Jornal 4 patas-7

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Ano I - número 6 MAIO / 2013

Como resgatar um cão assustado Página 8

E MAIS...

Legalmente

Fashion

- Ciúmes canino - Alimentação pet - Raças exóticas - Cantinho da Fama - Cão fujão

Finalizamos este especial mostrando que o exagero traz prejuízos tanto aos animais quanto aos seres humanos. Entender sobre a natureza animal contribuem para uma harmonia e evita abandono e maus-tratos.

- Aquecimento

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Global


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exemplo

Participação especial: Homero Alencar, 38 anos, presidente de ONG do Amapá-AP, pratica musculação e artes marciais, adotou 6 gatos e uma cadela retirados da rua em situação de morte. Saiba mais sobre ele em www.facebook.com/homero.alencar

Homens de verdade não maltratam animais por Fernando Gomes - Editora 4 patas

O bullying, violência física e psicológica sobre indivíduos mais fracos e indefesos, não se limita ao plano humano. É muito comum vermos na mídia impressa ou digital, casos de maus-tratos a animais provocados apenas para se mostrar forte, poderoso ou, no sentido popular, machão. Até um “astro popular” de um programa de reality show se viu em maus lençóis ao fazer piada com um ato de maus-tratos. Muito comum entre adolescentes que necessitam de popularidade e jovens que podem iniciar uma carreira de assassino em série (serial killer) - já provado que praticam em animais evoluindo para seres humanos. Uma infância muitas vezes problemática pode desencadear impulsos de maldade aos seres vivos. O Jornal 4 patas entrevistou Homero Alencar como um exemplo de que existem excessões em perfis pré-estabelecidos pela sociedade. Uma pessoa que se preocupa com animais em estado de abandono e maus-tratos contribuindo com ações relacionadas a causa e totalmente contra aos esteriótipos de pitboy. “Esse sentimento de cuidar, salvar os animais já vem desde criança. Penso que estamos em guerra pois, as atrocidades que vejo diariamente contra os animais por pessoas, geralmente “homens”, me fazem ter um certo nojo da nossa condição de “raça humana” pensante e superior. A nossa sociedade está muito vaidosa e isso atrapalha essa mesma sociedade a olhar para os lados e perceber que existem seres que necessitam de amor, carinho e proteção como qualquer um de nós.”, diz Homero. Muitos homens precisam provar sua masculinidade e força com ações que podem até serem aceitas por iguais ou seguidores com o mínimo de bom senso entre o certo e errado. “Por isso sempre peço às pessoas que saiam do conforto do seu mundinho, de suas rotinas e experimentem fazer algo que é salvar uma vida. Isso não tem preço além de ser gratificante!”, finaliza Homero. PRECONCEITOS Nos dias atuais, a preocupação do ser humano com a natureza e os animais reverteu um pouco o quadro vivido em décadas passadas criando maior conscientização e respeito. Mas muito ainda precisa ser mudado e o princípio de tudo é criar as novas gerações menos preconceituosas para que possam aceitar a diferença. Tatuagem não é sinônimo de marginalidade, pit bull não é um cão assassino e nem todos os homens são menos homens por adotarem um poodle ou um gatinho. Pense nisso!

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FAÇA VOCÊ MESMO

Mistura tira cheiro NOTA DA REDAÇÃO Esta receita foi encontrada (sem autor) no Facebook e vários blogs com este título. Ela é indicada para animais de estimação também. Mas, como o Jornal 4 patas não testou sua eficácia e ainda não temos um laudo veterinário para comprovar seu uso, só publicaremos a aplicação em ambientes, tecidos e objetos. Aguarde mais informações sobre este assunto na próxima edição. PARA O AMBIENTE 1 litro de água + 1/2 copo vinagre de álcool + 1 colher de sopa de bicarbonato sódio + 1/4 copo de álcool + 1 colher de sopa de amaciante para roupas. Dica: como o vinagre e o bicarbonato irão efervescer, faça a a mistura em um recipiente grande para depois colocar no frasco menor, na seguinte ordem: 1 2 3 4 5

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água álcool bicarbonato vinagre amaciante

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Borrife sobre tecidos de sofás, almofadas, caminhas pet, cortinas, travesseiros, cobertores, roupas, etc. Além de tirar mau cheiro, deixa um perfume duradouro do amaciante. Pode ser usado como aromatizador de ambiente, neste caso acrescente umas gotinhas de sua essência preferida no lugar do amaciante. Captura odores e perfuma. Se quiser uma limpeza profunda lave o objeto com a mistura (sem medo de estragar qualquer tecido). O vinagre reaviva cores, o bicarbonato limpa profundamente, o amaciante amacia as fibras e o álcool faz tudo secar mais rápido. OUTRAS UTILIDADES Tira mau cheiro de tênis, de mofo das roupas, xixi de cachorro, vômito das crianças, etc. Espirre a misturinha em um pano que não solte pelo e passe na roupa ou use diretamente tirando o excesso. Experimente limpar os estofados e teto do carro (principalmente de fumantes). Limpa e tira o amarelado sem muito esforço. Também pode limpar bancadas, interior de armários, pisos e móveis. Você pode variar o cheiro ou então usar sem cheiro.


comportamento

Daniele Graziani Terapeuta Canina Pós graduada em comportamento de cães e gatos pela PUC-PR.

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Japão

www.terapeutacanina.com.br

Mas eu te mordo de ciúme

Você já viu cães ciumentos? O ciúme é uma emoção muito comum. Ele é expresso principalmente quando alguém não consegue dividir algo ou alguém com outras pessoas. É comum casais terem ciúmew, pois uma pessoa pode não conseguir aceitar a idéia de dividir o seu(a) amado(a). Essa emoção pode ser um problema para o ciumento, para a pessoa que é alvo do ciúme, ou para outras pessoas. Cães podem ter ciúme também. Ou seja, podem ter dificuldade de dividir algo ou alguém (a atenção do seu tutor) com outros cães ou até outras pessoas. Especialmente se esse cão tiver uma relação de muita dependência com seu tutor, o que pode acontecer em animais muito mimados. Cães dependentes não sabem lidar com a ausência do tutor e sentem-se ansiosos e frustrados nessa situação, dessa forma eles farão qualquer coisa para recuperar a atenção do seu tutor. Algumas pessoas poderiam pensar: “Ah! Que lindinho. Meu cão tem ciúme de mim”. Mas esse sentimento por parte do cachorro pode originar ou-

IRACEMÁPOLIS-SP

tras ações nada agradáveis como agressividade com outros cães e pessoas que se aproximam do seu tutor. O ciúme aumenta ainda mais quando o tutor inadvertidamente reforça este comportamento. As atitudes mais comuns que colaboram para isso são aquelas nas quais o tutor interrompe ou reduz a atenção dispensada a um dos animais para oferecer atenção a uma pessoa ou animal que se aproxima. Dessa forma o cão relaciona a redução da atenção com a presença do outro animal ou pessoa. Quando a competição ocorre entre dois cães, ela torna-se visível, porém discreta, pela comunicação através da linguagem corporal que geralmente evolui para empurrões e que podem progredir para brigas sérias. Da mesma forma, o cão pode atacar uma pessoa se a relaciona como uma competição pela atenção do seu tutor. Outra situação que favorece brigas por ciúme entre cães é quando lhes falta educação básica e os animais solicitam atenção dos tutores através de pulos, puxões e toques de focinho. Dessa forma, logo os cães estarão fazendo uma silenciosa competição através de pulos que podem causar trombamentos evoluindo para uma briga. Para evitar esta competição entre os cães, os tutores devem relacionar sempre a presença um do outro com coisas positivas. Por exemplo: se você está acariciando um dos cães e outro se aproximar, o carinho deve ser feito nos dois, porém o primeiro cão deve ter seu carinho intensificado, para que ele associe a presença do outro a um carinho ainda mais gostoso. A educação básica é muito vantajosa, como por exemplo, ensinando seu cão a sentar para receber carinho. Dessa forma você terá dois cães sentando a sua frente, no lugar de dois cães pulando, trombado e brigando. Além disso é importante que seu cão seja independente, para evitar que ele se sinta completamente perdido na sua ausência. Observe se seu cão come e brinca na sua ausência. Se ele fica completamente inativo na sua ausência é necessário trabalhar a independência dele para que ele não se sinta tão ansioso. Se seus cães já estão numa situação em que se confrontam com frequência, a ajuda de um profissional pode ser necessária.

Pet shop realiza “test drive” em cães

Fonte: http://petmag.com.br

Para evitar que pets sejam abandonados, loja japonesa permite que futuros donos “testem” os bichos.

Antes de levar para casa, os clientes podem “testar” os filhotes Crédito: Flickr/ CC – Tambako the Jaguar

Com o objetivo de permitir que os futuros donos experimentem como é a convivência com um bichinho de estimação antes da compra, um pet shop japonês decidiu inovar. Que tal pegar um cãozinho por alguns dias para saber se realmente está preparado para a missão de cuidar bem dele? Pois é justamente isso que a loja Candy propõe. Seus clientes têm até três dias para ficar com o animal e decidir se deseja realmente levá-lo para casa antes da compra ser efetivada. E antes que alguém venha achar a ideia um absurdo, a dona do pet shop se defende dizendo que assim, pelo menos, evita futuros abandonos de pessoas arrependidas. Os três dias limite também foram escolhidos porque, segundo a dona do estabelecimento, é tempo o bastante para que vínculos afetivos não sejam construídos, caso o pet seja devolvido.

Para anunciar ligue (19) 3033-9776 / 8122-3050 ou envie um e-mail para contato@jornal4patas.com.br Ótimo custo X benefício com planos de marketing especiais.


alimentação

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dúvidas frequentes

Meu cão não come ração. Como acostumá-lo? Fonte parcial: http://www.dogtimes.com.br

De maneira geral a ração industrializada é o meio mais simples, eficaz e recomendado para alimentar os cães. São práticos para os donos e contém todos os nutrientes de maneira balanceada para que o cão se desenvolva bem. O principal obstáculo para que o cão se acostume com a ração - exceto nos casos em que alguns raros cães são alérgicos a algum ingrediente - é o proprietário, que sente ´culpa´ por obrigar o cão a comer ração. E como os cães são mestres na arte do drama, enquanto ele perceber que se fizer escândalo ou greve de fome ao lado da mesa vai ganhar alguma coisa diferente não vai querer comer a ração mesmo. Nunca se viu um cão morrer de fome numa casa em que tenha comida! Portanto, o caso é criar o hábito. Se ele sempre comeu comida caseira, o ideal é ir misturando ração e comida e aos poucos ir diminuindo a quantidade de comida e aumentando a ração. Fixar horários de alimentação também é essencial. Forneça a ração duas vezes ao dia - para cães adultos - e caso ele não coma, simplesmente tire o prato. Na próxima vez ele vai pensar melhor. Evitar dar petiscos fora dos horários das refeições também é um bom começo.

Meu cão ‘enjoou’ da ração. Posso trocar? Poder, pode, mas é importantíssimo entender que, ao contrário de nós, que possuímos um aparelho digestivo capaz de digerir qualquer alimento, o aparelho digestivo do cão desenvolve uma flora intestinal específica para o tipo de alimento que ele está recebendo. Por isso, ao trocar a ração é importante fazer a adaptação paulatinamente, misturando a ração nova e a antiga em partes iguais e aos poucos ir deixando só a nova. Caso a adaptação seja impossível, esteja preparado para enfrentar uma bela diarréia.

Tenho um cão e um gato. O cão adora a ração do gato. Faz mal?

As necessidades nutricionais de cães e gatos são COMPLETAMENTE diferentes. Por isso existem alimentos diferentes. Não se deve substituir as rações em nenhum dos dois casos. Uma dica é alimentá-los separadamente em horários determinados deixando o gato comer em algum lugar alto fora do alcance dos cães. É recomendável também acompanhar esse processo alimentar no início para se certificar de que a rotina está correta.

NOVIDADESpet Olá! Meu nome é Amanda, sou consultora de vendas de produtos para pets além de criadora de cães da raça Lhasa Apso. Confira aqui as novidades e curiosidades em produtos para seu melhor amigo.

Acessórios para roedores Quem é muito curioso também e gosta de um bom esconderijo, é o roedor (hamster, porquinho da índia, ratinho, etc.). Já tive alguns de diferentes raças e todos gostam de uma boa casinha. São animais de hábito noturno, então dormem o dia todo e à noite saem das casinhas para brincar em suas rodas e se aventurar. Temos no mercado pet, uma infinidade de gaiolas e casinhas para roedores, como esses pequenos petssão muito curiosos, seus tutores tem que estar sempre atentos em adaptar brinquedos ou tubos novos para que seus pequeninos não se sintam entediados. Achei esse acessório para gaiola em forma de tubos. Ela pode chegar a vários tamanhos e ângulos, basta ir comprando os encaixes, são vendidos separadamente. São tubos, bolas, rodas, todas que se encaixam uma nas outras.

Na próxima edição trarei novidades para vocês! Até mais! Caso tenha alguma dúvida, fale comigo por e-mail: amandapenedo@gmail.com


Entendendo a si mesmo

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maus-tratos inconscientes

Fonte parcial: http://interacaocanina.blogspot.com.br

AMOR INCONDICIONAL Todo esse processo de humanização, onde a pessoa esquece o lado cachorro do companheiro canino, adornando-os com roupas, sapatos, perfumes e acessórios que criam desconforto e incômodo aos animais, com o objetivo estético de mostrar aos demais humanos que seu bebê cachorro é paparicado, quando na verdade é um individuo estressado e provavelmente infeliz. Pessoas que quando perdem seus cachorros por doenças, idade ou acidentes, sofrem intensamente, como se perdessem um filho ou alguém muito próximo da família. Claro que este amor incondicional, quando recíproco, cria um vínculo tão estreito que a dor da perda é inevitável, mesmo no caso de animais que viveram mais de 14 anos, a idade média da maioria das raças. A parceria homem/cão já tem mais de 10 mil anos. Eles fazem parte da nossa vida, mas nas últimas décadas os humanos extrapolaram o conceito de parceria e passaram a ignorar o lado canino, valorizando mais o lado humano e artificial dos cachorros. E, para quem trabalha com comportamento canino, são esses cãezinhos os mais estressados, chatos e difíceis de reabilitar. Pessoas que possuem cães de raças tranquilas, como goldens e labradores, mas que devido a tanta humanização, tiveram experiências de agressividade, compulsão e obsessão comportamental, levando a acidentes e mordidas que, na maioria dos casos, os culpados são os donos. O principal erro que um tutor, principalmente de raças grandes ou fortes, pode cometer é fazer de seus cães seres humanos. Nós tendemos a olhar para os nossos companheiros caninos como seres humanos pequenos. Quando, na realidade, eles são cães e possuem um processo comportamental muito diferente. Compaixão, piedade, pena entre outros sentimentos é o que diferencia o homem de outras espécies. Nas matilhas (a família original dos nossos cães), deve haver uma ordem específica, do líder ao seguidor todo mundo tem um lugar. Os líderes são a força da matilha. Os seguidores precisam do líder para orientá-los. O cachorro tem um instinto para

Série “Legalmente fashion” (final)

O perigo da humanização O Jornal 4 patas iniciou uma série dividida em três partes focando um assunto delicado, pois vem de encontro ao bem-estar do animal em choque com as expectativas pessoais humanas. As duas primeiras partes ressaltaram os produtos disponíveis no mercado desenvolvidos exclusivamente visando saúde, segurança e bem-estar. Terminamos com alertas para o exagero visto pelo ângulo veterinário, de comportamento animal e também do aspecto psicológico humano. Fotos: Reprodução

testar constantemente o ser (canino ou humano) acima deles, e outro instinto de serem testados pelos seres abaixo deles hierarquicamente. O instinto natural do cão lhe diz que se não houver um ser forte no comando sua vida, a vida dele e do resto de sua matilha estará em jogo. Esse instinto primal mantém a matilha ou o cão indivíduo seguro e feliz, ou o levará a se tornar o líder do grupo social que integra. Aí começam os problemas AGRESSIVIDADE CAUSADA PELA HUMANIZAÇÃO Voltando para a humanização dos cães. Quando você pensa neles como filhos, não como cachorros, você não aprende a sua língua, comportamentos e necessidades. Se você não entender o comportamento do cão, como você pode reconhecer agressão do cão? Pior que isso, você não é capaz de lidar com o problema e estará mais propenso a ignorá-lo, negá-lo e, finalmente, se arrepender. Um segundo problema são pessoas bem-intencionadas tentando fornecer soluções. Há um grande número de grupos de resgate, abrigos e pessoas que cuidam cujo mantra é “Save the Dog”, e por isso somos gratos. Mas um grande número dessas pessoas é na maioria voluntário, sem as ferramentas ou treinamento para reconhecer as diversas formas de agressão. Há ainda os “cães de quintal” que são confinados a um quintal ou garagem sem socialização ou treinamento. Eles se tornam super-territoriais e passam os dias latindo para os vizinhos e transeuntes. Quando eles saem, eles mordem. Falta de treinamento também é um grande problema. Começar a treiná-los desde filhote pode ajudar a prevenir o comportamento agressivo ou modificá-lo antes que os problemas se tornam hábitos. Há sempre sinais de agressão. Sempre. Rosnados, mostrando os dentes, latindo, orelhas para trás, pelo eriçado rabo erguido e finalmente mordendo de maneira agressiva , são sinais claros que o cão pode ser identificado como agressivo. No início, os tutores tendem a se desculpar, dizendo coisas como: “Ele só rosna, nunca morde”. Mas o dia virá se os sinais são ignorados. Alguns podem pensar que seus cães são como crianças, mas eles não são. Eles nunca serão. Vamos reconhecer isso, e então talvez possamos começar a reduzir o número escandaloso de crianças e adultos, bem como, que estão traumatizados, mutilados e feridos a cada ano pelo cão da família.

A humanização dos animais é algo muito perigoso, pois tem a tendência de tornar o relacionamento unilateral, assim trazendo benefícios apenas para o ser humano. Pessoas adquirem animais de estimação sem se preocuparem com as reais exigências e responsabilidades que o bicho em questão necessita. Seguem tendências de modismo, impulsos consumistas e acabam esquecendo que estão lidando com seres vivos de características próprias. O que é melhor? Seu cão ser presenteado com uma roupinha da moda ou levá-lo em um local onde possa correr livre pela natureza? Esses tipos de questões deveriam ser mais refletidas, pois talvez levassem as pessoas a enxergarem seus cães como animais predadores que são e não como ”bibelôs” ou criancinhas. As pessoas deveriam fazer outro seguinte questionamento: Gosto de cão? Gosto. Então antes de me responsabilizar por esse ser vivo vou estudar suas reais necessidades e se tenho condições de respeitá-las. Nos Estados Unidos existem estudos que apontam os problemas comportamentais como o maior motivo que levam as pessoas a abandonarem animais, seja em abrigos ou nas ruas. E isso é devido ao desconhecimento e as falsas expectativas em relação ao comportamento do animal. (Fonte: Dr. Paulo F. de O. Deslandes - Médico Veterinário)

Muitos donos cometem o erro de tratar seus cães como crianças. Aconselho às pessoas que tentem ver o mundo pelos olhos dos cães. Roupas bonitas, ração de marca e mansão milionária não farão o cão feliz. Exercícios regulares, um líder de matilha forte e estável e carinho conquistado o tornarão calmo e equilibrado. Cesar Millan - O Encantador de Cães

Os cães estão mais humanos. Demasiadamente humanos. Com roupas e nomes de gente, vão à creche de perua escolar, passeiam no shopping, fazem sessões de Spa. De melhores amigos foram promovidos a filhos. Não é preciso ir mais longe: sobram evidências para o que os especialistas chamam de antropomorfismo ou humanização - atribuir aos bichos características e sentimentos humanos. As hipóteses para explicar o fenômeno são muitas. A configuração da família está mudando. Cresce o número de pessoas sozinhas e com dificuldade de se relacionar. O contato com animais de estimação tem a mesma função do contato interpessoal: suprir carências afetivas. Um cão não reclama se você chegar tarde e sempre está disposto a dar uma volta. Existe até uma piada dizendo que seu cachorro te ama mais que sua esposa, basta trancar os dois por uma hora no porta malas do carro e, quando abrir, quem vai ficar feliz em te ver?

psicologia humana


raças exóticas

Savannah

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O maior cão do mundo Fotos: Reprodução

Minskin Zeus entrou para o Livro dos Recordes Guiness 2013 como o maior cão do mundo. Com quatro anos de idade, este pacato cachorro da raça dogue alemão atingiu a altura de 1,11 metro, dos pés aos ombros. Ele desbancou por apenas um centímetro o recordista anterior, o cão Giant George, que ficou para trás medindo 1,10 m. Se este número não der a ideia completa de quão gigante é este cachorro (que vive no estado de Michigan, nos EUA), basta pensar que, apoiado nas patas traseiras, a altura passa para incríveis 2,23 metros. Isso torna Zeus muito mais alto que sua dona, Denise Doorlag, que tem alguns inconvenientes com esse tamanho todo. Para começar, Zeus precisa ser transportado em uma van se o percurso é longo demais para ir a pé; ele não cabe em um carro comum. O animal consome por dia 12 tigelas de comida, o que equivale a 13 quilos. Ele próprio pesa setenta, apesar da silhueta magricela. Dá para ter uma ideia da sua altura ao ver a foto em que Zeus aparece bebendo água direto da pia da cozinha, sem precisar se apoiar nas patas traseiras. Se serve de consolo para Denise, ela pode economizar a tigelinha de água para colocar no chão. [Salon / Discovery News]

Os gatos desta raça fazem parte de uma série de criações chamadas de anãs: criadas a partir da mistura de um Munchkin (o número 4 da lista) com outras raças de gatos. Os Minski, especificamente, são criados a partir da mistura do Munchkin com os gatos sphynx (nosso número 1). Eles parecem os gatos da raça sphynx, só que menores. Esta ainda é uma raça muito nova, que foi criada em 1998 e tinha apenas 50 exemplares até o ano de 2005.

Cão de Crista Chinês É também conhecido como Cão Chinês Cristado. Uma raça conhecida pela sua aparência fora do comum e personalidade alegre. Eles são membros da denominada grupo toy de cães, dois tipos podem nascer da mesma ninhada: o pelado (hairless) e o pompom (powderpuff). Acredita-se que é um animal de estimação na China desde o século XIII e que sua mutação que proporcionou a perda de pelos tenha ocorrido na África ou pelo cruzamento desta raça com o Chihuahua. Em uma primeira olhada, as variedades pelado e pompom do cão de crista chinês parecem duas raças totalmente diferentes, mas o sem pelo tem uma característica dominante como raça individual. O pelado a pele com uma textura similar a humana, mas possui também pelos em suas patas e em seu rabo, e uma longa cobertura de “cabelo” em sua cabeça. Por ser um gene dominante, o gene “pelado” é letal quando homozigoto. Todos os cristados pelados que sobrevivem são heterozigotos para essa característica.

PIRACICABA E SALTINHO

Pixie-bob

Os savannah são gatos muito interessantes, e foram criados a partir da mistura de gatos domésticos com o serval, um gato selvagem africano. O primeiro gato da raça tinha uma mãe da raça siamesa, mas eles precisam apenas de um ancestral serval para serem considerados desta raça. Eles têm uma aparência selvagem, com manchas e listras, mas sua aparência varia de acordo com a raça do gato doméstico usada no cruzamento. Gatos desta raça são muito grandes, e aqueles da primeira geração (cruzamento direto de um gato selvagem e um comum) podem chegar a pesar 15 quilos. Eles são muito leais, costumam seguir os donos por toda a casa e gostam de brincar de buscar brinquedos, e podem ser facilmente treinados para usar coleiras. Outra característica incomum da raça é o seu amor à água. Eles até mesmo costumam entrar no chuveiro com os donos, e gostam de pular em bacias cheias de água até esvaziá-las. Eles também pulam muito alto, com muita habilidade, podendo pular a alturas maiores que dois metros. Um gato adorável, mas um pouco bagunceiro.

Esta raça é relativamente grande e é completamente domesticada, mas tem a aparência de um lince. O pixie-bob foi criado a partir do cruzamento entre gatos de rua e gatos selvagens, e a raça não tem uma personalidade estabelecida, exceto pelo fato que os gatos desta raça raramente miam. Eles costumam seguir os donos, e são extremamente inteligentes. Os gatos desta raça gostam de andar com coleiras e brincar com os donos, e entendem comandos e palavras humanas.


VANTAGENS DE ADOTAR UM CÃO ADULTO

mundo pet

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Fonte : PETMAG.UOL

Reprodução

petrede.com.br

Depois de conviver durante anos com uma família, muitos cães são abandonados na rua, ou em abrigos. E as chances desses animais encontrarem um lar são pequenas, já que a maioria das pessoas que adota pets opta por um filhotinho, afinal, eles são irresistíveis. Os animais adultos são surpreendentes - Mais tranquilos, não latem muito e não choram à noite; - São mais obedientes por já terem uma capacidade de assimilação maior; - São mais independentes, caso tenham que ficar sozinhos por algumas horas; - Dificilmente destroem sapatos, móveis ou coisas dentro de casa; - Aprendem a fazer as necessidades no local adequado com maior facilidade e velocidade; - É mais fácil saber, antes de adotar, se ele é quieto, brincalhão, se gosta de correr ou se é mais reservado; - Você não terá dúvida alguma sobre o tamanho dele; - Se adaptam rapidamente ao ambiente e às pessoas da casa, incluindo as crianças; - São mais atentos a chegada de pessoas; no caso de cães, defendem mais a casa; - Serão amigos fiéis e eternamente gratos a você Na adoção de um animal adulto, ao contrário do filhote, o trabalho é sempre muito menor, pois ele passará apenas por um período de adaptação à nova casa. Este período é quase sempre muito curto, pois o animal adulto que vem de um abrigo ou das ruas tem muita gratidão pelas pessoas que o recebem em seus lares e demonstrará essa gratidão claramente tornando-se, em muito pouco tempo, um companheiro fidelíssimo, obediente e muito carinhoso. Os animais adotados já adultos fazem de tudo para agradar, por isso fica mais fácil educá-los. Ao contrário do que muitos acreditam, o cão adulto, quando adotado, aceita muito facilmente a mudança em sua vida (que sempre será para melhor), torna-se um animal muito alegre que, certamente, será seu maior amigo.

COMO LIDAR COM UM CÃO FUJÃO Alguns cães simplesmente não resistem a uma frestinha aberta do portão. Desconhecendo o perigo que correm nas ruas, saem alucinadamente procurando algo para comer, cheirar, pegar… Ou apenas correm muito até chegar a lugar nenhum. O risco de ter em casa um cachorro fujão é grande, começando pela intranqüilidade da família em manter tudo sempre trancado para que ele não escape, mas também pela própria vida do cão doméstico, que não é habituado a “se virar” por aí podendo se perder ou ser atropelado. Se tudo isso lhe parece familiar, veja como lidar com um cachorro fujão tomando alguns cuidados básicos. Inicialmente, é unanimidade entre os cães que fogem: eles geralmente não obedecem aos comandos dos donos. O primeiro passo então é trabalhar a obediência do animal. Para isso, é importante que ele tenha um nome e aprenda a reconhecer uma palavra de comando: “NÃO” ou “JUNTO” são algumas opções. Deve ser uma expressão curta que você utilizará sempre que ele fizer algo inadequado. Aproveite algum momento do dia para sair com seu cão, brincar, passear ou simplesmente dar uns afagos. Um cachorro fujão geralmente é bastante ativo e tem vontade de fazer algo novo a todo instante. Durante as brincadeiras, use bastante o nome dele, aos poucos ele vai entender que aquela palavra é para ele e sempre atenderá aos chamados. É importante, sobretudo, que você entenda que não adianta castigar o animal, ele não en-

Informe publicitário

proporciona ao associado, sua atualização em as- exigem a imediata ação do médico veterinário, suntos pertinentes a área de atuação e moderni- profissional este que tem nos dias de hoje sua zação de técnicas aplicadas. Também conta com ocupação singela em cargos de necessidade de um o Departamento Jurídico que representa os sua atuação, que compete única e exclusivamente associados em ações coletivas e individuais nas à este profissional, exemplificando assim casos necessidades prementes de suas habilidades e de atuação em Saúde Pública, certamente iremos outros departamentos dos quais atuar fortemente nestas esfefazem parte de uma estrutura ras”, relata Dr. Maurício. MISSÃO: um desejo maior organizada para elevar a Medide se fazer algo, de acionar os cina Veterinária em seu patamar PARA OS UNIVERSITÁRIOS conhecimentos e valorizar a vida de responsabilidade e respeito. A AMVEL está elaborando a animal fortalecendo a profisA diretoria da AMVEL optou participação de estudantes que por um sistema administratiserão os futuros profissionais. são, podendo proporcionar uma vo de forma aberta onde, “Temos o apoio de outras entirelação pacífica e harmoniosa independentemente dades de classe e associações entre o homem e o animal. dos regimentos nedas cidades vizinhas e estamos cessários para ocutrabalhando na formatação da pação de cargos administrativos, to- inclusão do Sócio Universitário que beneficiará o das as decisões são tomadas com a futuro profissional com suas ações e condutas dicolaboração e manifestação de cada tadas pela ética e pela moral de um profissional elemento que compõe a associação, competente e habilitado a exercer sua profissão”, assim tornando uma administração diz Dr. Maurício. clara e de fácil acesso para aqueles que desejam se filiar. ASSOCIADOS E CONTATOS Segundo seu presidente, Dr. Maurício EteO crescimento e as adesões para com a AMVEL chebere, a associação deseja atuar direta- têm se tornado cada vez maior com várias ações mente nos focos de conflito relacionados a em andamento, beneficiando aqueles que se intecausa animal. “Podemos brevemente relatar gram ao corpo deste movimento e consequentealgumas das ações que estão sendo toma- mente favorecendo aos animais e toda uma sociedas em conjunto à comunidade ligada ao as- dade que direta e ou indiretamente está ligada aos sunto bem-estar animal. Estamos envolvidos resultados destas manifestações. em projetos de desenvolvimento e proteção A AMVEL conta hoje com mais de 56 médicos animal atuando, solicitando e fiscalizando o veterinários associados que, com muita vontade e Poder Público para que assuma suas respon- interesse individual, se dispuseram a iniciar a conssabilidades junto a sociedade frente a uma re- trução de uma nova sociedade com consciência cíalidade hoje existente em nosso município em vica e moral de atuação profissional. grande escala sobre os animais abandonados O contato para associar-se à entidade poderá ser que, por muitas vezes, se apresentam vítimas feita através do telefone (19) 3039-7600 de 2ª à 6ª de maus-tratos e também nas demais áreas que feira, das 9 às 11h e das 13h às 17h.

Imagem ilustrativa

tenderá – pelo menos não da forma que você espera. Ele precisa associar coisas boas com recompensas, coisas ruins com falta de atenção. Assim saberá quando está fazendo certo ou errado. Se você brigar, falar, se agitar ao ver seu cão errando, ele pode entender que essa é uma forma de atenção especial e voltar a fazer para que você dê atenção novamente. Outra coisa fundamental é entender as razões das fugas do seu cão. Ele pode estar invocado com um cachorro que passou na rua, pode estar com fome, pode estar agitado demais (acontece especialmente com cães que vivem presos em correntes), etc. Se você dedicar meia hora por dia a ele, verá que a atenção destinada à próxima fuga irá diminuir consideravelmente. Ressaltamos também que, para não estimular seu cão a fugir, você deve manter muros altos, portões com barras estreitas e trancas seguras. Coloque uma coleira com plaquinha de identificação para reduzir os riscos de ele se perder. Lembre-se: um cão castrado tem menos chances de fugir, pois não terá o instinto de perseguir as fêmeas no cio. Por fim, um passeio em horário fixo todos os dias ajuda o cão a reconhecer os cheiros da vizinhança. Outro ponto importante: sempre que voltarem de um passeio, faça elogios ao seu cão, ele vai entender que quando ele sai, também deve voltar – ou seja, que voltar para casa é bom. Lidar com um cachorro fujão não é tão simples, requer bastante atenção e cuidados especiais, mas o resultado é seu cão mais seguro e obediente. Vale a pena!

LIMEIRA RECEBE A (Associação dos Médicos AMVEL Veterinários de Limeira)

aos veterinários e estudantes Uma associação que tem como objetivo fortalecer, enaltecer e atualizar a classe de profissionais que comungam em um mesmo objetivo da união e representação junto a entidades de classe, órgãos públicos, ONG’s, laboratórios, centros universitários e tantos outros formados por profissionais competentes e habilitados a exercerem a profissão que escolheram. Na estrutura da AMVEL, foram criados vários departamentos sendo um que se destaca, é o Departamento de Conhecimento Científico, que

Por Samantha Fontoura www.caesonline.com


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solidariedade

Adoção, achados & perdidos

Como resgatar um cão assustado

Listamos aqui algumas páginas do Facebook de ONG´s e grupos de proteção animal de Limeira e Iracemápolis para auxiliar nos assuntos relacionados a resgate, doação, adoção, achados e perdidos. Muitos novos são criados regularmente mas quem costuma acessar a rede vai sendo atualizado sobre novos endereços.

Digite em seu navegador www.facebook.com/... e o nome do grupo de proteção desejado

Limeira-sp

/ALPA.Limeira

/pages/PROJETO-BICHARADA-LIMEIRA

/pages/Equipe-Pata-de-Capivara

/GPAC.Limeira

/projeto.acao

iracemápolis-sp

Cães de rua estão constantemente em estado de alerta, fugindo ou atentos a qualquer aproximação, que pode ser boa ou ruim. Cães que são frequentemente enxotados, perseguidos ou apanham, costumam ter essa atitude quando se tenta uma aproximação. O cão abandonado aprendeu que, quando alguém se aproxima, pode estar em perigo, portanto, manter uma distância mínima é vital para sua sobrevivência. Ele pode ter aprendido que quando grita, os cães que o perseguem se afastam momentaneamente, o que faz com que o comportamento de gritar e correr aumente cada vez mais. Nestes casos, é preciso ter bastante paciência caso deseje resgatar o animal sem o uso de cordas para laçar ou outros acessórios. Cada vez que você tenta pegá-lo, estando de pé e se abaixando na direção dele, faz uma postura ameaçadora, do ponto de vista do cachorro. O melhor é tentar se abaixar e ficar parado. - Fique agachado ou sentado, sem estar virado em direção ao cão, e sim de lado, em uma posição de 90° com relação a ele. - Comece a jogar pedaços de carne (ou ração) longe de você e espere. Finja que não está fazendo nada ali, apenas sentado de forma despretensiosa. Não olhe diretamente nos olhos dele. Espere que o cão coma a carne, e repita algumas vezes o jogar a comida longe de você. - Vá diminuindo a distância gradativamente, de forma que ele quase não perceba. É preciso ter paciência pois você está estabelecendo uma relação de confiança com um cão extremamente traumatizado. - Quando ele estiver perto de você, NUNCA tente pegá-lo bruscamente. Isso fará com que ele se afaste correndo e não volte mais, mesmo com carne. Faça com que ele perceba que estar perto de você é seguro, pois você não tentará pegá-lo. - Quando ele estiver mais tranquilo, tente fazer com que ele coma da sua mão. Se ele aceitar bem, enquanto come da sua mão, tente passar a mão no peito dele, abaixo da cabeça de forma extremamente cuidadosa. - É muito importante que você se policie para manter seu corpo relaxado, solto, tranquilo. Os cães percebem qualquer tensão. - Depois desse primeiro vínculo de confiança, você pode apresentar a guia, colocando-a no chão e jogando alguns pedaços de carne por cima. -Deixe-o cheirar a guia, e vá fazendo carinho, e só depois que você tiver certeza de que ele confia minimamente em você, vá lentamente tentando colocar a guia nele. Isso pode levar algumas horas ou uns 2 dias. - Faça várias sessões de aproximação antes de tentar colocar a guia, se o seu tempo assim permitir. Por ser uma situação extremamente delicada, você precisa ficar calmo mas ao mesmo tempo tentar tirá-lo o mais rápido possível do local.

Esta coluna destacará, a cada edição, uma pessoa que dedicou parte da sua vida à causa animal.

No passado...o início O Jornal 4 patas contatou a primeira pessoa que iniciou os trabalhos de resgate e apoio aos animais carentes de Limeira. Seu nome é Sônia Fuzatto (Soninha) que descreve aqui um pouco da sua experiência de quase 20 anos de alegrias e tristezas envolvendo descaso, abandono, maus-tratos e falta de respeito para com os animais. Uma lição para os jovens e pessoas que pretendem ingressar na causa com seriedade. “Diante de tantos maus-tratos e crueldade contra os animais, resolvi em 1995 fundar uma entidade de proteçao à animais. Sem recurso algum, ia verificar denúncias a pé ou de ônibus, muitas vezes só, pois não era sempre que alguém se disponibilizava a me acompanhar. Recebi várias ameaças e até mesmo puxar de faca, mas nada disso me intimidava pois, meu amor por esses pequeninos era tão grande que não me importava. O caso que mais me chocou foi de uma pessoa que construiu uma arapuca, colocou alimento dentro e quando o gato entrou ele jogou alcool e ateou fogo sem piedade. Quando socorri o animal, ele estava todo infeccionado e cheirava mal, precisava banhá-lo e quando o fazia sua pele saia em minhas mãos. O animal chorava de dor e eu chorava junto ao ver seu sofrimento. Foi horrível mas, graças a Deus consegui recuperá-lo. Hoje muita coisa mudou, parece que grande parte das pessoas se sensibilizam mais com a causa animal. Vejo muita gente se unindo e lutando pela criação de leis mais rígidas para garantir os direitos dos nossos bichinhos. Cuido de cerca de 100 animais entre cães e gatos, gasto todo meu salário e conto com a ajuda de alguns anjos sem os quais jamais conseguiria. Minha mensagem? Não é fácil ser uma protetora, não é fácil lidar com o ser humano, é uma vida de abnegação da família, de viagens, dos fins de semana, etc. Tem que ser uma entrega total, mas tudo isso vale a pena quando você vê no olhar de um animal abandonado a gratidão, a festa que eles fazem quando você chega em casa, parece que faz dias que não me vêem, o amor recíproco e verdadeiro. É isso que me faz continuar!”

Texto publicado no site “Mãe de Cachorro também é Mãe”, dicas da Sara Favinha do “Tudo de Cão”

Imagem publicada no perfil de Soninha ilustra perfeitamente seu desejo de dias melhores para os animais abandonados. Contato com Soninha: www.facebook.com/sonia.fuzatto

www.facebook.com/sosfocinhos.deiracemapolis

GRUPO DE DISCUSSÃO www.facebook.com/groups/revista4patas

Limeira

Convidamos as ONG´s, entidades e grupos de proteção animal das cidades da região para participar desta coluna enviando um e-mail informando seu endereço de Internet e publicaremos nas próximas edições.

Curiosidade

a erva do gato CatNip é uma planta, considerada erva medicinal e aromática, que pode ser traduzida como a Erva do Gato. Essa erva possui um ingrediente ativo chamado Neptalactone que atrai a maioria dos felinos. A erva, depois de colhida, é seca e, na maioria das vezes, serve de recheio de ratinhos de feltro, de peixinhos de pano, de novelos de lã ou, simplesmente, colocada dentro de travesseiros ou almofadas onde os gatos descansam. Segundo os estudiosos e veterinários,

personagem

Diversão natural, saudável e indispensável para nossos amiguinhos.

o cheiro dessa erva estimula o instinto predador do animal (relembra os velhos tempos de caça e da floresta) e afeta quase todos os felinos, inclusive leões, pumas e onças. Portanto, todo brinquedo que contenha CatNip é uma diversão e tanto para os felinos, eles podem ficar entretidos por mais de uma hora, rolando e “caçando” o brinquedo. Após a brincadeira, os bichanos dormem um sono profundo.


As emoções pela perda de um animal de estimação O luto é uma resposta normal a qualquer perda importante na vida. Acontece quando a morte veio após uma longa doença ou quando foi um acidente súbito. Pessoas enlutadas experimentam traumas tanto físicos quanto emocionais enquanto tentam adaptar suas vidas aos abalos trazidos pela perda. Há muito tempo os psicólogos reconheceram que o luto experimentado pelos tutores de animais após a morte destes é o mesmo experimentado após a morte de uma pessoa. A morte de uma animal de estimação significa a perda da fonte de um amor incondicional. Não há mais para o tutor o objeto de carinho e proteção. Assim, o ele perde o contato com “o mundo natural.” Esses sentimentos podem ser especialmente intensos nos idosos, solitários, ou casais sem filhos (para quem o animal é também um substituto da criança). 1. AS FASES DO LUTO Na verdade o processo do luto não é um objeto concreto que pode ser dividido distintas. O luto é um processo contínuo, com cada pessoa vivenciando-o de uma forma forma diferente. Dividir o luto em “fases” ajuda a pessoa enlutada a entender que as seus sentimentos são normais. Algumas pessoas passam rápido por todas as fases, enquanto outras parecem ficar “presas” em uma fase específica. Rapidamente, as fases do luto são as seguintes: 1. CHOQUE E NEGAÇÃO A realidade da morte ainda não foi aceita. Ele ou ela se sente atordoado e atônito - como se tudo aquilo fosse “irreal.” 2. RAIVA A pessoa enlutada frequentemente se volta contra a família, amigos, elas mesmas, Deus, o veterinário ou o mundo em geral. Vão aparecer também sentimentos de culpa ou medo nesse estágio. 3. BARGANHA Nessa fase a pessoa pede por um trato ou uma recompensa de Deus, do veterinário ou do padre. Comentários do tipo “Eu vou à igreja todo dia se o meu animal voltar para mim” são comuns. 4. DEPRESSÃO A depressão ocorre como uma reação à mudança do modo de vida ocasionada pela perda. A pessoa enlutada se sente extremamente triste, desesperançada, inútil e cansada. Ele ou ela sente falta do animal e pensa nele constantemente. 5. ACEITAÇÃO A aceitação acontece quando as mudanças que a perda trouxe para a pessoa se estabilizam em um novo estilo de vida. A intensidade e a duração do processo de luto dependem de vários fatores. A idade do tutor, circunstâncias referentes à morte, relacionamento do animal com ele e com os outros membros da família são todos fatores importantes. Uma morte recente de uma pessoa importante na vida do tutor também pode afetar como se lida com a morte do animal. Geralmente crianças se recuperam mais rápido, enquanto os idosos são os que mais demoram a se recuperar. Às vezes a morte de um animal de estimação vai permitir que o tutor finalmente lamente a perda de uma pessoa cuja morte ainda não tivesse sido aceita. (http://dicaspeludas.blogspot.com.br)

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tratamento

Por Dra. Tania Freire Oficina Animal 3497-102 ou 9753-4260 Rua 9 Novembro, 124 – Cidade Jardim Limeira - SP

Titica “No dia 12 de abril conheci a Titica, esta simpática cadelinha sem raça definida, de 10 anos de idade. Conheci também a proprietária e cuidadora de mais alguns animais de rua, a Claudete. Claudete me colocou a par do vinha acontecendo com a Titica desde outubro de 2012. Sua filha, Dra. Camila Burger iniciou atendimento na Faculdade Federal da Bahia em Salvador e constatou um tumor maligno no baço. Titica passou por cirurgia e se recuperou muito bem, ganhou peso, mas ainda merecia cuidados especiais devido ao fato de que o tumor poderia voltar. E, infelizmente, voltou no fígado, como o ultrassom evidenciou no dia 14 de Abril. Com o estado de saúde debilitado para uma nova viagem e tão longa, foi aí que passei a dar suporte médico a ela. Como foi mostrado no exame que esta patologia era inoperável, restou-nos dar a Titica qualidade de vida nesta sua fase final de vida. Tomando vitaminas, ômegas, anti-inflamatórios e analgésicos potentes específicos para minimizar os efeitos desta doença, Titica veio a óbito no dia 1º de maio. Como relatou a proprietária: “ feito um passarinho”. Final triste? Depende do ponto de

evento

Fotos: Arquivo profissional

vista de cada um! Na minha opinião, ela teve qualidade de vida, viveu sem dor, pôde correr e latir e nem se deu conta que lhe restava pouco tempo.”

Compra de ingressos por telefone: (19) 3033-9776

Em prol da Campanha de castração 4 patas A Editora 4 patas e o Banho e Tosa Tia Lu uniram suas forças para realizar este evento solidário com a participação e apoio de empresas e pessoas preocupadas com o bem-estar animal. Em uma área dentro do Parque da Cidade (Hípica) - gentilmente cedida pela Secretaria do Meio Ambiente de Limeira - os participantes contarão com diversas atrações que vão desde um balé com crianças até feirinhas de adoção de animais abandonados. Muitos brindes serão sorteados durante todo o evento (confira a programação ao lado). O PASSEIO Em um trajeto curto - para evitar o cansaço dos animais - terá como objetivo a integração entre todos, humanos e não humanos, lutando por uma causa maior em total paz e harmonia. O resultado deste primeiro passeio fornecerá mais informações de como será efetivada a castração do maior número de animais possíveis. Acompanhe no Jornal impresso, no web site oficial e fan page do Facebook. RECOMENDAÇÕES Para evitar conflitos ou acidentes, contaremos com uma equipe de veterinários, adestradores, passeadores (dog walker) e voluntários empenhados em ajudar as pessoas e animais participantes. Todos estarão identificados com um crachá com nome e função. Mas é de total responsabilidade de seus tutores o manejo e segurança dos cães para evitar ataques, brigas, fugas e qualquer acidente que possa acontecer às pessoas, crianças e outros animais. REGRAS BÁSICAS - Todos os cães considerados “de ataque” ou de temperamento forte, deverão utilizar focinheira e guia reforçada não sendo conduzidos por crianças ou pessoas com dificuldade de controle deles. - Procure não oferecer pipoca, algodão doce ou qualquer outro alimento que não seja ração canina para garantir a boa saúde do animal. - Dentro da sacola ecológica que será recebida no ingresso do evento estarão disponíveis sacos plásticos para descarte dos dejetos dos cães que deverão ser recolhidos e depositados nas diversas lixeiras espalhadas pelo local. Vamos deixar o parque limpo como o encontramos ao chegar. Esperamos realizar o melhor evento pet que deverá ter a periodicidade de três meses sempre com muitas novidades e principalmente com motivo solidário. Na próxima edição especial deste Jornal, veja fotos e matérias exclusivas sobre o passeio e novos projetos 4 patas.

Patrocínio (relação parcial)

MAIS Informações Data: 9 de junho de 2013 | Horário: das 9 às 17h Local: Parque da Cidade (Hípica de Limeira) - Vila Jacon (entrada pelo portão da Rua João Kuhl Filho)

Ingresso: R$ 10,00 para até 2 cães com direito a uma sacola ecológica recheada de surpresas e participação automática nos sorteios. Acima de 2 cães é necessário a compra de 2 sacolas. ATRAÇÕES: pipoca | algodão doce | suco de laranja | pintura de rosto | show de cães | hipismo | pergunte ao veterinário Pontos de venda antecipada (lista parcial sempre atualizada no site oficial www.editora4patas.net) PETCENTER: Loja 1 - Av. Dr. Fabrício Vampré, 310 | Loja 2 - Rua Tiradentes, 1221 - F.: 3443-6886 AGRO PANTANEIRA: R. Flávio Roque da Silveira, 332 - F: 3445-1719 CANIL KAIRÓS - Av. Dr. Lauro Correa da Silva, 4820 - F.: 3441.9000 AGRO ROSSI - Av. Sargento Pessoto, 1384 - F. 3444-9914 PET & COMPANY - Rua Carlos Gomes, 1230 - F.: 3704-2177 AGROPECUÁRIA SÃO JOSÉ - Av. Mogi Mirim, 957 - F.: 3442-9193 BRASIL ANIMAL - Av. Maria Thereza de B. Camargo, 510 - F. 3444-0717 HORSE COMPANY BRASIL - Av. Maria Buzolin, 649 - F. 3038-0613 VISUAL PAPER - Rua Carlos Gomes, 1231 - F. 3451-6711 LUBRISHOP - Rua Piauí, 274 - Vila Cláudia - F. 3701-4075 EMPÓRIO CAFÉ DIRCEU - Box 3/4 - Mercado Municipal

PROGRAMAÇÃO (atualização no site oficial) 9h - Ingresso para retirada da sacola 9h30 - Palestras curtas com a participação da Editora 4 patas, Secretário do Meio Ambiente (Pe. Alquermes), ONG Alpa e protetores 10h30 - Início do passeio do Parque até o Cemitério Municipal. 11h30 - Retorno do passeio 12h - Apresentação de balé / Pintura facial nas crianças 13h - Liberado para almoço ou passeio pelo parque 14h - Apresentação de adestramento / tira dúvidas 15h - Apresentação de hipismo / Foto com cavalo 16h - Sorteio de brindes 17h - Encerramento

Parceria (relação parcial) (19) 3038-5152

Distribuidora de Água Mineral

F. (19) 3038-3710

(19) 3453-9505

F. (19) 3442-1492 (19) 3701-3706

F. (19) 3701-3706

Apoio / Agradecimento - ALPA Limeira (Organização Não Governamental-ONG) - Grupos de protetores da causa animal (página ao lado) - Adestradores, Passeadores de cães (dog walker), Veterinários convidados, voluntários amigos, divulgadores desconhecidos e toda a cidade de Limeira e região que apoia as publicações 4 patas.

F. (19) 3451-7676

Ainda temos propostas de patrocínio disponíveis (até dia 27/5). Envie um e-mail ou ligue para (19) 3033-9776 / 3011-3981 / 78114185 ID 96*79306


comportamento animal

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natureza

Final http://hypescience.com

Como fazer cães e gatos conviverem em harmonia Fonte: http://www.labovet.com.br

10 resultados surpreendentes do aquecimento global no planeta Você provavelmente já ouviu sobre as consequências terríveis do aquecimento global no planeta: em breve, tudo pode acontecer, até não haver mais vida na Terra. Mas nem é preciso esperar tanto tempo: a mudança climática já está causando estragos em alguns pontos do planeta. Confira os resultados do aquecimento global:

Muita gente gosta de gatos e cachorros, e quer ter ambos em sua casa como companheiros. Para isso é preciso tomar alguns cuidados, ter certeza que é possível tratar os dois bem e dar a eles tudo o que precisam, como remédios veterinários para pets, além de muito carinho. Mas saber aproximá-los para que convivam bem é um passo importantíssimo. Apesar da imagem de “inimigos mortais” que carregam, é possível fazer com que os dois se dêem bem e convivam em harmonia. Confira algumas dicas para que esse convívio seja prazeroso para você e, principalmente, para eles. 1) Acostumar o cão e o gato a conviverem é muito mais fácil quando eles ainda são filhotes. Se for possível começar a convivência nessa fase, ótimo! É mais fácil e menos arriscado. Alguns gatos possuem temperamento mais arredio ou medroso. Eles podem tolerar outros animais em seu território, nunca se tornarão grandes amigos deles. Já outros felinos são mais amistosos e receptivos, chegando a ser carinhosos e amistosos com os cães. 2) lembre-se que o animal que acaba de chegar até a casa é quem tem que se adaptar ao novo lar. Não tenha pressa. Se o gato for o novato, mantenha-o em uma parte da casa onde ele não tenha contato com o cachorro até que ele esteja bem adaptado. Durante este período coloque o cobertor do gato na caminha do cão e vice-versa. Dessa forma, eles já vão se conhecendo pelo cheiro! 3) Quando for a apresentação propriamente dita dos

dois novos amigos, uma boa dica é começar com o gato em uma caixa de transporte e o cachorro em uma guia. A idéia é fazer com que o cão não manifeste seu instinto de caçar o gato, que, por sua vez, tem que controlar seu instinto de sair correndo em fuga. 4) Quando perceber que os dois estão bem a vontade comece a soltar o gato. Somente quando o bichano deixar de ser novidade para o cachorro, e quando este estiver totalmente calmo, será permitida a aproximação do cão. 5) Lembre-se: segurança em primeiro lugar! Não tolere nenhuma manifestação de agressividade (latir, rosnar, avançar ou morder). Puna esse tipo de atitude imediatamente. Se precisar punir o gato, faça isso apenas se ele realmente atacar. Lembre-se que punir não significa bater, mas sim a chamar a atenção ou causar uma situação que cause desconforto no animal. 6) Tenha paciência! A adaptação pode ser rápida, mas também pode levar meses. Não force nenhum tipo de situação! Um susto, movimento mais brusco ou ataque pode ferir os animais e atrasar ainda mais a aproximação. 7) É super importante que ambos gostem da aproximação, portanto, sempre que for executar dessas dicas, aproveite o momento para dar atenção, carinho e os petiscos para os dois. O que você não deve fazer! Mesmo quando tiver que puni-los por algum motivo, cuidado com o excesso de broncas. Não os chame pelos nomes ao fazer isso, pois eles podem associar a presença um do outro a levar uma bronca, e vão acabar odiando a aproximação.

Sugestão de leitura A amizade com um gato mudou a vida de um cantor de rua em Londres. James Bowen e o gato Bob são inseparáveis há cinco anos e se tornaram figuras conhecidas nas ruas da capital britânica. James passou dez anos vivendo nas ruas e era usuário de drogas. Mas, depois de cuidar de Bob enquanto ele estava doente, o músico mudou de vida. A dupla faz sucesso no YouTube e agora James lançou um livro contando sua trajetória junto com o gato, A Streetcat Named Bob (‘Um Gato de Rua Chamado Bob’, em tradução livre). O livro está entre os mais vendidos da Grã-Bretanha e as sessões de autógrafos, com James e o gato, atraem filas que chegam a se estender para fora das livrarias. (Portal G1) FICHA TÉCNICA Autores: James Bowen Titulo: Um Gato de Rua chamado Bob Selo: NOVO CONCEITO Ano: 2013 Edição: 1 Número de páginas: 240 Formato/Acabamento: 16x23x1,6 Peso: 0.34 kg Preço Sugerido: R$ 24.90 Área Principal: NÃO-FICÇÃO Assuntos: AUTO-BIOGRAFIA

www.editoranovoconceito.com.br

9 – MUDANÇA DE HABITAT Começando no início de 1900, nós sempre tivemos que olhar para um solo um pouco mais alto para encontrar ratos e esquilos. Agora, pesquisadores descobriram que muitos desses animais foram transferidos para elevações maiores, possivelmente devido a mudanças no seu habitat provocadas pelo aquecimento global. Alterações semelhantes de habitat também estão ameaçando espécies como os ursos polares do Ártico, conforme o gelo do mar em que habitam gradualmente derrete. 10 – ALERGIAS PIORES Ataques alérgicos piores últimos anos? Se sim, o aquecimento global pode ser parcialmente responsável. Ao longo das últimas décadas, mais e mais pessoas começaram a sofrer de alergias sazonais e asma. Embora as mudanças de estilo de vida e poluição em última instância deixem as pessoas mais vulneráveis aos alérgenos do ar, pesquisas mostram que os níveis mais elevados de dióxido de carbono e temperaturas mais elevadas associadas com o aquecimento global também estão desempenhando um papel em florescer plantas mais cedo e produzir mais pólen. Com mais alérgenos produzidos, a estação da alergia pode durar mais tempo. [LiveScience] Leia os ítens anteriores em www.jornal4patas.com.br

Kepler-22b: um novo planeta Terra Divulgação / Nasa

A amizade improvável entre um morador de rua e seu gato

Diagrama da Nasa mostra a órbita do Kepler-22b na zona habitável de sua estrela e a comparação com as órbitas e tamanhos dos planetas internos do Sistema Solar Nasa

A busca pela “Terra 2” está ficando cada vez mais próxima do fim. A Nasa já anunciou em desembro de 2011 que o observatório espacial Kepler teve confirmado o primeiro planeta extrassolar detectado na chamada “zona habitável” de uma estrela parecida com o Sol. Os cientistas do Kepler informaram que o equipamento, lançado em 2009, já tinha captado sinais de mais de mil objetos candidatos a planeta, que devem ser confirmados por observações independentes subsequentes para terem sua existência aceita. O novo planeta, batizado Kepler-22b, é o menor já encontrado bem no meio da zona habitável de uma estrela como o Sol. A zona habitável é a região da órbita da estrela onde um planeta não está nem longe demais nem perto demais de forma que sua temperatura permita a existência de água líquida na sua superfície, condição considerada essencial para o desenvolvimento da vida. As observações indicam que o Kepler-22b tem cerca de 2,4 vezes o raio da Terra, mas os astrônomos ainda não sabem se ele é predominantemente rochoso, como o nosso planeta, líquido ou gasoso. “Este é um importante marco no caminho para encontrar um planeta gêmeo da Terra”, diz Douglas Hudgins, cientista da missão Kepler na sede na Nasa em Washington. Os resultados do Kepler continuam a mostrar a importância das missões científicas da Nasa, que visam responder algumas das maiores questões sobre nosso lugar no Universo. (BBC)


Espaço do leitor: aqui vocè é quem manda. Dúvidas, críticas e sugestões sempre serão bem vindas. Participe!

Eu

Jaqueline Mendonça com seu pug Miguel de 2 anos

meu pet Adriane Cardozo com Leona que adora uma piscina

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cantinho da fama

“Como é grande o meu amor por você”. Envie sua foto com seu pet de qualquer espécie para o e-mail contato@jornal4patas.com.br com seu nome, o nome dele e telefone de contato. Espaços limitados.

Lucas Godoi com Cosmo

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PRÓXIMA EDIÇÃO DO JORNAL 4 PATAS A partir do dia 16 de junho espalhados por toda a cidade de Limeira e região.

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leitura dinâmica cavalos O QUE É MORMO?

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GUIA DE NEGÓCIOS

Por Giovani Pugliesi - Médico Veterinário - CRMV-SP 18.922

Fotos: Reprodução

É uma doença com elevada capacidade infecto-contagiosa que acomete eqüídeos, preferencialmente muares (mulas e burros) e asininos (jumentos), principalmente nas regiões norte e nordeste do Brasil. É causado pela bactéria Burkholdeira mallei, que pode sobreviver no meio ambiente por até dois meses em condições favoráveis e ao contato com o calor e luz solar pode morrer. O animal se infecta através de alimentos, água e solo contaminados, por aerossóis, por secreções nasais e fistulação de abcessos. Os animais acometidos apresentam na forma aguda edema no peito e pode ir a óbito em 24 a 48 horas. Na forma crônica, o animal pode se transformar em portador e apresentar apatia, fadiga, febre, tosse e emagrecimento. A doença pode basicamente se apresentar na forma nasal (se torna purulenta fluída), pulmonar (manifesta-se por pneumonia) e cutânea (abscessos subcutâneos). Não há indicação de tratamento para casos de Mormo. A legislação brasileira determina a notificação compulsória ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a interdição da propriedade e o sacrifício e incineração dos animais positivos. Sob o ponto de vista de Saúde Pública, o Mormo é uma das mais graves zoonoses (Doença dos animais que acometem o homem), podendo levar o paciente a morte.

regras básicas COMO MONTAR EM UM CAVALO Ao aprender a montar, você também vai apreender a se comunicar com estes animais. A sua postura quando se senta em cima do cavalo é muito importante, e não é apenas para ficar bonito, mas também para que consiga dar indicações ao cavalo com o assento, as pernas, as mãos e também a voz. A primeira coisa a aprender é manter o equilíbrio no passo, depois no trote e em seguida no galope. No passo, deve conseguir contar até 1,2,3,4 ao ouvir as batidas dos cascos; no trote o ritmo é 1,2 à medida que o cavalo avança as pernas em pares de diagonais - no galope, o cavalo já se move a um ritmo de 1,2,3. A galope o cavalo dá passadas maiores com um dos membros anteriores, assim, ao galopar em círculo, este membro deve ser o do lado de dentro devido ao equilíbrio. Nenhum cavaleiro, nem mesmo os melhores, deixam de aprender e é sempre necessário muita prática.

DICAS - Não olhe para baixo mas sempre para onde quer ir; - Não prenda a respiração, pois fica mais descontraído; - Ao segurar as rédeas imagine que tenha um passarinho nas mãos agarre-o para que não fuja mas não o aperte para não o ferir; - Ao trotar ou a galopar tente captar o movimento com a cintura; um bom cavaleiro apesar de parecer que está quieto acompanha o movimento do cavalo.

Comportamento

ORELHAS: elas dizem tudo! Alerta, interesse, curiosidade

Alerta, interesse, curiosidade intensa

Compreender a mentalidade do cavalo Para aumentar a sua confiança tente apreender a lidar com os cavalos e a pensar como eles: sempre que possa mexa, limpe e aparelhe os cavalos, ao mesmo tempo que fala com eles calmamente: evite os gestos bruscos e sons fortes, pois até o pônei mais dócil pode assustar-se com estes estímulos. O cavalo, têm um ângulo de visão de aproximadamente 360º, com um ângulo morto à frente, devido aos seus olhos estarem nos lados da cabeça. Utilize a linguagem corporal para comunicar com os cavalos, (por exemplo: se os olhar diretamente nos olhos, têm tendência para se afastarem), mas sempre aproximando-se por um lado em que o possam ver. Fonte parcial: http://www.tudosobrecavalos.com

Irritação, raiva

Submissão, medo

Submissão, preocupação com algum objeto ou sensação vindos atrás das orelhas

Atenção dividida, sensações misturadas


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