pacheco, com 21,5 m de comprimento 01 cavalo mecânico Scania, R 480, 6x4, modelo 2012 Equipamentos de apoio: 02 guindastes Liebherr, LTM 1100, com de capacidade de 100 t

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Para o trabalho, a Pacheco Logística escalou uma equipe de 18 funcionários, entre eles, dois motoristas e um auxiliar que acompanhou todo o trajeto, assegurando a segurança da operação. Um dos requisitos para que essa condição fosse preservada foi limitar a velocidade máxima da viagem a 70 km/h e realizá-la somente durante o dia. Não houve necessidade técnica ou legal de escoltas, mas os cuidados foram redobrados em função da fragilidade da carga, que não poderia correr o risco de colisão. Após seis dias de viagem, o veículo finalmente chegou à estação de metrô

da Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre), na capital gaúcha. Para descarregar e posicionar o aeromóvel nos trilhos, a equipe da Darcy Pacheco utilizou dois guindastes Liebherr modelo LTM 1100, com capacidade de até 100 t. “Foi uma grande responsabilidade transportar o primeiro aeromóvel do País e o segundo mais moderno do mundo, um projeto pioneiro que servirá de modelo para operações similares”, afirma o gerente de logística da empresa, Newvani Cirolini Corrêa. Com sistema de propulsão a ar, o veículo percorrerá uma distância de 944 m

Da esq.p/dir.: Janio Aires, jornalista da Trensurb; Oskar Coester, inventor do aeromóvel; Newvani Correa, gerente de logística da Darcy Pacheco; Humberto Kasper, presidente da Trensurb; Gilmar Scarsanello, motorista da carreta e Ernani Fagundes, superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb

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Operação

em apenas 90 segundos, por uma via elevada que liga a estação da Trensurb ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Para isso, o equipamento dispõe de uma potência média de 150 cavalos. O veículo já está em fase de testes e a expectativa é que, em junho, seja iniciada sua operação comercial. Um segundo aeromóvel, para 300 passageiros, deve chegar à estação até junho deste ano.

O grupo Darcy Pacheco, criado há 35 anos e especializado em transportes de cargas especiais, possui atuação em todo o território nacional. Sua frota conta com mais de 300 equipamentos, incluindo guindastes de 750 t e de 500 t, carretas, empilhadeiras, plataformas e manipuladores telescópicos, entre outros. Em Porto Alegre ficam a matriz e uma filial. Outras duas filiais se localizam em São Leopoldo e Rio Grande, todas no Rio Grande do Sul.

Ao todo, foram percorridos mais de 1500 km

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Entrevista

As especialidades da

MAN Modelo Constellation com adequação de fábrica para uso na construção.

Criada em 2009 com a aquisição da Volkswagen Caminhões e ônibus pela MAN SE, do grupo MAN, a MAN Latin America possui uma capacidade total de produção de 80 mil veículos por ano, sendo atualmente a maior fabricante de caminhões e a segunda maior de ônibus da América do Sul. Os veículos são montados na fábrica instalada em Resende (RJ), onde fica também a Divisão de Engenharia, um centro de desenvolvimento de produtos.

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Uma das áreas dessa divisão é a de Engenharia de Veículos Especiais, que responde por caminhões customizados para aplicação nos setores de construção civil, elevação de cargas e mineração. É sobre as atribuições e know how dessa área que a engenheira Lívia Maia fala nesta entrevista exclusiva à revista Crane Brasil.

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CB: Como é desenvolvido esse trabalho? Lívia: Ele é iniciado com a coleta das informações necessárias à customização do produto e só termina com sua construção e entrega ao cliente final.

CB: Existe um trabalho específico de engenharia na MAN para atender ao segmento de guindastes? Lívia: Sim. Esse trabalho é realizado pela área de Engenharia de Veículos Especiais junto às principais empresas de guindastes do Brasil e tem como objetivo definir soluções locais com custos otimizados. Um exemplo dessa parceria é o modelo Constellation 10x4.

CB: Que tipo de configurações um chassi ou um caminhão como um todo deve ter para receber um guindaste? Lívia: Deve possuir entre eixos adequado para otimizar a distribuição de carga e tomada de força integrada à transmissão, casos dos veículos de tração 8x4 e 8x2 transformados pela fábrica. CB: A MAN tem parcerias com fabricantes de guindastes montados sobre caminhão? Lívia: Nosso produto atual está preparado para atender as necessidades de instalação dos guindastes dos principais fabricantes do nosso mercado.

CB: Na Europa, os caminhões da MAN são bastante utilizados na construção civil e na mineração. E aqui no Brasil? Lívia: Na área de construção civil, a MAN LA é lider no segmento de betoneiras e já possui inúmeros veículos 6x4 operando em aplicações de mineração até 2,0 Ton/m3. CB: Quais os principais modelos da MAN, disponíveis no Brasil, que teriam vocação para as operações off road dessas duas áreas, incluindo guindastes? Lívia: Para uso em betoneiras dispomos dos modelos Constellation 26/31 280, nas versões 6x4 e 8x4. Para o setor de mineração, temos o modelo 31 330/390 (8x4) e para guindastes o 26/31 280 (6x4), 31 330 (8x4) e 31 390 (10x4).

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Tecnologia

Gigantes se movimentam Transportador modular autopropelido da Cometto

Grandes empresas apresentam suas novidades para o transporte de cargas durante a Bauma’2013

Superando 530 mil visitantes vindos de mais de 200 países, a Bauma, maior feira de equipamentos do mundo, bateu um novo recorde em sua última edição. A presença de tantos interessados se deveu especialmente às diversas no-

vidades apresentadas em Munique, na Alemanha, em meados do mês de abril passado. E os estandes mais cheios foram os de grandes empresas, que mantiveram seus novos equipamentos em sigilo até a abertura do evento.

Tii Group

A Scheuerle e a Nicolas, pertencentes ao Tii Group, desenvolveram novas versões com eixos hidráulicos móveis para os semirreboques Superflex. Além da versão padrão, outros modelos como o telescópico simples e o telescópico duplo, oferecem a possibilidade de deslocar os eixos de acordo com o posicionamento do centro de gravidade da carga. O conceito permite um alto

grau de flexibilidade e a utilização correta de cada linha de eixo. A carga por eixo depende do tipo de pneu utilizado: são 12 t para pneus 245/70-R17.5 e 14 t para 285/70-R19.5. Num geral, a linha Superflex pode ser usada tanto em transportes de pequenos volumes quanto na modalidade de pesados e especiais, devido à vasta disponibilidade de versões entre 3 e 8 eixos.

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Criatividade sem limites Domex® foi projetado para atender e superar as elevadas exigências e normas da indústria de guindastes. Sua altíssima resistência lhe permite reduzir o peso de seu produto sem sacrificar sua capacidade. Ou, como alternativa, manter o peso, acrescentando resistência para obter um maior alcance. A consistência das propriedades do Domex e sua facilidade de manuseio se traduzem em maior produtividade e menor tempo de produção. Domex oferece a você benefícios como: • Equipamentos mais leves que permitem o transporte de mais carga. • Maior alcance devido à maior resistência do material. • Redução no tempo de produção, devido às propriedades uniformes. • Consistência nas propriedades mecânicas e na composição superior do aço devido à precisão e controle durante a sua fabricação. • O nosso conhecimento em aços. ssaB +55 11 3303-0800 contactbrazil@ssab.com www.domex.net


Tecnologia

Faymonville O grande atrativo da Faymonville foi o Powermax G-SL-6 APMC 12x6. Trata-se de um veículo exclusivo, que pode ser operado num trailer, no modo auxiliar ou autopropelido. Quando ele se aproxima de regiões com encostas ou declives, seu “Sistema Auxiliar” fornece uma espécie de tração adicional, reduzindo o peso necessário a cada unidade de tração. “Houve uma ampliação da potência de acionamento, agora com três linhas de eixo”, conta Guy Fickers, diretor técnico da empresa. Contando com elevador hidráulico, o APMC tem um aumento de 50% em sua tração. Constantemente atuali-

zando sua gama de veículos propelidos, a Faymonville também ampliou a linha SPMC de transportes pesados off-road. Três diferenciais marcam o SPMC: um sistema de acionamento inovador com modernos elementos eletrônicos, a operação amigável e um sistema de diagnóstico exclusivo. A empresa busca aliar uma plataforma

autopropelida a um serviço confortável. O conceito baseia-se na transmissão hidrostática, que torna possível uma aderência de 17 t por linha de eixo, atingindo uma velocidade de até 14 km/h. O sensor possui a tecnologia atualmente mais moderna em relação ao controle do veículo e na transmissão substancial dos dados.

Goldhofer

As novidades da Goldhofer foram concentradas em sua linha MPA. Uma das mais marcantes, destinada à indústria eólica, foi o reboque autopropelido PST/ SL-E 6, com 6 eixos, acoplado ao sistema FTV 300 para o transporte de rotores de turbinas. O dispositivo é ideal para terrenos de difícil acesso, pesa 13,5 t (sem carga) e tem momento de carga de 300 t. Possui ainda acionamento hidrostáti-

co e direção eletrônica, o que facilita o transporte dos rotores, operação normalmente difícil. Outros atrativos foram o semirreboque STZ-VP 8, com uma plataforma de baixo perfil de 200 mm, 8 eixos e peso total com carga de 118 t, e o STZ-P 10 A, com 10 eixos, uma platafaforma telescópica capaz de lidar com cargas de até 150 t (somando o peso do próprio equipamento).

Cometto

No caso da Cometto, o destaque foi o mais novo transportador modular autopropelido (SPMT) MSPE EVO2 60T, que possui 4 eixos, com capacidade de 60 t cada um. Vem acoplado ao chamado Pacote Híbrido de Energia (HPP) de 170 kW. Graças à direção eletrônica, é um veículo ágil, indicado para espaços reduzidos e para o transporte de grandes cargas, especialmente para indústrias químicas e eólicas, além de plataformas offshore. O veículo

pode ter largura de 3 m ou de 2,43 m, sendo que a segunda facilita o manuseio de contêineres. É uma evolução do antigo MSPE EVO2 55T da Cometto, que existe em duas versões, contendo respectivamente 4 ou 6 linhas de eixo, 8 ou 12 componentes de suspensão, peso bruto de 220 t ou de 330 t e capacidade de carga por eixo de 55 t (para os dois modelos). Outra mudança positiva é que vem também acoplado ao HPP de 110 kW.

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»Divulgação

Balcão

RODAS MOTRIZES Com investimentos fortes em elementos e tecnologias para a indústria pesada, a SKF apresentou sua gama de soluções para rodas motrizes, que recebem o movimento dos cilindros. Focada no suporte aos fabricantes dos equipamentos originais, a empresa incorpora rolamentos e vedações para ambientes agressivos. Para controlar a agilidade da máquina, é feita a integração dos elementos mecânicos às peças eletrônicas e à lubrificação, implantada para os usuários finais com a finalidade de economizar custos e conveniente para as substituições dos operadores. Os testes realizados virtualmente pela SKF já encurtam o tempo de mercado prático necessário. Veja mais em www.skf.com.

BASCULANTES O chassi da nova geração de semirreboques basculantes da Schmitz Cargobull com perfil arredondado em aço foi especialmente projetado para garantir uma melhor distribuição de peso, evitando sobrecarga e desgastes prematuros comuns nos eixos de carretas com essa configuração (dois eixos e tração com veículos de três eixos). Para minimizar fatores como a distribuição irregular da carga, houve uma otimização dos semirreboques, de modo que o peso por eixo não supere 40 t. Além disso, com um novo design, o ângulo formado entre o chão e o ponto médio da quinta roda foi reduzido. O sistema modular coordenado e completo da Cargobull oferece, ainda, alta resistência e uma gama variada de proteções. Veja mais em www.cargobull.com.

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A Dana revelou durante a Bauma’2013, maior feira de equipamentos para construção do mundo, realizada em Munique, na Alemanha, em abril passado, o seu novo sistema Spicer PowerBoost, um conceito hidráulico e híbrido destinado ao mercado fora-de-estrada. O sistema pode ser implantado com adaptações mínimas das configurações de veículos já existentes. O Spicer PowerBoost capta a energia cinética desperdiçada ao longo dos sistemas de transmissão e hidráulico permitindo a redução do consumo de combustível entre 20 e 40%, comparado aos sistemas convencionais. O módulo de gerenciamento de energia avançado pode, ainda, avaliar os níveis de energia necessários em todo o sistema do veículo, prevendo demandas operacionais. Veja mais em www.dana.com.

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SISTEMA HÍBRIDO


Viva o Progresso. Guindastes LR sobre esteiras, da Liebherr.  Maiores capacidades de carga em todas as classes de potência  Sistemas de lança variáveis para diferentes necessidades  Operação econômica através de componentes otimizados para transporte  Abrangente pacote de equipamentos de conforto e segurança  Assistência técnica em todo mundo pelo fabricante

Liebherr Brasil Guindastes e Máquinas Operatrizes Ltda. Rua Dr. Hans Liebherr, No 1, Vila Bela 12522-635 Guaratinguetá/SP, Brasil Tel.: +55 12 3128-4242 E-mail: info.lbr@liebherr.com www.liebherr.com.br

The Group


E Agor

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Camilo

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E se pintar um clima? Por C amilo Filho*

A

s condições climáticas podem afetar adversamente as atividades de içamento e precisam ser plenamente consideradas durante o planejamento e a execução do trabalho. Devemos dispor de recursos capazes de alertar-nos e precaver-nos, por exemplo, de uma tempestade repentina ou de ventos ou rajadas fortes que possam ocorrer em meio a um içamento importante ou de grande magnitude.

BRASIL

Vento

CRANE

34

Uma grande dose de bom senso e conhecimento técnico é necessária quando avaliamos se a velocidade do vento está muito forte ou não, para decidirmos se continuamos operando com o guindaste. A maioria dos fabricantes tem algumas recomendações com relação à velocidade máxima permitida do vento/rajada ou sobre a redução da tabela de carga sob essas condições. É preciso, no entanto, que essas informações sejam de fácil acesso ao operador. As máquinas alemãs, por exemplo, tem sua carga de vento calculada pela norma européia EN 13000. Se não há informação na tabela de carga nem no manual de operações, o fabricante do guindaste deve ser consultado Nota: Na ausência de recomendações escritas específicas, considere de maneira séria a possibilidade de postergar o içamento se o vento/rajada chegar a 9 m/s. Acima de 11m/s, eu realmente aconselho cancelar os trabalhos com guindastes. Quando as operações de içamento forem canceladas devido a ventos fortes ou rajadas, as cargas devem ser baixadas e presas, a lança (no caso de guindastes telescópicos) deve ser recolhida, se possível, e as seguintes

diretrizes devem ser seguidas antes de reiniciarmos o trabalho: • Monitorar as condições de vento (podemos consultar vários sites pela internet); • Certificar-se de que não há perigo imediato (devemos ter tempo suficiente – entre 30 a 45 minutos - para prender todas as cargas, recolher a lança e, dependendo do caso, até evacuar a máquina), de ventos alcançando cerca de 40 km/h; • Realizar a medição dos ventos a 10m de altura em campo aberto. Algumas questões a considerar quando nos deparamos com condições de ventos fortes são: A geometria e a forma da peça

1. A carga possui uma área grande de exposição ao vento? 2. Qual a dificuldade de controlar a carga se ocorrer uma a rajada de vento? 3. Quantos cabos guia são necessários? Onde posicioná-los? Em casos especiais, como o de um rotor de gerador eólico, por exemplo, o vento pode ter o efeito de reduzir o peso da carga devido à forma do rotor. Talvez essa seja uma das razões para tantos acidentes na montagem desses equipamentos. A combinação de cargas pesadas em alturas elevadas e Cw da carga com valores altos (em torno de 1,4) traz um risco extra a esse tipo de operação. A que altura içaremos nossa carga?

A velocidade do vento geralmente aumenta com a altura. Vento frontal ao guindaste

A estabilidade traseira pode ser um problema quando o vento é frontal

à lança e, principalmente, quando a lança é longa e seu ângulo é grande (acima de 70°). Trata-se de um caso crítico porque o LMI do guindaste “sente” uma diminuição do momento e só bloqueará o equipamento com uma carga maior do que a máxima permitida. Vento pela traseira do guindaste

O vento vindo pela traseira do guindaste pode fazer com que a carga mova-se para a frente e, em conseqüência, aumente seu raio, diminuindo sua ca-


O vento atuando na lateral do guindaste pode mover a carga lateralmente, desviando-a da posição vertical, o que pode exercer uma força lateral adicional na lança. Outro detalhe importante aqui, é que o LMI do guindaste não se altera, impedindo que o operador perceba o problema. Nos Estados Unidos, a maioria das lanças são projetadas para uma velocidade de vento lateral de 20 mph (32km/h), mais uma carga lateral igual a 2% da carga tabelada. Operando o guindaste entre estruturas

Operar o guindaste entre edifícios ou equipamentos de processo, sob condições de ventos fortes, representa um aumento considerável de risco em função do efeito “túnel de vento” ou do popular “vento canalizado”. Conforme o vento sopra em volta das obstruções, podem existir áreas localizadas de aumento da sua velocidade, fazendo que ela exceda o limite seguro estabelecido para o içamento. Mesmo que o vento medido, em geral,

Baixas Temperaturas

Temperaturas extremamente baixas podem afetar de maneira negativa o equipamento e sua operação. Quando sua queda se dá abaixo de -12°C, devemos ficar atentos a cargas dinâmicas, ao sistema hidráulico e a uma possível redução na capacidade do guindaste (nesses casos, é indicado consultar a fábrica) para obter as considerações requeridas. A tabela abaixo é uma lista de restrições para içamento em temperaturas muito baixas, (veja tabela abaixo). Outros Fatores

Outras condições climáticas podem representar um risco para os trabalhos de içamento. Chuva, neblina ou neve podem atrapalhar a visão da carga, do sinaleiro e/ou da ponta da lança, tornando as operações muito perigosas. Além disso, um tempo extremamente quente, chuva pesada e nevascas podem atrapalhar os envolvidos com a operação. É importante que o pessoal permaneça focado no trabalho até que a carga esteja posicionada de forma segura e liberada do gancho. Durante mau tempo (chuva intensa, neve ou

TEMPERATURAS PRECAUÇÕES -5°F (-15°C) a -22°F (-30°C) Evite impactos e cargas dinâmicas no guindaste e na carga. Operações envolvendo guindastes hidráulicos devem ser conduzidas com a devida atenção a potenciais falhas dos componentes hidráulicos. Para içamentos críticos, os guindastes devem ter suas tabelas reduzidas em 25%. O efeito do vento gelado nos operadores, riggers, e sinalizadores deve ser considerado. O içamento deve ser postergado se esse pessoal está incapaz de exercer seu trabalho de forma eficiente e segura. -22°F (-30°C) a -40°F (-40°C) As tabelas de carga devem ser reduzidas em 40% para todos os içamentos e deve se considerar cessar todas as atividades de içamento. Abaixo de -40°F (-40°C) Estão proibidos todos os içamentos , a menos que seja uma emergência extrema.

neblina), pare a operação e recolha a máquina. Espere até que a visibilidade melhore para retomá-la. As lanças dos guindastes podem atuar como um para-raios e assim é necessário ter muito cuidado se uma tempestade estiver se formando no horizonte. Ao primeiro sinal de tempestade (ou, pelo menos, de raios), as atividades de içamento devem ser suspensas. A lança deve ser abaixada/retraída tanto quanto possível e a área deve ser evacuada. Se o guindaste for atingido por um raio, deve ser completamente inspecionado antes de voltar a operar. É difícil predizer o caminho da corrente elétrica e podem existir danos escondidos (pitting) onde ocorreram arcos elétricos (frequentemente, nos rolamentos). Os cabos de aço devem ser substituídos. Chuva pesada, especialmente com vento, pode afetar o equipamento. Guindastes mais antigos trabalham com embreagens à fricção e se a água penetrar nesses conjuntos pode causar uma perda considerável de sua eficiência ou mesmo torná-los inoperantes. Quando isso ocorre e o operador é “da antiga”, ele sabe como secar os freios e cintas de embreagem. Eles engatam ligeiramente o freio/embreagem produzir calor para secar os componentes, mas de forma a não acioná-los. * Camilo Filho é engenheiro mecânico, especialista em içamentos pesados, com mais de 30 anos de experiência em operações com guindastes e movimentação de carga. Com vários cursos na área feitos no exterior, é responsável por vários trabalhos de grande envergadura no Brasil e no exterior. Atualmente é engenheiro mecânico na Odebrecht e membro da ACRP (Association of Crane & Rigging Professionals-USA). Sugestões e comentários enviar para camilofilho@hotmail.com

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35 CRANE

Vento pela lateral do guindaste

não tenha alcançado um determinado valor que represente risco à operação, naquelas áreas, em particular, ele será um problema. Nesse caso, é importante ter um anemômetro colocado na ponta da lança.

BRASIL

??

pacidade. A situação é menos crítica que a anterior porque o LMI “sente” um aumento de momento e bloqueará a operação com uma carga menor do que a devida.


Case

AÇO em movimento

aço PROJETO - Movimentação de chapas de km mil Distância total: 1,4 Localização: baía de Sepetiba (RJ) Início: 05/04/2013 Duração: 12 meses Contratante: ThyssenKrupp CSA Carga movimentada: Chapas de aço Dimensões: Comprimento máximo de 12 m e 23 cm e mínimo de 6 m, largura de 1,2 m, espessura de peso máximo de 25 t stacker Equipamento utilizado: Empilhadeira reach tada adap idade capac com M11, ins Terex, motor Cumm de kW 16 de ímãs eletro 2 com a gurad para 30 t, confi potência cada e tensão de 220 Vcc tado, Equipamento de apoio: Gerador Elétrico Adap kVA 55 de cia potên com o, Atlas Copc

CRANE

gação

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ThyssenKrupp CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico), complexo siderúrgico do conglomerado alemão ThyssenKrupp instalado na baía de Sepetiba (RJ), contratou a Divisão Portuária do Grupo Tomé, sediada em Santos (SP), para a movimentação de chapas de aço recém-saídas da linha de produção da aciaria para o pátio de estocagem da planta. Para a operação foi mobilizada uma empilhadeira reach stacker Terex, com capacidade adaptada para 30 t e equipada com eletroímãs. De acordo com o engenheiro de manutenção da Divisão Portuária e coordenador do projeto, Diego Dorow, o principal desafio foi adaptar o spreader original do equipamento para dar suporte aos eletroímãs, sem ultrapassar o limite de comprimento mínimo das chapas, que é de 6 m. “Além disso, desenvolvemos um sistema de tirantes para reduzir o balanço dos eletroímãs, suspensos por correntes. A alimentação elétrica em corrente alternada foi fornecida por um grupo gerador de 55

ul Fotos: Div

BRASIL

A

Por G abriela Nunes

KVA, que instalamos, e o acionamento dos eletroímãs foi realizado por um painel de retificação e comando”, detalha Dorow. Também participaram do projeto os setores de manutenção e de projetos de engenharia da Tomé. Outras áreas da empresa envolvidas foram a equipe de rigging, que realizou a desmontagem do reach stacker na Divisão Portuária e a de transportes que o levou para a CSA, no Rio de Janeiro. O contrato

para movimentação das chapas tem duração de 12 meses e é uma operação nova para essa empilhadeira, até então utilizada na carga e descarga de contêineres em instalações portuárias. Segundo Dorow, o uso dos eletroímãs ampliou a aplicação do reach stacker para a movimentação de pás eólicas, por exemplo. Como o equipamento não precisa de patolamento para operar, ele pode substituir os guindastes

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Reach stacker equipado com eletroímãs é usado para o manuseio de chapas de aço em siderúrgica

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usualmente empregados, com maior agilidade e a mesma eficiência. ”A Tomé, inclusive,

já está realizando esse trabalho para uma fábrica de pás eólicas no porto de Pecém, no Ceará”, informa o engenheiro.


Tecnologia

Novas soluções da indústria Por R edação ITM

CRANE

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Feira de Bauma, realizada em Munique, na Alemanha, entre 15 e 21 de abril, reuniu cerca de 530 mil visitantes e 3.420 expositores. É o maior encontro mundial da indústria de equipamentos e serviços. E isso deve ser creditado principalmente à indústria de equipamentos europeia, e alemã em particular, que responde com novas tecnologias aos desafios provocados pela estagnação da economia no continente. A maioria dos expositores lançou novos produtos e serviços. O foco nitidamente é o mercado mundial, mesmo quando é o caso de equipamentos de menor porte, antes direcionados exclusivamente ao mercado europeu. A seguir, algumas novidades em equipamentos para elevação de cargas, e novas tendências de desenvolvimento tecnológico que, depois, certamente serão confirmadas e terão novos desdobramentos em outras grandes feiras mundiais. E detalhadas nas próximas edições de Crane Brasil:

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De equipamentos top de linha a versões customizadas para as mais variadas operações O mais novo modelo da Lift Systems, líder mundial na fabricação de pórticos hidráulicos sobre trilhos, é o Modular Jacking System (Self Propel)” com 2000 t de capacidade. Este novo conceito permite a movimentação segura de módulos de plataformas marítimas, portainers (guindastes portuários), entre outros. A sua baixa altura e grande capacidade permite o deslocamento de grandes cargas com grandes alturas. A Sany lançou três novos guindastes no mercado europeu: o SCC 8300, com 300 t de capacidade, e os modelos SCC8200 e SCC8100, para 200 e 100 t. Todos fáceis de transportar, em partes de até 45 t, e auto-montáveis. Os modelos maiores contam com a nova cabine Porshe Sany Ultra Cab de melhor visibilidade e controle de diagnóstico a bordo. Já haviam sido apresentados na Conexpo em 2011 e agora tiveram os motores e o nível de ruídos adequados ao mercado europeu. ACESSE www.crane

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Mostra na Europa com foco no mercado global

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O guindaste AT QAY55 da XCMG é uma nova opção da companhia chinesa que passa por um processo de internacionalização e, como os novos produtos da marca, já atende a padrões de qualidade europeus e norte-americanos. O equipamento foi desenvolvido com base no QAY25 e

uso de novas tecnologias e materiais. Como, por exemplo, asuspensão hidropneumática, transmissão autoshift e o braço com perfil em “U”. A Hitachi Sumitomo lançou um guindaste de esteiras, o SCX1500A-3, com 150 t x 4,5 m de capacidade de elevação. É equipado com a nova geração de motores Isuzu de 210 kW(mais potente e com nível de emissões IIIB. O guindaste ganhou mais mobilidade e facilidade de transporte com uma largura de 2,99 m. O alcance máximo é de 63 m, mais 28 m, considerando-se o jib. O modelo HB 147 E2 da série V7 da Hyva, com alcance máximo vertical de 13,7 m, ângulo de giro de 380 graus e momento de 13,90, combina o padrão tecnológico europeu com a funcionalidade e facilidade de manutenção requeridas nos mercados emergentes. A linha HB, disponível no Brasil, tem outros dois modelos de

menor alcance, e os mesmos diferenciais, como EES (Velocidade extra na extensão de lança), SDS (sistema de deslocamento suave), LCS (Sistema de controle de levantamento), LAS ( Sistema articulado de içamento), além de Fly Jib opcional. O guindaste RT de médio porte Link-Belt RTC-8080, de sua Série II de guindastes. possui uma lança com comprimento de 38,7 m e quatro seções, capacidade de carga de até 80 t e contrapeso de até 88 t, dependendo do ambiente onde são feitos o içamento e o transporte. Ainda conta com uma transmissão de seis marchas, um acelerador eletrônico, freios hidráulicos que auxiliam no momento em que o operador deseja estacionar o equipamento e um controle de eixo simples ou duplo, realizado por meio de joystick, dando um manuseamento mais preciso e aumentando o campo de visão. A grua topless 8-ZT180, de 8 t, da Zoomlion tem altura máxima sob o gancho de 53 m e pode elevar 1,8 t em um raio máximo de 65 m. Com potência de 30 kW pode elevar e abaixar 1,9 t a uma velocidade de 80 m/s. É parte da nova linha que inclui 12 gruas no total, de um modelo de 6 t e 90 m ao modelo maior de 32 t e 600 m. Todas atendem as regulamentações EM 14439 e são certificadas pela TÜV SÜD. ACESSE www.crane

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O novo guindaste de torre Flat-Top 1000 EC-B 125 Litronic, da Liebherr, complementa a série de modelos de guindastes de torre EC-B. Com capacidade para 125 t foi concebido para montagem de geradores eólicos raios de alcances reduzidos, entre os 31,5 m e os 36,5 m. Em obras de infraestrutura poderá ser usado com alcances entre os 41,5 m e 46,5 m.

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LIEBHERR

O guindaste de torre da série EC-H da Liebherr na versão de 40 toneladas, tem alcance de 80 m e capacidade de carga de 11.500 kg na ponta da lança.

Baseia-se no modelo anterior LR 1200, com as capacidades de carga da lança principal reforçada, em conjunto com os jibs treliçados basculáveis.

O guindaste HS 8100 HD é equipado com o novo motor 390 kW / 530 CV, que que corresponde ao nível de emissões IIIB / Tier 4i. Uma vantagem decisiva é o consumo de combustível muito reduzido, que resulta em uma maior eficiência operacional do motor.

O novo LR 11000 atende operações de levantamento de 1.000 toneladas e também pode ser utilizado em espaços restritos, como, por exemplo, em refinarias. O guindaste básico é muito compacto e tem uma largura de apenas 9,2 m. O contrapeso flutuante pode ser aproximado até 12 m da máquina. As esteiras têm uma largura de 2 m e por padrão, o chassi da esteira é equipado com um acionamento quádruplo. Os cabos de içamento têm um diâmetro de 32 mm, e os guinchos de elevação desenvolvem uma tração de 23 t.

LR 1250 é o novo guindaste sobre esteiras Liebherr na classe de 250 toneladas.

O novo guindaste móvel LTM 1060-3.1 complementa a gama de ofertas dos guindastes móveis sobre pneus da Liebherr. O guindaste móvel sobre pneus de 60 t dispõe de uma lança telescópica de 48 m sendo, portanto, a lança mais comprida do programa dos três eixos da Liebherr. Além disso, o novo LTM 1060-3.1 oferece enormes capacidades de carga, sendo o mais forte guindaste móvel sobre pneus de três eixos no mercado. O novo guindaste móvel de seis eixos LTM 1300-6.2 de 300 t, com chassi de seis eixos e lança telescópica de 78 m, oferece 6 m a mais em comparação com o seu antecessor, o LTM 1250-6.1, de 250 t. ACESSE www.crane

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MANITOWOC

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O MLC 165 é um novo guindaste de esteira Manitowoc com capacidade de 165 t que substitui dois guindastes no portfolio de produtos, o Manitowoc 777 e o Manitowoc 555. O guincho Potain 270 LVF 100 de 201 kW (270 hp), para grandes guindastes de torre giratória, está disponível em duas versões com uma capacidade máxima de 25 t ou 40 t. O novo guindaste todo terreno da linha Grove, o GMK6400 possui uma capacidade de 400 t, um acessório automontável Mega Wing Lift e um sistema de deslocamento Megadrive. O novo GMK3060 é uma versão atualizada do popular guindaste todo terreno GMK3055. O novo RT770E tem capacidade de 65 t e uma lança de 42 m. Com grande alcance e lança de cinco seções, substitui equipamentos maiores, de 70 t a 80 t, mais pesados e que ocupam mais espaço no local de trabalho.

Em parceria com a Trimble, a Manitowoc desenvolve uma nova geração de sistemas Falcon anti-colisão, que combina a precisão do posicionamento GPS com a tecnologia que evita esse tipo de ocorrência, permitindo um controle em tempo real de todos os guindastes em operação em um canteiro de obras. CraneSTAR é um sistema de telemetria que dá aos gestores de uma obra um grande nível de visibilidade dos equipamentos no campo. Com monitoramento e rastreamento dos ACESSE www.crane

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SANY

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Os guindastes sobre esteiras Sany oferecem alta performance, confiabilidade, durabilidade, segurança e suporte técnico direto com a fábrica em todo Brasil.

SCC500E - 50t - Lança 52m - Jib 15,25m

SCC800C - 80t - Lança 58m - Jib 18m

SCC8100 - 100t - Lança 72m - Jib 25m

SCC1500D - 150t - Lança 81m - Jib 31m

SCC8200 - 200t - Lança 100m - Jib 31m - Luffing 51m

SCC2500C - 250t - Lança 91,5m - Jib 31m - Luffing 61m

SCC8300 - 300t - Lança 117m - Jib 42m - Luffing 66m

SCC4000C - 400t - Lança 117m - Jib 9m - Luffing 84m

SCC6500 - 650t - Lança 108m - Jib 36m - Luffing 96m

SCC8500WE - 650t - Lança 84m - Jib 12m - Luffing 66m

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A qualidade transforma o mundo


Tecnologia

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um acionamento eletro-hidráulico a partir da cabine de operação do mesmo modo busca alcançar um novo patamar tecnológico. Um sistema inteligente também foi concebido para ser instalado no veículo de transporte e reduzir em até 70% os custos operacionais. TEREX

O novo RT Quadstar 1075L combina um eficiente sistema hidráulico, duas opções de lança e um novo indicador de capacidade nominal, além de grande mobilidade em terrenos acidentados. O projeto da nova grua CTT 361 Flat Top tem concepção modular para facilidade de transporte e os sistemas de segurança e elevação também foram completamente atualizados. O novo New Explorer AT 5800 foi projetado para atender regulamentações de transporte em qualquer parte do mundo.

BRASIL

Fotos: Divulgação

Com o guindaste de esteiras Superlift 3800, a Terex priorizou a melhor performance, levando em conta capacidade, momento de carga, recursos para elevação de turbinas eólicas, facilidade de transporte e especificações de segurança. O objetivo é que o novo equipamento exija menor contrapeso, menores custos de transporte e dispense o uso de equipamentos adicionais. Possui capacidade para até 650 t, num raio de no máximo 12

m, lança principal de 114 m e jib de 12 m. Configurado com a máxima capacidade no maior raio, o momento de carga atinge até 8426 t.

CRANE

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dados dos guindastes é possível determinar como, onde os guindastes estão trabalhando e as horas em operação e então transmitir essas informações em tempo real aos responsáveis pela operação, em qualquer local que eles estejam. A Palfinger desenvolveu o mais poderoso guindastes de sua história, o PK 200002 L SH. A linha de desenvolvimento tecnológico atual da Palfinger também inclui o Palfinger Hybrid, projeto conceitual onde o sistema de controle de potência e dos motores tem que atuar com base nos padrões mais elevados de eficiência de energia. A rápida comutação entre o motor e ACESSE www.crane

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? Ator escalando o guindaste Wolff 8033.20

Foto: Divulgação

Os saltos seguros do dublê BRASIL

Por: R icardo Gonçalves

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m dublê roubou a cena no estande da Wolffkran durante a Feira Bauma, realizada em Munique, na Alemanha, em abril passado. O ator subiu o guindaste Wolff 8033.20, que possui uma capacidade máxima de carga de 20 t e comprimento máximo de lança de 80 m – apesar de ter sido apresentado na Bauma com 30 m. Terminada a “escalada”, ele pulou para um cesto, onde permaneceu por alguns segundos. Não satisfeito, saltou novamente, dessa vez para o topo do guindaste Wolff 7032.12clear, com capacidade máxima de 12 t e lança de até 70 m – usada com 10 m na Feira. Muitas pessoas ficaram chocadas com o ato, mas era apenas parte de uma produção cinematográfica de 3 minutos da Messe München, empresa responsável pela organização da maior feira de equipamentos para construção no mundo. Poucos repararam que um cinegrafista filmava tudo, pendurado em outro guindaste da Wolffkran, o Wolff 166 B, operado por controle remoto. Vale ressaltar que mesmo acostumado com as cenas de ação, o dublê estava amarrado por cordas. Segurança não faltaria na Bauma, ainda mais se tratando de uma cidade como Munique.

O primeiro pulo do dublê assustou muitas pessoas

Cinegrafista quase escondido no alto do Wolff 166.B

Preparando-se para saltar para o topo do Wolff 7032.12clear

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