Agriworld edição 12

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não estão precisando de nenhuma associação para vender e nem chegamos a nenhum acordo com eles. Nossa estratégia para 2015 é ser o construtor mundial número 5 do mundo, e para isto, necessitamos construir e projetar nossos próprios produtos e depender de nós mesmos. Se tivéssemos estabelecido acordos com nossos competidores, somente lhes ajudaríamos a serem mais fortes, por isso queremos produzir e projetar nossos próprios produtos de maneira direta e é por isso que decidimos entrar por nós mesmos no Brasil, já que nossos produtos possuem muita aceitação e os clientes brasileiros gostam muito. Estamos muito entusiasmados com a grande aceitação que está tendo a LS no Brasil. Qual o plano para buscar redes de venda, próprias ou junto a outras marcas? Estamos criando nossa própria rede de vendas com 12 concessionários, mas queremos chegar aos 20 concessionários e 30 lojas ao final de este ano na zona sul. Em princípio concentramos nosso produto em poucos estados do sul do Brasil, devido à demanda que tínhamos inicialmente, mas agora necessitamos uma rede mais ampla. O setor agrícola tem muita relevância e o serviço pósvenda é muito importante. O norte do Brasil é nosso objetivo de expansão, um mercado com potências

de mais de 100 cv no qual cada vez há mais interesse e nossos tratores podem ter entrada. Mas nossa posição atual é de estarmos fortes no sul, mas olhando para o norte sempre. Qual a gama de potência que pensam em fabricar na Brasil? A curto prazo, este foco pode mudar? Produzimos desde 20 a 100 cv, mas no Brasil queremos introduzir desde os 30 a 100 cv. Em curto prazo, nosso objetivo é essa faixa de potência. A Coreia está desenvolvendo tratores até 150 150 cv e, em dois ou três anos, introduziremos esta potência, mas na região su-

deste e centro oeste do Brasil vamos precisar de pelo menos 200 cv. A LS possui na Europa acordos com a ARGO e a Landini tem acordos com a Montana no Brasil. Isto não poderá criar inconvenientes? O acordo que tínhamos com a ARGO se encerrou em 2012, mas não creio que a relação que temos com a ARGO em outros mercados seja um problema no Brasil. Entre as marcas coreanas, Branson, Daedong-Kioti e LS, como você definiria seus principais fatores de diferenciação?

“Nossa estratégia para 2015 é sermos o construtor mundial número 5 do mundo”

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