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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Apesar do avanço da comunidade LGBT em seus direitos e no mercado de trabalho, a presença de um (a) jornalista gay em redações ou outros ambientes esportivos, noticiando e comentando ainda é algo pouco visto. Assim, mesmo com um desenvolvimento social considerável no Brasil, o jornalismo esportivo ainda segue sem tanto espaço ao público LGBT e outras minorias em seu meio.

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Para se ter noção, o maior programa esportivo do Brasil, o “Esporte Espetacular”, conhecido por tratar de temas relevantes no meio do esporte, contou com apenas uma apresentadora assumidamente lésbica. Fernanda Gentil abriu sua orientação sexual em meados de 2016 quando ainda estava entre Globo Esporte o Esporte Espetacular, antes da migração para o entretenimento.

Um dos motivos apontados como recorrente: optar pelo o entretenimento ao invés do setor esportivo por fatores como o preconceito.

APRESENTAÇÃO

Historicamente, o esporte no geral e neste caso especificamente o futebol está ligado à representação da força, e da virilidade masculina, distante, portanto da imagem criada em relação aos gays, lésbicas, bissexuais e transexuais, como diz o jornalista e escritor João Abel no documentário “Intolerância Futebol Clube”.

A comunidade LGBT vem adquirindo direitos antes nem pensados ao longo dos últimos anos como direito ao casamento homo afetivo e mudanças como uso do nome social no registro. Porém, alguns temas ainda não seguem este caminho no Brasil. Um deles é a dificuldade inserir-se no mercado de trabalho, por conta da orientação sexual. No mercado jornalístico não é muito diferente, principalmente o meio esportivo, uma das editorias mais procuradas no Brasil, essa editoria sustenta uma imagem de ser composta por heterossexuais e homens desde o seu início.

“O jornalismo, entendido como um espaço discursivo, representa uma importante esfera de produção de sentidos a partir da qual também se pode

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