Revista Orpheu 2ª Edição

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facebook.com/revista.orpheu

Edição Especial:

Música Regional

Fred Cabral Fake Society: Novidades!

DJ TÓJÓ

Orpheu DJ Tiago S.

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DJ André B.

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Fred C.

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Fake Society

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Novidades, informações e muito mais!

Robert Delaunay, 1912-1913, Le Premier Disque

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O Monstrengo, de Fernando Pessoa Esta revista foi criada com o intuito de prestar uma homenagem à original “Orpheu”, utilizando para isso os meios tecnológicos inexistentes na altura. Tal como a original pretende divulgar a arte nas mais diversas vertentes, desde a música, passando pela fotografia e sem esquecer a literatura. Para contatarem a revista podem aceder a facebook.com/revista.orpheu ou enviar um e-mail para revista.orpheu@hotmail.com.

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Tiago Silva, 19 anos, natural de Ponta Delgada. Já passou som em diversos locais como é o exemplo do Fair Play, a discoteca Paquete localizada na ilha de S.Maria, entre outros.

DJ Tiago Silva

De onde surgiu este gosto por misturar música? Bem este gosto pela música pode-se dizer que já nasceu comigo. Desde muito novo gosto de ouvir musica, e bem alta por sinal. Há quanto tempo misturas música? Misturo música desde os meus 15 anos. Tudo começou na Escola Básica dos Arrifes, uma aposta que fiz com os meus colegas que iria conseguir passar som na rádio da Escola. O que significa a música na tua vida? A musica para mim é muito importante, a musica transmite-me muito. E adoro quando estou a passar som, aí dá-me a energia toda, acho que sem a musica conseguia viver mas não era a mesma coisa. Quais são os objetivos a médio e a longo prazo? Os objetivos são muitos, se fosse dizer todos ficaríamos toda a noite por aqui. Os objetivos de um DJ é sempre alcançar mais e mais na sua carreira, como passar som em muitas casas noturnas, para ir ficando conhecido e ganhar nome, para passar som noutras casas. Onde seria a sua atuação de sonho? Sem dúvida no Tomorrowland. Para concluir, queres deixar uma mensagem às pessoas que seguem o teu percurso? Para aqueles que nasceram com a mesma paixão que a minha, que sigam em frente, que nunca desistam, para começarem a fazer festas pelas freguesias para começar a ganhar reputação. Muita gente diz que a vida do DJ é fácil, é só passar som… Mas não é bem assim, precisamos de muito tempo para prepararmos os set’s ou os CD’s. Se esse é o vosso sonho só tenho uma coisa a dizer, sigam em frente.

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DJ André Borges

De onde surgiu este gosto por música? Bem, surgiu basicamente por ser curioso e saber o que andava por de trás da verdadeira arte de Disk jockey e claro ao longo do tempo e pela paixão que tinha por música, fui sempre adquirindo novas maneiras de pensar. Há quanto tempo misturas música? Comecei a iniciar uma carreira como disk jockey há 4 anos atrás Neste momento tenho 18 anos e ao longo dos anos consegui expandir meu nome pelo menos regionalmente e futuramente espero expandir internacionalmente. O que significa a música na tua vida? Música significa muito para mim, porque música é a maneira de me deixar relaxado e de saber que esta tudo bem e que sempre vai estar desde que tenhamos música! Quais são os objectivos a médio e a longo prazo? Meu objectivo neste momento é subir no comércio da arte musical, como produtor musical e compor meus próprios temas. Onde seria a atuação de sonho? Isso era onde nós todos gostaríamos de ir, Tomorrowland. Principais influências musicais? Carl Cox, basicamente por ser um grande disk jockey e produtor.

André Borges, 18 anos, o gosto pela música apareceu desde muito cedo. Já passou som em diversos locais de renome como é o exemplo do Bar do Pi ou a festa ProjectX Azores.

Para concluir, queres deixar uma mensagem às pessoas que seguem o teu percurso? Queria agradecer a todos aqueles que sempre estiveram presentes e que sempre me apoiaram a seguir em frente e nunca desistir do meu sonho, que é algum dia ter reconhecimento pelo meu trabalho. Obrigado a todos! 

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Fred Cabral

De onde surgiu este gosto por rap? O gosto pela cultura Hip Hop surgiu na minha vida na minha pré adolescência, nomeadamente o Rap e o Grafitti, com colega de turma, deixava-mos uns tags nas paredes, e ele passava-me sons para o mp3. Mais tarde mudei de escola, mas continuei a consumir musica Rap, embora tivesse posto de parte o Grafitti. O que significa a música na tua vida? A musica para mim, é o meu mundo. Só através da musica eu consigo transmitir o que me vai na alma. Eu sou um pouco reservado, e só através da musica eu consigo desabafar sobre diversos temas. Apesar do meu estilo musical preferido ser o Rap, eu oiço um pouco de tudo, o certo é que não passo um dia sem ouvir música, sem ela a minha vida era muito mais monótona. Onde seria a atuação de sonho? Até ao momento dei poucas actuações, mas já recebi um convite para actuar em breve numa festa com mais impacto e carisma, por enquanto não posso revelar muito mais acerca disso. Em relação a minha actuação de sonho, penso que os sonhos são para quem dorme, porque se quiseres muito algo e batalhares pelo que queres as coisas surgem naturalmente, apesar de ser realista e saber que no nosso meio o mundo da musica é difícil e as oportunidades não nos batem a porta, é preciso luta, sacrifício, e até alguma sorte. A minha “ actuação de sonho” mais importante do que o local, seria partilhar o mesmo palco com o meu ídolo, Valete.

Frederico Cabral, aluno da Universidade dos Açores e musico por natureza, Fred, como os amigos o chamam, desde muito novo entrou no mundo da música, desenvolvendo uma paixão por esta, desenvolvendo vários projetos e promovendo o Rap regional.

Principais influências musicais? Tenho como influência o Gabriel Pensador, Boss AC, mais tarde Valete e Sam the Kid, e Tupac. Qual foi a música que deu mais gosto fazer? É uma pergunta difícil, porque tive gosto na maioria delas, mas se tiver mesmo de escolher uma, vou escolher a “ Orgulhoso” faixa que pertence a mixtape La Revolucion, só por um motivo, foi a primeira vez que gravei algo em estúdio, daí ser a mais marcante até ao momento.

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Fake Society

Quais são os objetivos a médio e a longo prazo? O objectivo a médio prazo é lançar um álbum em 2013 com o Mc Ás, independentemente das faixas a solo que possa lançar. Eu tenho um projecto lançado, a mixtape com a parceria do Rnest, faz sentido fazer agora um projecto com a pessoa que está mais perto de mim musicalmente, e depois então o terceiro projecto sem duvida que será a solo. O que achas do desenvolvimento do rap nos Açores nos últimos anos? Desde a altura em que o Sandro G teve aquele impacto cá e emigrou, o Rap nos Açores caiu um pouco no esquecimento, não só a nível Nacional como também a nível Regional, talvez por culpa também dos artistas que não fizeram um bom trabalho a nível da divulgação. O que venho a reparar é que nos últimos 2 anos tem evoluído com imensa força, actualmente sinto que temos um bom movimento. Os artistas andam a trabalhar com qualidade e bom ritmo, e principalmente, os ouvintes cada vez estão mais próximos de nós, talvez por ser um meio pequeno. A única batalha difícil de travar, será propagar o nosso som até Portugal Continental. É essa a nossa principal luta actualmente. Para concluir, queres deixar uma mensagem às pessoas que seguem o teu percurso? Um grande obrigado a todos aqueles que consomem a minha musica, que me mandam props, que me abordam na rua e dizem que me conhecem porque ouviram sons meus e adoraram. Quero agradecer também aqueles que estiveram presentes desde o inicio, no meu processo de evolução, quando não tinha ainda aquela maturidade musical. Não vou referir nomes, mas eles sabem quem são, estamos juntos, sem vocês não havia o Fred Cabral.

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O grupo Fake Society é composto por cinco elementos Steven Medeiros (Voz), Hugo Oliveira (guitarra), Frederico Almeida (guitarra), Luís Pacheco (baixo) e Cláudio Fernandes (bateria), oriundos do Nordeste, este grupo de Metalcore tem desenvolvido diversos projetos.

Como surgiu esta ideia? Hugo (guitarra) - Os Fake Society surgiram numa simples brincadeira entre mim e o Frederico em 2006. Ouvimos uns temas de umas bandas na altura que nos chamaram a atenção. Foi a partir dai que decidimos formar uma banda de originais na cena do metal. Tivemos a noção que seria uma tarefa muito difícil, uma vez que moramos numa terra onde facilmente fecham as portas a novas oportunidades. Mais tarde falamos com o Luís (baixo) se queria participar connosco neste projeto ele concordou sem hesitar. Tivemos grande dificuldade em arranjar um baterista e alguém para a voz, mas conseguimos. Mostramos uma pequena gravação ao Cláudio Fernandes (bateria) ex Country of Caos, onde ficou entusiasmado com a sonoridade e na voz André Simas. Assim ficou o line up concluído em 2009. Em 2010 Fake Society sofreram alteraçoes na voz, dando-se a saida de Andre Simas e a entrada de Steven Medeiros ex Hemptylogic e Trauma Prone. Deste a entrada do Steven sentimonos um grupo unido e acima de tudo um grupo amigos.

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Há quanto tempo a banda existe?

Fred (guitarra) – A banda existe desde Agosto de 2009.

A estrutura da banda manteve-se até hoje?

Hugo e Fred – A banda desde então desde então já sofreu alterações na voz, dando-se a saída de André Simas e a entrada de Steven Medeiros ex Hemptylogic e Trauma Prone. E recentemente tivemos a perda de um elemento crucial e grande amigo na nossa banda o Steven Medeiros, que por motivos proficionais teve de abandonar os Fake Society.

Qual foi o momento mais marcante da vossa carreira?

- O momento mais marcam das nossas carreiras foi sem dúvida ter-mos pisado o mesmo palco que RAMP e ANGELUS APATRIA.

O que significa a música nas vossas vidas?

- A música significa liberdade, pois é a unica forma que cada um de nós encontrou para expressas os problemas e sentimentos que muitas vezes encontram-se escondidos e ate mesmo presos dentro de cada um de nós.

Quais são os objetivos a médio e a longo prazo?

- Gostaríamos de ter uma agenda recheada de concertos todos os anos e de poder alcançar novos palcos, fora da ilha e até mesmo fora do país. Também todos nós ponderamos a possibilidade de gravar um álbum, mas este é um objectivo a longo prazo. O principal objectivo é sem dúvida alguma curtir o máximo possível cada concerto como se fosse o último.

Onde seria o vosso concerto de sonho?

- Todas as bandas de metal gostariam de tocar no Download Festival e nós não fujimos a regra.

Têm algum ritual antes de entrarem em palco?

- Não temos nenhum ritual, simplesmente aquecemos e os ultimos preparativos para o concerto.

Quais são as vossas principais influências?

- Acho que esta questão é incerta, cada um de nós tem influencias muito diferentes, desde o metal extremo até ao mais soft, penso que o facto de ouvirmos e seguirmos diferentes influências torna a nossa sonoridade distinta.

Para concluir, querem deixar uma mensagem aos vossos fãs?

-Queríamos desde já dizer um muito obrigado a todos aqueles que fazem os possíveis e impossíveis para estarem presentes nos concertos seja em que lugar for, com muitas ou poucas pessoas encontramos sempre um grupo de fãs e amigos, e sim consideramos amigos, porque estão sempre la com o mesmo objetivo que os Fake Society, divertir ao máximo possível.

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