Tcc Plano de Negócios Financeiro da Empresa de Telefonia E1_CpoGrande

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FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

Renato de Almeida da Silva

Plano de Negócios Financeiro da Empresa de Telefonia E1_CpoGrande

Campo Grande/MS 2013


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Renato de Almeida da Silva

Plano de Negócios Financeiro da Empresa de Telefonia E1_CpoGrande

Professora M.Sc. Christiane Marques Pitaluga

Trabalho de conclusão de Curso apresentado ao curso Pós-Graduação em Administração de Empresas, lato sensu, Nível de Especialização, como pré-requisito para a obtenção do título de Especialista

Campo Grande/MS 2013


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O Trabalho de Conclusão de Curso

Plano de Negócios Financeiro da Empresa de Telefonia E1_CpoGrande

elaborado por Renato de Almeida da Silva e aprovado pela Coordenação Acadêmica foi aceito como pré-requisito para a obtenção do Curso de PósGraduação em Administração de Empresas lato sensu, Nível de Especialização. Data da aprovação: ___ de ____________ de ____

_____________________________________________ Elizangela Roberto da Silva - Coordenadora Acadêmica

_____________________________________________ Professora M.Sc. Christiane Marques Pitaluga


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O aluno Renato de Almeida da Silva, abaixo-assinado, do Curso de Pós Graduação em Administração de Empresas, do Programa FGV Management, realizado nas dependências da instituição conveniada CEEM/FGV, no período de Agosto de 2012 a Dezembro de 2013, declara que o conteúdo de seu Trabalho de Conclusão de Curso intitulado: Plano de Negócios Financeiro da Empresa de Telefonia E1_CpoGrande, é autêntico e original.

Campo Grande/MS, 12 de dezembro de 2013.

______________________________________


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SUMÁRIO Capítulo 1: ............................................................................................................................. 7 1.1 Introdução ........................................................................................................................ 7 1.1.1 A Dinâmica do Jogo ...................................................................................................... 7 1.1.2 A Empresa .................................................................................................................... 8 1.1.3 Descrição da Equipe (Currículo dos Diretores), ............................................................ 8 1.1.4 Políticas e Estratégias Inicialmente Adotadas ............................................................... 9 1.1.5 Cenário da Concorrência .............................................................................................. 9 1.1.6 Justificativa ................................................................................................................. 10 1.1.7 Objeto da Pesquisa ..................................................................................................... 10 Capítulo 2: ........................................................................................................................... 11 2 Descrição e Análise do Jogo ............................................................................................ 11 2.1 Primeiro Quadrimestre ................................................................................................... 12 2.1.1 Os Objetivos da Empresa ........................................................................................... 12 2.1.2 Política e Estratégia Inicialmente Adotadas ................................................................ 12 2.1.3 Adequação das Práticas à Estratégia da Empresa ..................................................... 13 2.1.4 Principais Desafios Encontrados pela Equipe ............................................................. 13 2.1.5 Primeiro Período ......................................................................................................... 13 2.1.6 Segundo Período ........................................................................................................ 15 2.1.7 Terceiro Período ......................................................................................................... 17 2.1.8 Quarto Período ........................................................................................................... 19 2.1.9 Avaliação do Primeiro Quadrimestre ........................................................................... 20 2.1.9.1 Principais Conquistas da Empresa........................................................................... 20 2.1.9.2 Principais Controles Implantados ............................................................................. 21 2.1.9.3 Situação da Empresa ao Término do Primeiro Quadrimestre................................... 21 2.1.9.4 Objetivos Estratégicos Priorizados e Motivos pelos quais são Priorizados ............... 21 2.1.9.5 Análise da Estratégia, Verificando se está Coerente com os Objetivos .................... 21 2.1.9.6 Ações da Empresa para Atingir seus Objetivos nos Próximos Períodos .................. 22 2.1.9.7 Conclusão do Primeiro Quadrimestre ...................................................................... 22 2.2 Segundo Quadrimestre .................................................................................................. 23 2.2.1 Os Objetivos da Empresa ........................................................................................... 23 2.2.2 Política e Estratégia Inicialmente Adotadas ................................................................ 23 2.2.3 Adequação das Práticas à Estratégia da Empresa ..................................................... 23 2.2.4 Principais Desafios Encontrados pela Equipe ............................................................. 23 2.2.5 Quinto Período ............................................................................................................ 24 2.2.6 Sexto Período ............................................................................................................. 25 2.2.7 Sétimo Período ........................................................................................................... 27 2.2.8 Oitavo Período ............................................................................................................ 29 2.2.9 Avaliação do Segundo Quadrimestre .......................................................................... 30


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2.2.9.1 Principais Conquistas da Empresa........................................................................... 30 2.2.9.2 Principais Controles Implantados ............................................................................. 31 2.2.9.3 Situação da Empresa ao Término do Segundo Quadrimestre .................................. 31 2.2.9.4 Objetivos Estratégicos Priorizados e Motivos Pelos quais são Priorizados .............. 31 2.2.9.5 Análise da Estratégia, Verificando se está Coerente com os Objetivos .................... 31 2.2.9.6 Ações da Empresa para Atingir seus Objetivos nos Próximos Períodos .................. 31 2.2.9.7 Conclusão do Segundo Quadrimestre ..................................................................... 32 2.2.9.8 Resultados Obtidos na Conclusão do Jogo .............................................................. 32 Capítulo 3: ........................................................................................................................... 34 3. Finanças .......................................................................................................................... 34 3.1 Controle e utilização de relatórios contábeis .................................................................. 34 3.1.1 Balanço Patrimonial .................................................................................................... 35 3.1.2 Demonstração do Resultado do Exercício .................................................................. 36 3.1.3 Demonstração de fluxo de caixa ................................................................................. 37 3.2 Análise da situação financeira da empresa .................................................................... 37 3.2.1 Análise comparativa do balanço patrimonial ............................................................... 38 3.2.2 Análise comparativa da demonstração de resultados ................................................. 39 3.2.3 Análise comparativa do demonstrativo de fluxo de caixa ............................................ 40 3.2.4 Outras análises ........................................................................................................... 40 3.2.4.1 Liquidez imediata ..................................................................................................... 41 3.2.4.2 Liquidez seca ........................................................................................................... 41 3.2.4.3 Liquidez Corrente ..................................................................................................... 42 3.2.4.4 Grau de imobilização ............................................................................................... 42 3.2.4.5 Análise vertical e horizontal...................................................................................... 43 3.2.4.6 Distribuição de dividendos e rentabilidade ............................................................... 43 3.3 Planejamento financeiro................................................................................................. 44 3.4 Bibliografia ..................................................................................................................... 50


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Capítulo 1:

1.1 Introdução

O Strategy Business Simulation, aplicativo desenvolvido pelo Professor Ricardo Spinelli de Carvalho, PhD da University of Lancaster, England, objetiva proporcionar aos participantes da disciplina Jogo de Negócios da FGV uma experiência na definição e implantação de estratégias competitivas de negócios, assim como na tomada de decisões gerenciais, sob condições que permitam sua análise e discussão. O Strategy oferece oportunidade ímpar para a tomada de decisões em um ambiente empresarial simulado, em resposta a pressões dos concorrentes e mudanças de conjuntura econômica. Essencialmente, a simulação possibilita um estudo de caso dinâmico, onde as decisões são implantadas e seus resultados servem como feedback para reprodução de um ambiente realista, que favoreça o exame de estratégias de longo prazo.

1.1.1 A Dinâmica do Jogo

Nesta versão do Strategy, os participantes foram subdivididos em três equipes que constituíram um Grupo Industrial. O Grupo Industrial representou um mercado de empresas fornecedoras de equipamentos de telefonia. As equipes responsabilizaram-se pela administração de uma empresa do setor e competiram entre si por meio da produção e venda de três diferentes produtos: telefones celulares, smartphones e tablets. A cada período simulado, que correspondia a um mês de atividades da empresa, diversas decisões eram tomadas no que diz respeito a: Preço, Propaganda, Inovação e Volume de Produção de cada produto; Design, Quantidade de Trabalhadores, Salário Médio Mensal, Benefícios Concedidos, Capacidade de Máquinas, Empréstimos, Aplicações Financeiras e Dividendos. Foram simulados dez períodos: dois períodos para testes e oito períodos para a competição. No início de cada quadrimestre, as equipes estabeleceram os critérios pelos quais seriam avaliados: Valor da Ação, Retorno Sobre Patrimônio Líquido, Receita de Vendas e Lucro Total. Nos períodos de simulação do jogo, as três empresas (equipes) foram ordenadas de acordo com a pontuação adquirida. A empresa de maior pontuação recebeu Número de Ordem 8 e a de menor pontuação de Ordem 1, enquanto a segunda colocada recebeu ordem nesse intervalo, proporcional ao valor obtido dentre estes extremos. O desempenho das empresas (equipes) em cada período resultou em uma pontuação, cujo somatório (média ponderada dos resultados obtidos em cada um dos oito períodos de competição), ao final do jogo, identificou a equipe vencedora do Grupo Industrial.


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1.1.2 A Empresa

A empresa E1_CpoGrande, a exemplo das demais concorrentes, foi constituída como uma empresa de capital aberto há cerca de quatro anos atrás, com o capital inicial de R$ 5 milhões. A empresa apresentava um parque industrial com capacidade instalada de 900 unidades fabris, considerada adequada, e correspondeu a um investimento de R$ 4,5 milhões. Tendo em vista previsões quanto à demanda dos produtos, foi decidida a fabricação de três produtos distintos: telefones celulares, smartphones e tablets. No ano 0 (zero), a empresa apresentou um lucro total de R$ 718.804,80, correspondendo cerca de 14,4% de retorno sobre o capital inicial. Deste montante, R$ 500 mil foram distribuídos como dividendos aos acionistas. 1.1.3 Descrição da Equipe (Currículo dos Diretores), 

DIRETORIA DE FINANÇAS E CONTROLADORIA: Renato de Almeida da Silva

Perfil profissional Contador, Auditor e Gerente de Recursos Humanos. Formação Escolaridade Formação superior completa. Graduação Ciências Contábeis, UNAES (concluído em Dezembro/2005). Pós-Graduação – Especialização Administração de Empresas, CEEM - FGV (dezembro/2013) - cursando. Histórico profissional Instituição Adventista UCOB - desde novembro/2004 (empresa de médio porte no segmento associações) Gerente de Recursos Humanos Instituição Adventista H.A.P. - de outubro/1995 a novembro/2004 (empresa de médio porte no segmento saúde, hospitalar e laboratorial) Chefe Departamento De Pessoal Escritório Ativo Contabilidade - de abril/1994 a novembro/1994 (empresa de pequeno porte no segmento contabilidade) Auxiliar de Contabilidade Hazan Serviços Contábeis S/C Ltda - de janeiro/1993 a janeiro/1994 (empresa de pequeno porte no segmento contabilidade)


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Auxiliar de Contabilidade Dinâmica Informática - de fevereiro/1991 a dezembro/1991 (empresa de pequeno porte no segmento tecnologia e informática) Auxiliar de Escritório 1.1.4 Políticas e Estratégias Inicialmente Adotadas

Avaliaram-se então os relatórios contábeis e outros relatórios auxiliares recebidos da empresa, diante desta chegou-se a conclusão que a empresa carecia de algumas intervenções. As primeiras decisões tomadas serviram para testar o funcionamento do sistema e compreender a forma como as decisões poderiam interferir nos resultados, estimulando a definição do planejamento estratégico que o grupo aplicaria na empresa, a prática da análise dos relatórios e a percepção da importância de calcularmos a produção e o fluxo de caixa em cada período para manter a continuidade da empresa e sua boa saúde financeira. Os objetivos que o grupo definiu para a empresa, prioriza a busca pela melhoria do lucro acumulado que estava iniciando negativamente com uma forte tendência ao acúmulo de prejuízos, o que não seria bom para toda a empresa e poderia diminuir seu valor no mercado. O segundo objetivo priorizado foi o crescimento do preço da ação, considerando que este item tem uma relação direta com o valor que a empresa possui e é vista no mercado de capitais. Podendo melhorar o posicionamento da empresa no ranking quando a mesma for comparada com outras do mesmo ramo. Procurou-se desde o início interferir de forma tranquila nas decisões da empresa para demonstrar estabilidade nas decisões e com isso transmitir o ideal de uma empresa sólida sem mudanças bruscas. Objetivamos não oscilar muito nos preços dos produtos, manter a produção estável e um médio investimento em relação à promoção, propaganda, inovação tecnológica em todos os produtos e investimento em designer. Buscou-se também pensar no nível de satisfação do funcionário. Focamos não trabalhar com aumentos de salários para não elevarmos os gastos iniciais, e com isso decidiu-se manter uma política de distribuição de benefícios aos trabalhadores.

1.1.5 Cenário da Concorrência

Percebe-se que a empresa ainda não sofre com a concorrência das previsões feitas e pela instabilidade do mercado competitivo. Mas, podemos perceber que a mesma esta preparada para tomar as melhores decisões perseguindo o crescimento da organização como um todo.


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1.1.6 Justificativa

Sustentar o equilíbrio da empresa no sentido holístico abrangendo todos os departamentos para que o propósito da mesma seja alcançado com sucesso, trazendo aos gestores a parceiros, satisfação em contribuir com a mesma.

1.1.7 Objeto da Pesquisa Este trabalho objetiva demonstrar a dinâmica da disciplina Jogo de Negócios da FGV e o desempenho da empresa E1_CpoGrande, decorrente das estratégias e diretrizes adotadas por seus diretores para a produção e comercialização de telefones celulares, smartphones e tablets.


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Capítulo 2:

2 Descrição e Análise do Jogo Segundo Spinelli (2013) “o sistema Strategy foi desenvolvido com o objetivo de proporcionar aos participantes uma experiência na definição e implantação de estratégias competitivas de negócios, assim como na tomada de decisões gerenciais, sob condições que permitam sua análise e discussão”. Após dois períodos de teste de tomada de decisões, percebeu-se claramente o funcionamento, a interatividade e a dinâmica do jogo. Estes períodos tornaram-se essenciais para o preparo de ferramentas que contribuiriam no processo de tomada de decisões. As decisões tomadas pela equipe competem em definir-se a cada período o volume de produção de cada produto e seu respectivo preço, valores de investimentos em propaganda, inovação e design, definição da capacidade fabril podendo-se alterar o número de trabalhadores, salários, benefícios, participação nos lucros, obtenção de empréstimos, aplicações financeiras e distribuição de dividendos. Desenvolveu-se uma planilha no software Microsoft Excel para auxiliar nos cálculos da capacidade fabril relacionada ao volume de produção, consumo fabril, mão de obra necessária, preços e investimentos, tudo conforme as regras do jogo. A planilha tinha um funcionamento simples onde se preenchia as células destacadas em amarelo e os cálculos de produção eram automatizados para se perceber imediatamente os resultados sugeridos. Tabela 1 – Painel Simulador de Decisões Produto Celular Quantidade a Produzir

Smartphone Tablet

630,00

Consumo Fabril

703,00

0,20

Unidades Máquinas

370,00

0,80

126,00

Produção

0,30

562,40

111,00

799,40

Capacidade Atual

900,00

Diferença – Terceirização

-100,60

Homens Hora Unidades Máquinas

10,00

33,00

6.300,00

23.199,00

50,00 18.500,00

47.999,00

Capacidade Atual

48.000,00

Diferença - Hora Extra

-1,00

Estoque Inicial – EI

805,00

Produção

630,00

703,00

370,00

Estoque Total

-

-

805,00

1.435,00

703,00

370,00

Projeção de Venda

426,50

421,50

187,50

Estoque Final – EF

1.008,50

281,50

Custo com Armazenagem Preço Produção Receita Bruta Custo Unitário

-

330,00 630,00 207.900,00

182,50 -

1.048,00 703,00 736.744,00

1.400,00 370,00 518.000,00

295,00

896,00

975,00

185.850,00

629.888,00

360.750,00

Receita Projetada Líquida

22.050,00

106.856,00

157.250,00

286.156,00

Promoção e Propaganda

5.000,00

55.000,00

20.000,00

80.000,00

4.500,00

5.500,00

10.000,00

Custo Total

Inovação Tecnológica Design Resultado por Produto Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

3.333,33

3.333,33

13.716,67

44.022,67

3.333,33 128.416,67

10.000,00 186.156,00


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Conforme o painel de simulação a E1_CpoGrande projetava o fluxo de caixa, a demonstração do resultado do exercício por produto e a simulação de um balanço patrimonial futuro, com estas bases estimadas a decisão era formada e a planilha de decisões era preenchida. Excluindo-se os períodos destinados a teste, foram simulados oito períodos para competição. Relata-se a seguir os períodos distribuídos nos dois quadrimestres de jogo. 2.1 Primeiro Quadrimestre Ao ponderar-se sobre os resultados apresentados nos relatórios contábeis e outros relatórios auxiliares recebidos da empresa na primeira aula, período zero dos jogos de negócios, chegou-se a conclusão que a empresa não estava adequadamente equilibrada financeiramente. Mantendo-se a produção e as vendas no mesmo nível nos períodos seguintes a tendência da empresa seria de acumular prejuízos. Este foi um dos desafios que a E1_CpoGrande aceitou ao receber a empresa neste primeiro semestre. Todas as atividades foram providenciadas para que no fim do jogo a empresa não estivesse em prejuízo. 2.1.1 Os Objetivos da Empresa Os objetivos da E1_CpoGrande para o primeiro quadrimestre foram definidos focando-se na busca pela melhoria do lucro acumulado, ou lucro total, onde se atribuiu um peso máximo. O segundo objetivo priorizado foi o do crescimento do preço da ação. Considerou-se que este item tem uma relação direta com o valor que a empresa possui e é visualizada no mercado de capitais. Podendo melhorar o posicionamento da empresa no ranking quando a mesma for comparada com outras do mesmo ramo. Outros objetivos foram mantidos no peso mínimo. Tabela 2 – Objetivos do Primeiro Quadrimestre Objetivo Pesos atribuídos Preço da Ação ($) 3 Retornos/ Patrimônio Líquido (%) 1 Receita de Vendas ($) 1 Lucro Total ($) 5 Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

2.1.2 Política e Estratégia Inicialmente Adotadas Procurou-se desde o início interferir de forma tranquila nas decisões da empresa para demonstrar estabilidade nas decisões e com isso transmitir o ideal de uma empresa sólida sem mudanças bruscas. Procurou-se não oscilar muito na definição dos preços dos produtos, manter a produção estável e um médio investimento em relação à promoção, propaganda, inovação tecnológica em todos os produtos e investimento em design. A E1_CpoGrande Procurou pensar no nível de satisfação do funcionário. Como não se deveria trabalhar com aumentos de salários para não se elevar os gastos, inicialmente decidiu-se manter uma política de


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distribuição de benefícios aos trabalhadores, buscando incentivar o interesse do trabalhador em ajudar a empresa a obter um melhor resultado financeiro e com isso receber uma bonificação pelas conquistas alcançadas. 2.1.3 Adequação das Práticas à Estratégia da Empresa Para cumprir os objetivos da E1_CpoGrande foram necessárias algumas adequações das práticas da empresa. Procurou-se seguir um rígido controle de produção, a diminuição das despesas e o crescimento da receita. Houve a necessidade de diminuição dos gastos radicalmente nos primeiros meses, pois, a produção estava muito acima da capacidade fabril. Sendo que o mercado não estava aquecido para absorver toda produção produzida e com isso estava-se pagando hora extra e um valor muito alto de estocagem de mercadorias. Eliminou-se a aplicação financeira, concluindo que a mesma estava gerando pequeno rendimento em comparação a alta despesa financeira obtida por causa do pagamento de crédito rotativo. 2.1.4 Principais Desafios Encontrados pela Equipe Um dos principais desafios foi à definição do volume de produção. Saber o que se deveria produzir e quais os produtos deveriam ser priorizados para se obter as melhores margens de contribuição por produto. Este equilíbrio de produção é complexo, pois, interfere diretamente na quantidade de mão de obra necessária. Diante desta a E1_CpoGrande Definiu manter o objetivo de não optar por demissões e procurar utilizar a maior capacidade produtiva da fábrica. Infelizmente os gastos de produção estavam muito acima da receita gerada e por muitas vezes a equipe conversou e tentou não fazer demissões. Chegou-se a conclusão após dois períodos que a demissão seria necessária para não se manter estoque, pagando-se estocagem, para não pagar pela mão de obra ociosa e para controlar a perda com a depreciação ao se manter máquinas funcionando abaixo de sua capacidade. 2.1.5 Primeiro Período Sabia-se que saldos iniciais idênticos foram estabelecidos para todas as empresas no início do jogo. Deste ponto de partida as empresas se diferenciariam pelas suas tomadas de decisões, que evidenciariam as análises e objetivos de cada grupo. Procuramos trabalhar focados por produtos. Nos três produtos diminuímos o preço. Não investimos em nenhuma inovação tecnológica para os celulares, aumentamos este investimento para o Smartphone e diminuímos para o Tablet. As unidades a produzir foram reduzidas no celular, mais aumentadas no Smartphone e Tablet.


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Tabela 3 – Decisões por Produto 1 Período Decisões por Produto Celular Preço de Venda Promoção e Propaganda Inovação Tecnológica Unidades a Produzir Smartphone Preço de Venda Promoção e Propaganda Inovação Tecnológica Unidades a Produzir Tablet Preço de Venda Promoção e Propaganda Inovação Tecnológica Unidades a Produzir

Mês: 0 340,00 20.000,00 0,00 2.150,00 1.062,00 50.000,00 0,00 570,00 1.450,00 20.000,00 10.000,00 168,00

Mês: 1 330,00 5.000,00 0,00 630,00 1.048,00 55.000,00 4.500,00 703,00 1.400,00 20.000,00 5.500,00 370,00

Fonte: Sistema Strategy FGV, 2013. Nota: Adaptada pelos autores (2013).

Pela produção acima se estimou a capacidade fabril da empresa. Neste período não houve rescisões. Manteve-se o valor do salário médio mensal, mais se aumentou o valor dos benefícios aos trabalhadores, como sinal que a diretoria estaria disposta a melhorar este requisito, acreditando-se que os trabalhadores se sentiriam seguros sem demissões e estimulados pela ideia que receberem melhores benefícios no futuro. Diminuiu-se neste período o valor das aplicações, da distribuição de dividendos e dos investimentos em design. Pois as despesas estavam altas e havia saldo em caixa para manter estes valores.

Tabela 4 – Decisões da Empresa 1 Período Decisões da Empresa

Mês: 0

Mês: 1

Núm. de Trabalhadores

300,00

300,00

Salário Médio Mensal

800,00

800,00

Benefícios aos Trabalhadores

0,00

10,00

Participação dos Trabalhadores nos Lucros

0,00

0,00

Aplicação

400.000,00

100.000,00

Dividendos

500.000,00

50.000,00

Investimento em Design Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

50.000,00

10.000,00

A resposta do mercado neste período se comparado a participação do mercado não foi positiva. Caímos de 33% para 30% de participação no celular, para 32% no Smartphone e 28% no Tablet.

Tabela 5 – Preço e Fatia 1 Período


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Mercado

Mês: 0

Celular

Preço R$

Mês: 1 Fatia %

Preço R$

Market Share Fatia %

Variação %

E1_CpoGrande

340,00

33,33

330,00

30,22

0,91

E2_CpoGrande

340,00

33,33

339,99

35,53

1,07

E3_CpoGrande

340,00

33,33

329,90

34,26

1,03

Fatia %

Variação %

Smartphone

Preço R$

Fatia %

Preço R$

E1_CpoGrande

1.062,00

33,33

1.048,00

32,87

0,99

E2_CpoGrande

1.062,00

33,33

1.059,98

33,60

1,01

E3_CpoGrande

1.062,00

33,33

1.059,90

33,53

1,01

Fatia %

Variação %

1.400,00

28,97

0,87

Tablet

Preço R$

Fatia %

Preço R$

E1_CpoGrande

1.450,00

33,33

E2_CpoGrande

1.450,00

33,33

1.439,95

33,58

1,01

E3_CpoGrande 1.450,00 33,33 Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

1.399,90

37,45

1,12

A conta estoques fechou o período com um alto volume, por isso pagamos R$ 61.685,00 de estocagem, um pouco maior do que o período anterior que tinha sido pago R$ 52.325,00. Tabela 6 – Estoque 1 Período Estoque

Inicial

Produzido

Vendido

Venda Perdida

Estoque Final

Celular

805

630

950

0

485

Smartphone

0

703

452

0

251

Tablet 0 370 Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

157

0

213

Neste período pagamos R$ 10,00 de mão de obra ociosa, contra zero do período anterior. Aplicamos 100.000,00. Pagamos R$ 3.000,00 de benefícios aos trabalhadores. A empresa no ranking regional manteve-se em primeira posição.

2.1.6 Segundo Período

Neste segundo período reajustou-se os preços de venda dos produtos, aumentou-se os valores de promoção e propaganda, inovação tecnológica e quantidade de produção do celular, pois se percebeu que as vendas estavam boas neste produto. Outros produtos foram produzidos um pouco menos.


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Tabela 7 – Decisões por Produto 2 Período Decisões por Produto Celular

Smartphone

Tablet

Mês: 1

Mês: 2

Preço de Venda

330,00

335,00

Promoção e Propaganda

5.000,00

10.000,00

Inovação Tecnológica

0,00

2.000,00

Unidades a Produzir

630,00

800,00

Preço de Venda

1.048,00

1.055,00

Promoção e Propaganda

55.000,00

55.000,00

Inovação Tecnológica

4.500,00

10.000,00

Unidades a Produzir

703,00

650,00

Preço de Venda

1.400,00

1.425,00

Promoção e Propaganda

20.000,00

30.000,00

Inovação Tecnológica

5.500,00

15.000,00

370,00

350,00

Unidades a Produzir Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

Nas outras decisões da empresa se manteve quase que igual ao período anterior, só não houve aplicação financeira, pois, o saldo final do caixa não permitiria tal investimento. O investimento em design foi aumentado de R$ 10 para R$ 20 mil. Tabela 8 – Decisões da Empresa 2 Período Decisões da Empresa

Mês: 1

Mês: 2

Núm. de Trabalhadores

300,00

300,00

Salário Médio Mensal

800,00

800,00

Benefícios aos Trabalhadores

10,00

10,00

Participação dos Trabalhadores nos Lucros

0,00

0,00

Aplicação

100.000,00

0,00

Dividendos

50.000,00

50.000,00

Investimento em Design Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

10.000,00

20.000,00

A participação do mercado foi menor para o celular e o Tablet e manteve-se para o Smartphone. A empresa manteve a segunda posição no Market share. Tabela 9 – Preço e Fatia 2 Período Mercado

Mês: 1

Celular

Preço R$

Mês: 2

Market Share

Fatia %

Preço R$

Fatia %

Variação %

E1_CpoGrande

330,00

30,22

335,00

29,63

0,98

E2_CpoGrande

339,99

35,53

335,99

35,12

0,99

E3_CpoGrande

34,26 Fatia %

329,99 Preço R$

35,25 Fatia %

1,03

Smartphone

329,90 Preço R$

E1_CpoGrande

1.048,00

32,87

1.055,00

32,88

1,00

E2_CpoGrande

1.059,98

33,60

1.059,98

33,78

1,01

E3_CpoGrande

33,53 Fatia %

1.059,99 Preço R$

33,33 Fatia %

0,99

Tablet

1.059,90 Preço R$

E1_CpoGrande

1.400,00

28,97

1.425,00

29,36

1,01

E2_CpoGrande

1.439,95

33,58

1.439,95

36,88

1,10

37,45

1.399,99

33,76

0,90

E3_CpoGrande 1.399,90 Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

Var.%

Var.%


17

Neste período o pagamento de estocagem chegou a R$ 83.915,00, o maior pagamento em toda a história da empresa. Tomou-se a partir deste período o maior cuidado para sempre diminuir esta despesa. Houve o pagamento de R$ 10.500,00 de mão de obra ociosa. E pela primeira e única vez a empresa entrou no crédito rotativo.

Tabela 10 – Estoque 2 Período Estoque

Inicial

Produzido

Vendido

Venda Perdida

Estoque Final

Celular

485

800

859

0

426

Smartphone

251

650

439

0

462

Tablet 213 350 Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

160

0

403

A pesar de pagamentos extravagantes com estocagem e crédito rotativo, a empresa ainda se manteve em primeiro lugar no ranking regional. 2.1.7 Terceiro Período Neste terceiro período fixou-se um preço menor para o celular diminuiu e preços maiores para os outros produtos seguindo a tendência de preços do mercado. Diminuímos os investimentos e as unidades de produção.

Tabela 11 – Decisões por Produto 3 Período Decisões por Produto Celular

Smartphone

Tablet

Mês: 2

Mês: 3

Preço de Venda

335,00

329,90

Promoção e Propaganda

10.000,00

5.000,00

Inovação Tecnológica

2.000,00

0,00

Unidades a Produzir

800,00

700,00

Preço de Venda

1.055,00

1.059,00

Promoção e Propaganda

55.000,00

15.000,00

Inovação Tecnológica

10.000,00

5.000,00

Unidades a Produzir

650,00

400,00

Preço de Venda

1.425,00

1.449,00

Promoção e Propaganda

30.000,00

20.000,00

Inovação Tecnológica

15.000,00

20.000,00

350,00

200,00

Unidades a Produzir Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

Mantiveram-se idênticas as outras decisões da empresa, só não fixamos o valor da distribuição de dividendos, pois não contávamos com sobra de receita no próximo período.


18

Tabela 12 – Decisões da Empresa 3 Período Decisões da Empresa

Mês: 2

Mês: 3

Núm. de Trabalhadores

300,00

300,00

Salário Médio Mensal

800,00

800,00

Benefícios aos Trabalhadores

10,00

10,00

Participação dos Trabalhadores nos Lucros

0,00

0,00

Aplicação

0,00

0,00

Dividendos

50.000,00

0,00

Investimento em Design Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

20.000,00

10.000,00

A empresa participou com a menor fatia do mercado regional neste período, ficando em segundo lugar somente na venda do Tablet. Tabela 13 – Preço e Fatia 3 Período Mercado

Mês: 2

Mês: 3

Celular

Preço R$

Fatia %

Preço R$

Fatia %

Variação %

E1_CpoGrande

335,00

29,63

329,90

27,96

0,94

E2_CpoGrande

335,99

35,12

319,99

38,32

1,09

E3_CpoGrande

35,25 Fatia %

329,95 Preço R$

33,72 Fatia %

0,96

Smartphone

329,99 Preço R$

E1_CpoGrande

1.055,00

32,88

1.059,00

31,82

0,97

E2_CpoGrande

1.059,98

33,78

1.069,98

35,17

1,04

E3_CpoGrande

33,33 Fatia %

1.059,95 Preço R$

33,01 Fatia %

0,99

Tablet

1.059,99 Preço R$

E1_CpoGrande

1.425,00

29,36

1.449,00

31,84

1,08

E2_CpoGrande

1.439,95

36,88

1.459,95

40,20

1,09

33,76

1.439,95

27,97

0,83

E3_CpoGrande 1.399,99 Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

Market Share

Var.%

Var.%

Faltou celular para venda neste período, mais sobrou no estoque Smartphone e Tablet, trazendo para a empresa gasto com estocagem. A empresa teve um grande pagamento de mão de obra ociosa R$ 178.000,00 e o pagamento de despesas financeiras por causa do crédito rotativo do último período. Tabela 14 – Estoque 3 Período Estoque

Inicial

Produzido

Vendido

Venda Perdida

Estoque Final

Celular

426

700

1.126

45

0

Smartphone

462

400

588

0

274

Tablet 403 200 Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

255

0

348

A empresa perdeu posição no ranking regional do primeiro lugar para o segundo. O saldo de caixa que no período anterior estava negativo com o


19

pagamento de R$ 270.012.20 de crédito negativo, neste período voltou a crescer apresentando um resultado de R$ 21.111,47. 2.1.8 Quarto Período No quarto período a empresa teve que diminuir o preço do Smartphone e do Tablet para torna-los mais atraentes e aumentamos o preço do celular equilibrando com as outras empresas do mercado. Outros investimentos foram mantidos em baixos valores. Tabela 15 – Decisões por Produto 4 Período Decisões por Produto

Mês: 3

Mês: 4

Celular

Preço de Venda

329,90

339,90

Promoção e Propaganda

5.000,00

5.000,00

Inovação Tecnológica

0,00

0,00

Unidades a Produzir

700,00

1.200,00

Preço de Venda

1.059,00

1.049,00

Promoção e Propaganda

15.000,00

10.000,00

Inovação Tecnológica

5.000,00

5.000,00

Unidades a Produzir

400,00

397,00

Preço de Venda

1.449,00

1.399,00

Promoção e Propaganda

20.000,00

25.000,00

Inovação Tecnológica

20.000,00

15.000,00

200,00

362,00

Smartphone

Tablet

Unidades a Produzir Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

Decidiu-se que haveria demissão de 10% dos trabalhadores para adequar a produção sem a necessidade de pagamento de hora ociosa e produzir para manter o estoque menor possível.

Tabela 16 – Decisões da Empresa 4 Período Decisões da Empresa Núm. de Trabalhadores Salário Médio Mensal Benefícios aos Trabalhadores Participação dos Trabalhadores nos Lucros Aplicação Dividendos Investimento em Design

Mês: 3 300,00 800,00 10,00 0,00 0,00 0,00 10.000,00

Mês: 4 270,00 800,00 10,00 0,00 0,00 0,00 10.000,00

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

A participação no mercado melhorou neste período voltando a primeira posição nos produtos de celular e Tablet. E em terceiro lugar para Smartphones.


20

Tabela 17 – Preço e Fatia 4 Período Mercado

Mês: 3

Mês: 4

Celular

Preço R$

Fatia %

Preço R$

Fatia %

Variação %

E1_CpoGrande

329,90

27,96

339,90

28,84

1,03

E2_CpoGrande

319,99

38,32

319,99

38,02

0,99

E3_CpoGrande Smartphone

329,95 Preço R$

33,72 Fatia %

329,95 Preço R$

33,14 Fatia %

0,98 Variação %

E1_CpoGrande

1.059,00

31,82

1.049,00

31,31

0,98

E2_CpoGrande

1.069,98

35,17

1.069,98

36,14

1,03

E3_CpoGrande Tablet

1.059,95 Preço R$

33,01 Fatia %

1.065,95 Preço R$

32,56 Fatia %

0,99 Variação %

E1_CpoGrande

1.449,00

31,84

1.399,00

32,47

1,02

E2_CpoGrande

1.459,95

40,20

1.470,95

40,00

1,00

27,97

1.445,95

27,53

0,98

E3_CpoGrande 1.439,95 Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

Market Share

Na conta de estoque houve um crescimento no volume de Tablet, onde se deveria concentrar força para diminuir este estoque. Tabela 18 – Estoque 4 Período Estoque

Inicial

Produzido

Vendido

Venda Perdida

Estoque Final

Celular

0

1.200

1.012

0

188

Smartphone

274

397

577

0

94

Tablet 348 362 Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

263

0

447

O saldo do caixa neste período voltou a crescer, finalizando no valor de R$ 155.550,27. O melhor saldo desde o início do jogo, mais sem aplicações financeiras e empréstimos. 2.1.9 Avaliação do Primeiro Quadrimestre

2.1.9.1 Principais Conquistas da Empresa Dentre as principais conquistas da empresa pode-se citar a melhoria do volume das vendas dos produtos e o melhor aproveitamento da margem de contribuição gerada por produto. Diminuição das despesas em geral e melhoria do resultado. A empresa saiu de um grande prejuízo acumulado para um crescimento em lucros. Diminuição da diferença existente entre a despesa e a receita, sendo que esta era bem maior do que a receita e no fim do primeiro quadrimestre este quadro foi invertido com a receita maior que a despesa.


21

2.1.9.2 Principais Controles Implantados Implantou-se um controle mais rígido do estoque e um controle da produção por produtos. Considerou-se para isso a sobra do estoque do mês anterior, verificando-se a necessidade de produtos que o mercado consegue absorver comparado com as vendas dos períodos anteriores. Procurou-se utilizar melhor a capacidade produtiva da fábrica com a mão de obra dos trabalhadores agregado a capacidade de produção das máquinas, calculando a possibilidade de se manter um pequeno estoque sem perder vendas. Além do controle da produção procuramos fazer a previsão do fluxo de caixa e do demonstrativo do resultado por produto. 2.1.9.3 Situação da Empresa ao Término do Primeiro Quadrimestre No fim do primeiro quadrimestre, os relatórios da empresa ainda demonstravam uma pequena instabilidade financeira. Percebia-se que a empresa ainda sofria pela inexatidão das previsões feitas e pela instabilidade do mercado competitivo. Mais também apresentava um bom crescimento em geral, com um bom resultado financeiro em comparação aos resultados acumulados. O valor da ação da empresa melhorou em relação aos períodos anteriores. No geral considerou-se como um quadrimestre positivo, com uma boa reação em relação às decisões tomadas nos últimos meses. 2.1.9.4 Objetivos Estratégicos Priorizados e Motivos pelos quais são Priorizados Focou-se como objetivo estratégico o crescimento do lucro total. O motivo que levou a priorizar este objetivo foi o interesse de se buscar a saúde financeira total da empresa. Analisou-se que o simples fato da empresa obter uma boa venda, não significava que ela estava em boa situação financeira, pois, para gerar esta maior venda a empresa aumenta os gastos e os desperdícios financeiros, como o pagamento de despesas de estocagem, hora extra ou despesa com mão de obra ociosa e financiamentos. Com o controle adequado dos gastos e o aumento consciente das receitas esta tendência haveria de mudar e o crescimento financeiro aconteceria de forma sustentável. O segundo objetivo, o preço da ação, considerouse como resultado direto do crescimento do lucro total, pois, se a empresa está acumulando lucros o crescimento do preço da ação é diretamente afetado.

2.1.9.5 Análise da Estratégia, Verificando se está Coerente com os Objetivos

Lucro acumulado com valor considerável, aliado a um preço de ação em constante crescimento, contribuem para gerar uma imagem sólida e transferir credibilidade para o mercado em geral e principalmente para os acionistas e investidores. Desta forma os lucros aumentam. Possibilitando investimento em novas tecnologias, design, promoção e propaganda, elevando nossos números de vendas e, consequentemente, barganhando maior Market Share e menor


22

estocagem, permitindo maior produção. Enfim, as estratégias foram traçadas e têm como foco os dois mais importantes objetivos – lucros acumulados e preço da ação – estes, permitem maior crescimento em vários setores da empresa.

2.1.9.6 Ações da Empresa para Atingir seus Objetivos nos Próximos Períodos Sustentar a produção gerar uma boa venda de produtos sem onerar despesas, para elevar o lucro e manter o caixa positivo. Procurou-se investir mais nos quesitos que contribuem para a venda: design e tecnologia, que tornam o produto diferenciado e mais atrativo, e em propaganda e promoção que divulgam os preços, marca e que mantém na lembrança dos consumidores finais. Pois se acredita que o preço praticado está dentro do esperado para que se conserve o lucro esperado por cada produto. 2.1.9.7 Conclusão do Primeiro Quadrimestre Os resultados obtidos pela empresa no primeiro quadrimestre do jogo foram satisfatórios. Agregou-se um bom conhecimento prático da gestão de empresa fortalecendo-se pela valorização da importância do trabalho em equipe. Neste quadrimestre o preço da ação oscilou um pouco, iniciou no período zero em R$ 19,52 e após algumas baixas, terminou em R$ 19,00. Tabela 19 – Ranking 1º Quadrimestre Ranking - E1_CpoGrande 1 Preço da Ação ($) Peso Núm. de Ordem Núm. de Pontos Retorno Sobre Patrim.Líquido (%) Peso Núm. de Ordem Núm. de Pontos Receita de Vendas ($) Peso Núm. de Ordem Núm. de Pontos Lucro Acumulado ($) Peso Núm. de Ordem Núm. de Pontos Total de Pontos Colocação no Período

Mês: 1 18,29 3,00 3.000000 9.000000 0,09 1,00 3.000000 3.000000 1.006.996,00 1,00 1.000000 1.000000 -29.016,00 5,00 3.000000 15.000000 28.000000 1.000000

Mês: 2 18,88 3,00 3.000000 9.000000 -0,41 1,00 3.000000 3.000000 978.910,00 1,00 1.000000 1.000000 -127.982,00 5,00 3.000000 15.000000 28.000000 1.000000

Mês: 3 18,42 3,00 2.849808 8.549425 -0,76 1,00 2.651329 2.651329 1.363.654,40 1,00 1.000000 1.000000 -220.027,63 5,00 2.931278 14.656390 26.857144 2.000000

Mês: 4 19,00 3,00 2.853432 8.560295 -0,12 1,00 2.748132 2.748132 1.317.188,80 1,00 1.000000 1.000000 -130.026,72 5,00 2.996312 14.981558 27.289984 2.000000

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

A empresa perdeu uma posição na colocação inicial do período de primeira para a segunda posição.


23

2.2 Segundo Quadrimestre

2.2.1 Os Objetivos da Empresa Após a análise do primeiro período. Decidiu-se manter os mesmos objetivos que foram traçados no início do jogo, ou seja, a atribuição do peso 5 no Lucro Total, priorizando a busca pela melhoria do lucro acumulado, que ainda no quarto período apresentava um prejuízo acumulado de R$ 130 mil, e peso 3 ao preço da ação que visou o crescimento do mesmo. Os outros objetivos: Receita de Vendas e Retorno do patrimônio líquido permaneceram com o peso mínimo. Tabela 20 - Objetivos do Segundo Quadrimestre Objetivo Pesos atribuídos Preço da Ação ($) 3 Retornos/ Patrimônio Líquido (%) 1 Receita de Vendas ($) 1 Lucro Total ($) 5 Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

2.2.2 Política e Estratégia Inicialmente Adotadas Diferente do início do jogo, onde se optou por não reduzir o número de funcionários, a partir do quarto mês, houve a necessidade de se fazer demissões. Motivado pelo fato de se adequar a produção ao mercado e para a diminuição de pagamento de mão de obra ociosa. Procurou-se em priorizar os investimentos em propaganda, tecnologia e designer para tornar os produtos mais atrativos. 2.2.3 Adequação das Práticas à Estratégia da Empresa Atualizou-se a planilha de controle de produção para auxiliar melhor na tomada de decisões. Acompanhando atentamente os últimos resultados procurou-se agir mais agressivamente, visando conquistar uma melhor posição no mercado. 2.2.4 Principais Desafios Encontrados pela Equipe O maior desafio encontrado no segundo quadrimestre foi de produzir uma quantidade de produtos adequados ao tamanho do mercado. As despesas estavam baixas e as receitas não cresciam o suficiente. O mercado não estava absorvendo o que estava sendo produzido. Quanto produzir de produtos baseando-se no tamanho do mercado, com o menor custo possível e conseguir aumentar o Market Share sem manter produtos em estoque. Para isso trabalhou-se com o nível de produção e de preço, sempre atentos à concorrência. Procurou-se investir em tecnologia e mais propaganda no tablet e no smartphone e melhorar o design destes produtos.


24

2.2.5 Quinto Período Focando o crescimento no mercado, a empresa reduziu os preços dos produtos neste período. O volume de produção de celular e do Smartphones foi ampliada e a do Tablet foi diminuída. Considerou-se bem a questão dos investimentos em promoção e inovação. Tabela 21 – Decisões por Produto 5 Período Decisões por Produto Mês: 4 Celular Preço de Venda 339,90 Promoção e Propaganda 5.000,00 Inovação Tecnológica 0,00 Unidades a Produzir 1.200,00 Smartphone Preço de Venda 1.049,00 Promoção e Propaganda 10.000,00 Inovação Tecnológica 5.000,00 Unidades a Produzir 397,00 Tablet Preço de Venda 1.399,00 Promoção e Propaganda 25.000,00 Inovação Tecnológica 15.000,00 Unidades a Produzir 362,00

Mês: 5 334,00 5.000,00 0,00 1.208,00 1.039,00 10.000,00 5.000,00 721,00 1.379,00 25.000,00 15.000,00 60,00

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

Manteve-se a diminuição dos funcionários, 10% a menos que no período anterior. Baseou-se para isso no controle de produção e a preocupação de se evitar o pagamento de mão de obra ociosa. Tabela 22 – Decisões da Empresa 5 Período Decisões da Empresa Núm. de Trabalhadores Salário Médio Mensal Benefícios aos Trabalhadores Participação dos Trabalhadores nos Lucros Aplicação Dividendos Investimento em Design

Mês: 4 270,00 800,00 10,00 0,00 0,00 0,00 10.000,00

Mês: 5 243,00 800,00 10,00 1,00 0,00 0,00 10.000,00

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

A participação do mercado foi menor para o celular e o Tablet e manteve-se para o Smartphone. Mantivemos a primeira posição no Market Share para celular e a última nos outros produtos.


25

Tabela 23 – Preço e Fatia 5 Período Mercado Mês: 4 Celular Preço R$ Fatia % E1_CpoGrande 339,90 28,84 E2_CpoGrande 319,99 38,02 E3_CpoGrande 329,95 33,14 Preço R$ Fatia % Smartphone E1_CpoGrande 1.049,00 31,31 E2_CpoGrande 1.069,98 36,14 E3_CpoGrande 1.065,95 32,56 Preço R$ Fatia % Tablet E1_CpoGrande 1.399,00 32,47 E2_CpoGrande 1.470,95 40,00 E3_CpoGrande 1.445,95 27,53

Mês: 5 Preço R$ 334,00 319,99 329,95 Preço R$ 1.039,00 1.069,98 1.069,95 Preço R$ 1.379,00 1.470,95 1.449,95

Fatia % 30,92 36,47 32,61 Fatia % 30,98 35,31 33,71 Fatia % 30,74 39,50 29,76

Market Share Variação % 1,07 0,96 0,98 Variação % 0,99 0,98 1,04 Variação % 0,95 0,99 1,08

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

O estoque da empresa ainda encontra-se com altos volumes. Pagando estocagem de R$ 74.815,00. Tabela 24 – Estoque 5 Período Estoque Inicial Produzido Celular 188 1.208 Smartphone 94 721 Tablet 447 60

Vendido 880 466 221

Venda Perdida 0 0 0

Estoque Final 516 349 286

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

2.2.6 Sexto Período Adequando-se a novos preços, iniciou-se este sexto período. Celular e Smartphone mais caro e Tablet mais barato. Manteve-se a promoção e propaganda do celular e aumentou-se no Smartphone e Tablet. As quantidades de produção foram definidas segundo as estimativas de venda, na expectativa de manter os estoques menores. Os investimentos em inovação tecnológica nos celulares continuam zerados, mais no Smartphone e Tablet foram ampliados para torna-los mais atraentes e alavancar vendas.


26

Tabela 25 – Decisões por Produto 6 Período Decisões por Produto Mês: 5 Celular Preço de Venda 334,00 Promoção e Propaganda 5.000,00 Inovação Tecnológica 0,00 Unidades a Produzir 1.208,00 Smartphone Preço de Venda 1.039,00 Promoção e Propaganda 10.000,00 Inovação Tecnológica 5.000,00 Unidades a Produzir 721,00 Tablet Preço de Venda 1.379,00 Promoção e Propaganda 25.000,00 Inovação Tecnológica 15.000,00 Unidades a Produzir 60,00

Mês: 6 339,90 5.000,00 0,00 800,00 1.059,90 15.000,00 15.000,00 451,00 1.449,90 30.000,00 25.000,00 243,00

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

Houve a necessidade ainda de corte de pessoal, diminuiu-se mais 10% do numero de trabalhadores. As outras decisões foram repetidas, mais foi ampliado o valor da participação dos trabalhadores nos lucros. E um pequeno aumento no investimento em design. Tabela 26 – Decisões da Empresa 6 Período Decisões da Empresa Núm. de Trabalhadores Salário Médio Mensal Benefícios aos Trabalhadores Participação dos Trabalhadores nos Lucros Aplicação Dividendos Investimento em Design

Mês: 5 243,00 800,00 10,00 1,00 0,00 0,00 10.000,00

Mês: 6 219,00 800,00 10,00 10,00 0,00 0,00 15.000,00

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

A participação do mercado foi menor para todos os produtos neste período. Tabela 27 – Preço e Fatia 6 Período Mercado Mês: 5 Celular Preço R$ Fatia % E1_CpoGrande 334,00 30,92 E2_CpoGrande 319,99 36,47 E3_CpoGrande 329,95 32,61 Preço R$ Fatia % Smartphone E1_CpoGrande 1.039,00 30,98 E2_CpoGrande 1.069,98 35,31 E3_CpoGrande 1.069,95 33,71 Preço R$ Fatia % Tablet E1_CpoGrande 1.379,00 30,74 E2_CpoGrande 1.470,95 39,50 E3_CpoGrande 1.449,95 29,76 Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

Mês: 6 Preço R$ 339,90 319,99 329,95 Preço R$ 1.059,90 1.069,98 1.069,95 Preço R$ 1.449,90 1.470,95 1.449,95

Fatia % 30,32 35,91 33,77 Fatia % 30,01 34,02 35,96 Fatia % 29,18 37,12 33,70

Market Share Variação % 0,98 0,98 1,04 Variação % 0,97 0,96 1,07 Variação % 0,95 0,94 1,13


27

O estoque final ficou alto, pagamos R$ 74.685,00 de estocagem. Pequeno valor de mão de obra ociosa R$ 70,00. E pela primeira vez solicitamos um empréstimo para alavancar o crescimento da empresa, R$ 110.000,00. Tabela 28 – Estoque 6 Período Estoque Inicial Produzido Celular 516 800 Smartphone 349 451 Tablet 286 243

Vendido 808 449 239

Venda Perdida 0 0 0

Estoque Final 508 351 290

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

O resultado acumulado neste período encontra-se negativo R$ -119.298,44, melhor que o período anterior que foi de R$ -122.04212. tendência positiva de crescimento se comparado aos períodos anteriores.

2.2.7 Sétimo Período

Neste sétimo período compreendeu-se que os preços estavam se estabilizando, reajustou-se somente o preço do celular. E aumentou-se o valor de promoção e propaganda. Inovação tecnológica foi ampliada para Smartphones e Tablets e ajustados os volumes de produção conforme as estimativas de venda.

Tabela 29 – Decisões por Produto 7 Período Decisões por Produto Mês: 6 Celular Preço de Venda 339,90 Promoção e Propaganda 5.000,00 Inovação Tecnológica 0,00 Unidades a Produzir 800,00 Smartphone Preço de Venda 1.059,90 Promoção e Propaganda 15.000,00 Inovação Tecnológica 15.000,00 Unidades a Produzir 451,00 Tablet Preço de Venda 1.449,90 Promoção e Propaganda 30.000,00 Inovação Tecnológica 25.000,00 Unidades a Produzir 243,00

Mês: 7 334,90 10.000,00 0,00 700,00 1.059,90 20.000,00 25.000,00 430,00 1.449,90 30.000,00 35.000,00 277,00

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

Atingindo-se uma quantidade de produtos satisfatórios a produzir e estimando um bom volume de vendas, cessaram as demissões neste período. Mantiveram-se as outras decisões e melhoraram-se os investimentos em design. Tabela 30 – Decisões da Empresa 7 Período


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Decisões da Empresa Núm. de Trabalhadores Salário Médio Mensal Benefícios aos Trabalhadores Participação dos Trabalhadores nos Lucros Aplicação Dividendos Investimento em Design

Mês: 6 219,00 800,00 10,00 10,00 0,00 0,00 15.000,00

Mês: 7 219,00 800,00 10,00 10,00 0,00 0,00 24.000,00

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

A participação do mercado ainda não é considerada ótima, mais se sentiu um crescimento. No produto celular mantivemos a primeira posição do mercado regional.

Tabela 31 – Preço e Fatia 6 Período Mercado Mês: 6 Celular Preço R$ Fatia % E1_CpoGrande 339,90 30,32 E2_CpoGrande 319,99 35,91 E3_CpoGrande 329,95 33,77 Preço R$ Fatia % Smartphone E1_CpoGrande 1.059,90 30,01 E2_CpoGrande 1.069,98 34,02 E3_CpoGrande 1.069,95 35,96 Preço R$ Fatia % Tablet E1_CpoGrande 1.449,90 29,18 E2_CpoGrande 1.470,95 37,12 E3_CpoGrande 1.449,95 33,70

Mês: 7 Preço R$ 334,90 319,99 329,95 Preço R$ 1.059,90 1.079,98 1.069,95 Preço R$ 1.449,90 1.480,95 1.449,95

Fatia % 33,20 34,12 32,68 Fatia % 30,57 33,33 36,10 Fatia % 30,28 35,54 34,18

Market Share Variação % 1,10 0,95 0,97 Variação % 1,02 0,98 1,00 Variação % 1,04 0,96 1,01

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

A quantidade estocada está em decréscimo. Menores números nos últimos períodos. Um dos melhores volumes de vendas de todos os períodos foi alcançou-se neste período. O que projeta a empresa para uma boa expectativa de crescimento futuro. Tabela 32 – Estoque 7 Período Estoque Inicial Produzido Celular 508 700 Smartphone 351 430 Tablet 290 277 Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

Vendido 1.078 608 334

Venda Perdida 0 0 0

Estoque Final 130 173 233


29

O resultado acumulado neste período fechou em R$ -41.949,01. Apesar de negativo fortaleceu a visão do crescimento se comparado aos períodos anteriores que possuíam valores negativos muito altos.

2.2.8 Oitavo Período Este foi o último período do jogo. Os preços encontram-se estabilizados conforme as tendências do mercado e não foram alterados. Manteve-se os valores de todos os produtos. Trabalhou-se na ampliação da quantidade de volume de produtos a fabricar, somente produzindo menos no Tablet. Aumentou-se os investimentos de promoção e propaganda e inovação tecnológica. Tabela 33 – Decisões por Produto 8 Período Decisões por Produto Mês: 7 Celular Preço de Venda 334,90 Promoção e Propaganda 10.000,00 Inovação Tecnológica 0,00 Unidades a Produzir 700,00 Smartphone Preço de Venda 1.059,90 Promoção e Propaganda 20.000,00 Inovação Tecnológica 25.000,00 Unidades a Produzir 430,00 Tablet Preço de Venda 1.449,90 Promoção e Propaganda 30.000,00 Inovação Tecnológica 35.000,00 Unidades a Produzir 277,00

Mês: 8 334,90 15.000,00 0,00 1.177,00 1.059,90 25.000,00 35.000,00 510,00 1.449,90 35.000,00 45.000,00 180,00

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

Para manter uma melhor produção foi necessário aumentar o número de trabalhadores e aumentou-se o investimento em design. Por estimar um crescimento positivo neste período, arriscou-se em manter um valor de aplicação financeira de R$ 300.000,00, o qual não estava acontecendo nos períodos anteriores. Tabela 34 – Decisões da Empresa 8 Período Decisões da Empresa Núm. de Trabalhadores Salário Médio Mensal Benefícios aos Trabalhadores Participação dos Trabalhadores nos Lucros Aplicação Dividendos Investimento em Design Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

Mês: 7 219,00 800,00 10,00 10,00 0,00 0,00 24.000,00

Mês: 8 235,00 800,00 10,00 10,00 300.000,00 25,00 30.000,00


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A participação do mercado neste período manteve-se ainda como a menor do mercado, mais com uma pequena variação com as outras empresas da região. Tabela 35 – Preço e Fatia 8 Período Mercado Mês: 7 Celular Preço R$ Fatia % E1_CpoGrande 334,90 33,20 E2_CpoGrande 319,99 34,12 E3_CpoGrande 329,95 32,68 Preço R$ Fatia % Smartphone E1_CpoGrande 1.059,90 30,57 E2_CpoGrande 1.079,98 33,33 E3_CpoGrande 1.069,95 36,10 Preço R$ Fatia % Tablet E1_CpoGrande 1.449,90 30,28 E2_CpoGrande 1.480,95 35,54 E3_CpoGrande 1.449,95 34,18

Mês: 8 Preço R$ 334,90 315,99 329,95 Preço R$ 1.059,90 1.079,98 1.069,95 Preço R$ 1.449,90 1.480,95 1.449,95

Fatia % 31,73 32,77 35,49 Fatia % 28,51 32,60 38,90 Fatia % 28,94 32,94 38,12

Market Share Variação % 0,96 0,96 1,09 Variação % 0,93 0,98 1,08 Variação % 0,96 0,93 1,12

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

A demanda de vendas deste período foi muito acima do que a empresa estimou. Vendeu-se todo o estoque e ainda houve perda de vendas. O volume vendido alcançou o valor de R$ 1.760.434,70. O melhor volume de vendas da empresa em todos os períodos. Tabela 36 – Estoque 8 Período Estoque Inicial Produzido Celular 130 1.177 Smartphone 173 510 Tablet 233 180

Vendido 1.307 683 413

Venda Perdida 138 79 62

Estoque Final 0 0 0

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

O resultado acumulado neste período atingiu a marca de R$ 62.494.55. Abaixo somente do resultado do período zero. Demonstrou-se uma incrível recuperação de resultados totais da empresa em todo o período de jogo.

2.2.9 Avaliação do Segundo Quadrimestre

2.2.9.1 Principais Conquistas da Empresa Dentre as principais conquistas da empresa no segundo quadrimestre podese citar a diminuição das despesas gerais e a melhoria dos resultados acumulados.


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Como se investiu menos houve uma sobra de caixa e pode-se no último período voltar a contratar, aumentando a produção e os investimentos. Com isso melhorar os resultados de vendas e atingir a liderança do mercado no último período. 2.2.9.2 Principais Controles Implantados O principal controle implantado foi a de maior vigilância na área de produção e no controle de estoque. Procurou-se produzir a quantidade que estimamos que o mercado pudesse absorver para manter o estoque mais baixo. 2.2.9.3 Situação da Empresa ao Término do Segundo Quadrimestre Com vendas crescentes, pouco estoque, recuperando o resultado acumulado e com um melhor preço de mercado. Esta foi à situação da empresa no fim do segundo quadrimestre. Considerou-se boa a situação da empresa. Estima-se que se forem mantidos os investimentos em tecnologia, designer e propaganda, a empresa continuaria em alta produção e com cada vez melhor participação no mercado. Acredita-se com estes resultados que a empresa encontra-se em pleno crescimento. 2.2.9.4 Objetivos Estratégicos Priorizados e Motivos Pelos quais são Priorizados O principal objetivo priorizado foi gerar receita total da empresa. Acredita-se que a empresa não está em boa situação financeira se tiver um bom lucro em um período e tendência de prejuízos em outros. Procurou-se trabalhar sempre pensando na boa saúde financeira da companhia de forma continua. Por isso adequou-se a produção e os investimentos de acordo com a capacidade de máquinas e mão de obra. Como resultado deste crescimento do lucro total, de forma quase automática, tivemos nosso segundo objetivo formado, que foi a valorização do preço das ações da empresa, pura consequência do acumulo da melhoria dos resultados. 2.2.9.5 Análise da Estratégia, Verificando se está Coerente com os Objetivos Ao analisar as estratégias utilizadas, concluiu-se que se conseguiu atingir os resultados esperados. Com isso pode-se afirmar que estas estratégias foram condizentes com os objetivos priorizados.

2.2.9.6 Ações da Empresa para Atingir seus Objetivos nos Próximos Períodos Manter a vigilância na quantidade produzida e no estoque, adequando sempre a produção à estimativa de venda esperada pelo mercado. Manter e ampliar adequadamente os investimentos com tecnologia, designer e propaganda segundo


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as características de cada produto. E concentrar-se em acompanhar os resultados com agilidade, para a tomada de decisões e possíveis mudanças, conforme as respostas do mercado acirradamente competitivo. 2.2.9.7 Conclusão do Segundo Quadrimestre Concluiu-se neste segundo quadrimestre de jogo, que a empresa teve um crescimento satisfatório em todos os períodos. Crescimento consolidado, sustentável e crescente, sem muitas variações de decisões. Os objetivos não foram alterados. Foram focados em pontos de contribuição para a saúde financeira total da empresa. Tabela 37 – Ranking Segundo Quadrimestre Ranking - E1_CpoGrande Preço da Ação ($) Peso Núm. de Ordem Núm. de Pontos Retorno Sobre Patrimônio Líquido (%) Peso Núm. de Ordem Núm. de Pontos Receita de Vendas ($) Peso Núm. de Ordem Núm. de Pontos Lucro Acumulado ($) Peso Núm. de Ordem Núm. de Pontos Total de Pontos Colocação no Período

Mês: 5 19,07 3,00 2.811467 8.434400 -0,05 1,00 2.689301 2.689301 1.082.853,00 1,00 1.000000 1.000000 -121.961,47 5,00 2.942818 14.714088 26.837790 2.000000

Mês: 6 19,15 3,00 2.823344 8.470033 -0,02 1,00 2.777919 2.777919 1.097.060,40 1,00 1.000000 1.000000 -118.912,93 5,00 2.903030 14.515152 26.763105 2.000000

Mês: 7 19,72 3,00 2.934753 8.804260 0,41 1,00 2.966388 2.966388 1.489.708,00 1,00 1.000000 1.000000 -32.969,12 5,00 2.986829 14.934143 27.704792 2.000000

Mês: 8 20,62 3,00 3.000000 9.000000 0,86 1,00 3.000000 3.000000 1.760.434,70 1,00 1.000000 1.000000 83.107,05 5,00 3.000000 15.000000 28.000000 1.000000

Fonte: Elaborada pelos autores (2013).

Atingiram-se alguns recordes neste último período. Melhor valor das ações, melhor retorno sobre patrimônio liquido, melhor receita de vendas e lucro acumulado em crescimento. O preço da ação da empresa fechou o oitavo período melhor que seu valor no início do jogo, de R$ 19,52 chegou a atingir R$ 20,62. A colocação da empresa no oitavo período também foi boa, de segundo colocado nos últimos períodos voltou para o primeiro. 2.2.9.8 Resultados Obtidos na Conclusão do Jogo Registrou-se a receita de vendas em todos os períodos de jogo. Sua representação no tempo e demonstrado no gráfico abaixo, onde se apresenta a as três empresas concorrentes da região de Campo Grande. Pode-se perceber um crescimento positivo no fim do jogo para todas as empresas. A empresa E1_CpoGrande, destacada pela linha azul, não atingiu a melhor venda, mais participou de forma ativa e crescente acompanhando a tendência em todo o processo. As variações de receita não são muito diferentes. Percebe-se uma oscilação que possivelmente é devido à própria demanda mensal do mercado, onde


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as diferenças de receita de cada empresa podem ser destacadas pelos fatores de atratividade desenvolvidos em cada um de seus produtos.

Figura 1 – Receita de Vendas Fonte: Strategy Business Simulation (2023).

Na figura abaixo é apresentada a evolução do lucro líquido do exercício entre as empresas da região. As oscilações representadas graficamente já demonstram situações bem diferentes para cada empresa, possivelmente devido a suas politicas e controles internos.

Figura 2 – Lucro Líquido do Exercício Fonte: Strategy Business Simulation (2023).

A empresa E1_CpoGrande ficou em 2º lugar no Ranking regional e em 22º no Ranking Geral Brasil onde participavam 239 empresas.


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Capítulo 3:

3. Finanças O controle financeiro é de vital importância para o bom funcionamento de qualquer empreendimento. A empresa E1_CpoGrande tem em sua missão o foco de tornar-se reconhecida no mercado como empresa sustentável. Para isso se trabalha no setor financeiro o alinhamento prático de uma gestão sustentável focado com a missão, a visão e os valores que a empresa idealiza. O objetivo da gestão financeira é de obter resultados financeiros positivos, atendendo-se ao mesmo tempo as expectativas de todas as pessoas envolvidas no processo produtivo. A gestão sustentável se refere a técnicas de gestão financeira, onde se busca avaliar e utilizar ferramentas concebidas para ajudar a empresa na tomada de decisões estratégicas de alto nível, visando novos modelos de produção e consumo. Busca-se criar um ambiente de investimento compatível com as demandas de desenvolvimento sustentável da sociedade contemporânea. Procura-se o equilíbrio de forma ética, dos resultados econômicos, ambientais e sociais. Procura-se a valorização do trabalho, onde as pessoas envolvidas no processo produtivo são consideradas essenciais ao sucesso da organização. Na diretoria de finanças e controladoria da empresa de telefonia E1_CpoGrande busca-se benefícios a longo prazo no ativo total da empresa e na valorização da ação no mercado financeiro. Procura-se em cada ação utilizar-se da prudência em calcular o risco para agir decisivamente. Utilizando-se de ferramentas de controle a partir de relatórios internos de produção e demonstrativos contábeis. A área financeira trabalha fundamentada nas análises do desenvolvimento e desempenho da empresa e foca-se no planejamento estratégico. Não se descarta em nenhum momento a competitividade do mercado. Pauta-se na tomada de decisões. Recebendo, processando informações, mitigando os riscos participando na formulação estratégica da empresa se integrando com as diversas áreas funcionais. É um desafio constante alimentar a empresa com as informações mais qualificadas, decisivas e com agilidade para que as lideranças possam munir-se de informações do setor em que atuam e das empresas concorrentes, buscando-se aproveitar novas oportunidades de negócios. 3.1 Controle e utilização de relatórios contábeis Por meio de relatórios financeiros elaborados a partir de dados patrimoniais, do fluxo de caixa e controles internos, é possível se avaliar o desempenho operacional e identificar os melhores momentos para se realizar novos projetos, diminuição de despesas ou investimentos. Afirma Cardoso (2013, p.1) “A contabilidade é a linguagem dos negócios.” A contabilidade, que também pode ser traduzida como a habilidade de contar, tem dentre seus principais objetivos a geração de informações. A contabilidade é o processo cujas metas são registrar, resumir, classificar e comunicar as informações financeiras. O início deste processo acontece através das transações que a empresa efetua. A finalização são as demonstrações contábeis. Dentre as finalidades da contabilidade pode-se destacar o planejamento e o controle. Planejamento desde o nível orçamentário, custos de um novo projeto,


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tributações e encargos. E controle como meio de comunicação, através de relatórios; Como meio de motivação, medindo a qualidade da empresa; E como meio de verificação, para avaliar se as metas estão sendo alcançadas. Conforme Marion (2008, p. 26): “A contabilidade é um instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa”. E segundo o professor Ribeiro (2003, p.19): “A contabilidade é uma ciência que permite através de suas técnicas, manter um controle permanente do patrimônio da empresa”. Por isso é muito importante o administrador financeiro, valer-se do uso dos relatórios contábeis antes de tomar qualquer decisão. 3.1.1 Balanço Patrimonial O entendimento do balanço patrimonial da empresa é muito importante, pois o balanço patrimonial apresenta de forma equilibrada toda a estrutura de patrimônio de uma empresa. Este relatório se compõe estruturado de forma a manter de um lado os bens e os direitos, e do outro lado às obrigações da empresa. Os bens e direitos são a representação em valores dos bens que a empresa possui e o que ela tem a receber. As obrigações são os investimentos de terceiros e dos sócios. Camargo (2007, p.159), afirma que “existe equilíbrio entre as contas patrimoniais, pois a cada investimento feito pela empresa devem também ser evidenciadas as fontes de recursos utilizadas para fazer tal aplicação.” E isso é muito evidente no balanço. Analisou-se o balanço patrimonial da empresa E1_CpoGrande no mês de dezembro do ano 0 e pode-se perceber sua estrutura patrimonial. A empresa possui um total de ativo de R$ 5.218.804,80. Tem disponível R$ 481.329,80, sendo R$ 81.329,80 de saldo em caixa e R$ 400.000,00 investido em aplicações financeiras. Possui um estoque de mercadorias prontas a serem vendidas de R$ 237.475,00. E um saldo da conta de imobilizado de R$ 4.500.000,00. A empresa neste mês não se utilizou de capital de terceiros. O seu passivo financeiro foi integralmente investido pelos sócios R$ 5.000.000,00 e reteve um lucro de exercício de R$ 218.804,80. Ainda segundo o balanço não estão registrados neste período saldos a pagar ou retenção de impostos a recolher.

Tabela 38: Balanço Patrimonial – Empresa E1_CpoGrande – Mês 12 / Ano 0 Ativo Caixa: 81.329,80 Aplicações Financeiras: 400.000,00 Estoques 237.475,00 Celular Smartphone 0,00 Tablet 0,00 Imobilizado: 4.500.000,00 (-) Depreciação: 36.000,00 (+) Reinvestimento: 36.000,00 Total 5.218.804,80 Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

Passivo Empréstimos: Crédito Rotativo:

0,00 0,00

Patrimônio Líquido Capital Social: Lucro ou Prej. Acum:

5.000.000,00 218.804,80

Total

5.218.804,80


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3.1.2 Demonstração do Resultado do Exercício O relatório de demonstração do resultado do exercício sempre acompanha o balanço patrimonial. Enquanto o balanço patrimonial registra os bens, os direitos e as obrigações, as demonstrações de resultado, registram as receitas, os custos operacionais e as despesas. “A diferença entre a soma das receitas e a soma dos custos e despesas vai determinar se houve lucro ou prejuízo.” Afirma Savytzky (2011, p.18). Esta é a estrutura básica da DRE. Na empresa de telefonia E1_CpoGrande, conforme se percebe na demonstração a seguir, a receita de vendas apresenta um valor de R$ 1.494.940,00, superior ao custo de produtos vendidos que é de R$ 1.235.020.00, com isso gera-se um lucro bruto de R$ 259.920,00. Os custos operacionais conforme se discrimina na DRE somam-se a um total de R$ 246.461,00 que se subtraídos do lucro bruto, formam um lucro operacional de R$ 13.459,00. Como neste período foram recebidas receitas financeiras provenientes de aplicações financeiras no valor de R$ 12.000,00, o lucro antes do imposto de renda ficou em R$ 25.459,00. Descontandose o imposto de renda do período sobra um lucro líquido de R$ 17.821,30. Os relatórios anteriores da empresa demonstrou-se que havia resultados acumulados de períodos anteriores que foram somados neste demonstrativo no valor de R$ 700.983,50, que somado ao lucro líquido do exercício menos o saldo de dividendos que foram distribuídos aos sócios de R$ 500.000,00 forma-se um resultado acumulado de R$ 218.804,80. Tabela 39: DRE Demonstração do Resultado do Exercício (+) Receita de Vendas: (-) Custo de Produtos Vendidos: LUCRO BRUTO: (-) Promoção e Propaganda: (-) Inovação Tecnológica: (-) Design: (-) Despesas Adicionais: (-) Mão de obra Ociosa: (-) Custo com Hora Extra: (-) Aluguel de Máquinas: (-) Estocagem: (-) Depreciação: (-) Informações e Pesquisas: (-) Benefícios aos Trabalhadores: LUCRO OPERACIONAL: (+) Receita Financeira: (-) Despesa Financeira: LUCRO ANTES DO IMPOSTO: (-) Imposto de Renda: LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO: Conta Lucros/Prejuízos Acumulados Resultados Anteriores Acumulados: (+) Lucro Líquido do Exercício: (-) Participação nos Lucros: (-) Dividendos Distribuídos: Resultado Acumulado Atual: Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

Mês 12 / Ano 0 1.494.940,00 1.235.020,00 259.920,00 90.000,00 10.000,00 50.000,00 0,00 0,00 2.130,00 6.006,00 52.325,00 36.000,00 0,00 0,00 13.459,00 12.000,00 0,00 25.459,00 7.637,70 17.821,30 700.983,50 17.821,30 0,00 500.000,00 218.804,80


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3.1.3 Demonstração de fluxo de caixa

A demonstração de fluxo de caixa refere-se à demonstração do movimento do caixa recebido e de seus gastos em um determinado período de tempo, algumas vezes ligado a um projeto específico. Tabela 40: DFC Demonstrativo de fluxo de caixa Mês: 12 / Ano 0 SALDO INICIAL 137.258,50 (+) Devolução de Aplicação: 900.000,00 (-) Pagamento de Empréstimos: 0,00 (-) Pagamento de Crédito Rotativo: 0,00 NOVO SALDO 1.037.258,50 TOTAL DE ENTRADAS 1.506.940,00 (+) Receita de Vendas: 1.494.940,00 (+) Receita Financeira: 12.000,00 (+) Receita com Venda de Ações: 0,00 TOTAL DE SAÍDAS 2.062.868,70 (-) Custo de Produtos Produzidos: 1.308.770,00 (-) Promoção e Propaganda: 90.000,00 (-) Inovação Tecnológica: 10.000,00 (-) Design: 50.000,00 (-) Despesas Adicionais: 0,00 (-) Mão de Obra Ociosa: 0,00 (-) Custo com Hora Extra: 2.130,00 (-) Aluguel de Máquinas: 6.006,00 (-) Estocagem: 52.325,00 (-) Benefícios aos Trabalhadores: 0,00 (-) Despesa Financeira: 0,00 (-) Imposto de Renda: 7.637,70 (-) Participação nos Lucros: 0,00 (+) Crédito Rotativo: 0,00 SALDO FINAL 81.329,80 Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

3.2 Análise da situação financeira da empresa

A informação gerada pelos relatórios internos da empresa deve ser analisada para direcionar a tomada de decisão. Segundo Camargo (2007, p.43), “para que possamos planejar a captação de fundos adicionais ou a aplicação de excedentes de caixa, é preciso que saibamos qual a situação financeira atual da empresa”. Essa análise, baseada na interpretação dos demonstrativos financeiros, permite obtermos diversas informações sobre o desenvolvimento da empresa e permite o diagnóstico necessário da realidade empresarial. Sabe-se que a leitura do balanço não é fácil para quem não pertence à área financeira. Mais “a simples leitura do balanço nos dá uma ideia geral da composição patrimonial da empresa”, cita Savytzky (2010, p.33). Todavia, quando se deseja conhecer o seu estado patrimonial, financeiro e econômico, as modificações ocorridas, suas causas e também as projeções que podem ser feitas, torna-se necessária à análise mais profunda do balanço. A análise do balanço ou das


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demonstrações contábeis consiste no exame isolado das contas, na comparação de grupos de contas entre si ou em relação ao todo, pode-se utilizar de índices e percentagens. Estes visam facilitar o entendimento do analisador. A seguir utilizaremos os demonstrativos contábeis da empresa E1_CpoGrande em três períodos distintos, mês 0 ou dezembro do ano 0, mês 4 e mês 8 do ano 1. Comparando o que está registrado contabilmente nestes períodos procura-se evidenciar os fatos mais relevantes. 3.2.1 Análise comparativa do balanço patrimonial Tabela 41: Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial Mês: 0 Ativo Caixa 81.329,80 Aplicações Financeiras 400.000,00 Estoques 237.475,00 Celular 237.475,00 Smartphone 0,00 Tablet 0,00 Imobilizado 4.500.000,00 TOTAL 5.218.804,80 Passivo Empréstimos 0,00 Crédito Rotativo 0,00 Patrimônio Líquido Capital Social 5.000.000,00 Lucro ou Prej. Acumulado 218.804,80 TOTAL 5.218.804,80 Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

Mês: 4

Mês: 8

155.550,27 0,00 575.509,00 55.460,00 84.224,00 435.825,00 4.357.718,81 5.088.778,08

761.363,08 300.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.219.936,27 5.281.299,35

0,00 0,00

0,00 0,00

5.218.804,80 -130.026,72 5.088.778,08

5.218.804,80 62.494,55 5.281.299,35

Para se analisar o balanço acima se evidencia primeiramente as contas de maior representatividade. No caso pode-se destacar o total do balanço representado por seu ativo ou passivo. O saldo do primeiro período, mês 0 é de R$ 5.218.804,80, é maior que o saldo do segundo período, mês 4 de R$ 5.088.778,08, é menor que o do terceiro período, mês 8 de R$ 5.281.299,35. A comparação dos saldos dos três períodos se permite visualizar que a empresa teve uma redução de valores no período intermediário mais se recuperou e finalizou com um saldo maior que o inicial. Se comparado o primeiro mês com o último, percebe-se um crescimento de 1,0119 no patrimônio total da empresa. Dentre a maior representatividade do ativo evidencia-se a conta de imobilizado, que iniciou no mês 0 com o saldo de R$ 4.500.000,00 e terminou o mês 8 com o valor de R$ 4.219.936,27. No balanço não se encontra destacada a conta redutora, mais geralmente a diminuição do imobilizado se enfatiza pela conta redutora de depreciação e a falta de recuperação do patrimônio imobilizado. Ainda nas contas do ativo, evidencia-se o crescimento da conta de caixa, de R$ 81.329,80 no mês 0, para R$ 155.550,27 no mês 4 e finalizando o mês 8 com o saldo de R$ 761.363,08. Também se pode citar a diminuição da aplicação financeira e do estoque. Nas contas do passivo, o balanço não apresenta saldo na conta de empréstimo e crédito rotativo, significando que a empresa não está se utilizando de


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capital de terceiros. Mas se utiliza de capital próprio o qual obteve um crescimento do mês 0 para o mês 8, devido a incorporação dos lucros. 3.2.2 Análise comparativa da demonstração de resultados Tabela 42: DRE Demonstração do Resultado do Exercício (+) Receita de Vendas: (-) Custo de Produtos Vendidos: LUCRO BRUTO: (-) Promoção e Propaganda: (-) Inovação Tecnológica: (-) Design: (-) Despesas Adicionais: (-) Mão de obra Ociosa: (-) Custo com Hora Extra: (-) Aluguel de Máquinas: (-) Estocagem: (-) Depreciação: (-) Informações e Pesquisas: (-) Benefícios aos Trabalhadores: LUCRO OPERACIONAL: (+) Receita Financeira: (-) Despesa Financeira: LUCRO ANTES DO IMPOSTO: (-) Imposto de Renda: LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO: Conta Lucros/Prejuízos Acumulados Resultados Anteriores Acumulados: (+) Lucro Líquido do Exercício: (-) Participação nos Lucros: (-) Dividendos Distribuídos: Resultado Acumulado Atual: Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

Mês: 0 1.494.940,00 1.235.020,00 259.920,00 90.000,00 10.000,00 50.000,00 0,00 0,00 2.130,00 6.006,00 52.325,00 36.000,00 0,00 0,00 13.459,00 12.000,00 0,00 25.459,00 7.637,70 17.821,30

Mês: 4 1.317.188,80 1.071.957,00 245.231,80 40.000,00 20.000,00 10.000,00 0,00 0,00 3,00 0,00 47.385,00 35.142,89 0,00 2.700,00 90.000,91 0,00 0,00 90.000,91 0,00 90.000,91

Mês: 8 1.760.434,70 1.400.208,00 360.226,70 75.000,00 80.000,00 30.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 34.031,74 0,00 2.350,00 138.844,96 9.000,00 0,00 147.844,96 31.768,79 116.076,17

700.983,50 17.821,30 0,00 500.000,00 218.804,80

-220.027,63 90.000,91 0,00 0,00 -130.026,72

-41.949,01 116.076,17 11.607,62 25,00 62.494,55

Na análise do DRE destaca-se o crescimento da receita de vendas que no mês 0 se apresentava o valor de R$ 1.494.940,00, tendo este valor diminuído no mês 4 para R$ 1.317.188,80 e retomando o crescimento no mês 8, onde supera o saldo inicial ao atingir o valor de R$ 1.760.434,70. O custo dos produtos vendidos acompanha está evolução. Pode-se verificar as despesas mais comprometedoras com produção, se acompanhar os valores dos investimentos em promoção e propaganda, inovação tecnológica, design entre outros. Procurou-se conter as despesas com mão de obra ociosa, custo com hora extra, aluguel de máquinas, estocagem e depreciação. Estas informações podem ser confirmadas neste relatório onde se apresenta com saldos maiores no primeiro mês e reduz-se no último mês. Utilizar-se dos relatórios como painel de controle focando no acompanhamento da evolução das receitas e controle de despesas é um dos objetivos das análises. A leitura racional e objetiva do relatório pode facilitar o cumprimento das metas setoriais e firmar o foco da empresa em seus ideais de crescimento.


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3.2.3 Análise comparativa do demonstrativo de fluxo de caixa Tabela 43: DFC Demonstração de Fluxo de Caixa SALDO INICIAL (+) Devolução de Aplicação: (-) Pagamento de Empréstimos: (-) Pagamento de Crédito Rotativo: NOVO SALDO TOTAL DE ENTRADAS (+) Receita de Vendas: (+) Receita Financeira: (+) Receita com Venda de Ações: TOTAL DE SAÍDAS (-) Custo de Produtos Produzidos: (-) Promoção e Propaganda: (-) Inovação Tecnológica: (-) Design: (-) Despesas Adicionais: (-) Mão de Obra Ociosa: (-) Custo com Hora Extra: (-) Aluguel de Máquinas: (-) Estocagem: (-) Reinvestimento em Máquinas: (-) Informações e Pesquisas: (-) Benefícios aos Trabalhadores: (-) Despesa Financeira: (-) Imposto de Renda: (-) Participação nos Lucros: (-) Dividendos Distribuídos: SALDO FINAL ANTES (+) Crédito Rotativo: (-) Aplicação: SALDO FINAL Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

Mês: 0 137.258,50 900.000,00 1.037.258,50 1.506.940,00 1.494.940,00 12.000,00 2.062.868,70 1.308.770,00 90.000,00 10.000,00 50.000,00 2.130,00 6.006,00 52.325,00 36.000,00 7.637,70 500.000,00 481.329,80 400.000,00 81.329,80

Mês: 4 21.111,47 21.111,47 1.317.188,80 1.317.188,80 1.182.750,00 1.062.662,00 40.000,00 20.000,00 10.000,00 3,00 47.385,00 2.700,00 155.550,27 155.550,27

Mês: 8 502.354,78 502.354,78 1.769.434,70 1.760.434,70 9.000,00 1.210.426,40 979.675,00 75.000,00 80.000,00 30.000,00 2.350,00 31.768,79 11.607,62 25,00 1.061.363,08 300.000,00 761.363,08

Na análise comparativa do fluxo de caixa dos três períodos pode-se evidenciar o crescimento do saldo inicial e do saldo final do caixa se comparado aos últimos períodos. Evidencia-se também o crescimento das entradas financeiras, se demonstrando um crescimento melhor das vendas. A diminuição das saídas financeiras, se demonstrando um melhor controle dos gastos. E a política de empréstimos, distribuição de dividendos e aplicações efetuadas, dentre outros. 3.2.4 Outras análises Mesmo que a empresa apresente uma sólida posição patrimonial, é necessário que ela conte com recursos financeiros para saldar seus compromissos em dia, sobre pena de, em casos extremos, entrar em estado de insolvência. Portanto, é muito importante a correta apuração e interpretação dos índices de liquidez, que medem a capacidade de pagamento em determinados prazos e até


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imediatamente, como evidencia Savytzky (2010). Analisa-se a seguir, alguns índices de liquidez com base nos relatórios da empresa E1_CpoGrande.

3.2.4.1 Liquidez imediata

O índice de liquidez imediata compara as disponibilidades da empresa que são o saldo do caixa e o saldo em banco, com as exigibilidades em curto prazo. Por meio da divisão destes dados obtemos a capacidade de pagamento em curto prazo. No caso da empresa E1_CpoGrande, não havia dívidas nos meses 0, 1, 3, 4, 5, 7 e 8, mais no mês 2 havia dívida de R$ 270.012,20 e neste mesmo mês não havia saldo disponível para quitar esta dívida. No mês 6 havia R$ 110.000,00 de dívida e R$ 174.126,16 disponíveis para saldar, ou seja a capacidade de pagamento neste mês é de 1,58, ou seja, para cada R$ 1 real de dívida a empresa tinha R$ 1,58 disponíveis para pagamento. Este valor paga a dívida e deixa saldo em caixa. Fórmula: Disponibilidades (caixa e banco) Passivo Circulante a curto prazo Disponib. Passivo CP Liquidez

Mês: 0

Mês: 1

481.329,80 481.329,80

150.142,80 150.142,80

Mês: 2 270.012,20 -

Mês: 3 21.111,47 21.111,47

Mês: 4 155.550,27 155.550,27

Mês: 5 30.131,62 30.131,62

Mês: 6

Mês: 7

Mês: 8

174.126,16 110.000,00 1,58

502.354,78 502.354,78

1.061.363,08 1.061.363,08

Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

3.2.4.2 Liquidez seca

Este índice é determinado pelo quociente da divisão do ativo circulante, menos o estoque, pelo passivo circulante, e mede a capacidade de pagamento a curto prazo sem contar com a venda do estoque. No caso da E1_CpoGrande, os valores se assemelham muito com a liquidez imediata, pois não existiam saldos em outras contas do ativo circulante. O quociente indica que a empesa conta com boa capacidade de pagamento, excluindo-se apenas o mês 2 onde não havia disponibilidade. Fórmula: Ativo Circulante - Estoque Passivo Circulante a curto prazo

At.Circ.- Estoque Passivo Circ.CP Liquidez Seca

Mês: 0

Mês: 1

Mês: 2

Mês: 3

Mês: 4

Mês: 5

Mês: 6

Mês: 7

Mês: 8

481.329,80 481.329,80

150.142,80 150.142,80

270.012,20 -

21.111,47 21.111,47

155.550,27 155.550,27

30.131,62 30.131,62

174.126,16 110.000,00 1,58

502.354,78 502.354,78

1.061.363,08 1.061.363,08

Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).


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3.2.4.3 Liquidez Corrente

Este índice, também denominado “comum”, refere-se a liquidez de curto prazo e determina-se pela comparação entre o ativo circulante a curto prazo e o passivo circulante a curto prazo. No caso da E1_CpoGrande, considera-se a situação financeira de absoluta folga. Pois, nos meses que tem saldo no passivo o índice aparece acima de 2 o que representa muito boa situação financeira. Fórmula: Ativo Circulante a curto prazo Passivo Circulante a curto prazo Mês: 0 Ativo CCP Passivo CCP Liquid.Seca

Mês: 1

718.804,80 718.804,80

Mês: 2

725.788,80 932.547,00 - 270.012,20 725.788,80 3,45

Mês: 3

Mês: 4

Mês: 5

605.915,47 605.915,47

731.059,27 731.059,27

773.905,62 773.905,62

Mês: 6 921.232,16 110.000,00 8,37

Mês: 7

Mês: 8

922.887,78 922.887,78

1.061.363,08 1.061.363,08

Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

3.2.4.4 Grau de imobilização Este índice mede o grau de imobilização do capital social investido. “É raro uma empresa que não imobilize, por mínima que seja uma parcela de seu capital” afirma Savytzky (2010, p.83). No caso da E1_CpoGrande, o nível de imobilização é bem alto devido à necessidade do parque industrial para a produção. Quando uma empresa adquire esses bens ou direitos, deixa de contar com o correspondente valor para o giro de seus negócios. Esse é o sentido de imobilização de capital próprio. O grau de imobilização é médio pela comparação do patrimônio liquido com o ativo imobilizado. Fórmula: Ativo Imobilizado Patrimônio Líquido

Pat.Liq. At.Imob. Cap.Giro %

Mês: 0

Mês: 1

Mês: 2

Mês: 3

5.218.804,8 4.500.000,0 718.804,80

5.189.788,8 4.464.000,0 725.788,80

5.360.835,0 4.428.288,0 932.547,00

4.998.777,1 4.392.861,7 605.915,47

86%

86%

83%

88%

Mês: 4

Mês: 5

5.088.778,0 5.096.762,6 4.357.718,8 4.322.857,0 731.059,27 773.905,62

86%

85%

Mês: 6

Mês: 7

Mês: 8

5.209.506,3 4.288.274,2 921.232,16

5.176.855,7 4.253.968,0 922.887,78

5.281.299,3 4.219.936,2 1.061.363,08

82%

82%

80%

Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

Na relação acima se verifica que a empresa E1_CpoGrande, tem sua conta de imobilizado absorvendo entre 86 a 80% do capital próprio, restando entre 14 a 20% de saldo de recursos em circulação. A tendência apresentada pela análise acima, é positiva, pois sugere que a empresa tem aumentado seu capital de giro no decorrer do tempo e diminuído o índice de imobilização.


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3.2.4.5 Análise vertical e horizontal A análise vertical transforma os valores absolutos das demonstrações financeiras em valores relativos, por relacionar cada conta ou grupo de conta com o total do seu conjunto em um mesmo período. Através dos percentuais comparados verticalmente permite-se visualizar a relação existente de sua composição com o total do ativo e do passivo, facilitando o entendimento. No caso do balanço abaixo da E1_CpoGrande, pode-se perceber que 86,26% do ativo da empresa estão na conta de imobilizado. Esta forte representação, repete-se nos outros meses com pequenas variações. A segunda conta de maior representação do ativo é a de banco no mês 0, no mês 4 já não temos aplicações financeira e as contas de estoques apresentam saldos, o que não acontece no mês 8, onde a segunda maior representatividade encontra-se na conta caixa. Na composição do passivo, apresenta-se o capital social representado pelo maior percentual, à variação ocorre somente por causa da oscilação dos lucros ou prejuízos acumulados, sendo estes representados por pequenos percentuais se comparados com o montante do capital investido. Tabela 44: Balanço Patrimonial Ativo Caixa Aplicações Financ. Estoques Celular Smartphone Tablet Imobilizado TOTAL Passivo Empréstimos Crédito Rotativo Patrim. Líquido Capital Social Lucro/Prej.Acum. TOTAL

Mês: 0 81.329,80 400.000,00 237.475,00 0,00 0,00 4.500.000,00 5.218.804,80

% AV 1,56 7,66 4,55 86,23 100,00

Mês: 4 155.550,27 55.460,00 84.224,00 435.825,00 4.357.718,81 5.088.778,08

% AV 3,06 1,09 1,66 8,56 85,63 100,00

% AH 1,9126 0,2335 0,9684 0,9751

Mês: 8 761.363,08 300.000,00 4.219.936,27 5.281.299,35

% AV 14,42 5,68 79,90 100,00

% AH 4,89 0,97 1,04

5.000.000,00 218.804,80 5.218.804,80

95,81 4,19 100,00

5.218.804,80 -130.026,72 5.088.778,08

102,56 -2,56 100,00

1,0438 -0,5943 0,9751

5.218.804,80 62.494,55 5.281.299,35

98,82 1,18 100,00

1,00 -0,48 1,04

Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

A análise horizontal é a comparação que se faz com os saldos de uma mesma conta de demonstrativo (balanço ou DRE) ao longo de períodos consecutivos e Isso permite avaliar a evolução de um mesmo elemento contábil ao longo do tempo e evidenciar tendências de sua redução ou de seu crescimento. No caso do balanço acima da E1_CpoGrande, ao comparar-se a conta caixa dos meses 0, 4 e 8, percebe-se a evidenciação do crescimento de 1,56 no primeiro período para 4,89 no segundo. Isso não ocorre com os estoques, que iniciaram com saldo maior e reduziram. Houve uma redução no imobilizado, nos lucros, mais crescimento no capital social e no total geral do balanço patrimonial. Pela análise horizontal pode-se observar um crescimento da composição patrimonial da empresa nestes períodos. 3.2.4.6 Distribuição de dividendos e rentabilidade Os dividendos esperados em dinheiro constituem a principal variável de retorno com a qual os proprietários e os investidores determinam o valor da ação. Representam uma fonte de fluxo de caixa para os acionistas e fornecem


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informações sobre o desempenho atual e futuro da empresa. A empresa E1_CpoGrande é uma empresa de capital aberto e foi constituída a cerca de quatro anos. A distribuição de dividendos pode acontecer em qualquer mês, desde que a empresa possua lucros acumulados suficientes para o repasse aos sócios. Neste último ano, mês de dezembro do ano 0, a empresa apresentou um lucro de R$ 718.804,80, correspondendo cerca de 14,4% de retorno sobre capital inicial. Deste montante foram distribuídos aos acionistas R$ 500.000,00. Nos meses 1 a 8 não foram distribuídos dividendos, pois a empresa não apresentou lucros acumulados suficientes para distribuição. Os lucros não distribuídos no final do ano são automaticamente incorporados ao capital da empresa. A empresa possui em poder do público, 500.000 ações. O preço de mercado destas ações em dezembro do ano anterior era de R$ 19,52. Nos primeiros meses o preço da ação apresentou uma queda, mais a empresa se recuperou e o preço da ação voltou a crescer apresentado um valor correspondendo de 1,05% de ganho no último período. Preço Mês: 0 Mês: 1 Mês: 2 da Ação 19,52 18,29 18,88 Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

Mês: 3 18,42

Mês: 4 19,00

Mês: 5 19,07

Mês: 6 19,15

Mês: 7 19,72

Mês: 8 20,62

Pode-se utilizar do índice de rentabilidade para acompanhar o retorno do investimento que é feito pelos sócios. O percentual proporciona as condições para se conhecer o quanto rende, mensalmente, o patrimônio liquido, que é o capital próprio da empresa. Fórmula: Lucro Operacional x 100

Patrimônio Líquido Períodos Lucro Operacional Patrimônio Líquido

Rentabilidade

Mês: 0

Mês: 4

Mês: 8

13.459,00

90.000,91

138.844,96

5.218.804,80 5.088.778,08 5.281.299,35

0,26%

1,77%

2,63%

Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

3.3 Planejamento financeiro Planejar é condição básica para uma gestão eficiente e eficaz dos recursos organizacionais. Na área financeira, em que estão envolvidas as decisões relacionadas a investimentos, financiamentos e distribuição de lucros, a tarefa de planejar serve para guiar a organização no alcance de seus objetivos. A área financeira da empresa E1_CpoGrande baseando-se nas análises dos demonstrativos de desenvolvimento e desempenho da empresa, foca-se no planejamento estratégico. Este processo gerencial diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução. Levando-se em conta as condições internas e externas da empresa e sua evolução esperada.


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Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação. Com planejamento estratégico da área financeira procura-se prever o futuro da empresa em uma relação de longo prazo. De uma forma geral, pode-se dizer que se procura antecipar as consequências das decisões que são efetuadas pelas gerências da empresa com a finalidade de auxiliar a escolha da melhor maneira de se executar. O processo de planejamento financeiro começa pelos planos financeiros de longo prazo ou estratégicos. Estes orientam a formulação de planos e orçamentos de curto prazo ou operacionais. Os de longo prazo expressam as ações financeiras planejadas por uma empresa e o impacto previsto dessas ações ao longo de períodos que vão de dois a dez anos. Focando-se em planos que incluem propostas de dispêndio em ativo imobilizado, atividades de pesquisa e desenvolvimento, ações de marketing e desenvolvimento de produtos, estrutura de capital, e principais fontes de financiamento, Gitman (2012). Este processo é importantíssimo para o sucesso da empresa. Os planos financeiros de curto prazo, que são os operacionais especificam ações financeiras de curto prazo e o impacto previsto. Esses planos geralmente cobrem períodos de um a dois anos, Gitman (2012). Este planejamento começa com a projeção de vendas. Partindo-se delas, a empresa desenvolve planos de produção levando-se em conta os prazos de espera de preparação e incluem estimativas das matérias-primas necessárias. Utilizando planos de produção, a empresa pode estimar as despesas diretas de folha de pagamento, o desembolso com custo fixo das matérias primas e as despesas operacionais. Na empresa E1_CpoGrande procurou-se manter um eficiente controle de produção. Este controle está baseado na construção de um cenário onde se planeja a produção calculando seus reflexos. A seguir demonstramos o controle interno de volume de produção da empresa E1_CpoGrande. Tabela 45: Controle interno de volume de produção da empresa E1_CpoGrande – Mês 8 Expectativa de Produção Quantidade a Produzir Consumo Fabril Unidades Máquinas Capacidade Atual Diferença - Terceirização Homens Hora Unidades Máquinas Capacidade Atual Diferença - Hora Extra Estoque Inicial - EI Produção Estoque Total Projeção de Venda Estoque Final - EF

Celular

Smartphone

Tablet

Total

1.177 0,20 235,40

510 0,80 408,00

180 0,30 54,00

10,00 11.770,00

33,00 16.830,00

50,00 9.000,00

130 1.177 1.307 1.307 -

173 510 683 683 -

233 180 413 413 -

1.867 697,40 900,00 -202,60 37.600,00 48.000,00 -10.400,00 536

Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

O funcionamento da planilha faz-se de forma bem simplificada. Todas as informações foram automatizadas para se informar somente as quantidades de produtos a serem produzidas e a atualização do saldo do estoque. As outras informações da planilha são calculadas automaticamente. Com este controle em


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poucos minutos verifica-se a necessidade de produtos a serem produzidos com informações sobre seus reflexos, custos e se haverá sobra de estoque. A partir do planejamento do controle de produção e acompanhando a tendência de preços do mercado na área de telefonia, a empresa estima através do controle interno de preços a receita estimada, bem como os custos e o resultado que cada produto pode oferecer. “Com base na projeção de vendas, o administrador financeiro estima os fluxos de caixa mensais decorrentes das vendas previstas e dos desembolsos ligados à produção, aos estoques e às vendas” diz Gitman (2012, p.108). Também determina o nível de ativo imobilizado necessário e o montante de financiamento, casa haja, para sustentar o nível previsto de vendas e produção. Na prática, a obtenção de dados confiáveis é o aspecto mais complicado da projeção. Tabela 46: Controle interno de preço por produto da empresa E1_CpoGrande – Mês 8 Expectativa de Preço/Receita Preço Produção Receita Bruta Custo Unitário Custo Total Receita Projetada Líquida Promoção e Propaganda Inovação Tecnológica Design Resultado por Produto

Celular 334,90 1.177 437.714,30 295,00 347.215,00 90.499,30 15.000,00 10.000,00 65.499,30

Smartphone 1.059,90 510 723.911,70 896,00 456.960,00 266.951,70 25.000,00 35.000,00 10.000,00 196.951,70

Tablet 1.449,90 180 598.808,70 975,00 175.500,00 423.308,70 35.000,00 45.000,00 10.000,00 333.308,70

Total 1.867

780.759,70 75.000,00 80.000,00 30.000,00 595.759,70

Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

Com as informações fornecidas pelos cálculos estimados nos controles internos do sistema de produção, estimando-se as receitas e despesas. O caminho seguinte é elaborar as demonstrações de resultado projetado. Tabela 47: DRE por produto da empresa E1_CpoGrande – Mês 8 Demonstrativo de Resultado por Produto (+) Receita de venda: (-) Custo de produtos vendidos: LUCRO BRUTO (-) Propaganda e Promoção: (-) Inovação Tecnológica: (-) Design: (-) Despesas adicionais: (-) Mão de obra ociosa: (-) Custo com hora extra: (-) Aluguel de máquinas: (-) Estocagem: (-) Depreciação: (-) Informações e Pesquisas: (-) Benefícios aos Trabalhadores: LUCRO OPERACIONAL (+) Receita Financeira: (-) Despesa Financeira: LUCRO ANTES DO IMPOSTO (-) Imposto de Renda (30%): LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Celular Smartphone Tablet Total 437.714,30 723.911,70 598.808,70 1.760.434,70 347.215,00 456.960,00 175.500,00 979.675,00 90.499,30 266.951,70 423.308,70 780.759,70 15.000,00 25.000,00 35.000,00 75.000,00 0,00 35.000,00 45.000,00 80.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 30.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12.000,00 12.000,00 12.000,00 36.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 53.499,30 184.951,70 321.308,70 559.759,70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 53.499,30 184.951,70 321.308,70 559.759,70 16.049,79 55.485,51 96.392,61 167.927,91 37.449,51 129.466,19 224.916,09 391.831,79

Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).


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Trabalha-se muito para que haja precisão dos dados gerados pelos relatórios, pois são de vital importância, e não devem conter falhas de cálculo podendo se assim existir, acarretar distorções na área de produção. O planejamento financeiro é um aspecto importante das operações das empresas porque fornece um mapa para a orientação, a coordenação e o controle dos passos que a empresa dará para atingir seus objetivos, Camargo (2007). Existem dois aspectos fundamentais do processo de planejamento financeiro que são o planejamento de caixa e o planejamento de lucros. Tanto o orçamento de caixa quanto as demonstrações das atividades são úteis para o planejamento financeiro interno. Tabela 48: Demonstrativo de Caixa da empresa E1_CpoGrande – Estimado para o Mês 8 Conta Caixa Projetado SALDO INICIAL (+) Devolução de Aplicação: (-) Pagamento de Empréstimos: (-) Pagamento de Créd Rotativo: NOVO SALDO TOTAL DE ENTRADAS (+) Receita de Vendas: (+) Receita Financeira: (+) Receita com venda de Ações: TOTAL DE SAÍDAS (-) Custo de produtos produzidos: (-) Propaganda e Promoção: (-) Inovação Tecnológica: (-) Design: (-) Despesas adicionais: (-) Mão de obra ociosa: (-) Custo com hora extra: (-) Aluguel de máquinas: (-) Estocagem: (-) Reinvestimento em máquinas: (-) Informações e Pesquisas: (-) Benefícios aos Trabalhadores: (-) Despesa Financeira: (-) Imposto de Renda: (-) Participação nos Lucros: (-) Dividendos Distribuidos: SALDO FINAL ANTES (+) Empréstimo: (+) Crédito Rotativo: (-) Aplicação: SALDO FINAL

502.354,78 0,00 0,00 0,00 502.354,78 1.760.434,70 1.760.434,70 0,00 0,00 1.164.675,00 979.675,00 75.000,00 80.000,00 30.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.098.114,48 0,00 0,00 300.000,00 798.114,48

Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

Para se projetar receitas futuras, é necessário estimar a quantidade de produtos que podem ser produzidos. Esta estimativa efetua-se a partir dos dados históricos da demanda mensal dos últimos anos da empresa. Na empresa E1_CpoGrande, têm-se os históricos dos últimos quatro anos de demanda como base. Com estas informações encontrou-se um percentual médio de variação e aplicou-se para projetar as demandas futuras. Na planilha a seguir, demonstra-se como se calculou a demanda futura. As linhas destacadas em amarelo correspondem aos valores estimados, projeções futuras baseadas no histórico.


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Tabela 49: Estimativa de demanda Celular Ano -3 Ano -2 % Ano -1 Ano 0 % Ano 1 Ano 2 Media

jan 2610 3170 1,21 1350 1795 1,33 950 1785 1,88

fev 2360 2700 1,14 1575 1765 1,12 859 1464 1,70

mar 3840 3500 0,91 2450 2560 1,04 1126 1615 1,43

abr 3645 3260 0,89 2690 2270 0,84 1012 1332 1,32

mai 3065 2570 0,84 2275 2070 0,91 880 1138 1,29

jun 3180 2635 0,83 2190 1970 0,90 808 1033 1,28

Dados Projetados

Smartphone Ano -3 Ano -2 % Ano -1 Ano 0 % Ano 1 Ano 2 media

Ano 0 Ano 1

ago 4515 3405 0,75 3735 2860 0,77 1307 1486 1,14

set 3195 2185 0,68 2895 2140 0,74 978 1030 1,05

Out 3255 1920 0,59 2630 1995 0,76 912 884 0,97

nov 2680 1395 0,52 1870 1510 0,81 690 638 0,92

dez 3980 1760 0,44 2310 1900 0,82 868 741 0,85

2860 1307 0,7483

2140 978 0,9322

1995 912 0,7569

1510 690 1,2583

1900 868 0,0000

jan fev mar abr mai jun jul ago set Out nov dez 342 339 528 516 483 450 579 675 534 516 429 618 531 504 621 606 492 465 570 651 423 417 303 387 1,55 1,49 1,18 1,17 1,02 1,03 0,98 0,96 0,79 0,81 0,71 0,63 288 327 567 654 555 552 744 939 690 723 477 651 528 480 735 714 591 561 726 879 702 648 498 699 1,83 1,47 1,30 1,09 1,06 1,02 0,98 0,94 1,02 0,90 1,04 1,07 452 439 588 577 466 449 608 683 545 504 387 543 1116 975 1073 993 723 692 895 978 710 633 475 632 2,47 2,22 1,82 1,72 1,55 1,54 1,47 1,43 1,30 1,26 1,23 1,16

Dados Projetados

Tablet Ano -3 Ano -2 % Ano -1 Ano 0 % Ano 1 Ano 2 media

jul 3700 2795 0,76 3025 2250 0,74 1078 1215 1,13

Ano 0 Ano 1

jan

fev

0 36 1,00 40 104 2,60 157 361 2,30

0 36 1,00 48 92 1,92 160 313 1,96

mar 0 52 1,00 88 152 1,73 255 475 1,86

abr

mai

jun

0 52 1,00 96 148 1,54 263 466 1,77

8 48 6,00 84 120 1,43 221 1484 6,71

8 48 6,00 92 132 1,43 239 1605 6,72

Dados Projetados

jul 16 56 3,50 124 168 1,35 334 1395 4,18 Ano 0 Ano 1

879 702 648 498 699 683 545 504 387 543 0,7986 0,9231 0,7685 1,4036 0,0000 ago 24 80 3,33 156 208 1,33 413 1652 4,00 208 413 0,7692

set

out

nov

dez

20 52 2,60 124 160 1,29 318 1031 3,25

28 48 1,71 132 156 1,18 310 714 2,31

20 40 2,00 92 128 1,39 254 685 2,70

40 48 1,20 120 168 1,40 334 634 1,90

160 318 0,9750

156 310 0,8205

128 254 1,3125

168 334 0,0000

Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).

Utilizando-se dos volumes de produção projetados na planilha acima, calculou-se a receita de vendas para os próximos dois anos por produto. Segundo Gitman (2012, p.107) “Uma vez realizadas essas estimativas, a empresa pode elaborar uma demonstração do resultado pró-forma e um orçamento de caixa. Com essas informações básicas, pode, finalmente, desenvolver um balanço patrimonial pró-forma”. Estas informações foram evidenciadas na planilha a seguir, onde se demonstra a receita prevista para os próximos dois anos da empresa por produto produzido. Na pratica da produção estas informações são de suma importância. Pois, através da previsão de vendas, pode-se planejar a receita e as aplicações.


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Tabela 50: Estimativa de receita futura

Fonte: dados trabalhados pelo autor (2013).


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O objetivo de se demonstrar o planejamento da receita por produto justifica-se pela importância que estas informações se refletem nas decisões para o planejamento estratégico da empresa. A previsão é parte integrante das atividades de gestão com vista ao processo de tomada de decisão. O controle da demanda dever ocorrer a curto, médio e longo prazo. As empresas de certa forma não possuem um mesmo sistema de previsão de demanda. Estas podem ser fixas e variáveis, adaptadas conforme as politicas internas, objetivos e variações do mercado. Mas mesmo que possuam uma pequena variação de erro ainda são necessárias. E quanto mais corretas, mais perfeito é o planejamento estratégico da empresa, fornecendo um importante diferencial competitivo. Quando se trabalha com orçamentos e previsões, existem percentuais aceitáveis de erro. Os valores são estimados. Dificilmente haverá exatidão na produção devido a variável de imprevistos que podem surgir. Mas se partirmos do entendimento das causas destas variações compreendendo-se todos os fatores que influenciam na produção, podese tentar reduzir seus impactos e reduzir esta margem de erro. Através do planejamento do faturamento, a empresa pode calcular fluxos de caixa futuros, com isso abre-se uma enorme possibilidade de se trabalhar outros índices financeiros, como índices de viabilidade de um novo produto, margem de lucro, taxa interna de retorno e políticas de crédito, possibilitando aos gestores tomarem melhores decisões. Isso se tem buscado na empresa de telefonia E1_CpoGrande. Para isso a área financeira precisa manter o foco de gerar informações rápidas e precisas, transmitindo confiança e transparência para a tomada de melhores decisões da empresa.

3.4 Bibliografia

CAMARGO, Camila. Análise de investimentos e demonstrativos financeiros. PR. Ibpex, 2007. Gitman, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12ª Edição. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2010. Iudícibus, Sérgio de, 1935 – Manual de contabilidade das sociedades por ações: aplicável as demais sociedades / FIPECAFI; 5ª edição. São Paulo: Atlas, 2000. MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 8. ed. 3. reimpr. São Paulo: Atlas, 2008. MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração para empreendedores; fundamentos da criação e gestão de novos negócios / 2ª Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. SAVYTZKY, Taras. Análise de balanços. 6ª edição; 1ª reimpressão. Curitiba/PR. Juruá, 2011. SPINELLI, Ricardo. Manual jogos de negócios. Fundação Getúlio Vargas. 2013.2.


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