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Raquel Scherer de Fraga Humanidade, dedicação e o dom de salvar vidas Médica e professora universitária, Raquel Scherer de Fraga traz um novo conceito no diagnóstico e tratamento de doenças hepáticas
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médica hepatologista Raquel Scherer de Fraga é um daqueles exemplos de profissionais que se tornam reconhecidos pela sua humanidade, daqueles que realmente fazem a diferença na vida das pessoas. Aliviar e tratar a dor que acompanha um processo de adoecimento é o principal motivo que a faz permanecer amando a profissão. O papel de médica se une também ao de esposa e mãe, onde Raquel é protagonista. Juntamente do marido, o também médico Luís Alberto Schlittler, e dos filhos Gustavo Fraga Schlittler (4) e Mateus Fraga Schlittler (7), ela tem em sua família o grande alicerce para manter a saúde física e mental, que considera tão ou mais importante que o sucesso profissional. Natural de Porto Alegre, Raquel, que reside há 12 anos em Passo Fundo, é graduada em Medicina, pela UFRGS, com Residência Médica em Medicina Interna, no Hospital Nossa Senhora da Conceição, Residência em Gastroenterologia, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Mestre e Doutora em Gastroenterologia, na área de Hepatologia, pela UFRGS. Atualmente Raquel é coordenadora do curso de Medicina da IMED, atende em consultório particular e no Hospital da Cidade de Passo Fundo, onde coordena o ambulatório de Doenças Hepáticas. Quando questionada sobre os motivos que a levaram escolher ser médica, ela afirma que não tem uma resposta clara, já que desde a infância expressava este desejo. “Talvez o que me atraísse quan-
do criança era a admiração que a sociedade tem pelo médico, provavelmente devido à grande dedicação e responsabilidade que a profissão exige. Ou o fato do médico representar a esperança e o conforto de uma família quando se tem o diagnóstico e tratamento de uma doença”, relata. Os médicos têm rotinas atribuladas, estão sempre em alerta, contudo Raquel afirma que a recompensa pelo trabalho é muito maior. Para ela, a Medicina é uma linda profissão, onde não há espaço para o tédio, pois cada caso e cada situação são únicos. “O fato de realmente fazer a diferença na vida das pessoas, melhorando ou pelo menos aliviando a dor que inexoravelmente acompanha o processo do adoecimento, me realiza”, enfatiza.
“Precisamos resgatar a relação de confiança que existia entre médico e paciente no passado. O exercício da Medicina precisa ser feito de maneira efetiva, em benefício da população” FOTO | DANIEL TATSCH
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