Revista Nosso Setor Nacional - Edição 33

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ANO 8. Nº 33 - MAIO/ JUNHO 2015 - www.portalredebrasil.com.br

OS CENÁRIOS E PERSPECTIVAS PARA ATACADISTAS E VAREJISTAS NO PAÍS

ENCONTRO reúne empresários na ASPB 2015 As 4 melhores DICAS DE ECONOMIA no dia-a-dia MULHERES no Comando dos negócios



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Sumário

10 Liderança

Quer ser um líder de sucesso? Priorize seus funcionários.

11 Checklist

Como usar a competividade no mercado de trabalho a seu favor

16 Mercado

ABAD promove encontro com apoiadores

20 Capa Nacional

A crise bate a porta

é hora de economizar

18 Checklist

Posicionamento da ABAD sobre o PIB 2014

56 Consultoria Sebrae 26 Negócios

5 dicas para transformar a sua ideia em realidade

52 Tecnologia

Revista Nosso Setor lança grupo de negócios no whatsapp

Soluções do Sebrae ajudam empresários em educação financeira

62 Made in china

Cearenses aprendem lições e garantem negócios na China

66 Inovação

AGB Refrigerações inova com prensa para injeção de Poliuretano


68 Economia Doméstica

Economia deve começar pelas despesas domésticas

REVISTA NOSSO SETOR - ANO 8. N° 33. MAIO/JUNHO

EXPEDIENTE www.portalredebrasil.com.br

Email: jornalismo@portalredebrasil.com.br Periodicidade: Bimestral Distribuição: Rede Brasil de Negócios

72 Inauguração

Mercadinhos São Luiz abre loja na Avenida Santos Dumont

74 Homenagem

Ivens Dias Branco recebe Medalha do Grau de Grande Oficial do Mérito Industrial

92 Homenagem

Câmara de Comércio da Itália promove encontro entre empresários brasileiros e italianos

Diretor Executivo: Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br (85) 9138 4253 (Claro) (85) 8817-9855 (Oi) (85) 9653-5501 (Tim) Agência Responsável: Ágora Comunica e Relaciona Rua General Piragibe, N° 957, Sala 01, Bairro: Amadeu Furtado - Cep: 60450.250 Fortaleza – Ceará Fone: (85) 3013.3346 www.agoracomunica.com Editora-Chefe: Vicente Araújo (JP 2280 – CE) Estudante de Jornalismo: Lia Soares Revisão textual: Sérgio Ives (JP 2194-CE) Kamila Lopes (JP 2290-CE) Capas (Nacional e Ceará): Osmar Dourado Diagramação: Osmar Dourado Fotografia: Antônio Vieira, Shayenne Amorim e Jonas Maycom, João Lucas Impressão: Gráfica Editora Tiprogresso Correspondentes

106 Homenagem

Comitiva do SEBRAE- CE participa da Feira APAS 2015

Paraíba: Leandro Ramalho jornalismopb@portalredebrasil.com.br Comercial Diretor Comercial (Geral): Antônio Vieira diretoria@portalredebrasil.com.br


editorial Não se tornaria clichê falar de crise econômica no país, já que é notória e assola milhares de empresas que tentam diariamente, driblam os obstáculos e buscar saídas mais eficazes contra as altas taxas de juros, impostos e a queda nas vendas. Mas, segundo especialistas, é possível gerar mais lucro em tempos de crise, como também, continuar planejando ações de combate a redução das vendas, quando se tem estratégias. Nestas terceira edição de 2015, a capa aborda os cenários e as perspectivas para atacadistas e varejistas diante da crise econômica. A matéria conta com a participação do Presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará, Allison David de Oliveira Martins. O presidente da ABAD, José do Egito, fala sobre a atuação dos atacadistas e expectativas do mercado até dezembro deste ano e quais os cuidados que a categoria deve tomar durante o momento de turbulências. Ainda na edição nacional, dicas de economia que deve seguir no dia-a-dia e como as mulheres estão lhe dando com o empreendedorismo. A cada edição, a Revista Nosso Setor aborda temas de relevância no mercado e negócios, com o objetivo de abrir discussões sobre a movimentação e as transformações que acontecem nas áreas comerciais, principalmente, na região Nordeste, maior abrangência de circulação da revista. Na edição Nacional, temas atualizados nas áreas de tecnologia, comportamento, empreendedorismo, redes sociais e economia, entre outros temas que são indispensáveis para o crescimento do seu negócio. Na edição Nosso Setor Ceará, uma onda que tem gerado boas discussões e a geração de novos negócios, a partir do aplicativo whatsapp, que reúne empresários, comerciantes e representantes de diversas marcas, no Grupo Nosso Setor, criado por mim, idealizador da revista. No primeiro encontro, foi criado um comitê para deliberar ações, reuniões e eventos a fim de abordar questões da categoria e como objetivo, gerar novas negociações. Nesta edição, saiba mais detalhes e como participar do grupo. Em entrevista especial, o empresário Rubenilson Bandeira, AGB Refrigerações, durante o Café com Convidado, fala sobre a atuação da empresa no Nordeste e a expansão dos negócios para outros estados. Com mais de 20 anos a frente da AGB, ele simplifica “faço com amor e tenho nas veias o espírito de empreender, sempre!”. Um papo descontraído e enriquecedor. Entre outros temas, o SEBRAE pontua soluções que ajudam empresários em educação financeira; a visita de cearenses a China; Homenagens ao empresário, Junichiro Yamada, e uma matéria especial sobre dicas de economia doméstica, o que deve permanecer e sair da lista de despesas mensais. A todos uma excelente leitura. Antônio Vieira, diretor da Revista Nosso Setor. A todos uma excelente leitura! Antônio Vieira: Diretor da Revista Nosso Setor 8 | MAIO/JUnHO 2015 « www.portalredebrasil.com.br


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Café é a 2ª bebida mais consumida no Brasil O café é a segunda bebida mais consumida no País, perdendo apenas para a água. E a estimativa é de que este consumo cresça ainda mais, não somente no Brasil como no mundo todo. Em terras brasileiras, essa tendência está comprovada: o brasileiro está consumindo mais café. Essa foi a conclusão de uma pesquisa patrocinada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), parceria do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, realizada no

período de novembro de 2013 a outubro de 2014. No período pesquisado, o consumo interno de café beneficiado no Brasil passou de 20,085 milhões de sacas de 60 kg para 20,333 milhões de sacas. Assim, o consumo per capita também aumentou ligeiramente no período, subindo de 4,87 kg/ habitante/ano para 4,89 kg/habitante/ano de café torrado e moído e de 6,09 kg de café verde em grão para 6,12 kg, o que equivale a aproximadamente 81 litros/habitante/ano. Os dados dessa pesquisa podem ser conferidos no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café e no site da Abic. De acordo com o diretor-executivo da Abic, Nathan Herszkowicz, o consumo anual de café no Brasil é um dos que mais cresceram

mundialmente, especialmente nas últimas duas décadas. “A bebida está presente em 98% dos lares. A maior parte do consumo é feito dentro de casa, representando 67% do total, mas o consumo fora do lar também está crescendo. O café em pó (torrado e moído) ainda é o mais consumido, mas está havendo uma migração para outros tipos de café. Um dos segmentos que mais cresce é o do café em cápsulas, com tendência de aumentar ainda mais a utilização delas nos lares brasileiros”. Herszkowicz aponta ainda que a tendência é observada principalmente nas classes A e B, apesar de as cápsulas custarem até 20 vezes mais do que os cafés em pó. As cápsulas exigem cafés de melhor qualidade e estão presentes em cerca de 1,7% dos lares brasileiros. Fonte: Diário do Pará

Embarques de carne de frango do brasil sobem 7% em março CHECKLIST

As exportações brasileiras de carne de frango subiram 7% em março, na comparação com o mesmo mês de 2014, para 348,9 mil toneladas, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Os embarques de março conseguiram minimizar as perdas acumuladas nos dois primeiros meses do ano, totalizando 928,7 mil toneladas no primeiro trimestre, apenas 0,2% abaixo do primeiro trimestre de 2014. “Superados os obstáculos que enfrentamos em fevereiro, os embarques retomaram seu ritmo e nos permitem manter as previsões que temos quanto ao saldo

de 2015, em especial, por conta da abertura de dois novos mercados, o Paquistão e a Malásia”, disse o presidente da ABPA, Francisco Turra. O faturamento em reais subiu 29% em março na comparação anual, para R$ 1,820 bilhão, embora em dólares o valor tenha caído 4,3% para US$ 579,9 milhões, em função da forte variação do câmbio nos últimos meses. Segundo Turra, o setor deverá manter cautela na gestão do fluxo e da demanda frente aos desafios internos que temos este ano. / Agências

Fonte: DCI

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LIDERANÇA

Quer ser um

líder de sucesso? Priorize seus funcionários.

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uitas pessoas acreditam que a peça mais importante do meio comparativo é o dinheiro e que a razão pela qual as organizações exploram tanto a energia humana é criar o maior sucesso financeiro possível. Mas na prática, é certo que este é um caminho perigoso se você quer gerir uma empresa verdadeiramente de sucesso. Segundo o escritor e palestrante motivacional Tony Robbins, os seres humanos e a energia mental que conduzem é o que constrói (ou destrói) as coisas ao seu redor. “Nós temos a in-

crível habilidade de transformar qualquer experiência em algo significativo que pode nos salvar ou nos derrubar”. E qual a importância disto para as corporações? Pense em como os times de basquete profissional preparem-se física e mentalmente para os jogos. Imagine quanto tempo é gasto focado em cada atleta e na melhor forma do grupo funcionar. Não existe equipes vitoriosas sem pessoas de verdade e o mesmo vale para as grandes empresas. Se fosse possível redirecionar a energia de cada funcionário de forma positiva e produtiva para otimizar a equipe como um

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todo, imagine os efeitos desta nova abordagem em toda a empresa. Quando as pessoas tornam-se a principal prioridade, o rendimento melhora automaticamente. E o que pode ser melhor para os lucros do que isso? A melhor maneira de fazer isso é incentivar toda a equipe de maneira positiva e criativa, para que juntos descubram sua própria forma de florescerem e prosperarem juntos. Os resultados aparecem imediatamente e o crescimento é nítido em todas as esferas, desde o relacionamento entre os funcionários até os lucros da empresa. Fonte: Forbes Brasil


CHECKLIST

Como usar a competividade no mercado de trabalho a seu favor

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alvez a maior dificuldade de todos os profissionais, sem exceção, seja equilibrar o trabalho com a vida pessoal. O que acaba acontecendo é a mistura destas duas áreas, o que pode gerar confusão entre o que deve ou não ficar do lado de fora do escritório. Não é incomum que ao passar a conviver com outros profissionais de sucesso, as pessoas acabem perdendo a perspectiva do quanto essa experiência pode ser enriquecedora por excesso de competividade. Quantas vezes você já se pegou pensando “Por que ele conseguiu esta oportunidade e eu não?”? Apesar de não ser dos sentimentos mais nobres, essa “in-

veja” é algo quase padrão no mercado de trabalho. Mesmo que o individuo não aja de má fé com ninguém, este tipo de pensamento é muito prejudicial ao profissional e sua carreira. Porém, existe uma maneira de transformar estes sentimentos em algo positivo e tudo o que você precisa é uma mudança de percepção. O mais importante neste processo é lembrar que o mercado de trabalho não é um campo de batalha: é uma sala de aula. Em vez de encarar seus colegas como competidores, vê-los como companheiros faz toda a diferença. Focar-se apenas em vencer alguém é um desperdiço de tempo. Em momentos onde você não consegue evitar essa

“inveja”, a melhor maneira de abordar a situação é pensando: “Esta pessoa está fazendo algo certo. Vou pegar uma ótima dica de como ela fez isso e adicionar ao meu arsenal”. A mudança é simples, mas causa resultados muito positivos. No lugar de continuar estagnado em sua carreira por nutrir sentimentos ruins, você vai colecionar boas conselhos e diretrizes. A melhor parte? A maior parte das pessoas se sente feliz em compartilhar destes aprendizados com os outros. Admitir que você está morrendo de inveja de algo incrível que elas estão fazendo é a melhor maneira de começar uma conversa entre amigos. Fonte: Forbes Brasil

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VENDAS

Vendas do setor supermercadista acumulam alta de 1,93%

“As vendas de fevereiro refletem a realidade econômica do País...” As vendas do setor supermercadista apresentaram crescimento acumulado de 1,93% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em valores reais – deflacionados pelo IPCA/ IBGE, apresentaram queda de -7,64% na comparação com o mês imediatamente anterior e alta de 0,35% em relação ao mesmo mês do ano de 2014, de acordo com o Índice nacional de Vendas ABRAS divulgado

hoje em coletiva de imprensa na sede da entidade, em São Paulo. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram queda de -6,51% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a fevereiro do ano anterior, alta de 8,08%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 9,47%. “As vendas de fevereiro refletem a realidade econômica do País,

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às voltas com baixo nível de crescimento do PIB e perspectivas de dificuldades em 2015; o que já impacta no nível de renda do consumidor, que precisa tornar-se muito mais seletivo e controlado na hora de fazer as suas compras. Ainda assim, continuamos com a perspectiva de conseguirmos um resultado positivo no ano”, afirma o presidente do Conselho Consultivo da ABRAS, Sussumu Honda.


Abrasmercado Em fevereiro, *Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS o registrou alta de 0,69% , passando de R$ 385,06 em janeiro para R$ 387,71 em fevereiro. As maiores altas foram impulsionadas por cebola (18,84%), feijão (9,17%) e tomate (8,09%). E as maiores quedas foram registradas por batata (-11,00%), massa sêmola espaguete (-3,64%), pernil (-2,55%), farinha de trigo (-2,28%).

Regiões Em fevereiro, a cesta da região Nordeste foi a que apresentou maior alta (1,49%) atingindo o valor de R$ 335,85. A maior queda foi registrada pela Região Centro-Oeste (-0,05%) com o valor de R$ 370,27. Confira abaixo todos os valores das cestas por região:

*Abrasmercado (cesta composta por 35 produtos de largo consumo: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica).

ABRAS A Associação Brasileira de Supermercados integra todo o setor supermercadista no País, que hoje conta com mais de 85 mil lojas em todo o território nacional. O setor, que faturou cerca de R$ 300 bilhões em 2014 (o faturamento oficial será informado no evento Ranking ABRAS, em Brasília), é dos maiores empregadores do País, gerando 1,75 milhão postos de trabalho diretos, segundo a Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e Emprego (RAIS). Fonte: Redação Portal ABRAS

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INVESTIMENTO

Bombril registra aumento de

10,4% no volume de vendas em 2014

A Bombril subiu da terceira para a segunda posição no segmento de amaciantes diluídos, ganhando ainda mais participação de mercado. Perspectivas para 2015

A

Bombril, uma das maiores e melhores empresas de soluções de higiene e limpeza do Brasil, aumentou em 10,4% o volume de vendas no período, reduziu em 2,6% os custos de produção, teve as despesas crescendo menos que a inflação e registrou receita bruta de R$ 1,62 bilhões em 2014. Os resultados de 2014 mostram a sequência do plano estratégico iniciado no final de 2013, quando Marcos Scaldelai assumiu a presidência. A empresa manteve o foco na ampliação da capacidade produtiva, na redução dos custos de produção, na equalização das despesas e, principalmente, no crescimento das vendas em um período no qual diversos fatores levaram à retração do mercado. Em 2015, a companhia continuará investindo na melhoria operacional, investimentos em maquinários e TI, na gestão dos indicadores de qualidade e seguirá focada em aumento de receita e ampliação de share. O LAJIDA (lucro antes dos juros, imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, depreciação e amortização) cresceu 80,8% (R$ 46,6 milhões), saindo de R$ 57,7 milhões para R$ 104,3 milhões, ou seja, de 4,97% da Receita Lí-

quida para 9,05% no período. O patrimônio líquido da Bombril, que era negativo em R$ 123,9 milhões, também teve um importante impacto, caindo pela metade (51,3%) – R$ 60,3 milhões. A redução foi influenciada pela diminuição do prejuízo e pela emissão de debêntures no período. Em 2014, os investimentos aumentaram 68,1%. No total, a Bombril aplicou R$ 42,7 milhões em modernização do parque industrial e na atualização dos processos de TI. O fechamento do ano também indicou que houve uma melhoria de R$ 96,5 milhões no prejuízo da companhia, que saiu de R$ 154 milhões para R$ 57,5 milhões negativos. Liderança A Bombril ampliou ainda mais sua liderança absoluta em vendas de esponja de aço – atingiu em dezembro de 2014, 75% de participação de mercado. É a segunda marca que mais vende detergente para louças (Limpol) e cresceu, em 2014, 10% em volume de vendas, aumentando sua participação de mercado. A empresa também aumentou sua liderança no segmento de desinfetantes, consolidando ainda mais as marcas Pinho Bril, Kalipto e Lysoform.

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Fortemente direcionada ao crescimento sustentável de suas operações, a companhia continuará investindo em 2015 e prevê superar em dois dígitos o faturamento do ano passado. No total, está previsto quase R$ 60 milhões em investimentos para 2015 com foco total na melhoria operacional: modernização das plantas, por meio de aquisições de novos equipamentos; e melhoria de processos, com um salto qualitativo em TI. Um dos principais projetos de 2015, com R$ 20 milhões de investimento, é a construção de um galpão em São Bernardo do Campo, que aumentará em mais de 40% sua capacidade de armazenagem. Além desses investimentos previstos para 2015, a Bombril também está se preparando para investir em uma nova planta, que será construída no estado do Pará, e continua estudando futuras associações com empresas regionais em todo o território nacional. Ao longo do ano, a Bombril ainda investirá 6% de sua receita líquida – ao redor de R$ 70 milhões – em ações de marketing. A mais importante delas é o lançamento do conceito ‘Toda Brasileira é uma Diva’, que junta Ivete Sangalo, Carlos Moreno, Dani Calabresa e Mônica Iozzi na maior e mais arrojada campanha de mídia da história da marca. Assessoria de Comunicação da Bombril

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MERCADO

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epresentantes das entidades defenderam formas de ampliar o alcance da feira. Um exemplo é a adoção de um formato que permita a participação de empresas de menor porte em espaço compartilhado, com custo reduzido. A ABAD realizou, no dia 11 de março, um café da manhã que reuniu dirigentes da ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), ABI-

MAPI (Associação das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados) e da ABIPLA (Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins). O objetivo do encontro foi falar sobre a participação dos segmentos da indústria representados pelas entidades na ABAD 2015 FORTALEZA, feira e convenção anual do setor atacadista e distribuidor que ocorrerá na capital cearense entre os dias 3 e 6 de agosto.

ABAD promove encontro com apoiadores Em uma conversa informal, mas produtiva, foram discutidas formas de ampliar o alcance da feira. Um exemplo é a adoção de um formato que permita a participação de empresas de menor porte em espaço compartilhado, com custo reduzido. Para o presidente da ABAD, José do Egito Frota Lopes Filho, essa aproximação e essa troca de ideias são fundamentais para reforçar a parceria entre as entidades e para fazer surgir novas ações que favoreçam o relacionamento entre indústra e agentes de distribuição. “Juntos, cada um dando sua contribuição, podemos fazer a melhor convenção de todos os tempos”, afirmou.

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Oscar Attisano, superintendente executivo da ABAD, elencou as iniciativas da entidade no sentido de facilitar a participação de todas as indústrias interessadas no evento, entre elas a tabela de preços adotada, a redução da metragem mínima e os benefícios para os optantes pelo estande básico, que é montado e equipado com os itens essenciais sem qualquer custo extra para o expositor. O diretor de Marketing e Relacionamento da ABAD, Rogério Oliva, lembrou também que o apoio das entidades não tem apenas um aspecto comercial, já que o trabalho conjunto fortalece o canal indireto e sua atuação em temas importantes para toda a cadeia, como questões legais, trabalhistas, tributárias e normativas.


Para o presidente da ABICAB, Getulio Ursulino Netto, a participação do segmento de balas e chocolates na feira traz excelente retorno, já que mais de 80% das vendas dessas indús-

trias são feitas pelo canal indireto. “Para as nossas empresas, a presença na feira da ABAD é muito compensadora”, disse. Daniel Almeida Santos, diretor executivo da ABIPLA, destacou

“essa aproximação e essa troca de ideias são fundamentais para reforçar a parceria entre as entidades e para fazer surgir novas ações...”

que o setor de higiene e limpeza está em quase 100% dos lares, mas que os produtos têm margem pequena. E existe um custo para expandir as vendas para novas regiões, especialmente para as indústrias pequenas e médias. “Para estas, a feira é o grande canal. Por isso, a participação na ABAD 2015

FORTALEZA não pode ser vista como custo, mas sim como um ótimo investimento, dado o impacto positivo no crescimento dessas empresas”, declarou. Já o diretor administrativo da ABIMAPI, Edgard Sanchez, afirma que os agentes de distribuição são responsáveis por

mais de 50% das vendas do setor e que, por isso, é de grande importância reforçar a parceria com a ABAD, de modo a ampliar o relacionamento e permitir que as indústrias de massas e biscoitos se beneficiem cada vez mais do serviço prestado pelos atacadistas e distribuidores.

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CHECKLIST

Posicionamento da ABAD sobre o PIB 2014

N

inguém deve ter ficado surpreso com o resultado ruim da prévia do PIB de 2014. Nem a nova metodologia trouxe algum alento para os números. Mas a importância desse olhar sobre o passado recente da economia do país reside no que ele sinaliza para o futuro. Como todos nós já sabemos, não será possível escapar das consequências de anos de desinvestimento: 2015 será um ano duro, com poucas possibilidades de recuperação e um ajuste de tamanho ainda desconhecido – e por isso mesmo preocupante. Para o setor atacadista e distri-

buidor, a pressão deve ser um pouco menor, já que há um claro limite para redução de despesas com produtos básicos como alimentos e itens de limpeza doméstica e higiene pessoal. Mas a maior parte da economia deve passar por uma fase de grandes dificuldades. Contudo, o que todo o setor produtivo espera, para que o Brasil não mergulhe em uma recessão profunda, é que a conta do ajuste econômico não recaia apenas sobre as empresas e pessoas físicas. O governo precisa implementar as novas regras e diretrizes econômicas com rapidez e seriedade, além de fazer a lição de casa e dar exemplo

de austeridade, combatendo sem tréguas a corrupção que sangra os cofres do governo e cortando de fato as despesas de custeio da máquina pública. De outra forma, será muito difícil – interna e externamente – recuperar a confiança no crescimento do país. Fonte: José do Egito Frota Lopes Filho - Presidente da ABAD

As 10 maiores empresas de alimentos e bebidas da América

A

fusão anunciada hoje das gigantes de alimentos Kraft e Heinz, controlada pela 3G Capital e Warren Buffett, acaba de criar a terceira maior empresa de alimentos da América do Norte, em faturamento.

Donas de marcas icônicas do setor, as duas companhias devem faturar juntas 22,2 bilhões de dólares – o que as coloca na frente da Coca-Cola no ranking do setor na região. Os dados são da Nielsen e foram fornecidos pela própria The Kraft Heinz Company.

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Eles consideram apenas o setor de alimentos e bebidas não alcóolicas. Pepsico, seguida pela Nestlé, lidera a lista. Confira as 12 maiores empresas a seguir. Fonte: Revista Exame


CRISE

Focus eleva para 1% previsão de queda do PIB em 2015

C

om a informação de que o Banco Central projeta uma retração de 0,5% da economia este ano, o mercado financeiro espera que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 fique negativo em 1,00%. No Relatório de Mercado Focus de uma semana antes, a previsão era de uma queda de 0,83% e, há quatro semanas, a estimativa era de queda de 0,58%. Esta foi a décima terceira revisão seguida para baixo desse indicador. Para 2016, a expectativa segue um pouco mais otimista, apesar de também ter sido diminuída. A previsão de alta de 1,20% foi substituída pela de 1,05%. Para a produção industrial, a mediana das estimativas passou de uma queda de 2,19% para este ano para baixa de 2,42% - quatro semanas atrás, estava em -0,72%. Para 2016, as apostas de expansão para a indústria foram mantidas em 1,68% pela segunda vez seguida. Mesmo assim, a mediana está

mais baixa do que a vista há quatro edições da pesquisa Focus: 2,40%. Para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, a mediana das previsões dos analistas do setor privado ficou estável em 38,00% - o porcentual de quatro semanas atrás era de 38,20%. No caso de 2016, as expectativas caíram de 38,95% para 38,90% de uma semana para outra - mesmo nível visto um mês atrás%. Selic Dividido na semana passada sobre o rumo que o Comitê de Política Monetária (Copom) dará à taxa básica de juros no mês que vem, o mercado financeiro agora chegou ao consenso de que haverá uma elevação da Selic dos atuais 12,75% ao ano para 13,25%. No relatório anterior, a mediana das projeções estava em 13,13%, o que revelava uma incerteza sobre uma nova alta

de 0,50 ponto porcentual, para 13,25%, ou de redução do ritmo de elevação, para 0,25 ponto porcentual, o que levaria a taxa para 13,00%. Para o fim deste ano, a mediana das previsões foi ampliada de 13,00% para 13,25%. Há um mês, a estimativa era de que a Selic encerrasse 2015 já em 13,00% ao ano. Com isso, a taxa média do ano foi ampliada de 13,03% ao ano para 13,06%. Quatro semanas antes, essa taxa média estava em 12,88% ao ano. Para o fim de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% ao ano de uma semana para outra. Esta é a décima terceira semana consecutiva que a taxa está estacionada neste patamar. Apesar disso, a previsão mediana para a Selic média do ano que vem subiu de 11,83% ao ano para 11,92% - a taxa observada há um mês era de 11,69%. Isso embute a perspectiva de que a Selic subirá para além do que é esperado para o fechamento do ano e que depois, o Copom voltará a reduzir a taxa. No caso dos economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros, o grupo Top 5 de médio prazo, a Selic encerrará este ano em 13,75% ao ano e 2016, em 12,00%, como já previam na semana anterior. Fonte: Revista Exame

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CAPA

A crise bate a porta é hora de economizar

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esmo com todos os indícios de que o Brasil esteja enfrentando uma forte crise econômica, o Governo Federal ainda afirma estar tudo sob controle. Divergências a parte, o fato é que a inflação começa a dar sinais bastante preocupantes e os níveis de confiança dos empresários e consumidores estão caindo cada vez mais. Para o presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará, Allisson David de Oliveira Martins, esta crise era algo previsível, pois o modelo de crescimento econômico adotado pelo Brasil, principalmente após a crise de 2008, foi baseado fortemente no consumo e no crédito, de maneira que apresenta claros sinais de esgotamento. O economista também acredita, que a crise política, mediante a tantos escândalos de corrupção, seja apenas um dos ingredientes que contribuíram com essa recessão. Diante disso, 2015 será um ano de muita cautela e ajustes. Os empresários terão de ver na crise, um momento de grandes oportunidades, onde terão que priorizar investimentos que aumentem a produtividade dos seus negócios. Já as famílias brasileiras precisarão realizar planejamentos financeiros para se adequar a nova realidade eco-

nômica do país. “Os consumidores brasileiros deverão “acomodar” a sua renda de maneira mais eficiente”, afirma Alisson David. Mas mesmo com a credibilidade em baixa, ainda há economistas que acreditam que esta crise deverá ser superada em breve, mais necessariamente a partir do próximo ano.

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“Acredito que a desvalorização cambial poderá ser o caminho para a recuperação da balança comercial brasileira, elevando a competitividade da indústria nacional, muito embora poderá surtir efeitos na inflação, como por exemplo em produtos que tenha em sua composição insumos e matérias-primas importados”, finaliza o presidente do Corecon-CE.


Veja na integra a entrevista que o presidente do CORECON-CE, concedeu a Revista Nosso Setor. 1) Podemos dizer que o Brasil passa por uma recessão econômica? Os números recentemente publicados pelo IBGE, apontam que a economia brasileira obteve crescimento de 1,8%, 2,7% e 0,1%, nos anos de 2012, 2013 e 2014, respectivamente. Para o tamanho e importância que o Brasil representa, infelizmente são taxas muito baixas de crescimento. Quando visualizamos o desempenho da economia nos últimos trimestres, o desempenho da economia está muito aquém do esperado.

2) Você poderia explicar melhor o que o termo recessão econômica quer dizer? O termo “Recessão Econômica” utilizado pelos economistas nada mais é do que indicar que o nível de atividade econômica está caindo em certo período de tempo. Para se aferir esta situação, costuma-se utilizar o Produto Interno Bruto – PIB, que é uma medida de todos os bens e serviços finais produzidos, dentro do território nacional, em determinado período de tempo. De forma complementar, também se utiliza outros indicadores, para sinalizar uma situação de recessão, como por exemplo: desemprego, renda das famílias, capacidade ociosa da indústria, número de falências, etc. Entretanto, nós economistas, de forma geral, principalmente em análises de curto prazo, dizemos que a economia está em “Recessão Técnica”, quando o PIB, em dois trimestres consecutivos, apresenta redução. Como podemos visualizar na tabela anterior, o Brasil não passa por uma situação de recessão econômica, mas, sim na situação de “Estagnação Econômica”. 3) Podemos dizer que esta crise é nova, ou ainda é um reflexo da última crise de 2008? No meu ponto de vista, a economia brasileira respondeu de maneira rápida a crise do subprime em 2008, haja vista que após uma queda no PIB de -0,2% em 2009, os anos de 2010 e 2011 apresentaram crescimento econômico de 7,6% e 3,9%, respectivamente. Medidas anticíclicas adotadas pelo Governo foram fundamentais para a reversão daquele cenário econômico altamente desafiador. Atualmente a economia brasileira está vivendo uma forte crise de expectativas, na medida em que os níveis de confiança dos empresários e dos consumidores estão muito reduzidos. Contudo, a economia global continua “patinando”, ainda em decorrência da crise de 2008, notadamente a Zona do Euro, que amarga crescimento econômico pífio nos últimos anos. Vale salientar que entre os maiores parceiros comerciais do Brasil, estão países como Alemanha, Itália, Reino Unido, França, Bélgica e Holanda. A única exceção no contexto mundial é os Estados Unidos, do qual vem apresentando resultados positivos em sua economia. MAIO/JUnHO 2015 « www.portalredebrasil.com.br | 21


4) Esta crise, na sua opinião era previsível, ou o País foi pego de “surpresa”? O modelo de crescimento econômico adotado pelo Brasil, principalmente após a crise de 2008, foi baseado fortemente no consumo e no crédito, de maneira que apresenta claros sinais de esgotamento. Isto era sim previsível. Por exemplo, quando visualizamos o endividamento das famílias1 , segundo informações do Banco Central, foi de 18,5% em janeiro/2005 para 46,3 em janeiro de 2015, o que denota um forte impulso à economia, via incentivo ao consumo através do crédito. Sob a perspectiva do crédito, verificamos uma desaceleração acentuada nos últimos trimestres. (Vide gráfico abaixo), em face da margem de endividamento das famílias estarem se reduzindo ao longo do tempo. Evolução do Saldo de Operações de Crédito

1Endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional em relação à renda acumulada dos últimos doze meses.

5) Que orientações podem ser dados aos brasileiros, para que não sofram tanto os impactos desta crise? O ano de 2015 deverá ser de cautela e ajustes. Recomenda-se que as famílias realizem um planejamento financeiro adequado a nova realidade econômica. Com a elevação de impostos, combustíveis, inflação e taxa de juros, os consumidores brasileiros deverão “acomodar” a sua renda de maneira mais eficiente. Sugere-se evitar fazer dívidas, principalmente aquelas relacionadas ao cheque especial e cartão de crédito, pois as taxas de juros desses produtos financeiros estão subindo. A atitude do consumidor deverá ser do consumo consciente, priorizando o consumo dos produtos básicos. 6) E aos empresários, o que podem esperar e que dicas são importantes para se precaverem? No momento das crises é que estão as grandes oportunidades. Os empresários deverão priorizar investimentos que aumentem a produtividade dos seus negócios, bem como buscar uma otimização nos seus processos, e assim conseguir uma maior eficiência no seu empreendimento. No lado financeiro, os empresários deverão se adequar aos novos padrões de custos, notadamente em razão da elevação de preços dos insumos/matérias-primas, mas, deve-se também em realizar investimentos, com vistas a elevar os padrões de qualidade dos produtos e serviços. 22 | MAIO/JUnHO 2015 « www.portalredebrasil.com.br



7) Você acredita que esta crise se estenda por muito tempo? Alguns economistas creditam que esse marasmo econômico deverá ser superado a partir do próximo ano. Acredito que a partir do último trimestre deste ano, a economia brasileira deverá ganhar tração, fundamentalmente devido a reversão da “crise de expectativas” que assola o nosso País. 8) Qual a sua opinião sobre a crise está ligada diretamente a crise política? A crise política é apenas um dos ingredientes que fazem esta crise atual. A política fiscal implementada pelo governo no passado, via estímulos com desoneração, infelizmente não surtiram os efeitos desejados. Nessa perspectiva, a nova equipe econômica se deparou com a necessidade de realizar um ajuste fiscal, do qual está sendo implementado. A inflação também apresenta sinais preocupantes, apesar de ser longe da registrada na década de 80. 9) A nossa moeda poderá sofrer mais desvaloração diante do cenário atual? A subida do dólar está relacionado a tanto questões internas, como a crise política, quanto a questões externas, como a valorização do dólar em relação as outras moedas (Euro, Iene, Yuan, etc.). Apesar disto, acredito que a desvalorização cambial poderá ser o caminho para a recuperação da balança comercial brasileira, elevando a competitividade da indústria nacional, muito embora poderá surtir efeitos na inflação, como por exemplo em produtos que tenha em sua composição insumos e matérias-primas importados. 24 | MAIO/JUnHO 2015 « www.portalredebrasil.com.br

ALLISSON DAVID DE OLIVEIRA MARTINS Presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Ceará e Mestre em Economia pelo CAEN/UFC; trabalhou em Instituições Financeiras como a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Atualmente é economista do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste – ETENE do Banco do Nordeste. Além dessa função, ministra aulas em Instituições de Ensino Superior nas disciplinas de Fundamentos de Economia, Matemática Financeira, Finanças Corporativas e Orçamento Empresarial. Têm como área de estudo de concentração: Macroeconomia, Finanças Corporativas, Mercado de Capitais e Planejamento Financeiro.



NEGÓCIO

5 dicas para transformar a sua ideia em realidade

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em sempre grandes ideias dão origem a grandes negócios. Mas, com certeza, você nunca vai saber disso se não pesquisar bastante ou se não colocar esses projetos em prática. O site da revista Inc. reuniu dicas para você dar vida a uma grande idea. São bem práticas e simples e o ajudarão a sair do empreendedorismo meramente platônico. Confiram:

1) Não pense demais

3) Não tente agradar todo mundo

Pode ser um pouco contraditório, mas não gaste muito tempo falando e falando sobre sua ideia para um produto ou serviço. Crie, ouça opiniões, estude o mercado e faça tudo isso rápido. Não fique sentado adiando o momento de lançar sua ideia.

Quando você pede a opinião de várias pessoas, elas podem ser dissonantes. Portanto, tome as decisões que realmente vão ser melhor para sua ideia, e não para ser para ganhar a faixa de Miss Simpatia.

2) Não tenha medo de compartilhar

4) Não tente fazer mais do que você pode

5) Saiba quando mudar de rumo

Peça o máximo de opiniões sobre seu projeto. Muitas vezes, as pessoas não pedem feedback temendo que suas ideias não sejam realmente muito boas. Mas seja criterioso sobre seu interlocutor e sempre busque ajuda especializada.

Se precisar mostrar um conceito mais bruto da sua ideia para clientes e investidores, como um protótipo, não tente fazer algo complicado e cheio de aplicações que não funcionarão na hora. Tente realmente mostrar em que estágio você está – e faça com que ele funcione direitinho e não o faça passar vergonha.

Ao avaliar a sua ideia constantemente – nas fases de projeto, protótipo, lançamento etc. –, você tem mais chances de descobrir quando ela realmente não vai dar certo. Se isso acontecer, faça as mudanças necessárias para que ela se torne realidade ou simplesmente desista e passe para outra. Quem percebe isso tem mais chance de sucesso.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios 26 | MAIO/JUnHO 2015 « www.portalredebrasil.com.br


ECONOMIA

Os cuidados na hora de comprar no e-commerce

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consumo dos brasileiros está se voltando cada vez mais para o comércio eletrônico. Dados da E-bit mostram que o setor movimentou R$ 35,8 bilhões em 2014, crescendo, nominalmente, 24%, em relação a 2013, quando o faturamento chegou a R$ 28,8 bilhões. Ao todo, foram mais de 51,5 milhões de consumidores únicos, sendo 10,2 milhões de novos entrantes ao longo do ano e mais de 103,4 milhões de pedidos realizados, a um tíquete médio de R$ 347. Mesmo com a retração da economia, o ano de 2015promete um crescimento nominal de 20%, atingindo faturamento estimado de R$ 43 bilhões. Apesar de o e-commerce ter suas vantagens, como facilidade em encontrar produtos, pesquisar e comparar preços com mais eficiência e tudo isso sem precisar sair de casa, o consumidor precisa estar atento com os seus direitos e proteger os seus dados para não correr o risco de sofrer fraudes. Segundo o diretor da Site Sustentável, Eduardo Macedo, antes de sair comprando em qualquer site, o consumidor deve verificar se a loja online possui selos de segurança, com o Certificado Digital SSL. Para verificar isso, basta ver se aparece um cadeado verde ou https na barra de navegação. Os selos de segurança garantem que

os dados do comprador estão criptografados e não poderão ser roubados. Outra orientação é chegar os sites de reclamações. “Os sites fraudadores, geralmente, têm muitas reclamações de clientes”, afirma Macedo. Entre esses portais estão o ReclameAqui, o Denuncio e o Reclamão; além disso, o Procon possui uma “lista negra” do e-commerce com 463 endereços de lojas online não confiáveis, algumas delas até já não estão mais no ar.

Confira também se o antivírus do computador está atualizado e evite realizar compras de computadores de outras pessoas ou compartilhado, como de lan houses e cybercafés – o aparelho pode estar programado para salvar dados dos usuários. O diretor ainda ressalta que o consumidor deve desconfiar de preços fora do padrão. “Um anúncio de um iPhone sendo vendido por R$ 49 muito provavelmente é golpe. Tome cuidado também com links de e-mail”, afirma. Já o Procon lembra que é importante procurar no site a identificação da loja, como razão social, CNPJ, telefone e outras formas de contato além do e-mail, para caso aconteça algum problema. Evite comprar em sites em que as únicas formas de pagamento aceitas são o boleto bancário ou depósito em conta e imprima ou salve todos os documentos que provem a compra e a confirmação do pedido (comprovante de pagamento, contrato, anúncios, entre outros). Os direitos de compras na web são as mesmas em lojas físicas, com uma única diferença: o código de defesa do consumidor garante o prazo para devolução de sete dias para o arrependimento do consumidor, portanto dentro deste prazo, o produto pode ser devolvido. InfoMoney

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EMPREENDEDORISMO

Mulheres no comando

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or meio do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, são reconhecidas, anualmente, nove empresárias brasileiras, que proporcionam uma intensa inspiração para todas as mulheres. Elas representam um país que dá certo: um Brasil que acorda cedo e dorme tarde para se transformar e se reinventar pelo trabalho; um Brasil que escuta a sua comunidade e o seu povo para estabelecer prioridades e planejar o futuro; um Brasil que olha a sustentabilidade dos processos e define a forma correta de fazer; e, finalmente, um Brasil que usa bem os escassos recursos e faz as entregas certas para gerar resultados. Essas mulheres são exemplos a serem seguidos e copiados, mostrando a importância do trabalho sério e da boa gestão. Usando o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade), o Sebrae consegue mostrar histórias dessas mulheres que, cada vez mais, crescem no cenário do empreendedorismo. De acordo com o Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas, elaborado pelo Sebrae em parceria com o

Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), elas ainda são minoria no comando das empresas, mas cada vez ganham mais espaço. Em uma década, a presença de mulheres liderando micro e pequenas empresas cresceu em 25 estados; de homens, em 18. Mas o que torna essas mulheres referência? Nada melhor do que usar como exemplo uma das ganhadoras deste ano: Milena Curado de Barros, vencedora do Troféu Ouro na categoria Microempreendedora Individual. Milena aprendeu a bordar aos oito anos com a avó materna. Mas nunca imaginou que, 30 anos depois, essa seria a atividade que garantiria sua renda e a de outras 25 pessoas. Dos bordados ensinados pela vovó, surgiram peças de vestuário e decoração criadas pela empreendedora, que abriu, em 2007, a loja Cabocla Criações em Goiás Velho. Durante a premiação neste ano, a empreendedora emocionou a todos ao dizer que o bordado já era seu talento, mas nunca imaginou transformá-lo em uma marca que proporcionasse diferenciação, como uma forma de registro, preservação e

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divulgação da miscigenação e da diversidade dos patrimônios histórico, cultural e natural do nosso País. Além de Milena, a premiação também reconheceu com o Troféu Ouro Sheila Diab Maluf, na Categoria Pequenos Negócios, dona da Viva Editora e Livraria, em Maceió. A empresa já nasceu com um conceito inovador, promovendo eventos culturais e oferecendo serviços de editoria. Na categoria Produtora Rural, a vencedora foi Noilde Maria de Jesus, proprietária da chácara Renascer, em um assentamento na região administrativa de Brazlândia (DF). O local passou do plantio de 5 mil pés de morangos para 40 mil pés da fruta. As trajetórias de Milena, Sheila e Noilde são apenas alguns exemplos das histórias reconhecidas nacionalmente pelo Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, que contou com 11 mil inscritas. Essas mulheres buscam transformar suas regiões e o Brasil com responsabilidade social e perfis cada vez mais inovadores. São empreendedoras como elas que nos inspiram a seguir na nossa missão de disseminar a excelência pela gestão. Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios


ARTIGO

Perfil de uma Mulher Mensagem de Paz TEXTO – Provérbios 31: 10-31

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o meditar na bíblia encontrei gravado em suas páginas um perfil de mulher repleta de simplicidade. E ao analisá-lo percebi que nela, não encontrei jóias, mas o seu valor, o seu testemunho, a sua vida dedicada a Deus e ao lar excedem, brilham e são mais valiosas que as finas joias deste mundo. Considerei no texto, como mulher virtuosa, com as suas qualidades que fez o coração do seu marido depositar nela total confiança, nada lhe faltando, tendo sempre a bonança. Percebi no texto lido que fazer o bem é o lema de sua vida. A bondade, o trabalho a agilidade são os anéis que ornamentam os seus dedos. A lã, o linho, os tecidos e as sementes dão um colorido especial assuas mãos. Traz em suas mãos o cetro do amar, com que dirige o seu lar. E os seus vestidos? São de tecidos muito especiais chamam-se: Força e dignidade. Por isso tem poste elegante e honra a Deus em toda a parte. Na sua boca, na sua língua encontramos sabedoria e bondade, está sempre pronta a falar a verdade. O temor do Senhor reflete em

todo seu ser. Aqui está um perfil de uma mulher onde não vemos a cor de seus olhos nem o tamanho dos seus cabelos, não sabemos se é alta, ou baixa, loira ou morena, gorda ou magra. O temor a Deus é o que a faz bela ao ponto de ser chamada: Mulher virtuosa. Deus vos abençoe! Pr. José Flávio

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INOVAÇÃO

Energia fotovoltaica pode complementar nos supermercados

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possibilidade de estender por pelos menos três horas diárias a geração própria de energia abriu uma segunda oportunidade de negócio para milhares de supermercados no país: a instalação de placas fotovoltaicas para a microgeração distribuída, em um área estimada em 40 milhões de metros quadrados. Há espaço ainda para economizar na conta mensal de energia, com a implantação de programas de eficiência energética nos estabelecimentos. O setor consome em torno de 2,5% de toda a geração de energia elétrica do país, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados. A proposta de uso eficiente do insumo foi apresentada pelo presidente da Abras, Fernando Yamada, em reunião com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, na última quinta-feira, 26 de março. No encontro, representantes da entidade ouviram explicações sobre a Portaria 44, do MME, que trata da contratação de

geração própria de unidade consumidora, e discutiram um possível investimento em geração solar fotovoltaica. Na questão da eficiência, o setor terá suporte técnico do ministério para a definição de ações de redução do consumo nas lojas. Em relação à geração própria, os estabelecimentos poderão se habilitar nos processos de chamada pública promovidos pelas distribuidoras, para produzir energia destinada ao consumo próprio e também à injeção na rede de distribuição. Tudo depende ainda da aprovação de regulamento da Agência Nacional de Energia Elétrica com as condições para que essa contratação aconteça. A Aneel abriu audiência pública no dia 18 março, com uma

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proposta que define o valor R$ 1.420,20MWh para a energia produzida por consumidores com geração própria a diesel; de R$ 792,49MWh para a geração a gás natural e de R$ 388,48MWh, que é teto do Preço de liquidação das Diferenças, para as demais fontes. O prazo para contribuições foi encerrado no dia 27do mesmo mes. Assim como em outros tipos de estabelecimento que usam geradores de energia, como shopping centers, pequenas indústrias e até mesmo hospitais, há um potencial a ser explorado pelos supermercados.


A associação não tem um cálculo de quantos equipamentos de geração existem no setor, mas informa que a maior parte deles opera a diesel. Os geradores ficam ligados normalmente entre 18h e 21h, ou entre 18h e 20h, nas lojas que fecham nesse horário. Com isso, os estabelecimentos que têm tarifa horo-sazonal evitam pagar mais caro pelo preço da energia no horário de ponta. Eles são acionados também em desligamentos programados pelas distribuidoras e quando há interrupções não programadas no fornecimento de energia.

A demanda estimada dos supermercados é considerada significativa pelo MME, destaca Yamada. “Se fizermos geração própria, é bem capaz de diminuirmos essa participação no consumo direto, que é o que foi proposto. E, a partir de agora, [podemos] começar a fazer o estudo de um programa para, além da geração via diesel, ter também geração por meio de placas fotovoltaicas”, explica à Agência CanalEnergia. Atentos ao potencial de geração, os empresários do setor acreditam que não haverá problema em relação à logística de combustivel, uma das grandes

interrogações na avaliação do mercado. A maioria dos estabelecimentos, segundo o presidente da Abras, tem capacidade de geração própria de pelo menos seis horas diárias e mantém volume de óleo diesel equivalente a esse período. “Eu acho que adaptar para um pouco mais, um pouco menos, é muito mais simples”, afirma Yamada. Fonte: Sueli Montenegro, da Agência CanalEnergia, de Brasília, Negócios e Empresas

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BUSINESS

O que a

Disney

pode ensinar para o seu negócio

A

pós 17 anos trabalhando na Disney, o especialista em vendas e excelência em serviços Jim Cunningham viu os bastidores e o desenvolvimento dos maiores segredos de sucesso da corporação. O americano revelou alguns deles e como os brasileiros podem criar empresas bem sucedidas durante a palestra “Seja um empreendedor de vendas”, do Fórum Panrotas de 2015. CONFIRA AS DICAS DO ESPECIALISTA: 1 - Deixe os funcionários a par de todo o processo

3 - Esteja sempre buscando por melhorias

Contrate um funcionário para exercer uma função, mas apresente a empresa inteira a ele. “Eles fazem isso na Disney e, quando há cortes, fica mais fácil realocar pessoas em outras áreas, sem a necessidade de realizar novos treinamentos”, afirma Cunningham.

Não fique confortável assim que atingir um determinado patamar. Busque mais. Há sempre espaço para melhorias. “Visão sem ação é alucinação”, diz o especialista. 4 - Crie momentos mágicos para seus clientes

2 - Preste atenção na sua empresa “Estacione em uma vaga diferente do estacionamento. Faça um caminho diferente quando entrar no escritório. Preste atenção no que está e não está sendo feito”, diz Cunningham. Para ele, só de olhar para os funcionários e os serviços com mais cautela, o empreendedor já consegue perceber o que precisa ser melhorado e o que está dando certo.

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Não basta saber quais são as missões e valores de uma empresa, é necessário vivê-los diariamente. “Na maioria das vezes, os clientes se recordam dos pequenos gestos e isso faz com que continuem adotando os serviços de uma empresa”, afirma Cunningham. “O importante não é o que o cliente achou quando entrou na sua companhia, e sim a opinião dele ao sair.” Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios


ARTIGO

Três medidas para

enfrentar a crise

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arece claro que a crise que estamos vivendo poderá se ampliar ainda mais neste 2015. A pergunta que não quer calar é o que, dentro das poucas possibilidades que nos resta, podemos fazer para minorar seus efeitos e sobreviver até que a neblina baixe e possamos novamente acelerar. Três coisas são absolutamente necessárias para enfrentar esta crise: 1. Não podemos perder nenhum cliente. Agora é preciso fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para manter os clientes que já temos. Sabemos que não será fácil conquistar novos clientes, mas perder os que já temos será pecado capital e não podemos permitir que isso ocorra em nossa empresa. 2. Temos que procurar vender mais aos clientes que já temos. Além de não perder os clientes que já temos é nossa obrigação procurar formas criativas de

servi-los ainda mais e melhor participando mais de seu bolso e de sua carteira oferecendo a eles todo o nosso portfólio de produtos e serviços. É sempre mais fácil vender mais para os clientes que já temos do que conquistar novos clientes. E há, sem dúvida, muitas oportunidades para vender mais para os clientes satisfeitos que temos dentro de nossa empresa. 3. Temos que sentar em cima do caixa. Não bastará não perder clientes e vender mais aos que já temos. Será preciso sentar em cima do caixa. Será preciso combater rigidamente toda forma de desperdício, de inadimplência, de compras erradas que gerarão estoques elevados. Assim, muito cuidado ao financiar vendas e fazer vendas a prazo. Lembre-se que os juros subirão e a inadimplência poderá aumentar. Trabalhe com estoques mínimos e coloque toda a força no combate ao desperdício em todas as áreas da empresa. Essas três medidas poderão minorar os efeitos da crise em

nossa empresa. Mas elas precisam ser tomadas com coragem e determinação. Além disso, é preciso lembrar que tempos de crise exigem ainda mais CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO. É preciso criar espaço para que novas ideias surjam e sejam rapidamente testadas e avaliadas na prática. Um clima tenso, negativo demais, poderá embotar a inovação e a criatividade aprofundando ainda mais a crise e muitas saídas que porventura existam poderão não ser vistas em ambientes pesados e autoritários. Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins Antropólogo e Escritor

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POSSE

ABRAS participa de posse de dirigentes da CNDL em Brasília

A

Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) empossou seu novo presidente Honório Pinheiro, e a diretoria eleita para o triênio 2015/2017 em cerimônia realizada no dia 18, em Brasília. Também tomaram posse os presidentes das Federações das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDLS) de todos os estados brasileiros, e a diretoria do Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), que agora será presidido por Roque Pellizzaro Junior.

O evento reuniu cerca de 500 pessoas. O presidente da Associação Brasileira de Supermercados, Fernando Yamada, prestigiou a cerimônia, que contou também com diversos empresários e autoridades políticas como o chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos; o ministro de Estado do Trabalho, Manoel Dias; além do governador do Ceará, Camilo Santana; o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Raul Araújo, o ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, e do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio. Durante discurso, o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, falou sobre a importância da gestão compartilhada. “Nenhu-

ma realização associativista é trabalho de um único homem. Essa obra é responsabilidade de todos nós, por isso nossa gestão será compartilhada e buscará reforçar o sistema em todos os estados, a fim de que esse elo se torne inquebrantável e possa, por sua fortaleza coletiva, alcançar representatividade em todos os Conselhos de todos os níveis com os quais temos interação, recebendo do governo reconhecimento que esteja à altura de nossa importância para o País”, disse. Na cerimônia, Afif Domingos lembrou do trabalho feito com relação às micro e pequenas empresas, especialmente relacionado ao Simples Nacional. Pediu ainda ajuda do Sistema Cedelista para que possa ser feito muito mais em prol do setor varejista. Já o ministro do Trabalho, Manoel Dias, lembrou

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que o setor varejista é o que mais gera empregos no Brasil e que é um setor que merece uma atenção especial. CNDL A CNDL é uma instituição de grande representatividade do varejo, possui 1 milhão de empresas associadas nas 27 unidades federais, representados pelas Federações das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDLs) e por cerca de 2 mil entidades de classe, representadas pelas Câmaras Dirigentes Lojistas (CDLs) e Associações Comerciais. Há 14 anos unificou os SPCs regionais e construíram o SPC Brasil, consolidando o maior banco de informações da América latina, com mais de 180 milhões de pessoas físicas e 26 milhões de pessoas jurídicas em sua base de dados. Fonte: Redação Portal ABRAS/ CNDL


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ECONOMIA

Crise no País - cenário e perspectivas para atacadistas e varejistas

De modo geral, o excesso de burocracia e leis fiscais e trabalhistas que não estimulam a competitividade da economia são os principais obstáculos a um crescimento maior. O setor é cuidadoso e privilegia aportes em tecnologia de gestão, logística e pessoal, que são os fatores mais críticos do ramo de atuação. 1 - É possível acreditar que mesmo com a alta inflação, os atacadistas podem esperar algum crescimento no setor? Embora os resultados do início do ano não tenham sido bons, acreditamos em uma recuperação e estamos projetando crescimento entre 1,5% a 2% em 2015. Para tanto, nos baseamos no fato que o portfolio do atacadista distribuidor de produtos mercearis inclui muito produtos de consumo essencial das famílias, itens que não podem faltar nos lares brasileiros, mesmo que seja na forma de marcas mais baratas ou embalagens menores.

Filiadas Estaduais, procuramos intensificar nossos programas de capacitação profissional voltados para a força de vendas do setor e também para os varejistas independentes, maiores clientes do canal indireto. Dessa forma, estamos contribuindo para aumentar a competitividade e a eficiência de toda a cadeia.

4 - No Brasil que Região que tem mais perspectiva de crescimento, mesmo com este ano de crise? Quanto R$ essa região cresce, com relação a distribuição de produtos?

2 - Que orientação a ABAD dá aos associados, no sentido de tranqüilizá-los sobre essa crise econômica? Historicamente, o setor passou por diversos períodos de dificuldades econômicas e mostrou ser resiliente e vigoroso. Os poucos momentos de retração ou ausência de crescimento foram seguidos de forte recuperação, o que desenha para o setor uma curva de crescimento sempre ascendente. Não acreditamos que na atual crise seja diferente. Contudo, estamos agindo de forma proativa e, no âmbito da ABAD e de suas

tos já realizados garantem uma operação eficiente. Por outro lado, parte dos nossos custos depende dos preços praticados pela indústria. Por isso, insistimos que o diálogo com os fornecedores e o fortalecimento das parcerias e das ações conjuntas são sempre importantes, especialmente em tempos difíceis. É preciso aproximar-se do fornecedor.

3 - Que tipo de cuidados os atacadistas e distribuidores devem ter para que não entrem em crise junto às dificuldades financeiras do País? O setor é cuidadoso nos seus investimentos e privilegia aportes em tecnologia de gestão, logística e pessoal, que são os fatores mais críticos do nosso ramo de atuação. A maioria das empresas está saudável financeiramente e esses investimen-

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Não temos números exatos recentes, mas nossa percepção enquanto entidade é que o crescimento continua forte na região Nordeste. Em meados do ano passado, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, mostrou que, no primeiro trimestre de 2014, o Nordeste gerou 1,04 milhão de postos de trabalho em relação a igual período de 2013, mais da metade do 1,77 milhão de vagas abertas no País inteiro no período. Foi o melhor desempenho entre as regiões, com alta de 4,9%, superior à média nacional, que apontava, na ocasião, 2%. Além disso, o Nordeste continua a ser grandemente benefi-


ciado pelos programas de distribuição de renda do governo federal, o garante para as famílias um consumo mínimo de produtos industrializados. Dessa forma, acreditamos que a região continue a ter importante papel na manutenção dos níveis de consumo. 5 - A ABAD realiza ações de identificar os produtos mais procurados e qual o público que se interessa por esses produtos? Quais estão no topo da lista com relação a faturamento e qual o perfil do cliente que se interessa por ele? Todos os anos a ABAD realiza, em parceria com a Nielsen, estudo “MARCAS EM DESTAQUE” • Os campeões do varejo independente, que desde 2010 faz um levantamento das marcas mais vendidas em cerca de 400 mil pontos de venda do pequeno varejo em quatro das cinco regiões do Brasil. São pesquisadas 100 categorias de produtos, as mais consumidas pelos brasileiros, divididas em 12 cestas: • Bazar • Bebidas Alcoólicas • Bebidas Não Alcoólicas • Beleza

• Caldos, Molhos e Condimentos • Candies • Higiene Pessoal

• Limpeza Caseira • Mercearia Doce • Mercearia Salgada • Pet • Refrigerados

São ranqueados os vencedores nacionais e por região, o que permite destacar as marcas regionais com melhor desempenho, ainda que ela não seja a campeã nacional. O estudo tem o importante papel de orientar atacadistas e varejistas na composição do melhor sortimento e oferecer parâmetros para definição das melhores estratégias de distribuição e exposição de produtos. Os resultados e análises da pesquisa “MARCAS EM DESTAQUE” e a divulgação dos agraciados com o prêmio “FORNECEDOR NOTA 10” são publicados na Revista Distribuição, respectivamente, nas edições de novembro e dezembro.

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ECONOMIA

indústria no Brasil está cada vez pior

9 dados que mostram que a

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sta semana foi marcada pela divulgação de uma série de indicadores da indústria. Os dados foram tão desanimadores que muitas pessoas preferiam que os números fossem alguma brincadeira de 1º de abril. Mas não é o caso. Veja abaixo 9 notícias sobre esses indicadores que mostram que a indústria no Brasil está cada vez pior: 1) Queda de 0,9% na produção A produção industrial brasileira caiu 0,9% em fevereiro na comparação com o mês anterior, menos do que o esperado mas anulando o ganho registrado em janeiro e com perda generalizada entre as categorias, em um resultado que destaca a trajetória negativa que o setor deve apresentar ao longo deste ano. Com isso, a produção industrial brasileira acumula nos dois primeiros meses do ano queda de 7,1%. Apesar dos números bem ruins, os resultados de fevereiro foram melhores do que a mediana das expectativas em pesquisa da Reuters, de queda de 1,6% na comparação mensal e de recuo de 10,25% na base anual. 2) Maior queda desde 2009 Na comparação com um ano

antes, a produção industrial despencou 9,1% em fevereiro, registrando o 12º resultado negativo nesse tipo de comparação, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística). Essa foi a queda mais forte desde julho de 2009, quando o recuo atingiu 10,0%. 3) Produção de bens cai 25% Segundo o IBGE, a categoria com pior desempenho sobre o mês anterior foi a de Bens de Capital, uma medida de investimento, que registrou queda de 4,1%, segundo o IBGE devido principalmente à menor produção de caminhões, afetada pelas férias coletivas em várias unidades. Na comparação com fevereiro de 2014, a produção de Bens de Capital desabou 25,7%, o maior recuo desde abril de 2009, quando a redução foi de 27,4%, de acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física. 4) Produção de veículos cai 30% A produção de veículos automotores caiu 30,4% em fevereiro ante fevereiro de 2014, o maior impacto negativo sobre o total da indústria no período. O segmento reduziu a fabricação de

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97% dos produtos investigados. “O setor tem registro de paradas para manutenção, férias coletivas, lay off, reduções de jornada de trabalho atingindo não só a produção de automóveis mas também a de caminhões e, consequentemente, atingindo a parte de autopeças. Não por acaso a atividade lidera em termos de impacto negativo (sobre o total da indústria) em todas as comparações”, disse André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. 5) Recuo em 24 dos 26 ramos A produção da indústria recuou em 24 dos 26 ramos investigados em fevereiro ante fevereiro de 2014, segundo a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física, do IBGE. Houve recuo na fabricação de 70,2% dos produtos industriais investigados, o maior porcentual de produtos em queda da série histórica iniciada em janeiro de 2013. O efeito calendário contribuiu para as perdas, já que fevereiro de 2015 teve dois dias a menos do que fevereiro de 2014. “Isso poderia explicar a queda, mas não foi só isso. Quando a gente olha a sequência de resultados negativos, ela já vem desde março do ano passado”, ressaltou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. Algumas da contribuições negativas relevantes para o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,9%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis


(-6,9%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-24,0%), de máquinas e equipamentos (-10,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-19,7%), de produtos de metal (-12,8%), de produtos alimentícios (-3,2%), de produtos de minerais não-metálicos (-9,5%), de metalurgia (-6,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-7,0%), de bebidas (-6,7%), de outros produtos químicos (-4,3%), de móveis (-16,1%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,3%). 6) Revisão de dados anteriores O IBGE revisou o dado da produção industrial de janeiro ante dezembro, que passou de alta de 2,0% para alta de 0,3%. O dado de dezembro ante novembro também foi revisto, de uma queda de 3,2% para recuo de 1,6%, enquanto o de novembro ante outubro passou de um recuo de 1,1% para queda de 1,2%, e o de outubro ante setembro saiu de um alta de 0,2% para avanço de 0,1%. Com a revisão, o resultado do fechamento de 2014 passou de queda de 3,3% para recuo de 3,2%. Segundo André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, a forte revisão é resultado do processo de ajuste sazonal após a entrada da nova informação na série histórica. Houve influência da realização do carnaval em fevereiro deste ano, enquanto a data foi celebrada em 2014 no mês de março. 7) PMI cai O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil caiu de 49,6 em fevereiro para 46,2 em março, segundo pesquisa da Markit/HSBC. O

indicador teve a maior queda desde setembro de 2011, atingindo também o menor patamar desde essa data. Houve deterioração nos três subsetores monitorados e em todos os cinco componentes individuais. “Março registrou a maior queda na produção industrial do Brasil em três anos e meio, uma situação agravada pelas condições domésticas econômicas difíceis, as fortes taxas de inflação e a depreciação do real”, diz no relatório a economista da Markit Pollyana de Lima. Segundo ela, a forte queda nas novas encomendas e no nível de emprego colocam em risco as perspectivas de negócios do setor. Além disso, não houve alta nas encomendas de exportações, mesmo com o câmbio mais favorável. “Lamentavelmente, existem poucos indícios de que possamos esperar qualquer crescimento do setor no curto prazo”. 8) Maiores custos e preços elevados Os entrevistados pelo Markit/ HSBC reportaram maiores custos de insumos pelo quinto mês seguido em março, principalmente por conta da queda do real ante o dólar. Já os preços de venda subiram no ritmo mais rápido em 16 meses, com os produtores tentando repassar os ajustes para seus clientes. Numa tentativa de reduzir custos, os empresários cortaram vagas de trabalho. Com o cenário de demanda fraca, as compras de insumos caíram ainda mais em março. Os empresários estão recorrendo aos seus estoques de matérias-primas e produtos pré-fabricados, quem recuaram no ritmo mais forte em mais de cinco anos e meio.

9) Vendas de aço devem cair A produção de aço bruto no Brasil deverá subir 6,5% neste ano em relação a 2014, para 36,130 milhões de toneladas, de acordo com expectativa divulgada pelo Instituto Aço Brasil (IABr). As vendas internas, por sua vez, deverão atingir 19,1 milhões de toneladas, uma queda de 8%. O IABr calcula que o consumo aparente de aço deverá ficar em 22,7 milhões de toneladas, retração de 7,8% ante 2014. As expectativas do setor pioraram ao longo do primeiro trimestre. Em novembro passado, o IABr anunciou que esperava aumento de 4,0% nas vendas internas de aço em 2015. Já o consumo aparente deveria avançar 4,7% segundo as estimativas da época. Em 2015 as exportações de aço deverão somar 13,5 milhões de toneladas neste ano, crescimento de 38,1%. Já as importações devem recuar 6,3%, para 3,7 milhões de toneladas, na mesma base de comparação. As exportações devem somar US$ 8,8 bilhões em valor, alta de 29,4% sobre 2014, e as importações US$ 3,8 bilhões, queda de 7,3% em valor ante o ano passado. O IABr afirma que estes números são reflexo da deterioração do cenário político-econômico nacional e da contínua perda de competitividade sistêmica que atinge a indústria brasileira do aço, assim como também seus principais setores consumidores. O instituto cita o custo de energia elétrica, elevada carga tributária, custo do capital, cumulatividade de impostos e câmbio como fatores que impactam a competitividade da indústria de transformação do País. Com Reuters e Agência Estado

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DICA DE FILME

5 filmes que todo

empreendedor deve assistir

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uitas vezes saímos do cinema encantados depois de assistir a um filme. Uma boa história serve de modelo e inspiração para qualquer espectador. Por isso separamos dez filmes a que todos os empreendedores deveriam assistir. Com mensagens diretas e indiretas, atitudes lícitas (e às vezes nem tanto), eles mostram a atuação no mundo dos negócios. Prepare sua pipoca e inspire-se com a lista abaixo, composta por filmes mais recentes e outros tirados do fundo do baú.

1. O homem que mudou o jogo (2011) Longe de ser um filme sobre esporte, O homem que mudou o jogo mostra como o treinador Billy Beane (Brad Pitt) fez o Oakland Athletics se destacar na liga nacional de beisebol. A grande sacada de Beane para fazer isso foi analisar estatísticas da equipe, que tinha a menor folha salarial entre as competidoras.

2. Quem quer ser um milionário (2008) Um dos maiores sucessos recentes do cinema indiano, Quem quer ser um milionário mostra o jovem Jamal Malik (Dev Patel) num famoso programa de perguntas e respostas na TV. Jamal busca em sua própria história, marcada por uma infância miserável e violenta, as respostas para as questões perguntadas pelo apresentador. É um exemplo de busca de força interior, algo essencial para empreendedores. 3. Jerry Maguire – A grande virada (1996) Depois de uma crise de consciência, o bem-sucedido agente esportivo Jerry Maguire escreve um documento defendendo que os agentes deveriam cuidar da carreira dos atletas de forma mais humana, ainda que isso significasse ganhar menos. Depois disso, acaba sendo demitido da consultoria onde trabalhava e perde seus clientes, à exceção do jogador de futebol

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americano Rod Tidwell (Cuba Gooding Jr). Jerry Maguire – A grande virada é um filme que mostra como é possível vencer depois de um fracasso. 4. Tucker – Um homem e um sonho (1988) Baseado numa história real, o filme mostra a trajetória de Preston Tucker (Jeff Bridges), um empreendedor que tinha o sonho de criar um carro à frente de seu tempo. Depois da Segunda Guerra Mundial, ele construiu o Trucker Torpedo, um carro mais seguro e veloz que os concorrentes da época. O projeto, no entanto, não deslanchou, pois sofreu com o lobby da indústria automobilística americana. 5. O Poderoso Chefão (1972) A clássica trilogia dispensa muitas recomendações e mostra a trajetória da família Corleone e seus negócios ilícitos. Mostra as vantagens e as desvantagens de empreender “em família”.



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DINHEIRO

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As 4 melhores dicas de economia para você

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conomizar dinheiro não necessariamente significa sinônimo de privação ou sofrimento. Pelo contrário, poupar é exatamente o que nos dá segurança para enfrentar tempos difíceis, nos permite dar conforto para nós mesmos e a quem amamos no futuro e viabiliza a realização de sonhos.

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Mesmo assim, algumas pessoas ainda têm problemas na hora de organizar as finanças e acaba se perdendo nas dívidas.

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Confira, segundo o GuiaBolso, as quatro melhores dicas de economia para seguir: 1- Baixe algum aplicativo de gastos no celular Use o avanço da tecnologia a seu favor. Os aplicativos de controle financeiro permitem visualizar melhor os gastos e estabelecer limites. 2- Tente pagar tudo em dinheiro Os cartões de crédito e débito são muito úteis em certas situações, mas ele ajudam a ludibriar nossa mente, pois não vemos o dinheiro efetivamente sendo gasto. Quando pagamos em espécie, tendemos a nos controlar mais e só fazer as compras indispensáveis. Além de dar mais trabalho, pois precisamos nos deslocar até o banco, sacar dinheiro e tudo isso vai nos dissuadir de fazer compras desnecessárias.

3 3- Guarde de pouco em pouco Um dos grandes erros de quem quer poupar dinheiro é pensar em só juntar quantias grandes. É uma boa dica abrir uma conta e colocar dinheiro ali de tempos em tempos, mas é bem mais difícil estipular juntar, por exemplo, R$ 400 ao fim do mês. Mas se você toda semana colocar 100, você chega ao mesmo montante, de maneira mais fácil. Isso se dá porque a partir do momento que você já colocou o dinheiro no banco, você não vai mais gastá-lo. Se deixar para o final do mês apenas, as chances de você acabar gastando são muito maiores.

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4- Economize em família Não adianta você tentar economizar sozinho. Ensine seus filhos sobre economia doméstica e sobre o valor do dinheiro; converse com sua mulher e trace metas e sonhos em comum, dividindo também dicas de economia. Uma família que economiza unida tem muito mais segurança no futuro. Fonte: InfoMoney


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