Palavreando

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Palavreando...


Recordações de um novo fim Naquela noite, o frio, o ódio e o medo de te perder tomaram conta de mim. Luzes distantes, a espera de alguém para me abraçar, alguém para me fazer sorrir. Naquela noite me perdi em tuas promessas mentirosas e, ao invés de um ''eu te amo'', recebi um “adeus”. Fico ali naquela rua, sem saída, sem rumo, sem direção. Minha vida sempre foi essa dor, só achei que naquela noite você mudaria minha história. Vivo com dor da saudade, com a escuridão de uma noite sombria, o frio e o medo de tudo voltar ao normal. Sonos, desejos, fantasias, nada disso é real, é inútil olhar uma novela, um filme e querer que o mesmo aconteça contigo, eles são pagos para viver aquele momento, e ninguém te paga pra viver. Perdida no passado, com medo do presente, desconhecendo a palavra ''futuro''. Naquela noite meu destino foi traçado e eu sei que você não vai voltar, nem se importar. Prefiro sofrer sozinha do que compartilhar a dor. Enfim, aquela noite jamais será esquecida.

Cássia Fernanda Ferreira Ano:8º - Turma:82


O imprestável Numa manhã de sábado, André acordou e se dirigiu até a cozinha para tomar seu café, como de costume. Chegado lá, ele percebeu que o café não estava pronto, e ao lado da cafeteira, ele notou um bilhete de papel escrito “Meu querido André, eu não sei como vai se sentir em relação a isso, mas eu estou indo embora! Estou indo para a Europa respirar novos ares, pois já estou cansada dessa vida de dona de casa sem ter a sua ajuda e nem a sua admiração... Eu acho que volto nas férias para ver como você está. Um grande beijo da sua mãe Amélia.” André, indignado, começou a chutar a cozinha toda. Milhares de perguntas ocorreram em sua mente. Quem vai cozinhar para mim? Lavar minhas roupas? E arrumar essa casa? Era o fim da sua vida de moleza. André precisava substituir a sua mãe. Mas por quem? André pensou um pouco e chegou a uma conclusão: precisava de uma esposa! Bom, talvez isso não fosse difícil para ele, era o tipo de cara que as mulheres gostam, era alto, praticava esportes e sempre tinha assunto, conversava bem. Mas essa ideia era louca, leva-se anos para casar com alguém, e quando casam, é porque se gostam. André decidiu então arranjar uma empregada para quebrar o galho enquanto ele estivesse só. Então ele abriu os classificados e rapidamente localizou empregadas à procura de emprego. Ligou para o primeiro número que viu e marcou uma entrevista para a tarde, na própria casa. Na hora em ponto, a campainha tocou, André rapidamente abriu a porta e rapidamente viu através dela uma morena linda sorrindo. Depois de alguns minutos de entrevista, ele já tinha certeza de que ela seria a empregada ideal. Ela ficou trabalhando lá durante algumas horas, só para mostrar seu serviço que, por sinal, era muito bom. André ficou muito satisfeito com o serviço da moça, que fazia questão de ser chamada pelo primeiro nome: Andressa. Muito tempo passou, e André já havia conhecido muitas moças, mas não tinha encontrado nenhuma certa para ele. Mas Andressa continuava lá, fazendo todo o serviço doméstico, cozinhando e cuidando até dos segredos mais íntimos do patrão. Depois de mais um encontro fracassado, André chegou em casa, e pela primeira vez notou a moça bonita que morava com ele, e cuidava dele como ninguém. Sim, a resposta para o seu problema estava bem embaixo do seu nariz! Rapidamente, André pegou um avental, e começou a cozinhar. Depois


de uma hora e alguns minutos, André havia preparado um jantar formidável, com direito a frango assado e vinho. A moça estranhou: “Dois encontros no mesmo dia?”. Foi aí que André chegou e convidou a moça para jantar. Ela ficou encantada com a atitude do homem, e ainda mais com o jantar magnífico que aquele homem que ela julgava ser um “imprestável” havia preparado. Eles jantaram, conversaram muito, riram muito, e de uma coisa ambos tiveram certeza: era o início de um longo e bem sucedido relacionamento. O tempo passou, eles casaram, tiveram filhos e, quando a mãe de André voltou para casa, ficou encantada com a moça que seu filho inútil havia arrumado. E eles viveram felizes até André botar fogo na casa tentando passar as roupas.

Djeison Closs Hoerlle

8º ano - 82


A fuga de Mariana Era uma vez uma família muito unida, três pessoas muito queridas. Mariana era a filha única do casal Rafaela e Daniel. Passaram alguns meses, sua mãe ficou grávida, Mariana ficou muito feliz quando recebeu a notícia que iria ter um irmão. Quando chegaram os nove meses de gestação, sua mãe foi para o hospital ganhar o bebê. Eles ficaram dois dias no hospital e depois foram para casa. Quando eles chegaram em casa, Mariana foi abraçar sua mãe e seu irmãozinho toda feliz e sua mãe falou: - Não chegue perto! - Por que, mãe? - Porque não! Então, toda triste, foi falar com seu pai: - Pai, a mãe não deixou eu chegar perto do meu irmãozinho! O pai não deu nem bola e aí a menina foi para seu quarto toda triste e perguntou para si mesma: - O que eu vou fazer? ... - Já sei, vou fugir! Então, quando todo mundo foi dormir, Mariana pegou uma mochila e botou algumas roupas dentro, um pouco de comida e saiu. No dia seguinte, a mãe de Mariana chamou-a: - Mariana! Mariana! Entrou no quarto, porque ela não estava respondendo, levou um susto, porque Mariana não estava ali. Ela saiu gritando e o pai de Mariana perguntou: - O que está acontecendo? - Mariana fugiu! Os dois saíram à procura de Mariana, acharam-na no centro da cidade e foram correndo abraçá-la. - Minha filha, por que fez isso? - Porque você não tava dando bola pra mim! Então os pais de Mariana juraram que não iria acontecer mais isso! Foram pra casa e vivem felizes! Alessandra A. Zomer Ano: 8º - Turma: 82


Fugindo de mim Essa vontade de sumir, de morrer, de me isolar só aumenta a cada dia. Eu gosto de ficar sozinha, porém é horrível se sentir solitária, sem ninguém pra me tirar um sorriso ou uma lágrima. Ninguém para conversar ou apenas para dizer “oi”. A noite inteira fiquei pensando em fugir, criar um novo rumo, uma nova vida, me tornar uma nova pessoa, libertar esse monstro dentro de mim, deixá-lo ir embora, e viver livre dos problemas, dores e dramas. O ódio está se alimentando, as críticas se aumentando, por que não posso ser eu mesma? Pessoas que me entendem estão se afastando, será que devo ir também? São tantas dúvidas, minha mente está confusa, quero ficar sozinha, mas ao mesmo tempo preciso de um abraço. Sei que se eu for, ninguém sentirá falta, a música toca o bom e velho rock in roll, uma lágrima cai, amanhã será o dia, e quando perceberem que eu fui, o sol vai morrer, o oceano vai secar, do céu cairão flores e já será tarde demais... Já nem acredito mais naquele lance de que dias melhores virão, e durante a madrugada, enquanto todos dormiam, eu fugi, já não iria aguentar mais um dia naquele inferno. Saí estrada a fora, sem ligar para o que iriam dizer e amanhã vão me procurar e eu não vou estar lá, e eles vão saber que nada é impossível, aquela garotinha frágil e ingênua de antes já não existe mais. Os dias passam e ninguém me procura, nem uma mensagem, nem ligação. Eles devem estar bem sem mim por perto, devem sorrir, comemorar, ou apenas não se importar. Doeu sair assim, deixei para trás pessoas que amo, mas tive que fazer isso, espero que um dia eles me perdoem, se é que algum dia eu vou voltar para dizer “perdão?!” Sorrisos custam a sair, vejo famílias felizes e unidas e me pergunto “por que a minha não é assim?”, não me identifico com ninguém, às vezes é bom ficar sozinha, mas é horrível se sentir solitária. É bom ser única, especial, diferente, mas ser excluída por isso não é nada bom. Dias e noites se passam e eu continuo aqui, nesta fuga contra o mundo, quero ficar sozinha, não quero ver ninguém, mas minha sombra não entende isso. Acho que vou viver assim pra sempre, eu e minha sombra. À meia noite o sol brilha e a escuridão se faz presente durante o dia, nada mais faz sentido. Queria não ser eu, queria poder fugir de mim, porque os dias demoram a se passar? Eu só queria poder sorrir... Cássia Fernanda Ferreira 8º ano - Turma: 82


Um Sentimento Bom! Era uma linda noite, a lua cheia brilhava como o sol e as estrelas. Da janela de seu quarto, a noite estaria perfeita, mas só faltava ele. A sua visão naquela noite era de tirar o fôlego, seria a hora certa para pensar na vida, ou na verdade, bem a verdade, seu pensamento estaria apenas nele, pensaria em momentos vividos ao lado dele, e em todos os momentos que ainda gostaria de viver. Com seus fones de ouvido, deitada em sua cama, com o cabelo no rosto, ela pensava. Acho que como toda garota quando ama, a única coisa que importa mesmo é a pessoa amada, não esquecendo dos amigos, lógico, pois afinal seria pra eles que contaria sobre seus sentimentos. Como um anjo, como aquele que se define “perfeito”, o melhor, o mais lindo, assim ela via ele. Um garoto simples, mas rico, rico em sentimentos. Tinha em sua mente um pouco de preocupação, não saberia viver sem ele dali em diante, não saberia viver com apenas metade de seu coração, e seu maior medo seria perdê-lo, vê-lo ir embora apenas com um tchau, seco e frio. Várias coias passavam por sua cabeça, algumas dúvidas também, mas eram apenas pensamentos, e os deixou de lado, pois no momento sua prioridade era apenas amá-lo.

Ana Lígia C. Dionizio Turma:82 - 8°ano


Paixão virtual Bruna era uma garota de 16 anos de idade, uma pessoa fechada que passava quase 24 horas por dia com seu melhor amigo, o computador. Ela não tinha muitos amigos, por isso não gostava de conversar, mas tinha uma grande habilidade em escrever o que sentia, por isso quase sempre escrevia em seu tumblr. A única pessoa em que ela realmente confiava era Victor, um garoto que ela conheceu através da internet. Apesar de morarem longe um do outro, o amor que eles sentiam um pelo o outro era inexplicável, mas ninguém admitia, então eles se consideravam irmãos. Num sábado à tarde, ele ficou on-line no skype e foi puxar assunto com ela, mas foi diferente, ele estava estranho. ~ No skype ~ Victor:- Oi. Bruna:- Oi, meu bem, tudo bem contigo? Victor:- É, até que sim! Bruna:- Ok, então. Victor:- Você gosta de surpresas? Bruna:- Não, você sabe que eu sou curiosa. Victor:- Mas eu vou te fazer uma. Agora eu tenho que sair, tchau! Ele saiu e ela ficou furiosa. A verdade é que ele tinha que pegar um avião para ir ao encontro de Bruna se declarar para ela. Ele pegou o avião, o voo estava super tranquilo, até que aconteceu uma turbulência e o avião caiu matando todos os passageiros, inclusive Victor. Bruna foi assistir tv, até que anunciaram no jornal que aconteceu um acidente e matou todos os que estavam dentro dele, e que no bolso de um garoto chamado Victor Junior haviam duas alianças e o seguinte bilhete: “Bruna, apesar de nunca ter dito nada, eu amo você, namora comigo?” Bruna ficou em choque e se culpou muito, afinal, eles tinham brigado, ela chorou muito e tirou a seguinte conclusão: “ Quando deixamos as coisas para depois, pode ser tarde demais, o futuro é incerto.” Andriara Barbosa da Silva 8° ano - Turma: 82


O amor impedido Quando a gente ama, tudo pode acontecer de bom ou de ruim. Em uma cidade grande na serra aconteceu algo parecido. Uma moça era apaixonada por um rapaz da mesma cidade, só que seus pais não deixavam ela namorar com ele. Ela discutiu com seus pais várias vezes, mas não havia nada que os fazia mudar de ideia, ela também tinha uma irmã que era apaixonada pelo mesmo rapaz. Tempos depois os dois resolveram fugir juntos para poderem se casar e serem felizes. Mas havia vários obstáculos para que conseguissem ficar juntos. Os dois estavam combinando uma fuga, eles iriam fugir naquela noite mesmo. Já haviam combinado tudo para nada dar errado, mas sua irmã que já estava desconfiada escutou uma conversa dos dois falando o que pretendiam. Quando ela estava arrumando suas coisas para botar na mala e pular a janela, sua mãe gritou: -Filha, não faz isso! -Mãe, como você sabia? -Sua irmã me contou tudo hoje. -Não acredito que você fez isso, mana! -Fiz sim, para o seu bem! -Mentira, você fez isso para roubar ele de mim! -Meninas, parem já com isso! -Mas o que está acontecendo aqui? -Pai! O senhor ainda tá acordado? -Sim! Filha, você ia fugir de casa com aquele rapaz? -Sim, pai, eu amo ele, vocês querendo ou não, eu vou! -Não, não vai! Naquela mesma noite, o rapaz morreu atropelado, e quem deu a notícia foi um amigo. Aí ela achou melhor tomar veneno para seu coração parar de doer. Quando ela morreu, sua família os enterrou um ao lado do outro para que eles sempre ficassem juntos. E sua irmã se arrependeu de ter impedido a sua fuga, de ter deixado o rapaz esperando e de ele ter sido atropelado. Inola Assis Araujo 8°ano - Turma:82


O fim do mundo Sou Jack, estou passando por uma situação difícil, todas as pessoas do mundo estão virando zumbis e por aqui, nesta cidade, sou só eu e minha 12. Fico pensando como vou sobreviver! Com muita fome, estou há dois dias sem comer e quase sem balas, a sorte não está comigo. Mas de longe avisto uma pessoa caminhando, não sei se é um zumbi ou um sobrevivente, tenho que tomar cuidado. É um sobrevivente, torço que ele seja legal. -Olá – diz ele. -Ei! Você é uma pessoa normal? -pergunto. -Sim! -Qual o seu nome? -Davi. E o seu? -Jack. -Vamos andar juntos? -Ok! -Então vamos achar um carro! Pegamos uma mini van que está ali perto e encontramos um arsenal de armas ali dentro com computadores e tudo que há de melhor em tecnologia. Então eu disse: -Vou ficar com esse fuzil 7-62 e essa 12, vou recarregar minhas armas, você vai pegar o quê? -Uma AK-47 e uma 12 de cano serrado. -Vamos procurar um mercado para comermos! -Ok. Chegamos em um bairro chamado Vaik News, um nome estranho, mas pelo que parece não tem muitos zumbis. Então, num enorme mercado, avisto um zumbi enorme, vejo no crachá, é um açougueiro, miro minha 12 na cabeça e Davi sua AK-47 na barriga e começamos a atirar, naquele momento percebo que não está adiantando, então grito: -Corre! Começamos a correr ao encontro da mini van, entramos no carro, mas quando vejo, percebo que está sem gasolina, então olho: -Davi, olhe, ele está chegando! Davi pega a bazuca e atira, naquele momento vejo que Davi salva nossas vidas. Voltamos para o mercado e começamos a comer os alimentos enlatados, porque não tem contaminação. Fazemos um lanche e voltamos para o carro, saímos andando pela cidade e assim é um pouco do mundo onde eu e Davi vivemos. Lucas Eloí Paz Silveira 8º ano – Turma 81


A fuga Era uma vez uma menina que se chamava Sandra, ela morava com os seus irmãos e com seus pais. Ela era uma menina muito obediente, tirava sempre notas boas no boletim e sempre ajudava sua mãe em casa nos afazeres domésticos. Um dia Sandra e sua mãe estavam conversando e ela resolveu perguntar para sua mãe se ela podia trabalhar para pagar um curso que ela queria fazer, sua mãe falou que sim, mas não podia deixar de estudar, pois o estudo é mais importante do que um curso de desfile. Sandra falou que sim e foi correndo pegar o jornal para tentar achar um emprego, depois de ter olhado todo o jornal, Sandra foi conversar com sua amiga Inola no face para ver se ela sabia de algum trabalho para ela, Inola falou que ela poderia trabalhar em alguma loja atendendo as pessoas. No outro dia, Inola falou que conseguiu um emprego para ela na loja onde ela trabalhava, Sandra já foi correndo falar onde ela iria trabalhar para sua mãe. Mas um belo dia uma mulher estava fazendo compras e Sandra foi atendê-la e a mulher falou que ela era muito bonita, se ela não queria fazer alguns testes para ser modelo, Sandra falou que era o sonho dela, mas primeiro ela tinha que falar com sua mãe, então a mulher falou que iria deixar o cartão dela e que ela poderia ligar a qualquer hora. Depois de sair do trabalho, Sandra foi falar com seu namorado Cleiton para ver o que ele achava. Ele falou que era melhor ela não ir, porque ela nem conhecia o lugar onde ela iria desfilar. Mas não adiantou, tempos se passaram e Sandra estava indo para Istambul. Cleiton tentou falar com ela, mas não conseguiu chegar a tempo, o avião já estava decolando. Quando Sandra chegou, logo estranhou, porque eles passaram na frente de uma boate, a mulher tinha falado que primeiro eles iriam para um hotel descansar. Sandra falou que não iria entrar na boate para ser uma prostituta, e então ela saiu correndo e, como era de noite, ela conseguiu se esconder, mas não podia voltar para casa porque não conhecia ninguém naquele país. Então Sandra resolveu ir até à polícia, mas como ela era estrangeira e não tinha seu passaporte junto com ela, eles resolveram prendê-la, e então o Yuri, que também fazia parte da máfia, resolveu ir até a delegacia de polícia para achar a Sandra. Yuri a achou e prometeu matar a sua família. Tempos se passaram e eles resolveram levar Sandra para o Brasil para mostrar para as outras pessoas que ela estava se dando bem, mas Sandra foi falar com a delegada, uma amiga dela, mas Yuri a seguiu, e ameaçou a família de Sandra, mas Sandra não desistiu e foi de noite falar com a delegada que tentou ajudá-la. Três anos se passaram e a delegada conseguiu prender os traficantes, e Sandra voltou para a sua família. Sandra Cristina de Melo Turma: 81 - Ano: 81


O encontro Era uma linda e estrelada noite quando a irreverente Amy, uma garota um tanto quanto anti-social, decidiu ir a um parque de diversões, ela não gostava das pessoas, achava todas hipócritas e mentirosas, tinha poucos amigos, porém, esses poucos eram todos verdadeiros! Mas também gostava de se divertir, foi ao parque com sua melhor amiga que, um tempo depois, deixou-a, pois tinha que ir cuidar de seu irmão. Ela, porém, continuou aproveitando as atrações, um tempo depois, quando foi comer algo, acabou esbarrando em alguém, esse alguém se chamava Andy, um menino lindo, forte e de olhos extremamente azuis. Amy conhecia Andy, mas não se viam há muito tempo, pois o menino era totalmente diferente dela, popular, engraçado e tão, tão lindo. -Não acredito, é você Amy? - perguntou. -Pois é, quanto tempo não nos víamos não é? - respondeu ela com muita timidez. -Então, vamos tomar algo? -Claro! E foram, conversaram muito, trocaram telefones e se falavam todos os dias. Até que depois de tantas conversas e sorrisos, o que já não era tão inesperado aconteceu, um beijo, mas um beijão daqueles de cinema para ninguém esquecer! Depois disso, Andy falou: -Namora comigo ? Não posso mais esconder que te amo! -Mas Andy, meus pais não vão concordar! -A gente dá um jeito, nós vamos conseguir! Amy concordou, mas ainda teria que falar com seus pais que obviamente disseram um grande e claro não! Ela ficou triste e foi falar com Andy que disse que não desistiria dela. Amy ficou feliz e falou que os dois conseguiriam superar isso juntos. Meses e meses de namoro escondido, Amy decidiu ter uma séria conversa com Andy: -Vamos fugir ? -Amy, do que você esta falando? -De fugir, se não nos querem juntos por perto, então vamos juntos para longe. -Mas e a sua família ? -Semana que vem faço 18 anos, já posso me “governar”. -Se isso não te atrapalhar, eu concordo! E assim foram. E fugiram para uma linda e grande cidade, onde trabalharam muito para conseguirem realizar seus sonhos. Andy tem agora sua banda de rock que faz uma incrível fama em todo o mundo e Amy é sua empresária, quem diria que, a partir daquela simples


fuga para buscar um pouco de tranquilidade, eles acabariam encontrando a verdadeira felicidade, e é assim que vivem hoje rodando o mundo, com dinheiro e boa música, mas, além disso, muito amor e felicidade!!! Talya Gomes Cavallin 8º ano - 82


UM ROMANCE Kauani chega ao cinema e senta na última fileira, bem lá embaixo. Seu telefone toca, é Léo, o menino por quem Kauani é apaixonada: -Fala Léo, mas rápido que estou no cinema! -Também estou, Kauani! -Aonde? -Aqui em cima, olhe! Kauani se vira bem ligeiro para trás e vê Léo sentado na fileira lá em cima. -Ah! Agora te vi! Léo, veio com alguém? -Não, mas depois quero me declarar para a menina mais linda que já vi em minha vida. -Ah! Então tá bem! - Kauane diz com um aperto no coração. O filme começa, mas Kauani fica olhando para trás o tempo todo, para ver se a menina de quem Léo falou chega. Finalmente o filme termina, Kauani vai saindo devagar e Léo a chama: -Kauani, espere! -Tenho que ir, Léo! -Para de fazer birra e vem aqui!Quem você acha que é ? A menina que eu amo? -Não sei e nem quero saber! -Para! Sua boba marrentinha, eu sou apaixonado por ti! Fica comigo? Prometo te fazer muito feliz, meu amor. -Seu bobo, por que não falou antes? -Vergonha, namora comigo? -Sim, Léo! Eu te amo! Os dois finalmente se beijam, o romance finalmente dá certo.

Carolina Noé Flores 8º ano – Turma 82


Palavreando é uma coletânea de textos dos 8º anos Professora Naira Soares Colaboração Regina Santos de Moraes Escola Municipal de Ensino Fundamental Duque de Caxias


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