revista MACAU 58

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negócios

da Tecnologia de Informação que faz websites para negócios ligados ao comércio electrónico. O empresário de 36 anos é um dos finalistas do nível básico do curso de formação. “Quando falamos em comércio electrónico na China ou no estrangeiro, são culturas diferentes e eu quero conhecer as políticas e os requisitos para a China”, explica. Ming Ieong admite que está tam-

bém interessado em estudar o Taobao de forma a poder dar apoio às empresas locais interessadas em criar lojas virtuais nesta plataforma chinesa. “A maioria das pequenas e médias empresas de Macau não tem um departamento informático. Por isso, enquanto essas empresas focam-se na questão comercial, nós focamo-nos nas questões informáticas.” Em entrevista à MACAU, o jovem

chama ainda a atenção para o facto de empresas da RAEM envolvidas no negócio online não contemplarem nos seus websites portais de pagamento. O responsável diz que muitas dessas empresas não sabem que os bancos locais oferecem este serviço e que “esta é, na realidade, uma prática já amadurecida em Macau”. “Talvez os bancos e o governo se pudessem juntar para fazer mais promoção e para

Alibaba ajuda Macau a tornar-se numa cidade inteligente Um acordo entre Macau e o grupo Alibaba, assinado em Agosto deste ano, prevê o estabelecimento de um centro de computação em nuvem (conjunto de servidores remotos alojados na Internet para armazenar, gerir e processar dados em vez dos servidores locais ou de computadores pessoais) e de uma plataforma de megadados para a criação de uma cidade inteligente. Numa primeira fase, prevê-se a criação desse centro e dessa plataforma, para depois desenvolver gradualmente projectos de utilização dos mesmos nas seguintes áreas: promoção do turismo, formação de talentos, gestão do trânsito, serviços de assistência médica, gestão integrada urbana e prestação de serviços urbanos integrados e tecnologia financeira. Já numa segunda fase está previsto o aperfeiçoamento desse centro de computação em nuvem e da plataforma de megadados, abrangendo outros domínios como a protecção ambiental, passagem fronteiriça e previsões económicas. “A construção de uma cidade inteligente constitui uma medida estratégica para o desenvolvimento da economia e melhoria da qualidade de vida da população”, disse a chefe de gabinete do chefe do Executivo, O Lam, durante uma conferência de imprensa. Joe Tai, representante do Centro de Produtividade e Transferência de Tecnologia de Macau

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macau • Outubro 2017

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