Revista ZN 184 - SETEMBRO/17

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DIREITO

Índice de aprovação na OAB acima da média nacional

MÚSICA - Bacharelado Corpo docente de excelência com reconhecimento internacional

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EDITORIAL

Já estamos quase lá! Em outubro a Revista ZN completará 19 anos de circulação na zona norte. Apesar da nossa felicidade em estar completando mais um aniversário, quero dizer que nem sempre passamos por tempos fáceis nestes anos, foram muitas lutas para que você recebesse a revista com esta qualidade e conteúdo que sempre diferenciou e nos trouxe a credibilidade que temos, isso porque, no nosso pensamento, a zona norte merece um veículo que mostre a grandeza dela e você, meu amigo leitor, merece ter um produto com excelente qualidade e que supere suas expectativas, aliás, é isso que almejamos sempre. Bem, deixaremos para falar um pouco mais da nossa jovem revista no mês de outubro. Nesta edição, com muito carinho, estamos prestando uma homenagem a D. Clisolda Vailda Araújo, fundadora do Colégio Piaget, grande parceira da Revista ZN, que faleceu no dia 18 de agosto, deixando filhos e netos. A todos os seus familiares, professores e amigos, nossos sentimentos e o pedido de que Deus conforte seus corações em todos os momentos de saudades. Quando olho também para o mês de agosto, apesar desta grande perda, não tenho como não entristecer meu coração quando penso nas pessoas que morreram de forma tão brutal no atentado de Barcelona e Cambrils, na Espanha. Os autores deste atentando eram soldados do Isis que, depois de assumir essa covardia, disseram em comunicado que “a operação foi realizada em resposta aos pedidos de alvejar os Estados da coalizão internacional anti-extremista que atua na Síria e Iraque”... Pura covardia, atingindo pessoas que nada têm a ver com essa briga. Aqueles que sobreviveram irão conviver para sempre com este terror em suas mentes, sem dizer a saudade das famílias que perderam seus parentes. Quando isso vai terminar? Quero reproduzir aqui as palavras ditas pelo Papa Francisco em 1 de setembro de 2013, mas que são vivas nestes momentos: “Hoje, queridos irmãos e irmãs, queria fazer-me intérprete do grito que se eleva, com crescente angústia, em todos os cantos da terra, em todos os povos, em cada coração, na única grande família que é a humanidade: o grito da paz! É um grito que diz com força: queremos um mundo de paz, queremos ser homens e mulheres de paz, queremos que nesta nossa sociedade, dilacerada por divisões e conflitos, possa irromper a paz!? Nunca mais a guerra! Nunca mais a guerra!”. Essa tem sido minha oração a Deus, que Ele nos dê um mundo de paz e não de guerra! Que Deus nos abençoe e nos proteja todos os dias. Até a próxima edição. Edmilson Ribeiro 4 Setembro/17

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Diretores Edmilson Nunes Ribeiro edmilson@revistazn.com.br Silvana Nanni silvana@revistazn.com.br Jornalista Responsável Fátima Gonçalves (MTb 15.805) fatima@revistazn.com.br Colunistas Cristiana Bonamin; Gustavo Suniga; Jailson Lima; Léo Urbini; Marcelo Nocelli; Marcelo Segredo; Sandra Kanashima; Walnei Arenque Colaborou nesta edição Michele Marreira Depto. Comercial Karol Alves karol@revistazn.com.br Designers / Criação / Web Sara Jéssica de Souza sara@revistazn.com.br Thaís Santos thais@revistazn.com.br Capa Foto: Paschoal Rodriguez Impressão MPG - Metal Print Distribuição/Logística Roberto Rivas e Gabriel A. Rivas Produção Gráfica e Editorial Conexão Artes Gráficas CONEXÃO ARTES GRÁFICAS Rua Gracianópolis, 157 l Água Fria São Paulo l CEP 02335-050 Telefones: 2979-0705 l 2950-5016 l 2283-4166 l 3774-7016 www.universozn.com.br A REVISTA ZN é uma publicação mensal da Conexão Artes Gráficas, com distribuição gratuita em bares e restaurantes, comércio, academias, bancas de jornais, clubes e colégios particulares cadastrados da região. A reprodução total ou parcial de qualquer matéria só é permitida mediante autorização. A citação da fonte é obrigatória. Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião da revista.


O melhor amigo do seu filho é o O melhor amigo do seu filho é o

aprendizado. aprendizado.

SANTANA SANTANA

INVISTA NO FUTURO. INVISTA NO FUTURO. Traga seu filho para o Mundo Maple Bear. Traga seu filho para o Mundo Maple Bear.


SUMÁRIO

Ano 19 - Nº 184 Setembro 2017 20.000 exemplares

18 Especial

Decoração: personalizando ambientes

44 Animais de estimação Cuidados na hora de escolher um animal exótico

40 Capa

Acontece ....................................... 8 Educação .................................... 12 Crônica ........................................ 14 Moda ..........................................16 Especial ..................................... 18 Giro da ZN ................................... 22 Defesa do consumidor ................. 26 Saúde .........................................28 Reflexão ...................................... 32 Entrevista do mês ........................ 34 Capa ...........................................40 Animais de estimação .................. 44 Meio Ambiente ............................ 46 Cultura ........................................ 48 Gastronomia ................................ 60 Onde encontrar a ZN.................... 64 6

Setembro/17

Claudia Raia chega aos palcos de São Paulo com “Cantando na chuva”

60 Gastronomia Todo o sabor e versatilidade da cerveja em pratos salgados

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ACONTECE

Oktoberfest acontece em setembro Entre os dias 29 de setembro e 08 de outubro acontece a tradicional festa alemã da cerveja, recheada de muitas atrações. Segundo Walter Cavalheiro, presidente da WGroup, responsável pela organização do evento, “a São Paulo Oktoberfest vai oferecer uma variedade de atrações musicais para o público, com uma diversidade de gêneros, com diferentes estilos que vão animar cada noite da festa”. Dentre as atrações, Michel Teló, Cidade Negra, Durval Lelys. E, claro, comidas e bebidas típicas alemãs. A Oktoberfest acontece na Arena Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1.209, em Santana) e os ingressos já estão disponíveis no site www.ticket360.com.br. E quem for à festa com trajes típicos alemães poderá comprar antecipadamente seus ingressos com 40% de desconto sobre o valor da entrada inteira.

Virada Esportiva 2017 Este ano a Virada Esportiva acontece nos dias 23 e 24 de setembro. Como nos anos anteriores, a cidade estará repleta de atividades para que ninguém fique parado. Escolha suas atividades preferidas e exercite-se.

Expomusic 2017 Um dos maiores eventos profissionais da música no mundo, a Expomusic 2017 – Feira Internacional da Música, Áudio, Iluminação e Acessórios segue a tendência mundial dos grandes eventos do setor de reunir negócios, entretenimento, conteúdo e educação. A programação deste ano ocupa espaços diferenciados para shows, palestras profissionais, educação musical e rodadas de negócios. Os dois primeiros dias (04 e 05) são abertos exclusivamente para profissionais do setor. De 06 a 08.10 a Feira estará aberta ao público em geral. Uma das novidades deste ano é o IA – Salão de Iluminação e Áudio PRO, criado para atender aos profissionais que visitam a feira em busca de tecnologias, soluções e novidades em sonorização e iluminação para shows, efeitos especiais, instalações e projetos comerciais. Expomusic 2017 – 34ª Edição Quando: de 04 a 08 de outubro. De 04 a 07, das 13h às 21h. Dia 08, das 13h às 19h Menores de 12 anos e maiores de 60 não pagam ingresso. Local: Anhembi (Avenida Olavo Fontoura, 1.209 – Santana) Patrocínio: Abemúsica – Associação Brasileira da Música Site: www.expomusic.com.br Informações: (11) 2226-3100 ou e-mail: sav@francal.com.br 8 Setembro/17

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Fotos: Divulgação

ACONTECE

Ana Flávia Menino Venturin, 11anos. São Paulo-SP

Gabryely Pompermayer Capistrano Chagas, 14anos. Cariacica-ES

“Aromas, Cores e Sabores – Flores e Frutos do Brasil” A exposição em cartaz no Horto Florestal apresenta trabalhos de crianças e jovens participantes de um concurso nacional realizado pelo MICA – Movimento Infantojuvenil Crescendo com Arte, incentivando a exploração do imaginário em poesia e desenho. Este concurso teve como objetivo a expressão dos sentimentos e experiências envolvendo flores e frutos, para que crianças e jovens tomem consciência da importância da vida vegetal em todos os segmentos de suas vidas: nutrição, ornamentação, medicina, cosmética, higiene. Buscando a tomada de consciência da

Colheita de Flores. Acrílica sobre tela. Terezinha Tavares Bancher

importância de preservar os recursos que a natureza nos oferece, o concurso pretendeu ainda estimulá-los a criar o hábito de observar a natureza com mais atenção, valorizando cada ser vegetal, reconhecendo-os como essenciais à vida no planeta. As professoras voluntárias do MICA também expõem obras em óleo e acrílica sobre telas com o mesmo tema. Exposição “Aromas, Cores e Sabores – Flores e Frutos do Brasil” Antigo Palácio de Verão do Governador Parque Estadual Alberto Löfgren – Horto Florestal Rua do Horto, 931 – Tremembé – São Paulo Período da Exposição: de 06 de setembro a 01 de outubro Horário: Diariamente, das 8h às 17h Entrada franca Contatos: artmica.blogspot.com / E-mail: mica.arte@gmail.com

Ensaio com Flores. Acrílica sobre tela. Maria Nilce Nicodemos

2ª Edição da Kids Run acontece em outubro Em comemoração ao mês das crianças, o Santana Parque Shopping realizará no dia 1 de outubro, a 2ª edição da Kids Run. Indicada para crianças de 2 a 10 anos, a prova é um circuito indoor de corrida infantil que tem como principal objetivo incentivar a criançada a se exercitar. Com abertura da arena a partir das 8h, a prova contará com circuito de 50 metros para crianças de 2 a 4 10 Setembro/17

anos, de 100 metros para a garotada de 5 a 7 anos e de 200 metros para os participantes de 8 a 10 anos. Parte da verba arrecadada com a atração será direcionada aos projetos do Hospital GRAACC, instituição de assistência a crianças com câncer. As inscrições (R$ 45,00) estão abertas no site www.santanakidsrun. com.br e estão sujeitas a disponibilidade de vagas. O kit da prova inclui www.universozn.com.br

camiseta de corrida exclusiva, número de peito do corredor mirim, medalha e vários brindes. A retirada dos kits deverá ser feita no dia 30 de setembro, mediante apresentação do comprovante de inscrição e identidade com foto. Lembrando que o Santana Parque Shopping está localizado na Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2.780, em Santana.



EDUCAÇÃO Cristiana Bonamin, Coordenadora Pedagógica

Trabalhando com gráficos e tabelas Diariamente, no ambiente escolar ou externo, as pessoas se confrontam com inúmeras situações que exigem habilidades de leitura, interpretação e compreensão de gráficos e tabelas. Compreender esses elementos é fundamental para esclarecer, organizar e sintetizar as informações e dados oriundos de diversas formas de comunicação. Os alunos estão cercados de informações que chegam por todos os lados e com os mais diversos tipos de conteúdos. Uma das tarefas do professor é auxiliá-los a selecionar e compreender o significado do que precisam utilizar, como saber coletar, organizar, descrever e representar dados. Considerando que a sociedade utiliza cada vez mais os gráficos, tabelas e dados estatísticos, como instrumento facilitador de informação e também como atrativo visual, torna-se fundamental que os alunos tenham a capacidade de desenvolver competências para que possam ler os dados (apenas leitura direta sem interpretação), ler entre os dados (comparando) e ler além dos dados (aplicação dos conceitos). No primeiro momento, ler os dados não exige do aluno alto nível de entendimento cognitivo, pois ele necessita somente localizar informações. No segundo momento, ler entre os dados, é preciso que se estabeleçam comparações e, para isso, ele depende de seu desenvolvimento cognitivo. E, para que se realize a leitura

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além dos dados, ele necessita de domínio dos contextos anteriores, maior desempenho e agilidade cognitiva. Ao selecionar o material para proporcionar o trabalho que desenvolverá essas habilidades, o professor deve atentar-se para a complexidade envolvida, procurando escolher temas e assuntos que fazem parte do cotidiano da turma. O avanço tecnológico pode ser um grande facilitador nesse processo de aprendizagem, uma vez que pode tornar mais atraente as atividades que serão desenvolvidas e levar o aluno a compreender amplamente aquilo que é lido. A importância de trabalhar com gráficos e tabelas está ligada à facilidade e rapidez com que podemos interpretar informações em nosso dia a dia. No ambiente escolar está relacionado a diversas matérias, e diversos livros trazem esse assunto. Também quando se assiste um telejornal, se faz a leitura de revistas ou outros materiais fornecidos pela mídia, observamos vários tipos de gráficos e tabelas. Em um noticiário, por exemplo, pode ser mostrado um gráfico sobre o aumento da inflação, mas para compreender porque existem diferenças de tamanho entre as colunas, é necessário ter noção de como se faz a construção. Se o educando desenvolver as competências relacionadas ao domínio das interpretações e mobilizar informações que são básicas para o exercício da

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cidadania, desenvolverá seu senso crítico e participará da construção de seu conhecimento, conseguindo compreender as transformações que ocorrem ao seu redor, fazendo conexão das informações apresentadas pela matemática. Portanto, o professor deve oportunizar a seus alunos lidarem com as mais diversas situações que desenvolvam sua capacidade de obter conclusões e analisar situações, por meio de conteúdos e atividades com metodologias diferenciadas, conduzindo a uma aprendizagem contextualizada e significativa que levará por sua vida.



CRÔNICA Marcelo Nocelli, escritor e editor - mnocelli@uol.com.br

Brasil, mostra a tua cara! “Eu exijo respeito à propriedade privada prevista na Constituição! Isso causaria um terrível dano à economia. É preciso votar com responsabilidade! É preciso repensar essa lei, para que o país não sofra as consequências econômicas num futuro próximo. Isso pode quebrar o país!” Parece até grito de um político de hoje, mas não é. Os gritos são do senador, pelo Rio de Janeiro, Paulino de Sousa, bradando contra a votação da Lei Áurea, no dia 9 de maio de 1888, no plenário da Câmara Geral da época (hoje dividida entre Câmara dos Deputados e Senado). O projeto de lei foi apresentado formalmente à Câmara Geral e ao Senado Imperial em 8 de maio de 1888, pelo então Ministro da Agricultura, Rodrigo Augusto da Silva, e foi debatido e votado entre os dias 9 e 10 daquele mesmo mês, e o resultado levado ao conhecimento da família real no domingo, 13 de maio. Como o imperador D. Pedro e a família real estavam em viagem ao exterior, Dona Isabel (princesa Isabel), que estava em sua terceira e última regência, foi quem sancionou a Lei, às três horas da tarde daquele mesmo dia. Na segunda-feira muitos proprietários de escravos, entre eles produtores rurais, comerciantes, senadores e deputados e outros representantes da elite, procuraram a justiça reclamando indenização, por sentirem-se lesados pela recente Lei. Outros, menos efusivos, afirmavam que a nova Lei era sim, algo desumano, pois jogaria ao abandono das ruas os ex-escravos. E um grupo “mais esperto”, prevendo uma possível vitória da Lei, dias antes hipotecaram seus escravos no Banco do Brasil, como garantia de pagamento para empréstimos de grandes quantias em dinheiro. Como 14 Setembro/17

a Lei foi aprovada, claro que eles não pagaram os empréstimos, e o banco não tinha como empenhar os bens dados como garantia. Com o fim da escravatura, a elite, antiga proprietária dos escravos, achava uma afronta ter de contratar e pagar salários para aqueles mesmos que, até poucos dias antes, trabalhavam “de graça” para eles. E qualquer direito trabalhista para os negros seria uma afronta. Então, com o slogan: “falta de braços fortes para a lavoura”, deu-se início a uma intensa campanha para atrair mão de obra estrangeira, por meio da imigração, enfatizando a substituição de uma raça inferior por uma raça superior intelectual, moral e produtiva. Com isso, os negros não tinham trabalho nem moradia; passaram a ser perseguidos como preguiçosos, irracionais e perigosos, e leis contra a vagabundagem foram criadas. Com os imigrantes, havia duas maneiras de contrato: a primeira era organizar colônias, em que eles recebiam pequenos pedaços de terra, o que aconteceu principalmente no sul do país, onde o clima era mais semelhante ao da Europa, dando origens a cidades com características europeias. A segunda era instalar os imigrantes em fazendas de café em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, onde eles trabalhavam a maior parte do tempo para os proprietários e uma pequena parcela do tempo para eles próprios. Daí em diante, depois de quase 400 anos de exploração, a elite branca brasileira se livrou da mão de obra escrava como quem joga fora uma ferramenta velha superada por uma mais moderna e produtiva. Com muitos negros sem trabalho e condiwww.universozn.com.br

ções de sobreviver, pequenos furtos passaram a ocorrer, e mesmo roubos e crimes que nada tinham a ver com eles, lhes eram atribuídos. Desde então, os negros passaram a lotar as cadeias. A eles não era dado o direito de estudar, de frequentar ambientes destinados aos brancos. E desde então, o negro foi empurrado para a marginalização, criando lendas e histórias bizarras das mais diversas, humilhando-os, forçando-os a seguir, sempre, na base da pirâmide social, na ponta dos indicadores negativos. E, até hoje, toda e qualquer tentativa de abrandar essa dívida social ainda é vista como um atentado contra a meritocracia. Joaquim Nabuco, talvez o maior intelectual brasileiro de todos os tempos, lá em 1900, escreveu que: “toda fortuna brasileira foi construída pelo braço escravo, mas nenhuma migalha sobrou em suas mãos. A eles, os negros, este país contraiu uma dívida impagável”. Recentemente, o historiador Juremir Machado da Silva, autor do livro “Raízes do conservadorismo brasileiro” – no qual me inspirei para escrever esta crônica – disse: “Não mudamos muito em relação ao século XIX, pois o topo da pirâmide no Brasil ainda é ocupado pelos herdeiros brancos e ricos, os doutores sem doutorado, muito comuns no Brasil, desde aquela época. E aos herdeiros dos negros escravos ainda há sempre pouco espaço. Afinal, todo país é o que é como construção histórica”. E, para finalizar, pergunto: o que faremos como herdeiros desta construção histórica em andamento: buscaremos um país mais justo e capaz de, ao menos, tentar superar seu passado infame, ou continuaremos fazendo piadas racistas?



MODA Sandra Kanashima - Jornalista - sandra@boasdepapo.com.br

Os florais são o carro-chefe desta estação. Eles se aplicam a praticamente tudo, vêm em cores fortes, em tons pastel, em tamanhos minis e maxis. Os principais desfiles de moda internacionais apresentaram novas tendências e combinações mais que modernas desse marco da estamparia. As estampas florais carregadas de ousadia e muitos detalhes, em tecidos lisos e até mesmo em renda e crochê, podem ser usadas tanto de dia quanto de noite. As mais delicadas, com flores pequenas em tons pastel ficam bonitas de dia e deixam um ar bem romântico e feminino. De noite, podemos usar em apliques sob seda, crepe e cetim, que dão um ar bem mais sofisticado e fino, dependendo da ocasião. Composições 16 Setembro/17

Zé Takahashi

Biambattista Valli

DSquared

Biambattista Valli Zé Takahashi

DSquared

Sempre tente sobrepor as cores das peças, assim como as estampas. Usar uma estampa maior que a outra é uma ótima opção. Outra dica é contrapor o look florido com peças pesadas, para quebrar um pouco a inocência do visual. As estampas florais com fundo

Ag Fotosite

Fotos: Ag Fotosite

Mixes Florais na moda Primavera/Verão

Patbo

preto são tendência da estação. Elas podem ser usadas em qualquer ocasião, indo do trabalho ao happy hour. Floral e xadrez – Estampas florais caem muito bem com o xadrez, desde que estejam na mesma paleta de cor. Se o xadrez se destacar muito, não se esqueça de combinar com um floral pequeno, ou vice-versa. Floral e bolinhas – Outro casamento perfeito são as florais com poás. É importante que elas tenham pelo menos uma cor em comum e que não sejam muito extravagantes. Ao fazer um mix dessas duas estampas, você terá um look romântico clássico. Como dica geral, vale lembrar que a estampa floral é bem chamativa, então usar o bom senso é imprescindível. Na dúvida, escolha peças mais neutras na hora de combiná-las para criar o look ideal.

Patbo

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Fotos: Divulgação/Simonetto

Divulgação

ESPECIAL

Revestimento em tecido em móveis e no que mais a criatividade permitir Criar detalhes diferentes para tornar o ambiente da casa ou apartamento mais aconchegante é o desejo de todos os que, de vez em quando, sentem a necessidade de mudar o ambiente. Nem sempre é preciso realizar grandes reformas ou gastar muito para dar uma repaginada na casa; alguns detalhes já dão uma nova cara ao quarto, sala, cozinha... Uma dica para promover essa pequena transformação, com grande efeito, é o revestimento em tecido, técnica indicada para tornar os móveis e gavetas exclusivos e sofisticados. Além de ficarem bonitos, nada impede que o revestimento seja trocado de tempos em tempos. Ou não. Móveis, gavetas, nichos e o que mais a criatividade deixar podem ser revestidos com tecido, inclusive couro. Para quem tem habilidade e se aventura a transformar a própria casa, essa é a melhor maneira de personalizar de fato o espaço, a um custo muito baixo. Agora, quem não se arrisca muito nas artes manuais, há empresas que prestam esse serviço de revestir móveis inteiros, armários, cômodas, nichos, com tecidos e cores escolhidos pelo cliente. O bacana dessa técnica é que cada resultado é único, exclusivo e personalizado.

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Fotos: Divulgação

A sobreposição das mesas de centro em diversos materiais é uma das grandes tendências na decoração este ano

Sobreposição de mesas de centro é tendência em decoração de interiores Indispensáveis na decoração por sua funcionalidade, as mesas de centro dispensam apresentações. A novidade é que as peças agora estão mais altas e leves. “A altura de 45 centímetros auxilia o apoio de copos, controle remoto e outros objetos”, explica Marinice Bettega, proprietária da Momentum&Design. Além disso, os móveis sobrepostos criam composições contemporâneas, propostas na Feira de Milão. Adequando alturas, formas e materiais diversos, a elegância da composição reside na ousadia de combinações com pufes e banquinhos. “Os elementos distintos tornam a sobreposição mais interessante e ficam ainda mais em alta com o uso dos tons rose e grafite. Além da utilização com outros móveis, há uma grande variedade de materiais que podem ser combinados, como a madeira, o vidro e o metal”, conta Marinice. A multiplicidade também pode ser encontrada nos acabamentos, como o aço, cobre e o latão que estão em destaque. As peças estão mais leves, com pés mais finos, e podem ser encontradas em formatos diversos, como quadrado, triangular, ovoide e bumerangue. Além da disposição central com o uso de outras mesas, o uso da mesa lateral arremata a decoração.

O conceito de sobreposição também aparece em mesas laterais. Na foto, as mesas Split, da designer Luciana Catani

Composição de mesas Bastet, em vidro com estrutura em aço, e em cimento queimado, lâminas ou microtextura

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Setembro/17 19


Fotos: Divulgação

ESPECIAL

Mármore no ambiente interno da casa

A elegância do mármore O mármore é o tipo de pedra que nunca sai de moda e traz sofisticação aos ambientes. Muito utilizado no acabamento de banheiros e cozinhas, ele aparece em bancadas de pia, tampos de mesa, pisos ou paredes. Seu padrão também serve de inspiração para papéis de parede e outras peças decorativas. A indústria de revestimento em mármore tem

avançado muito e hoje há lindas opções de mármore e anticato em mosaicos artesanais, capazes de transformar a decoração de qualquer ambiente, seja no piso ou na parede. Além disso, o mármore é um material muito versátil no que diz respeito a cores, é possível encontrar tons nude e até cores levemente quentes.

Por ser uma rocha nobre, o mármore combina com um estilo de decoração mais clássico, mas também vai bem com uma atmosfera contemporânea. E, como possui boa durabilidade, pode ser usado em qualquer ambiente, seja na cozinha, na sala, no banheiro, no quarto ou na área externa.

Neste projeto, o mármore foi aplicado também na parede

20 Setembro/17

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GIRO DA ZN

Inauguração do Studio Branzaro O Studio Branzaro foi inaugurado no dia 10 de agosto, em Santana. À frente das criações estão as arquitetas e urbanistas Vitória Branchini e Gabriela Verzaro, que depois de passagens por escritórios do ramo e construtoras de alto padrão, decidiram abrir mão de carreiras estabilizadas – em meio a projetos conjuntos desde 2015 – para tocar o novo escritório. Entre os parceiros do Studio Branzaro estão a Articon Negócios e Participações, EVO Construtora, Cadum Engenharia, Grupo Giordano, 2UP Visual, Importadora Casa Flora, Mundial Calçados, GARDIA Portaria e Limpeza, por exemplo. Um deles é Reinaldo Papaiordanou, da Articon, que possui vários investimentos na zona norte – incluindo o prédio onde está o escritório de arquitetura. “O mercado imobiliário está melhorando, e a baixa dos juros vai fomentar o mercado, com expectativa de crescimento para 2018 e 2019. A importância do novo escritório é a qualidade do trabalho da dupla. Conheço o trabalho delas, e é de alto nível”, afirmou. A construção dos “sonhos” únicos de cada cliente passa por um processo minucioso com objetivo final de evitar a repetição de ideias e, acima de tudo, superar a expectativa do cliente. 22 Setembro/17

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DEFESA DO CONSUMIDOR Marcelo Segredo - Consultor Financeiro - www.marcelosegredo.com.br

A Taxa Selic diminuiu. E agora, onde investir meu dinheiro? Por Marcelo Segredo, Flavia Schusciman e Ricardo Freitas No início de agosto, vários entrevistados disseram que a poupança voltou a ser uma ótima opção de investimento. Mas cuidado: será que é mesmo? Muitos alunos dos cursos de finanças (www.marcelosegredo.com.br/cursos) e investimentos nos ligaram, preocupados com a notícia e com seus investimentos. Para desmistificar isso, pedi a análise de dois especialistas – Flavia Schusciman e Ricardo Freitas – professores de nossa equipe de cursos avançados de investimentos. Segundo eles, a Selic foi reduzida novamente, chegou a 9,25% anuais. E agora? A poupança passou a ser o melhor negócio? A resposta é: depende! Depende do tempo que seu dinheiro ficará aplicado e de onde você vai investi-lo. Como assim? Façamos as contas. Vamos imaginar um valor de R$ 1.000,00 a ser aplicado pelos prazos de seis meses, 1 ano e 2 anos, nos seguintes investimentos: Poupança, CDB (Certificado de Depósito Bancário) de grandes bancos, CDB em corretoras independentes, Títulos Públicos (Tesouro Direto), e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) em corretoras. Assim, temos a situação abaixo:

Poupança

LCI

Títulos Públicos

CDB grandes CDB bancos corretora

6 meses

1.030,38

1.039,46

1.045,28

1.036,34

1.045,23

IR 22,5%

1.030,38

1.039,46

1.035,09

1.028,16

1.035,05

1 ano

1.061,68

1.080,47

1.092,60

1.074,00

1.097,12

IR 20%

1.061,68

1.080,47

1.074,08

1.059,20

1.077,70

2 anos

1.127,16

1.167,42

1.193,77

1.153,48

1.221,91

IR 15%

1.127,16

1.167,42

1.164,71

1.130,45

1.188,62

Para aplicações de até seis meses, LCIs rendem mais, no entanto, normalmente, não podem ser resgatadas antes desse prazo. Títulos públicos também ganham da poupança, precisando ter uma conta em corretora e prazo de resgate de dois dias. A poupança é mais prática e não perde de muito para as outras duas opções. Para um prazo de 1 ano, as LCIs ainda permanecem a melhor opção, e você já consegue achar no mercado LCIs com esse prazo. Títulos públicos também são boa opção. Poupança já não é tão bom mais. E, para dois anos, os CDBs são os grandes campeões! Seguidos das LCIs e 26 Setembro/17

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títulos públicos. Aqui, uma observação: os CDBs disponíveis em corretoras, não nos grandes bancos. Grandes bancos não pagam boas taxas. E esses CDBs também têm a garantia do Fundo Garantidor de Crédito para valores até R$ 250 mil, da mesma forma que os CDBs dos grandes bancos. Assim, a poupança é um bom negócio somente para aplicações de até seis meses. Para um ano, as LCIs vão melhor e para mais de dois anos, os CDBs rendem mais. Portanto, quanto mais tempo você deixar seu dinheiro aplicado sem precisar resgatar, melhor será o rendimento que você vai receber. Títulos Públicos são boas opções para todos os prazos, mas não a melhor. E saiba: o mercado financeiro tem outras opções que oferecem ganhos bem melhores do que todos esses acima citados, para os mais diversos perfis de investidores. Muitos ainda têm receio de perder dinheiro nas corretoras. Mas saiba que elas são fiscalizadas pelo Bacen e pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários, enquanto os bancos não. Investir fora dos bancos é extremamente seguro, e o rendimento do seu dinheiro é maior. Prepare-se antes de dar seu pontapé inicial, adquirindo conhecimento em leituras disponíveis na internet e através de cursos presenciais confiáveis, que ofereçam acompanhamento após o treinamento (www. marcelosegredo.com.br/cursos).


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SAÚDE

O que fazer ao suspeitar de um AVC?

Tornar-se vegetariano não é tão simples A busca por hábitos mais saudáveis tem aumentado no mundo todo e, nesse cenário, as discussões sobre vegetarianismo também se tornam mais comuns. No Brasil, mais de 15 milhões já se declaram adeptos à alimentação livre de proteína animal, segundo dados do Ibope. Já em Portugal, acaba de entrar em vigor uma lei que determina a inclusão de pelo menos um prato vegetariano no cardápio das cantinas públicas. Para muitas pessoas, a decisão de se tornar vegetariano – ou até mesmo vegano, quando não se consome nenhum alimento de origem animal – é mais do que uma mudança de comportamento alimentar e representa uma nova filosofia de vida. Em todos os casos, no entanto, é necessário tomar alguns cuidados antes de aderir ao vegetarianismo para que a saúde não seja prejudicada. A eliminação da proteína animal é uma novidade para o corpo, e ele precisa se adaptar ao novo hábito. Por isso, o ideal é ir cortando aos poucos. A dieta vegetariana também sugere refeições de três em três horas e um equilíbrio no cardápio. A vitamina B12 – normalmente encontrada na proteína animal – , por exemplo, faz parte da produção das hemácias (glóbulos vermelhos do sangue). A sua carência pode causar anemia, principalmente nas mulheres, que já perdem sangue naturalmente por conta do período menstrual. É importante ressaltar que as indicações de suplementação sempre devem ser feitas por um profissional da área, que leva em conta uma série de informações e antecedentes do paciente. Normalmente, caso a pessoa não tenha nenhuma particularidade, os alimentos indicados são proteína texturizada de soja, milho, grão de bico, lentilha, feijão, soja em grão e frutas oleaginosas, como nozes, castanha-do-pará e castanha-de-caju. Essas frutas suprem a falta de gordura no organismo, por isso o consumo deve ser moderado, em uma média de três unidades por dia. Independentemente de qual seja a motivação para se tornar vegetariano ou fazer qualquer tipo de alteração nos hábitos alimentares, uma coisa é fundamental: tomar os cuidados necessários para que essa transição aconteça de forma saudável.

(Flavia Salvitti, nutricionista e coordenadora do Departamento de Nutrição do Hospital San Paolo) 28 Setembro/17

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Formigamento e perda da força na face, braço ou perna, dificuldade de enxergar, alteração na fala, dor de cabeça súbita e intensa vertigem são alguns dos principais sintomas de um AVC. O problema, conhecido popularmente como derrame, ocorre quando há um entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro. Mas, o que fazer ao identificar um ou mais desses sintomas? Quais devem ser os primeiros socorros? Segundo o dr. Rodrigo Costa, neurocirurgião do Grupo São Francisco, as três primeiras horas após o início dos sintomas são essenciais e podem fazer a diferença na recuperação do paciente. “O importante é buscar ajuda médica o quanto antes. O indicado é chamar um serviço de atendimento pré-hospitalar, como a ambulância para evitar que os sintomas progridam e o paciente perca a chance de um tratamento precoce”, afirma o especialista. Enquanto o socorro não chega, para diminuir o risco de complicações mais sérias, o especialista recomenda alguns cuidados essenciais após a identificação dos sintomas: - Mantenha o paciente deitado, com a cabeça levemente levantada com um travesseiro; - Não ofereça alimentos e líquidos para a pessoa. Em alguns casos, há chance de convulsão, que pode levar ao vômito e causar asfixia; - Fique longe do ácido acetilsalicílico: há um mito de que o consumo de medicações com esse princípio ativo ajuda a reverter os casos de AVC. Na verdade, a ingestão de qualquer medicamento sem orientação médica pode aumentar sangramentos e dificultar a intervenção médica.


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REFLEXÃO Jailson Lima - Pastor da Igreja Presbiteriana Atalaia - jailsonlima77@gmail.com

Perplexos, graças a Deus! Os atentados do último dia 17 de agosto em Barcelona e Cambrils, na Espanha, nos trouxeram novamente o já tão frequente sentimento de perplexidade diante da torpeza e desumanidade daqueles que fazem da vida humana moeda de troca para fortalecer sua “causa”. Os atentados terroristas têm sido praticados com uma recorrência tão grande que o próprio sentimento de perplexidade já se tornou costumeiro. Estaríamos nos acostumando com a perplexidade? Esse fenômeno de perplexidade tão recorrente que beira à constância não esvaziaria a própria palavra ‘perplexidade’ de seu sentido? Que tempos... Que tempos... A morte se apresentou mais uma vez com uma de suas faces mais horrendas: a brutalidade demente e indesculpável daqueles que maculam a beleza da vida com a feiura

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da violência. Perplexidade é inevitável. Perplexidade é necessária! Temo profundamente que a recorrência cada vez mais insistente de atos de semelhante pequeneza de espírito se acomode em nossa percepção. Tenho medo de que deixemos de ficar perplexos. Deus nos livre de nos acostumarmos com a violência recorrente. Deus nos livre de nos desumanizarmos a este ponto. Deus nos livre! Ver a reação da comunidade internacional e, principalmente, da população local, encheu-me de alento e esperança. Das manifestações de consternação ao redor do mundo à retomada corajosa da rotina em Las Ramblas, perceber que a humanidade não está inclinada a se desumanizar diante da barbárie é de encher o coração de esperança e gratidão a Deus. A imagem de Deus em nós

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sempre prevalecerá contra a bestialidade manifesta na quebra aberrante do resumo de sua lei: “Amarás o Senhor, teu Deus [...] e o teu próximo como a ti mesmo” (Evangelho de Mateus, Cap. 22, versos 37 a 40). Enquanto estivermos sensíveis a este imperativo universal, seremos ainda humanos... imagem e semelhança do Eterno! Salve a humanidade! Salve a imagem de Deus nos homens! O ódio e o terror que abastecem os atos doentes de corações doentes não prevalecerão sobre a dignidade humana, nem pela via da intimidação – forçando-nos a ceder e vivermos aterrorizados – muito menos pela acomodação a um estado de coisas que faz sugerir que a perplexidade poderia se tornar obsoleta. Não. Mil vezes não! Continuaremos perplexos. Vivos, dignos e perplexos. Perplexos, graças a Deus!



ENTREVISTA DO MÊS

Ler estimula a criatividade, imaginação, raciocínio lógico... A leitura oferece também conhecimento, entretenimento, diversão e uma viagem ao mundo de faz de conta e da realidade. Quanto mais cedo o contato com os livros, mais benefícios a criança terá, como o estímulo ao desenvolvimento cognitivo e emocional, por exemplo. Ainda que estejamos vivendo na era da tecnologia, da comunicação virtual – rápida e superficial – os livros, talvez até por isso mesmo, passam a ocupar um espaço fundamental na vida e na formação das crianças e jovens. Ler para uma criança pequena, mostrar as figuras ou acompanhar a leitura dos filhos já alfabetizados é uma atividade que marca para sempre a vida de uma criança, como um ato de carinho, atenção e amor. E, mesmo para os pais que não tiveram esse contato com os livros, vale a pena adotar a prática com as crianças. Sabendo da importância dos livros tanto para crianças quanto para adultos, o Shopping Metrô Tucuruvi promove a Feira do Livro, que está no Piso Plataforma do empreendimento até o dia 14 de setembro. Esta edição conta com a parceria da Letrinha, que levou para o Shopping livros infantis e adultos, a preços acessíveis, além de uma programação especial aos finais de semana com contação de histórias, shows, conversa com autor e a garantia de muita diversão para crianças. Confira a entrevista que fizemos com Laís 34 Setembro/17

Revista ZN

Por Fátima Gonçalves

Laís Marques, gerente de Marketing do Shopping Metrô Tucuruvi

Marques, gerente de Marketing do Shopping sobre a Feira do Livro. ZN- Num mundo cada vez mais virtual, qual o objetivo de se investir em uma Feira de Livros? Laís- Esta é uma feira 100% impressa e a ideia do livro impresso é trazer as sensações de crianças, jovens, adultos, idosos ao tocar, manusear o livro. São diferentes tipos de livro: de leitura, de pintura, de tato, e eu penso que isso também é importante pelos diferentes perfis e idades do público. Para uma criança de um ano de idade, por exemplo, há os livros para ela tocar, sentir o cheiro, www.universozn.com.br

ver as cores. Para crianças um pouco maiores, é importante os livros de histórias, um livro em preto e branco para colorir. Esses diferentes tipos de livros impressos que tanto encantam, os livros virtuais ainda não conseguem entregar. Até existe um formato de e-book com uma canetinha e a criança vai brincando com as cores, mas não é a mesma sensação de pegar um lápis vermelho, um lápis azul, e muitas outras cores e misturar o azul, o vermelho, brincar com as cores no papel. Por isso a gente dá valor para os cinco sentidos, que o livro impresso proporciona e o e-book ainda não.


ZN- Os custos também são muito diferentes? Laís- Os livros que trazemos para a feira têm valores atrativos. Um e-book, infelizmente, ainda é muito caro, tanto no Brasil quanto fora daqui. Aqui na feira há livros a partir de R$ 5,00, com isso a gente consegue atingir todo mundo, ao contrário de um e-book, que ainda está segmentado para uma alta classe aqui no país.

MENOS NÚMERO, MAIS EMOCIONAL E MAIS CULTURAL. NOSSO OBJETIVO É TOCAR O CORAÇÃO DO CLIENTE E NÃO APENAS PEDIR PARA ELE VIR COMPRAR.

ZN- Esta não é a primeira edição da Feira do Livro que o Shopping promove. Como é o retorno de crianças, jovens e adultos? Laís- Aqui no Shopping esta é a quarta edição da feira e a segunda neste ano. Os parceiros são diferentes a cada edição. Essa troca de parceiros é intencional, porque cada editora tem a sua especificidade. Há os que focam nos livros infantis, outros no conteúdo adulto, outros que são mais focados em preço, enfim, a gente traz um pouco de tudo para conseguirmos atingir todos os clientes e, de preferência, agradar a todos. As crianças gostam muito. Quando são pequenas e não entendem, os pais as levam para dentro da feira e as convidam para viver o mundo, elas são as primeiras a se encantar. Quando,

por exemplo, você pega um livro com um recorte, e que de dentro sai um castelo, um lobo mau, isso é encantador para a criança. Há casos e são comuns, de crianças chorando porque gostaram tanto do espaço que não querem ir embora. Isso é muito rico, tanto para a gente shopping quanto para o expositor. E nos finais de semana, em relação aos eventos, a gente comunica com antecedência, para convidar as pessoas a viver essa experiência, seja através de uma contação de história, teatro, pocket show etc. ZN- Para quem vem ao Shopping e não sabe que está acontecendo a Feira, esta é uma oportunidade para entrar, conhecer os títulos oferecidos e levar para casa alguns exemplares? Laís- Sim, como a Feira tem livros com preços atrativos (a partir de R$ 5,00), existe o desejo de compra por impulso. E que bom que as pessoas compram por impulso um livro, sim, porque no fundo está levando cultura para a criança, para o adulto, para o idoso. ZN- E o que significa promover uma Feira de Livros para o Shopping? Laís- O Shopping Center é uma instituição totalmente varejista comercial, mas nós, como marketing, queremos trazer também experiências para clientes. Nossa área é comercial, 100% focada no comercial, mas o marketing quer trazer diferentes sensações e experiências. Por isso a gente traz uma feira do livro, com atividades culturais gratuitas nos finais de semana. Esse cuidado nós sempre temos com as parcerias que fazemos, de pedir mais do que só vender livro, digamos assim. Menos número, mais emocional e mais cultural. Nosso objetivo é tocar o www.universozn.com.br

coração do cliente e não apenas pedir para ele vir comprar. ZN- A Feira do Livro é voltada exclusivamente ao público infantil? Laís- A Feira tem livros voltados tanto para crianças quanto para adultos, já os eventos nos finais de semana são voltados para crianças, com contação de história, teatrinho, sessão de autógrafo, os pais acabam se organizando para trazer os filhos para participar dessa programação. ZN- A Feira é uma parceria entre o Shopping e Letrinha. Como se deu essa parceria? Laís- Essa parceria tem um vínculo monetário, eles pagam para estar aqui, mas para nós faz todo o sentido porque eles são mais do que uma feira, eles trazem uma grade de cultura e entretenimento, organizada por eles mesmos. Por essa razão, para o shopping, faz sentido manter sempre; a Letrinha está conosco aqui até setembro e queremos que ela volte no ano que vem para contar novas histórias e disseminar novos conteúdos. ZN- Quais títulos as crianças vão encontrar na Feira? E os adultos? Laís- Na parte de clássicos infantis, “O Pequeno Príncipe”, “João e Maria”, “Patinho Feio”, “Pinóquio” e outras histórias, como “Coisas para fazer antes de crescer”, “Medo do escuro”, entre muitos outros. Para adultos há romances, ficção, clássicos da literatura brasileira e internacional e livros de culinária. E ainda para crianças, existem várias releituras dos clássicos originais, como por exemplo, a versão preto e branco para a criança colorir João e Maria, e também a mesma obra, João e Maria em 3D. Setembro/17 35


ENTREVISTA DO MÊS ZN- Depois de comprar um livro para o filho, vem a segunda parte. No caso de uma criança ainda não alfabetizada, é dos pais a responsabilidade de ler para essa criança. Se já é alfabetizada, incentivá-la a ler. Laís- E nessa atividade o contato é emocional entre pai e filho. Eu acho que a leitura, ao longo do tempo, deixa uma memória muito forte da infância. Quem é adulto hoje e teve uma família que leu para ele na infância, fica marcado para sempre. Eu sou um exemplo de que esses momentos ficam na memória gravados: meus pais sentados na cama lendo para mim. E eu imagino que milhões de brasileiros tenham essa mesma memória. Esse é um vínculo emocional que a gente leva para a vida inteira.

ZN- E essa pode ser uma dica para pais que, mesmo não tendo vivido essa experiência, possam fazê-la com seus filhos, lendo para eles... Laís- Sim, é importante ele comprar um livro, ler para o filho, o sobrinho, para criar esse vínculo emocional que é bastante forte. E quem sabe transformá-los em leitores quando adolescentes e adultos. ZN- Você pode informar a programação do último final de semana da Feira, dias 09 e 10 de setembro? Laís- No dia 09, sábado, às 16h, haverá contação de histórias e no dia 10, domingo, às 15h, o Pocket Show D’Zambê. O horário da Feira é de segunda a sábado, das 10h às 22h e domingo, das 12h às 20h.

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ZN- De que forma os pais podem incentivar a criança a ler, tanto em papel quanto na tela do computador? Laís- Eu daria duas respostas: A gente convida os pais a trazerem os filhos para o evento; quando comunicamos o evento, não é a criança que é captada, são os pais; nós fazemos essa comunicação para mostrar o quão rico e importante é ele trazer o filho, o sobrinho, o neto, o vizinho, para um teatro, uma contação de história para viver essa experiência. Além disso, como eu comentei, a feira tem um valor de preço importante e impactante, então por mais que um pai não esteja pensando em comprar um livro num primeiro momento, quando ele vê os livros com preços atrativos, vira uma oportunidade. E que bom essa oportunidade, de conseguir comprar um livro bacana por um preço baixo.

Imagem de evento da Feira do Livro

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HOMENAGEM

Clisolda Vailda Araújo – Uma vida dedicada à educação

O Colégio Piaget comunica a toda a comunidade o falecimento, no dia 18 de agosto, da Professora Clisolda Vailda Araújo, fundadora do colégio e grande incentivadora, durante toda a sua vida, da educação e da busca pela excelência. A educação e a zona norte de São Paulo passam com grande pesar por essa perda. Ao fundar a escola, em 1976, a socióloga e pedagoga Clisolda dedicou tempo e trabalho a um sonho: educar crianças por meio de uma metodologia diferenciada, focada na qualidade de ensino, sob o nome Escola Infantil Babalu. Gradualmente, a escola alcançou sucesso e trocou de nome, tornando-se o Colégio Piaget, conhecido e respeitado em toda a zona norte da capital paulista. Clisolda manteve-se no comando da Instituição por quase quatro décadas, exercendo natural liderança e influência junto à comunidade. A escola foi crescendo naturalmente, impulsionada pela ousadia de fazer o ensino útil para cada aluno. Essa evolução cultural e social trouxe um acentuado desenvolvimento aos seus alunos. Logo foi preciso

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ampliar o espaço, adquirindo uma ampla área onde foram construídas as atuais instalações, inauguradas em 1996. Aos poucos, o Colégio Piaget se firma nos novos tempos, ainda alicerçado nos princípios de sua criação e atento às transformações educacionais e sociais, redirecionando seu currículo e qualificando seus profissionais para preparar alunos que estejam aptos a enfrentar os novos desafios da vida contemporânea. Nos anos mais recentes, por problemas de saúde, a mantenedora afastou-se da gestão diária da escola, mantendo-se, no entanto, como ativa participante do Conselho de Administração. A filha de Clisolda, Rayra Araújo, assumiu a liderança da Instituição. Clisolda Araújo deixa dois filhos e uma neta. O Colégio Piaget e a família de Clisolda Araújo agradecem as manifestações de pesar e de conforto pelo passamento de sua inesquecível e amada fundadora. Seu legado e sua marca continuarão vivos na dedicação de todos os seus colaboradores e amigos fiéis.

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Paschoal Rodriguez

CAPA

Claudia Raia

chega aos palcos de São Paulo com “Cantando na chuva” A bailarina, atriz e produtora chega a São Paulo com o clássico do cinema norte-americano, em versão brasileira, no palco do Teatro Santander. 40 Setembro/17

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Caio Gallucci

Por Michele Marreira O ano era 1979; a cidade, Campinas, quando aos 13 anos de idade, a menina do interior paulista, Claudia Motta Raia de Mello, decide embarcar para Nova York em busca do sonho de ser tornar uma famosa bailarina. Ano passado, sua história serviu de enredo no teatro com o musical “Raia, 30”. No início da carreira, pouco a pouco, a atriz foi se enveredando pelo teatro de revista até consagrar-se em musicais brasileiros nos anos 90. Profissional versátil, ela viu na linguagem televisiva uma maneira de expandir seu talento. Em 1987, ganhou reconhecimento nacional, sendo acarinhada pelos fãs no folhetim “Sassaricando”, na pele da feirante Tancinha. “Ela foi minha primeira oportunidade de fazer uma grande personagem”, relembra com carinho. Participou de inúmeros folhetins, sempre na Rede Globo. Versátil, consegue transitar com intimidade entre o drama e o humor. Em seu último trabalho na telinha, em “A Lei do Amor”, viveu as peripécias de uma mulher que não se privava da felicidade. Atualmente você pode encontrá-la de quinta a domingo no palco do Teatro Santander. La Raia é a estrela do espetáculo “Cantando na Chuva” – história de um dos filmes mais aclamados do cinema norte-americano. Ao lado do ator e marido

Jarbas Homem de Mello, o casal vive Lina Lamont e Don Loockwood. Conversamos com a musa das artes sobre seu projeto atual. Confira. ZN- É uma responsabilidade levar para o teatro um projeto conhecido mundialmente, através da sétima arte e dos palcos? Claudia- É muita responsabilidade sim, pois a expectativa é enorme. Acertar em cheio é difícil, mas temos uma equipe maravilhosa conosco. Minha intenção é fazer um espetáculo que transforme as pessoas, que elas saiam melhores, pois o mundo está precisando. O nosso grupo é muito especial, além da Bruna Guerin e do Reiner Tenente, que são os nossos protagonistas, temos excelentes atores do teatro musical. Quando fomos ver o espetáculo do Reiner, “O Circo Místico”, ele me encurralou no cantinho, preciso contar isso (risos), me perguntando se eu iria produzir o “Cantando na Chuva”. Ele disse que seu sonho era interpretar o Donald O´Connor, eu falei que o chamaria para o teste e cá estamos. Nossa orquestra conta com 14 músicos. Eu adorei a ideia de trazer o Fred Hanson para dirigir o espetáculo, estávamos nesse impasse. Ele é meio brasileiro, meio americano (risos). A relação dele com o Brasil é muito bacana, inclusive tendo casa aqui. Quem www.universozn.com.br

poderia dirigir um espetáculo tão tecnológico e preciso? Ele já dirigiu espetáculos grandiosos aqui como “O Médico e o Monstro”, “Miss Saigon”, entre outros. Quando você traz um diretor de fora, é preciso vir junto a equipe dele: cenógrafo e iluminador. Eles trabalham dessa maneira fora daqui, se preparam com cinco anos de antecedência e começam a criar o espetáculo juntos. O Fred é um diretor muito organizado, com uma doçura brasileira. Ele é calmo, terno, amoroso no processo de trabalho. Uma produção só funciona realmente com os comandantes dessa nave, se a caminhada for de amor e alegria. ZN- No espetáculo, sua personagem, Lina Lamont, canta e dança muito mal. Como foi a experiência de desconstruir tudo que você aprendeu em anos de carreira para compor esse perfil nos palcos? Claudia- Eu posso adiantar que até a voz que faço no espetáculo é bem diferente da minha. Eu poderia ter optado pelo grave, que é mais a minha textura, mas fiz o oposto: uma voz aguda e esganiçada. Trabalhei muito com Maestro Marconi, meu professor de canto e minha fonoaudióloga, Silvia Pinho, para atingir essa entonação, fortalecendo a região que não é a mesma que eu falo e canto. Manter-me duas horas e meia falando Setembro/17 41


CAPA e cantando dessa forma é diferente de tudo que já fiz. Meu maior desafio também foi desconstruir a competência, eu danço desde os três anos de idade, e fazer isso de uma forma esdrúxula atendendo à personagem, é muito difícil, mas ao mesmo tempo tem sido uma delícia brincar disso com trinta e poucos anos de carreira. A personagem da versão de Londres era espetacular, roubava a cena, era a dona da comédia. Eu faço diferente. Lina Lemont é uma mulher deslumbrante do cinema mudo, porém, quando abre a boca é um desastre absoluto! É uma vilã do humor. Essa dicotomia já é interessante por si só.

precisamos achar que estamos linchando as unhas, quando na verdade estamos morrendo (risos). Nesse momento utilizo de uma técnica de abrir as costelas. É um músculo que precisa se manter aberto, precisa treinar. A dança é aeróbica, são picos elevados. Comecei a cantar notas longas enquanto corria na esteira tentando descobrir o meu limite.

ZN- Como é dançar na chuva sem se molhar em cena? Claudia- Todos os nossos sapatos são impermeáveis, não molham. Eles não podem pesar, por conta do sapateado. Em relação aos tecidos do figurino, eles não molham totalmente, só ficam levemente úmidos na parte externa, mas logo que termina uma sessão já vão para a estufa, temos peças a mais. É uma cena clássica, faz parte do inconsciente afetivo do público do mundo inteiro. Quando toca aquela música e você vê alguém cantando debaixo d´água com um guarda-chuva aberto, é emocionante.

ZN- Na hora de comprar os direitos autorais do espetáculo, vocês tiveram liberdade total para montá-lo? Claudia- A ideia de montar esse espetáculo surgiu quando eu vi o espetáculo em Londres com o Jarbas. Ali deu o clique para fazer o musical. Essa é a nossa versão, não é a de Londres e nem a da Broadway. Há várias maneiras de você comprar os direitos. É possível comprar as músicas e o texto ou a concepção do espetáculo, eles mandam o diretor, como costumamos falar, um “enlatado”, o que é maravilhoso. Geralmente em produções minhas eu não gosto de trazer a produção de lá. Afasta o público. Temos uma maneira de fazer que difere da deles. É a minha concepção como produtora. O número do “Cantando na Chuva”, a cena que todos esperam, queremos ver a cena do filme na nossa frente. Compramos a mesma música do original, ela é muito rápida, aqui a tocamos inteira, ficou espetacular. O Fred decidiu que eu faria uma cena em que Lina dança e canta bem (risos). Como é um sonho, a personagem poderia fazer essa parte com o personagem do Jarbas, porque lá também não é a atriz que faz a Lina! É uma bailarina do coro. A versão é nossa, original, com a mesma história do filme, texto e música, mas feito do nosso jeito. Produzir espetáculos me dá prazer tanto quanto estar em cena.

ZN- Quais técnicas você utiliza para não cansar em cena, dançando, cantando e interpretando? Claudia- Para cantar e dançar em cena não podemos ofegar. Ou seja,

ZN- Qual o tipo de perfil você gostaria de viver e ainda não foi possível? Claudia- Uma carreira é feita de talento, oportunidades e trabalho.

ZN- E como foi sua preparação para compor a Lina? Claudia- Eu me preparei muito. Fiz muita aula de sapateado, porque, embora a Lina seja péssima dançando, tenho um momento no espetáculo em que eu vou sapatear bastante. Fiz também aula de balé, de canto, porque é muito difícil cantar desafinado como a Lina (risos). É mais difícil do que cantar afinado, principalmente para quem canta. Mudar esse registro sem machucar as cordas vocais não foi nada fácil.

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Eu tive mãos que me foram estendidas e me proporcionaram grandes papéis com muita luta e trabalho. Tenho tanta coisa para realizar ainda... Mas por enquanto não estou pensando no próximo. ZN- Você curtiu contar sua trajetória artística no musical “Raia, 30”, no ano passado? Claudia- Não era um espetáculo autobiográfico, nem contado de forma cronológica. É a história de uma menina, que, desde muito cedo, queria ser isso, lutou para ser isso e tornou-se isso. Poderia ser qualquer pessoa, mas, por um acaso sou eu. Foi um trabalho bem cantado, bem dançado e alegre, com cenários e figurinos lindos. Contamos a trajetória de forma humorada de uma lutadora que venceu os perrengues. Adoro debochar de mim mesma. Com tempo limitado, uma hora e meia de duração, optamos pelas caricaturas, algo mais estereotipado que funcionasse no palco. Relembramos diversos momentos icônicos da minha carreira, porém, outras partes não entraram. ZN- Você se deparou com alguma crise com a chegada dos 50 anos? Claudia- Todos nós vamos envelhecer, isso é fato! Mas é legal que isso aconteça de uma forma bacana. Sinto-me bem com minha idade. Com a maturidade a gente aprende o que quer da vida. Não é brincadeira, não. Quando não tenho uma noite boa de sono, aí sim percebo que não tenho mais vinte anos, mas de resto... Eu tenho uma energia, sou muito animada, praticamente uma adolescente (risos).

Cantando na chuva Temporada: até 26 de novembro de 2017 Local: Teatro Santander - Complexo do Shopping JK – Av. Juscelino Kubitschek, 2.041 – Itaim Bibi Horário: Quintas e sextas, às 21h. Sábados, às 17h e 21h. Domingo, às 16h e 20h Ingressos: de R$ 50,00 a R$ 260,00



ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Cuidados na hora de escolher um animal exótico Divulgação

Por Fátima Gonçalves

Chinchila

Quando se fala em animais de estimação logo vem à mente cães e gatos, porém, não é raro conhecer pessoas que preferem pets diferentes como tartarugas, coelhos, chinchilas, porquinhos da índia, iguanas, cobras, salamandras e algumas espécies de aves. A veterinária especialista em animais exóticos, Erika Fruhvald, da Animal Place, fala sobre os cuidados na hora da escolha desses animais. A primeira dica da profissional é adquirir esses animais apenas de lojas e criadores que tenham atividades legalizadas pelo IBAMA e, antes de tomar a decisão, obter todas as informações a respeito da criação dos mesmos com um veterinário especializado. “Uma conversa prévia é importante para conhecer as diferentes espécies e as suas respectivas particularidades, para só então ter certeza se terá condições e disposi44 Setembro/17

ção suficientes para criar e manter o animal em boas condições”, explica Erika. “Criá-los exige responsabilidade, tempo e dinheiro”, complementa. Algumas espécies exigem um pouco mais do criador como cobras, corujas e gaviões, já que necessitam ingerir, regularmente, presas inteiras como camundongos ou ratos criados em biotério. “Apenas por esse motivo, muitas pessoas não conseguiriam manter esses animais, pois não teriam capacidade financeira e psicológica”, explica a especialista. Outras são menos selvagens, como os coelhos, por exemplo, porém as informações sobre a criação devem ser tomadas da mesma forma. “Muitos pais presenteiam os filhos com coelhos domésticos sem conhecer o perfil e o comportamento do animal, que é, muitas vezes, arisco e pode causar um impacto contrário ao esperado na relação diária com a criança”, diz. Quando bem analisados os casos e tendo todas as informações necessárias é possível comprar ou adotar com segurança animais silvestres ou exóticos. “É essencial que este processo venha acompanhado de muita pesquisa, orientação, disposição e conhecimento por parte de quem deseja um animal, seja ele qual for. Desta forma serão evitados os www.universozn.com.br

maus-tratos, o abandono e sofrimento do animal”, ensina a médica veterinária. E há muito que aprender sobre os roedores. Para os leigos no assunto, pode parecer que os cuidados são os mesmos para todas as espécies. Não são. Adotar o mesmo tratamento para chinchilas, porquinhos-da-índia e hamsters pode prejudicar a saúde e o comportamento do animal. Quem adota esses pets, no entanto, precisa conhecer bem a diferença. Não confundir espécies é importante para acertar no cuidado, haja vista que cada uma tem um tipo específico de tratamento. Os roedores diferem em tamanho, alimentação, interação e hábitos. A chinchila e o porquinho-da-índia são maiores que o hamster, por isso precisam de gaiolas e acessórios adequados, como mordedores de madeira, úteis para impedir que os dentes cresçam demais. O mesmo vale para a escolha dos alimentos. Hamsters e chinchilas precisam de comida desidratada, como alfafa e frutas. Se saírem da dieta, podem apresentar problemas de intestino. Porquinhos-da-índia, por outro lado, adoram folhas frescas. Os hábitos higiênicos também mudam de espécie para espécie. Somente o porquinho-da-índia pode tomar banho com água e, mesmo assim, não pode ser sempre. Se o pelo ficar molhado, ele pode ser contaminado por algum fungo e adoecer. O banho mais comum é com pó de cerâmica, que elimina a sujeira a seco.


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Os efeitos da nova ordem econômica para os cidadãos Há quem defenda as medidas econômicas do governo Temer sob a alegação de que políticas sociais alimentam o ócio sem, todavia, avaliarem a importância de tais medidas para a economia que gera e distribui, efetivamente, melhores salários, fazendo com que a roda da produção industrial gire e crie mais empregos, mais negócios, mais renda e mais riqueza. Esta é uma avaliação influenciada por fatores e atores diversos, estando no topo da pirâmide dos formadores de opinião, os detentores da riqueza, que difere substancialmente da renda. Mas o que isso tem a ver com o cidadão que está no município, no bairro? Na medida em que políticas de geração e distribuição de renda são subtraídas por políticas de Estado a pretexto de equilíbrio fiscal, não apenas o consumo declina vertiginosamente, acarretando um brutal e rápido empobrecimento da sociedade, mas também empobrece os entes administrativos como municípios, estados e união, pois se não há consumo não há arrecadação. Os economistas clássicos do início do século XIX tinham a convicção de que a economia era orientada para o bem coletivo, que as oportunidades surgidas com a nova organização produtiva seriam para todos, eram os filósofos economistas. No final desse mesmo período um novo pensamento passa a dominar, o neoclássico. No entanto, sem saber o que fazer com as necessidades humanas não atendidas até aquele momento, esse pensamento torna-se refém de um novo processo 46 Setembro/17

produtivo, a linha de montagem. O pensamento de que a riqueza produzida pertencia a todos predomina ainda no século XXI. Há quem acredite que a qualidade de vida e o bem-estar da coletividade é medida pelo resultado da riqueza produzida, ou seja, pelo Produto Interno Bruto (PIB), um equívoco grave. A riqueza produzida por um país está longe de ser a expressão da realidade de seus cidadãos e, mesmo passados dois séculos de entendimento equivocado e miséria, ainda não aprendemos a lição e, nesse contexto, eis que surge a globalização, com sua expropriação de bens coletivos como as reservas naturais e a ocupação de extensas áreas para monocultura mecanizada, e ainda assim os governos insistem em considerar o PIB como medidor de bem-estar. Exceção feita aos primeiros 15 anos deste século, quando se passou a considerar o bem-estar social como resultante da riqueza produzida pelo país. Em 1990, o primeiro relatório de desenvolvimento humano do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) passa a propagar o conceito de desenvolvimento humano como plataforma para a sustentabilidade. Por esse novo conceito, a geração de riquezas passa a ser importante para a conquista do bem-estar; a renda, portanto, passa a ser um meio de se conseguir qualidade de vida e não um fim, assim como a falta de renda representa a privação de capacidades, inclusive a capacidade de defender seus próprios interesses. Esse novo olhar sobre o homem coincide com a criação de um novo medidor de qualidade de vida, o Índice www.universozn.com.br

de Desenvolvimento Humano (IDH). Este índice não substitui o PIB, é complementar, e em certos momentos também é falho, mas representa um avanço. A mudança de percepção já indica um viés. Enquanto o PIB coloca a riqueza como parâmetro para a conquista de bem-estar, o IDH avalia a qualidade de vida e bem-estar coletivo que essa riqueza proporciona: que tipo de saúde a comunidade possui, qual a qualidade e acesso à educação, que tipo de alimentação essa comunidade pode comprar. O IDH não redistribui renda, mas indica um novo momento para as sociedades, as ricas inclusive, porque não basta ganhar bem, mas gastar bem. Os investimentos devem ser direcionados para a construção de conhecimento, para garantir o bem-estar coletivo, a qualidade de vida e essas conquistas apenas são possíveis com a justa distribuição da riqueza produzida. Todos os problemas que enfrentamos decorrem da injusta distribuição do poder de escolha e isso nada tem a ver com concorrência de mercado, refiro-me às escolhas fundamentadas no conhecimento, no “ser” alguém capacitado para recusar algo que não lhe represente valor autêntico. É o ser se contrapondo ao ter. Talvez valores artificiais ainda perdurem por mais um ou dois séculos, ainda é cedo para avaliar o dano provocado pelo conceito clássico de avaliar a produção da vida adotado a partir da revolução industrial e as consequências desse modo de produção, mas é importante falar a respeito, é importante conhecer a origem de um problema para corrigir a rota que queremos seguir.


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Organizando sua vida Ter uma casa bonita, bem arrumada, organizada, limpa, funcionando é o sonho de todos. Isso é possível. Se você não tem muito tempo ou jeito para a administração doméstica, uma Personal Organizer pode deixar a sua casa totalmente organizada, do seu jeito. A profissão de Personal Organizer ainda é muito “nova” no Brasil (sim, apenas no Brasil, porque lá fora todo mundo conhece e esse trabalho já é feito por milhares de mulheres há muito tempo!). Mas aqui, muita gente não sabe nem o que a gente faz… O trabalho de uma Personal Organizer consiste em otimizar espaços, residenciais ou empresariais, levando praticidade e agilidade no dia a dia, para que as pessoas ganhem tempo e qualidade de vida. Depois de um bate-papo para entender e analisar as reais necessidades da casa, da família e da pessoa, a Personal irá criar soluções reais que

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facilitam a vida de todos que moram naquela casa, ou das pessoas que trabalham no escritório etc… É um trabalho bem específico e diferenciado, por isso a necessidade de fazer algo voltado para cada pessoa. A organização é diferente da arrumação. Arrumação qualquer um faz, coloca tudo dentro do armário e pronto; por fora está lindo, mas por dentro você continua sem encontrar nada! Já na organização, trabalhamos com técnicas específicas para que cada um consiga manter o trabalho feito, tudo fica acomodado de uma maneira simples para qualquer um entender e tudo fica mais fácil. Calcule o tempo que você gasta todos os dias procurando as chaves do carro, os acessórios da roupa que vai vestir para trabalhar e assim por diante. Vamos dizer que você gasta quinze minutos por dia procurando coisas. Qual o seu salário? Se você ganha 20 reais por hora, a bagunça lhe custa 5 reais por dia.

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Isso significa 35 reais por semana, 140 por mês e 1.680 reais por ano – um preço pesado demais a pagar. Fez a sua conta? Que tal economizar se organizando?

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CULTURA

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Música Wanderley Cardoso – Sucessos da Jovem Guarda

Natália Matos Natália, cantora e compositora paraense, prepara o seu segundo álbum, que tem produção musical de Léo Chermont e direção artística de Carlos Eduardo Miranda. Juntos, constroem um caminho pop intuitivo revelando as próprias composições de Natália como protagonistas deste novo trabalho. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 16.09, às 19h

Lilian Knobel

Neste show Wanderley se apresenta com o “Grupo Jovem Guarda”, cantando seus sucessos, brincando com o público, fazendo imitações, e ao final abrindo espaço para os apreciadores da música dos anos 1960/70 cantarem e dançarem no espetáculo. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 6,00 a R$ 20,00. Livre. Grátis para maiores de 60 anos. A quantidade máxima permitida para compra e/ou retirada é de dois ingressos por pessoa. Dia 20. 09, às 15h

Edgard Scandurra e Silvia Tape

Juliana R

Nesse show em formação especial, Edgard e Silvia assumem os vocais e se revezam entre violão, guitarra e contrabaixo. A dupla preparou um repertório que transita por músicas do álbum Est, músicas do Ira e também composições da carreira solo de cada um deles. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 09.09, às 19h

Ari Borger Trio – Rock’n’jazz O trio mostra uma proposta criativa e inovadora, em formato acústico, mesclando o jazz com clássicos do rock. Releituras de Beatles, Stones, The Doors, Elvis, Cream, Ramsey Lewis, Ray Charles, ganham roupagens Soul-Jazz, além de temas autorais. Com Ari Borger, no piano; Marco Klis, no contrabaixo acústico e Humberto Zigler, na Percussão. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 23.09, às 19h

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CULTURA

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Música

Capela Ultramarina

Depois de dois discos muito bem recebidos pela crítica e público, “Feito pra acabar” (2010) e “De graça” (2014), o cantor se lança em um novo desafio: subir ao palco sozinho para apresentar seu repertório de sucessos e algumas inéditas. No show, canções já conhecidas pelo público e músicas inéditas do próximo trabalho. No palco apenas um piano, sintetizadores e sua velha companheira sanfona. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 7,50 a R$ 25,00. Livre. Dias 09 e 10.09. Sábado, às 21h; domingo, às 18h Alexandre SantAnna

O grupo surgiu em 2000, por ocasião das comemorações dos 500 anos de descobrimento do Brasil, com o objetivo de ir ao encontro da música feita em Portugal no período da expansão marítima. Para recriar este repertório, os integrantes do grupo se servem de réplicas de instrumentos utilizados no período, como as guitarras de cinco ordens, a viola da gamba e vários tipos de flautas doces. Com: Regiane Martinez, soprano; Patrícia Nacle, contralto; Iara Ungarelli, viola da gamba; Marília Macedo, flautas; Guilherme de Camargo, guitarra renascentista; Fábio Vianna Peres, tenor, guitarra de cinco ordens, pesquisa, edições, concepção e direção musical. Paróquia de Sant’Ana, ao lado da estação Santana do Metrô. Livre. Grátis. Dia 24.09, às 16h

Marcelo Jeneci – Solo

La Baq + Castello Branco

Rafa Mendes

Larissa Baq é compositora, cantora e instrumentista, sendo a guitarra elétrica o instrumento em que mais encontrou a versatilidade de poder brincar com mil sons, pedais e a adorável certeza de que nada precisa ser igual a nada: a constante mutação é que dita, dia após dia, a regra. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 12 anos. Grátis. Dia 21.09, às 20h

Leoni – Multiversos Em espetáculo de voz e violão, artista toca sucessos conhecidos do público, covers e três canções inéditas, uma delas em parceria com Cazuza. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 7,50 a R$ 25,00. Dias 16 e 17.09. Sábado, às 21h. Domingo, às 18h

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Fernando Paz

CULTURA

Carlos Gueller

Circo A noite dos palhaços mudos Adaptação do quadrinho da cartunista Laerte. A partir da comicidade física, da lógica do absurdo e do humor sem palavras, “A Noite dos Palhaços Mudos” traz os conflitos entre as intolerâncias urbanas e o universo irreverente do palhaço. Adaptação e roteiro: LaMínima e Alvaro Assad. Com: Fernando Sampaio, Filipe Bregantim e Fernando Paz. Duração: 55 min. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 6,00 a R$ 20,00. Classificação etária: 10 anos. Dia 30.09, às 21h

Reprise Ao chegarem no local de sua apresentação, dois palhaços descobrem que foram contratados para o mesmo local, no mesmo horário, pela mesma pessoa. Depois de alguns contratempos, decidem realizar o trabalho juntos. E, no decorrer do show, percebem que juntos seus talentos se multiplicam. Com LaMínima. Elenco: Fernando Sampaio e Fernando Paz. Duração: 50 min. Sesc Santana. Deck de Entrada. Livre. Grátis. Dia 01.10, às 14h

À la carte Na periferia de um subúrbio perdido no espaço e no tempo, duas pessoas convivem onde o conforto passa longe e a segurança desconhece o endereço. Um deles mostra-se muito tenso, obrigado ao constante exercício do controle para não estourar. O outro, dono de uma lógica peculiar, de tão conformado beira a estupidez. Mas algo os une como a verdadeiros irmãos: a fome, quer seja de alimento, ou mesmo de dignidade, de poder. Sem a utilização de um texto como base narrativa, mas com magias, técnicas circenses e números musicais, o Grupo LaMínima utiliza a arte do palhaço em números de forte gestualidade. Direção: Leris Colombiani. Roteiro: Paulo Rogério Lopes. Elenco: Fernando Sampaio e Filipe Bregantim. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 6,00 a R$ 20,00. Classificação etária: 10 anos. Dia 01.10, às 18h

Dança Dança Doente – Extensão da Bienal Sesc de Dança O espetáculo “Dança Doente” aborda a dança enquanto pathos, mais especificamente enquanto sintoma, alteração da percepção subjetiva do corpo infectado pelo mundo e atravessado por forças que 52 Setembro/17

o esvaziam e o destituem. Criação: Marcelo Evelin/Demolition Incorporada. Interpretação: Andrez Lean Ghizze, Bruno Moreno, Carolina Mendonça, Fabien Marcil, Hitomi Nagasu, Marcelo Evelin, Márcio www.universozn.com.br

Nonato, Rosângela Sulidade e Sho Takiguchi. Direção Técnica: Luana Gouveia. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 6,00 a R$ 20,00. Livre. Dias 23 e 24.09. Sábado, às 21h; domingo, às 18h



CULTURA Exposição

Cinema

Escavando o passado – Arqueologia na cidade de São Paulo

E agora para algo completamente diferente

A mostra reúne materiais recolhidos em pesquisas arqueológicas realizadas em diversas regiões da cidade, desde o início das ocupações até as primeiras vielas, caminhos e ruas que resultaram no núcleo urbano que se desenvolveu. Em exposição, ferramentas de caça e vestimentas, além de vasilhas, tigelas e jarros confeccionados por índios ceramistas, a partir do século VIII. Mapas ilustram os principais sítios arqueológicos pré-históricos, os antigos aldeamentos e as rotas fluviais mais importantes. Sítio Morrinhos. Livre. Grátis. Visita orientada. De terça a domingo, das 9h às 17h.

(Dir.: Terry Gilliam, Ian MacNaughton. 90 min. Reino Unido, 1971). Filme spin-off da série de televisão Monty Python’s Flying Circus, apresentando refilmagens das melhores sequências de suas duas primeiras temporadas. Ao final da sessão, o jornalista e crítico Celso Sabadin realiza mediação do filme. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária:12 anos. Grátis. Dia 12.09, às 20h

Kalligráphos – Intervenção

Divulgação

Com Cláudio Gil. A partir das técnicas da caligrafia, a obra apresenta um contínuo de palavras de ordem, desordenadas e destituídas de suas formas originais e oferece uma poética visual que propõe espelhar a desordem da própria sociedade em busca de uma ordenação econômica, política ou cultural. Fachada do Sesc Santana. Livre. Grátis. Até 17.12. Todos os dias, 24 horas.

Monty Python em busca do cálice sagrado (Monty Python and the Holy Grail. Dir.: Terry Gilliam, Terry Jones. GBR, 1975, 91 min.) Quando os integrantes do grupo Monty Python saem pela Inglaterra interpretando o Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda, o resultado é mais uma comédia hilariante, anárquica e surreal. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 18 anos. Grátis. Dia 19.09, às 20h

A vida de Brian

Palavra de Ordem – Acervo Sesc de Arte Brasileira Seja para marcar uma posição ou reivindicar uma mudança, as palavras de ordem possuem sentidos imperativos, disciplinares ou de criação. Com obras de Rubens Gerchman, Maria Bonomi, Marcelo Buainain e Emmanuel Nassar, Palavra de Ordem propõe apresentar trabalhos que se apropriam da força da palavra falada e escrita, como vetores de exercício de poder macro e micro político. Sesc Santana. Diversos Espaços. Livre. Grátis. Até 17.12. Terça a sexta, das 9h às 21h; sábados e domingos, das 10h às 18h 54 Setembro/17

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(Dir.: Terry Jones. 94 min. Reino Unido, 1979). Brian Cohen é um judeu como outro qualquer, mas, em uma série de eventos ridículos, foi confundido com o Messias quando nasceu, e, desde então, mantém a fama e se torna líder de um movimento religioso. Um dia, é condenado à crucificação. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 18 anos. Grátis. Dia 26.09, às 20h



CULTURA Para crianças Circo

A princesinha medrosa A pequena – e aparentemente frágil – Princesinha usa toda sua autoridade para lidar com seus maiores inimigos: os medos do escuro, da solidão e da pobreza. Assim, o Sol fica proibido de apagar, os súditos são obrigados a dormir dentro do palácio e os guardas não podem descansar. Até perceber que seu medo é o medo do próprio medo. De Carolina Moreyra, a partir do original de Odilon Moraes. Com Ana Luiza Leao, Manuela Afonso e Marcos Suchara. Todas as sessões contam com acessibilidade. Espetáculo com audiodescrição e libras. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 5,00 a R$ 17,00. Grátis para crianças até 12 anos. Livre. Até 17.09. Domingos, às 14h

Jerônimo Show

Dança Marcus Vinicius Caetano

Zoo!

Os amigos Kaká e Lelé saem para brincar e ficam aprisionados no tabuleiro mágico do jogo chamado “Zoo!”. Eles começam a jogar e descobrem que são peças essenciais desse novo universo e através da imaginação incorporam diversos animais, como pinguins, bicho-preguiça, tartaruga, macaco, ornitorrinco e até gato e rato! Zoo é um espetáculo de dança com dramaturgia visual e elementos circenses, dirigido por Marcos Becker da Cia. Paraládosanjos. Sesc Santana. Área de Convivência. Livre. Grátis. Dia 16.09, das 14h às 15h

Kelvin – O Vira Lata A peça conta a história de um cãozinho abandonado que busca um novo lar, um novo dono. De maneira poética e bem humorada ele se relaciona com a dura realidade das ruas: o lixo, as pulgas, o frio e a falta de comida. “Kelvin, o vira lata” entretém, emociona e leva ao público uma mensagem lúdica de amor e esperança. Com a Cia. MoviMente. Sesc Santana. Área de Convivência. Livre. Grátis. Dia 23.09, das 14h às 15h 56 Setembro/17

Luciano Senger

Teatro

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O palhaço Jerônimo preparou para o público um espetáculo no qual irá demonstrar todo o seu talento como músico e artista, além de sua habilidade, graça, destreza, audácia, beleza e elegância. Talvez ele nem tenha tantas qualidades assim, mas esta excêntrica figura realmente acredita que é um “showman”, então o melhor a fazer é embarcar nesta aventura, que tem tudo para se tornar uma divertida e emocionante brincadeira. Com Circo Caramba. Sesc Santana. Deck de Entrada. Livre. Grátis. Dia 24.09, das 14h às 15h

Sesc Santana Av. Luiz Dumont Villares, 579 Jardim São Paulo Telefone: (11) 2971-8700 www.sescsp.org.br Sítio Morrinhos Rua Santo Anselmo, 102 Jardim São Bento Telefone: (11) 2236-6121





Todo o sabor e versatilidade da cerveja em pratos salgados Quase unanimidade nacional, a cerveja marca presença no dia a dia dos brasileiros, seja na hora de relaxar ou em ocasiões festivas. Não se sabe exatamente como surgiu a celebrada combinação de malte e lúpulo, mas registros indicam que sua produção tenha iniciado há pelo menos 4 mil anos no Oriente Médio. A cerveja é uma bebida tão apreciada que em algum momento alguém resolveu testá-la em receitas salgadas, com carnes, por exemplo. O resultado é uma carne macia, saborosa e liberada para crianças, já que o álcool contido na bebida evapora no processo de preparação do prato. As receitas desta edição foram elaboradas por Paula Custódio, nutricionista da Oba Hortifruti. Experimente.

Sobrecoxa com cerveja Ingredientes  6 sobrecoxas de frango desossadas  2 cebolas cortadas em rodelas finas  3 dentes de alho amassados  2 colheres (sopa) de manteiga  Sumo de 2 limões  ½ litro de cerveja de sua preferência  Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo Tempere as sobrecoxas com sal, pimenta-do-reino, alho e limão. Deixe descansando por 2 horas. Coloque-as em uma forma, acrescente a cebola e a cerveja e deixe descansando de um dia para o outro, na geladeira. Em uma panela, aqueça a manteiga e acrescente as sobrecoxas, cozinhando por cerca de 20 minutos ou até o frango ficar dourado. Acrescente o caldo de cerveja e cozinhe até que o frango fique macio. Sirva com arroz branco ou batatas rústicas.

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Fotos: Divulgação

GASTRONOMIA



GASTRONOMIA

Lombo assado na cerveja Ingredientes  1 peça de lombo suíno  2 dentes de alho amassados  300 ml de cerveja  1 xícara (chá) de suco de laranja  1 cebola ralada  4 cravos da índia  2 folhas de louro  4 colheres (sopa) de azeite  Sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de preparo Em um refratário, coloque a cerveja, o alho amassado, o suco de laranja, a cebola ralada, os cravos e o louro. Na peça de lombo, salpique o sal e a pimenta-do-reino. Em seguida, coloque o lombo no molho de cerveja. Deixe descansando na geladeira de um dia para o outro. Retire o lombo do tempero, coloque em uma forma e jogue o azeite por cima. Acrescente o molho de cerveja, cubra com papel alumínio e leve para assar em fogo baixo por cerca de 1 hora. Retire o papel alumínio e deixe no forno até dourar. Retire o lombo já bem assado do forno, transfira para um refratário e sirva em seguida. Sirva com farofa de legumes e couve refogada.

Carne seca com cerveja Ingredientes  500g de carne seca dessalgada  2 colheres (sopa) de azeite  1 tomate cortado em cubos  1 cebola picada em cubos  2 dentes de alho picados  300 ml de cerveja  500g de mandioca  Cheiro verde e sal a gosto Modo de preparo Em uma panela de pressão, doure a cebola e o alho no azeite. Acrescente o tomate, a carne seca, a cerveja e o sal e deixe cozinhando até ferver. Baixe a chama, tampe a panela e deixe cozinhando por meia hora em fogo baixo. Em seguida, deixe sair a pressão e verifique se a carne está bem cozida. Transfira para um refratário e polvilhe o cheiro verde picado. Sirva com mandioca ou batatas cozidas. 62 Setembro/17

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ONDE ENCONTRAR ••• SANTANA Panificadora e Conf. Condessa - Rua Cons. Saraiva, 696 - Tel. 2959-3747 Brasília Small Town Flat - Rua Dr. Olavo Egídio, 420 - Tel. 2281-3355 Banca São Camilo - Rua Vol. da Pátria, 3749 - Tel. 2972-0762 Grão Expresso – (24hs) - Rua Vol. da Pátria, 3558 - Tel. 2978-4420 MS Boulanger Pães, Doc. e Conv. - Rua Pedro Doll, 451 - Tel. 2959-4948 Francisca Júlia Pães e Doces - Rua Francisca Júlia, 428 - Tel. 2950-5102 Carmel By-The-Sea - Rua Voluntários da Pátria, 972 - Tel. 2221-2800 La Brunet Pães, Doces Empório - Rua Pedro Doll, 115 - Tel. 2977-6777 Revistaria Oficina Cultural - Rua Augusto Tolle, 1029 - Tel.: 2950-2982 Banca Trevo - Rua Leite de Moraes, 42 - Tel. 2973-8373 Casa das Cópias - Rua Gabriel Piza, 339 - Tel. 3569-4049 Copiadora Zona Norte - Rua Vol. da Pátria, 1615 - Tel. 2221-6044 Banca Get - Rua Vol. da Pátria, 4573 Banca Santa Terezinha - Rua Cons. Moreira de Barros, 930 Empada Brasil Petrópolis - Rua Dr. Cesar, 243 - Tel. 2977-6896 Gran Royalle Casa de Pães e Piz. - Av. Braz Leme, 2.335 - Tel. 2959-519 5 à Sec – Santana - Av. Braz Leme, 2032 - Tel. 2950-4166 KROKE Salgados - Rua Damiana da Cunha, 411 - Tel. 2283-1561 Banca Império - Rua Aluísio Azevedo, 16 - Tel. 2281-7578 Banca Copacabana - Rua Copacabana, 13 - Tel. 2959-3619 APCD - Rua Vol. da Pátria, 547 - Tel. 2223-2320 Hotel Brasília Small Town - Rua Olavo Egidio, 411 Quinta do Grão Cafeteria - Rua Vol. da Pátria, 1284 - lj. 4 - Tel. 2532-4854 Banca Salete - Rua Alfredo Pujol, alt. nº 149 - Tel. 3463-3970 ••• ÁGUA FRIA Banca Leal - Rua Aureliano Leal, 11 - Tel. 2977-9486 Ponto Quente Padaria - Av. Água Fria, 1520 - Tel. 2994-2974 Esfiharia Yereván - Rua Capitão Alberto M. Jr, 26 - Tel. 2283-2147 Leal News Revistaria - Rua Aureliano Leal, 462 - Tel. 3375-6510 Killu’s Grill Restaurante - Rua Cristóvão Vaz, 43 - Tel. 2973-1058 Banca do Anibal - Rua Ismael Néri, 810 - Tel. 2262-6707 Óticas Cantareira - Rua Mtro. João G. Araujo, 85 - Tel. 3530-0100 ••• JARDIM FRANÇA Confeitaria Paris - Rua Vaz Muniz, 776 - Tel. 2203-1755 Padaria Mercúrio - Rua Altinópolis, 289 - Tel. 2973-7171 Banca Altinópolis - Rua Altinópolis, 45 - Tel. 2950-6126 ••• JARDIM SÃO PAULO Banca Fênix - Rua Gaspar Soares, 26 - Tel. 2950-6030 La Verte Pães e Doces - Av. Nova Cantareira, 320 - Tel. 2977-4466 5 à Sec – Posto Jd.S.Paulo - Av. N.Cantareira, 428 - Lj. 5 - Tel. 3467-9753 Estado-Luso Pães e Doces - Av. Águas de S. Pedro, 298 - Tel. 2977-2491 Lar do Queijo - Av. Águas de São Pedro, 284 - Tel. 2959-0487 North Beer - Av. Luiz D. Villares, 1543 - Tel. 2950-0304 Morro Paulicéia - Rua Pedro Cacunda, 448 - Tel. 2978-3117 Sabor Natural - Av. Leôncio Magalhães, 1297 - Tel. 2978-7369 ••• PARADA INGLESA O Costellone Churrascaria - Av. Luiz D. Villares, 542 - Tel. 2979-4024 Banca da Ilha – (24hs) - Av. Luiz Dumont Villares, 770 - Tel. 2979-7868 Banca Duduca – (24hs) - Av. Ataliba Leonel, fte. 2292 - Tel. 2978-8931 Bondbico Galeteria - Av. Gal. Ataliba Leonel, 2493 - Tel. 2579-2875 ••• MANDAQUI Algarve Pães e Doces - Rua Salvador Tolezano, 823 - Tel. 2231-7104 Banca Vitória Régia - Rua Salvador Tolezano, 820 - Tel. 2231-6839 Pastelaria Victória Brasileira - Av. Santa Inês, 806 - Tel. 2991-4390

64 Setembro/17

5 à Sec – Mandaqui - Av. Santa Inês, 916 - Tel. 4306-2878 Flor do Mandaqui Pães e Doces - Av. Zumkeller, 140 - Tel. 2231-4020 Pães e Doces Dona Ruth - Rua Av. Zunkeller, 507 - Tel. 2208-0920 Banca do Luís - Av. Eng. C. Álvares, 4935 - Tel. 3791-1933 Panetteria ZN - Av. Eng. C. Álvares, 4740 - Tel. 2236-6000 ••• IMIRIM Panificadora Docinho - Rua Francisca Biriba, 743 - Tel. 2236-3814 Banca Consolata - Av. Imirim, 1463 - Tel. 2255-0435 ••• LAUZANE PAULISTA D’Art Pães e Doces - Av. do Guacá, 718 - Tel. 2976-8579 Mister Pão - Av. Guacá, 435 - Tel. 2255-7278 5 à Sec – Lauzane Paulista - Av. Cons. M. Barros, 1969 - Tel. 2208-3725 ••• CASA VERDE A Lareira – (24hs) - Av. Deputado E. Carlos, 718 - Tel. 3858-1281 Pães & Doces Bruck’s - Av. Casa Verde, 69 - Tel. 2979-9152 Banca Faria 1 - Av. Casa Verde, 1.330 - Tel. 3955-0417 Banca Reims - Rua Dr. Ribas Botelho, 70 Padaria Favos de Mél - Rua Reims, 594 Auto Posto Um de Nossa Sra. de Fátima - Av. Casa Verde, 2111 ••• TREMEMBÉ Revistaria Rec. da Cultura - Av. Luiz C. G.Laet, 100 - lj.3 - Tel. 2994-3166 Banca Jair - Pça Mariquinha Sciascia, 17 Revistaria Tremembé - Av. Maria A. L. Azevedo, 28 - Tel. 2261-2300 Revistaria Novo Milênio - Rua Mamud Rahd, 973 - Tel. 2996-1070 Banca Omini - Av. Maria A. L. Azevedo, 749 - Tel. 2204-6459 Banca da Vila - Av. Sen. José E. Moraes, 776 - Tel. 2952-8244 Banca Arco Íris - Rua Com. Armando Pereira - Tel. 2953-7163 Parque Lions - Rua Alcindo B. de Assis, 500 - Tel. 2203-5837 ••• TUCURUVI 5 à Sec - Av. Nova Cantareira, 3265 A - Tel. 2261-5781 Arcos da Cantareira Chur. e Piz. - Av. N. Cantareira, 3297 - Tel. 2204-0963 Banca Nova Cantareira - Av. Nova Cantareira, 4700 - Tel. 2262-8086 Banca Barro Branco - Av. Nova Cantareira, 3255 - Tel. 2991-2429 Banca Presidente - Av. Nova Cantareira, 2419 - Tel. 2204-2813 Raviolitália Rotisserie - Av. Nova Cantareira, 1182 - Tel. 2976-3249 Banca Castelo - Av. Tucuruvi, 55 - Tel. 98179-7589 Banca Mazzei - Av. Mazzei, 307 - Tel. 2261-1869 Restaurante Recanto Zona Norte - Av. Mazzei, 563 - Tel. 3729-0540 ••• VILA MARIA Banca Conceição - Av. Conceição, 1267 - Tel. 2901-7516 Queluz Pães & Cia - Rua Curuçá, 1342 - Tel. 2954-3121 Banca Pelegrino - Praça Santo Eduardo, 33 - Tel. 2636-8540 Banca Santo Eduardo - Praça Santo Eduardo, 212 - Tel. 2955-5847 Donavilla Restaurante e Pizzaria - Av. Cerejeiras, 41 - Tel. 2954-8841 Panificadora Nova S. Antônio - Praça Cosmorama, 2 - Tel. 2954-3090 ••• VILA GUILHERME Banca Gea - lado B. Itaú - Rua Maria Cândida, 1083 - Tel. 3483-4162 Banca 3 Mosqueteiros - Rua Chico Pontes, 529 - Tel. 2909-2691 Banca da Nanda - Rua Maria Cândida, 1419 - Tel. 2619-3121 ••• JARDIM TREMEMBÉ Banca Osvaldo B. Santos - Rua Manuel Gaya, 1232 - Tel. 3452-4934 ••• SERRA DA CANTAREIRA O Velhão - Estrada de Sta. Inês, 3000 - Tel. 4485-1964 Empório São Benedito - Av. José Gianesella, 1500 - Tel. 4485-4857

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